fluindonavida - Tumblr blog

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Tranquilidade é estado de consciência, é a minha percepção e certeza de que eu sou provida pela vida sempre. Estou tranqüila porque simplesmente não preciso me desesperar para ter o amor de outras pessoas na minha vida. Não me cabe querer controlar o que as outras pessoas sentem por mim. Dói quando alguém que a gente ama não é recíproco, mas a verdade é que isso não pode me ferir se eu estiver repleta de amor próprio. A cada dia que passa eu percebo mais e mais que o meu amor não é pra qualquer um.

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Não tem neurose pior do que a necessidade de querer controlar os sentimentos de alguém por mim para eu ficar bem. É insano depender assim do amor ou afeto alheio, pois por mais que eu tente, é impossível ter garantia do que alguém sente ou continuará sentido por mim. Amar envolve correr o risco de ficar amando sozinha, de perder a correspondência amorosa, e isso realmente é muito doloroso. Ao menos hoje eu posso dizer que sei como é um sentimento de paixão, quando projetamos muito de nossos sonhos em alguém e ficamos presos, completamente escravizados ao que sentimos por esse alguém. Se é para sofrer eu prefiro ficar sozinha.

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Deve ser tão gostoso estar em um relacionamento e poder expressar tudo o que está sentindo... Eu peguei um pouco de trauma disso, pois ao longo da vida senti que quando entregava meus sentimentos as pessoas usavam isso a favor delas para tirar vantagem, entende como? Chantagem emocional, por exemplo. E pior mesmo foi quando comecei a me tornar desinteressante para um homem por simplesmente dizer de forma sincera que estava gostando dele. Mas eu não vou me calar por causa disso, pois a vida é feita de superação e não podemos julgar as pessoas do presente basedo naquilo que pessoas do passado nos fizeram. O que estou querendo dizer com tudo isso é que você está ganhando importância na minha vida. De tanto você dizer que eu te faço bem, parece que estou sentindo o mesmo com relação a você, sinto que você também está deixando o meu dia melhor, ainda que tudo seja recente para mim e eu fique contendo os meus sentimentos.

Eu fiquei uns 10 meses no ultimo relacionamento que tive. Claro que teve idas e vidas por parte dele, vários sumiços sem explicação, vácuos e por fim os joguinhos de ciúme que foram me magoando bastante até que dei um basta. Acho que a parte boa da relação em si durou uns cinco ou seis meses no máximo. Só estou te contando isso porque surgiu a curiosidade de imaginar se daqui a um ano ainda estaremos juntos. Será?

Você me deixa à vontade, me inspira, aguça a minha curiosidade e criatividade.

Você fala tanto de fotos e eu entendo porque é uma forma de sentir mais proximidade e até mesmo a presença da pessoa com a gente, mas eu só tiro foto quando viajo e estou num lugar bonito e diferente. Acho estranho tirar foto só para te mandar, Kkkk. Mas quando der vontade eu faço isso.

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Há muita pureza dentro de mim, e às vezes eu vejo bondade e gentileza em pessoas que só aparentam isso para conseguir algo as minhas custas. Mas quem sou eu para desmascarar outra pessoa? Quem sou eu para julgar alguém como manipulador se, fazendo isso, estaria também me nomeando de manipuladora uma vez que só posso ver nos outros o que está em mim? Então a solução é relaxar e não me importar nem com a pureza e nem com a mácula, é estar em paz com todos os tipos de manipulação ou de doação genuína, é saber que tudo passa, tanto a luz quanto à sombra, pois tudo é transitório e se escoa indo e vindo o tempo todo.

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Quando duas pessoas começam a falar de sexo muito rápido ou partem para a ação, não criam uma conexão ou vínculo emocional, fica só algo físico, e eu não me agrado disso, fica superficial para mim. Não consigo entender um homem ter muito interesse por mim de forma consideravelmente rápida. É duvidoso quando um homem fala tudo o que uma mulher deseja ouvir logo de cara. Isso é maravilhoso, mas eu já passei por relações do tipo "fogo de palha", e na hora que eu mais estava envolvida o sujeito me descartou porque outra mais atraente cruzou o caminho dele. Se o foco de uma conversa ficar só na parte da intimidade sexual isso obviamente vai me cansar, vai despertar gatilhos de insegurança em mim por causa desse passado desagradável. Se nas primeiras conversas e encontros não for possível expandir a intimidade no sentido do afeto, da amizade, não consego ir além.

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 A janela estava aberta, o cenário calmo e silencioso lá fora inspirava todo o bem-estar que eu queria lhe proporcionar. Os passarinhos em revoada traziam alegria ao momento. Sabia que ele esperava por aquele dia há muitos dias. Aquele era o local ideal e a brisa suave e fresca entrava balançando a cortina alva e trazendo o cheiro de orvalho da manhã misturado com o agradável perfume do caramanchão de jasmim trançado no batente da janela. Observei ele tirando a roupa enquanto eu apreciava cada curva do seu corpo. Aquela nudez que eu ainda não conhecia era linda, ainda mais naquela situação que eu nunca havia experimentado, mas que sempre houvera desejado. Notei que nenhum acanhamento surgiu da parte dele. Um misto de empolgação e curiosidade fazia seus olhos brilharem. Ele se deitou ansioso sobre o lençol de setim vermelho para sentir e apreciar os meus dedos deslizarem pelo seu corpo numa massagem de arrepiar. Os raios de sol refletiam na fonte de água que caia na parede em forma de cascata. O barulho constante e relaxante de água escorrendo logo se perderia entremeio aos seus gemidos de prazer. Um dia inesquecível para nós dois.

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Então eu senti suas palavras e vi que eu era a sua escolhida, e nenhuma outra mulher poderia ocupar meu lugar em sua vida. Senti em sua voz o quanto ele se importava, e que ele lutaria para estar comigo e me ter ao seu lado como mulher. Ali eu percebi a grande diferença que existe no perfil de um homem de valor, que é decidido, que persiste, que é sincero e de bom caráter. Ele me fez entender que nenhuma outra mulher me superaria em seu coração, que a nossa história tinha raízes profundas e que ele valorava cada minuto dessa historia. Então eu o admirei incrivelmente mais e mais. Entremeio tantas mulheres correndo atrás dele, ligando, insistindo, sua atenção e prioridade era eu, apenas eu, e isso ele deixava claro nas suas atitudes, não apenas em palavras vãs ou juras de amor sopradas ao vento. Ali eu entendi o que é comprometimento baseado em sentimento real. Claro que eu não dependia disso para me sentir valorizada como mulher, claro que eu podia continuar sozinha, ficaria de boa levando a minha vida livre e desimpidida, mas não posso negar que me senti feliz, desejada e amada com aquela postura tão firme e madura. Era exatamente o que eu precisava para me sentir segura na relação e fazer o que precisava ser feito pela nossa união. Foi assim que o amor finalmente desabrochou para mim em todos os sentidos.

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Estou em equilíbrio, vivendo o meu propósito de vida, conectada com a minha alma e com as pessoas certas para o meu desenvolvimento. O desgosto surge quando algo não tem sintonia com quem eu sou. O meu propósito atual é me dar o amor que um dia me faltou, e tudo o que esse amor representa, como segurança, estabilidade, apoio, companhia, atenção, e etc. Estou sendo justa e coerente comigo mesma. Sou útil para mim mesma e por isso sou abençoada todos os dias. Tenho mais do mesmo e está tudo bem. É a vida reclusa e simples que eu tenho, em honestidade comigo mesma, sem interesse de agradar aos outros. Solitude que me traz paz, pois não tenho paciência para atender as expectativas alheias. Daí eu ser inalcançável na minha caverna. Eu sei quem eu sou, o que eu posso, o que eu mereço, a minha competência. Prefiro ser humilde e perder do que me humilhar para ter. Desisto de lutar, de ser importante, de precisar convencer os outros do que quer que seja. Sou sincera, e por isso pessoas me perdem. O universo me recompensa pela coragem de ser reservada e seletiva. Eu resgato meu eu divino que não precisa provar nada para ninguém, pois Ser já me basta. Estou no conforto e leveza de ser eu sem precisar conquistar ninguém. Não preciso servir a sociedade, nem me encaixar em moldes pre-estabelecidos. Viro as costas para quem quer me domesticar ocultamente. Ser domesticada não faz sentido para mim. Não preciso beneficiar ninguém. Recuso pessoas que só tem beleza e sensualidade, que aparenta o que não é, que não domina a vida material, que não tem espiritualidade, que não expõe claramente a verdade, que não sabe ter diálogos maduros. Busco o que é agradável para mim sem ser diplomática, e estou muito bem assim.