Serei para você uma doce recordação. Você pensará em mim quando se lembrar das noites brancas.
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07.
Na Bíblia, o 7 é o número da perfeição e da plenitude. Deus criou o mundo em 7 dias, e esse número aparece repetidas vezes como símbolo do Seu amor e completude. Na tradição judaica, o 7 representa a aliança sagrada. Em outras culturas, ele representa a sabedoria, a intuição, o equilíbrio entre o céu e a terra. Na natureza, 7 cores representam o arco-íris, a beleza depois da tempestade. E até nas músicas, apenas 7 notas compõem as melodias mais lindas já inventadas. O número 7 pode significar muitas coisas, mas, nesse momento, e pro restante da vida que ainda vamos passar juntos, eu quero que ele signifique nosso amor. Quero que ele me lembre de todas às vezes que nós nos escolhemos.
Eu sei que você não é fã de números ímpares, e talvez eu tenha mentido para você quando disse que meu número favorito era 17, e não 7. Você facilmente adivinharia o dia que eu pediria sua mão, lá desde o início. Esperta e inteligente do jeito que é, com certeza esse dia foi uma das suas maiores apostas. Enfim, o que eu quero te dizer é que, até meu número favorito, eu quero que seja sobre você. Na verdade, desde que você entrou na minha vida, tudo tem sido sobre você.
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Raios de sol filtravam-se timidamente entre as folhas das árvores, desenhando pequenas pinceladas douradas sobre a pele dos dois. Um vento fresco, daqueles próprios dos dias veraneios, vinha ao encontro deles, balançando os fios dourados de Angellie, que estava mais radiante do que nunca. Suas costas, encostadas no peitoral do rapaz, descansavam enquanto ele a guiava até o local que tinha preparado para que pudessem passar aquele final de tarde. Os braços dele a envolviam num abraço apertado, como se nunca quisesse deixá-la ir, segurando-a como quem segura o mundo inteiro nas mãos. E, ao redor, a vida acontecia em detalhes singelos, como a paisagem do parque que tirava o fôlego e os barcos de madeira, em tons avermelhados, que balançavam preguiçosamente à margem do lago. O som da água, o canto dos pássaros, o farfalhar das folhas — tudo parecia ter sido feito apenas para os dois.
Juan, porém, estava um pouco mais nervoso que o normal, mais do que gostaria de admitir. Sabia que, se ela pudesse ver seu rosto naquele momento, notaria o quanto a ansiedade e a felicidade lutavam por espaço em sua expressão.
Normalmente, nos poucos dias de folga, quando conseguia escapar da correria do trabalho e pegar um voo para Berlim somente para vê-la, fazia questão de levá-la a encontros como aquele. Piqueniques improvisados, passeios despretensiosos por parques escondidos, tardes em pubs e noites nos melhores restaurantes da cidade, segundo a opinião apurada de sua garota. Mas hoje era diferente, e ele soube o momento exato em que Marié percebeu isso. Os olhos pequenos dela admiraram as flores brancas que contornavam toda a toalha estendida sobre o gramado. Lá se tinha a câmera digital que sempre levavam para todo canto, uma caixa pequena, quase média, de madeira, marcada por um número 7 que parecia ter sido feito com um objeto pontiagudo, além de comidas e vinho bom.
Quando se sentaram, Juan a puxou mais para perto, acomodando-a em seu colo. Seus lábios começaram a traçar um caminho de beijos lentos pela curva delicada do ombro dela e, quando Angellie, com sua entonação curiosa, perguntou o que havia dentro da caixa de madeira à frente deles, ele deu uma risada fraca, interrompendo os beijos apenas para pegar o objeto.
— Isso daqui é pra você — disse, com a voz saindo um pouco mais baixa do que o habitual. — Lembra quando eu te falei que só te mostraria isso em uma ocasião especial? — Ele sorriu, passando o polegar pela lateral da caixa. — Eu acho que essa é a ocasião especial.
Colocou o presente nas mãos dela, observando cada movimento com um olhar atento. Desde o início, quando se conheceram, há quatro meses, ele começara a escrever sobre ela. E ela sempre quis saber o que ele guardava em seus cadernos, nunca abertos perto dela.
Enquanto Marié abria com cuidado, os dedos de Juan percorriam as coxas dela, num toque suave e reconfortante, quase como um pedido silencioso para que entendesse — e sentisse — o que o mais velho estava tentando dizer: que não queria apenas um momento de um dia de sábado, 7 de julho.
Queria uma vida. Uma história.
E sempre com ela.
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“I wrote you 365 letters. I wrote you every day for a year.” — The Notebook.
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ㅤㅤClique aqui ou em qualquer parte da música.
(♫)
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Louise Glück, from “The Burning Heart”, Poems 1962 - 2012
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ㅤ ㅤ"Home is wherever I’m with you."
Home — Edward Sharpe & The Magnetic Zeros.
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ㅤ Uma das coisas que mais admiro – e confesso, invejo – em você é o seu amor pela leitura. Somos muito diferentes nisso, mas por sua causa, dei uma chance para Noites Brancas do famoso — E quase amante — Dostoiévski.
E sim, eu devorei cada página tentando entender a obsessão que você tem por ele. E agora eu entendo. Entendo o peso das suas palavras. Me vejo no amor que o sonhador solitário sente por Nástienka, porque é o mesmo que eu sinto por você.
Foi então que, nesses últimos dias, eu pensei do por que não tornar essa experiência mais real. E como um ótimo sequestrador de loiras (apenas uma) lindas (apenas uma) e indefesas (apenas uma), eu quero te tirar dessa cidade nos próximos dias. Então separe seus casacos mais quentes, uma porção gigantesca de amor (e paciência) para me aguentar no frio torturante da Rússia, e claro, sua coleção dos livros do Fiódor Dostoiévski. O próximo destino do nosso mapa do mundo fica em Saint Petersburg, Russia.
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He had flashes of the good life…
— Margaret, by Lana Del Rey.
E por último, mas de forma alguma menos importante… você sabe. Sabe como eu sempre fui um pouco perdido até você aparecer. Até seu sorriso me encontrar como um raio de sol atravessando a madrugada. E desde que você apareceu, é o seu riso que preenche meus silêncios, é a sua voz que ecoa como um refrão que não canso de ouvir. É a sua companhia que eu quero nos momentos ruins e nos momentos bons. É você que agita o universo todo dentro do meu peito que desesperado, afoito, desde o instante que eu te encontrei naquela noite, me dizia: "é ela".
Você sabe que o que eu sinto é mais real do que qualquer sonho que ousei ter antes de te conhecer. Sabe que o nosso amor é eterno. Sabe que eu te esperei em cada dia vazio, em cada noite insone, em cada estação que passou.
E você sabe… que por você eu faria tudo. Absolutamente tudo.
Por você — somente por você — eu me ajoelharia à sua frente, como estou agora. Diria as palavras mais singulares e memoráveis que poderiam sair da minha boca. Seguraria sua mãozinha, que com certeza percebe o nervosismo que percorre meu corpo neste momento… Por você, nessa tarde de julho, eu te diria as palavras que sempre ansiaram sair da minha boca desde o momento em que eu entendi o que era amor, e desde quando eu soube que você era a pessoa certa.
Nesse momento, eu diria:
Marié Angellie Engelhardt, você aceita casar comigo?
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