Text
não entendia nada de garimpar roupas em brechós então estava apenas dando uma olhadinha na arara de ternos quando a voz chamou sua atenção. a checklist alheia parecia boa o suficiente para si, iria copiar; talvez conseguisse uma peça boa o suficiente para mostrar a filha que não era um completo inútil ali. "é assim que tem que checar, então? merda, eu só estava vendo se tinha buraco." confessou, até teve que tirar um blazer da cestinha que separou para olhar.. e realmente lá estava, faltava dois botões. "você me livrou de uma bomba, obrigado." ofereceu um sorriso ao mais novo enquanto devolvia o tecido para o lugar de onde tirou. "parece que está tendo mais sorte que eu hein."
⠀⠀⠀⠀⠀LOCALISATION : brechó stylin’ . ⠀⠀⠀⠀⠀STATUT : ouvert à tous ! @corneliahqs .
nas suas mãos théodore segurava um blazer azul-marinho que, após ajustado à sua figura, passaria por um hugo boss. ele tinha crescido entre sete irmãos, numa família humilde, para ele usar roupa que tinha sido dos outros não era novidade alguma. « três botões, costura firme, sem cheiro estranho… » ele realmente parecia surpreendido por ter encontrado uma peça em tão bom estado e com tanto potencial. advogar todos os dias requeria um uniforme e ternos bons são, bem, caros. « acredite ou não, isso daqui é um achado! » ele afirmou virando-se ligeiramente para a pessoa ao seu lado, indicando assim que tentava conversar com elu.
13 notes
·
View notes
Text
⇢closed starter w. @micchz
encontrar uma quitanda com bebidas tinha sido o motivo do passeio atrasar. fazia cinco minutos que michael olhava para as bebidas, avaliava os vinhos e espiava alguns whisky. não sabia se pela demora do marido ou pela boa vontade do vendedor, mas entravam espécie de degustação dos vinhos presentes e ao que parecia, aquela parada iria demorar ainda mais. não que emiliano fosse reclamar, estava confortável grudado contra as costas do mais alto, o braço livre rodeando a cintura dele e a bochecha pressionada contra seu braço. "se você misturar todos, vai perder o gosto." palpitou. entendia nada de vinhos, só de beber. "vai levar alguma, mi vida? ou só está dando um jeito de provar o estoque dele?" perguntou mais baixo.
0 notes
Text
seus olhos estavam sempre treinados para encontrar a beleza na arte. porém em roupas? emil ficava devendo. um brechó não era o lugar onde o pintor iria de bom grado, mas por causa da boa causa que movia o evento? nem se queixou de comparecer. tinha até contribuído! separar roupas para doar era facil, já que não era lá a pessoa mais apegada ao material; a parte complicada mesmo era gostar de alguma coisa legal para trocar. avistando a filha, o rosto iluminou-se com um sorriso, se aproximando com facilidade. “ah, espero que sim. parece uma delícia, você vai me dar um pedaço?" não custava nada tentar, afinal. "hmm, eu trouxe coisas pra trocar mas ainda não achei nada interessante, então ainda estou preso com essa sacola que seu pai me deu." bateu a canhota na ecobag estufada com as peças. "você já trocou tudo, mi cielo? que tal me ajudar então?"
˛ ⠀ ⠀ ❀ ⠀ ⠀open starter .ᐟ
em @ brechó stylin'
não era segredo e nem uma surpresa o quanto alexis amava brechós, na verdade qualquer desculpa para sair de casa e bater perna por aí (ou gastar seu suado dinheirinho) já a deixava animada. ainda mais quando tinha uma boa motivação por trás. ━━ isso aqui tá tão gostoso... será se eles me dariam a receita se eu pedisse? ━━ comentou com a primeira pessoa que viu ao seu lado, mostrando um cupcake de red velvet que tinha em mãos; também como uma desculpa para quebrar o gelo e puxar assunto. ━━ já deu uma olhada por aí? tem muitas roupas lindas hoje, de verdade. trouxe várias que eu já não usava mais e consegui bons descontos. ━━ mostrou a sacola que tinha em seu braço, indicando como estava cheia com o que ela comprou, isso porque talvez ainda pretendesse comprar mais. roupa bonita e barata? é quase uma armadilha para a scott.
48 notes
·
View notes
Text
── . ᝰ . acho que acabei de ver EMILIANO IGNACIO FRANCESCO GALLARDO-SCOTT no metrô ! ele tem 46 anos e COZINHAR lhe parece uma noite perfeita. alugou uma BROWNSTONE 10 na cornelia street, e trabalha como PINTOR para ganhar um dinheirinho. mora aqui há 16 ANOS, mas originalmente veio de RETALHULEU, GUATEMALA. sua reputação é de ser IMPULSIVO e DRAMÁTICO, mas os amigos dizem que é mais GENTIL e CARIDOSO. na verdade, às vezes acho que ouço SWEET NOTHING quando o vejo passar.
nascido na guatemala, emil aproveitou o país de origem até seus treze anos, quando os pais decidiram realizar uma tentativa de mudança de vida junto com outros parentes. cercado sempre de sua família, ele sabia que quando crescesse, gostaria de dar continuidade aquela mania dos gallerdo de ter mais cabeças do que cômodos em uma casa. uma família grande. esse era seu sonho.
mas aos poucos, teve o tapete puxado. a descoberta da sua sexualidade afastou os familiares, pela primeira vez via-se sozinho. saiu de casa, começou a dividir um apartamento com amigos… e começou a pintar. o amor pela pintura já existia, mas a necessidade de ser bom? de ganhar dinheiro para se sustentar? foi o que lhe fez lutar com unhas e dentes para sua arte ser reconhecida. era difícil conciliar faculdade e empregos, mas o esforço compensou quando passou a dar voz para áreas que a cidade não olhava.
por ganhar visibilidade e dinheiro em cima de uma realidade mais dura do que a sua, emil se comprometeu a sempre devolver para a sociedade parte do que ganhava. trabalhos voluntários foram se acumulando, eventos beneficentes, logo… seu rosto se tornava conhecido no meio da arte não só pelo o que seus pincéis pintavam.
a família só voltou a ter um papel significante em sua vida quando o casamento trouxe o primeiro filho. a primeira criança adotada foi o suficiente para fazer seus pais colocarem o rabo entre as pernas e admitirem o erro. desde então, eles vêm tentando compensar os anos ausentes.
EXTRAS
Emiliano tem uma galeria chamada LUZ. a galeria divide o espaço com jovens artistas da comunidade LGBTQIAPN+ que estão ainda tentando encontrar um lugar no mercado. na LUZ, os artistas podem exibir desde fotografias à cerâmica. são seis salas que ele oferece para esse programa, a cada mês, os artistas mudam. emil expõe também suas próprias peças na galeria, claro. são quadros de todos os tamanhos, ainda tendo o foco um olhar do cotidiano para lugares invisíveis.
os gallardo — pais de emil — têm um restaurante familiar e foi daí que emiliano aprendeu a cozinhar. ele não leva tanto jeito assim, não o suficiente para ter trabalhado em algum momento para os pais na cozinha; sempre ficou responsável pela parte do atendimento ao público. mas ele cozinha o suficiente para agradar a família e amigos.
emil nunca se adaptou a lidar com tiktok e Instagram, então tudo o que ele usa mais é YouTube e Facebook. como adora cozinhar e testar novas receitas, está sempre gravando vídeos para o youtube e lançando lá. ele também acaba compartilhando algumas coisas sobre arte também porque é inevitável, mas não espere edição, é sempre um vídeo corrido.
SAÚDE
o afastamento dos pais por anos lhe rendeu alguns traumas para lidar. emiliano tem problemas de abandono e TAG(transtorno de ansiedade generalizada); ele faz terapia e toma medicamentos.
recentemente foi diagnosticado com diabetes, o que foi algo sufocante para si pois emil ama doces. hoje em dia tem que tentar comer escondido da família.
4 notes
·
View notes