forthwarner
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✴︎ ⸻ WARNER
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pai de quatro: danado, canhão, soneca e nuvem. p.s.: não me peça para atravessar nada.
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forthwarner · 2 months ago
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forthwarner · 2 months ago
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⸻ Eu gosto de chamar isso de persistência. E, se estou sendo honesto, não tenho problemas com isso.
Fez uma pausa, focando no sorriso dela, no tom doce, mas com um leve fundo de insegurança. Sua expressão suavizou.
⸻ Você acha que precisa merecer? ⸻ Ele fez uma pausa, observando como ela parecia carregar uma responsabilidade imensa sobre os ombros. ⸻ Eu só estou aqui, e se você me deixar, vou continuar aqui. Isso não tem nada a ver com merecimento. É o que amigos fazem.
Quando ela falou sobre não querer machucá-lo, ele percebeu a hesitação, o medo que sempre pairava entre os dois, mas, em vez de se abrir ou questioná-la, ele apenas assentiu lentamente. Não havia necessidade de mais palavras nesse momento, apenas um entendimento silencioso.
Antes que pudesse elaborar algo, o assunto dos cães surgiu. Internamente, Warner foi grato por ela ter desviado o foco da conversa para algo mais leve, mais simples. O sorriso de Renée, embora tímido, trouxe um conforto momentâneo.
⸻ Nunca subestime o coração de um vilão. ⸻ Ele respondeu com um tom brincalhão, tentando aliviar a tensão. ⸻ Esses caras têm mais amor para dar do que se imagina. ⸻ Seu olhar seguiu os dedos dela passando pelos fios molhados, observando como ela parecia relaxar ao falar das pequenas alegrias que ela ainda encontrava, como o cuidado com os cães.
O que veio depois trouxe um adensamento ao ar. Renée encurtando o espaço entre eles em meio a um desabafo de partir o coração. Ele sentia tanto por vê-la naquele estado, tendo aquela perspectiva sobre si mesma. Warner inspirou profundamente, realinhando seus pensamentos antes de replicar:
⸻ Todos temos nossas bagunças, Renée. Eu mesmo tenho a minha. O importante é o que fazemos com elas. Atitudes ruins não te fazem uma pessoa ruim. Você sente, você pensa, você se arrepende. Tudo isso significa algo. Nunca é tarde demais para reescrever a sua história e tentar encontrar a sua melhor versão. ⸻ Garantiu, oferecendo um sorriso esperançoso para ela.
Seu semblante, no entanto, congelou segundos depois. Ele observava, atento, a forma como ela se despia de sua cautela, e a maneira como ela avançava em sua direção, moletom sendo retirado, quase como se estivesse se despindo das camadas que a separavam dele. O olhar de Renée fixo nele, como se ela estivesse se entregando a uma decisão que estava além das palavras.
O peso no próprio colo fez Warner voltar para a órbita, inegavelmente surpreso. Não eram apenas as palavras que ele estava prestes a ouvir que o abalavam, mas o fato de que Renée estava ali, fisicamente presente, de forma tão direta.
⸻ Renée… ⸻ Ele murmurou, a voz baixa e cheia de consideração, como se estivesse tentando encontrar uma maneira de responder à sinceridade dela sem transgredir o espaço que ambos haviam mantido até ali.
A sensação que tomou conta de Warner foi um misto de confusão e preocupação. Talvez ela estivesse delirando por causa da febre — ele já a tinha visto ficar febril após pegar uma chuva forte — ou talvez, só talvez, ela estivesse buscando uma distração momentânea, algo para se apegar no meio de tantas incertezas e vulnerabilidades. Não era a primeira vez que ela fazia algo impulsivo, algo que não refletia necessariamente seus sentimentos reais.
Warner não conseguia acreditar que ela poderia vê-lo de outra forma. Eles eram amigos. Eles haviam se reaproximado há pouco menos de dois meses após Renée ter se mantido um pouco… distante? Eles tinham uma relação tranquila, uma amizade sólida que pareceu se manter por um fio durante um longo tempo porque Renée havia ficado mais reservada de súbito, principalmente quando ele estava com sua ex-namorada, voltando a se soltar recentemente.
Só de pensar, sentiu a aliança de noivado queimar no peito, onde escondia a jóia em um colar dentro da camisa. Ele estaria noivo se o relacionamento não tivesse rompido no dia do pedido, há dois meses.
Mas acabou. Um ponto final havia sido colocado. E agora, um novo capítulo poderia iniciar.
Só que, ainda, o intangível não estava pronto para dar início àquela história quando a possibilidade com Renée sequer havia sido cogitada antes.
Warner sentiu a maciez dos lábios úmidos dela selarem a própria boca. O contato foi demorado, profundo e quente. A respiração dela o atingiu, fazendo um arrepio percorrer seu corpo inteiro. Foi por conta daquela vibração que ele se moveu – recuando. Ele rompeu o contato, o que fez um suave estalo soar entre eles.
Poucos segundos se estenderam em silêncio antes que falasse, os olhos escuros fitando os carmesins. Sua mão foi até a dela, gentilmente, como uma maneira de reafirmar sua presença, sem se deixar levar por um desejo que ele sabia que ainda não era o momento de ceder.
⸻ Eu também amo você, Renée. ⸻ A voz de Warner saiu baixa, mais densa do que ele queria, mas o tom carregava um sentimento sincero. Ele estendeu uma mão até seu ombro, quase como um gesto de cuidado. ⸻ E eu estou aqui para você. ⸻ Ele disse, firme, mas sem a entrega que ela procurava. Ele precisava que ela soubesse que, por mais que houvesse ali algo mais, ele era o amigo dela antes de qualquer outra coisa, e ele respeitaria o que ela precisava. ⸻ Só preciso entender se você está fazendo isso porque realmente quer de verdade ou… ⸻ com uma sinceridade que ele não pôde esconder, ele refletiu alto. Warner estava dividido, com um nó no peito, uma dúvida que não queria admitir. ⸻ Não quero que se arrependa. Ou se afaste de mim de novo. Então me diga: Você tem certeza?
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os olhos carmesim pairavam a figura de warner, cintilando sob o fogo da lareira, ela parecia buscar alguma esperança neste, o conforto que o homem sempre lhe prometera. no fundo, renée sabia não merecer a gentileza deste, o sangue inocente sempre tingiria a morena, e ainda assim ela procurava ele no meio da escuridão, ansiando por algo que ela parecia incapaz de compreender.
a scott não se abria… mas warner, ele parecia desvelar cada um de seus segredos e sentimentos mais profundos, fazia renée parecer humana de novo.
❝ você é teimoso, sabe disso, não? ❞ o sorriso, embora leve, carregava uma doçura, talvez simples gratidão pela persistência do rapaz. ❝ em toda minha vida nunca tive alguém como você por perto, não sei se mereço ❞ confessou meio a um gole da bebida, colocando a caneca sobre a mesinha de centro para focar apenas em warner. ❝ não quero te machucar ❞ no final, renée sempre temia isto, machucar a única pessoa que amava.
o tópico dos cães parecia uma lufada de ar fresco meio a tensão crescente entre ambos, eles sempre foram um refúgio para a personalidade fechada da morena, uma breve lembrança da vida simples que um dia almejou.
❝ que bom… fico feliz de saber que estão aqui com você agora ❞ os dedos esguios foram ao cabelo molhando, ajudando um dos cachos conforme o riso escapara. renée nunca se arrependeria de mimá-los. ❝ jura? quem poderia imaginar que um bando de vilões iriam mimar aquelas criaturas adoráveis ❞ a scott se recordava da primeira vez que os viu junto à warner, como a ligação entre estes parecia inabalável.
a tensão parecia emaranhar-se a conversa mais uma vez, intensificada por um sentimento antigo, que renée se esforçava para esconder de warner, temendo não apenas o julgamento, mas a rejeição. não poderia esperar mais dele, não quando este lhe dera tudo, e ainda assim, a morena cortava lentamente o espaço que os distanciava, ansiando por este.
❝ e-eu sou uma bagunça, warner, todo mundo sabe disso. mesmo quando tento me controlar as coisas acabam virando uma bagunça… não quero arruinar o que temos ❞ o prospecto de perder o moreno parecia doloroso, mais do imaginara no primeiro dia que se conheceram há quase uma década. renée não se abria, mas ele havia cruzado cada uma de suas muralhas, gentil e perspicaz, como sempre fora.
o riso fraca buscava esconder as emoções intensas da morena. fosse qualquer outra noite e ela resmungar sobre o suco verde e chá de hibisco… ambos pareciam uma lembrança das diferenças entre renée e warner, razão para dar as costas e fingir que os últimos instantes forem um lapso de julgamento.
a morena não era capaz disso, havia se entregado ao homem antes mesmo de terem iniciado àquela conversa. o que restava de seu coração, era dele.
os dedos esguios foram ao próprio moletom, se despindo deste conforme dava mais um passo na direção de warner. renée não proferiu uma palavra, colocando a cautela de lado, ela findou o espaço que restara entre os dois, sentando-se no colo dele ❝ preciso de você, sempre precisei... talvez em mais formas do que posso admitir ❞ confessou, inclinando o rosto da direção do intangível, deixou que sua testa encostasse contra a dele por um breve segundo, desejo e amor emaranhados num pedido.
❝ eu te amo ❞ as palavras escaparam, uma vulnerabilidade escondida por anos, embora assombrada pela possibilidade de destruir aquilo que lhe restara da sanidade, renée levou seus lábios aos de warner. ela precisava dele, sempre precisaria.
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forthwarner · 2 months ago
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Warner deu três batidinhas na porta antes de empurrá-la com o ombro, entrando no quarto de Gale com um pacote inesperado nos braços. Evangeline dormia profundamente, a cabeça aninhada contra seu ombro, as madeixas desgrenhadas pelo vento da tarde e a respiração pesada de puro cansaço.
⸻ Olha só quem eu trouxe de volta ⸻ murmurou, mantendo a voz baixa, mas carregada de ironia.
A menina babava despreocupadamente em sua blusa, um fiozinho úmido se espalhando pelo tecido. Warner lançou um olhar resignado para a marca crescente antes de bufar baixinho.
⸻ E, de brinde, levei um banho de baba.
O quarto estava imerso na penumbra aconchegante do fim da tarde, o dourado suave do sol filtrando-se pelas cortinas. Era um espaço funcional, mas carregava os traços inconfundíveis de um pai presente — um casaco miúdo esquecido na poltrona, um desenho colorido largado sobre a escrivaninha, uma boneca abandonada no canto do tapete.
Warner fechou a porta com o pé, ajeitando a garotinha nos braços antes de puxar algo do bolso.
⸻ A propósito... ⸻ murmurou, um meio sorriso travesso brincando nos lábios. Ele estendeu uma polaroid para Gale, balançando-a de leve. ⸻ O que eu tinha na cabeça quando mostrei a essa pestinha a minha câmera?
A imagem era uma verdadeira obra-prima da travessura. Evangeline, de capuz vermelho, sorria travessa enquanto abraçava Canhão. O pobre cachorro marrom ostentava uma expressão de pura derrota, vestido com uma touquinha de banho rosa e um casaco da mesma cor jogado sobre o corpo peludo. O lobo mau mais humilhado da história.
Warner soltou um suspiro dramático e balançou a cabeça, apontando para a foto com um dedo acusador.
⸻ E ainda botou o coitado do Canhão como lobo mau. Isso lá é tratamento digno para um cachorro que só queria paz?
Ele lançou um olhar conspiratório para Gale, mas o brilho divertido nos olhos deixava claro que, por mais que implicasse, ele estava adorando cada segundo daquela bagunça.
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forthwarner · 2 months ago
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a moment with @sekhmettt
A colher tilintava suavemente contra a porcelana enquanto Warner mexia o chá. O vapor subia em espirais preguiçosas, preenchendo o ambiente com o aroma amadeirado da infusão. Na mesa, ao lado de sua caneca, repousava outra, vazia. Um costume que deveria ter morrido há dois meses.
Mas ali estava ele, repetindo o mesmo gesto automático enquanto rabiscava anotações no relatório de desempenho dos discípulos. Os nomes listados à sua frente carregavam pequenas observações em sua caligrafia elegante — dificuldades de adaptação, resistência à hierarquia, instabilidade emocional. Havia muito a ser trabalhado, e ele ponderava sobre qual abordagem poderia ajudar cada um deles a encontrar um propósito real dentro da Mansão Umbra.
No entanto, mesmo imerso nesses pensamentos, o corpo se moveu por conta própria. Pegou uma segunda caneca, preparou outra porção de chá. Velhos hábitos morrem devagar.
Ele passou a mão pelo rosto, exalando um suspiro pesado ao se dar conta daquilo.
⸻ Você precisa parar com isso, Warner. ⸻ Murmurou para si mesmo, irritado.
Antes que pudesse afastar a segunda caneca da mesa, um perfume familiar preencheu o ar. Suave, doce, levemente floral.
O estômago afundou.
Os passos dela eram leves, mas ele os sentiu antes mesmo de ouvi-los. Lola entrou na cozinha, e Warner manteve os olhos no papel por um segundo a mais do que o necessário, como se pudesse se esconder atrás das palavras que escrevia.
⸻ Não consegue dormir? ⸻ Sua voz saiu mais controlada do que esperava.
Ele não precisava perguntar. Conhecia a resposta.
Alguns meses atrás, ele já teria deslizado a caneca para ela sem pensar, um convite silencioso para o ritual que repetiam tantas vezes antes. Agora, não sabia se aquilo ainda fazia sentido. Mas a segunda caneca já estava ali, esperando.
Warner a empurrou levemente na direção dela, sem desviar o olhar do relatório.
⸻ Fiz a mais por acidente. ⸻ Disse, sabendo que nenhum dos dois acreditaria. Mas ainda assim tentou.
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forthwarner · 2 months ago
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Que dia! Pouco tempo havia passado após o jantar e o mentor sentia-se pronto para dormir por 12h ininterruptas. Warner estava exausto, mas isso nunca significava que estivesse desatento. Ele passou os últimos dias prevendo que Ayla tentaria algo — ela sempre tentava. O temperamento impulsivo dela tornava suas emboscadas fáceis de detectar, mas, dessa vez, ele precisava admitir que ela havia se superado. O que só significava uma coisa: ele precisava retribuir à altura.
Caminhou pelo corredor em passos controlados, o suficiente para parecer distraído, deixando que o cansaço real em seus músculos fizesse seu papel na encenação. Quando chegou à porta do quarto, parou por um segundo. Um detalhe ínfimo chamou sua atenção — o trinco, quase imperceptivelmente desalinhado.
Um sorriso discreto se formou em seu rosto.
Ele empurrou a porta sem hesitação, como se não tivesse notado nada de errado, e a fechou atrás de si com um clique.
Deixou-se cair pesadamente na cadeira, soltando um longo suspiro de desgaste, como se estivesse alheio a qualquer presença oculta. O silêncio se estendeu, tenso, e ele deliberadamente permaneceu imóvel, respirando fundo. Seus olhos deslizaram sutilmente pelo ambiente até pararem na cama.
O mais velho não podia vê-la, mas sentia a presença de Ayla como um fio esticado ao máximo. A paciência nunca foi o forte dela.
Então, de forma casual, inclinou-se para desfazer os cadarços das botas, e, no mesmo movimento fluido, ergueu a perna e chutou a lateral do colchão com força suficiente para sacudir a estrutura inteira.
⸻ Sabe, Ayla, estou quase impressionado. ⸻ Sua voz carregava um tom tranquilo, mas provocador. Ele se levantou lentamente, afastando-se da cama com calma, mantendo a atenção aos mínimos movimentos. ⸻ Mas a questão com emboscadas é que, se você não age no momento certo… elas se voltam contra você.
Sem esperar uma resposta, girou sobre os calcanhares e agarrou o lençol, puxando-o com força para desestabilizá-la, preparado para a contraofensiva.
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Ayla recostou-se contra a porta do quarto de Warner, atentamente ouvindo, analisando se o local estava ocupado. Foi respondida com o mais puro silêncio, então, sacou de seu bolso uma das únicas ferramentas de que precisava para consolidar seu plano, um grampo de cabelo, e seus punhos. As mãos habilidosas forçavam a fechadura do cômodo, abrindo a porta com o clique final. Há algumas semanas estavam conversando sobre a importância do elemento surpresa, afinal, em uma linha de trabalho como a que seguiam o perigo sempre estava presente. Desde então, a Yardin e Warner revezavam emboscadas, buscando a descautela do outro. Mas, conhecendo a natureza de Ayla, a prática havia se tornado mais uma diversão que um estudo propriamente dito. Hoje, decicira, seria o dia que conseguiria ter Warner em suas garras, com uma armadilha bem planejada. Adentrou o quarto do outro, rapidamente trancando novamente a porta atrás de si e lançando-se ao chão, para debaixo da cama alheia. Analisara os horários, idas e vindas do mentor há uma semana buscando o momento para atacar, e aquela era a oportunidade perfeita. O fim do dia, após uma série de treinos e obrigações, quando Warner não suspeitaria de nada além de seu cansaço, foi a hora escolhida. Pensou ter ouvido passos, então prendeu a respiração, buscando não gerar alerta algum para sua presença.
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forthwarner · 2 months ago
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Uma risada suave reverberou de Warner ao ouvir o comentário dela. A menção aos recursos o divertia. Não era realmente uma preocupação já que - tecnicamente, a comida que ele estava ingerindo agora havia sido custeada com o próprio dinheiro.
⸻ Bom, é um alívio que tenhamos investidores muito generosos então. ⸻ o comentário soou divertido. Não era segredo que Warner somava muito financeiramente com a mansão umbra, de toda forma.
Pouco após tomar um gole do próprio chá, ele percebeu que o tom de Johanna havia mudado. Havia algo mais profundo no que ela estava dizendo, um peso que não estava no sarcasmo, mas em algo bem mais pessoal. A frustração estava clara nas palavras dela, mas também havia uma certa vulnerabilidade escondida. Isso o fez se inclinar um pouco para frente, interessando-se pela direção que a conversa tomaria.
⸻ Vai jogar a toalha assim tão fácil? ⸻ indagou, com um sorriso ainda discreto, mas com a voz mais suave, tentando quebrar o clima pesado sem ser invasivo. ⸻ Eu entendo. Às vezes, o mundo não parece oferecer muito, mas não é porque você não tenha tentado… Talvez você só tenha estado olhando no lugar errado.
Ele notou que, conforme ela falava, parecia soltar um pouco mais a guarda. A irritação dava lugar a uma reflexão mais profunda, e por um breve momento, ele sentiu uma brecha para entrar.
⸻ Sei como é… ⸻ começou ele, de forma quase casual, como se estivesse apenas comentando algo sobre o clima. ⸻ Às vezes, a gente fica tão focado em uma coisa, tão determinado a alcançar algo, que acaba deixando passar as coisas boas ao redor. E, claro, a vingança tem o seu apelo, ninguém aqui vai negar isso. É fácil, rápido e… bem, quase viciante, não é? Mas não é o único jogo no tabuleiro. Não precisa ser.
O tom era conselheiro. Warner não seria hipócrita, já que a vingança era um grande condutor na sua vida atualmente. Porém, não era o único.
Com uma piscadela de surpresa, o mentor ficou contente ao ver a postura de Johanna relaxar minimamente. Havia algo na forma como ela brincou ao final de sua fala, uma leveza que ele não esperava.
⸻ Nós vamos derrubar aquela torre de babel, Jo. E depois disso, a vida será diferente.
Ele inclinou a cabeça ligeiramente para o lado, com uma expressão pensativa, como se estivesse refletindo sobre suas próprias palavras. Warner sabia que a esperança era perigosa, mas apegava-se a ela como um navio a uma âncora.
⸻ Vamos pensar melhor nesse ataque. Estou com um péssimo pressentimento nos últimos dias. Acho melhor observamos as movimentações daqueles patifes por ora. Algo que me diz que estão aprontando! ⸻ Warner recostou-se de volta na cadeira, o tom leve e casual retornando. Ele não estava tentando a impedir ou controlar nada. ⸻ Enfim, quem sou eu para dar conselhos, não é? Só um sujeito com fome.
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rolou os olhos sem real irritação, preferindo dar mais um gole no seu chá do que assistir o homem terminar de destruir aquele sanduíche. “ ainda bem que o depósito está cheio, porque a sua fome acabaria com os recursos daqui, ” disse em um tom leve. o silêncio que se seguiu depois da sua pergunta foi quase suficiente para fazer johanna querer dar o fora daquele lugar o mais rápido possível. suas palavras normalmente vinham cheias de sarcasmo, ela não queria dar uma chance daquelas pessoas usarem a sua vulnerabilidade contra ela. por mais que a mansão umbra estivesse reunindo extraordinários com um objetivo em comum, joey entendia que não tinha como aquele ambiente não ser competitivo, e por mais que fosse desconfiada por natureza, não era um exagero dizer que desafetos se formavam com muita facilidade. “ bom, o mundo nunca me ofereceu nada de interessante, talvez eu devesse parar de buscar por uma promessa que nunca existiu, ” o suspirou que soltou era mais irritado do que qualquer coisa. ela continuaria buscando, mesmo sem saber exatamente o que queria encontrar. a raiva que sentia da stargate era motivação suficiente para nunca parar.
“ eu não discordo. os anos que passei fugindo não foram os mais memoráveis da minha vida, acho que a paranoia de que não posso ficar parada por muito tempo ainda me assombra, ” joey falou com normalidade, como se não estivesse assumindo um dos seus grandes problemas. a verdade era que queria sentir que estava um passo mais próxima de acabar com aquela empresa, com tudo o que ela representava, mas o seu pessimismo não lhe deixava enxergar qualquer avanço. “ só de não ter que aparecer em um programa de televisão para crianças já me deixa feliz, ” brincou, se lembrando de quando teve que contracenar com o elmo na vila sésamo. eles realmente pensavam que podiam vender a imagem dela como simpática? ela se reencostou na cadeira tentando não deixar os ombros tão rígidos. “ talvez o que eu precise seja planejar um ataque para descarregar toda essa energia. ”
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forthwarner · 2 months ago
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⸻ Aceitar qualquer erva que eu tiver para te oferecer sem nem perguntar o nome? ⸻ Warner soltou um riso baixo, balançando a cabeça. ⸻ Espero que essa confiança só seja para os seus aliados.
Ele disse aquilo no tom de sempre, com a postura de mentor que não conseguia abandonar. Warner já cansou de fingir não se preocupar verdadeiramente com as pessoas da mansão. Antes de vê-los como vilões, técnicos e discípulos, os enxergava além. Vinícius era um conhecido de longa data. Talvez por isso ele tivesse essa preocupação com o rapaz. Via nos olhos do garoto a mesma exaustão que já reconhecera incontáveis vezes em si mesmo e nos outros que passaram pela sua vida. Aquele esgotamento silencioso de quem já não sabia se devia seguir lutando ou se bastava fechar os olhos e deixar a correnteza levar.
⸻ E você acha que evitar lidar com as coisas até o último minuto tá funcionando? ⸻ arqueou uma sobrancelha, o tom meio divertido, meio provocativo. ⸻ Porque, pelo visto, a única coisa que você tem evitado é dormir.
Ele já viu esse ciclo antes. Demais, pra falar a verdade. Sempre começava assim: uma noite mal dormida, depois duas, três. O corpo ainda funcionava, a mente ainda parecia no controle, até que, de repente, tudo desabava. Warner não queria ver o extraordinário chegar nesse ponto.
⸻ Sendo bem sincero, Vinícius... Apenas não quero ver você - ou qualquer outro aqui - se desgastando até se tornar só mais um vulto perdido na Mansão, arrastando os pés em meio a missões e obrigações que cobram sempre mais do que dão em troca.
Ele tocou o ombro do outro de forma amistosa, oferecendo a compreensão e o carinho que em casa ele nunca teve. Seja do pai, dos irmãos ou de qualquer outro ser humano com quem cresceu naquele império frio.
A menção ao churrasco roubou um riso de Warner que escapou em um sopro. Humor como mecanismo de defesa. Clássico. Mas, no fundo, entendia. Quando a vida virava um caos, eram as pequenas coisas que doíam mais. O drive-thru perto de casa, a comida que você pedia sem pensar duas vezes, os momentos bobos de normalidade que pareciam tão banais até o dia em que não estavam mais ali. Warner não sabia tudo sobre Vinícius, mas sabia reconhecer alguém que estava se segurando com o que podia.
⸻ Se planeja me fazer de terapeuta, espero que ao menos me pague um bom churrasco um dia. ⸻ deu um leve tapinha no ombro dele antes de se afastar um pouco. ⸻ Mas manda ver. Meus ouvidos aguentam.
E, de um jeito que talvez Vinícius não percebesse ainda, Warner queria que ele soubesse disso. Que aguentaria. Que ele podia falar. Que não precisava carregar tudo sozinho.
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quase queria perguntar se warner não tinha algo mais forte para ele. estava cansado da mesma rotina de adormecer com um pedido silencioso para que não tivesse pesadelos e acordar no meio da noite com um grito preso na garganta. sua sorte era conseguir funcionar com apenas algumas horas de sono, ainda que ele pudesse imaginar que aquela insônia podia estar contribuindo para a sua dificuldade em acessar as suas habilidades. “ desde que consiga me derrubar, vou aceitar qualquer erva que tiver para me oferecer, não preciso nem mesmo saber o nome. ” lá estava vini depositando a sua confiança cegamente em alguém. de certa forma, era porque se tratava de warner, alguém que ele respeitava antes mesmo de chegar na mansão, mas também fazia parte da sua ingenuidade não desconfiar de alguém até o momento em que o punhal estava cravado nas suas costas. “ sério? é que eu ainda acho que dá pra você fingir que um problema não existe até o último minuto. ” e não era uma brincadeira, vinícius realmente evitava lidar com os seus problemas até que as questões se tornavam uma bola de neve, pronta para lhe derrubar com ainda mais força. sua mania de achar que as coisas se resolveriam de alguma maneira não era saudável ou mesmo inteligente. “ a sua metáfora é realmente boa, mas agora eu fiquei com vontade de comer um churrasco, e isso não vai me ajudar a dormir. ” o que ele realmente sentia falta era do drive thru que ficava perto do seu apartamento, ele tinha ganho um desconto de herói e passava lá quase toda noite para pedir praticamente o cardápio inteiro. era estranho como se pegava sentindo falta das coisas mais bobas. “ espero que você saiba que eu planejo aceitar a sua proposta e fazer os seus ouvidos cansarem de tanto me ouvir. ”
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forthwarner · 2 months ago
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O intangível arqueou uma sobrancelha enquanto girava a caneca entre os dedos, observando o chá se mover em redemoinhos preguiçosos.
⸻ Bem, isso certamente economizaria na produção de roteiros motivacionais cafonas ⸻ murmurou antes de levar a caneca aos lábios, sem desviar os olhos dela. ⸻ Só de imaginar a reação daquele circo o vendo subitamente declamando versos sobre o sonho americano ao invés de berrando ordens e socando inocentes...
A ironia escorregadia de Verônica o divertia, e a ideia de transformação do patife do Captain Freedom quase lhe arrancou um sorriso. Quase.
Seu olhar escureceu sutilmente quando ela mencionou o destino infeliz do protótipo. Ele recostou-se na cadeira, tamborilando os dedos sobre a cerâmica fria de sua bebida.
⸻ Parada cardíaca? ⸻ repetiu, inclinando a cabeça levemente. ⸻ Então, entre um delírio filosófico e um colapso total, o seu gás decidiu pelo caminho mais curto. Não deixa de ser útil, mas precisamos deles vivos para interrogatório e para a exposição. Eles precisam pagar pelo que fazem. A morte é misericórdia. Logo, deixa de ser opção pra eles.
A frase veio com naturalidade, sem julgamento, como se discutissem o equilíbrio de ingredientes em uma receita e não a linha tênue entre uma arma eficaz e um desastre biológico.
Ele girou a caneca uma última vez antes de pousá-la na mesa, um pequeno tilintar ecoando pelo ambiente silencioso.
⸻ Quanto à inteligência emocional... ⸻ sua voz assumiu um tom levemente cético. ⸻ Eu diria que é uma ótima habilidade até que a primeira decepção aconteça. Depois disso, só resta quem aprende rápido e quem vira estatística.
Ele deslizou o olhar para ela, captando a firmeza nos olhos azuis.
⸻ Mas claro, treinar os novatos tem seu valor ⸻ admitiu, sem pressa. ⸻ Ainda que seja mais útil saber derrubar um inimigo do que discutir sentimentos no meio do caos. Poucos são os que realmente dominam alguma habilidade de persuasão notável.
O convite para outra sessão de treinamento não passou despercebido. Ele respirou fundo, avaliando-a por um instante antes de dar um breve aceno.
⸻ Tudo bem. Mas se quer outra sessão, espero que venha preparada. Da última vez, achei que você estava sendo gentil demais comigo.
O canto de sua boca puxou-se num meio sorriso, uma provocação sutil. Ele sabia que Verônica não era do tipo que pegava leve. E, sinceramente? Ele preferia assim.
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Verônica inclinou levemente sua cabeça, observando o líquido esverdeado que ele ingeria como se avaliasse uma de suas substâncias químicas em um tubo de ensaio. Ergueu a sua xícara de porcelana em um gesto que simpatizava com seu brinde silencioso. Encostou-se no balcão da cozinha cruzando suas pernas, mantendo os braços na altura da cintura enquanto limitava-se de erguer a xícara apenas o suficiente para inalar o cheiro característico da artemísia antes de sorver seu chá, avermelhando seus lábios com o vapor “Transformar o Captain Freedom em um poeta contemplativo seria vantajoso em campo de batalha, porém, também valioso para Stargate.” sua voz era lenta e calma, apreciando a conversa enquanto saboreava seu chá que aos poucos começava a revigorar seu corpo. “Desta forma talvez conseguiria produzir discursos patrióticos consistentes” Sua crítica foi expressa com facilidade, como se as palavras escorregassem por seus lábios finos.
Um curto arquear revelou certa ironia, antes de menear negativamente sua cabeça. “O último protótipo obteve um destino infeliz. Seu sistema nervoso foi envenenado, em instantes surgiu a parada cardíaca.” explicou com naturalidade, ciente que tinha a liberdade para explorar este campo com o outro técnico. “A linha é tênue entre um psicotrópico e neurotóxico, embora igualmente útil em campo de batalha.” finalizou seu raciocínio sem exibir tantos detalhes de seu insucesso. A verdade é que seu crivo era alto para suas produções, não se permitindo menos do que a excelência. Não alcançar o patamar que delimitava para si era tão paralizante quanto suas toxinas, mesmo que a loira raramente se desse a oportunidade de transmitir isso.
“Deveria ter pensado melhor nisto antes de entrar no Umbra" afinal, sanidade era algo questionável por ali. Porém deixou que ele concluísse a linha de raciocínio de maneira óbvia, pousando seus olhos azuis sobre a figura dele. “Considere o fato de possuirmos mentorados em fase de descoberta de seus poderes e isso com toda certeza agrega valor na inteligência emocional de qualquer técnico!” ponderou antes de colocar sua xícara de chá finalizada no balcão ao lado. “Precisamos agendar outra sessão de treinamento” reforçou o compromisso com o combate, mesmo que não fosse totalmente adepta ao uso de técnicas corpo-a-corpo, preferindo a estratégia e distância como aliadas.
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forthwarner · 2 months ago
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OI, POVO! Tardei, mas não falharei. Aproveitando que o queridíssimo ask game foi extendido, vim abrir as portas para os meus tchutchucos participarem.
Se quiser mandar para o Warner, clique aqui. E para a Selina, clique aqui.
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Ah, e se VOCÊ ainda está recebendo ASKS, comenta EU que estarei mandando no inbox <3
ASKMEMES: bem aqui (e o que mais você quiser, pode jogar a marimba que eu sustento)
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forthwarner · 2 months ago
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@nemcesis
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XO, KITTY 2.05 "Kissing Cousins"
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forthwarner · 2 months ago
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⸻ Não precisa se desculpar. ⸻ Disse, o tom carregado de acolhimento. ⸻ Todo mundo se perde um pouco no começo. Umbra parece um labirinto à primeira vista, mas um dia você vai perceber que já decorou os caminhos sem nem se dar conta.
Ele recuou um passo, abrindo espaço para que ela respirasse, antes de estender a mão num cumprimento firme, mas sem pressa.
⸻ Olá, Sophia. Sou Warner, seu professor de armamento e instrutor de artes marciais.
Seu sorriso era breve, mas sincero. Havia uma familiaridade natural em sua postura, como se já a conhecesse há mais tempo do que de fato conhecia. Warner sempre teve essa tendência de acolher os extraordinários que chegavam à ilha, e com Sophia não seria diferente.
⸻ Como você está? ⸻ Perguntou, inclinando levemente a cabeça. ⸻ Imagino que a mudança e a viagem tenham sido bem impactantes. Tem alguns dias que está aqui, então imagino que já tenhamos causado alguma impressão. Pode compartilhar as suas considerações comigo enquanto me acompanha até o jardim?
Havia uma paciência genuína em sua voz, como se dissesse, sem precisar de palavras, que ela não precisava ter pressa. Ele sabia que cada um levava seu tempo, e estava ali para garantir que jovem soubesse que não precisava passar por aquilo sozinha.
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A Capuleto ainda não estava habituada com o local. A mansão era enorme, não tão maior que Stargate, mas na empresa ela tinha sempre alguém para a guiar ou decorava os caminhos. Precisava ainda de algum tempo para conseguir saber os caminhos corretos de Umbra. Foi quando, distraída, foi contra muse "Peço desculpa! Ainda estou um bocado confusa com os caminhos de Umbra...."
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ou like + @ para starter fechado com Sophia (0/3)
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forthwarner · 2 months ago
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Warner, com seus reflexos afiados, percebeu o movimento de Haru antes mesmo de o som da água eletrificada cortar o ar. Seu corpo reagiu automaticamente, tornando-se intangível no instante exato. Como uma sombra transparente, atravessou o espaço sem esforço, deixando que o disparo passasse por ele sem tocá-lo.
A água eletrificada atingiu o lugar onde ele estivera segundos antes, zumbindo no ar. Warner reapareceu logo depois, um sorriso contido nos lábios, os olhos estreitados em direção a Haru. Não havia irritação, apenas um toque de diversão misturado à nostalgia.
⸻ Cinco anos se passaram, e certas coisas nunca mudam. Sempre que eu te encontro, você está aprontando. Transformar brinquedos inofensivos em armas letais é seu novo hobby agora? ⸻ comentou, o tom levemente divertido.
Observou o técnico bagunçar os próprios cabelos, tentando se esquivar de qualquer repreensão. A cena era familiar: o mesmo garoto obstinado de antes, com ideias brilhantes, porém imprudentes. Ainda assim, a preocupação com ele não desaparecia.
⸻ Mais cuidado. Mesmo com uma voltagem baixa, testar isso ao ar livre, quando temos um local próprio e seguro lá embaixo, é insensato. Especialmente com os meus cachorros brincando por aqui. ⸻ Warner arqueou a sobrancelha, a voz firme, mas carregada de um certo carinho. Todos na mansão sabiam o quanto ele prezava seus bichanos. ⸻ Então, o que exatamente você está testando? Apesar dessa... execução, qual era a ideia?
A curiosidade nunca o abandonava. Sentia-se por um momento como cinco anos atrás, ainda interessado no progresso de Haru, cujo crescimento acompanhara de perto.
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☆ ⠀ ⠀ 雷神 ⠀ ⠀open starter ⚡️
arredores da mansão umbra. com @ muse.
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haru amava experimentar, se tinha algo que não poderia nunca ser culpado é de explorar pouco os próprios poderes, e aqui estava ele em seu mais novo estúpido brilhante teste. apesar de seus insights brilhantes ao longo dos anos, as vezes ele ficava entediado e começava a ter ideias como essa. "e se..." ele pensou, e foi assim que ele acabou segurando aquela pistola de plástico com sua mão direita e passou a atirar água com ela contra algumas árvores e o vento, enquanto seu dedo indicador esquerdo ficava próximo do cano aplicando eletricidade ao disparo. após notar que realmente deu certo e ter achado engraçadinho, começou a atirar uma, duas, três vezes... e assim seguiu até se virar e atirar contra o vento uma vez mais, porém com a água eletrificada atingindo muse, o que o fez se assustar levemente. ❛ ops. foi mal. ❜ por sorte, depois do primeiro teste ele não estava jogando mais que 120 volts junto da água, então era provável que aquilo apenas causasse um susto seguido de talvez um formigamento ❛ eu acho que me empolguei um pouco. ❜ bagunçou os próprios fios na nuca, mantendo aquele rostinho similar ao de um gato que acabou de fazer bobagem.
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forthwarner · 2 months ago
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O intangível olhou para Draco com uma sobrancelha ligeiramente arqueada, como se a proposta do outro fosse algo absurdamente banal. Não estava surpreso, mas a perplexidade estava ali, disfarçada por sua calma habitual. Warner manteve os olhos fixos no outro, não se apressando a responder, mas deixando que o silêncio se arrastasse entre eles.
⸻ Você está me pedindo para deixar minha mente vulnerável, algo que jamais faço, apenas para que você treine? ⸻ Sua voz era calma, mas cada palavra carregava peso. ⸻ Sabe que não é muito convidativo deixar alguém conhecido como "Devorador" simplesmente adentrar o local mais precioso que um ser humano pode ter, não é?
Qualquer um com dois neurônios iria rir e dispensar o extraordinário. Warner, porém, seguia com a atenção fixa e ponderativa sobre o outro. Sua voz, quando finalmente soou, foi clara e incisiva, sem qualquer sinal de hesitação.
⸻ Não vejo problemas em ajudá-lo, Draco. Mas não sou imprudente, e você, mais do que eu, tem plena ciência do potencial destrutivo do seu dom. Eu preciso saber como você planeja mitigar os riscos, para que nem você, nem eu, saíamos de um treinamento com mais do que o que barganhamos. Sua dificuldade é maior que seu controle? O que me protegerá de qualquer efeito colateral durante e após essa concessão?
A tensão no ar era palpável, e o mentor se manteve imperturbável, aguardando a resposta.
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O sorriso de Draco se alargou nos cantos, de maneira discreta, sem ocupar todo o seu rosto, apenas o suficiente para ser reconhecido como um sorriso. Ele não era do tipo de homem carismático, e muitas vezes dava razão aos mentorados que o acusavam de ser exigente demais — o que, convenhamos, ele realmente era —, além de excessivamente crítico. Mas Warner estava usando a palavra "lisonjeira", e talvez fosse apenas aquela sensação indescritível que surge quando conquistamos a atenção de nosso professor favorito, mas Draco achou aquilo hilário.
"Eu não posso ser mais duvidoso que você. Isso deveria me dar algum crédito, não?" ele ergueu uma sobrancelha, tentando, sem sucesso, rivalizar com o tom elegante com que as feições de Warner o assistia. "Além disso… eu pensei que você gostava de ajudar as pessoas."
Draco se levantou de repente, uma mão espalmada na mesa, enquanto a outra arrastava as pernas da cadeira em que ele se sentara com um rangido agudo. Ele começou a andar de um lado para o outro na cozinha. Primeiro andava para a esquerda, chegando até a janela, então depois para a direita, indo em direção à parede. A verdade é que ele conseguia pensar melhor quando seu sangue estava agitado — e já era comum para os vilões da mansão Umbra flagrar Draco circulando naquele mesmo espaço, daquele mesmo jeito, com as mãos juntas naquela mesma posição.
"Acho que estou tendo problemas para invadir a mente das pessoas. Não a mente, você sabe. As memórias — a vida delas, de certa maneira." Ele fez uma pausa. "E eu quero, bom, xeretar a sua cabeça. Quero que você resista, e que, tipo, eu… possa cortar através da sua vontade como eu bem entender. O que é difícil, porém não impossível. E eu preciso de alguém determinado para isso. Forte. Aqui. Mentalmente falando."
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forthwarner · 2 months ago
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Warner sentiu o peso das palavras de Renée, como se cada uma delas carregasse um fardo que ele já conhecia, mas ainda assim, jamais se acostumara com a intensidade do que ela sentia. A fragilidade dela era algo que ele entendia, mas ao mesmo tempo, fazia questão de ignorar, como se preferisse acreditar que ela era mais forte do que pensava. Ele não se incomodava com o risco de ser repetitivo ou até mesmo insensato. A verdade era que ele nunca conseguiria desistir dela, independentemente de quão escuro e tumultuado fosse seu caminho.
O intangível se permitiu um sorriso discreto, tentando aliviar o clima denso que tomava conta da sala.
⸻ Você não é uma causa perdida, Renée. ⸻ respondeu, sua voz grave, mas suave, como sempre quando falava com ela. ⸻ Eu sou o último a julgar o peso do que você carrega. ⸻ Ele fez uma pausa, observando-a com mais atenção, como se buscasse algo em seu olhar que pudesse oferecer mais compreensão. ⸻ Mas você já pode desistir desse ledo plano de se livrar de mim. Isso não vai acontecer.
O sorriso dela, mesmo que delicado, foi o suficiente para aquecer um pouco mais o ambiente. Warner ainda sentia o peso da tensão entre eles, mas estava disposto a continuar, a não permitir que ela se perdesse em sua própria escuridão.
Quando Renée fez a pergunta sobre os cães, ele se aliviou por um momento de leveza. Ela tinha um jeito único de tocar nas coisas mais simples, quase como se tentasse voltar a uma realidade mais palpável, mais próxima de um mundo que ela ainda se permitia abraçar.
⸻ Estão bem. ⸻ disse, com um sorriso, visivelmente mais confortável com o assunto. ⸻ Eles não fazem mais do que dormir e exigir petiscos, como sempre. Você sabe como é. Estou tendo algum trabalho extra em discipliná-los pois soube que estão sendo exageradamente mimados quando dou as costas.
Desde que as criaturinhas vieram morar com ele na mansão há alguns anos, se tornaram quase mascotes do lugar. Todos queriam brincar com eles, fazer um carinho ou só ver os bichanos de quem Warner tanto cuidava. Só de pensar nos seus cães, um acalento gostoso lhe envolvia o peito.
Não demorou para que Warner voltasse a realidade, notando logo a aproximação da telecinética. Ele sentiu um movimento sutil dentro de si, mas se manteve inabalável, como sempre. Ela estava buscando algo e ele sabia que poderia ser simples, algo que ela não sabia explicar, mas que ele não questionava. Os olhos escuros a fitaram intensamente, como se buscasse analisar cada letra miúda nas entrelinhas do livro fechado que ela era.
⸻ Eu sei que você não acredita nisso, mas a chave que te ofereci não tem qualquer comparação com o risco que você sente. Não tenho expectativas de que você seja perfeita, Renée. Só quero que você esteja aqui. ⸻ Sua estava mais baixa agora, como se cada palavra fosse escolhida com um cuidado profundo, especialmente para ela. ⸻ Eu vejo você. Mesmo nos dias mais escuros.
Quando ela comentou sobre a batida verde, o mentor deu uma risadinha, tentando aliviar a tensão do momento.
⸻ Sim, eu tomo. É horrível, mas é uma tradição que não consigo quebrar. ⸻ Ele deu de ombros, um pequeno sorriso brincando em seus lábios. ⸻ Se você quiser tentar algo ainda pior, temos um estoque de chá de hibisco na despensa. Faz a batida verde parecer um manjar dos deuses.
Quando Renée falou sobre não saber o que falar, ele simplesmente a observou. Warner sabia que não precisavam de grandes palavras. Às vezes, o silêncio dizia mais do que qualquer coisa que pudesse ser dita.
A distância entre eles foi cortada ainda mais. Renée parecia atraída por algo que ele estava demorando a identificar. Pensou ser o frio, dado o estado em que ela se encontrava. Logo, ele não recuou. No fundo, ele sentia que Renée nunca pediria por algo mais explícito, mas ele não precisava disso para dar a ela o que precisava. O conforto. A segurança. Uma... Possibilidade? Estava difícil chegar a alguma conclusão.
⸻ Não está maluca. ⸻ Ele se ouviu dizer, o tom suave e firme. ⸻ Estou aqui, Renée. Então, me diga: o que você precisa?
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por um segundo, renée desejou correr para os braços de warner e quiçá encontrar nestes um conforto e proximidade dos quais fugira por anos. embora tal prospecto parecesse doce e tentador, ela se contentou em encostar o corpo contra o do rapaz conforme caminhavam para dentro da mansão, absorvendo um pouco do calor pelo qual ansiava na noite chuvosa.
❝ é muito gentil da sua parte persistir depois de tantos anos… mas em algum momento vai ter de reconhecer que sou uma causa perdida ❞ os olhos carmesim ergueram-se, presos as feições do amigo, parte de renée desejava que ele desistisse, porque a solidão sempre fora mais fácil, segura. no fundo, ela temia machucá-lo, não fisicamente, mas de formas muito piores.
um doce sorriso tingiu os lábios da morena. ❝ eles estão bem? ❞ referia-se aos cães de warner, aqueles dos quais se aproximara rapidamente na primeira vez que o encontrou na mansão. através dos anos, renée parecia ter conquistado a confiança não só dos doces animais, mas de seu dono, algo do qual ela se orgulhava. 
o carmesim dos olhos se intensificou ao perceber o braço de warner ao redor de sua figura esguia, encostando a testa contra o ombro do moreno por alguns segundos ela inspirou o perfume deste. ❝ continua usando a mesma colônia depois de todos esses anos… ❞ uma observação boba, mundana.
❝ sabe que pode confiar em mim, mas isso não compensa os riscos… ❞ os dedos delicados passaram pelo cabelo longo e encharcado, uma tentativa desesperada de se distrair. ❝ e se for a escolha errada? me oferecer essa chave ❞ renée questionou soturna, parte da morena desejava que ele percebesse o erro em confiar em alguém tão… monstruosa.
álcool e cigarros eram hábitos ruins que a morena se recusava a deixar, e em noites como aquela, ela ansiava pelo conforto e ardor de um bom uísque.
❝ bátida verde? você toma mesmo essas coisas? ❞ ela riu, percebendo mais uma vez o quão diferentes eram um do outro, da ironia que algum dia tivessem se aproximado.
delicada, renée pegou o copo, pressionando os dedos contra a cerâmica morna deste antes de finalmente tomar um gole. o sabor da bebida suficiente para lhe arrancar um sorriso.
❝ não sei se tenho o que falar que já não tenha dito um milhão de vezes… ❞ warner merecia algo melhor do que seus lamentos. ❝ acho que não quero falar ou pensar em nada agora ❞ confessou, pressionando os lábios por um breve segundo, pela primeira vez em anos ela parecia prestes a pedir por algo mais, algo que renée sequer sabia explicar. ❝ warner… ❞ uma distração, apenas por aquela noite. a morena se movimentou em direção ao amigo, consciente de que poderia se arrepender. ❝ devo estar maluca ❞ murmurou.
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forthwarner · 2 months ago
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Warner soltou um riso nasalado, balançando a cabeça levemente. O rapaz à sua frente podia até estar em seu pior momento, mas ainda assim conseguia ser amigável. Era por conta de pessoas como Vinícius que Warner não mantinha sua pose rígida por muito tempo.
⸻ Nefasto, é? ⸻ A provocação o divertiu mais do que deveria. ⸻ Vou anotar essa no meu currículo.
Ainda assim, sua atenção não se desviou do que importava. O extraordinário diante de si podia brincar com a situação, mas sua linguagem corporal contava uma história diferente. Ombros tensos. Voz mais baixa do que o normal. Olhar turvo, hesitante. Medo? Vinícius não era bom em esconder suas emoções, e Warner sabia ler sinais como aquele com facilidade.
Virou um dos livros em mãos, folheando-o até encontrar o trecho que procurava.
⸻ Nada que impeça os pesadelos completamente. Mas tem algumas ervas que podem ajudar a tornar o sono mais profundo e tranquilo. Valeriana, camomila, passiflora… ⸻ Ele ergueu o olhar para o garoto. ⸻ Infelizmente, não tem nada aqui sobre filtros de sonhos, mas podemos arranjar algumas essências e óleos. Aromaterapia pode ser bem eficiente.
Fechou o livro com um ruído abafado, fazendo uma anotação mental para separar alguns de seus itens pessoais para Vinícius – em prol de sua saúde, obviamente. Ainda que aquela ideia o tenha levado a considerar preparar pequenos kits alternativos para os demais que sofriam do mesmo problema. O cansaço dentro da mansão era quase palpável.
⸻ Acho que, a essa altura do campeonato, já sabemos que quanto mais evitamos lidar com algo, mais difícil fica. ⸻ Ele apoiou o livro contra o quadril, lançando um olhar significativo a Vinícius. ⸻ É como jogar um pedaço enorme de carne na boca e não mastigar por medo de engasgar. Vai ficar com ele ali para sempre? Quanto antes começar a triturá-lo, mais fácil será digeri-lo.
Warner suspirou, desviando momentaneamente o olhar para o corredor adormecido à sua volta.
⸻ As vezes, uma singela conversa diminui essa sensação pesarosa dentro da gente. Se precisar dos meus ouvidos, estou aqui.
A oferta estava feita. Sem pressão, sem exigências. Apenas a mão estendida de alguém que já vira outros afundarem antes – e que, desta vez, não planejava deixar isso acontecer.
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seu treinamento naquela mansão lhe dizia para não depositar a sua confiança com facilidade nos outros, mas vinícius realmente sentia que não existia mais ninguém no mundo que pudesse compreender os seus sentimentos do que aquele grupo de extraordinários. a maioria deles tinha muito mais experiência que ele, ainda mais se tratando de ser um vilão. o rapaz então sempre ouvia o que aqueles em uma posição acima da sua tinham para falar, e warner havia se tornado um dos técnicos por quem ele mais tinha respeito. de certa forma, devia o seu lugar na mansão à ele, não imaginava que pudesse fazer algo para colocar a sua posição em risco ali dentro. relaxando um pouco os ombros, ele deu uma mordida na tortinha, uma vez que o outro recusou, lhe dando mais alguns segundos para pensar enquanto sentia o sabor se espalhando. “ você é mesmo um vilão, não gostar de limão é uma das coisas mais nefastas que eu já ouvi na minha vida, ” ele disse com exagero. sabia que era difícil esconder alguma coisa de warner, e o rapaz nunca foi do tipo que conseguia despistar os outros com muita facilidade. podia fingir que a dificuldade para dormir era momentânea, fruto da adrenalina que ainda habitava o seu corpo, mas acabaria se enrolando na mentira, revelar a verdade de primeira era um caminho muito mais curto quando tudo dava no mesmo. “ pesadelos, se tornaram mais constantes nas últimas semanas. eu acordei gritando duas noites atrás, e sei que os meus vizinhos de porta devem achar que eu sou ainda mais fraco do que eles pensavam. ” o seu tom era baixo, como se não desejasse que aquelas palavras fossem ouvidas por outra pessoa. não queria falhar com larc ou com os mentores que depositavam a sua confiança nele, ser um fracasso era seu pior medo. “ acho que é mais uma questão de não querer dormir do que de realmente não conseguir, sabe? não existe nada nos seus livros que possa ajudar alguém à dormir sem ter pesadelos? aceito até pendurar um filtro de sonhos na janela. ”
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forthwarner · 2 months ago
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O mentor maneou a cabeça em concordância, dando uma bela bocada em seu lanche. Ele sabia bem que Civan não comia carne, então a preocupação de ter o sanduíche roubado não passava de uma brincadeira. Eles tinham história, eram colegas de longa data e isso dava espaço para uma dinâmica mais leve, felizmente.
⸻ Já que temos essa chance de conversar… ⸻ Começou, com uma leve pausa, ponderando as palavras. ⸻ Quais suas melhores apostas nos nossos pupilos? Tenho observado o desempenho de alguns em particular. Uns bem promissores e outros... Bem, capazes, ainda que tenham um longo percurso. Até mesmo entre os veterenos.
Warner ergueu os olhos, fitando o transmorfo com uma expressão mais focada, como se estivesse esperando um julgamento criterioso. Ele sabia que Civan tinha uma boa visão, um olhar afiado sobre o desempenho de todos ao redor. Ambos eram técnicos – embora hoje a responsabilidade do intangível tenha evoluído para mentoria, a troca de ideias sobre o progresso de seus discípulos e colegas era vital.
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" e se eu estiver apenas genuinamente querendo aproveitar sua companhia? " arqueou levemente a sobrancelha para warner e abriu um sorriso de leve nos lábios. A realidade era que civan não tinha nenhum objetivo em mente ao sentar defronte o homem, apenas queria um pouco de companhia e uma conversa para se distrair, apenas isso. " apesar de seu sanduíche estar bem apetitoso, eu não como carne, então, ele não seria bem vindo na minha dieta. "
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forthwarner · 2 months ago
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⸻ Está tentando me pregar uma peça? ⸻ Indagou, com uma confiança que só alguém tão seguro de sua meticulosidade poderia exibir. Ele tinha plena certeza de que não havia nada além de alguns poucos farelos de pão nos próprios lábios, uma leveza que contrastava com sua constante preocupação com a aparência. Embora fosse terrivelmente meticuloso, a intangibilidade que possuía lhe conferia certa dificuldade em perceber texturas com a mesma clareza. ⸻ Duvido que a mancha não seja maior que a minha fome. ⸻ Disse, deixando a averiguação para depois. Seu estômago era uma prioridade inegociável. Era um homem de escolhas claras.
Quando a conversa se voltou para a inquietação dela, Warner, mais uma vez, optou por ser sincero e compreensivo. Sua postura permaneceu calma, mas havia um toque de reflexão genuína em suas palavras. A aflição compartilhada por Johanna não lhe causou surpresa. Era um sentimento recorrente entre os extraordinários. A ilha estava se tornando um lugar opressor para muitos deles… quase claustrofóbico. Warner, embora não fosse parte dessa massa, ainda se compadecia da situação.
Após um gole no matcha gelado, ele respondeu:
⸻ Eu não diria que estou impaciente. Talvez eu esteja… esperando. ⸻ Ele sorriu suavemente, os olhos brilhando com uma curiosidade sutil. ⸻ Eu sei que você está se perguntando onde mais poderia estar, mas tenho a sensação de que, mesmo fora daqui, você continuaria buscando mais. E, para ser honesto, acredito que esse seja o verdadeiro dilema: buscamos mais do que o mundo nos oferece.
Ele deu uma pausa, como se saboreasse as palavras antes de continuar:
⸻ A mansão agora oferece luxos que o mundo lá fora não concederia para pessoas como nós. Segurança, conforto, estudos, incentivo, parceria… Aqui, estamos entre iguais. Lá fora? Estamos entre párias. Somos caçados, Jo. E, embora eu aprecie um bom desafio de sobrevivência, prefiro continuar me preparando para o confronto iminente que, tenho certeza, chegará em breve. ⸻ Ele deu uma pausa, o olhar intenso. ⸻ Prefiro estar em um lugar onde eu possa dormir sem uma ameaça à minha vida à beira de bater na minha porta e me arrastar para as vitrines malditas da Stargate.
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“ na realidade, estava esperando para ver quanto tempo você demoraria para perceber que o seu rosto está sujo. agora, eu meio que estraguei a resposta, ” disse finalmente deixando seus olhos descerem do rosto de warner para pousarem na sua xícara de chá. ela adoraria ter um pouco de cafeína no seu sistema para se sentir verdadeiramente acordada, mas sabia que camomila era a resposta certa para evitar que o seu estresse começasse logo nas primeiras horas da manhã. “ pode ficar com o seu sanduíche, mas se você tiver uma máquina que possa acrescentar mais horas em um dia, eu estou aceitando. ” falou dando o primeiro gole. joey gostaria de dizer que sentia a calma se espalhando pelo resto do seu corpo, mas a verdade era que o efeito era muito mais psicológico do que qualquer outra coisa. decidindo ser mais sincera do que o normal, ela apoiou a cabeça na mão e voltou a encarar warner. “ você não se sente impaciente por estar preso aqui dentro? sinto que eu poderia estar sendo muito mais útil fora dessa ilha. ”
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