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Eu quero todo o clichê sim. Toda breguice que eu puder performar.
Quero beijinho na testa, mãos dadas em qlq lugar; quero que me passe pro lado de dentro da calçada, que me dê a passagem sempre, que abra a porta do carro, da casa, no restaurante, de qlq lugar pra me mostrar prioridade.
Eu quero ser amada e cuidada e bajulada e viver um amor de realeza. Aqueles de filme sim. Com tudo que a protagonista tem direito.
Cansei de ser para o outro o que eu gostaria de receber, pq a esperança de receber de volta me deixou doando e doando e doendo sem parar até que eu me esgotei, do que eu tenho pra dar e de esperança.
Já não tenho mais nada, nada além de mim pra te oferecer. E talvez seja muito pouco comparado ao que um dia eu dei, mas é o que eu tenho. É o que faz de mim, por enquanto ser eu. Esse emaranhado de sentir pouco o que sentia muito. Essa desesperança esperançosa que perambula entre o querer ser o que já foi e querer encontrar um novo eu por aí. Uma saudade do que já fui e uma gana de ser o que ainda nem sei.
E a vontade de encontrar com alguém ou reencontrar alguém que acompanha a onda, mergulhe junto ou só me olhe com carinho e coragem e incentivo quando eu decido mergulhar. E que me estenda a mão quando eu emergir desse mar - chamado Luiza.
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Eu juro que a gente tinha tudo pra dar certo.
Ela é uma versão de tudo que eu gosto em alguém, mesmo nunca tido contato com todas essas coisas juntas em uma pessoa, eu soube que ela tinha tudo que eu gosto - nela.
É tudo bem parecido com o que eu gosto, mas diferente - sinto que eu já vivi isso outra vez - do estresse de graça ao grude necessário só quando o corpo corresponde ao da outra pessoa, se não esquece. Por favor, não nos toque.
Quando penso nela, incontrolavelmente falo da gente. Deu certo demais em tudo. Não consigo te listar uma coisa que me irritava nela, a não ser ela não ser apaixonada por mim como eu tava por ela.
Mas nisso eu já tô craque. Amores falidos é minha especialidade, lembra? Vc coleciona um monte deles, só que desse vez, vc sente que não é sua culpa - isso é novidade (falando com a Eu do passado). Mas tb não é culpa dela, ela só esta com o coração ocupado, igual ao meu antes de encontrar com ela. Normal, mas não queria que fosse.
A gente se deu bem. No grude, no carinho, no trabalho, no papo - a gente fala demais - na música - ela tem bom gosto - na cama, até tomando banho - e eu nem gosto de tomar banho junto. Deu certo, parecia certo. E talvez esteja.
Ela assim como eu, intensa, sofre tudo o que precisa e o que não precisa, é tb acostumada a cuidar do que ser cuidada e insiste em pessoas. Insiste até não poder mais, pq se depender do querer… continua.
A grande sacada aqui é que sempre me apaixono por “ela”. É o grande clichê da química entre duas pessoas, mas o amor impossível de acontecer.
Eu não vou mais insistir, e eu já disse isso pra ela - torcendo pra ela querer que eu insista - mas que eu queria que fosse ela, eu queria que fosse ela.
(E eu acho que ela queria que fosse eu tb)
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““Você é aquilo que ninguém vê. Uma coleção de histórias, estórias, memórias, dores, delicias, pecados, bondades, tragédias, sucessos, sentimentos e pensamentos. Se definir é se limitar. Você é um eterno parênteses em aberto, enquanto sua eternidade durar.””
— Machado de Assis.
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Título, se quiser...
Eu digo. Eu nao sinto. Eu sorrio, mas choro.
A risada que soa alto, grita desespero em meios aos meus dentes. Minha mão macia, machuca meu próprio corpo. O álcool desidrata minha alma. O querer de algo inexistente, enlouquece. A mente ta vazia por estar cheia das coisas. O coração ta batendo o tempo que eu ganho em perdê-lo. Em sentido torno sentimentos que do nada se atravessam pela minha língua e acabam chegando ate vc. Ate vc pelo beijo que nao precisava ser dito em forma de poema. Mas que é escrito pra que entenda
que nem eu entendo.
- Luiza Azevedo
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“Me dê paz ou me deixe em paz.”
— Clarice Falcão.
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ainda me atrevo a amar. ainda me atrevo a tentar. ainda me atrevo a sentir.
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“A gente fala de amor como se soubesse o que isso significa. Ninguém sabe, meu bem. Amor é meio como a incógnita daquela equação de vestibular que a gente até sabe qual é, mas não consegue produzir o raciocínio correto para achá-la. Amor é meio que adulto que ainda acredita em Papai Noel e recebe presentes todos os anos de alguém que não se sabe quem. Amor é meio que recortar corações de papéis vermelhos e prender na capa do caderno sem ter um nome escrito dentro deles. Amor é meio mistério, meio certeza, meio “eu-não-sei-o-que-estou-fazendo”, meio “vai-ser-você-pra-sempre”. Amor é amor único, amor que se repete, amor que já foi embora e depois voltou, amor que se perdeu de vista e disse Adeus. Amor é tanta coisa e eu nunca consegui entender tanta coisa de uma só vez.”
— Daniel Bovolento.
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“E se tudo isso for perda de tempo, é com você que eu quero perder o meu.”
— Nicholas Hoffman.
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Eu não gosto desses amores calmos, que vivem caindo na rotina, que não dão aquele frio na barriga e gosto de adrenalina. Não entre na minha vida se não for para bagunçar, se não for para me virar do avesso.
Enserenando. (via manuscrite)
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O que deve fazer alguém que não sabe o que fazer de si?
Clarice Lispector
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