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filoselen-blog · 6 years
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O papel: do professor e do aluno
      O principal papel do professor é mediar o conhecimento, levando o aluno a despertar os seus potenciais, estimular sua curiosidade, encorajar nas dificuldades, assim como, ganhar e perder. Ajudá-los a desenvolver o pensamento crítico, a capacidade de pensar por si mesmo e não impor o que o aluno deve pensar, despertar a criatividade.      O ser humano é um ser social, cabe ao professor intermediar a comunicação, pois o momento requer instantaneidade na arte de se comunicar. Segundo Paulo Freire “É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática.”      Por outro lado, o aluno é um ser pensante, é necessário ser instigado a ampliar sua percepção, deve estar alerta às diversas características do objeto do conhecimento, construir e reconstruir esse objeto, dessa maneira, traz consigo um enorme arsenal de conhecimento, elaboração, valores, adquiridos no decorrer de sua vida; visto que, deve ser autônomo capaz de governar-se, reger-se por leis próprias, pensando e decidindo por si mesmo, refletindo, discutindo, identificando e assumindo seus direitos e deveres.
“ A educação é responsabilidade dos pais, ensino é responsabilidade dos professores a aprendizagem depende do desejo do aluno.” 
(Rogério Joaquim)
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filoselen-blog · 6 years
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A Cultura da Mídia
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O livro A cultura da Mídia: estudos culturais: entre o moderno e o pós-moderno, foi publicado pela primeira vez em 1995. É dividido em três partes: Teoria/Contexto/métodos; Crítica diagnóstica e estudos culturais; Mídia: cultura/identidade/politica, pelo autor Douglas Kellner, professor de filosofia na Universidade do Texas, Austin, e co-autor de Camera Plitica: the Politics and Ideology of Hollywood Films e Postmodern Theory: Critical Interrogations.
No livro o autor, faz uma crítica à mídia na análise dos artefatos culturais como filmes, programas televisivos e músicas. Usa o conceito de cultura da mídia no lugar de indústria cultural, que é um termo que remete a escola de Frankfurt, utilizado na primeira geração. Para o mesmo, os produtos da indústria cultural, são modeladores de paradigmas da vida cotidiana, que definem identidades e os valores que permeiam a vida das pessoas. Vê a cultura de mídia como difusão ideológica em que se concretiza a manutenção de poder das relações vigentes, espaço de disputa onde políticas rivais lutam pela prevalência ideológica através do discurso do espetáculo midiático que o indivíduo vivencia diariamente. Concomitantemente, também vê esta cultura como forma de resistência do indivíduo, não como mero instrumento estrutural de grupos sociais dominantes.
Para Douglas Kellner, uma teoria crítica decompõe as ferramentas de dominação e resistência, uma vez que o germe da mudança social está prefigurado nas estruturas da sociedade, de modo que seu conhecimento auxilia o entendimento que pode ser exercido na prática social de melhoria dessas sociedades. A teoria deve estar em justa proporção à tarefa que se coloca. Isto é, com a vasta gama de teorias sobre a matéria, como evidência do método do uso de cada teoria de acordo com sua utilidade. É o que o autor chama de “teoria social multiperspectívica” (p. 40), em que os conceitos e referências da tradição teórica se complementam no estudo do objeto constituído de textos e imagens que a cultura de mídia veicula através de filmes. Kellner constantemente atenta em seu livro que os próprios prazeres que podem ser observados nos públicos que recebem a produção cultural da mídia são determinados pelo sistema de relações sociais e de poder. Um sistema de poder e privilégio condiciona os prazeres das pessoas. Suas influências teóricas principais referem-se à Escola de Frankfurt, os estudos culturais britânicos, os pós-modernistas e os pós-estruturalistas. Horkheimer e Adorno, da Escola de Frankfurt, que inauguraram os estudos críticos da comunicação nos anos 1930, são os cunhadores do termo “indústria cultural”.
KELLNER,Douglas.A cultura da mídia - estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno/Douglas Kellner; tradução de Ivone Castilho Benedetti. Bauru, SP: EDUSC, 2001.
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filoselen-blog · 6 years
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Her
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“Her”, se passa algumas décadas a frente de nosso tempo, conta com a direção e o roteiro de Spike Jonze. Retrata a vida de Theodore Twombly, um homem solitário e triste que se separou da esposa recentemente. Sua vida é resumida em salas de bate-papo virtuais, videogames e seu trabalho, que é escrever cartas e endereçá-las aos destinatários. Compra um novo sistema operacional de inteligência artificial que permite dialogar com as pessoas. Ao instalar o sistema, escolhe que a voz seja feminina, e a partir daí os dois passam a conversar todos os dias. A voz de Samantha, a mulher virtual, é da atriz Scarlett Johanson, que não aparece no filme em nenhum momento, que foi programada para ser uma inteligência artificial perfeita, e é capaz de aprender com as pessoas, então, ela começa a “sentir” e ter experiências que acreditamos ser humanas, triste, alegre ou empolgada. No decorre do filme eles acabam tornando-se amigos.
O filme nos mostra um futuro triste, individualista, melancólico, onde a tecnologia fornece apenas meios de encontrar o amor pela Internet, fazer sexo virtual, pagar para terceiros escreverem cartas pessoais, divertir-se sozinho com videogames realistas. Retrata a dominação da tecnologia sobre laços afetivos. O personagem principal nos mostra que, cada vez mais, as pessoas tendem a manter relações virtuais e as interações face a face são facilmente descartadas. A evolução da tecnologia alimentou a ideia que o homem e a máquina podem se relacionar de forma igual.
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filoselen-blog · 6 years
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CIBERCULTURA
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O livro Cibercultura foi publicado em 1997, pela Éditions Odile Jacob, pelo escritor Pierre Lévy um filosofo francês teórico cultural e estudioso da mídia, especializado na compreensão das implicações culturais e cognitivas das tecnologias digitais e do fenômeno da inteligência coletiva humana. Exemplar resultado de um relatório apresentado pelo conselho europeu do âmbito do projeto “Novas tecnologias: Cooperação cultural e Comunicação”.
Passado mais de duas décadas ainda se mostra atual, por nos trazer caminhos reflexivos e nos fazer pensar a humanidade e a aprendizagem com o uso da tecnologia. A obra divide-se em três partes: Definições, Proposições e Problemas. Entretanto, tratarei da primeira parte (Definições).
Pierre Lévy inicia o capitulo com um questionamento “As tecnologias têm um impacto?” Segundo ele, errônea. O mesmo questiona acerca do impacto das tecnologias sobre a construção da inteligência coletiva. Isto é, sinaliza que a sociedade se reconecta com ela mesma, (termo denominado como “veneno e remédio de cibercultura”) vinda da interação e da relação que as pessoas passam a ter por meio da internet. Um servindo de suporte para o outro. Por outro lado fornece um ambiente próprio, onde surgem novas formas de orbitas interativas. Segundo o texto:
- de isolamento e de sobrecarga cognitiva (estresse pela comunicação e pelo trabalho diante da tela),
- de dependência (vicio na navegação ou em jogos em mundos virtuais),
- de denominação (reforço dos centros de decisão e de controle, domínio quase monopolista de algumas potencias econômicas sobre funções importantes da rede etc.)
- de exploração (em alguns casos de teletrabalho vigiado ou de deslocalização de atividades no terceiro mundo),
- e mesmo de bobagem coletiva (rumores, conformismo em rede ou em comunidades virtuais, acúmulo de dados sem qualquer informação, “televisão interativa”). (p.29-30)  
O autor prossegue, abordando sobre a infra-estrutura técnica do virtual com destaque à emergência do ciberespaço, fazendo um panorama da história do computador até o surgimento do ciberespaço. O acontecimento que abre uma nova fase no contexto técnico-econômico-social das sociedades, com reflexos significativos na produção industrial, a evolução do computador acontece na década 1970 com o desenvolvimento da comercialização do microprocessador. A partir de então, um novo ambiente emerge, um ambiente de socialização, um novo espaço de comunicação, de organização, de transação, mas também novo mercado de informação e de conhecimento, o ciberespaço. As tecnologias surgiram com infraestrutura do ciberespaço.
A pesquisa sobre o virtual toma considerações sobre o conceito de virtual, em três distintas acepções: “o primeiro, técnico, ligado à informática, um segundo corrente e um terceiro filosófico.” (p.47). Nesta última Lévy destaca que “é virtual aquilo que existe apenas em potência e não em ato.” (p.47)
O autor, menciona para a grande potencialidade interativa do ciberespaço que
A comunicação por mundos virtuais é, portanto, em certo sentido, mais interativa que a comunicação telefônica, uma vez que implica, na mensagem, tanto a imagem da pessoa como a da situação, que são quase sempre aquilo que está em jogo na comunicação. (p.81)
Continua a enumerar alguns eixos que possibilita medir o grau de interatividade:
- as possibilidades de apropriação e de personalização da mensagem recebida, seja qual for a natureza dessa mensagem,
- a reciprocidade da comunicação (a saber, um dispositivo comunicacional “um-um” ou “todos-todos”),
- a virtualidade, que enfatiza aqui o cálculo da mensagem em tempo real em função de um modelo e de dados de entrada (...),
- a implicação da imagem dos participantes nas mensagens (...),
- a telepresença. (p.82)
Portanto, Levy define ciberespaço:
[...] o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores. Essa definição inclui o conjunto dos sistemas de comunicação eletrônicos (aí incluídos os conjuntos de redes hertzianas e telefônicas clássicas), na medida em que transmitem informações. Consiste de uma realidade multidirecional, artificial ou virtual incorporada a uma rede global, sustentada por computadores que funcionam como meios de geração de acesso.
  LÉVY, Pierre. Cibercultura. (Trad. Carlos Irineu da Costa). -São Paulo: Editora 34, 1999.
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