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MEAN GIRL
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eusouscarlet · 2 days ago
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Estava um tanto tensa, apesar de manter sua postura. Mas já havia encarado Elena uma vez e ela havia a colocado nas situações de "comprovação amorosa", e isso era algo que a deixava desconfortável só de pensar em ter que ficar provando tudo de sua vida. No entanto, sentir o toque tão delicada de Helena e estar com um sorriso no rosto aliviou um pouco mais o peso que estava sobre si. Não tinha sequer reparado no que tanto disse que a fez mudar tão repentinamente, mas tinha dado certo. Observou a senhora em silêncio, e a ouviu com atenção o suficiente para ficar questionando o pra quê ser tão difícil assim. Parecia que tinha graça em vê-las implorar. E antes que pudesse falar algo, a Sorrentino já estava ali, retrucando a Castellani. Queria rir, mas era melhor evitar esse tipo de atitude. Levou sua mão sobre a dela, deixando uma carícia ali com o polegar. - Eu posso devolver as cartas para a senhora quando tudo acabar, até o pingente se quiser. - Realmente não tinha para quê após tudo solucionado. - Apenas preciso de respostas, saber que o que nós duas estamos sentindo não é só uma loucura da nossa cabeça e que o passado ainda nos conecta. - Não sabia no que isso poderia ajudar, até porque o relacionamento que as duas poderiam construir não dependia do passado, mas sim de como se esforçariam agora. Só que entender melhor a história de Romena e Julieta poderia tocar um pouco mais o coração de ambas. Não queria ter nenhum final trágico igual aos casais em 1925.
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Conhecia Helena o suficiente para saber que ela não estava gostando muito do que estava ouvindo, mas também, havia sido a missão delas e não era nada demais. Além do mais, não iria debater ali, muito menos agora. - Não é bem uma troca. Muitas coisas aconteceram conosco, nós tivemos que nos conhecer e até tentar nos reconectar com a vida passada. Mas descobrir a pessoa certa mesmo com empecilhos me parece algo romântico. - Disse a pessoa que não sabia nada sobre romantismo. No entanto, Helena a cortou sendo mais direta, e até um tanto áspera. Geralmente esse tipo de atitude era mais comum de Scarlet do que da morena. Suspirou com a pergunta que fora feita, mais profundo ainda com a resposta que viera da estrela. Talvez mais chá não fosse uma má ideia. - Sim, nós estamos. - Respondeu quase por cima de Helena. - E por isso estamos aqui. Queremos entender como era o amor de Romena e Julieta, quais eram os planos delas, o que se passava com o coração delas em meio todos os obstáculos do passado. Estou tentando me conectar com meu passado, senhora Castellani, com sua tia... E eu preciso muito da sua ajuda. - Era difícil ver a ruiva falar daquele jeito, mas só queria que aquela conversa encerrasse o mais breve possível.
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eusouscarlet · 2 days ago
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Já tinha sido mais criativa mesmo, não teria como negar aquilo. Aparentemente a maldição também estava a deixando sem palavras nos últimos dias. - E acha que devo gastar minha criatividade logo com você? - Respondeu em desdém, além de também odiar aquele apelido idiota. Até parecia ser parte de um filme adolescente dos anos 2000. - A maluca fez a gente questionar até nossos sentimentos contra nossos maiores inimigos. Tem certeza de que foi algo bom? - Inclusive, fez os dois terem uma conversa decente e... Até agora não haviam se matado. Havia um certo progresso ali.
Pela... Décima vez? Talvez... Eu preciso concordar com você. Impossível amar vocês. - E nisso, poderia até citar os nomes ao qual a faria falhar miseravelmente, dentre estes o do próprio Argento. Abrir seu coração estava sendo a coisa mais difícil que já havia feito, até mais do que esconder sobre seu filho, que era algo que só estava a incomodando recentemente. E também esperava que sua amiga não causasse nenhuma confusão, não tivesse o dom de bruxaria escondido na manga para piorar as coisas... Mas se tivesse, talvez a odiaria sabendo que poderia ter quebrado a maldição antes. - Com a Elena Castellani? - Soltou uma risada sincera só de lembrar. - Acho que ela não vai gostar de saber que a Aylin e eu terminamos nosso longo relacionamento. - Aquilo parecia até uma grande piada, ainda mais dita em voz alta.
Ele parou e se aproximou de um dos túmulos, o que a fez parar também e encarar. Não reconhecia a foto, nem mesmo o nome, não até que ele mencionasse sobre. - Essa ai que é a ex destruidora da felicidade alheia? - Lembrava vagamente da história de Serena e Rafael, de quando ainda eram possibilidades.
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Revirou os olhos, já sendo uma atitude bem normal quando conversava com Dante. Poderia até mesmo retrucar, já que a tendência a fazer merda poderia vir de qualquer um deles, mas preferiu apenas ignorar pela sua própria sanidade mental. - Não consigo me importar com apelidos, tanto que sequer lembro o seu. Ou a irrelevância fez ela esquecer de te dar um também... - A paz entre os dois tinha acabado? Realmente era tudo culpa do álcool, estava mais do que comprovado. - Mas sim, ela seria mais útil ajudando a gente do que inventando essas coisas. Ainda tenho minhas dúvidas sobre a parte dela ter entregue a vida dela em prol de sentirmos algo. - A falta de confiança permanecia. - As entidades provavelmente olharam para nós e falam que nem elas tinham pensado em uma idiotice tão grande quanto nós mesmos nos metemos. - Nisso ela conseguia acreditar. Não precisavam de mais seres os atrapalhando, eles já faziam isso.
As poucas, ou melhor, raras vezes que Scarlet ia a igreja era apenas por aparência, sequer prestava atenção nos sermões, então estavam na mesma. Compreender essa coisa de amor ao próximo já era demais, já estava sendo difícil amar apenas uma pessoa. - Se essa maldição só for quebrada se todos nos amarmos, acho que já podemos desistir, não é? Já foi difícil a parte das almas gêmeas. - E com certeza ela iria ficar devendo sobre amar os outros.
Caminhava olhando túmulo por túmulo, buscando algum sinal divino, algum objeto e até se conseguia ter alguma lembrança de sua vida passada. Em meio a todas as loucuras, não seria incomum se conectarem dessa forma. - Só espero que a Mily decida nos amaldiçoar também. Não sei se Khadel aguenta uma dessas duplicada. - E nem sabia se a sua amiga se envolvia com essas coisas, esperava que não. - Deve ter pessoas relacionadas além deles, sei lá. Mas não sei os nomes dessas pessoas... Tinham empregados, amigos, não é possível que não haja um sinal vindo de algum lugar!
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eusouscarlet · 2 days ago
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FLASHBACK, antes do ritual 06.
"Sei lá", era um sentimento em comum. Descobrir quem eram era para lhes dar um norte, para que as coisas ficassem ainda mais fáceis. Mas agora, achava que tudo estava mais difícil porque não se sentia ligada com o que era, consigo mesma. - Por que é esquisito? - Perguntou, mas não que acabasse concordar com aquilo, só por pura curiosidade. Na teoria, e enquanto Babsi falava, parecia fácil. Mas mesmo com o lápis em mãos, riscar aquela tela nos formatos que queria, só parecia... Errado. Tentou relaxar um pouco, fazer os tais desenhos, mas riu de seu próprio fracasso. - Está beeem longe de ser perfeito. - Tinha como arrumar aquilo? Duvidava muito. Riu fraco, e sim, era a parte mais difícil. Não sua alma gêmea em si, mas a parte de deixar seu coração livre do cativeiro ao qual ela mesma o colocou e se permitir se apaixonar. - Está preparada para se apaixonar e viver uma linda história de amor? - O tom era um tanto irônico, não conseguia conter isso, mas não era para debochar ou algo do tipo, era só porque ainda era uma grande maluquice na sua cabeça.
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Era notável que Scarlet estava um tanto avoada naquele dia, sequer conseguia distinguir o tom de uma brincadeira, coisa que em seu normal, conseguiria perceber com mais facilidade. Ao menos, a sua "loucura" de tentar fazer algo como Julieta não parecia ser algo tão maluco assim com a concordância de Babette.
Não sei se estou falando em terceira pessoa. Não me chamo Julieta... E também, não me sinto como ela. - Soltou um suspiro ao qual tinha um certo pesar. Se ligar ao seu "eu" do passado parecia uma tarefa difícil, e ainda não tinha se acostumado com essa ideia de ter reencarnado e não ter muitas semelhanças. Não tinha notado a proximidade da mulher, só quando a olhou de soslaio em meio a voz mais próxima. - Acho que rabisco é o que eu mais vou fazer, porque não tenho a mínima ideia do que estou fazendo. - Soltou um riso um tanto nervoso, mas ao menos, não estava mais com aquela sensação ruim de se sentir sozinha.
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eusouscarlet · 4 days ago
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Conhecia Helena o suficiente para saber que ela não estava gostando muito do que estava ouvindo, mas também, havia sido a missão delas e não era nada demais. Além do mais, não iria debater ali, muito menos agora. - Não é bem uma troca. Muitas coisas aconteceram conosco, nós tivemos que nos conhecer e até tentar nos reconectar com a vida passada. Mas descobrir a pessoa certa mesmo com empecilhos me parece algo romântico. - Disse a pessoa que não sabia nada sobre romantismo. No entanto, Helena a cortou sendo mais direta, e até um tanto áspera. Geralmente esse tipo de atitude era mais comum de Scarlet do que da morena. Suspirou com a pergunta que fora feita, mais profundo ainda com a resposta que viera da estrela. Talvez mais chá não fosse uma má ideia. - Sim, nós estamos. - Respondeu quase por cima de Helena. - E por isso estamos aqui. Queremos entender como era o amor de Romena e Julieta, quais eram os planos delas, o que se passava com o coração delas em meio todos os obstáculos do passado. Estou tentando me conectar com meu passado, senhora Castellani, com sua tia... E eu preciso muito da sua ajuda. - Era difícil ver a ruiva falar daquele jeito, mas só queria que aquela conversa encerrasse o mais breve possível.
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Aparentemente, Elena não era a maior fã de filmes ou televisão num geral. Não conhecia a Sorrentino, além de também parecer mais surpresa por não ter dado certo com Aylin do que estar com uma estrela ao seu lado. De qualquer forma, deixou que Helena se apresentasse e, talvez, conseguisse amolecer um pouco o coração daquela senhora com seu jeito. Pegou uma das xícaras de chá que lhes foram servidas logo em seguida, mas assim que deu o primeiro gole, quase engasgou. Olhou para sua Helena na esperança de que ela entendesse pelo olhar a situação como um todo. - Ela... Ela também tem outra alma gêmea, então acho que ela está muito bem. Melhor agora, não é? Que sabemos a verdade. - Disse sem gaguejar, mesmo que tivesse conseguido ficar tão sem jeito com a maneira que a mulher fora tão direta, e pior ainda com o olhar de Helena lançado sobre si. - Namoramos por um tempinho. - Algumas horas, no máximo! Da última vez, Scarlet conseguiu ser tão fria, calculista e natural, e agora parecia estar se atrapalhando até em pensamentos. - Acontece que química pode acontecer de ter com qualquer um, mas conexão são coisas diferentes. Não sabíamos o que era "amar" até então... Ninguém de Khadel sabia, então acho que isso deveria só ser deixado no passado, não acha senhora Castellani? - Tomou mais um longo gole de seu chá, como se aquilo fosse o que colocaria sua mente em ordem novamente.
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eusouscarlet · 5 days ago
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Aparentemente, Elena não era a maior fã de filmes ou televisão num geral. Não conhecia a Sorrentino, além de também parecer mais surpresa por não ter dado certo com Aylin do que estar com uma estrela ao seu lado. De qualquer forma, deixou que Helena se apresentasse e, talvez, conseguisse amolecer um pouco o coração daquela senhora com seu jeito. Pegou uma das xícaras de chá que lhes foram servidas logo em seguida, mas assim que deu o primeiro gole, quase engasgou. Olhou para sua Helena na esperança de que ela entendesse pelo olhar a situação como um todo. - Ela... Ela também tem outra alma gêmea, então acho que ela está muito bem. Melhor agora, não é? Que sabemos a verdade. - Disse sem gaguejar, mesmo que tivesse conseguido ficar tão sem jeito com a maneira que a mulher fora tão direta, e pior ainda com o olhar de Helena lançado sobre si. - Namoramos por um tempinho. - Algumas horas, no máximo! Da última vez, Scarlet conseguiu ser tão fria, calculista e natural, e agora parecia estar se atrapalhando até em pensamentos. - Acontece que química pode acontecer de ter com qualquer um, mas conexão são coisas diferentes. Não sabíamos o que era "amar" até então... Ninguém de Khadel sabia, então acho que isso deveria só ser deixado no passado, não acha senhora Castellani? - Tomou mais um longo gole de seu chá, como se aquilo fosse o que colocaria sua mente em ordem novamente.
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A confusão no olhar da Castellani era real, assim como o peso de julgamento em cima de Scarlet. Felizmente, ela não parecia ser o tipo de pessoa que falaria algo de Helena sem ao menos tê-la conhecido. - Sim, foi... A Aylin. - Deveria ter explicado as coisas no carro antes. Foram convidadas para entrar e direcionadas ao mesmo ambiente da última vez... Uma sala espaçosa com a mesinha para chá. A senhora se sentou e gesticulou para que as duas fizessem o mesmo. - Então... Descobriram quem foram? Me desculpe, qual o seu nome, querida? - A pergunta foi diretamente para a Sorrentino, e para a infelicidade de Scarlet, a mulher não tinha se esquecido de absolutamente nada da outra visita. - Se a senhora puder colaborar mais uma vez, nós iremos agradecer imensamente. - E esperava que as coisas fossem mais fáceis dessa vez, sem os mesmos joguinhos.
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eusouscarlet · 5 days ago
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Revirou os olhos, já sendo uma atitude bem normal quando conversava com Dante. Poderia até mesmo retrucar, já que a tendência a fazer merda poderia vir de qualquer um deles, mas preferiu apenas ignorar pela sua própria sanidade mental. - Não consigo me importar com apelidos, tanto que sequer lembro o seu. Ou a irrelevância fez ela esquecer de te dar um também... - A paz entre os dois tinha acabado? Realmente era tudo culpa do álcool, estava mais do que comprovado. - Mas sim, ela seria mais útil ajudando a gente do que inventando essas coisas. Ainda tenho minhas dúvidas sobre a parte dela ter entregue a vida dela em prol de sentirmos algo. - A falta de confiança permanecia. - As entidades provavelmente olharam para nós e falam que nem elas tinham pensado em uma idiotice tão grande quanto nós mesmos nos metemos. - Nisso ela conseguia acreditar. Não precisavam de mais seres os atrapalhando, eles já faziam isso.
As poucas, ou melhor, raras vezes que Scarlet ia a igreja era apenas por aparência, sequer prestava atenção nos sermões, então estavam na mesma. Compreender essa coisa de amor ao próximo já era demais, já estava sendo difícil amar apenas uma pessoa. - Se essa maldição só for quebrada se todos nos amarmos, acho que já podemos desistir, não é? Já foi difícil a parte das almas gêmeas. - E com certeza ela iria ficar devendo sobre amar os outros.
Caminhava olhando túmulo por túmulo, buscando algum sinal divino, algum objeto e até se conseguia ter alguma lembrança de sua vida passada. Em meio a todas as loucuras, não seria incomum se conectarem dessa forma. - Só espero que a Mily decida nos amaldiçoar também. Não sei se Khadel aguenta uma dessas duplicada. - E nem sabia se a sua amiga se envolvia com essas coisas, esperava que não. - Deve ter pessoas relacionadas além deles, sei lá. Mas não sei os nomes dessas pessoas... Tinham empregados, amigos, não é possível que não haja um sinal vindo de algum lugar!
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Melhor uma ideia péssima do que nenhuma, não é? - O cutucou, como se tudo que tinha em mente fosse realmente genial. Só precisava de algo, um sinal, ou algum objeto que lhe desse uma luz. As relações de Julieta eram discretas aparentemente, porque até agora não tinha conseguido muita coisa, nem mesmo quando foi até a onde Elena Castellani vivia. Ou a velha só não quis lhe dar mais informações. Fez um careta com a possibilidade Zafira ser uma meta de vida, e negou diversas vezes com a cabeça. - Jamais. Mas se não pensarmos que nem louca, ou seja, igual a ela, não vamos conseguir nada. - E odiava ter que pensar daquela maneira, mas não tinha muitas opções. - Atrapalhar mais do que nós mesmos já nos atrapalhamos? As entidades devem é estar só assistindo e rindo de nós. - Não duvidava nem um pouco dessa possibilidade. Não precisa de ninguém a atrapalhando, já estava fazendo isso por conta própria ultimamente.
Acho. Por que mais eu chamaria você? - As conexões mais improváveis poderiam esconder os maiores segredos. E só talvez, Rafael e Julieta poderiam se conectar de alguma forma que ligasse tanto Serena como Romena, tudo de uma única vez. - De acordo com a maluca, precisamos amar também uns aos outros. Parece até coisa da bíblia, sua namorada poderia ser útil. - Não que fosse ser uma seguidora e muito menos se tornar "crente" depois de tudo aquilo. - Sei que ela teve um irmão mais novo, obviamente já morto. Ela parecia ser tudo que eu não sou, uma pessoa boa demais pra esse mundo. Eu só queria entender o motivo dela e Rose não se darem bem, apesar que consigo sentir a raiva olhando pra esse túmulo. - Mas sua raiva vinha da maldição, não da relação de sua antiga vida. Até agora, não sabia muito sobre o porquê não se gostarem além das famílias rivais. Com certeza, não tinha o coração bom o suficiente para prestar qualquer condolência, então retomou o caminho. - Eu entendo que eu tenha que ir atrás sobre Romena e Julieta, mas não acho que seja a relação delas que vá me conectar com meus sentimentos. Eu queria entender ela. Algo me diz que se eu conseguir me conectar com a vida passada as coisas vão fluir muito mais fácil, e minha intuição não falha.
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eusouscarlet · 7 days ago
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A confusão no olhar da Castellani era real, assim como o peso de julgamento em cima de Scarlet. Felizmente, ela não parecia ser o tipo de pessoa que falaria algo de Helena sem ao menos tê-la conhecido. - Sim, foi... A Aylin. - Deveria ter explicado as coisas no carro antes. Foram convidadas para entrar e direcionadas ao mesmo ambiente da última vez... Uma sala espaçosa com a mesinha para chá. A senhora se sentou e gesticulou para que as duas fizessem o mesmo. - Então... Descobriram quem foram? Me desculpe, qual o seu nome, querida? - A pergunta foi diretamente para a Sorrentino, e para a infelicidade de Scarlet, a mulher não tinha se esquecido de absolutamente nada da outra visita. - Se a senhora puder colaborar mais uma vez, nós iremos agradecer imensamente. - E esperava que as coisas fossem mais fáceis dessa vez, sem os mesmos joguinhos.
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Helena tinha razão, estava pensando demais, mais do que deveria. Talvez a notícia tivesse se espalhado, talvez a senhora agora colaborasse e entendesse que ela era a reencarnação de Julieta e tudo seria mais fácil... A não ser pelo detalhe de tê-la enganado da última vez, mas se fosse sortuda, Elena sequer se lembraria dela, muito menos de Aylin. - Um dia de folga depois disso tudo cairia muito bem. - Nada como paz. Era só isso que queria, e não via a hora daquela maldição acabar e poder descobrir o que era realmente se sentir assim. O caminho conhecido ficava ainda mais evidente enquanto se aproximavam do local. Tinha sido ótima na primeira vez, então agora deveria estar mais preparada... - Ela não vai. O que eu mais faço é convencer as pessoas do que eu quero, já convenci ela uma vez, não vai ser diferente agora. - Piscou cheia de si para a mulher. Sua preocupação maior não era consigo, mas com Helena ficar afetada de alguma maneira, ainda mais com informações das quais nem elas sabiam do que se tratavam direito. Chegado ao lugar, se deparou com a porta decorada e branca, o jardim recém arrumado, e a porta se abrindo antes mesmo de que chamassem. Era como se Elena estivesse a aguardando, ou só tinha visto pelas câmeras mesmo. - Eu esqueci de te contar um pequeno detalhe e... - Fora interrompida pela voz da mulher. - Ora quem voltou! E... Em outra companhia dessa vez. - Não sabia se o tom era de confusão ou de zombaria, Scarlet tinha cansado de tentar distinguir esse tipo de coisa.
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eusouscarlet · 8 days ago
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MEAN GIRLS 2004, dir. Mark Waters
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eusouscarlet · 8 days ago
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Helena tinha razão, estava pensando demais, mais do que deveria. Talvez a notícia tivesse se espalhado, talvez a senhora agora colaborasse e entendesse que ela era a reencarnação de Julieta e tudo seria mais fácil... A não ser pelo detalhe de tê-la enganado da última vez, mas se fosse sortuda, Elena sequer se lembraria dela, muito menos de Aylin. - Um dia de folga depois disso tudo cairia muito bem. - Nada como paz. Era só isso que queria, e não via a hora daquela maldição acabar e poder descobrir o que era realmente se sentir assim. O caminho conhecido ficava ainda mais evidente enquanto se aproximavam do local. Tinha sido ótima na primeira vez, então agora deveria estar mais preparada... - Ela não vai. O que eu mais faço é convencer as pessoas do que eu quero, já convenci ela uma vez, não vai ser diferente agora. - Piscou cheia de si para a mulher. Sua preocupação maior não era consigo, mas com Helena ficar afetada de alguma maneira, ainda mais com informações das quais nem elas sabiam do que se tratavam direito. Chegado ao lugar, se deparou com a porta decorada e branca, o jardim recém arrumado, e a porta se abrindo antes mesmo de que chamassem. Era como se Elena estivesse a aguardando, ou só tinha visto pelas câmeras mesmo. - Eu esqueci de te contar um pequeno detalhe e... - Fora interrompida pela voz da mulher. - Ora quem voltou! E... Em outra companhia dessa vez. - Não sabia se o tom era de confusão ou de zombaria, Scarlet tinha cansado de tentar distinguir esse tipo de coisa.
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Era um ponto, mas como provar que ela era Julieta? Ainda mais quando não tinham absolutamente nada a ver uma com a outra? Contar isso poderia apenas arrancar boas risadas da senhora, apesar de Scarlet ter sido o mais simpática que conseguia diante da mulher. - Ou ela só não vai querer entregar... Vai por mim, aquela velha gosta de testar nossa paciência. - Apesar que, no lugar dela, talvez fizesse o mesmo. Não porque gostaria de provas do amor de alguém, mas por pura graça. Um humor que a maioria não entenderia. - O que você preferir. - Deixou um leve sorriso tomar conta de seus lábios, mesmo em meio seus pensamentos cheios de dúvidas. - Só pra avisar, a sua quase chara gosta de testar as pessoas e a paciência delas, então só releva. Já não bate muito bem das ideias. - Ou tinha uma mente mirabolante para fazer as pessoas passarem vergonha. - Espero que ela colabore mais dessa vez.
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eusouscarlet · 8 days ago
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Era um ponto, mas como provar que ela era Julieta? Ainda mais quando não tinham absolutamente nada a ver uma com a outra? Contar isso poderia apenas arrancar boas risadas da senhora, apesar de Scarlet ter sido o mais simpática que conseguia diante da mulher. - Ou ela só não vai querer entregar... Vai por mim, aquela velha gosta de testar nossa paciência. - Apesar que, no lugar dela, talvez fizesse o mesmo. Não porque gostaria de provas do amor de alguém, mas por pura graça. Um humor que a maioria não entenderia. - O que você preferir. - Deixou um leve sorriso tomar conta de seus lábios, mesmo em meio seus pensamentos cheios de dúvidas. - Só pra avisar, a sua quase chara gosta de testar as pessoas e a paciência delas, então só releva. Já não bate muito bem das ideias. - Ou tinha uma mente mirabolante para fazer as pessoas passarem vergonha. - Espero que ela colabore mais dessa vez.
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starter com: @sorrentinosmuse CASTELVETRO DI MODENA
Mais uma vez Scarlet se via dirigindo em direção ao local que a sobrinha de Julieta vivia. Era irônico ter a enganado e agora precisar encará-la novamente em busca de mais coisas pessoais de sua "eu do passado". Se justificar, no entanto, seria bem complicado... Não queria dar na cara que era uma mentirosa, mas também, precisava achar alguma forma de provar de que era Julieta e que precisava daquelas informações.
Estava até mais pensativa no caminho, nem mesmo a música que tocava no rádio do carro estava cantarolando como de costume. - Acha mesmo que ela pode ter mais informações? O pingente estava com ela, mas por que será que ela não mencionou as cartas? - Talvez devesse citar toda a sua atuação com Aylin antes de chegarem aos habitares de Elena Castellani, mas não sabia se era algo que era relevante para a sua Helena. Ainda não sabia qual era o limite do que era ou não segredo, e com certeza, haveria alguma menção sobre de qualquer maneira.
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@khdpontos
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eusouscarlet · 8 days ago
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Riu em sopro, sem saber bem o que responder. Receber conselho de Olivia já seria péssimo, e recebê-los dela bêbada conseguia ser ainda pior. Mas ao menos, ela ainda tinha algum tipo de consciência. - Então acho que você precisa fazer o mesmo, não? Nós duas estamos no mesmo buraco. - A forma que Olivia queria chamar atenção para si, agradar a todos, manter as aparências... Lembrava muito a própria Scarlet do passado, mais especificamente antes de Romeo, porque depois só tentou ser distante, e de alguma forma, fez melhor para si do que a ideia de precisar agradar a todo mundo o tempo inteiro.
Concordou, fugir era mais fácil, era como se tudo estivesse resolvido. Mas a verdade é que estaria apenas sendo covarde e se dando por vencida, e se tinha uma coisa que a ruiva odiava, era sentir que perdeu, fosse um jogo ou o controle de sua vida, como agora. - Você que chamou sua "ex-rival", para início de conversa. E não sabia que nós tínhamos deixado de ser rivais. - Apesar que depois da conversa que tiveram na feira, não tinha ideia de como as coisas haviam ficado entre as duas. Cada vez mais conseguia achar semelhanças entre as duas, por vezes assustadoras... E pelo visto, não tinha duas opções... Não deixaria Olivia ali, por mais que seu subconsciente ainda se visse na disputa entre ambas. Sua única alternativa, eram as bebidas, as quais pediu quase de imediato. - Vamos ter uma noite divertida então... Mas o que acontecer aqui essa noite, ficará entre a gente. Se você espalhar algo, eu nego tudo.
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Pelo visto, eram poucos que estavam conseguindo se adaptar as ideias de "almas gêmeas", isso se realmente tivesse algum casal formado e íntimo o suficiente ali. Nunca tinha visto Olivia daquele jeito, e todo o álcool ingerido, as risadas nervosas, a postura, ou melhor, a ausência dela, tudo aquilo gritava "socorro".
"Mudar de título", Scarlet sabia que nem mesmo se virasse uma santa isso tinha a possibilidade de acontecer. E também não sabia se era algo que queria. Fora ensinada desde pequena que era mil vezes melhor ser "temida" ao invés de "amada", ou só tinham esse conhecimento para a ensinar pela ausência de amor nos corações das pessoas. Agora, parecia acreditar um pouco mais nisso. - Esses títulos idiotas ainda existem? - A questionou, mesmo que não esperasse qualquer resposta sensata de Olivia naquele estado.
Implorar? - Balançou a cabeça de um lado para o outro, como se estivesse ponderando essa possibilidade. - Eu deveria. Mas não sou eu que tentei fugir hoje, não foi? - E se Olivia que fosse a responsável por não quebrar a maldição, com certeza seria algo surpreendente, ao menos para Scar. - Não sei se "bobo" é a palavra certa. Mas se te consola, acho que a maioria está ainda mais perdido agora. Não é como se todos estivessem totalmente satisfeitos com seus pares, ou se soubessem como fazer o "amor florir" nisso tudo. - Falar sobre amor quase a fazia engasgar, parecia até alérgica a essa palavra.
Lhe entregou a garrafa de água pela metade ao invés de mais uma tequila, ou quinze, como ela gostaria. - Você vai morrer de ressaca depois. Toma um pouco de água primeiro. Você comeu algo ou bebeu de estômago vazio? Porque juro que eu vou querer te matar se você vomitar perto de mim ou no meu carro. - Os questionamentos saíram mais rápidos do que conseguia pensar, e talvez mais rápidos do que Olivia conseguiria raciocinar.
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eusouscarlet · 8 days ago
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Melhor uma ideia péssima do que nenhuma, não é? - O cutucou, como se tudo que tinha em mente fosse realmente genial. Só precisava de algo, um sinal, ou algum objeto que lhe desse uma luz. As relações de Julieta eram discretas aparentemente, porque até agora não tinha conseguido muita coisa, nem mesmo quando foi até a onde Elena Castellani vivia. Ou a velha só não quis lhe dar mais informações. Fez um careta com a possibilidade Zafira ser uma meta de vida, e negou diversas vezes com a cabeça. - Jamais. Mas se não pensarmos que nem louca, ou seja, igual a ela, não vamos conseguir nada. - E odiava ter que pensar daquela maneira, mas não tinha muitas opções. - Atrapalhar mais do que nós mesmos já nos atrapalhamos? As entidades devem é estar só assistindo e rindo de nós. - Não duvidava nem um pouco dessa possibilidade. Não precisa de ninguém a atrapalhando, já estava fazendo isso por conta própria ultimamente.
Acho. Por que mais eu chamaria você? - As conexões mais improváveis poderiam esconder os maiores segredos. E só talvez, Rafael e Julieta poderiam se conectar de alguma forma que ligasse tanto Serena como Romena, tudo de uma única vez. - De acordo com a maluca, precisamos amar também uns aos outros. Parece até coisa da bíblia, sua namorada poderia ser útil. - Não que fosse ser uma seguidora e muito menos se tornar "crente" depois de tudo aquilo. - Sei que ela teve um irmão mais novo, obviamente já morto. Ela parecia ser tudo que eu não sou, uma pessoa boa demais pra esse mundo. Eu só queria entender o motivo dela e Rose não se darem bem, apesar que consigo sentir a raiva olhando pra esse túmulo. - Mas sua raiva vinha da maldição, não da relação de sua antiga vida. Até agora, não sabia muito sobre o porquê não se gostarem além das famílias rivais. Com certeza, não tinha o coração bom o suficiente para prestar qualquer condolência, então retomou o caminho. - Eu entendo que eu tenha que ir atrás sobre Romena e Julieta, mas não acho que seja a relação delas que vá me conectar com meus sentimentos. Eu queria entender ela. Algo me diz que se eu conseguir me conectar com a vida passada as coisas vão fluir muito mais fácil, e minha intuição não falha.
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Hm... - Fez uma expressão pensativa. Não tinha um tabuleiro ali, mas aquela ideia lhe pareceu bem interessante. - Na próxima eu trago um, você me deu ideias. - Sabia o que estava fazendo? Não. Mas nenhuma possibilidade poderia ser descartada, não agora, não em meio tantas coisas sobrenaturais que lhes acometia, ainda mais com toda a história de entidades. - Não... Mas talvez possamos acender umas velas e tentar chamar algum espíritos, é assim que a Zafira faz, não é? - Exagerou um pouco, não tentaria isso dessa vez. Só queria alguma pista mais simples, de preferência sem acabar trazendo um espírito obsessor para sua vida.
Aposto que o Rafael era muito mais legal que você. - Revirou os olhos, desviando seu olhar para o túmulo da culpada. Se Dante tivesse mantido a personalidade de sua vida passada, era bem capaz de terem sido ótimos amigos, ou serem incapazes de conviverem por tamanhas semelhanças. - Então acho que você poderia tentar saber mais sobre a Serena, ela sim tinha a visão certa sobre Rafael. Afinal, ela amava ele, conhecia os defeitos e qualidades. - Poderia ainda citar que Dante não tinha qualidades nessa vida, mas primeiro que não queria ficar sozinha ali no cemitério, e segundo que os dois haviam concordado com coisas demais na última conversa que tiveram para que ele não tivesse nenhuma.
Quanto a Julieta, havia realizado o sonho dela em partes, mas ninguém precisava saber. Preferia que essa imagem se mantivesse intacta. - O que posso fazer? Consegui resolver parte das minhas pendências nessa vida. Agora só falta Helena e eu nos apaixonarmos. - Falava com naturalidade, mas por dentro não era só isso que a acometia, era um caos emocional atrás do outro. Seu olhar sobre o túmulo porém, permanecia. Rose havia feito Scar pegar raiva dela quando Julieta, e agora nessa vida. Esperava que Melissa conseguisse alguma coisa que pudesse lhes ajudar a arrumar aquela bagunça, mas se a vida da amiga estivesse igual sua casa, tinha péssimas notícias. - Ódio. Não é muito difícil de entender o que se passava. Ela só não pensou muito bem em como deveria ter feito as coisas, foi muito emotiva. - Falava como se a conhecesse, e bom... No fundo, todos meio que se conheciam de alguma forma. Só não tinha ideia se teria feito diferente no lugar de Rose.
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eusouscarlet · 8 days ago
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Bom... - Hesitou um pouco, como se estivesse pensando numa resposta melhor. - É... Acho que você seria a vítima mesmo. - Acabou soltando um leve riso e o olhou de soslaio. A possibilidade era algo que já havia descartado, mesmo que não fosse algo que deveria fazer. Entretanto, sempre buscou seguir a sua intuição, e ela raramente se enganava. O problema é que, com os sentimentos novos, era difícil de conseguir ouvir seus pensamentos de forma mais concreta. - Acho que todos nós tivemos uma conexão nessa feira, uns mais do que com outros... E acho que a partir dessas coisas que sentimentos daria pra se orientar. Não sei, talvez eu esteja parecendo louca pensando assim, mas tentar entender por quem sentimos mais coisas me parece um bom caminho pra começar. - Pensando dessa maneira, conseguiria descartar pelo menos metade deles, o que já era um grande avanço. Aquele medo citado também a deixava insegura, porque além de poder acontecer consigo, poderia acabar não desenvolvendo sentimentos por sua real alma gêmea, e ai as coisas não fluiriam como deveriam. - Você está pensando muito em erros, calm down. - O repreendeu, mas não em um tom rude como de costume, apenas para que ele colocasse os pensamentos em ordem. - Assim como você pode fazer algo errado, a pessoa também pode. A pior parte nem é essa... A questão é como saber se o que realmente sentimos é amor se nunca sentimos absolutamente nada que chegasse próximo a isso? Nossa maior base são filmes de romance, e não sei ainda se é uma base confiável. Alguns parecem absurdos demais para que eu consiga levar a sério. - Essa era sua única preocupação, como distinguir algo que jamais sentiu? Era um grande dilema.
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Provar algo, ser melhor, demonstrar mudança e aperfeiçoamento... Realmente Scar não sentia essa cobrança em cima de si quando falava com Aaron, e isso era um alívio após a realidade caótica em que foram simplesmente jogados. E isso também era mais um motivo pelo qual chutava que não eram almas gêmeas, porque com certeza sentiria uma pressão muito maior se houvesse essa possibilidade.
O ouviu com atenção, mais do que com o que deveriam fazer ao se sentarem frente aquele monte de essências. Sua atenção estava muito mais voltada aos dilemas românticos de outrem, mesmo que não fosse algo de seu interesse. Só achava que poderia ser mais fácil para descartar as possibilidades. - Entendo... Então deve ter outra pessoa, não é? - O olhou de relance, e mais uma vez, sem o pressionar a citar nomes. - Você mesmo falou da última vez sobre ter alguém que chame mais atenção. Fiquei pensando sobre isso. Deve ter alguma outra coisa que não estamos reparando, algum tipo diferente de conexão para dar aquele estalo. - E esse era exatamente o motivo de desconfiar que ela e Helena eram uma das almas gêmeas agora. Amizade, carinho, ódio, história passada... Tudo isso poderia conectar as coisas.
Sinceramente? - Virou seu rosto completamente para o fitar. - Nunca achei que nós dois tivéssemos essa possibilidade. - Não só por só falarem quando necessário, mas porque havia exatamente o que ela havia citado: conexão. - Acho que passaríamos muito mais tempo discutindo coisas do que tentando sentir algo pelo outro. Muita lógica para pouca emoção, sabe?!
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eusouscarlet · 8 days ago
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starter com: @sorrentinosmuse CASTELVETRO DI MODENA
Mais uma vez Scarlet se via dirigindo em direção ao local que a sobrinha de Julieta vivia. Era irônico ter a enganado e agora precisar encará-la novamente em busca de mais coisas pessoais de sua "eu do passado". Se justificar, no entanto, seria bem complicado... Não queria dar na cara que era uma mentirosa, mas também, precisava achar alguma forma de provar de que era Julieta e que precisava daquelas informações.
Estava até mais pensativa no caminho, nem mesmo a música que tocava no rádio do carro estava cantarolando como de costume. - Acha mesmo que ela pode ter mais informações? O pingente estava com ela, mas por que será que ela não mencionou as cartas? - Talvez devesse citar toda a sua atuação com Aylin antes de chegarem aos habitares de Elena Castellani, mas não sabia se era algo que era relevante para a sua Helena. Ainda não sabia qual era o limite do que era ou não segredo, e com certeza, haveria alguma menção sobre de qualquer maneira.
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@khdpontos
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eusouscarlet · 10 days ago
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O "sei quem você é" era o que lhe assustava. Scarlet estava longe de ser uma pessoa que as pessoas gostassem, e ainda estava um pouco confusa se o que estava rolando com Helena não era só uma obra da Zafira. Esperava que não. Era como se tivesse lhe dado um branco, sobre as coisas que poderiam causar problemas entre elas, talvez só estivesse em negação para conversar sobre algo do tipo naquele momento. - Quando eu me lembrar de algo, ou se eu fizer algo que possa causar problemas, eu vou te avisar. - Deveria prometer, porque não era exatamente o tipo de pessoa acostumada a dar satisfação... Mas também, quebrar uma promessa poderia ser bem mais frustrante. Riu discretamente com as opções que ela colocou em destaque, e essa parte de traição havia sido um problema no passado em todos seus relacionamentos, mas não havia amor, e a ideia era que agora realmente sentisse o que era se apaixonar. - Você conhece boa parte das coisas que já fiz, sabe do meu maior segredo, então acho que não tem muito o que te dizer, a não ser que vou tentar me esforçar. - Puxou uma das mãos dela, como se aquela atitude fosse sua "promessa silenciosa". - Nós estamos juntas nessa. - Afirmou com convicção.
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eusouscarlet · 10 days ago
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Ficar sem palavras, não ter uma só sílaba de ataque, ouvir e pensar antes de falar, nenhuma dessas coisas eram comuns para Scarlet. Estava mudando, ou pior, estava exposta de tudo que escondia atrás de sua armadura intocável. As rachaduras desta estavam expostas, a grande rocha estava prestes a se desfazer em pedaços. Era confuso, e como ele havia dito, a confusão e o medo andavam juntos, mesmo que tentasse negar com todas as suas forças. Ele sabia a ler muito bem, alguma coisa haviam aprendido sobre o outro no tempo que se relacionaram ao menos. E tinha certeza agora de que tinha ido ali exatamente por isso: ele a conhecia melhor do que ninguém.
Suas expressões estavam tensas, até mesmo quando ele tentava aliviar as coisas, os olhos avermelhados, a postura mais fraca do que nunca... Saber que tinha um coração parecia ser pior do que continuar sendo aquela pessoa do passado, porque lhe deixava daquela forma, e odiava se sentir tão indefesa. - Eu não sei mais o que sinto, ou quem eu sou, ou o que eu fui, e é muita informação, muita mudança em um tempo muito curto. Olhar pro que sou e ver que sou uma pessoa tão ruim, e que não faz sentido algum alguém me amar, porque eu mesma não me amaria... - As palavras eram falhas, a voz baixa e os pensamentos bagunçados. - Estou em busca de um sentimento que nem sei como é, e que está me deixando assim. - Apontou para si mesma, sabendo que ele entenderia o que ela queria dizer. Lhe deixando exatamente o oposto do que ela sempre foi.
Scarlet se aproximou de Alek, reconhecendo sua própria derrota e o abraçando, porque precisava daquilo, de um ombro amigo, de alguém que não fosse a julgar porque já sabia quem ela era. - Você só errou sobre uma coisa... Meu segredo é maior do que eu, porque se não fosse isso, eu não estaria aqui. - Não estaria em Khadel, não estaria atrás de achar sua alma gêmea, não estaria se esforçando para se apaixonar por Helena e fazê-la se apaixonar por si, e claro, não estaria ali, com Aleksander e ainda pior, chorando. - Eu cometi muitos erros... E o pior deles foi esconder uma parte de mim. E agora, eu não sei se deveria manter isso em segredo ou ser uma mãe de verdade. Isso está me assustando muito. - A palavra saiu em meio o choro e o rosto escondido no peito de outrem, porque contar sobre o olhando nos olhos a faria ficar num estado ainda pior.
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Scarlet não queria ouvir sermão, pelo contrário, queria desabafar, queria descontar a confusão dentro de si de alguma maneira, e em alguém que já tinha a visto fragilizada em algum momento, mas não tanto quanto agora. Era a primeira vez que perdia totalmente o controle, e só de aparecer na casa de Aleksander daquele jeito, já era a prova viva de que tudo parecia errado. O ouviu, mesmo que não quisesse. Era egoísta pensar que só ela estava daquela forma, mas não é o que sempre foi? Egoísta, mesquinha, nunca se importou com os outros, não como agora. - Não... - A resposta saiu fraca, porque não conseguia pensar no que responder a ele.
Eu não estou fugindo. - E não estava, estava se esforçando, não para se apaixonar, porque talvez isso fosse consideravelmente fácil, mas a aprender a lidar com ela mesma. Aceitar seus erros passados, aceitar o que o futuro poderia a preparar. Seu olhar mais perdido ficou mais atento, e o encarou diretamente nos olhos ao ouvir a pergunta "qual é o seu problema?". Era para ser uma ofensa? Estava pronta para retrucar quando ele continuou. - Eu só estou confusa, não estou medo. - Era o que saia de sua boca, mas não era o que todo o restante de seu corpo dizia. Estava apavorada. Amar parecia assustador, e não ter a chance de amar, parecia ainda pior.
Que não estou te dizendo? - Tinham muitas coisas... Mas sabia sobre o que ele questionava, sobre o tal segredo que escondia não apenas de Alek, mas de todos. O motivo pelo qual foi embora de Khadel, e o mesmo motivo pelo qual voltou. Os braços estavam ao lado do corpo, mas suas mãos se viam inquietas em meio ao nervosismo. - Todo mundo tem segredos, não é? Você não tem nenhum? Tem muita coisa que você não sabe. Nos afastamos, é normal não te contar tudo. - Parecia que tinha um escudo em suas palavras, como se tentasse se defender, mas ao mesmo tempo, não tinha do que. Era só uma fachada que não conseguia sustentar mais.
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eusouscarlet · 11 days ago
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O "sei quem você é" era o que lhe assustava. Scarlet estava longe de ser uma pessoa que as pessoas gostassem, e ainda estava um pouco confusa se o que estava rolando com Helena não era só uma obra da Zafira. Esperava que não. Era como se tivesse lhe dado um branco, sobre as coisas que poderiam causar problemas entre elas, talvez só estivesse em negação para conversar sobre algo do tipo naquele momento. - Quando eu me lembrar de algo, ou se eu fizer algo que possa causar problemas, eu vou te avisar. - Deveria prometer, porque não era exatamente o tipo de pessoa acostumada a dar satisfação... Mas também, quebrar uma promessa poderia ser bem mais frustrante. Riu discretamente com as opções que ela colocou em destaque, e essa parte de traição havia sido um problema no passado em todos seus relacionamentos, mas não havia amor, e a ideia era que agora realmente sentisse o que era se apaixonar. - Você conhece boa parte das coisas que já fiz, sabe do meu maior segredo, então acho que não tem muito o que te dizer, a não ser que vou tentar me esforçar. - Puxou uma das mãos dela, como se aquela atitude fosse sua "promessa silenciosa". - Nós estamos juntas nessa. - Afirmou com convicção.
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Pela primeira vez desde que tudo começou, teve uma pitada de esperança de que as coisas poderiam dar certo. Em meio seus últimos surtos — todos longe de Helena — era bom se sentir um pouco em paz. Cogitar que as coisas poderiam dar certo, que ambas poderiam se apaixonar e terem uma vida boa, bem diferente do que Romena e Julieta vivenciaram... Parecia algo bom. Podia até sentir seu coração se derreter um pouco, ou gritar um pouco mais alto dentro da rocha que tinha criado ao redor dele, como Dante lhe desenhou em palavras. Retribuiu aqueles selares de forma involuntária, como se fosse algo comum entre elas. Estava parecendo fácil... Ao menos, até lhe vir a pergunta. "Sem segredos". É, era uma promessa difícil para alguém que sempre tentou tudo sozinha. - Eu até posso prometer isso, mas você tem que saber que eu não sou uma pessoa muito boa. Então acho que, talvez você não vá querer saber tudo. - Ou esperava que ela não quisesse. - Tipo, eu acho que melhorei, sei lá... Mas não tenho como apagar as coisas já fiz. Então, os segredos começariam a partir do agora? - Porque se fosse assim, não precisaria mencionar o bullying que fez na adolescência com várias pessoas, não precisaria mencionar o quanto desprezou Romeo durante a gravidez e até mesmo nos primeiros momentos de vida dele, no quanto foi consumida pela inveja e pelo ódio em toda sua vida.
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