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escritos, Ragazzi
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escritosragazzi-blog · 7 years ago
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Eu estou aqui. Você pode-me dizer quando estiver triste, eu iria usar dos métodos mais tolos para te fazer rir. Odeie-me ou me ame, mas sinta isso lado a lado. Odeie-me por contrair o que me disser e me ame por procurar fazer o que penso ser certo pelo seu bem. Mande-me sumir ou suma comigo. Exploda suas frustrações em mim ou deixe minhas mãos derreterem pelo seu corpo. Deixe-me observar seu rosto tão vermelho de tanto rir e também seus olhos inchados de tanto chorar. Só não se cale não se esconda de mim. Encha meus lábios de beijos ou me morda, só não deita de costas pra mim. Não me incomoda acompanhar toda sua dor ou toda sua alegria. Incomoda-me o seu “enfim”, suas frases incompletas, suas poucas palavras escondidas em tudo àquilo que poderia me falar. Ver-te em silêncio não rende boas conversas. É melhor que me digas estar alegre ou triste, para que assim eu possa lhe acompanhar também.
Ragazzi
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escritosragazzi-blog · 7 years ago
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Perdida. Talvez você esteja pensando em perdida que nós encontramos nos dicionários, “desaparecida”, “sumida”, “extraviada”, mas quem me dera fosse isso, desaparecer um pouco de tudo aquilo que me faz explodir dentro de mim mesma. Sinto meu coração frio, pois o mesmo se perde em meio a tantos questionamentos, dúvidas, pensamentos e sentimentos que me consomem de maneira intensa. São muitas soluções que podem ser tomadas, e aí você me pergunta, por que ainda não tomou uma atitude para solucionar essas questões? Está exatamente aí o problema! Eu me perco ao pensar em tantas coisas ao mesmo tempo e logo não consigo me encontrar mais. Não consigo controlar o meu sentimentalismo que é tão grande. Olho pra mim e vejo uma jovem tão sonhadora, mas com tantos problemas internos. O que fazer? Continuo a manter esperanças naquilo que tanto almejo ou abro mão para que se possam voar para outros horizontes? A verdade é que sei que o meu coração está doente e eu sei que sou a única que pode cura-lo. Devo seguir um caminho diferente do seu mesmo? Ou eu posso caminhar tendo em mente aquele plano no futuro de morarmos juntas em uma casa bem confortável em Estrasburgo? A cada passo que eu dou, eu penso em você ao meu lado. Talvez um dia eu tenha que lhe dizer “adeus”, mas quero que seja um adeus breve. Eu quero que possamos nos enlaçar naquele aconchego tão nosso quando nos reencontrarmos lá na frente. Eu quero que me diga que eu posso caminhar e manter todo aquele nosso nó no meu coração. Eu quero estar tranquila aqui nessa cidade tão sem graça sem você, mas sabendo que vou continuar a melhorar cada vez mais por mim mesma, que vou me cuidar e saber que nos uniremos novamente. A ideia de ter você me mantem forte nos meus dias mais sombrios. Tem quem diga que é uma má ideia você fazer de alguém seu porto seguro e depois essa pessoa não corresponder suas expectativas, mas independente do que for da gente, o nosso encaixe perfeito foi dentro de toda a nossa melancolia e bobeiras sentimentais. São muitas decisões que preciso tomar antes da sua partida. Se devo continuar a lutar sozinha, em uma casa mais ou menos ou se devo enfrentar os meus conflitos familiares no mesmo teto que eles. Qual língua devo aprender primeiro, o japonês ou o francês? Porque quero sair daqui um dia e quero sair ao seu encontro. Eu devo tentar lançar um livro com meus textos e poesias bobos ou devo tentar um curso que eu nem gosto tanto para ter dinheiro como minha família deseja? Ou eu posso me agarrar naquela ideia de construir aos poucos com você ao meu lado? Eu devo deixar esse meu sentimentalismo bobo sumir ou devo continuar a sentir tudo aquilo com essa verdade intensa que sinto? Ajude-me a responder esses questionamentos, pois eu confio em ti. Em meio a todo o meu caos, eu encontrei um anjo nesse mundo tão cruel, que me compreende, talvez esteja aí todo o meu medo de caminhar sem esperança de ter você ao meu lado.
Ragazzi
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