fatalismos
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Madiha.
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Doses diárias de lasciva e melancolia.
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fatalismos · 12 days ago
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The Kiss (1900) by Ambrogio Alciati
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fatalismos · 12 days ago
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"Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida."
A Hora da Estrela by Claríce Lispector. (pág. 09)
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fatalismos · 13 days ago
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fatalismos · 13 days ago
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Por se perder em si mesmo, 05 de maio.
Me pergunto quem eu sou. Uma fase, um animal, uma poesia? Um vislumbre de algo maior? Uma pergunta incógnita? Sou algo além do que se vê? Por tantos questionamentos fico sem resposta na maioria das vezes. Vou seguindo conforme o raiar do dia, me refaço conforme o momento. Problemas psicológicos ou excessos? Excessos do que exatamente? Sinto que os únicos que me entenderiam são os que já dormem profundamente há sete palmos do chão. Não sei dizer, é algo distinto. O que escrevo nesses versos não faz sentido para alguns mas para mim já é muito. É melancolia que invade o coração, vai esvaindo entre as brechas e lacunas da minha cabeça ou uma perturbação momentânea? Existe algo além dos limites da minha mente e dessa coisa que se alimenta dentro de mim? Não sinto que alguém seria capaz de me responder isso precisamente.
Da sua, com receio e amor.
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fatalismos · 13 days ago
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Pedaço de mim, 05 de maio.
Um toque é muito pouco para te sentir, eu quero que nossos corpos fiquem fundidos até que nossas almas tornem-se uma só. Junte-se à mim em vida e morte, faça de mim só sua. Beije-me como se fosse nossa última vez e tome posse do meu corpo como se fosse um demônio. Devore-me. Você é o meu maior pecado, é o que eu tanto desejava. Meu coração pede por mais uma vez. Dentes fincando em minha pele, meu sabor metálico invadindo sua boca rubra. Eu morreria por você. Eu estou aqui, me domine. Minha maldição, minha melancolia. Minha verdadeira essência manifestando-se em você. Me leve aos lugares obscuros da sua mente insana. Devore-me, à mercê de ti como uma presa frágil e sedentos, como dois animais.
Da sua, com amor.
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fatalismos · 13 days ago
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Resting (c.1890) by Victor Gabriel Gilbert
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fatalismos · 14 days ago
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"Se o seu adorável coração está ferido, meu coração selvagem sangra junto. No êxtase de minha imensurável humilhação, eu vivo de sua vida cálida, e você haverá de morrer... e morrerá suavemente... morrerá por minha vida gélida."
Carmilla by Sheridan Le Fanu. (pág. 39)
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fatalismos · 15 days ago
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Madrugada de adeus, 04 de maio.
Versos guardados em meus cadernos refletem o sentimento mais puro de saudade que sinto por você. Talvez eu nunca realmente supere isso e acabe te guardando para sempre nas gavetas da minha memória, trancada à sete chaves como uma pedra preciosa. Eu quis voltar ao passado mas você não estava lá, somente eu. Interligada à mim como uma maldição, uma memória afetuosa como um nevoeiro que não se dissipa.
Escrever retira o peso das minhas costas e dessa angústia no peito mas seus vestígios ainda vagam pela casa como um fantasma. Seu cheiro, os vestidos que ficaram espalhados, as risadas abafadas e o vapor do café coado pelo corredor de casa. Nunca vou me desfazer de você por mais que eu quisesse pois isso seria estar me apagando e jogando nossas vidas juntas no esquecimento.
Espero que um dia você saiba que sua ausência me machuca. Guarde um pedaço de mim em você também porque pensar que está com algo meu é menos doloroso para mim. Eu a amo.
Da sua, com amor.
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