BLUUUUOURRRRR - Peixe selvagem- Um metro e pouco de Água,carbono e mais alguns compostos chatos,Grandes olhos(but i'm not sauron) Fazedora de nada Escritora de perguntas Constantemente não estou mas volto logo \o/ There and back again \o/
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carlos d.a
Poesia
Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira.
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carlos d.a
Poema que aconteceu
Nenhum desejo neste domingo
nenhum problema nesta vida
o mundo parou de repente
os homens ficaram calados
domingo sem fim nem começo.
A mão que escreve este poema
não sabe que está escrevendo
mas é possível que se soubesse
nem ligasse.
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carlos d.a
O que fizeram no natal
Natal.
O sino longe toca fino.
Não tem neves, não tem gelos.
Natal.
Já nasceu o deus menino.
As beatas foram ver,
encontraram o coitadinho
(Natal)
mais o boi mais o burrinho
e lá em cima
a estrelinha alumiando.
Natal.
As beatas ajoelharam
e adoraram o deus nuzinho
mas as filhas das beatas
e os namorados das filhas,
mas as filhas das beatas
foram dançar black-bottom
nos clubes sem presépio
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Carlos Drummond Andrade
Poema da necessidade
É preciso casar João, é preciso suportar Antônio, é preciso odiar Melquíades, é preciso substituir nós todos. É preciso salvar o país, é preciso crer em Deus, é preciso pagar as dívidas, é preciso comprar um rádio, é preciso esquecer fulana. É preciso estudar volapuque, é preciso estar sempre bêbedo, é preciso ler Baudelaire, é preciso colher as flores de que rezam velhos autores. É preciso viver com os homens, é preciso não assassiná-los, é preciso ter mãos pálidas e anunciar o fim do mundo.
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Carlos Drummond Andrade
Sentimento do mundo
Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo, mas estou cheio de escravos, minhas lembranças escorrem e o corpo transige na confluência do amor. Quando me levantar, o céu estará morto e saqueado, eu mesmo estarei morto, morto meu desejo, morto o pântano sem acordes. Os camaradas não disseram que havia uma guerra e era necessário trazer fogo e alimento. Sinto-me disperso, anterior a fronteiras, humildemente vos peço que me perdoeis. Quando os corpos passarem, eu ficarei sozinho desfiando a recordação do sineiro, da viúva e do microscopista que habitavam a barraca e não foram encontrados ao amanhecer esse amanhecer mais noite que a noite.
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Florbela Espanca
SER POETA
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente!
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Florbela Espanca
TORRE DE NÉVOA
Subi ao alto, à minha Torre esguia, Feita de fumo, névoas e luar, E pus-me, comovida, a conversar Com os poetas mortos, todo o dia. Contei-lhes os meus sonhos, a alegria Dos versos que são meus, do meu sonhar, E todos os poetas, a chorar, Responderam-me então: “Que fantasia, Criança doida e crente! Nós também Tivemos ilusões, como ninguém, E tudo nos fugiu, tudo morreu! ... ” Calaram-se os poetas, tristemente... E é desde então que eu choro amargamente Na minha Torre esguia junto ao céu! ...
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Florbela Espanca
TORTURA
Tirar dentro do peito a Emoção, A lúcida Verdade, o Sentimento! — E ser, depois de vir do coração, Um punhado de cinza esparso ao vento! ... Sonhar um verso de alto pensamento, E puro como um ritmo de oração! — E ser, depois de vir do coração, O pó, o nada, o sonho dum momento... São assim ocos, rudes, os meus versos: Rimas perdidas, vendavais dispersos, Com que iludo os outros, com que minto! Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse, a chorar, isto que sinto! !
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Florbela Espanca
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E quando mais no céu eu vou sonhando, E quando mais no alto ando voando, Acordo do meu sonho... E não sou nada! ... ''
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era viking
Era Viking ou Era dos Vikings - em sueco Vikingatiden, em dinamarquês Vikingtid, em norueguês Vikingtiden, em islandês Víkingaöld - é o nome que se dá ao período que se estende de 800 a 1050 d.C. na Escandinávia. 1
Nos Países Nórdicos, a época dos Vikings é a última fase da Idade do Ferro germânica 2 3 4 , que constitui o último período da Pré-história Nórdica, seguido imediatamente pelo início da Idade Média nos Países Nórdicos. 5
Índice [esconder] 1 O dia-a-dia na Era dos Vikings 2 A língua da Era dos Vikings 3 A religião na Era Viking 4 As viagens dos Vikings 5 Os Vikings para Oeste 6 Os Vikings para Leste 7 Fim da Era dos Vikings 8 Ver também 9 Referências 10 Bibliografia 11 Ligações externas O dia-a-dia na Era dos Vikings[editar | editar código-fonte] A maior parte da população escandinava era constituída por camponeses, que nunca saiam das suas terras, e se dedicavam à agricultura, à silvicultura, à caça e à pesca. 6
As pessoas viviam em pequenos grupos familiares com várias gerações, e dedicavam-se ao cultivo do centeio, da cevada, do trigo e da aveia. Comiam pão, papas de cereais, queijo fresco e bagas. Bebiam água, leite ou cerveja fraca. Criavam porcos, cabras, gansos, cavalos e vacas. A carne desses animais era salgada ou fumada, para ser conservada para o inverno. 7 Habitavam casas compridas, onde tinham lugar homens, mulheres, crianças, escravos e animais. Os escravos – chamados thrall na Escandinávia – tinham uma vida dura, fazendo os trabalhos mais difíceis e comendo alimentos inferiores ou os restos das refeições. 8
Um pequeno grupo dedicava-se ao fabrico de objetos e ao comércio. 9 Os vikings eram aqueles homens que participavam em operações guerreiras ou de pirataria. 10
A língua da Era dos Vikings[editar | editar código-fonte]
Pedra rúnica escrita em nórdico antigo. Nas pedras rúnicas da época dos Vikings, a língua utilizada nas áreas dinamarquesas, suecas e norueguesas, é o nórdico antigo. 11
Como não há grandes diferenças linguísticas nas inscrições em caracteres rúnicos, parece que a língua falada diferia pouco dentro dessa área. 12
A religião na Era Viking[editar | editar código-fonte]
Pedra de Tjängvide (Gotlândia), representando, segundo a tradição, o deus Odin no seu cavalo de oito patas Antes da chegada do cristianismo 13 , os escandinavos adoravam os deuses ases. 14
Odin era o deus principal. Ele tinha criado o Mundo com os seus irmãos Vile e Ve, e dado a vida aos primeiros homens. 15
As viagens dos Vikings[editar | editar código-fonte] Costumam ser apontadas como causas da Era dos Vikings, a população ter aumentado consideravelmente, o clima ter piorado, e a técnica de construção de navios ter tido um desenvolvimento notável. 16
Estas circunstâncias teriam levado a que os navegadores nórdicos saíssem da Escandinávia para explorar, saquear, conquistar e fazer comércio com a Europa, a Ásia, a África e a América atravessando mares e subindo rios.17 18
Os Vikings para Oeste[editar | editar código-fonte] Para oeste, os Vikings da Dinamarca, do Sul da Suécia e da Noruega fizeram incursões e acabaram por se estabelecer em várias partes da Europa e das Ilhas Britânicas, assim como descobriram e colonizaram a Islândia e a Groenlândia. Chegaram mesmo à América do Norte, onde tentaram fixar-se, mas não tiveram sucesso. 19 20 21
Os Vikings para Leste[editar | editar código-fonte] Para leste, os Vikings da Svealand e da Gotlândia, na Suécia, abriram rotas comerciais ligando os países nórdicos ao Oriente, tendo estado nos Países Bálticos, na Rússia, no Mar Negro, no Mar Cáspio, no Império Bizantino e no Califado Islâmico. Fundaram feitorias comerciais em Novgorod e Kiev. 22
A sua presença está igualmente referida na Anatólia, onde eram designados de varegues. 23 24
Fim da Era dos Vikings[editar | editar código-fonte] A Era dos Vikings acabou quando o cristianismo e a civilização europeia chegaram à Escandinávia. 25
Com o aparecimento e consolidação dos reinos da Dinamarca, Noruega e Suécia, as expedições militares reais substituiram as expedições de pirataria dos homens fortes locais. 26
Na mesma altura, as rotas comerciais do Mediterrâneo foram reabertas devido às Cruzadas, e o comércio na Europa do Norte perdeu importância, tendo os alemães suplantado os comerciantes da Suécia e da ilha da Gotlândia. 27 28
Com o desaparecimento desta importante base da sua riqueza económica, os Países Nórdicos passaram a estar na periferia do comércio internacional. 29
Ver também[editar | editar código-fonte] Vikings Idade do Ferro germânica Pré-história Nórdica Referências Ir para cima ↑ Henrikson, Alf; Björn Berg. Svensk historia (em sueco). Estocolmo: Bonnier, 1963. Capítulo: Vikingatiden. , 1062 p. p. 51. ISBN 91-0-055344-1 Página visitada em 28 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Vikingatiden (em sueco). Enciclopédia Nacional Sueca. Página visitada em 19 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Forte, Oram & Pedersen 2005, p. 2. Ir para cima ↑ Melin, Jan; Johansson, Alf; Hedenborg, Susanna. Sveriges historia: Koncentrerad uppslagsbok, fakta, årtal, kartor, tabeller (em sueco). Estocolmo: Prisma, 2006-09. Capítulo: Vikingatiden. , 511 p. p. 30-45. ISBN 9789151846668 Página visitada em 19 de abril de 2014. Ir para cima ↑ HARRISON, Dick; Kristina Svensson. Vikingaliv (em sueco). Estocolmo: Natur och Kultur, 2007. Capítulo: Prolog. , 383 p. p. 9. ISBN 9789127357259 Página visitada em 1 de maio de 2014. Ir para cima ↑ Sverige då! (em sueco). Página visitada em 30 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Else Christensen & Henrik Elling. Bonden var den verklige vikingen (em sueco). Värlens Historia. Página visitada em 30 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Else Christensen & Henrik Elling. Vikingarna dog unga (em sueco). Värlens Historia. Página visitada em 30 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Handel I vikingetid (em dinamarquês). Página visitada em 30 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Vad vet du om vikingar? (em sueco). Svenskt Militärhistoriskt Bibliotek. Página visitada em 30 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Rafael Semêdo. O que é Nórdico Antigo (em português). Nórdico Antigo. Página visitada em 4 de maio de 2014. Ir para cima ↑ JANSON, Tore. Germanerna: Myten – Historien - Språken (em sueco). Estocolmo: Norstedts, 2013. Capítulo: Efter germanskt språk. , 239 p. p. 211-212. ISBN 9789113032863 Página visitada em 4 de maio de 2014. Ir para cima ↑ Kristendomen tar över (em sueco). Vikingar. Página visitada em 4 de maio de 2014. Ir para cima ↑ Världsbilden (em sueco). Vikingar. Página visitada em 4 de maio de 2014. Ir para cima ↑ Oden (em sueco). Vikingar. Página visitada em 4 de maio de 2014. Ir para cima ↑ HARRISON, Dick. Europa i världen: Medeltiden (em sueco). Estocolmo: Liber, 2003. Capítulo: Vikingarna. , 366 p. p. 134. ISBN 91-47-05187-6 Página visitada em 1 de maio de 2014. Ir para cima ↑ Vikingatiden (em sueco). Enciclopédia Nacional Sueca. Página visitada em 19 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Melin, Jan; Johansson, Alf; Hedenborg, Susanna. Sveriges historia: Koncentrerad uppslagsbok, fakta, årtal, kartor, tabeller (em sueco). Estocolmo: Prisma, 2006-09. Capítulo: Vikingatiden. , 511 p. p. 30. ISBN 9789151846668 Página visitada em 19 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Vikingatiden (em sueco). Enciclopédia Nacional Sueca. Página visitada em 19 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Vinland (em sueco). Enciclopédia Nacional Sueca. Página visitada em 19 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Melin, Jan; Johansson, Alf; Hedenborg, Susanna. Sveriges historia: Koncentrerad uppslagsbok, fakta, årtal, kartor, tabeller (em sueco). Estocolmo: Prisma, 2006-09. Capítulo: Vikingatiden. , 511 p. p. 32-33. ISBN 9789151846668 Página visitada em 19 de abril de 2014. Ir para cima ↑ HARRISON, Dick. Europa i världen: Medeltiden (em sueco). Estocolmo: Liber, 2003. Capítulo: Vikingarna. , 366 p. p. 136-137. ISBN 91-47-05187-6 Página visitada em 1 de maio de 2014. Ir para cima ↑ Terry MacKinnell, The Dawning, p.189, Xlibris Corporation, 2011 Ir para cima ↑ Vikingatiden (em sueco). Enciclopédia Nacional Sueca. Página visitada em 19 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Vikingatiden (em sueco). SO-rummet. Página visitada em 30 de abril de 2014. Ir para cima ↑ HARRISON, Dick. Europa i världen: Medeltiden (em sueco). Estocolmo: Liber, 2003. Capítulo: Vikingarna. , 366 p. p. 137. ISBN 91-47-05187-6 Página visitada em 1 de maio de 2014. Ir para cima ↑ HARRISON, Dick. Europa i världen: Medeltiden (em sueco). Estocolmo: Liber, 2003. Capítulo: Vikingarna. , 366 p. p. 137. ISBN 91-47-05187-6 Página visitada em 1 de maio de 2014. Ir para cima ↑ Melin, Jan; Johansson, Alf; Hedenborg, Susanna. Sveriges historia: Koncentrerad uppslagsbok, fakta, årtal, kartor, tabeller (em sueco). Estocolmo: Prisma, 2006-09. Capítulo: Vikingatiden. , 511 p. p. 32. ISBN 9789151846668 Página visitada em 19 de abril de 2014. Ir para cima ↑ Melin, Jan; Johansson, Alf; Hedenborg, Susanna. Sveriges historia: Koncentrerad uppslagsbok, fakta, årtal, kartor, tabeller (em sueco). Estocolmo: Prisma, 2006-09. Capítulo: Vikingatiden. , 511 p. p. 32. ISBN 9789151846668 Página visitada em 19 de abril de 2014. Bibliografia[editar | editar código-fonte] Carey, Brian Todd. “Technical marvels, Viking longships sailed seas and rivers, or served as floating battlefields”, Military History 19, nº6 (2003): 70-72. Downham, Clare. Viking Kings of Britain and Ireland: The Dynasty of Ívarr to A.D. 1014. Edimburgo: Dunedin Academic Press, 2007 Forte, Angelo; Oram, Richard e Pedersen, Frederik. Viking Empires. [S.l.]: Cambridge University Press, 2005. ISBN 0-521-82992-5 Henry, Françoise. Irish Art in the Early Christian Period. Londres: Methuen & Co. Ltd., 1940 Hudson, Benjamin. Viking Pirates and Christian Princes: Dynasty, Religion, and Empire in North America. Oxford: Oxford University Press, 2005 ISBN 0-19-516237-4. Jones, Gwyn. A History of the Vikings. [S.l.]: Oxford University Press, 1968. OCLC 581030305 Logan, F. Donald The Vikings in History. Londres: Hutchison & Co. 1983) ISBN 0-415-08396-6. Maier, Bernhard. The Celts: A history from earliest times to the present. Notre Dame, Indiana: University of Notre Dame Press, 2003. Melin, Jan; Johansson, Alf; Hedenborg, Susanna. Sveriges historia: Koncentrerad uppslagsbok, fakta, årtal, kartor, tabeller (em sueco). Estocolmo: Prisma, 2006-09. Capítulo: Vikingatiden. , 511 p. p. 30-45. ISBN 9789151846668 Henrikson, Alf; Björn Berg. Svensk historia (em sueco). Estocolmo: Bonnier, 1963. Capítulo: Vikingatiden. , 1062 p. p. 51. ISBN 91-0-055344-1 HARRISON, Dick; Kristina Svensson. Vikingaliv (em sueco). Estocolmo: Natur och Kultur, 2007. 383 p. ISBN 9789127357259 HARRISON, Dick. Europa i världen: Medeltiden (em sueco). Estocolmo: Liber, 2003. Capítulo: Vikingarna. , 366 p. p. 134-138. ISBN 91-47-05187-6 Ligações externas[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Era Viking The Danish Viking age — Denmark.net Jorvik and the Viking Age (866 AD — 1066 AD) Antiga literatura nórdica — «Kulturformidlingen norrøne tekster og kvad» Blood of the Vikings — BBC History Vikingatiden (em sueco). SO-rummet. Página visitada em 30 de abril de 2014.
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Yggdrasil
Na mitologia nórdica, Yggdrasil ou (nórdico antigo: Yggdrasill) é uma árvore colossal (algumas fontes dizem que é um freixo, outras que é um teixo), que é o eixo do mundo.
Localizada no centro do universo ligava os nove mundos da cosmologia nórdica, cujas raízes mais profundas estão situadas em Niflheim, um mundo sombrio onde ficavam várias árvores assombradas e solo onde não se produzia nada, escuridão profunda com gigantes e terrivéis monstros. O tronco era Midgard, ou seja, o mundo material dos homens; a parte mais alta, que se dizia tocar o Sol e a Lua, chamava-se Asgard (a cidade dourada), a terra dos deuses, e Valhala, o local onde os guerreiros vikings eram recebidos após terem morrido, com honra, em batalha.
Conta-se que nas frutas de Yggdrasil estão as respostas das grandes perguntas da humanidade. Por esse motivo ela sempre é guardada por uma centúria de valquírias, denominadas protetoras, e somente os deuses podem visitá-la. Nas lendas nórdicas, dizia-se que as folhas de Yggdrasil podiam trazer pessoas de volta a vida e apenas um de seus frutos, curaria qualquer doença e até mesmo salvaria a pessoa a beira da morte.
Os nove mundos contidos na Yggdrasil são:
Midgard, o mundo dos homens. É representado por Jera, a runa do ciclo anual; Asgard, o mundo dos Æsir. É representado por Odin, a runa da troca; Vanaheim, o mundo dos Vanir. É representado por Ingwaz, a runa da semente; Helheim, o mundo dos mortos. É representado por Hagalaz, a runa do granizo; Svartalfheim, o mundo dos anões ou elfos escuros. É representado por Elhaz, a runa do teixo; Ljusalfheim, o mundo dos elfos de luz. É representado por Dagaz, a runa do dia; Jotunheim, o mundo dos gigantes. É representado por Nauthiz, a runa da necessidade; Niflheim, o mundo de gelo eterno. É representado por Isa, a runa do gelo; Muspelheim, o mundo de fogo. É representado por Sowilo, a runa do sol.
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Asgard
Asgard Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Asgard (desambiguação).
Yggdrasil. Asgard (em nórdico antigo: Ásgarðr1 ) é o reino dos deuses, os Æsir, na mitologia nórdica, mundo separado do reino dos mortais, Midgard. Asgard era, originalmente, conhecido como Godheim (o repouso dos deuses), pois os primeiros investigadores da mitologia confundiram o nome do mundo dos deuses com o seu castelo mais importante e, neste caso, Godheim se tornou Asgard em muitas fontes históricas.
Os muros que cercam Asgard foram construídos por um gigante (identificado frequentemente e equivocadamente como Hrimthurs). Como pagamento por seu trabalho, ele deveria receber a mão de Freya em casamento que é uma das deusas mais belas e também Deusa da fertilidade, do sol e da lua. O acordo só valeria desde que o trabalho fosse terminado dentro de seis dias. O gigante possuía um cavalo muito rápido e forte. Com o intuito de evitar honrar o acordo, Loki por ciúme da deusa e tentando agradar seu pai Odin transformou-se em uma égua e no último dia do acordo ele foi lá e seduziu o cavalo mágico do gigante, Svadilfari. Deste modo, o trabalho não foi terminado a tempo, e os deuses conseguiram evadir-se do pagamento. Loki em compensação pela "distração" do cavalo do gigante pariu Sleipnir, o cavalo de 8 patas que posteriormente, foi dado a Odin como um presente.
O guardião de Asgard é Heimdall. A planície de Ida é o centro de Asgard. Os Æsir encontram-se lá para a discussão de temas importantes - os deuses masculinos reúnem-se em um salão chamado Gladsheim, e as deusas em um salão chamado Vingolf. Eles também encontram-se diariamente no Well of Urd, abaixo de Yggdrasil.
Alternativas: Ásgard, Ásgardr, Asgardr
Em outras línguas:
sueco e dinamarquês comum: Asgård norueguês: Åsgard (também pode ser Åsgård, mas o mais comum é Asgaard) islandês: Ásgarður
Curiosidades:
Asgard já foi satirizada em um episódio de "As terríveis aventuras de Billy e Mandy". No jogo The Elder Scrolls V: Skyrim existe um lugar chamado Sovngard, para onde os grandes Nords vão, Sovngard foi obviamente inspirada em Asgard. No jogo Mu Online existe um reino chamado Midgard e neste reino foi criado uma guild chamada Asgard. Asgard é retratada na série americana Witches of East End, como sendo o lar de todas as bruxas de Salém.
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runas
Runas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pedra rúnica com runas do século XI em Skänninge, Suécia.
Osso com runas encontrado emLund.
Codex Runicus - um pergaminho do séc. XIII com as Leis da Escânia
As runas são um conjunto de alfabetos relacionados que usam letras características (também chamadas de runas), usadas para escrever nas línguas germânicas, principalmente na Escandinávia e nas ilhas Britânicas. Estes caracteres têm sido encontrados empedras rúnicas, e em menor número em ossos e peças de madeira, assim como em pergaminhos e placas metálicas.
Em todas as suas variedades, as runas podem ser consideradas como uma antiga forma de escrita da Europa do Norte. A versão escandinava que também é conhecida como Futhark (derivado das suas primeiras seis letras: 'F', 'U' 'Th', 'A', 'R', e 'K'), e a versão Anglo-saxónica conhecida como Futhorc (o nome também tem origem nas primeiras letras deste alfabeto).
As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca do ano 150, e o alfabeto foi substituído pelo alfabeto latino com a cristianização, por volta do século VI na Europa central e no século XI na Escandinávia.
Contudo, o uso de runas persistiu para propósitos especializados, principalmente na Escadinávia, na área rural da Suécia até ao início doséculo XX (usado principalmente para decoração e em calendários Rúnicos).
Além do alfabeto, a cultura germânica antiga possuía um calendário, cujo ano se iniciava no dia 29 de Junho, representado pela runaFeob.
Índice
[esconder]
1 Nota
2 Origem Mitológica das Runas
3 Ver também
4 Ligações externas
Nota[editar | editar código-fonte]
Runemal era a arte do uso de alfabetos rúnicos para obter respostas, como um oráculo, instrumento usado pelos iniciados nesta arte desde o pré-cristianismo para o auto-conhecimento. Arte denominada de pagã pelo cristianismo.
Origem Mitológica das Runas
Contam as lendas vikings que os deuses moravam em Asgard, um lugar localizado no topo de Yggdrasil, a Árvore que sustenta os nove mundos. Nesta árvore, o deus Odin conheceu a sua maior provação e descobriu o mistério da sabedoria: as Runas. Alguns versos doEdda Maior, um livro de poemas compostos entre os séculos IX e XIII, contam esta aventura de Odin em algumas de suas estrofes:
"Sei que fiquei pendurado naquela árvore fustigada pelo vento,
Lá balancei por nove longas noites,
Ferido por minha própria lâmina, sacrificado a Odin,
Eu em oferenda a mim mesmo:
Amarrado à árvore
De raízes desconhecidas.
Ninguém me deu pão,
Ninguém me deu de beber.
Meus olhos se voltaram para as mais entranháveis profundezas,
Até que vi as Runas.
Com um grito ensurdecedor peguei-as,
E, então, tão fraco estava que caí.
Ganhei bem-estar
E sabedoria também.
Uma palavra, e depois a seguinte,
conduziram-me à terceira,
De um feito para outro feito."
Esta é a criação mítica das Runas, na qual o sacrifício de Odin (que logo depois foi ressuscitado por magia) trouxe para a humanidade essa escrita alfabética antiga, cujas letras possuiam nomes significativos e sons também significativos, e que eram utilizadas na poesia, nas inscrições e nas adivinhações, mas que nunca chegaram a ser uma língua falada.
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escadinávia
A Escandinávia é uma região geográfica e histórica do norte da Europa e que abrange, no sentido mais estrito, a Dinamarca, a Suécia e a Noruega. Num sentido mais lato, o termo pode também abranger a Finlândia, as ilhas Feroé e a Islândia. Qualquer que seja a definição usada, considera-se a península Escandinava como núcleo principal da Escandinávia. 1
Ao conjunto Escandinávia + Finlândia dá-se também a designação Fino-Escandinávia (em inglês: Fenno-Scandia).
Devido às sucessivas vagas de glaciação, a Escandinávia foi repetidamente despovoada e desprovida de fauna e flora terrestres ao longo do tempo. Os estudiosos a apontam como a terra de origem de uma parte dos povos germânicos e dos Vikings. Assim como aquela que é referida comoScandza.
Índice
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1 Limites
1.1 Definição estrita
1.2 Outras definições
1.3 Países nórdicos e Escandinávia
2 Etimologia
3 Clima
4 Religião
5 Línguas
6 Esportes
7 Política
7.1 Estrutura política histórica
8 Referências
9 Ver também
10 Ligações externas
Limites[editar | editar código-fonte]
Mapa da Escandinávia e Europa Setentrional
Por ser uma região puramente histórico-geográfica, a Escandinávia não corresponde a nenhuma fronteira política definida. O uso do termo é muitas vezes incerto, ora incluindo, ora excluindo países vizinhos dapenínsula Escandinava.
Definição estrita[editar | editar código-fonte]
No sentido estrito, inclui-se na Escandinávia a Noruega, a Suécia (que formam a península Escandinava) e, devido aos laços históricos e linguísticos com aqueles países, também a Dinamarca.
Em vermelho, o sentido mais estrito do termo, com Suécia, Noruega eDinamarca; em laranja, o sentido ampliado, com Finlândia e Islândia; e em amarelo, o sentido mais amplo, com Groenlândia e Svalbard.
A Dinamarca costuma ser incluída nas definições mais estritas do termo devido não apenas à semelhança linguística e étnica mas também por haver possuído, até o século XVII, territórios na península Escandinava, em especial a Escânia (hoje parte integrante da Suécia). Outro fato que costuma ser mencionado em favor da inclusão da Dinamarca na Escandinávia é a sucessão deuniões pessoais entre as coroas dinamarquesa, norueguesa e sueca ao longo da história que criaram Estados como a União de Kalmar e a Dinamarca-Noruega. Em geografia física, porém, a Dinamarca é considerada parte da planície setentrional europeia e não da península Escandinava.
Outras definições[editar | editar código-fonte]
Em sentido amplo, alguns entendem que a Escandinávia inclui também a Finlândia (também chamada de Fino-Escandinávia), a Islândia e as ilhas Feroé, e por vezes até mesmo o Svalbard e a Groenlândia.
Países nórdicos e Escandinávia[editar | editar código-fonte]
Em contraste com a ambiguidade quanto ao termo Escandinávia, a expressão "países nórdicos" é empregada com certeza para referir o conjunto de países formado por Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia, inclusive seus territórios associados (Groenlândia, ilhas Feroé e Alanda). Aqueles países integram o Conselho Nórdico.
Etimologia[editar | editar código-fonte]
Os termos "Escandinávia" e "Escânia" (Skåne) possuem a mesma etimologia. A fonte conhecida mais remota para o termo "Escandinávia" é a História Natural de Plínio, o Velho, datada do século I d.C. Outras referências à região são encontradas em Píteas, Pompônio Mela, Tácito, Ptolomeu, Procópio e Jordanes.
Acredita-se que o nome usado por Plínio possa ser de origem germânica ocidental, referindo-se originalmente à Escânia. Segundo alguns dos principais estudiosos do tema, a raiz germânica pode ser reconstruída como *Skaðan ("perigo" ou "dano"); já o segundo segmento do termo é reconstruído como *awjo ("terra na água" ou "ilha"). O nome "Escandinávia" poderia então significar "ilha perigosa", uma referência talvez aos traiçoeiros bancos de areia em volta da Escânia.
Era generalizada, entre os autores clássicos do século I, a crença de que a Escandinávia era uma ilha. Esta idéia, juntamente com o termo Scandiae que Plínio usava para um grupo de ilhas nórdicas, dominou as descrições da Escandinávia nos textos clássicos ao longo dos séculos seguintes. A "Scandinavia" de Plínio talvez fosse uma das ilhas "Scandiae". Esta idéia foi retomada por Ptolomeu, que usou o termo "Skandia" para a maior e mais oriental das três ilhas "Scandiai" que, segundo ele, situavam-se a leste daJutlândia. Ptolomeu referiu-se a toda a "ilha" da Escandinávia pelo nome "Scandia", inclusive para áreas muito mais ao norte da atual Escânia, mas nem as listas de tribos escandinavas de Plínio nem as de Ptolomeu incluíam os suiões mencionados por Tácito. Alguns dos primeiros estudiosos suecos adicionaram-nos posteriormente, ao argumento de que os suiões constavam dos textos mas foram depois removidos por equívoco.
Clima[editar | editar código-fonte]
Cortada ao meio pelo Círculo Polar Ártico, a Escandinávia possui um clima com as quatro estações bem definidas nas áreas mais ao Sul, com um Inverno muito frio e intensa precipitação de Neve, com temperaturas entre -15 e -5 °C, um Verão com temperaturas amenas e tempo menos chuvoso, com temperaturas entre 8 e 22 °C, uma Primavera com temperaturas baixas entre os meses de Março e Abril, e com gradativa elevação em Maio e Junho, com médias entre 5 e 12 °C, com gradativa diminuição de Chuva, e o Outonotem aumento da Chuva conforme o verão se distancia e diminuição das temperaturas, que ficam entre 0 e 10 °C. No Norte da região, especificamente nas áreas da Noruega,Suécia e Finlândia que estão acima da latitude 67° e mais ao interior desses países, temos um inverno longo e muito frio, com temperaturas entre -35 e -20 °C, com intensa precipitação de Neve, e um Verão curto e ameno, com diminuição das chuvas e médias entre 5 e 15 °C.
Graças à Corrente do Golfo, a Islândia e cidades do Leste da região, como Oslo, Trondheim, Copenhague, e capitais próximas ao Litoral, como Helsinque e Estocolmo possuem invernos relativamente amenos, levando em conta a posição geográfica (Latitude 62°) da região. Reiquejavique, a capital islandesa, raramente possui temperaturas menores que -5 °C, mesmo estando na latitude 64°.
Religião[editar | editar código-fonte]
Reino da Dinamarca: Cristianismo 88,7% (evangélicos luteranos 87%, outros cristãos 1,7%), islamismo 1,5%, sem filiação e outras 9,8% (1995).
Reino da Noruega: Cristianismo 86% (evangélicos luteranos), outros protestantes e Católicos Romanos 3%, outros 1%, e sem filiação 10% (1997).
Reino da Suécia: Cristianismo 89% (Igreja da Suécia 86,1%, católicos 1,9%, pentecostais 1%), outras 11% (1995).
República da Finlândia: Cristianismo (evangélicos luteranos 89%) outros 11%.
República da Islândia: 82.1% membros da Igreja Nacional da Islândia. 4.7% membros das Igrejas Livres Luteranas de Reykjavík e Hafnarfjörður. 2.6% sem filiação a nenhum grupo religioso. 2.4% membros da Igreja Católica Romana. 5.5% membros de organizações religiosas não registradas ou sem filiação específica. Os restantes 2.7% estão divididos em outras crenças Cristãs ou não-Cristã (1%).
Línguas[editar | editar código-fonte]
Artigo principal: Línguas nórdicas
As línguas-padrão escandinavas costumam ser incluídas ou no ramo escandinavo oriental (dinamarquês e sueco) ou no escandinavo ocidental (norueguês, islandês e feroense).
A maioria dos dialetos de dinamarquês, norueguês e sueco é mutuamente inteligível, o que faz com que os escandinavos consigam entender com facilidade as línguas-padrão da área publicadas na mídia impressa ou em rádio e televisão. As três línguas são consideradas como idiomas separados (em vez de dialetos de uma só língua) devido, principalmente, ao fato de já serem línguas-padrão bem estabelecidas em seus próprios países. São aparentadas - mas não mutuamente inteligíveis - com outras línguas germânicas setentrionais, islandês e feroense, que descendem do norueguês antigo. O dinamarquês, o norueguês e o sueco foram influenciados desde a Idade Média, em graus variados, pelo baixo-alemão médio e pelo alemão padrão, resultado em grande medida da atividade econômica gerada pela Liga Hanseática.
Os noruegueses, em particular, são acostumados a variações linguísticas e podem considerar o dinamarquês e o sueco apenas como dialetos ligeiramente mais distantes. O norueguês possui dois padrões de escrita oficiais, ademais do forte hábito de preservar os dialetos locais. Os habitantes de Estocolmo, na Suécia, e de Copenhague, naDinamarca, são os que mais encontram dificuldade em entender outras línguas nórdicas. Nas ilhas Faroé, o dinamarquês é obrigatório, o que torna os faroenses bilíngues e facilita o entendimento das outras duas línguas escandinavas continentais.
Como família linguística, as línguas escandinavas não têm relação com o finlandês, o estoniano e o sami que, integrantes da família fino-úgrica, são parentes distantes dohúngaro. Mas a proximidade física faz com que ainda hoje o sueco e o norueguês emprestem muitas palavras ao finlandês, estoniano e sami.
Esportes[editar | editar código-fonte]
Graças aos invernos nevados, os países escandinavos são especialistas em esportes de inverno e rali, sendo a Noruega recordista mundial de medalhas nas Olimpíadas de Inverno. Os principais clubes de futebol da Escandinávia são Helsingborgs IF e o Malmö FF. Outro esporte jogado na época de Verão é o golfe.
Política[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Escandinavismo
Escandinávia conforme uma visão política do século XIX.
O uso moderno do termo "Escandinávia" deve-se ao movimento político escandinavista, que estava ativo na metade do século XIX, principalmente entre a Primeira Guerra do Schleswig (1848-1850), na qual a Suécia-Noruega contribuiu com uma considerável força militar, e a Segunda Guerra de Schleswig (1864), quando o parlamento da Suécia condenou as promessas do rei a respeito de apoio militar.
O movimento propunha a unificação da Dinamarca, Noruega e Suécia em um único reino. O cenário para o movimento era os eventos turbulentos durante as guerras napoleônicas no início do século que levaram à divisão da Suécia (a parte oriental se tornando o Grão-Ducado russo da Finlândia em 1809) e da Dinamarca (através da qual a Noruega, de jure em união com a Dinamarca desde 1387, embora de facto meramente uma província, tornou-se independente em 1814 e depois disso foi rapidamente forçada a aceitar uma união pessoal com a Suécia).
Foto de satélite daPenínsula Escandinava durante o inverno no hemisfério norte
A Finlândia, sendo uma parte do Império Russo, teria que ser deixada de fora de qualquer equação para uma união política entre os países nórdicos. Um novo termo que excluísse a Finlândia de tais aspirações teve também que ser inventado, e esse termo foi "Escandinávia". A Escandinávia geográfica incluía a Noruega e a Suécia, mas a Escandinávia política também incluiria a Dinamarca. Politicamente, Suécia e Noruega foram unidas em uma união pessoal sob a regência de um monarca. A Dinamarca também incluía os territórios dependentes da Islândia, as Ilhas Faroe e a Groenlândia no Oceano Atlântico (que, no entanto, historicamente haviam pertencido à Noruega, mas permaneceram não intencionalmente com a Dinamarca de acordo com o Tratado de Kiel).
O fim do movimento político escandinavo ocorreu quando foi negado à Dinamarca apoio militar da Suécia-Noruega para anexar o Ducado(dinamarquês) de Schleswig que, junto com o Ducado (alemão) de Holstein, havia estado em união pessoal com a Dinamarca. A Segunda Guerra de Schleswig ocorreu em 1864. Essa foi uma breve mas desastrosa guerra entre a Dinamarca e a Prússia (apoiada pela Áustria).Schleswig-Holstein foi conquistado pela Prússia e, após o sucesso desta última na Guerra Franco-Prussiana, um Império Alemão conduzido por prussianos foi criado, e um novo equilíbrio de poder dos países do Mar Báltico foi estabelecido.
Mesmo se uma união política escandinava nunca acontecesse, havia uma União Monetária Escandinava estabelecida em 1873, com akrona/krone como moeda comum, e que durou até a I Guerra Mundial.
A cooperação escandinava moderna após a I Guerra Mundial também veio a incluir a independente Finlândia e (desde 1944) a Islândia; e escandinavo, como um termo político, veio a ser substituído pelo termo países nórdicos e finalmente, em 1952, pela instituição Conselho Nórdico.
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Língua gaélica escocesa
A língua gaélica escocesa (Gàidhlig na h-Albann) chegou à Escócia no século Vd.C., quando os celtas provenientes do norte da Irlanda se assentaram na costa ocidental, levando uma variedade do gaélico que substituiu a antiga língua dos pictosfalada na região até então (daí a semelhança com o gaélico irlandês e da Ilha de Man).
Posteriormente, os empréstimos lingüísticos provenientes dos anglo-saxões e dosvikings relegaram cada vez mais o idioma, até que por volta de 1500, durante o reinado de Tiago IV, criaram-se nas Hébridas as escolas de bardos, que foram um reduto para a cultura e o idioma gaélico, fortemente reprimido durante séculos. Atualmente é falado por cerca de 60 mil pessoas nas regiões setentrionais da Escócia.
Embora menos de 2% da população escocesa - de um total de 5,1 milhões - fale esse idioma, para os que falam há vários jornais e programas de rádio disponíveis. Atualmente o Parlamento Escocês está considerando uma lei para que o gaélico escocês seja uma das línguas oficiais da Escócia, juntamente com o inglês.
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