Tumgik
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“— Você parece mais dura hoje em dia. — Mais decidida, você quer dizer.”
— Gabito Nunes.   
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finais- 2
-Então é isso? Acabou? – Estava incrédulo.
-Já havia acabado... – respondeu seca. – Na verdade, acho que nunca começou. – Mantinha a calma, era a decisão certa a ser tomada.
Os dois estavam cansados daquilo, era uma situação chata que nunca se resolvia. Eles – Sim! Ambos – haviam se acomodado e estavam “empurrando com a barriga” aquele relacionamento.
Ela sentia que ele também queria a liberdade. Não que ela tivesse prendido ele, ao contrário, sempre se manteve longe dos assuntos dele. Evitava, pois sabia que no final sairia magoada. Entretanto, mesmo que falhando, ele tentava prende-la, queria que fosse só dele. Ela nunca foi e nunca seria.
Se encaravam, o silencio constrangedor de duas pessoas que não tem mais nada a falar, à espera da coragem para levantar e ir embora. Delicada, tomou a iniciativa. Ele vendo sua ação, repetiu. Aquele ar pesado fazia com que tudo ficasse ainda mais dramático.
-Posso te dar um último abraço? – Ele tinha um olhar triste, aquele olhar de cão sem dono que toda pessoa arrependida faz. Talvez fosse uma chantagem emocional para fazê-la voltar atrás em sua decisão.
-Cara, eu não vou morrer, nem ser escrota ao ponto de te ignorar quando a gente se encontrar. Então, para de palhaçada, ok? – Sim, era um esporro.
Por fim, ela cedeu o abraço. O mais gelado que haviam dado. Não olhou para trás, não sentiu pena, ainda não havia dado tempo de sentir nada.
No fundo, talvez, até ela estivesse incrédula. Não pelo fim, mas por finalmente ter tomado coragem de findar aquilo. Durante o retorno para casa, em seu rosto havia um sorriso que não sabia se era de felicidade ou tristeza.
Dentro dela, dois sentimentos estavam numa grande disputa pelo controle: o alivio e o medo. O alivio de finalmente virar a página, de poder sentir-se livre. O medo de ser livre.
Apesar de não parecer, ela pensava nos “sentimentos” dele. Não queria pensar que o faria sofrer. Será que para ele seria tão difícil como estava sendo para ela?
Da janela do ônibus observava a mudança perfeita do céu. Aos poucos ia perdendo o brilho amarelo majestoso e ia dando lugar ao cinza melancólico com as nuvens nubladas, carregadas de chuva. Seus olhos também estavam nublados, carregados de lágrimas.
A ficha começava a cair, não batia arrependimento, era só tristeza, só a dor de deixar um amor partir.  Puxou a cigarra do ônibus, ainda não era seu destino final, mas não iria conseguir conter as lágrimas, já estavam ali, escorrendo pelo rosto.
O veículo parou próximo a praia, era o que precisava, contato com a natureza sempre renovava suas forças e a acalmava.
“Você tem certeza? Eu não quero te magoar, mas eu gosto de você. Sinto falta. Sinto saudades.”
Ela não precisava ter lido aquilo, não naquele momento. Sentada na areia, bem próxima a água, não ligava se iria se molhar. Deixar as lágrimas caírem ali fazia bem, pois se misturavam a água do mar. Aquela imensidão azul, levava embora a magoa e marcava o fim de algo que NUNCA deveria ter acontecido.
Iria fazer falta na vida dela? Sim. Sentiria saudades? Sim.  Choraria mais? Sim. Não seria fácil tirar ele da vida, dos pensamentos. Certas coisas lembrariam ele, vez ou outra se esbarrariam pelo corredor. Se encontrariam em alguma festa, nas ela tinha certeza de que fez o certo.
Enxugou as lágrimas, engoliu aquele choro. Ela estava cansada de se doar inteira pra ele e não receber nem metade, cansada daquele relacionamento vazio e tóxico. Sentada na beira d’agua, ela deixava ir as lágrimas, a tristeza e aquele romance. Lá no fundo ainda era possível ver alguns raios de sol, talvez fosse a vida lembrando que apesar de toda tempestade, no final ela encontraria a paz e alegria.
 oidleal
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finais - 1
- É lá que devemos encontrar felicidade – ela apontou para o horizonte. Mas, onde termina o horizonte?
-Você é louca e não sabe o que está dizendo. – Ele jogou a guimba de cigarro e pisou para que o restinho de chama chegasse ao fim.
Aquela atitude dele, para ela, era decepcionante. Espera um apoio, que ele olhasse em seus olhos e dissesse que ela está certa. Porém, ele nunca faria isso. Então por que esperar essa atitude?
Ele nunca a entendeu, sempre quis que ela fosse como as outras: Fofinha, meiga e que agisse da forma mais esperada possível. Entretanto, ela sempre foi o oposto: Grossa, ignorante, impulsiva, sincera, fazia o que ela queria e o que ele menos esperava.
-Não sei...- respirou fundo e virou a costa pra ele. Seguia seu caminho quando ouviu gritar seu nome. - Vai se foder. Você não tenta me entender, você quer que eu seja igual a todo mundo, aí fica mais fácil. Me esquece. Cansei disso! Cansei de tentar te agradar e só me foder. Fui sincera e você... Idiota. – Parou, olhou para ele e proferiu tais palavras. Havia um nó em sua garganta, mas não iria chorar na frente dele.
Como ela já previa, ele não a seguiu. Que bom, ela preferia assim.
Já em casa, depois de um banho para relaxar, aí sim ela estava chorando. Seu celular apitava de minuto em minuto, iriam fazer mais uma DR. Iriam brigar, ela seria sincera e diria tudo aquilo que lhe guardava dentro do coração, passaria alguns dias e lá iria ela outra vez.  Transariam e para ele seria só mais uma, enquanto ela deixaria mais um pouco dela, nele. Então, recomeçaria tudo de novo, um circulo vicioso.
Não. Dessa vez não! Agora teria um fim!
Os dias se passavam, ele finalmente desistiu de se comunicar, ela finalmente parou de chorar. Sentia falta dele, mas preferia muito mais a dor da saudade do que aquela outra que lhe era causada.
Arrumou alguém para suprir suas necessidades carnais, sexuais. Gostava da ideia de transar quando puder, sem compromisso. Passou a sair mais com os amigos e descobriu só podia contar com dois ou três.
Aos poucos ela voltava sua rotina, ia esquecendo-o, vivendo sem ele. E olha, nem era tão ruim assim! A troca de curtidas nas redes sociais ainda continuavam, mas talvez fosse só uma forma de dizerem “Que bom que você está bem. Fico feliz por isso.”
Os dias iam se passando, sonhar com ele havia se tornado algo costumeiro, vez ou outra acordava chorando. Era a saudade apertando. Mas ela é forte, não iria voltar atrás, não podia... Não se permitia.
Um dia, chuvoso e frio – típico de filme -, escreveu uma cartinha. Escreveu tudo o que ela queria dizer, desde o mais simples ate o mais complexo. Guardou. Quem sabe quando a coragem for maior que o orgulho, ela não envia pra ele e mostra o quão grande tudo se tornou para ela. Enquanto isso não acontece, ela continua dançando Liniker sozinha na chuva. Acalma a saudade, faz sonhar, acalanta o coração...
oidleal
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deixar ir nem sempre é uma boa ideia
De mãos vazias. 
Um dia, quer dizer, uma madrugada qualquer de agosto. Devia ser umas três da manhã quando cheguei em casa. A porta estava aberta, ela estava lá, tinha certeza disso. Mais cedo, antes que começasse meu turno no bar, recebi uma mensagem dela pedindo que deixasse a porta destrancada, respondi com um simples “ok.”, minha porta estaria aberta, para dizer a verdade eu só a trancava quando Ane estava lá dentro, para que eu tivesse certeza que meu mundo estava protegido. Como havia previsto, ela estava sentada no sofá com os pés apoiados na mesinha de centro da sala, fumando. De um lado o cinzeiro cheio daquele pó cinza e fedorento, sinal de que estava ali há muito tempo e que mais uma vez estava “quebrada”. Do outro estava Barry, o filhote de vira-lata que dei a ela de presente, mas que – sabendo que ela não cuidaria- acabou ficando lá por casa mesmo. Na televisão um filme antigo, ainda em preto e branco. Seus olhos frágeis, cansados e vermelhos fixados na tela. O clima estava estranho para qualquer um que chegasse ali, para mim estava normal, eu já sabia do que se tratava. Joguei a mochila no canto, o que despertou a atenção dela e finalmente me percebeu. Não tentou sorrir, eu também não. Voltou seus olhos fundos para a tela da TV. Era incrível como só eu via Ane daquele jeito, fraca e sensível. Sempre fui o único a conseguir uma aproximação naquele coração gelado, mas que sempre fazia tudo intensamente. Cansado, fui até a cozinha e me surpreendi com o que vi. Ela realmente estava mal, havia feito um lanche para mim. Ela raramente fazia isso de bom grado. Sorri, só fiz isso mesmo. Voltei para a sala, o que não demora muito. Moro num apartamento pequeno, onde sala e cozinha são –praticamente- uma coisa só, há mais dois cômodos divididos, um é o banheiro e o outro meu bagunçado quarto. Ane continuava imóvel igual a um manequim, duvidei por alguns segundos se ela ainda estava respirando. Coloquei Barry no chão e sentei na beirada do sofá, minha face cansada observava a dela e só de colocar a mão em seu joelho em sinal de apoio, ela caiu no choro. Fiquei em dúvida se aquilo era mais uma de suas brincadeiras ou se era verdade, mas quando ela deixou aquele maldito matador de pulmões cair no meu carpete, eu tive certeza de que era verdade. – Ele foi um idiota… – Sua voz rouca de tanto chorar e fraca se pronunciou pela primeira vez desde que cheguei. Odiava ouvi-la naquele tom. Ela era tão bonita e suave, ouso dizer que me lembravam anjos cantando. Sei o quanto isso é meloso e clichê, mas é a verdade. Deite a cabeça em seu colo e fiquei a observa-la. Não tinha o que dizer, já não era a primeira vez que aquilo acontecia. Queria poder dizer a Ane que se ela me desse uma chance, se ela parasse de ver o Tom apenas como amigo, irmãozinho, ela sentiria um amor de verdade. Mas se não sentisse, pelo menos saberia que alguém a amava de verdade. No fundo eu estou farto dessa situação. Eu já sabia como acabaria, já passei muitas vezes por aquilo. Na manhã seguinte acordaríamos exausto depois de uma noite de sexo, onde eu amaria mais que ela. Ane estaria sorrindo, seu coração pronto para “amar” uma outra vez. E o meu coração? Ah, ele estaria com ela. Mais um pedaço dele se foi para que Ane concertasse o dela. É estou farto daquilo e a minha ação seguinte deixa isso bem claro. Me levanto bruscamente depois de passar longos minutos olhando-a, respiro fundo e bufo. Sim, bufo igual a um boi raivoso. Aliás, eu me sinto um boi nesses momentos. Ela sentiu que eu estava estressado, pois me olhou assustada. Machado de Assis diz que Capitu tem “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, Ane também. -Diga algo… – Eu queria não ter escutado tais palavras. Sorri, o sarcasmo estampado na minha cara. Cansei de ser a segunda opção dela. – Não ri. Me diga algo! Eu vim aqui para ter um apoio, não para isso. – Estava exaltada, nervosa. -Acho melhor ficar quieto. – Respondi seco, grosso. Sua face incrédula me dava vontade de rir. Sabia que ela não esperava por aquilo. Não de mim. Eu e Ane nos conhecemos há 14 anos. Morávamos no mesmo bairro, ela era a mais nova das meninas e eu dos meninos – tínhamos dez anos, sou mais velho que ela 3 meses – quase ninguém brincava conosco, restava então brincar só nos dois. Foi aí que começou a amizade, foi aí que virei seu melhor amigo, foi aí que virei um babaca. Sabe todos aqueles “primeiros” que existe em nossa vida? Então, eu fui quase todos na vida de Ane, só não fui o primeiro amor. Eu nunca fui o amor da minha amada. Eu seria o padrinho de casamento, o padrinho de seus filhos, mas nunca serei o noivo ou o pai. O mais engraçado nisso tudo é que a família dela sempre acreditou que nessa altura da vida estaríamos casados, por que, segundo eles, “Formamos um belo casal.” Pena que Ane não pensa igual, pena que ela prefira se entregar para outros caras do que deixar que eu a ame. Eu já me declarei de várias formas. Sério! Já mandei flores, bombons, já fiz serenata para ela. No fim eu sempre ouço um “Você é o melhor amigo que eu posso ter”, ou “Não sei se eu mereço um amigo como você.” Tenho vontade de me matar toda vez que ela diz coisas assim. Ane ainda me olhava incrédula, sei que por dentro ela estava confusa e doida para me socar. Entretanto, ela levantou-se e foi até a janela. Não sei o que ela queria ver, já era muito tarde, nem o diabo estaria na rua uma hora daquelas. Estava prestes a me levantar do sofá quando ela voltou a falar, mais calma, mais doce… -Ele não esperou nem uma semana. Quando cheguei a namorada nova estava lá. Namorada não, noiva. Noiva, Tom. Eles noivaram. Faz três dias que terminamos e ele já está noivo, eu… -E você aí chorando, sofrendo por um merda que com certeza já estava de namorada nova há meses… – Interrompi. Meu tom de voz sarcástico fez os olhos dela queimarem de ódio. – Sabe Ane, você leva essa vida porque quer. Você não pode reclamar do Ben, você estava saindo com outro cara que eu sei. Isso quando não dormia comigo. Ele só fez o mesmo. -Você “tá” me julgando? Tomas…. Não. Esse não é… -Ane, eu cansei disso. Desculpa, esse é o Tomas sim. É o Tomas que tá cansado do trabalho. Que está cansado de servir de consolo para você, nos dois sentidos. – Mais uma vez eu atrapalhei sua frase. Não aguentava mais aquela situação, decidi que hoje seria o dia em que daria um basta. – Você e Ben são errados. Até eu sou errado! – Levantei do sofá. Fui em direção ao banheiro, estava um pouco nervoso e não queria ouvir o que ela ia dizer Infelizmente, ela veio atrás de mim. Ficou parada na frente da porta do banheiro me impedindo de passar. Nossos olhares se cruzavam, ela estava zangada, percebia isso na sua respiração. Mas eu também não estava tão calmo assim. Segundos? Não, foram minutos mergulhados naquele olhar, cheguei a me perguntar se era aquilo que eu realmente queria fazer. Sim. É. NÃO, TOMAS. VOCÊ NÃO PODE VOLTAR ATRAS. Por fim, ela apenas me abraçou, beijou meu pescoço e eu nada fiz. Não esbocei nenhum sentimento, nada, pois já sabia aonde ela queria chegar, ninguém melhor que eu para conhecer todos os jogos de sedução da Ane. Cada vez que eu me afastava, ela investia de uma forma diferente. Até que… -ANE! CHEGA! EU NÃO QUERO! EU NÃO VOU SERVIR DE CONSOLO HOJE. PROCURE OUTRO. – Segurei ela pelos pulsos, no meu olhar havia um misto de raiva e dor. Tirei ela da minha frente, soltei seus pulsos que, apesar da raiva, não machuquei. Antes que ela pudesse tentar entrar no banheiro eu tranquei a porta. Quando fechei vi um olhar perdido, ela não entendia o que eu estava fazendo. Ora Ane, só estou me defendendo. Demorei um pouco no banho, deixei a água escorrer pelo corpo enquanto organizava minhas ideias. Ou melhor, fiquei pensando no que Ane estava fazendo lá do lado de fora. Será que chorava? Será que havia ido embora? A curiosidade me deixava num estado de ansiedade. Ansiedade de me machucar. Quando sai do banho, com a toalha envolvida na cintura, quando abri a porta, meus olhos procuraram rapidamente por ela. Eu sei, estou sendo um monstro e ao mesmo tempo um otário. Desculpa, não sei me decidir às vezes. Pela sala ela não estava, mas quando eu cheguei ao quarto me deparei com suas lágrimas em minha cama, seu corpo frágil sobre meus lençóis, dormia e nem parecia a mulher que me fazia feridas. Não dormi na cama, deixei Ane sozinha, pois não queria que ela achasse que eu estava voltando atrás. A noite passaria, passava, passou. Levantei-me e fui direto a cozinha, foi quando me deparei com o bilhete preso na geladeira. “Não me procure mais. “, dizia. Olhei para bancada e as chaves que ficavam com ela estavam jogadas por lá. Passei a mão pela cabeça, dentro de mim uma dor estava crescendo. Eu não queria que ela fosse embora, só queria que ela resolvesse a vida dela. Ou ficava comigo, ou me deixava seguir a minha. Fiz tudo errado. Somos humanos, sempre iremos errar. … Faz dois anos e 11 meses que eu não vejo aquele coração rebelde. Como ela me pediu, não procurei, não liguei, respeitei seu pedido. Me afastei dos nossos amigos em comum, não por não querer a amizade deles, eu não queria era estragar nossos encontros quando ela chegasse e ficasse aquele clima chato.Larguei o emprego de barman, agora trabalho dentro de um escritório, de terno e gravata. O emprego novo me trouxesse mais dinheiro, mais possibilidades. Me mudei para um apartamento maior, levei as lembranças dela comigo, estão guardadas dentro de uma caixa e escondidas dentro do armário. Faz dois anos e 11 meses. A única notícia que eu tive de Ane é que em breve iria se casar, mas a essa altura já havia se casado. Não, não fui convidado e, sinceramente, já esperava por isso. No fundo eu só queria ter explicado melhor. Sexta-feira, dois anos e 11 meses depois e o que eu estou fazendo? Sentado no sofá da sala, vendo o jornal, indeciso se saio ou continuo vendo as mentirosas notícias. Saio. Caminho por entre o mar de almas inconstantes, sorrio quando vejo um casal, criança, animal. Durante esse tempo arrumei duas namoradas, algumas noites e nenhuma delas conseguiu ficar e atingir o ponto que Ane atingia. Ainda sou tão dela. Perto da minha casa tem uma praça e como a noite estava fresca havia várias pessoas por ali. Sento-me perto de duas idosas, as cumprimento e elas me devolvem lindos sorrisos. Falavam das mulheres da atualidade, que não conseguiam enxergar os homens certos. Sorri, será que sou o homem certo para Ane? Talvez sim. Talvez não. Tenho que parar de pensar nela. … Cinco anos sem Ane. Por que eu não esqueço a maldita? Já começo a achar que fez algum ‘trabalho’ para nunca a esquecer. Acordei durante a madrugada e só conseguia pensar nela, relembrar da vez que quebrou o braço e eu gastei minhas férias para cuidar dela. Choro. É difícil, ainda mais quando sua mente te perturba com a pergunta: “Será que ela ainda lembra de mim? Pensa em mim?” Sei que não. Ela se casou. Me superou. Mas eu? Tomas não superou Ane. Amaldiçoo aquele dia em que a deixei ir, os dias em que não procurei. Agora não posso reclamar, queria a liberdade e agora não sei o que fazer com ela. Pois ainda me sinto preso a Ane. Meu coração não é de meu corpo…é do corpo e da alma dela.
oidleal
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