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*𝐓𝐑𝐄𝐀𝐃 𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓𝐋𝐘.
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when my time comes, forget the wrong that I've done; help me leave behind some reasons to be missed.
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fromvshes · 3 months ago
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Quando era responsável por gerar tal reação, o riso de Jacob era como uma doce melodia para seus ouvidos, inflando seu peito de satisfação. Não era do tipo de pessoa que se moldava para impressionar os outros, mas tampouco era imune à graça de ver vista com bons olhos por alguém por quem se interessava. Fingindo-se culpada, se rendeu com o ombros encolhidos enquanto erguia as mãos na altura dos mesmos. “Minha ideia era mesmo te pegar desprevenido, mas não para fazer picadinho de você.” As intenções maliciosas estavam implícitas em suas palavras, que também eram carregadas de bom humor. Sorrindo, mordiscou o interior de sua boca, identificando a verdade que permeava a brincadeira alheia. "Mesmo sendo direto, nossos planos sempre encontram um jeito de dar errado. Talvez por isso eu tenha hesitado em bater à sua porta... vai que, sei lá, seu apartamento explodisse ou algo assim. Não iria querer ser responsável por destruir o lar do Tommy.” Sua resposta também continha um quê de honestidade, pois parecia um tanto insegura com a possibilidade de dar um passo em falso.
Seu relacionamento com o tenente podia ser bem mais complexo do que uma simples delegação de trabalho, pois não era de seu feitio fazer corpo mole, mas não via motivos para entrar em detalhes sobre o assunto com o médico. “Você não pode começar a infernizar o Fletcher antes que ele me encontre para fazer o mesmo?” A súplica em sua voz não era genuína, pois não contava com a ajuda de ninguém para confrontar as dificuldades que o homem representava em sua vida profissional. Mas imaginar Jacob atormentando a paciência do mais velho era uma fantasia que nunca perderia a graça. “Estou fugindo dele como um rato, pois sempre que me vê acha um pretexto para me dar uma lição de moral.” Deixou escapar a confissão despretensiosa, apesar de não se orgulhar do que fazia. Mas merecia ter aqueles três dias distante de seu superior! Com a arrogância do discurso do rapaz, Rowan arqueou uma das sobrancelhas, parecendo igualmente impressionada e intimidada. “Será que eu quero descobrir com que tipo de atividade vem se envolvendo por aqui?” Era tarde demais para evitar que sua curiosidade fosse despertada e realmente se perguntava qual era a reputação de Jacob no hospital. Se comprometendo com a brincadeira, jurou segredo ao lacrar os lábios com os dedos da destra, lançando a chave fictícia para trás. “Até o momento, parece que saí ilesa. Não senti nada além de tédio desde que cheguei aqui. E você, apresentou algum sintoma?” O assunto era abordado com mais seriedade, pois se preocupava com a saúde de todos os envolvidos no acidente.
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jacob não evitou que uma risada sincera escapasse de seus lábios com a brincadeira alheia; e para ele não era nenhuma novidade o fato de gostar bastante do senso de humor utilizado com frequência pela parte dela. “então era você?!” ergueu as sobrancelhas, tal como se descobrisse uma informação de valor inestimável. “e eu, que achava que os residentes resolveram se vingar pelas rondas extras e estavam esperando o tempo certo pra me pegar desprevenido e fazer picadinho de mim.” entrou na brincadeira dela em divertimento próprio, um sorriso humorado marcando o semblante dele naquele instante. “achei que já tinha dado outros convites, não pensei que precisava ser tão direto.” jacob acrescentou, em uma mistura de ironia e verdade, e deixou sair mais uma risada.
ergueu ambas as mãos como quem exigia anunciar a sua inocência, sem conseguir não achar graça dos jeitos com que rowan demonstrava a sua clara repulsa à ter de trabalhar em plena quarentena. “não tá aqui mais quem falou.” se adiantou, claramente querendo rir de novo. “ter que trabalhar até aqui é, no mínimo, desumano. se o fletcher não te dar os dias aqui pra ter paz, me avisa. não reclamaria de um motivo completamente plausível pra evoluir um pouco nos meus níveis de infernização da vida dele.” estava claramente brincando, considerando que não se meteria nas relações de trabalho de ambos, mesmo fletcher sendo um amigo de um tempo considerável naquela altura. provavelmente um dos primeiros que fez em seattle além do hospital, embora, em retrospecto, continuasse sabendo muito pouco sobre os detalhes da vida do dawson. “sou o melhor contato que você pode ter no hospital, segundo alguns.” sorriu com uma arrogância teatral, sem estar realmente falando sério. “você sabe? a primeira regra dos salgadinhos contrabandeados é não falar sobre eles.” fez a sua própria versão da famosa frase de um de seus filmes favoritos, enquanto começava a andar em direção ao corredor do andar. “como você tá, aliás? não sentiu nada?”
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fromvshes · 3 months ago
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Quanto mais detalhes descobria sobre o comportamento das duas mulheres, mais os músculos de seu rosto se contorciam em desgosto. Embora não se considerasse uma pessoa ranzinza, tinha pouca paciência para lidar com quem falava demais e se comportava de maneira imatura, o que parecia ser exatamente a postura impertinentes figuras. “Por acaso elas acabaram de sair do ensino médio?” A pergunta vinha carregada de julgamento. Nada lhe parecia mais lamentável do que mulheres adultas que se infantilizavam — exceto, talvez, aquelas que o faziam por razão de um homem. “Estarei torcendo pela segurança de todos os atendentes gostosões, nesse caso. Precisarão de sorte num momento tão delicado.” Caso a vítima também estivesse quarentenada, toda e qualquer prece seria bem-vinda. Não conteve o riso ao ouvi-la reproduzir um discurso que facilmente teria saído de sua própria boca. “Você não me ouviu comentar, mas minha intenção é exatamente essa. Preferia estar descansando no conforto do meu apartamento, mas já que estou aqui, vou aproveitar a pausa forçada pra recarregar minhas energias.” Admitiu, dando de ombros. Era apaixonada por seu trabalho, mas os últimos dias haviam sido desafiadores, por isso reconhecia as vantagens de uma pausa na rotina atarefada e usufruía delas. “Talvez isso tenha acontecido por algum grupo estar em número ímpar? Não sei. Mas, com a minha sorte, não duvido que tenha sido isso e eu fui contemplada com uma colega de quarto desconhecida e insuportável.” Constatou, suspirando baixo. Ponderando sobre o que Chloe dizia, assentiu discretamente, decidindo por fazer uma proposta ao observá-la tão confortável sobre a cama. “Quer tentar fazer essa troca de pares? Prometo que não ronco.”
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apoiou o corpo nos cotovelos para enxergar a outra melhor, se sentindo estranhamente compreendida - o que, estranhamente, acontecia pela segunda vez se tratando de rowan, e deveria ser questão de tempo antes de toda a conversa desandar uma segunda vez. entretanto, deixaria os seus insultos mentais para a outra para seu momento seguinte, porque estava urgentemente precisando desabafar sobre a questão de sua colega de quarto. e rowan calhava de ser uma das únicas pessoas com quem não se sentia compelida a manter as palavras gentis, considerando que nem gostava dela para começo de conversa. “não pesquei o suficiente quem era, porque, pelo jeito, o gostosão só pode ser mencionado em codinome. vai ver eu não era confiável o suficiente pra escutar o nome do cara. então, vai ter que se virar por si… e que a sorte esteja ao favor dele.” entonou a última sentença em um tom quase teatral, antes de revirar os olhos. cruzes, aquelas duas realmente tinham esgotado os seus limites. “valeu.” murmurou, se sentando na cama de maneira a enfiar a mão embaixo do travesseiro com mais jeito. ao encontrá-lo, reacomodou o travesseiro e encostou seu corpo no mesmo. “ou determinado a dormir por três dias. escutei vários comentando que iam botar um mês inteiro de sono em dia.” o que, na verdade era uma estratégia inteligente. “sinceramente? acho que, com muita insistência e os quatro de acordo, não devem se importar tanto. mas, não sei. não acho que vou ter muita opção se a michaela continuar na festa do pijama dela.” e, ainda que os seus amigos estavam com arranjos bem melhores, duvidava que a enfermeira fosse querer trocar com quem não fosse seu amigo também. “achei que iam colocar vocês da estação juntos. na minha cabeça faria mais sentido, se são mais próximos entre vocês.”
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fromvshes · 3 months ago
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Sempre que era afligida pela insegurança — um sentimento que fazia aparições esporádicas na vida pessoal de Rowan — por conta de suas investidas nada discretas, ela encontrava conforto na reciprocidade que recebia do rapaz. Apesar de sempre estar testando limites, a bombeira se considerava uma pessoa sensata, que jamais transpassaria os limites dos outros por puro capricho. “Finalmente, um convite! Agora posso parar de dirigir na frente da sua casa todas as noites.” Ergueu as mãos ao céu em uma grata exaltação. A ausência de convicção em suas palavras deixava evidente que tudo não passava de uma brincadeira, dissipando qualquer possibilidade de interpretação equivocada. Se havia um limite que jamais desejava cruzar, era justamente aquele que a faria parecer uma admiradora obsessiva, pois a casualidade parecia ser o caminho que ambos preferiam trilhar.
Um sorriso que exalava orgulho e satisfação brotou em seus lábios quando se viu diante de mais uma das respostas perspicazes do rapaz, para a qual sequer encontrava uma réplica à altura. O mesmo logo foi substituído por uma expressão aflita em seguida, ao passo que a destra repousava sobre o estômago. “Nem me fale em alarme de incêndio que já me dá mal estar.” Se existia uma vantagem em toda aquela situação, era a oportunidade de todos descansarem um pouco de suas rotinas exaustivas. Conforme escutava a respeito dos esforços feitos por Jacob para concretizar o encontro adiado pela quarentena, que se provava decidido a não deixar que os infortúnios da vida os atrapalhassem ainda mais, experimentou um novo tipo de satisfação: sentia-se apreciada. O sentimento transpareceu pelo olhar, mas tentou impedir que parecesse impressionada demais. “Quer dizer que temos um homem influente e cheio de conexões por aqui? Interessante…” A provocação agora soava mais amena, sensibilizada pelo convite. “Vamos, me leve até esse estoque secreto de salgadinhos contrabandeados. Prometo manter seus segredos seguros comigo.” Acenando a cabeça o convidou a guiar o caminho, já atravessando a sala do quarto.
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a escolha de palavras na sentença proferida pela bombeira, em comparação com o seu tom de falsa inocência utilizado era no mínimo interessante de se escutar, e ocasionou uma risada breve da parte de jacob. “se soubesse que queria tanto assim presenciar isso, teria te mandado o meu endereço faz muito tempo. não precisa ficar do lado de fora.” retrucou, um certo sorriso marcando presença em seu semblante em sequência. a dinâmica de ambos era marcada por uma constância de insinuações de ambos os lados, que estavam já suficientemente treinados em encontrar respostas ao mesmo nível, e em desarmar um ao outro com eficiência. “no pior dos casos, pelo menos consigo apreciar a vista.” deu de ombros, seu sorriso anterior se mantendo enquanto ela se aproximava. “um jantar à luz de velas com um toque extra de alarme de incêndio e um banho do sprinkler? romântico, mas podemos deixar pra próxima.” respondeu, tal como se seriamente considerasse essa como uma possibilidade para um possível encontro. “não vou citar nomes, lugares ou condições, mas alguém na enfermagem me devia um favor e ganhou um em troca pela ajuda. e pode ser que exista um pequeno contrabando da máquina de vendas da administração, e que esteja comigo.” fez uma breve pausa, fitando o semblante da bombeira por alguns segundos antes de prosseguir: “se quiser descobrir onde é a saída pra escada do almoxarifado… é pegar ou largar, rowan.” 
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fromvshes · 3 months ago
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Orgulhando-se dos preparativos para aquele cárcere compulsório, Rowan respondeu a ironia com um sorriso e o assentir com a cabeça. Estava certa de que qualquer crítica direcionada a seus eletrônicos, dadas as circunstâncias, não passaria de uma projeção vinda daqueles menos preparados e consumidos pela inveja. Vendo Chloe se acomodando na cama, já se preparava para retomar sua contemplação musical, acreditando que o silêncio era o que a residente também procurava no momento. Ambas pareciam contrariadas o suficiente, então tentaria não fazer nada que pudesse incendiar o clima inflamável já existente entre elas. Uma discussão poderia dissipar a monotonia do dia, mas dificilmente o tornaria mais agradável. Para a sua surpresa, porém, a conversa logo foi retomada pela mais nova. O canto dos lábios se repuxou em um meio sorriso enquanto a ouvia, mas sem parecer desdenhar da frustração que a acometia. “Se eu fosse você, alertaria logo esse atendente sobre o que tá acontecendo, pro coitado ter uma chance de fugir enquanto ainda há tempo.” Apesar do tom de brincadeira, sua sugestão era válida. Lamentava por quem convivia com pessoas tagarelas como as duas. “Acho que está debaixo do travesseiro.” Apontou com o indicador, sem saber ao certo o paradeiro do objeto. “Se essa fosse uma opção, já teria me colocado com alguém que estivesse com a garganta ruim ou sem voz.” Refletindo sobre o assunto, viu uma ideia surgir. “Acha possível mudarmos de quarto?” A ideia certamente era irresistível, melhor ainda se realizada por algum funcionário do hospital.
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“bom saber que está com as prioridades alinhadas.” a sentença saiu com certa ironia, embora, para falar bem a verdade, estivesse mais disposta a priorizar um carregador que qualquer outra coisa para os dias que estariam ali. graças a deus, estava com um na bolsa, mas era um mais ou menos caquético, de procedência duvidosa e que só carregava como reserva. não evitou certa surpresa com as queixas dela e, por mais contrariada que estivesse, se identificou de imediato. a encarou por alguns instantes, mas não respondeu nada em um primeiro momento. se atirou na cama e suspirou, encarando o teto. então, o ímpeto de falar sendo mais forte do que sua força de manter a diplomacia com as terceiras ou ignorar a bombeira, começou: “ela e a michaela não calaram a boca por um único minuto enquanto eu estava lá, quase fiquei louca. capaz de dormir e sonhar com a voz daquelas duas.” resmungou, virando o corpo o suficiente para encará-la. “era capaz da casey te acordar pra pedir a opinião em alguma coisa do assunto enorme delas. tive de responder três vezes o que achava dos problemas do atendente que uma delas tá querendo antes de me despacharem pra fora por privacidade.” desabafou, frustrada pelo desenrolar de seu dia. “nem poder escolher com quem vamos ficar é meio cansativo.” acrescentou, fazendo uma careta. “sabe onde tá o controle?”
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fromvshes · 3 months ago
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Concentrada na leitura que fazia das orientações recebidas sobre os possíveis sintomas a surgirem nos próximos dias, a bombeira não parecia conseguir esconder seu aborrecimento, assim como o receio de desenvolver alguma daquelas complicações. Massageava a têmpora com os dedos da destra, até notar uma movimentação na porta de seu quarto, o que a fez erguer o olhar. A expressão em seu rosto se suavizou no instante em que observou Jacob parado ali, um sorriso exultante nascendo em seus lábios. Seria uma mentira dizer que não havia pensado em procurá-lo pelo andar, mas era uma surpresa vê-lo tomar a iniciativa primeiro. Achou graça no comentário sobre as instalações indiscretas, mas não perdeu a oportunidade de usá-lo como gancho para mais uma de suas insinuações. “Pois, quando a instalação das portas acabar, me passe seu endereço e o horário que costuma tomar banho.” Forjou inocência, dando levemente de ombros, mas logo se permitiu rir e piscar para o outro. Algo se agitava dentro de si sempre que ouvia seu sobrenome pronunciado pelo médico, mas o que realmente importava naquele momento eram as intenções por trás de suas palavras. “Não sei não, Sutherland. Eu consigo correr bem rápido.” Abandonou o papel sobre o colchão onde se sentava, colocando-se de pé para caminhar em sua direção. “Mas qual é sua ideia de improviso aqui? Vai me preparar um jantar à luz de velas na sua cela?” Perguntou, genuinamente curiosa, parando defronte a ele.
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não era a primeira vez que os planos mantidos com a bombeira acabavam interrompidos. contudo, não imaginava que nesta semana seria justamente por uma quarentena instaurada entre os profissionais do hospital e da estação envolvidos no acidente do engavetamento, que deveriam permanecer durante três dias no nono andar do hospital para averiguarem os sintomas que poderiam ou não se manifestar neles. e, apesar da frustração inicial e vontade de bater a cara na parede só de pensar em ter de manter uma convivência com todas aquelas pessoas por mais dois dias e meio, estava ciente de que não havia o que fazer. portanto, após uma checagem no estado em que se encontrava o amigo e chefe do setor em que estavam todos enclausurados, resolveu procurar um rosto que surgia em seu cotidiano com mais frequência pelos últimos dias, e que deveria ter se materializado em um contexto muito distinto do habitual no hospital, se os planos de um jantar não houvessem ido para os ares. tendo averiguado com fletcher se este estava ciente de onde ela se encontrava, se dirigiu até o quarto e bateu duas vezes na porta de vidro antes de entrar. “um show de privacidade isso daqui, não? invejável. talvez mude as portas do meu apartamento para imitar isso.” iniciou, claramente irônico. logo, apoiou o corpo no que se seguia da parede de vidro e curvou os cantos dos lábios em um sorriso discreto. “eu não esqueci dos nossos planos, álvarez. não vai escapar de mim de novo, consigo trabalhar com improvisos.”
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fromvshes · 3 months ago
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Diferente do rapaz, Rowan não sorria. Não identificava graça em ter sua credibilidade questionada, principalmente quando indagações como aquela traziam à tona o acidente sofrido, assim como a vida que falhara em salvar durante este. Desconhecia a origem da acusação de que se apoiava puramente na sorte, um elemento tão abstrato, durante seus resgates. Aquilo jamais foi ou seria verdade. “Eu nunca contei com a sorte como garantida, mas gosto de acreditar que me acompanha para onde quer que eu vá, seja no trabalho ou fora dele.” Suas palavras soavam ásperas, assim como o olhar firme que se mantinha fixo nele. Respeitar a autoridade de Fletcher não significava aceitar insultos, até os mais sutis e inocentes deles. “O senhor não está me repreendendo, mas me parece cético quanto ao meu profissionalismo e seriedade.” Rebateu, mantendo a formalidade. Já era injustamente acusada de não se comprometer como deveria, não se arriscaria a ser acusada também de desacato. Feliz em ver aquela conversa caminhando para uma conclusão, ela assentiu. “Estará entregue dentro de alguns minutos.” Disse com firmeza, então voltando a atenção para os documentos com um suspiro frustrado. ──── 🔥 encerrado .
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ele cruzou os braços, o couro da jaqueta do uniforme rangendo sutilmente com o movimento, não segurando o riso que escapou de sua boca - não havia como negar a fala dela. “ — você está certa…” concordou, antes de continuar. “ — a sorte está sempre presente, sargento. o problema é quando começamos a contar com ela como estratégia.”  
“ — parece achar que estou a repreendendo, rowan, mas eu não estou.” usar o primeiro nome dela não foi um erro, foi intencional - um lembrete de que estavam no mesmo time. “ — estou dizendo que você tem talento demais para colocar tudo a perder porque confia que o universo vai sempre jogar a seu favor.”  ele soltou um suspiro baixo, recuando os passos que tinha dado anteriormente. “ — espero o seu relatório completo, não tenha pressa.”
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fromvshes · 3 months ago
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Admitir suas intenções impuras envolvendo o rapaz não causava em Rowan nenhum tipo de constrangimento. Sendo assim, a tenente apenas encolhia os ombros e sorria com a mesma malícia que sempre estava presente em suas interações com ele. “Eu nunca as escondi.” Mudaria sua postura no momento em que percebesse alguma resistência ou desinteresse por parte do médico, mas até o momento havia recebido apenas incentivos para continuar. “Meu bem, eu nunca estou distraída.” Exagerava na arrogância para instigá-lo. “Mas te desejo boa sorte para tentar desvendar  meus segredos.” Aquele era mais um desafio que lançava em sua direção, tudo com o objetivo de manter aquela dinâmica interessante. Não acreditava manter muitos segredos embaraçosos, mas essa era uma verdade que Jacob não precisava saber. Quanto mais intrigante a achasse, mais próximo se manteria. Incerta se o que ele dizia se aplicava a momentos aleatórios em seus plantões — o que significava visitas constantes a seus pensamentos — a confusão invadiu seu semblante, mas instantes depois se dissipou. Focaria no convite que parecia se aproximar. “Eu não quis ser indelicada de cobrar… Mas, sim, você ficou me devendo.” Não havia nada de inocente em sua resposta. "O que vai fazer a respeito dessa dívida?"
A exuberância em seu sorriso delatava a felicidade que sentia ao descobrir um lado tão adorável do rapaz. Era encantador vislumbrá-lo assumindo aquele papel. “Essa é uma cena que eu adoraria presenciar. Consigo imaginar a carinha apreensiva dele, enquanto o papai salva a vida de seu amiguinho.” Temia que, se continuasse a escutar sobre seus relatos, se tornaria cada vez mais difícil resistir ao desejo de adotar um cãozinho para chamar de seu. Embora a reflexão sobre o amor romântico a interessasse, não sabia se estava em condições mentais para se aprofundar no assunto. Precisaria de pelo menos quatro horas de sono para expressar suas opiniões como gostaria. “Há quem diga ser um ato de coragem.” Despretensiosamente, contra-argumentou. De certa forma, concordava com o raciocínio. Era necessário bravura — e uma dose cavalar de estupidez — para se lançar aos braços ardilosos de uma paixão. Respirou aliviada por não ter que insistir para que ele aceitasse seu gesto. “É apenas um agradecimento pela companhia. Eu precisava da distração.” Revelou com sinceridade, seu sorriso se tornando mais afetuoso, o que não durou muito. “Acredite, vai reconhecer meus artifícios quando estiver tentando te “comprar”.” Acrescentou, pela pura necessidade de não permitir que a conversa se tornasse sentimental demais.
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teatralmente, arregalou levemente os olhos com a confirmação dela. “sempre desconfiei que as suas intenções andavam para esse lado.” respondeu, em divertimento próprio. gostava de conseguir surpreendê-la com as suas resposta, ainda que por pouquíssimos segundos antes que rowan formulasse a própria. “como se você não se divertisse com os meus deslizes. tanto é que, logo, logo, vai estar distraída o suficiente pra investir mais nos seus. é só questão de tempo.” deu de ombros. não acharia ruim e nem reclamaria de receber informações acidentais dela, independentemente do tópico ao qual estas pertencessem. “e eu não mentiria, nunca disse que não faria. inclusive, espero que aconteça logo pra me divertir um pouco.” retrucou, mantendo um sorriso divertido nos lábios. um suspiro escapou de seus lábios o escutar a resposta dela, e maneou a cabeça em negação. “claro que sabe, me desconcentrando do trabalho para só pensar em você e suas pretensões… e eu fiquei te devendo uma apresentação ao westward, não?”
revirou os olhos com o questionamento dela, repleto do deboche que havia aprendido a reconhecer e já sentir falta quando não o encontrava. “não, e é feio você rir das manias de um idoso, por achar que tudo é só dele, mas nada é só dos outros. e o mais perto de bordados à mão entre as pelúcias dele, são as costuras cirúrgicas que preciso fazer depois de ele arrancar outra perna.” bom, isso quando encontrava a perna em questão das tais pelúcias. estava desconfiado de que várias haviam servido de lanche da tarde para o cachorro. agradeceu em silêncio pela outra não ter insistido no outro assunto, ou certamente se tornaria uma companhia bastante desagradável. “estar apaixonado por si só talvez já seja um sinônimo de insanidade.” não era nenhuma surpresa não ansiar tanto a ideia de uma relação séria atualmente, considerando o jeito com que a última havia acabado. aguardou que rowan fizesse o pedido, e arqueou as sobrancelhas ao ser questionado. “querendo me comprar com um café? eu não sou tão fácil, sargento.” ainda assim, com um sorriso divertido, acrescentou: “um espresso duplo, por favor.”
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fromvshes · 3 months ago
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A observando caminhar em direção a cama oposta à sua, franziu ainda mais o cenho, sem entender exatamente o que acontecia ali. Seria um efeito inusual da radiação? De qualquer forma, nem sequer cogitou impedi-la de se acomodar sobre o colchão, pois evitaria causar ainda mais desconforto durante uma situação já adversa. "Não se preocupe. Eu ando sem calcinha, mas não ando sem meu carregador e fone de ouvidos." Descobrir que algum dos dois havia perdido a carga era o mesmo que descobrir uma adaga enfiada em suas costelas, já que proporcionavam o tão necessário escape da realidade quando necessário. Mais uma vez pareceu confusa, até conseguir ligar os pontos e compreender o que a outra dizia. “Colega?” Pareceu ligeiramente indignada, então rolando os olhos com visível impaciência. “Aquela garota não sabe quando calar a boca! Tava dando graças a Deus que resolveu sair do quarto pra dar uma volta.” Se queixou, mas sem alterar o tom de voz. Não hesitaria em pedir uma transferência de quarto se continuasse com aquele zumbido incessante em seu ouvido por muito mais tempo. “Planejava fingir estar dormindo quando ela voltasse.” Ou sufocá-la com um travesseiro até que mergulhasse no silêncio do sono. Agora inteirada sobre a situação, permitiu-se relaxar novamente. “Pode ligar a televisão ou quebrar a cama dessa chata, se quiser. Fique à vontade.” Um meio sorriso se desenhou em seus lábios. Presumindo que a garota não tinha qualquer interesse em engajar em uma conversa consigo, não insistiu em puxar assunto, ainda sendo cordial e receptiva.
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participar de uma quarentena forçada definitivamente não estava nos planos de chloe. na verdade, nem estava nos de seus nervos, que beiravam um ataque a qualquer momento; apesar de, obviamente, estar com planos de surtar sozinha no armário de produtos de limpeza, para evitar que qualquer pessoa descobrisse que não estava exatamente serena sobre a situação. até ela se considerava assim algumas horas antes, porém, conforme a noite se aproximava e a ficha do momento em que estavam caía, se tornava extremamente inquieta. e ser praticamente expulsa do quarto por sua colega, uma enfermeira que estava ocupada conversando com uma das residentes de ortopedia, a fez se locomover com certa má vontade até onde era o quarto indicado pela tal residente - que sugeriu para a huang que aguardasse ali enquanto concluíam seus eternos assuntos. não imaginava, porém, que a sua situação se tornaria ainda mais deprimente ao se dar de conta de quem mais estava lá. “bem não tá, né. mas não tinha falado nada.” deu de ombros e se encaminhou para sentar na outra cama. “não gastaria toda a bateria ainda, se fosse você. a não ser que tenha um carregador magicamente no bolso, odiaria ter que pedir favor a alguém.” não eram todos sortudos o suficiente de estar com uma bolsa ou mochila ao serem atraídos para a armadilha do email administrativo. “a sua colega não para de papear com a minha, então, vai ter que me aguentar por ora.”
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fromvshes · 3 months ago
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O clima podia ser descontraído entre os dois, porém o interesse de Rowan pelo que se passava na mente do rapaz a seu respeito era genuíno. Nunca media suas palavras ou forjava suas atitudes em sua companhia, pois não queria passar uma imagem irreal e tampouco sentia a necessidade de agradá-lo. Contudo, também não parecia vantajoso ser alvo de sua rejeição. Sempre muito assertivo com suas provocações, mais uma vez o médico colocou em seus lábios o sorriso de quem havia sido desarmada, mesmo que momentaneamente. O fitou com malícia no olhar, anuindo com a cabeça enquanto concebia uma resposta. “Ótimo! Despertar sua pureza nunca foi minha pretensão com você.” A honestidade seguia sendo a melhor arma a usar com Jacob. Depois de se deparar com uma descrição tão exata de sua própria conduta, uma nova risada se desprendeu de seus lábios. Tornava-se cada vez mais árduo o dever de se manter silenciosa dentro daquele hospital, mas era grata pela distração que recebia. “E vai se atrever a mentir na minha cara e dizer que não faria o mesmo comigo? A única diferença é que eu cometo menos deslizes ao revelar meus segredos.” Era modesta para admitir que aquele era um embate perfeitamente nivelado, onde nenhum dos lados permanecia em vantagem durante muito tempo. "Eu sei exatamente o que estou fazendo e tenho esperanças de que um dia deixem de ser apenas ideias." Com ardileza, o desafiava a fazer mais do que somente ameaçar, desviando o olhar para o letreiro da cafeteria para assumir uma postura mais despojada.
Quanto mais aprendia sobre a creche canina, mais questionava sua escolha de trajetória profissional. “Você tá de brincadeira!” Exclamou, se mostrando encantada pelo conceito tão próximo ao original. “O Tommy não está contente com seus brinquedos personalizados, importados do Canadá, produzidos em pelúcia hipoalergênica e bordados à mão?” Apenas por implicância, cinicamente debochava do tratamento de nobreza que o animal recebia. Mas, bem sabia que faria muito pior se tivesse um bichinho de estimação. Atenta ao que o rapaz relatava sobre o relacionamento passado, percebeu o desconforto que ele transparecia, o que foi suficiente para convencê-la a não abordar o assunto novamente. Não tinha qualquer intenção de tocar em feridas antigas. Sendo assim, apenas assentiu. “Realmente, nunca encontrei um apaixonado em plena sanidade.” Talvez por isso, inconscientemente, não buscasse por relacionamentos sérios. Assim como um cãozinho dentro de casa, estes também demandavam muita dedicação. Riu com as limitações de consumo de cafeína impostas para os médicos — uma decisão que lhe parecia prudente — mas logo cumprimentava a atendente do outro lado do caixa do estabelecimento. “Boa noite! Eu vou querer apenas um café médio, sem açúcar, por favor.” Solicitou, sorrindo para a mulher. “E você, o que vai querer?” Se dirigiu para o rapaz, sem se distanciar do balcão, implicando que o que ele pedisse sairia por sua conta.
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não evitou um revirar de olhos em divertimento ao perceber as expressões teatrais em torno da reação da outra. “pensar mal de você? nunca.” apoiou a destra sobre o próprio peito, em uma imitação do gesto de rowan. “os meus pensamentos são os melhores sobre você.” esclareceu, como se tratassem de um assunto da mais suma importância. e, para a sua própria diversão em observar as reações dela, acrescentou: “claro, talvez não os mais puros. mas sempre os melhores.” deu de ombros, mantendo os cantos dos lábios curvados da maneira usual quando as provocações entre ambos iam até meios assim. “longe disso. não acho que me daria pros lobos de verdade, até me salvaria, a sua profissão é mais forte que você. o único problema é que nunca me deixaria esquecer disso, e certamente continuaria rindo das deixas que eu te dou sem querer no processo.” vulgo, admitir a parte incômoda ou embaraçosa do cotidiano que deixava escapar sem se dar conta. ao escutar suas palavras, entreabriu os lábios para devolver uma resposta à altura; porém, o gesto da outra ocasionou distração suficiente para que esquecesse de toda e qualquer sentença que estivesse na ponta da língua. “quem mais deve saber o que está fazendo é você, plantando essas ideias na mente.” maneou com a cabeça em negação, um suspiro escapando em seguida.
“claro que eles têm hora da soneca. e não só isso, também tem os boletins mensais. se for largar o currículo, agradeço se puder manipular os próximos pra não darem nota baixa por ter mania de roubar brinquedos. ele tem síndrome de filho único.” não se conteve de um revirar de olhos, mas o sorriso que acompanhava sua fala entregava que achava aquilo até uma graça. não exagerava sobre como poderia discorrer sobre o tópico por um considerável tempo quando inspirado. o questionamento dela, involuntariamente, fez com que torcesse o nariz de leve e voltasse seu olhar para adiante. “a mãe dele definitivamente teve mais a ver com o motivo do término que o contrário. vai ver, ele deveria ser o aviso.” deu de ombros, o assunto em sua forma mais aprofundada sendo um que preferia evitar. “diria que precisa ser muito louco ou estar muito apaixonado pra correr qualquer um deles, mas, normalmente os dois são sinônimos.” concluiu, retomando a postura um pouco mais descontraída. com as palavras seguintes de rowan, teve de rir ao se encaminharem para a fila. “que exagerada. ninguém na cafeteria deixa em sã consciência sair mais de dois por pessoa, nunca confiariam no bom senso de alguém daqui. muito menos no meu.” andou mais devagar, para deixá-la ir em sua frente e fazer o pedido.
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fromvshes · 3 months ago
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Prontamente atendendo ao pedido da outra, Rowan manteve as mãos firmes, adaptando o ritmo das compressões conforme o necessário, sentindo a resistência sob suas palmas a cada repetição. O retorno fraco da pulsação era um avanço, mas ainda estavam longe de garantir a estabilidade do paciente. O suor escorria por sua têmpora, enquanto sua mente calculava cada segundo, cada manobra. Com um olhar atento, acompanhava a movimentação da médica, admirando-a em ação, mas também pronta para agir no que fosse preciso. Quando notou a italiana posicionando o laringoscópio, sua experiência a alertou para o que deveria fazer em seguida. Com uma das mãos, estendeu rapidamente a cânula orofaríngea, garantindo que estivesse ao alcance da colega. Assim que o tubo foi inserido, verificou a ventilação, observando o tórax do homem se elevar minimamente com cada tentativa de insuflação. "O ar está passando, mas ainda está raso." Reportou, sua voz firme, mas sem perder a urgência. De imediato, ajustou a posição da cabeça do paciente para facilitar a passagem de oxigênio.
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Assim que observou a Sargento Rowan aplicar com precisão a injeção indicada, Martina rapidamente desceu de cima do paciente, dando espaço para que a bombeira assumisse seu lugar, imediatamente continuando com a massagem cardíaca. Em um instante, estava ao lado do homem inconsciente, em fácil acesso ao aparelho de desfibrilação que provavelmente precisariam utilizar. Em total sintonia com Rowan, a italiana puxou o estetoscópio do pescoço da mesma e o posicionou sobre o lado direito do corpo atingido, procurando algum batimento cardíaco que indicasse reação a epinefrina. Bem baixo, quase imperceptivelmente, um som que indicava retorno das funções do coração do homem pode ser ouvido. Imediatamente, Martina levantou a cabeça em direção a mais nova, seu semblante começando a dar sinais de esperança. — Ouvi! Tem uma pulsação mas está muito fraca, os pulmões ainda estão com água. Vou entubá-lo, continua! — Assim que terminou de falar, a italiana voltou para o material deixado pela equipe, separando o que seria necessário e retornando praticamente no mesmo instante. — Vou precisar que diminua o ritmo por um minuto... — Pediu a Rowan com cuidado, enquanto posicionava o laringoscópio na garganta do paciente, com muito cuidado para não prejudicar suas vias respiratórias.
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fromvshes · 3 months ago
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adria arjona
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fromvshes · 3 months ago
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Confusa com as palavras que o rapaz lhe dirigia, Rowan o fitou com os olhos estreitos e um sorriso ladino que ameaçava brincar nos lábios. “Por que está falando comigo como se eu fosse um membro da sua guarnição precisando de incentivo?” A provocação era amistosa, sem qualquer intenção de desrespeitá-lo. Apenas não via a necessidade de receber conforto diante daquele cenário nada favorável. “Sei que minha vida não vai acabar por estar passando três dias presa aqui, mas isso não significa que essa situação não é frustrante.” Assim como ele, também se preocupava com o que os esperava do lado de fora do hospital e que seria adiado até a devida liberação de todos os envolvidos no incidente. “E, bem, nossos nomes ainda podem parar no obituário por conta dessa radiação.” Seu tom podia ser de brincadeira, mas havia verdade em suas palavras. “Você apresentou algum sintoma?” Perguntou, com mais seriedade e uma pitada de preocupação.
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STARTER PARA BOMBEIROS.
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estar preso no hospital, em quarentena, vinha sendo um pesadelo para john. não conseguia deixar de pensar nas pessoas que poderiam estar precisando dele e da equipe fora daquele local, mas em uma tentativa de não enlouquecer, tentava focar no agora. "essa situação toda é uma merda, mas já aguentamos coisas piores." iniciou, percebendo que talvez algum dos bombeiros pudesse estar tão inquieto quanto ele estava. "três dias presos aqui não são nada perto do que já vivemos." o tom motivador era uma forma de passar segurança aos outros, já que tudo ali era um grande talvez. "além disso, prefiro uma quarentena desnecessária do que ver um de vocês no obituário."
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fromvshes · 3 months ago
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Pensando sobre como o rapaz havia caminhado sozinho até aquela situação embaraçosa e se frustrava com isso, sem precisar do incentivo de suas provocações para chegar a tal resultado, sua risada se tornou ainda mais desprendida, mas silenciosa o suficiente para respeitar o ambiente do hospital. Sorrir daquela maneira depois de um dia tão estressante era uma surpresa até mesmo para os músculos de seu rosto, que pareciam despertar e recuperar o ânimo assim como o restante do corpo. Surpresa com os ataques diretos que recebia, permaneceu boquiaberta enquanto levava a destra em direção ao peito, encenando ter se ofendido com as palavras dele. “Assim você me magoa, pensando tão mal de mim.” A mágoa que transparecia no semblante era teatralmente forjada, de modo a tentar comovê-lo. “Me vê mesmo como esse monstro?” Dispunha sua armadilha, interessada em descobrir se Jacob seria sincero ao compartilhar a opinião a seu respeito. Com o rumo atrevido tomado pela resposta alheia, o sorriso da bombeira foi invadido pela malícia. “Também já imaginava isso de você. E não, eu não me importo de levar uma boa mordida de quem sabe o que está fazendo.” Se insinuou, propositalmente jogando os cabelos escuros para o lado oposto a ele, movendo-se graciosamente para revelar a pele oliva de seu pescoço em uma clara provocação. Mesmo que não fossem fazer nada ali, era interessante alimentar sua imaginação. “Devíamos mesmo! Mas deixa a procura por ajuda legal pra amanhã, pois hoje estou cansada.” Brincou com leveza.
Era admirável o carinho que o rapaz demonstrava por seu cão, mas mais uma vez se pegou distraída com detalhes que podiam ser percebidos como irrelevantes para ele. “Se você me disser que eles fazem hora da soneca nessa creche, eu saio daqui direto pra lá pra entregar meu currículo.” A imagem mais adorável se construía em sua mente, tornando tentadora a ideia de mudar de carreira profissional. Jocosamente lamentando por não poder encontrar um refúgio na sala dos plantonistas, ela balançou negativamente a cabeça. “Estou destinada à derrota e ao cansaço eterno.” Às vezes era necessário reconhecer a realidade. Era divertido imaginar o cenário de guerra protagonizado pelo médico e o felino, mas não podia evitar se perguntar se havia uma justificativa para o temperamento do animal. “Eu odiaria ser o alvo do ressentimento de um gato, eles parecem conseguir lançar adagas com o olhar. Mas, por acaso você era bom para a mãe dele?” Talvez estivesse adentrando um território pessoal ou delicado demais, mas recuaria no momento em que percebesse qualquer sinal de desconforto por parte dele. “Infelizmente, esse é apenas um dos diversos riscos que corremos ao nos envolvermos com alguém.” E não era o pior deles. O toque inesperado deixado em suas costas despertava ainda mais o seu corpo e Rowan precisou conter o reflexo — causado por sua latente atração — de caminhar um pouco mais próxima a ele. “Finalmente!” Parecia aliviada ao dizer, já observando o letreiro da cafeteria. "É melhor me deixar pedir primeiro, pois tenho medo que tenha acabado com o café quando chegar a minha vez. Do jeito que fala da sua dependência, logo imagino consumindo logo um galão."
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com o questionamento dela, apesar de claramente retórico, assentiu em concordância. “obviamente.” não tardou a perceber que rowan estava segurando uma risada o que o levou a revirar os olhos. “vai, vai, pode rir. se segurar por muito tempo vai acabar passando mal.” o resmungo escapou com uma boa facilidade de seus lábios, embora estivesse óbvio que ele mesmo estava lutando contra o riso ao terem um tópico tão ridículo se desenrolando em sua conversa. era quase um alívio cômico após um dia como aquele. “ainda bem que nunca tive esperanças de que você iria me defender. me jogaria aos lobos se achasse que iriam concordar com você.” as palavras saíram de jacob em um tom consideravelmente teatral. “e, que fique bem claro, não mordo ninguém. a não ser que goste desse tipo de coisa, aí a conversa pode ser outra.” não poderia perder a chance de rebater daquela forma, unicamente porque se divertia observando as reações dela. “deveríamos arrumar um advogado trabalhista pra lutar pela causa nobre da nossa vontade de dormir.”
“claro que é uma criança mimada. ele tem até um potinho com o nome gravado, e ainda vai pra creche.” contou, deixando uma risada escapar com facilidade. não dava a mínima para as despesas que envolviam o seu cachorro que, na maior parte do tempo, era o seu companheiro mais fiel do cotidiano. “eu não recomendaria, capaz de te confundirem com um de nós e irem te chamar aos berros pra uma cirurgia.” o semblante mais leve que mantinha era uma mudança e tanto para o estressado de antes, certamente pela companhia que compartilhava. “bingo. era o segundo caso, o gato não ia com a minha cara. vivia em cima dos armários e certamente sonhando em me fazer de janta.” e gostava de gatos, o pior era isso. “esses cachorros são engraçadinhos, eu gosto. sinto pela sua amiga, detestaria ficar sem o tommy se não fosse meu. o que até prova o meu ponto de que nada é tão ruim que não possa piorar.” era pessimista ao extremo ao se tratar de términos, mas se via completamente no direito. ao alcançarem o corredor, propositalmente apoiou a mão nas costas dela por instantes, para indicá-la a direção que deveriam seguir. “evitaria medidas drásticas de fuga se fosse você, é virando ali.”
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fromvshes · 3 months ago
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Dentro do consultório imaculadamente limpo e organizado, Rowan se sentava diante do rapaz, em completo silêncio enquanto esperava pela avaliação de seus exames. Para alguém que admirava tanto a profissão, era curioso perceber sua aversão às consultas médicas, principalmente com o avanço de sua idade. Lembrava-se de ter a saúde perfeita, até que, de um dia para o outro, isso começou a mudar. Com a quebra do silêncio, ela ergueu o olhar para encontrar o do médico, receosamente curiosa para descobrir os resultados. Tinha consciência de suas dívidas quanto aos requerimentos não atendidos, mas também reconhecia suas próprias limitações. “Não gosto de fazer promessas vãs, então, só trarei o restante dos exames no meu retorno se eu encontrar tempo para os fazer.” Admitiu sem qualquer rodeio, dando levemente de ombros. A seriedade logo invadiu suas feições ao escutar sobre a preocupação envolvendo sua audição, com seus olhos se estreitando ligeiramente. “Vou me atentar para usá-los com mais frequência. Mas, sabe que em alguns casos preciso escutar as vítimas, não sabe?” Aquela era uma pergunta quase retórica, pois não acataria à sugestão em momentos em que não lhe fosse pertinente. Ao ser questionada sobre seu acidente, um suspiro pesado se arrastou de seus lábios, já sentindo o coração palpitar contra o peito. As memórias, ainda vívidas, a deixavam transtornadas quando eram revisitadas. “A estrutura da casa onde eu fazia um resgate colapsou e eu passei algumas horas soterrada.” Com poucas palavras, garantia que o nervosismo não transparecesse, mantendo um tom controlado. “Mas, quais foram as alterações que encontrou?”
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a agenda de atendimentos de tom era bastante peculiar. entre as muitas crianças que passavam em seu consultório, alguns adultos e idosos também ocupavam lugares importantes na sua lista de pacientes. fosse por dificuldades na fala ou por problemas de audição, o japonês gostava de como eles recuperavam as esperanças em ter uma vida normal e digna conforme os atendimentos avançavam. às vezes tinha alguns casos difíceis envolvendo teimosia e com certeza poderia colocar rowan nessa categoria. a moça tinha um trabalho arriscado enquanto bombeira, manter um acompanhamento médico para a audição era muito importante para que ela pudesse continuar a exercer a profissão, mas parecia que as recomendações de tom entravam em um ouvido e saíam logo pelo outro. “bom, vamos ao que interessa, senhorita foster?” arqueou a sobrancelha direcionando o olhar à ela, suas mãos segurando alguns dos resultados dos vários exames que havia pedido para a bombeira. “estão faltando alguns dos exames que eu pedi, presumo que na próxima consulta você vai me trazer eles?” questionou, aguardando para ouvir a explicação dela, já sabendo que alguma das desculpas envolveria a correria e a falta de tempo dela. “fiquei um pouco preocupado com a sua audiometria. sendo direto, preciso que você comece a usar protetores ou abafadores se não quiser ser aposentada por invalidez” sabia que não adiantava fazer rodeios quando se tratava da foster, mas gostaria de não precisar ser tão cru com as palavras em momentos assim “sua avaliação vestibular está um pouco alterada também.. você comentou sobre ter sofrido um acidente grave, poderia me falar mais sobre isso?”
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@fromvshes
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fromvshes · 3 months ago
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🔥. this is an emergency with @chloehuangs !!!
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Ser privada do aconchego de seu lar e da segurança de seu isolamento por três dias consecutivos era uma nova espécie de penitência para Rowan, ainda mais por não ter tido qualquer aviso prévio que lhe permitisse se preparar mentalmente para aquela quarentena forçada no hospital. Compartilhar um quarto com amigos em um resort era uma coisa; passar dias sob observação, cercada por profissionais tão exaustos quanto ela, sem qualquer garantia sobre o rumo de sua saúde, era algo completamente diferente. Para piorar, a possibilidade de seus terrores noturnos serem testemunhados por sua mais nova colega de quarto só aumentava sua inquietação. Determinada a tornar a experiência o menos exasperante possível, ela se agarrava aos poucos recursos disponíveis para se distrair. Com os fones de cancelamento de ruído sobre os ouvidos, imersa em suas playlists, observava a movimentação do lado de fora através da grande vidraça quando percebeu, pelo reflexo no vidro, alguém se aproximando. Ao verificar de quem se tratava, arqueou as sobrancelhas ao reconhecer Chloe, parada ali, olhando diretamente para ela. Confusa com a abordagem inesperada, retirou os fones para escutá-la melhor e se virou em sua direção. "Falou comigo? Tá tudo bem?" Afinal, acreditava que apenas uma nova emergência justificaria a presença da residente ali.
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fromvshes · 3 months ago
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Sem entender como o rapaz poderia estar surpreso por ter se atentado a um detalhe tão específico, ela encolheu os ombros enquanto erguia as mãos abertas na altura deles, parecendo indignada. “E eu deveria, simplesmente, ignorar isso?” O médico que ficasse mais atento daquele momento em diante, para que não despertasse sua curiosidade para aquilo que pretendia manter em sigilo. Quando finalmente recebeu a tão antecipada explicação, seus lábios crisparam para conter a risada que nascia na garganta, mas anuiu positivamente com a cabeça. “Viu só? Agora que sei mais sobre o contexto, entendi o que seu amigo quis dizer e concordo completamente com a opinião ele.” O provocou, dando evasão ao riso reprimido. Lembrava-se de momentos bem específicos onde tivera a oportunidade de conhecer o lado mais indelicado de Jacob, o que condizia com a descrição feita por ele. “Só acho que deveríamos receber uma taxa de insalubridade por termos que enfrentar isso diariamente.” Sem muito humor, brincou sobre as tentações que jamais os abandonaria.
Ligeiramente boquiaberta com o que descobria sobre as aventuras vividas por Tommy, ela pareceu admirada com o destino visitado pelo pastor alemão. “Canadá?! Então, ainda por cima é uma criança mimada!” Seu tom era bem-humorado, livre de qualquer julgamento. Se existiam criaturas que mereciam ter uma vida de luxo, somente recebendo do bom e do melhor, estas criaturas eram os cães. Confirmando que o elogiava ao reconhecer seu título como “pai babão de pet", Rowan assentiu. A maneira como alguém tratava os animais era um reflexo inegável de seu verdadeiro caráter. Com a menção de seu cansaço, o reflexo da tenente foi ajustar a postura, mas sem se afastar do apoio da parede. “Não posso te prometer nada. Se demorarmos demais para arranjar esse café, vou desviar meu caminho e invadir o quarto dos plantonistas.” O sorriso mantinha-se constante nos lábios. Lendo nas entrelinhas do que dizia, não tardou a entender o contexto que envolvia o gato, o que fez seu rosto se contorcer em uma expressão de apreensão bem-humorada. “O pet da sua ex-namorada? É uma situação complicada se despedir do bichinho depois que se apega ou se acostumar com ele quando há essa rejeição, não é?” Refletia. “Nunca passei por isso, mas a garota com quem eu dividia o apartamento passou. Ela ficou desolada quando precisou se afastar do corgi do ex dela. Sofreu mais com isso do que com o término em si.” Com isso, as portas do elevador se abriram. 
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“eu faço o que posso.” deu de ombros, ainda com os lábios curvados em um sorriso discreto. não era o momento para maiores aprofundamentos nas provocações usuais de ambos, contudo, quanto ao fato que envolvia a conhecida dela, considerava que auxiliar com as atualizações era o mínimo que poderia fazer. qualquer pensamento externo que pudesse ter sobre a bombeira não alteraria isso. “foi nisso que você prestou atenção?” a olhou com o canto dos olhos, entre a indignação e uma súbita vontade de rir com a reação tão espontânea dela. “se faz tanta questão de saber…” suspirou, negando com a cabeça em falsa incredulidade. “inventei de argumentar para um amigo que precisava do meu energético de sempre ou, caso contrário, acabaria surtando e indo morder as pessoas igual um zumbi. ele? me disse que eu faria isso tomando ou não um.” parafraseou as palavras alheias, acompanhadas por um revirar de olhos. “instrumentos de tortura, não poderia descrever melhor. perto o suficiente pra te fazer sonhar em estar em casa, mas sempre em estado de alerta porque pode e vai ser chamado a qualquer momento em que estiver pegando no sono. é deprimente.”
“então eu já deveria ter te apresentado ele muito antes, o tommy é a minha companhia de toda e qualquer furada aventureira.” usou o termo dela, estendendo a mão para apertar o botão de andar no elevador em sequência. “ano passado, levei ele pro canadá comigo.” comentou. como se tratava de um cachorro grande, e que não estava mais na flor da idade, tomava cuidado na hora de escolher onde poderia acompanhá-lo. uma viagem de carro era muito mais tranquila que uma de avião, a qual não se sentia confortável de submetê-lo. “no bom sentido?” franziu levemente o cenho, logo deixando escapar uma risada baixa de seus lábios. “cuidado pra não dormir aí. estou acordado faz tempo demais pra garantir que consigo te carregar depois.” não evitou o divertimento. manteve o olhar nela enquanto aguardava a conclusão da linha de pensamento, por mais estranha que parecesse a ele. “pai de gato? já fiquei com um em casa por uns anos, mas nunca chegou a ser meu. e o gato definitivamente não queria que eu fosse pai dele.” revirou os olhos, tendo de rir da própria desgraça - o felino era de sua ex-namorada.
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fromvshes · 3 months ago
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Adria Arjona ♡
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