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EM CAMPO
16 posts
by Natasha Kido
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emcampo · 6 years ago
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Valkirias
- Crítica -
A partir de uma proposta de pesquisa a respeito das camisetas da seleção brasileira do futebol feminino, irei analisar a seguinte matéria postada pelo site “Valkirias” em 26 de outubro de 2017.
SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA: O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
Apesar de se tratar de um post de 2017 ainda sim se mostra bem recente infelizmente. O futebol feminino parece avançar, mas depois cai. A CBF, a FIFA e a CONMEBOL, estão cada vez mais falhando com as jogadoras.
Um exemplo disso foi a demissão em 2017 da técnica da seleção brasileira, Emily Lima. Logo depois a saída de Cristiane seguida de Rosana, Fran, Andréia e Maurine. Menos de um mês depois a CBF recebe carta aberta das veteranas que pedem por igualdade de gênero no futebol. Segue abaixo um panorama das datas.
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Emily Lima era a primeira, isso mesmo que você leu! A primeira técnica da seleção brasileira de futebol FEMININO! E isso não é por falta de técnicas mulheres boas, mas fruto do preconceito.
Aqui o futebol não é as palavras bonitas ditas pelo texto da Damatta, mas um negócio onde, se não dá lucro nem mexe. Se não lota estádio, não vende, então para que fazer camisetas com os nomes das jogadoras. Você tomando essa atitude está concordando com todo o resto.
Em entrevista com Andressa Alvez para o site Valkirias, ela que joga no Barcelona diz que lá se sente muito bem. O apoio e o investimento colocado no clube é gigante, eles valorizam e assim elas se sentem incentivadas e fortes para jogar.
Uma paciência que durou anos e anos, acabou e a carta aberta foi criada e publicada. Contando como elas são negligenciadas.
Segue a carta abaixo:
“O péssimo tratamento das mulheres como líderes e jogadoras por muitos anos. Esses são apenas alguns exemplos recentes: a técnica Emily Lima, apesar do apoio das jogadoras, expressado numa carta endereçada à CBF, datada de 19 de setembro, foi abruptamente demitida; e cinco jogadoras de destaque – Cristiane, Rosana, Andreia Rosa Francielle e Maurine – se aposentaram, exaustas dos anos de desrespeito e falta de apoio.
(…)
A falta de mulheres em papéis de liderança na CBF; a ausência de qualquer estrutura dentro da CBF que permita que mulheres façam parte da gerência e da administração do futebol; e a ausência de voz daquelas que vivenciaram o futebol feminino, em decisões sobre o futebol feminino.
O fracasso em apoiar e estimular o futebol feminino em todos os níveis do esporte, desde a grama do campo até o Brasil como um todo. Nós, as jogadoras, investimos anos das nossas próprias vidas e toda a nossa energia para construir essa equipe e criar toda essa força que o futebol feminino tem hoje.”
Outro ponto é a da reclusão feminina no conselho e em todos os conselhos tanto administrativos, na confederação, com participação nas decisões.
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emcampo · 6 years ago
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Valkirias - Site
- Documento -
O Valkirias é um site dedicado para a cultura pop sendo criado e realizado apenas por mulheres. Um espaço onde elas comentam, analisam, debatem vários temas diferentes desse universo incluindo rever como eles têm mostrado as mulheres e as representadas.
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Categorias/ Divisões de temas abordados no site:
Televisão
Cinema
Esportes
Games
Internet
Literatura
Música
Entrevista
Colaboração
Valkirias
Frequência de Posts por mês: Média de 20 Posts
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emcampo · 6 years ago
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Texto - “Antropologia do óbvio - Notas em torno do significado social do futebol brasileiro”
- Crítica -
O futebol surgiu na Inglaterra e veio para o Brasil através da elite jovem, que tendo contato com o esporte se apaixonou e resolveu trazer para o país. O futebol era usado para disciplinar o copo e desenvolver habilidades físicas, mas não só isso, ele exigia o tal do “espírito esportivo”.
Um jogo que exigia que os participantes respeitassem as regras igualmente. A democratização estava entre os valores do esporte e isso devia ser seguido até o final da partida. Associado à modernidade, quando popularizado no Brasil o esporte ganhou ligar de destaque na cultura.
Quando Roberto Damatta coloca em seu texto a seguinte frase “além de igualar homens e mulheres que no campo de futebol e como torcida comportavam-se deixando de lado os velhos pudores e a necessária compostura” entramos em discussão de uma igualdade na verdade não real. O que pudemos notar até agora com todas as últimas postagens de que se hoje ainda temos muitos problemas depois de anos de muita luta é que no início isso não era nem discutido. As mulheres estariam no máximo na torcida apreciando seus maridos jogarem.
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Há uma reflexão no texto com a seguinte pergunta, “ Qual o significado do esporte no mundo moderno?” Se ele como todos gostam de falar bonito, seria um meio de deixar as diferenças de lado para que pessoas de diferentes lugares, gêneros e etnias pudessem jogar e competir em equipe em busca de um objetivo maior e trivializar a vitória e a derrota.
Em seguida temos a seguinte passagem “faz crer que todos são mesmo jogadores com iguais oportunidades” e outra vez, isso não é o que elas falam, nos documentários “Eu Jogadora” e “Joga Igual Mulher”, ouvimos das próprias bocas delas em relatos reais.
O futebol proporcionou vários momentos de coletividade e união por exemplo entre os torcedores ao lado de fora, mas não dentro de campo.
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emcampo · 6 years ago
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Filme - Eu, Jogadora
- Crítica -
Recentemente assisti o documentário “Joga Igual Mulher” e poderia dizer que esse filme segue o mesma linha, iniciando com a história de infância de cada uma, segue falando sobre os dificuldades, porém conseguimos aprofundar muito mais nas trajetórias de Emily Lima,  Roseli de Belo, Nilda Ismael, Camila Mehler e Brenda Isadora.
Nilda sofreu bastante preconceito na época que começou e hoje vê que é bem menos. Chegou a mudar de cidade em busca de seu sonho em ser jogadora profissional. Conseguiu apoio de sua mãe e juntas vieram para São Paulo. Já que naquela época as maiores oportunidades estavam aqui.
Emily e Brenda também são outras mulheres que receberam apoio dos pais, isso nos mostra o quão importante é poder contar com amigos e familiares em momentos importantes e ainda mais em um caminho com tantas dificuldades. Assim como qualquer outro esporte elas se esforçam e treinam assim como qualquer outro time masculino. Dependendo até mais. Lutando a cada dia para se manter e tentar garantir seu espaço em campo também.
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Assim como no outro documentário, elas falam sobre a falta de oportunidades e estruturas para se jogar, ou seja, aquelas que estavam ali, agarraram com todas as suas forças a primeira oportunidade que encontravam. Algumas conseguiram jogar em outras países e outras ainda sonham com isso.
A partir dessa carreira internacional, Roseli conseguiu conquistar muitas coisas, como a própria casa, comprar uma casa para sua mãe, porém hoje ela não depende mais do futebol. E segue com bons momentos na memória dos tempos que jogava. Enquanto isso Brenda busca por uma carreira na área.
A pressão que essa mulheres passaram e passam é outro ponto levantado no filme. Camila chegou a jogar lesionada e com dor, mas poder ser reconhecida depois é uma grande conquista. Isso para o futebol feminino que chegava a ter sete patrocinadores diferentes por não conseguir se manter sozinho. Obst��culos estarão por todo o percurso e elas terão que reunir forças para ultrapassá-los.
O futebol feminino é desigual em todos os lugares e isso é fato, o Brasil porém apresenta uma diferença muito grande ainda em comparação a muitos países europeus e é preciso que isso mude. Os passos ainda são muito lentos e se esperamos que a próxima geração possa ter a  escolha de jogar precisamos acelerar o passo.
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emcampo · 6 years ago
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“Eu, Jogadora” - Curta - Metragem
- Um Autorretrato do Futebol Feminino -     
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Ficha Técnica                         
Direção: Edson de Lima, Cristiano Fukuyama e Luiz Nascimento
Produção: Edson de Lima
Roteiro: Luiz Nascimento 
Direção de Fotografia e Montagem: Cristiano Fukuyama
Duração: 19 min
Ano de Produção: 2017
País: Brasil
Co-produção com: Acervo da Bola e A Vitrine do Futebol Feminino 
Entrevistadas: Roseli de Belo, Emily Lima, Nilda Ismael, Camila Mehler e Brenda Isadora
Prêmios: 2º Melhor Curta-Metragem no CineFoot 2017 - Festival de Cinema de Futebol
Sinopse: O filme “Eu, Jogadora” apresenta as próprias atletas falando sobre a história do futebol feminino no Brasil, destacando principalmente as dificuldades encontradas por elas, mas também as conquistas.
Link para o Trailer: https://youtu.be/DgH2Z5EBfsc
Link para o Filme Completo: https://youtu.be/ggv8l6p6500
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emcampo · 6 years ago
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GazetaEsportiva.com
Site
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Inauguração:
13 de Novembro de 1998 ( gazetaesportiva.net)
Sede:
Av. Paulista, 900, 12° andar – Cerqueira César – São Paulo – SP – Brasil. CEP 01310-940
Propriedade:
Fundação Cásper Líbero
___________
Expediente:
- Presidente Fundação Cásper Líbero/ Paulo Camarda
- Superintendente/ Júlio Deodoro
________________
Redação:
- Editor/ Júlio Deodoro
- Editores Executivos/ Erick Castelhero e Michelle Giannella
- Editores Adjuntos/ Arnaud Pierre Courtadon, Luiz Ricardo Fini, Marcelo Belpiede e Marcelo Ferrelli
- Repórteres/ Bruno Calió, Bruno Ceccon, José Victor Ligero ,Marcelo Baseggio ,Tiago Salazar e Tomas Rosolino
- Fotógrafos/ Djalma Vassão, Fernando Dantas e Sérgio Barzaghi
- Gerente Administrativo/ Luís Fernando Maranha
- Assistentes da Gerência Administrativa/ Bruno Toledo Fernandes e Tiago Bisof
- Blog/ Alberto Helena Júnior, Alexandre Silvestre, Benê Turco, Bruno Massami, Bruno Voloch, Castilho de Andrade, Celso Cardoso, Chico Lang, Daniel Carreira Filho, Flávio Prado, Guilherme Guimarães e Rafael Plastina, Jean Nicolau, Jonas Campos, José Inácio Werneck, João Ricardo Cozac, Michelle Giannella, Montanha e Vinicius Pincovae Zanoni
- Correspondentes/ César Esteves (Rio Grande do Sul), Lucas Musetti (Santos), Luiz Felipe Fagundes (Paraná), Marcellus Madureira (Minas Gerais) e Marcos Paulo de Souza (Rio de Janeiro)
- Sucursal Rio de Janeiro/ Henrique Goulart
- Extensão Curricural (Faculdade Cásper Líbero)/ Bruno Zuccoli, Cecília Eduardo, Enrico Liberatori, Felipe Leite, Gabriel Ambrós, Guilherme Goya, Guilherme Medeiros, Guilherme Serrano, Lorenzo Correa Meyer, Luca Castilho, Marina Bufon, Mateus Videira, Pedro Nascimento, Theo Certain, Thomas Schmiele Namur e Victor Boni
- Webdesigner/ Antonio Batista
- Operadores de Sistema/ Othon de Paula Cruz e Willians Bento de Oliveira
- Operações/ Fábio Rolfo
- Secretária Executiva/ Márcia Regina Saro
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Documentação e Pesquisa:
- Pesquisa/ Alessandro R. Ramos, Ivo Camanzano, Leonardo da Silva Lima e Valdemar Rodrigues dos Santos Junior
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Contatos:
E-mails - [email protected] / [email protected] (Tel.: 55 (11) 3170.5914)
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Identidade Visual e Slogan
- Em 13 de Novembro de 2015 - atualização do layout do site e mudança de slogan para “Muito além dos 90 minutos” - até os dias de hoje
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- Logomarca - Formato de um Estádio e também um “G” de Gazeta.
Representa hoje não apenas uma extensão do programa de Tv, mas um produto com conteúdos exclusivos.
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emcampo · 6 years ago
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“Não desistam!” - Documentário - Joga Igual Mulher
- Crítica - 
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O documentário “Joga Igual Mulher” percorre uma narrativa através de vários depoimentos de vários mulheres que estão ou estiveram no futebol. Desde jogadoras, técnicas e torcedoras. Logo no começo vemos algumas mulheres jogando futebol em um campinho de futebol. Em seguida ouvimos vários depoimentos sobre a infância de cada uma, sobre como desde muito novas já apreciavam muito o futebol. Outras já falam como amigos e familiares de certa forma influenciaram.
Gabriela Medeiros, volante, fala das dificuldades que ela passou quando na escola só tinha time masculino de futebol e que não permitia meninas jogarem. Mas mesmo assim não deixava de assistir. E no decorrer do documentário Rosana Augusto, meio campo, diz que preconceito sempre tem, e para ela isso já começa na rua. 
Raiza Rocha aborda um lado jornalístico, falando como a participação da mulher narrando, comentando é muito baixa, mesmo tendo mulheres super competentes para a área. E isso evidente, quando nos perguntamos se por acaso já ouvimos vozes de mulheres em programas esportivos, no jogo cantando gol? Não! De um tempo para cá temos vistos mais mulheres, mas ainda sim é raro.
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Isso me fez lembrar de que recentemente uma jornalista mulher foi escalada para narrar um jogo e após ser escrachada na internet se sentiu muito mal e então se desanimou que recusou realizar outra narração, apesar de amar muito o esporte. E são situações assim que fazem muitas mulheres desistirem, elas se sentem desencorajadas cada vez mais.
O incentivo é muito importante, quando jogadoras passam a ganhar bem menos, e não terem campeonatos para jogar ou estrutura, atletas como Gabriela Medeiros ficam na mão. Quando a CBF notifica que terão corte para melhorar outros campeonatos, essas jogadoras ficam desempregadas, sem rumo e consequentemente muitas deixam o futebol.
E então uma pergunta é levantada pela historiadora Aira Bonfim “Por que não? Por que mulher não pode ocupar esse espaço?” Algo que eu realmente não consigo entender. Um não estará ocupando o lugar do outro, só trará mais prestígio para o esporte. Quando pensamos que algo avançou, retrocedemos logo depois. O caso da técnica Emily Lima que foi demitida como algo sem cabimento pelas atletas, para que depois o próximo a assumir o cargo fosse o ex-técnico.
O processo é longo, é difícil, elas resistem e seguem lutando. “Não desistam!” - Emily Lima.
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emcampo · 6 years ago
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Documentário - Joga Igual Mulher
2018
Produção: Volátil Filmes
Sinopse: Um documentário que conta as dificuldades que as mulheres encontram quando tentam se profissionalizar na área do futebol. Com vários depoimentos reais de jogadoras profissionais, jornalistas esportivas, técnica e torcedoras. Visando entender por que o futebol feminino é menos valorizado que o futebol masculino. E o mais importante será tudo através delas.
Duração: 49:39 min
Visualizações: 180
Direção Geral - Diego Urias 
Direção de Fotografia - Guilherme Almeida 
Direção de Produção - Daniel Paiva 
Produtor Executivo - Matheus Rezante 
Assistente de Direção - Bianca Barbosa 
Assistente de Produção -  Higor Holmes 
Operador de Áudio - Ygor Rodrigo 
Link: https://www.youtube.com/watch?v=1JWNefs8WtI&t=141s
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emcampo · 6 years ago
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Futebol Feminino - Gazeta Esportiva/Site
- Crítica -
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O site da Gazeta Esportiva tem uma coluna em seu menu principal dedicado apenas para futebol feminino, o que pode ser muito bom, pois isso mostra uma certa procura pelo assunto, mas também uma atenção a mais para o tema. Já que será necessário manter uma atualização constante da coluna.
Entrando algumas vezes para conferir as notícias que eram postadas ao longo das semanas, pude notar uma certa frequência consideravelmente boa sobre os jogos e principalmente a Copa do Mundo. Umas das únicas coisas que me incomodou foi saber quem escrevia as matérias. Afinal de contas, são elas, as mulheres da redação da gazeta esportiva que escrevem as matérias? E se têm um time de pessoas apenas dedicado a dar toda a atenção necessária para a Copa do Mundo Feminino necessário?
A maioria das matérias postadas não tinham nome do autor ou autora e conversando com um amigo que trabalha na gazeta esportiva foi me passado que normalmente quando não tem é porque foi feito por algum estagiário. Então perguntei se tinha critério para quem escrevia as matérias e não, apenas aquele se mostrava disposto. 
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Agora sobre os preparativos da Copa Do Mundo Feminino perguntei se algo estava sendo feito e sim, ele disse que há uma equipe com inclusive mulheres que estarão dedicadas a criar matérias para esse grande evento.
Inclusive chamo atenção para uma recente matéria sobre a patrocinadora da seleção brasileira feminina estar lançando uma campanha de apoio ao futebol feminino. O refrigerante Guaraná Antarctica lançou uma campanha publicitária com o objetivo de valorização do futebol feminino. Na campanha aparecem as jogadoras Fabi Simões, Andressinha e Cristiane vestindo as novas camisetas da seleção brasileira ( que inclusive também tem uma matéria falando sobre os novos uniformes feitos para as mulheres, que sempre usaram as mesmas da seleção masculina). A própria marca diz que buscará colocar mais jogadoras em seus comerciais.
O intuito de mostrar como as mulheres são boas e como elas são capazes é bonito de se ouvir, mas se tratando de marketing fico um pouco com o pé atrás. Será que uma grande marca como o Guaraná Antarctica só percebeu agora? Ou com a data da Copa do Mundo se aproximando seria perfeito divulgar os jogos e principalmente a marca que o patrocina. E outra vez falar que irá colocar mais atletas femininas em seus comerciais é uma coisa, mas realmente fazer e transmitir é o que queremos ver. Ao menos eles admitiram que preferem atletas masculinos em seus comerciais.
Eu espero ansiosamente ver novos matérias para a Copa e conferir os comerciais que o Guaraná Antarctica prometeu aumentar.
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emcampo · 6 years ago
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“#BeActive!” - #WePlayStrong - Youtube
- Crítica -
O canal #WePlayStrong é uma forma de divulgação de jogadoras bem interessante. Hoje a internet é tão poderosa no quesito visibilidade que não colocar na internet algo que você quer que as pessoas fiquem conhecendo é certamente esquecido. Quando falamos do Youtube todas o conhecem e usufruem dele. Então imagino que a ideia de um canal seja essa, de se chegar, principalmente aos jovens com rapidez.
Depois de assistir alguns vídeos do canal isso comprova. Os vídeos possuem uma pegada “Youtuber”, muito alta hoje em dia, isso por conta dos vlogs semanais além de especiais com os famosos “challenges”. Aqui as jogadoras seguram sua câmera na mão e a levam para passear com elas no dia, mostrando suas tarefas, treinos e alimentação. Os vídeos são curtos e rápidos, e bastante naturais. Não é nada mais que mulheres mostrando seu dia a dia.
A linguagem usada nos mostra que são exatamente mulheres como eu como você, que tem suas vidas e o trabalho, no caso delas o futebol, e também as preocupações da vida como qualquer outra. Falando para a câmera como se estivessem conversando com uma amiga só aproxima mais a espectadora daquele mundo.  
Os vídeos são engraçados e criativos, você começa a assistir a dá boas risadas com os “Football Challenges” onde elas jogam desafios de toque com a bola de futebol. Ao final de cada vídeo eu quero ver mais e mais. Elas mostram como são realmente boas e confiantes. O não só falar que existem mulheres em campo jogando, mas mostrar. E é assim que esse canal se constrói, mostrando onde elas estão.
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Uma campanha que começou com uma pesquisa da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, que pesquisou os benefícios psicológicos, físicos e emocionais para as meninas que jogam futebol. O resultado foi que jogar futebol pode aumentar a confiança, auto estima e consequentemente ajudar jovens a fazer amigos e ter maiores habilidades.
Together #WePlayStrong é uma campanha europeia e por isso tem suas atividades voltadas para esses países. Então a visão que conseguimos ter pelo canal é outra, uma realidade totalmente diferente encontrada aqui. Mas isso não diminui nem um pouco sua importância, visto que é mais um incentivo para todas as meninas e mulheres que querem seguir essa carreira. Então sejam mais fortes ainda, pois não será fácil! #BeActive!
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emcampo · 6 years ago
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Pelado Real - Futebol é coisa de Mulher!
- Crítica -
Nem dá pra imaginar, mas o Pelado Real começou com um grupo de mulheres que queriam fazer algum exercício físico, mas sem precisar ir para a academia. E então decidiram se reunir na quadra do condomínio e bater uma bolinha. Elas gostaram tanto que repetiram mais algumas vezes. A turma foi crescendo a ponto de não caber mais gente na pequena quadra do condomínio e resolveram alugar uma quadra de futebol society. A partir daí o grupo cresceu tanto que agora já tinha se tornado um trabalho. Bibi é a criadora e Júlia Vergueiro sócia, responsável por manter cada vez mais esse time pra frente. A força e determinação dessas grandes mulheres que continuam lutando por seu espaço é de servir de inspiração para todas. Se por um lado hoje se exista, querendo ou não um negócio, porém visa a expansão e visibilidade para o esporte.
Reunindo jovens meninas e mulheres de várias idades jogando em boas quadras, com treinadoras, se divertindo e se desenvolvendo tecnicamente. Um lugar onde elas comandam, se identificam e resistem. Durante os treinos podemos notar muito bem isso. Quando estão em quadra esquecem todas as preocupações da escola e do trabalho e partem para o jogo. Elas dizem amar poder descarregar suas energias e saírem dali livres e prontas para seguir firmes e fortes mais uma semana. 
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Em quadra estão elas, mas nas “arquibancadas” sentados nas cadeiras ao lado de fora estão os pais e amigos. Alguns pais insistem em vir assistir todas os treinos de seus filhos, pois sabem o quão importante são seu apoio. Apesar de muitos dizerem não se lembrar de casos de preconceito sobre suas filhas jogarem futebol, ainda sim se tem relatos de olharem feio quando dizem que querem seguir carreira. Não é atoa que muitos não colocam fé na profissão, já que aquelas que estão inseridas na área e jogam por profissão não ganham tanto quanto os homens. Júlia faz exatamente o contrário e direciona um olhar de negócio, atrair novas marcas é também seu foco. Procurando expandir para mais lugares, além de Santo Amaro e Barra Funda.
Iniciativas como essas são exemplos a serem seguidos, com um olhar na realidade, não se mantém apenas como algo passageiro. Procurar se estender e consolidar para que lá na frente todas possam ter oportunidades iguais. E que tudo não se passe de um sonho, mas uma realidade.
Inclusive um projeto muito interessante é o #DonasDaRua, onde meninas de 6 a 14 anos podem se inscrever para participar de um evento com palestras, atividades extra-campo e muito futebol. Com educadoras físicas e educativas, mostrando “que elas podem, sim, serem o que quiserem!”. 
Link para se inscrever: https://materiais.peladoreal.com.br/soccercampdonasdarua
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emcampo · 6 years ago
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Museu Do Futebol
Crítica -
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Pela primeira vez estava entrando no Museu do Futebol e confesso que não esperava muito, porém ao final da visita me surpreendi com tamanha exposição. Assim que entrei já tive contato com diversos matérias referentes ao futebol brasileiro, desde cartazes com imagens caricatas de jogadores até bandeiras de times. Logo em seguida somos recebidos com boas vidas por ninguém menos que Pelé, através de uma grande tela. Podemos perceber que a tecnologia de certa forma está bem integrada a exposição, pois encontramos nas próximas duas salas o uso também de tela e painéis. E então entramos em umas das minhas salas preferidas, a “Anjos Barrocos”. Uma sala com mais ou menos onze telas suspensas no ar, são projetadas fotos de jogadores em movimento, com suas silhuetas recortadas e a imagem colorizadas em azul. Nessa sala são projetadas grandes figuras do futebol feminino, Marta e Formiga.
Infelizmente a desigualdade se mostra bem presente também no futebol e isso se reflete com certeza no museu. Por décadas, com um decreto de lei de 1941 que foi regulamentada em 1965, proibiram as mulheres de jogar futebol e outros esportes. E desde então as mulheres têm lutado por seus direitos no futebol. Por mais que através de algumas imagens expostas na sala Origens vemos que as mulheres sempre estiveram ali, presentes, em “segundo plano” nos jogos e mesmo assim hoje se recusam a dar atenção necessária para a importância delas no campo.
Devemos notar que no site oficial do museu há uma coleção de acervos de várias jogadoras e uma programação de eventos de debates sobre a visibilidade feminina. Apesar de se tratar do site, que para mim é mais uma extensão do museu, a presença física na exposição de longa duração se mostra impactante e memorável. 
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Com a criação do projeto #visibilidadeparaofutebolfeminino a introdução de novos conteúdos do futebol feminino, como por exemplo, na sala Dança do Futebol com imagens de bastidores das primeiras seleções brasileiras ou a bola da final da 1º Libertadores da América de Futebol Feminino em 2009, a chuteira da atacante Raquel Fernandez, que foi artilheira na Copa de 2013, mostram passos para a mudança.
Agora no hall de saída, fico feliz de ter passado um tempo conhecendo, ainda que breve, um pouco sobre o futebol nacional. Ainda que muito leiga no assunto pude tirar um bom proveito. As informações nas salão eram de fácil entendimento e as exposições de interações com os visitantes divertidas. Sendo assim o museu é capaz de proporcionar uma boa experiência cultural.
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emcampo · 6 years ago
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Pelado Real - Futebol Clube
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Sobre: Criado em 2011 por um grupo de amigas, que queriam se exercitar sem ir à academia
Número de mulheres: Quase 300 
“ A maior escola de futebol exclusiva para meninas de São Paulo”
Local: Rua Inocêncio Tobias, 75 - Barra Funda - São Paulo, SP
- Informações Gerais - 
Categoria Sub-7 (nascidas em 2012, 2013 e 2014) 
SÁBADO, 9:30 às 11:00
Categoria Sub-9 (nascidas em 2010 e 2011)
SÁBADO, 8:00 às 9:30
Treinadoras: Juliana e Bianca
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Categoria Sub-11
(nascidas em 2008 e 2009)
 SÁBADO, 8:00 às 9:30
Categoria Sub-13
(nascidas em 2006 e 2007)
 SÁBADO, 9:30 às 11:00
Treinadoras: Beatriz e Roberta
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Categoria Sub-15
(nascidas em 2004 e 2005)
 3a feira, 19:30 às 21:00
Treinadora: Beatriz
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“Afinal, lugar de mulher é onde ela quiser!”
Local: Rua Inocêncio Tobias, 75 - Barra Funda 
2a feira – 20h30 às 22h
3a feira – 21h00 às 22h30 
4a feira – 20h30 às 22h
5a feira – 19h30 às 21h
5a feira – 21h00 às 22h30
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Parceiros: Nike e o Centro Olímpico Futebol Feminino
Site: http://peladoreal.com.br/
Contato: (11) 96669-6924
Valores de Mensalidade: 
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emcampo · 6 years ago
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#WePlayStrong
Canal do Youtube
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A UEFA (União das Associações Europeias de Futebol) lança novo canal do Youtube
Nome do Canal: Weplaystrong 
Tema: Futebol Feminino
Participantes oficiais do canal: Petronella Ekroth da Juventus, Shanice van de Sanden do Lyon, Lisa Evans do Arsenal, Eunice Beckmann do Madrid CFF, Sarah Zadrazil do Turbine Potsdam e Liv Cooke, campeã mundial de freestyle 
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Surgimento do Canal: 28 Setembro de 2017
Visualizações: 11.964.851
Inscritos: 11.553
Organização das Postagens: 
- As terças feiras vídeos com o título “#WePlayStrong Vlog”
- As Sextas feiras vídeos com o título “Why so serious?”
- Aos Domingos vídeos com o título “Free your Style”
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Outras publicações especiais divididas nas seguintes playlists:
- #PlayAnywhere with Visa
- Together #WePlayStrong
- #WePlayStrong lessons
- Strong is
- Press Play Extra
- In Her Boots
- Fan Girl
- #PlayLike
- Balls and Beats
- Eunice’s USA Especial
- The BEST of  WePlayStrong in 2017
- GENERATION XX SERIES
Total de vídeos: 129
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O atual vídeos em destaque é com participação da atriz Millie Bobby Brown, da série original Netflix Stranger Thing. O vídeo mostra um evento promovido pela UEFA no estádio de Wembley, em Londres, incentivando jovens jogadoras. Temos também a participação de Laura Feiersinger, jogadora profissional e de Liv Cooke, campeã mundial de freestyle
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emcampo · 6 years ago
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Museu do Futebol
Inauguração: 29 de Setembro de 2008
Localização: Praça Charles Miller – São Paulo – Brasil - Estádio Paulo Machado de Carvalho – Pacaembu São Paulo, SP Brasil 
Área: 6.900 m²
Arquitetura de: Mauro Munhoz
Horário de Funcionamento: De terça a domingo das 9h às 17h
Fechado: Todas as segundas-feiras, 1º de janeiro, Quarta-feira de cinzas e 24, 25 e 31 de dezembro
Ingressos: R$15,00 (inteira) / R$7,50 (meia)
Missão, Visão e Valores -
Missão: investigar, preservar e comunicar o futebol como expressão cultural no Brasil, em diálogo com todos os públicos, para instigar e inspirar ideias e experiências a partir do futebol
Visão: Visa a ser referência constante e global, no tratamento do futebol como patrimônio; em acessibilidade; em sustentabilidade e no respeito à diversidade cultural. Busca ser um museu que dialoga com seus públicos no desenvolvimento de suas ações
Valores: o DIÁLOGO: promoção do acesso e da participação de todos os públicos, interno e externo, respeitando a diversidade; a SUSTENTABILIDADE: fazer uma gestão eficiente de recursos físicos, humanos e financeiros; a TRANSPARÊNCIA: tornar públicos os processos, ações e resultados; a GOVERNANÇA CORPORATIVA: melhorias contínuas nos processos de gestão; o DINAMISMO: ser proativo nas propostas e soluções para o cumprimento da missão; e a EXCELÊNCIA: ser incansável na busca da qualidade
Exposições: Longa Duração - 15 Salas ao total ( Grande Área, Sala Pé na Bola, Sala Anjos Barrocos, Sala dos Gols, Sala do Rádio, Sala da Exaltação, Sala Origens, Sala dos Heróis, Sala Rito de Passagem, Sala das Copas do Mundo, Passarela Radialista Pedro Luiz, Sala dos Números e Curiosidades, Sala Dança do Futebol, Sala Jogo do Corpo e Sala Homenagem ao Pacaembu), Virtuais, Temporárias e Itinerantes
Parceiros: 
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- Fachada -
Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB) - Biblioteca e Midiateca: conta com mais de 4 mil títulos em acervo, incluindo livros, periódicos, DVDs e catálogos (consulta no local)
Inauguração da Biblioteca: 04 de Outubro de 2013
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- Acesso à Biblioteca - Imagem do Site
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emcampo · 6 years ago
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“Antropologia do óbvio - Notas em torno do significado social do futebol brasileiro”
Clássico - Obrigatório - Artigo 
Nome do Artigo: “Antropologia do óbvio - Notas em torno do significado social do futebol brasileiro”
Autor: Roberto Damatta
Publicado em: Revista USP
Volume: Nº 22
Páginas: 10 - 17p
Data de publicação: 30 de Agosto (1994)
Tema: Dossiê Futebol
Foto de Capa do Artigo: William Costa 
Apresentação do Dossiê: “Impossível não levar em conta, pelo menos neste momento e neste país, o imenso fenômeno denominado futebol. Sua definição restrita, como esporte que utiliza uma bola jogada com os pés, mal deixa entrever o universo de significações simbólicas,  psíquicas, sociais, culturais, históricas, políticas  e econômicas inesgotáveis que envolvem multidões, encontradas no público em geral, nas torcidas organizadas, nos jogadores e equipes técnicas e burocráticas, concentradas em torno de um espetáculo que empolga sociedades, nações, países, estados, em esfera planetária, mobilizando milhões de dólares e conquistando a adesão cada vez maior de pessoas de todas as camadas sociais. Foi pensando na inegável importância do futebol dentro da sociedade brasileira (mas não só) que surgiu a ideia de um dossiê sobre o tema. Contribuir para uma interpretação crítica do futebol, alicerçada no tipo de conhecimento cultivado no interior da Universidade, foi o fio condutor do textos aqui coligidos, aproveitando a oportunidade aberta com a Copa do Mundo, quando o fenômeno do futebol torna-se mais visível, empolgante e rico do que ordinariamente. Reúne autores que já demonstraram brilho e competência em suas análises do futebol, bem como jovens pesquisadores com trabalhos recentes e inéditos, oferecendo no seu conjunto em quadro de referências para orientação e aprofundamento de novas investigações, pois, como o prova o próprio dossiê, já possuímos ampla bibliografia a respeito.” - José Carlos Bruni - Professor do Departamento  de Sociologia da FFLCH - USP
Informações sobre o autor: 
Roberto Damatta é graduado e licenciado em História pela UFF, especializado em Antropologia Social, mestre e doutor pela Universidade de Harvard. Foi professor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e  da Universidade Federal Fluminense.  Na Universidade de Notre Dame, EUA, foi chefe de departamento de antropologia. Atualmente é professor do Departamento de Ciências Sociais da PUC - RJ.
Veja algumas de suas obras: 
Um Mundo Dividido - 1976, Vozes / O que faz o brasil, Brasil? (128 págs.) -1984, Rocco / O Que é o Brasil? (76 págs.) - 2005, Rocco /  Explorações (192 págs.) - 1986, 2011, Rocco / Ensaios de Antropologia Estrutural - 1977, Vozes / A Bola Corre Mais que os Homens – Duas Copas, Treze Crônicas e Três Ensaios sobre Futebol (210 págs.) - 1981, 2006, Rocco / Fila e Democracia -coautor: Alberto Junqueira (128 págs.) - 2017, Rocco 
Bibliografias: 
http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/26953/28731
http://www.agenciariff.com.br/Site/AutorCliente/Autor/32
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_DaMatta
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