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VOTOS
Quero lembrar um texto que escrevi há muito tempo que começa assim:
“Eu gosto de me desmontar, retirar as peças e lembrar como cada uma contribuiu para o que sou hoje…” Uma dessas peças, eu dizia, era o amor: “Amores, desde o inocente ‘primeiro amor’ até aquele que 'Deus livrou’, todos me ensinaram algo, principalmente que a gente não escolhe quem ama. Se eu escolhesse, - eu dizia no texto - me desculpem amores, mas não teria sido nenhum de vocês. Teria sido aquele cara que era apaixonado por mim no colégio e eu não dei moral; teria sido aquele que viajou quilômetros para me ver e eu não o entendi e na minha confusão deixei-o ir; teria sido aquele que deixou a véspera de réveillon com a família para me levar para jantar, abriu a porta do carro, puxou a cadeira e me ouviu a noite inteira com um olhar tão doce que, se não fosse o fato de outro estar ocupando este coração, ele seria todo seu.”
Eu estava errada.E em tudo. Primeiro, que nenhum destes 'amores’ poderiam ter me ensinado algo, porque nenhum foi, de fato, amor. Segundo, que a verdade é que a gente escolhe, sim, quem ama. E por último, eu não teria escolhido nenhum desses, porque, de fato, eu escolhi CADA UM desses, em uma ÚNICA pessoa.
Vou explicar: Você era o cara que suspirava por mim na faculdade; você viaja quilômetros para me ver 2-4 vezes no mês; você deixa a véspera de natal, réveillon e o resto todo com sua família, para ficar comigo; sempre abre a porta do carro e me escuta a noite inteira, se for preciso, até hoje igual como da primeira vez.
Eu nunca amei, descobri com você que o amor chega de mansinho e não de uma vez como a paixão; descobri que a gente escolhe amar e vai sentindo sua chegada pouco a pouco; escolhe, sim, desistir de uma paixão e permitir que outro tome seu coração. Aliás, em uma coisa eu estava certa naquele texto, disse que outro ocupava meu coração, ele, de fato, só ocupava, esquentava o banco, marcava o ponto. Ele era só um inquilino, porque VOCÊ é dono.
Deus me livrou de todos os outros “amores”, porque é Ele quem sabe o amanhã, Tua vontade é boa, perfeita e agradável e os Teus planos e promessas, não falham nem tardam e é por isso que estamos aqui hoje, não ontem, não amanhã.
Desejo que Ele, na sua infinita misericórdia e amor incondicional, nos ensine a nos amar e nos respeitar, que nos ampare na saúde e na doença, nos guarde na alegria e na tristeza, nos guie na riqueza e na pobreza e seja sempre o alicerce do nosso lar, até que a morte nos separe. E eu prometo lhe ser fiel, sempre, sendo primeiramente fiel a Ele. Eu te amo ♥️
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2017
2017. Eis que um novo ano começa. Tem sido uma das melhores férias em muito tempo, e olha que não está nada legal... Meu coração está partido, bombei na faculdade que eu pago, perdi a esperança de um futuro familiar, mas tenho recuperado minha fé. E por mais que eu achasse que isso não fazia diferença para mim, descobri que sim, e muita! Hoje assisti um filme que eu resisti por muito tempo: "As vantagens de ser invisível". Como eu presumia, o filme deixa bem a desejar em relação ao livro, mas me fez lembrar porque é meu livro preferido entre a literatura moderna; me fez lembrar da minha paixão por leitura, e que meu dinheiro deveria ser bem gasto dessa vez.
Charlie, o personagem principal, passa por vários recomeços, e como um novo ano passa uma ideia de recomeço também... ou eu gostaria que fosse. Realmente. Infelizmente a mudança de ano não muda nada se você não mudar, só um último número no calendário (no máximo dois).
Sabe, eu achei que 2016 seria meu ano: eu teria 18 anos, ganharia meu carro, tiraria minha carteira de motorista, iria exercer meu direito a voto, passaria em um concurso, começaria um novo curso superior, teria um namorado que não fosse um completo babaca e que eu tivesse reciprocidade.
Mas...18 anos me levou a entrar em boates, decisão da qual me arrependo muito; não ganhei meu carro; nem a prova escrita da carteira eu fiz; não pude votar; é, passei em um concurso (nem vou comentar a colocação); até comecei história-licenciatura, porém, consegui bombar em 4/5 matérias; e por fim, só comprovei minha teoria de que o amor recíproco não é para mim e que se fosse para eu namorar, mesmo que eu não o ame, que pelo menos ele não seja um completo babaca.
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2017. Tenho pensado em você. Porque, de verdade, eu nunca havia pensado. Achei que seria um ano necessário só para cumprir a grade da faculdade. Mas agora preciso sonhar com você, preciso ter esperança de que vai dar certo com você. Por favor, tente gostar de mim. 😁
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Just it really
Já parou para pensar que nada na sua vida é o fim do mundo? Afinal, nem mesmo o fim da sua vida seria o fim do mundo, não é mesmo? Mas sei que pensamos assim.
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Hoje assisti dois filmes que me fizeram pensar muito sobre isso: “A culpa é das estrelas” (clichê, eu sei) e “Entre abelhas”.
Muitas vezes achamos que certas situações em nossas vidas significam o fim. Má notícia, nem mesmo sua morte é o fim, talvez o seu, mas só! O mundo vai continuar ali, fazendo o seu movimento de rotação e translação, normalmente, com ou sem você.
Ter um dia ruim, bombar em uma matéria, bater o carro, terminar o namoro, se divorciar, perder alguém... Nada disso pode superar a dádiva de se levantar todos os dias, sentir os cheiros a sua volta (nem que seja do seu próprio perfume), ver belas imagens (nem que seja no pinterest), poder sentir, poder tocar, poder amar (ainda que não haja reciprocidade), chorar e sofrer por coisas idiotas, mas saber que isso significa estar vivo! Saber que amanhã tudo indica que estará também, e que você poderá fazer planos! Planos que, ainda que se frustem como os de ontem, ou hoje, ainda significam vida por significar sonhar!
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Entre abelhas, um filme excelente! De forma dinâmica e engraçada mostra - àquelas pessoas que se atentam a interpretar um filme - como o término de um relacionamento pode afetar sua vida. No enredo, Bruno (Fábio Porchat) acaba de se divorciar e percebe que as pessoas estão desaparecendo, e gradativamente, mais e mais pessoas desaparecem. Ele então fica obcecado em contabilizar quem some e ao mesmo tempo “consertar” seu divórcio e reatar com Regina (Gi Lancellotti).
O que o filme tenta mostrar é que o fim de um relacionamento não significa o fim da sua vida. E por mais que as pessoas menos importantes nela se tornem “invisíveis”, as outras ainda estão aí com você, e elas podem te ajudar! Mais ainda que aquela, única, exclusiva, ‘A’ pessoa que você tanto deseja a atenção. Mostra ainda, que você não deve se distrair em por que aquelas pessoas “ficaram invisíveis” ou saíram da sua vida, mas focar em por que as outras ainda estão aí!
No final, ainda que todos desapareçam, alguém irá restar... Talvez seja somente um(a) coadjuvante na sua vida corrida, que você até via, mas era meio como se não visse, sabe? E de repente é só a ela quem você vê, e é ela quem te faz ver o mundo todo, todo mundo (rs), novo e de novo.
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Eu tenho pensado no que escrever, escrevo e reescrevo diversos... Aff, não importa! Quem se importa?! Just write.
Estou “esquecendo” alguém.
A parte mais difícil de esquecer alguém é você não encontra conselhos decentes, somente um “é normal, vai passar” ou “não se preocupe, é só o primeiro” ou “é difícil, mas você só tem que esquecer e seguir”; as pessoas que já passaram por isso só querem esquecer ou já esqueceram como foi, e por isso só repetem o que ouviram dos outros “conselheiros”.Quem está passando, ou vai querer compartilhar também e ambos ficam aliviados por alguns minutos de terem ‘botado para fora’ e chorado ou já está tão farto de si mesmo e sua estupidez que nem suporta mais desabafar e/ou ouvir desabafos do gênero.E quem nunca passou, sempre acha que não vai passar e/ou não faz ideia do que dizer para ajudar.
É que esse é um estágio a ser esquecido por todos que já passaram por ele; é insuportável para quem está passando; e frescura e/ou entediante para quem nunca passou. O que te leva a passar por isso sozinho.
Mas ao esquecer, o que menos deseja é estar sozinho, é não ter conselhos - mesmos que estúpidos como os acima citados. E o pior, é que tudo que você quer, de fato, é não ter de esquecer.
Nos primeiros dias você sofre e desvia, nega e depois desaba; quer que qualquer um te ouça, nem que seja o ‘tio’ da pipoca a caminho do trabalho. E em todo o tempo, qualquer forma de distração é bem vinda. E assim a Netflix ganha milhões. Esquecer também não é um processo simples, é gradual, tem suas fases que, basicamente, se resumem em:
1. Se nega a aceitar que está apaixonado(a);
2. Se convence de que já a(o) esqueceu (‘eu não me lembro nem do nome daquela criatura’);
3. depois reforça isso para tentar convencer seu cérebro, porque nos momentos vagos se pega pensando e se entristecendo ( ‘ele(a) morreu para mim’);
4. Na metade do caminho, começa a se perguntar se realmente precisa esquecer essa pessoa (‘Será que não haveria um jeito de... - Não... Ou talvez... Será? - Não! Definitivamente não!’).
E eu quase me esqueci, em todos os momentos você mergulha em séries e/ou filmes; ou em músicas que não te ajudam muito e algumas bebidas que só vão te ajudar a fazer merda.
E por fim, você esquece? Não, você aceita. É, você aceita. Aceita que uma hora você vai esquecer, como sempre fez. Aceita que é esquecendo de esquecer que se esquece, entende? Aceita que um dia vai se pegar ‘esquecido’, pensando em outra coisa, outra pessoa ou em... NADA! Finalmente suas horas vagas estão livres para mergulhar o cérebro no deboísmo :).
Infelizmente não vai ser fácil, talvez tenha muitas burradas envolvidas, mas passa; é normal, todos passam por isso, e não há problema algum em desabafar com todos também. Ou é! Desabafe só com os de confiança ‘tá’. Ah! E não se preocupe, é só o primeiro, ou, simplesmente, não será o último; e a melhor parte está em seguir em frente!
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