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Luiza Helena Trajano participa de evento da Gol de Letra

A presidente do Conselho do Magazine Luiza e presidente do Grupo Mulheres do Brasil, Luiza Helena Trajano, foi nossa convidada principal do já tradicional Evento com Investidores da Fundação Gol de Letra, que anualmente reúne seus patrocinadores e prospects para debater temas de interesse comum entre o terceiro setor e o mundo corporativo.

Este ano, o tema não poderia ter sido outro: “Os Desafios Pós-Pandemia”, já que ela atingiu todos os setores e obrigou a todos a se adaptar a uma nova realidade e repensar sua forma de atuação. Foi a primeira vez que o evento aconteceu apenas no formato digital, resultado de uma das adaptações da Fundação no atual cenário.

Além de falarmos da experiência da Gol de Letra no atendimento às comunidades, conversamos com Luiza Helena Trajano e Raí Oliveira, instituidor da Fundação Gol de Letra, sobre algumas das principais preocupações que estão hoje nos corações e mentes de todos os brasileiros.

O evento é exclusivo para patrocinadores e potenciais parceiros futuros da Fundação Gol de Letra, mas hoje trazemos todos os detalhes e melhores momentos desse encontro especial. Confira:

O Serviço Social da Gol de Letra

Em sua fala inicial, o mediador e Diretor Geral da Fundação, Sostenes Brasileiro, comentou um pouco das dificuldades e adaptações que a Gol de Letra teve de passar durante a pandemia. Ele deu a palavra a Karina Avelar, assistente social que esteve já linha de frente da relação com a comunidade durante o período.

Guiados por um Protocolo de Atendimento, a equipe do Serviço Social uma política de atendimento durante a pandemia, privilegiando uma estratégia de segurança alimentar que se mostrou urgente. “Começamos entregando cestas básicas e itens de higiene em abril e mais recentemente entregamos cartões-alimentação com recargas de $100 reais por três meses”, conta.

“Os dados coletados durante esse processo nos deu entendimento das mazelas pelas quais as comunidades estavam passando, como o impacto nas condições de trabalho, renda e benefícios sociais. Assim, buscamos alinhar nossas estratégias sempre com o trabalho em rede”, explica Karina. “As frente coletivas de solidariedade nos ajudam a superar e crise e manter uma relação com o território para garantir mais abrangência no atendimento”.

Impactos da pandemia

A sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil e a cultura de doações no Brasil deram o pontapé no debate entre Raí e Luiza Helena Trajano. Em sua fala, Raí lembrou que diversos países possuem um perfil de financiamento diferente, uns mais focados em incentivos governamentais enquanto outros dependem mais de doação.

“A pandemia acelerou a capacidade das pessoas de entender que você pode ter, mas também tem que ser, e isso faz com que você passe exigir mais de si mesmo e do outro”, reflete. “Quando abrimos na Bolsa de Valores, eu já falava de propósito mesmo sabendo que isso não ia aumentar o valor da empresa em um real, e hoje eu não abro uma live com um investidor em que não se fale sobre propósito, sustentabilidade e fazer o bem”.

Para ela, o grande salto que poderá gerar mudança são as políticas públicas. “As políticas públicas só mudam quando a sociedade entende seu papel, porque é muito doentia a cultua política no Brasil. Não temos um plano de governo a longo prazo e isso se mostrou na pandemia”, disse. “A tempestade pegou todo mundo, mas eu estava na minha casa com ar condicionado enquanto a maioria estava nadando sem colete, morando com 10 pessoas em uma casa”.

Esse conjunto de crenças levou a Luiza a criar o Grupo Mulheres do Brasil. Este foi o tema da pergunta da monitora de teatro Letícia Silva. “Queremos ser o maios grupo político apartidário do Brasil”, respondeu Luiza. “Trabalhamos em 20 causas mas não somos uma ONG, nós nos juntamos a quem já faz para impulsionar seu trabalho”.

Educação e oportunidade no mercado de trabalho

Outra pergunta feita por Alex Barbosa, ex-atendido da Gol de Letra, motivou o debate sobre a desigualdade de oportunidades no mercado de trabalho. “O meu dilema é que eu não consigo emprego porque não tenho uma formação, mas preciso de um emprego para pagar meus estudos”, conta.

Além de contar sobre o programa de bolsas de estudo que o Magazine Luiza oferece para contornar esse problema, Luiza aproveitou para falar da educação pública. “O programa do Jovem Aprendiz é muito bom, mas precisa ser mudado, porque ou o jovem arruma outro emprego em seguida ou ele fica perdido, pois ele não tem como pagar pelos estudos. É um buraco muito grande”, diz. “Enquanto não trouxermos o professor para o palco, não vamos consertar a educação”.

Raí também contou um caso pessoal que o fez refletir sobre o papel do professor. “Fui para o Sri Lanka passar alguns dias e lembro de ter visto como os monges budistas tinham um respeito, uma valorização da importância deles, que são mestres espirituais. Quando vi aquilo me perguntei quando vamos encarar o professor dessa forma? Ele é um mestre responsável pela formação das futuras gerações, se ele não tem apoio e estrutura, tudo fica pela metade”.

Trainee polêmico

Durante a pandemia, o Magazine Luiza anunciou um programa de trainee exclusivo para negros, o que gerou uma reação muito agressiva. Raí e a monitora Marina Souza questionaram Luiza sobre a polêmica e o que levou a empresa a criar o processo.

“Nós fizemos uma avaliação interna e vimos que, apesar de termos 52% de funcionários pretos ou pardos, apenas 16% deles estavam em cargos de alto nível. Nós acreditamos que é o trainee que leva a cargos de diretoria, e dos 350 trainees que já passaram pela empresa, só 10 foram negros, porque eles desistiam no meio do processo, foram criados para achar que ali não era um lugar para eles”, comentou.

“Então tivemos a ideia de fazer um trainee exclusivo para corrigir essa dificuldade nossa, porque temos um trabalho muito bom com gênero, temos 40% de mulheres no Conselho da empresa e em cargos altos, mas não tivemos um avanço parecido com negros nessas posições. É como quando damos aula de reforço a um filho com dificuldades na escola. É isso que o trainee para negros representa para nós”.

Marina contou um pouco da sua própria experiência como negra periférica e opinou sobre o impacto da iniciativa do Magazine Luiza. “A distância social para nós já existe há muito tempo, e é em projetos como o da Gol de Letra que vemos oportunidade. A situação está mudando, mas com muita dificuldade, e iniciativas como a do Magazine Luiza com certeza influenciam outras empresas”.

Mulher, mãe e periférica no mercado de trabalho?

O debate, que durou cerca de uma hora, ainda contou com perguntas do público sobre cultura, renda básica, auxílio a pequenos e médios empresários e as dificuldades específicas das mulheres na sociedade. Jessika Mota, que passou pelo Pré-ENEM da Fundação Gol de Letra e foi aceita em três universidades, contou que passou por dificuldades no processo por ser mãe, negra e periférica. “Que mudanças você acha que podem ser promovidas no mercado de trabalho para que essas mulheres consigam progredir em suas carreiras? ”, perguntou.

Luiza respondeu com um exemplo dentro da própria empresa. “O Magazine Luiza dá um cheque-mãe para todas as mulheres que tem filhos até 11 anos para ajudar na escola, porque as mulheres saem 5 ou 6h da manhã para irem trabalhar sem ter onde deixar o filho e volta à noite para fazer o serviço doméstico. Temos que criar políticas públicas para amparar os filhos das mulheres de periferia, lutar por creche, por escolas de tempo integral”, disse. “Alguns homens na empresa me pedem cheque-pai, e eu sempre respondo que quando sua sogra, vizinho ou sociedade te cobrar pelos cuidados do filho daí eu te dou cheque-pai. Eles mesmos admitem que isso não vai acontecer, então tem muito ainda para caminhar”.

Ao fim do debate, a Fundação Gol de Letra apresentou vídeos sobre o trabalho durante a pandemia em suas unidades do Rio de Janeiro e São Paulo, e os projetos da Fundação Gol de Letra que estão abertos à captação via leis de incentivo foi apresentado pelo diretor Sostenes. Você pode acessar o vídeo completo do evento no link abaixo!

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A Biblioteca Comunitária do Caju agora está no instagram!

Com o objetivo de trazer para o formato digital as atividades que normalmente acontecem presencialmente na Biblioteca Comunitária da Fundação Gol de Letra no Caju, Rio de Janeiro, o espaço agora ganhou seu próprio instagram.

A equipe da biblioteca planejou uma série de conteúdos especiais para o seu cantinho na rede social, com contação de histórias, lives e debates sobre temas importantes para as comunidades.

O conteúdo é praticamente diário e, além da apresentação dos membros da equipe, já rolou contação de histórias, debate sobre intolerância religiosa, vídeos sobre o direito das crianças e dos adolescentes e, claro, muitas indicações literárias!

Siga a @bibliotecacomunitariadocaju no Instagram e acompanhe todos os nossos conteúdos!

Ver essa foto no Instagram

Raquel, Priscila e Sinara conversam sobre suas expectativas com o trabalho na biblioteca, sobre suas histórias com a literatura e suas escrevivências. #bccvirtual #fglemcasa #felizdequemparticipa #live #lançamento #equipe #literatura #escrevivências #biblioteca #narrativas #mulheresperifericas #mulheresnegras #maesquetrabalham #rededeapoio #batepapo #leitura #historias #serviçosocial #pedagogia #letras #cajurj #artistas #contadoresdehistorias #educadores #educação #arte

Uma publicação compartilhada por Biblioteca Comunitária do Caju (@bibliotecacomunitariadocaju) em 25 de Set, 2020 às 4:08 PDT

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Atendidos exibem trabalhos realizados durante a pandemia em Evento Cultural Online

Os educandos do Programa de Jovens normalmente realizam um Sarau ou Noite Cultural todo o semestre com o objetivo de apresentar o que aprenderam durante as oficinas de grafite, audiovisual, teatro e dança. Com a pandemia, as aulas presenciais foram suspensas, mas logo voltaram a acontecer de forma adaptada às plataformas digitais para quem tem acesso à internet.

Para não deixar o aprendizado passar em branco, os educandos mantiveram a tradição e realizaram o primeiro Evento Cultural Online da história da Gol de Letra! As apresentações foram ao ar no youtube da Gol de Letra no dia 28 de agosto e os estudantes interagiram com o público através de um chat ao vivo. 

Os educandos de grafite mostraram alguns dos desenhos e pinturas que realizaram sob orientação da educadora Caroline Luz, que trabalhou o tema "A arte como luta por direitos e Direitos Humanos" durante as aulas online. Os educandos de audiovisual apresentaram alguns curta-metragens produzidos de forma caseira durante o isolamento, enquanto os educandos de teatro apresentaram a peça "Control Life", realizada pelo Zoom!

O tema, claro, foi o isolamento social. O educador Edson Batista explicou um pouco do processo de construção da peça: "Nós tivemos dois eixos principais: o primeiro foi de criação de personagens e o segundo foi o debate sobre nossa situação atual e como o jovem lida com a pandemia no dia a dia", conta.

Por fim, os membros da oficina de dança apresentaram um videoclipe coreografado da música "Music Make You Lose Control", da Missy Elliott. As modalidades trabalhadas durante a oficina foram estilos de dança urbana, como o hip-hop, passinho, dance hall, entre outros.

Além dos trabalhos dos educandos do Programa de Jovens, membros de outras áreas e projetos da Gol de Letra contribuíram com o evento, como as assistentes sociais e as agentes sociais. Os educandos das oficinas esportivas do Programa Jogo Aberto também fizeram vídeos compartilhando suas experiências com as aulas online durante a quarentena.

Assista ao vídeo do evento completo:

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Campanha de cestas básicas atinge 5.032 famílias dos territórios atendidos

Desde que deu início à sua campanha de arrecadação de cestas básicas, a Fundação Gol de Letra conseguiu conceder o benefício a 5.032 famílias da Vila Albertina (SP) e do Caju (RJ), comunidades onde atua diretamente. O número representa 73% das famílias atendidas pela Fundação e 87% do total de famílias cadastradas nos territórios em articulação com as redes e parceiros locais, que totaliza 5.767.

A crise gerada pela pandemia do novo coronavírus colocou em evidência o papel da assistência social na Gol de Letra. O serviço social sempre foi um dos pilares dos programas e projetos da Fundação, mas a urgência em garantir a segurança alimentar nas comunidades diretamente atendidas jogou uma nova luz na importância dos atendimentos sociais realizados.

Desde que as atividades presenciais da Fundação foram suspensas, em março, a equipe de serviço social manteve contato constante com as famílias dos beneficiados através do Whatsapp, informando e orientando todos em relação aos procedimentos recomendados para o combate ao covid-19, seja com materiais próprios ou com a reprodução de materiais de fontes oficiais e confiáveis.

Entre meados de março e o fim de julho, foram 5.779 atendimentos por Whatsapp e contato telefônico, uma média de 1.445 atendimentos por mês. Os beneficiários buscaram atendimento para orientações sobre cestas básicas, acompanhamento psicológico e o funcionamento de equipamentos públicos como a Defensoria Pública e o CRAS. As famílias relataram problemas emocionais e financeiros derivados da pandemia, além de dificuldade em acessar benefícios sociais, como o Merenda em Casa e o Auxílio Emergencial.

Também é a equipe de Serviço Social a responsável por estabelecer e articular parcerias com atores e lideranças dos bairros atendidos para a formação de uma rede comunitária. A união com esses parceiros foi essencial para mapear, cadastrar e distribuir as cestas básicas entre as famílias, de acordo com critérios que envolvem a presença de membros familiares dentro do grupo de risco para o coronavírus, além de vulnerabilidade econômica e social.

Em abril, a Fundação lançou nas redes sociais a campanha "Somos todos um só time contra o coronavírus", em busca de doações para garantir a segurança alimentar das comunidades. Até o final de julho, a Fundação recebeu 16 doações de empresas e instituições, que colaboraram com cestas, máscaras, álcool em gel e outros materiais; e 297 doações de pessoas físicas em nossa conta bancária, que foi revertida em cestas básicas in natura e itens de higiene.

Em julho, a Edenred, que é dona da marca Ticket Alimentação, firmou parceria com a Gol de Letra para a concessão sem custos de cartões-alimentação a serem distribuídos para as famílias gastarem com alimentos e itens de higiene nos comércios do bairro, estimulando a economia local. A partir de então foi criada uma outra campanha, “Você no Contra-Ataque”, com o objetivo de arrecadar o valor equivalente a 15 mil cestas básicas digitais.

Com a ajuda da empresa e seus parceiros, as doações foram facilitadas com a plataforma https://asuaajuda.org. É com essas doações que a Fundação abastece os cartões-alimentação entregues, que beneficiarão não só as famílias atendidas diretamente pela Fundação na Vila Albertina (SP) e no Caju (RJ), mas também associações parceiras como o Instituto Esporte Mais, que atua em Fortaleza, Ceará e o Núcleo de Desenvolvimento Humano e Econômico de Arari, no Maranhão. Nossa intenção é realizar três cargas para cada família, garantindo ajuda por pelo menos três meses.

Entre abril e julho, foram entregues 6.484 cestas básicas in natura ou cartões-alimentação. Em média, foram 919 famílias atendidas por mês desde o início da campanha, sendo que 293 receberam as cestas básicas, físicas ou digitais, por 4 meses completos, enquanto 1.290 famílias receberam durante 3 meses. Outras 1.091 famílias receberam o benefício apenas uma vez e 1.004 famílias receberam duas vezes.

Você pode ajudar a Gol de Letra a continuar beneficiando mais famílias por mais tempo ao contribuir com a nossa campanha em https://asuaajuda.org, com valores pré-estabelecidos de R$ 50,00, R$ 100,00 R$ 200,00 e R$ 400,00  que possibilitam a alimentação de famílias por até 2 meses.

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Gol de Letra produz 340 conteúdos pedagógicos durante a pandemia

Desde março, quando a Fundação Gol de Letra suspendeu suas atividades presenciais devido à pandemia do novo coronavírus, 340 conteúdos pedagógicos foram criados pela equipe de educadores das unidades Rio e São Paulo para manter os programas e projetos ativos.

Até o fim de junho, foram 146 materiais educativos e interativos de vários formatos enviados aos atendidos e suas famílias em grupos de Whatsapp - o principal meio de comunicação da Gol de Letra com as comunidades atendidas; além de 81 vídeos, textos e lives nas redes sociais da Fundação; e 112 aulas online realizadas desde maio para os educandos matriculados nas oficinas esportivas, culturais e de formação para o trabalho através dos aplicativos Zoom e Microsoft Teams.

Apesar das dificuldades impostas pela situação de vulnerabilidade das comunidades atendidas, como a falta de equipamentos, acesso à internet ou disponibilidade de tempo, as aulas online contaram com 2.092 participações entre maio e julho. Os encontros foram marcados sempre no final do dia, horário em que os pais e responsáveis possuem maior disponibilidade para participar, a fim de incentivar que a família toda execute a atividade, aumentando a integração e interação entre pais/mães e filhos, assim como entre as diferentes famílias que se encontram na sala virtual.

Sobre as oficinas esportivas online, a monitora do Programa Jogo Aberto, Andressa Batista Duarte, de 19 anos, diz: “Estou gostando muito da iniciativa da Fundação, que mesmo em meio a essa pandemia continua preocupada com a saúde e bem-estar de todos os atendidos mesmo não estando no presencial, trazendo meios das pessoas continuarem se exercitando e não só no celular ou na televisão o dia todo”.

Foi mantida também a formação de equipes internas, monitores e agentes sociais de forma remota, a partir de conteúdos de gênero, cidadania, cultura e esporte, por meio de discussões permanentes dos materiais produzidos pelas equipes.

Para marcar o fim do primeiro semestre e mostrar os aprendizados dos educandos a partir do conteúdo e aulas online, a Gol de Letra realizou seu primeiro Evento Cultural Online no último dia 28 de agosto. Você pode assistir à produção completa neste link.

No nosso canal do youtube você também encontra uma playlist com todos os conteúdos do "FGL em Casa", com materiais produzidos pela equipe pedagógica para as redes sociais, além de uma playlist com as lives e debates ao vivo que realizamos ou participamos até o momento.

A Fundação Gol de Letra está constantemente avaliando o contexto da pandemia para tomar suas decisões. Neste momento a equipe está em processo de construção de um protocolo de segurança para um eventual retorno às atividades presenciais, contudo, é nosso objetivo manter a produção de conteúdo online como mais uma estratégia educacional disponível aos atendidos.

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Gol de Letra mantém projetos ativos com aulas on-line

Desde que a quarentena foi decretada no Brasil, em meados de março, a Fundação Gol de Letra está seguindo as recomendações dos principais órgãos públicos de saúde e mantém suas atividades presenciais suspensas. Mas não é por isso que as oficinas e projetos estão parados!

Desde abril, os educadores da Fundação vêm produzindo conteúdos em vídeo sobre as diversas oficinas oferecidas normalmente quando em atividades presenciais. Uma parte deles pode ser vista nas principais redes sociais da Gol de Letra (confira aqui), mas muito conteúdo é enviado diretamente às famílias atendidas através de grupos do Whatsapp.

Dessa forma temos mantido contato com os diversos agrupamentos de atendidos: monitores, agentes sociais, escolas parceiras e aqueles atendidos nos espaços próprios da Fundação. Este tem sido nosso principal meio de comunicação com os beneficiados neste período de distanciamento social.

Apesar de ser um desafio manter o engajamento das famílias, já que nem todas elas possuem acesso facilitado à internet, podemos dizer que os laços com a comunidade se mantém estreitos. “No caos que se formou com a pandemia, ficou evidente o grau de confiança e credibilidade que conseguimos criar dentro das comunidades ao longo de tantos anos”, afirma Felipe Pitaro, gerente de projetos da Gol de Letra.

Através de reuniões por video-conferência e produção de materiais em vídeo e texto, foi possível manter a rotina de formação interna das nossas equipes, assim como a formação de monitores e agentes sociais. Os educadores, analistas e coordenadores dos programas se reúnem online constantemente para debater o andamento das oficinas e adaptar o processo de aprendizagem dos atendidos à este novo momento.

Desde o final de maio, a Fundação começou a realizar também aulas online através da ferramenta do Microsoft Teams. Ao baixar o aplicativo, que é gratuito, as famílias atendidas podem entrar em uma sala virtual no horário marcado e assistir à aula dada pelos educadores. Eles também podem ver os atendidos dentro dessa sala e dar instruções sobre as atividades executadas.

Os encontros são marcados sempre no final do dia, horário em que os pais e responsáveis possuem maior disponibilidade para participar, a fim de incentivar que a família toda execute a atividade, aumentando a integração e interação entre pais/mães e filhos, assim como entre as diferentes famílias que se encontram na sala virtual.

Confira o depoimento de Jackson Oliveira Da silva, 21 anos de idade, sobre as aulas online:

“Na minha opinião está sendo um recurso muito bem utilizado, pois infelizmente estamos em uma pandemia e fomos afetados de certa forma. Acredito que as aulas online estão ajudando bastante os alunos a expandir o seu conhecimento e conhecer coisas novas. Fico feliz de ter feito parte como aluno e fico feliz de ver que a Fundação continua crescendo. Faço basquete digo que é um ótimo esporte que todos podem aproveitar de alguma forma”.

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Novo site facilita doação para campanha da Gol de Letra

A Fundação Gol de Letra está arrecadando fundos para auxiliar as comunidades da Vila Albertina (SP) e do Caju (RJ) durante o período de crise gerado pelo novo coronavírus. A organização, que há 21 anos atua nessas comunidades oferecendo mais oportunidades e perspectivas de vida a crianças, adolescentes e jovens, vai reverter os valores arrecadados em alimentos e itens de higiene para quem precisa. 

Antes distribuindo Cestas Básicas em espécie, a doação agora ficou mais fácil depois da parceria com a Edenred Brasil, que gerencia as marcas Ticket Alimentação e Ticket Log. A empresa, além de apoiar com a emissão dos cartões, denominados Cestas Básicas Virtuais, também deu apoio na criação do site que recebe as doações e no plano de divulgação e mídias sociais da campanha através de sua agência, a Jotacom. 

Intitulada de “Você no Contra-Ataque”, a campanha busca doações através do site https://asuaajuda.org, com valores pré-estabelecidos de R$ 50,00, R$ 100,00, R$ 200,00 e R$ 400,00. O objetivo é auxiliar pelo menos 5 mil famílias das comunidades atendidas por três meses seguidos.

A cada 100 reais, é possível alimentar uma família de 5 pessoas por 30 dias. Empresas e organizações privadas também podem se tornar embaixadoras da campanha, estabelecendo metas internas e personalizando o material.

Com divulgação focada também na França e no Reino Unido, países onde o ex-jogador Raí também já deixou sua marca, os valores arrecadados são depositados em um cartão Ticket Alimentação entregue às famílias, habilitado somente para a compra de alimentos e itens de higiene.

“A crise causada pela pandemia da covid-19 acabou por agravar ainda mais o contexto financeiro das famílias atendidas pelos nossos projetos. Com esta grande campanha, buscamos novas possibilidades e parcerias para apoiar essas comunidades e suas famílias como um todo, fazendo chegar recursos financeiros que podem garantir recursos básicos de alimentação e higiene para milhares de pessoas. Entendemos que com isso conseguiremos amenizar um pouco essa difícil situação”, afirma o Presidente do Conselho da Fundação Gol de Letra e ex-jogador de futebol, Raí Oliveira.

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Transmissões ao vivo fortalecem o trabalho da Gol de Letra

Desde que a quarentena foi decretada no Brasil, em meados de março, as "lives" têm pipocado pelas redes sociais e se tornado um recurso importante para diversos setores durante a pandemia. A Fundação Gol de Letra não ficou de fora e vem utilizando as transmissões ao vivo, seja como recurso pedagógico ou para levantar debates importantes relacionados à nossa atuação.

A live mais recente foi realizada no último dia 25 de junho, e foi um bate-papo sobre desigualdade social e o papel das organizações da sociedade civil na pandemia, mediado pelo Raí Oliveira, instituidor da Gol de Letra. Participaram do debate o gerente de projetos da Fundação, Felipe Pitaro, o sociólogo e fundador do Observatório das Favelas, Jailson Silva, e o historiador e professor da FGV, Americo Freire.

Foram debatidos a proposta de uma renda básica universal; as raízes escravocatas do país; a volta do conservadorismo no Brasil e, ao mesmo tempo, da organização política entre os jovens periféricos; e muito mais. A transmissão foi feita pelo youtube para cerca de 200 pessoas, e o vídeo permanece em nosso canal para ser assistido a qualquer hora:

Lá em abril também debatemos um tema importante: o aumento da violência física, psicológica e sexual contra meninas e mulheres durante a pandemia. A coordenadora da Gol de Letra, Cristiane Narciso, conversou sobre o assunto com Viviana Santiago, gerente de gênero e incidência política da Plan International Brasil e coordenadora da Rede Meninas e Igualdade de Gênero (RMIG), da qual a Fundação Gol de Letra também faz parte.

Quase 300 pessoas assistiram à transmissão, que foi feita no instagram da Gol de Letra, mas o vídeo também está salvo em nosso canal do youtube. Assista:

Também em abril estreamos as transmissões da Gol de Letra com uma aula de dança ao vivo! A live do educador Edson Batista chegou a reunir 296 pessoas aprendendo a coreografia de "Clumsy", da Fergie, no instagram da Gol de Letra. Aprenda os passos:

E em maio fizemos um bate-papo sobre comunicação criativa com o educador Estevão Nascimento e gestor de projetos e inovações e mestrando em comunicação, Eduardo Brasil. Cerca de 140 pessoas participaram do bate-papo, que você pode assistir também em nosso youtube:

Além das transmissões organizadas pela Fundação Gol de Letra, também tivemos participações de nossos representantes em lives de terceiros. O Raí e o Felipe Pitaro, por exemplo, participaram do "Festival Sorria", uma live de 11h organizada pela Editora MOL em maio. Na ocasião, eles falaram sobreo esporte como ferramenta de transformação de vida. Assista a partir do momento 10:20:35:

Por fim, o diretor da Fundação Gol de Letra, Sostenes Brasileiro, participou de uma live no canal do Eduardo Moreira, junto da ex-voleibolista Ana Moser, que também toca projetos sociais com o Instituto Esporte e Educação. Veja o bate-papo:

Continue acompanhando a Fundação Gol de Letra nas redes sociais e participe das nossas transmissões ao vivo!

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Conheça nosso protocolo de atendimento durante a pandemia do novo coronavírus

A Fundação Gol de Letra está com atividades presenciais suspensas durante a pandemia, mas nossa equipe de serviço social segue trabalhando para colocar em prática nossa campanha de entrega de cestas básicas para as comunidades atendidas, além de continuar atendendo as famílias remotamente e encaminhando os atendimentos à rede de equipamentos públicos dos territórios (CRAS, Unidades Básicas de Saúde, etc).

Tudo isso está sendo feito seguindo um protocolo rígido para garantir a segurança de todos diante do atual cenário de saúde. Neste protocolo, existe um fluxo de atendimento prioritariamente remoto, mas a equipe de serviço social está organizada para realizar plantões de atendimento seguindo as recomendações de higiene e afastamento feitas pelos órgãos reguladores da profissão e de autoridades sanitárias.

o protocolo foi elaborado pela assistente social Karina Avelar (CRESS 29168/7°R) e pode ser usado como referência para outras instituições que prestem serviços semelhantes, mas é importante lembrar que as mesmas podem necessitar de adaptações para acomodar as características próprias de cada região e instituição.

Conforme orientação do Ministério da Saúde (MS): “Não há uma regra única para todo o país. Cada região deve avaliar com as autoridades locais o que se deve fazer caso a caso. Neste momento, nós não temos o Brasil inteiro na mesma situação, por isso, é importante analisar o cenário de casos e possíveis riscos”.

Para seguir as recomendações sanitárias e de proteção da saúde, tanto dos profissionais da nossa equipe quanto das famílias e pessoas beneficiadas, com uma estrutura adequada de atendimento, são seguidos os seguintes parâmetros:

Acesse o arquivo completo em PDF clicando aqui.

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A história da Ginástica Rítmica e a Fundação Gol de Letra

Texto: Thaya Pereira*

A Ginástica Rítmica (GR) é uma modalidade esportiva olímpica. Originou- se da ginástica moderna, nos séculos XX, na Europa central. E tem como base diversas teorias do movimento do corpo humano, mas principalmente movimento como forma de arte e expressão. Inicialmente sua prática era mais ligada às teorias da dança e musicalidade, e ao longo dos anos foi sofrendo modificações e se tornando uma prática desportiva, dando uso aos 5 aparelhos: Arco, Bola, Maças, Fita e Corda e ganhando cada vez mais complexidade técnica nos elementos corporais: Saltos, Equilíbrios, Pivot (Giros), Flexibilidade. Resumindo: Hoje a ginasta deve desenvolver os elementos corporais com o manuseio de aparelhos, respeitando o contexto artístico da composição coreográfica e tudo isso acompanhando a música e demonstrando uma estética desejada, apresentando beleza, leveza, graciosidade nos movimentos. Oficialmente a GR é praticada apenas por meninas e mulheres.  

Apesar da evolução e das conquistas femininas no esporte, ainda hoje, a GR como modalidade olímpica e de rendimento, reforça muito os componentes estéticos em sua prática. Além de toda a complexidade técnica, corpórea, artística, a ginasta precisa ser bela, leve e graciosa. Sem falar dos cabelos, maquiagem, collant, que a ginasta precisa ter para ser apresentar ou competir.  Vale ressaltar também que esse conceito de beleza é atrelado ao perfil de corpo europeu, tanto em características físicas das ginastas de peso e altura, mas também em seus elementos técnicos, muitas vezes deixando de lado a própria cultura corporal brasileira.

Na Fundação Gol de Letra, temos entre as modalidades do programa Jogo Aberto, a Ginástica Rítmica, que assim como as demais modalidades esportivas da FGL, trabalha com os princípios do esporte educacional: Inclusão de todos, construção coletiva, respeito à diversidade, educação integral e autonomia.  Nas Aulas de GR da fundação, trabalhamos com diferentes corpos e todos são capazes de participar, as mais altas, mais baixas, mais gordinhas ou magrinhas, as habilidosas, as menos habilidosas, pois são através dos jogos e brincadeiras e das diversas expressões corporais trazida pelas alunas, que aprendemos os fundamentos básicos da GR, sem perder a característica quanto modalidade, mas valorizando as diversidades e respeitando as individualidades, e não rendimento técnico desse corpo.  

Se por um lado, como esporte de rendimento por muitas vezes a GR reforça alguns padrões de beleza, aqui vamos questionar e refletir sobre esses padrões. Se exclui quem não se adapta fisicamente e tecnicamente, aqui vamos experimentar juntos, valorizar as diferenças e aprender coletivamente.  Aqui, meninas são acolhidas, incentivadas e encorajadas. A ginástica rítmica não vai segregar, estereotipar ou reforçar, ela vai somar como uma das ferramentas de trabalhar o ser humano em todas suas dimensões.

Referências: http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/view/108 https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/view/1133

*Educadora de Ginástica Rítmica do Programa Jogo Aberto - Unidade Rio de Janeiro

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Coronavírus: o que a Gol de Letra tem feito?

Seguindo as recomendações dos principais órgãos públicos de saúde, estamos sem atendimento presencial em nossas sedes desde 15 de março, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo. Nossa equipe, porém, segue ativa trabalhando em homeoffice com tarefas administrativas, prestação de contas, relatórios e produção de conteúdo.

No Caju (RJ) e na Vila Albertina (SP), já temos casos de covid-19 nas comunidades. Por isso, nossa equipe está atuando em rede com outros atores locais de saúde para buscar melhores soluções para os bairros. Parcerias com o CRAS, Centro Municipal de Saúde, líderes locais, UBS e comitês de crise tem sido parte da rotina.

A principal atividade que mantemos é de assistência social, realizando o contato constante com as famílias dos beneficiados, informando e orientando a todos em relação aos procedimentos recomendados sobre o coronavírus. O serviço social vem atendendo através do telefone e de grupos de whatsapp, mas todas as orientações também estão disponíveis em nossas redes sociais e site.

Entre as ações de assistência, a principal é a distribuição de cestas básicas e kits de higiene para as comunidades que atendemos. Saiba mais sobre nossa campanha aqui e nos ajude a alcançar a meta de 3 mil cestas básicas para abastecer 1.500 famílias ao longo de maio e junho!

As atividades também não estão totalmente paralisadas. Continuamos com a formação de monitores, agentes sociais e equipe através de vídeo-aulas e conferências.

Estamos produzindo conteúdo pedagógico em nossas redes sociais com diversos vídeos, textos, lives e outros formatos. São atividades esportivas, culturais e de lazer para serem feitas em casa com objetivo de manter os processos de aprendizagem dos educandos. Você pode acessar o conteúdo produzido em nosso IGTV e destaques do instagram, ou nessa playlist do Youtube.

Também temos alguns conteúdos sendo produzidos aqui no blog, como o texto da educadora Elenise Barbosa sobre como trabalhamos com rodas de leitura na Fundação Gol de Letra, e um texto do Ismael Toledo, sobre as oficinas de Projeto de Vida que oferecemos.

Veja algumas ações de assistência que fizemos até o momento:

Divulgamos as instruções do Ministério da Saúde sobre sintomas, contágio e prevenção:

Criamos um material sobre a importância de manter o isolamento social:

Fizemos mais um material orientando sobre a renda emergencial e quem poderá recebe-la (veja completo aqui):

Estamos monitorando a situação do coronavírus nas comunidades em que atuamos e continuaremos mantendo todos informados sobre nossos próximos passos.

Quer contribuir com o nosso trabalho? Seja um(a) Sócio(a) Titular e ajude a fortalecer os nossos programas: www.goldeletra.org.br/doe

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Oficinas de Projeto de Vida: o que são e como são feitas na Gol de Letra

Texto: Ismael Pinheiro Lobo de Toledo*

Quando pensamos no futuro algumas perguntas surgem: ‘Eu realmente tenho ideia do que quero ser no futuro? ’ ‘Será que o curso que penso em fazer é realmente o que quero fazer? ’ ‘Minha escolha está sendo planejada ou ela está sendo determinada pelas circunstâncias da vida? ’ ‘Quais os aspectos e pessoas que influenciam as minhas escolhas? ’ São perguntas inevitáveis, não é mesmo? Para responder às estas perguntas precisamos parar um pouco, respirar, refletir e construir um Projeto de Vida.

Mas o que é um Projeto de Vida? De uma maneira bem direta, é um processo de planejamento no qual nos conhecemos melhor, identificamos nossos potenciais, interesses e paixões e estabelecemos estratégias e metas para alcançar os nossos objetivos e atingirmos a realização dos mesmos. De uma forma organizada traçamos um planejamento a curto, médio e longo prazo que que irá orientar os nossos passos para o futuro, pelo qual nos tornamos sujeitos donos (as) de nossas histórias de vida, com projetos autorais que possam se relacionar com as dimensões, tanto profissionais quanto educacionais, sociais ou familiares.

No caminho para construção do Projeto de Vida, nos depararemos com várias provocações:

·       Entendimento de como as relações familiares impactam nossas decisões e muitas vezes precisaremos fazer um esforço para romper uma tradição para realizar aquilo que realmente queremos e que acreditamos. Como agir? Como comunicar o que desejamos?

·       Reflexão sobre a sociedade e como ela impacta em nossos projetos, entendendo nossa vida de uma maneira mais global. Como desenvolver habilidades para conviver a partir de valores equitativos e de respeito à diversidade? Afinal, é na convivência com outro que nós nos reconhecemos enquanto sujeitos sociais, quando nos comunicamos e trocamos experiências, impactando até mesmo na tomada de uma decisão mais assertiva no que diz respeito ao campo profissional e educacional.

·       Leitura mais crítica em relação ao mundo do trabalho, impactando em escolhas de empregos mais conscientes favorecendo nossa saúde emocional e nossa qualidade de vida. Entendemos, também, que algumas vezes certo tipo de emprego inicial é um “degrau” para alcançar o que realmente desejamos, no futuro, e que por algum tempo estamos nos preparando, inclusive financeiramente, para “bancar” um curso técnico ou de graduação para se preparar profissionalmente na área que realmente desejamos. Neste caso, nos impulsiona a pensar de forma estruturada, por etapas a serem seguidas. Entendemos que tudo tem seu tempo.

·       Entendemos que quem tem que decidir, somos nós mesmos! A liberdade de escolher, de tomar decisão, de ser o que quiser ser, independente do que dizem. Percebemos que podemos ser livres para escolher o caminho que queremos trilhar num curso de graduação, por exemplo.

Quando temos consciência de nossas verdadeiras motivações fica mais fácil responder às perguntas, tais como ‘O que é significativo para mim? ’ ‘Como viver a vida com sentido, fazendo a diferença nos lugares e ambientes? ’ ‘Como obter felicidade, realização profissional e contribuir para uma sociedade mais justa, humana e socialmente viável? ’

Identificamos nossos direitos e responsabilidades, nossas capacidades de fazer escolhas e tomar decisões, atitudes exigidas pelo mundo do trabalho e na convivência social. Principalmente para aqueles que estão à procura do primeiro emprego.

Refletimos sobre a realidade em que vivemos, fazendo uma análise de contexto social para planejarmos ações futuras que impactem na criação de outra realidade. A proposta é explorar diferentes temas e assuntos levando em conta nossa própria história de vida, nossa trajetória pessoal, nossos conhecimentos prévios, nossas habilidades, nossas relações sociais e nossos reais desejos.

Porém, nada fará sentido se não tivermos algo materializado e que contenha nossa identidade. Por isso, durante a oficina de Projeto de Vida, é estimulada a produção de um portfólio, com as atividades que foram desenvolvidas ao longo do processo, para que se tenha uma percepção concreta do trabalho desenvolvido, criando um guia a ser seguido.

Na Fundação Gol de Letra, todas essas reflexões e práticas são realizadas no Programa de Jovens. Todo processo segue orientações para o desenvolvimento de atividades amparadas por métodos voltados para a análise:

·       Da conexão do cotidiano com as questões sociais e o mundo em que se vive;

·       Dos impactos da comunicação na vida das pessoas;

·       Das relações com o mundo do trabalho – com caráter de orientação profissional.

O educador, neste caso, terá uma atitude mediadora onde incentivará e provocará situações, individuais e coletivas, que possam impactar positivamente no cotidiano e que estimulem a criação de estratégias para alcançar os objetivos.

A criação de um Projeto de Vida, a partir de escolhas conscientes, fortalece o processo de fortalecimento da personalidade e da identidade. Planejar e definir o futuro não implica somente definir o que fazer, mas, fundamentalmente, escolher quem ser e, ao mesmo tempo, quem não ser. Construir um Projeto de Vida auxilia a pensar sobre as decisões tornando-nos conscientes para fazer escolhas desnaturalizadas, ou seja, evitar padrões impostos e construídos pela sociedade, provocando-nos a descontruir e sermos desconstruídos (as) ao longo do processo. É realizar um retorno às nossas raízes, empreender uma jornada de autoconhecimento, realizar uma aventura, desbravar vários caminhos e descobrir a chave para o futuro.

Veja o depoimento de um dos participantes da oficina:

"Nem sempre soube ao certo o que queria. Não me identificava com absolutamente nada. Eu nunca havia parado pra analisar em como a arte sempre esteve presente em minha vida. Eu estava prestes a terminar o 3°ano do ensino médio... perdido em relação a minha formação futura. Nessa época eu já participava de uma oficina de teatro na Fundação Gol de Letra, há 5 meses. Neste mesmo período surge a oportunidade de fazer um curso de confeitaria pelo Senai... já empolgado em fazer todo tipo de doces... e pensei que talvez fosse aquilo que eu gostaria de fazer (ainda mais porque o curso era gratuito).

Estava quase tudo certo... tinha passado em uma provinha básica e era só esperar pra fazer o curso. Pelo menos era o que eu pensava. Antes de termos certeza se realmente queríamos fazer o curso, tivemos que passar por uma oficina de Projeto de Vida, tendo como objetivo mostrar mais amplamente a área da panificação e as possibilidades de trabalho futuras. Foi de extrema importância pra mim, pois seria muito provável eu começar e ver que não era aquilo que gostaria de seguir, justamente por estar muito mais ligado à área das artes e não ter consciência disso ainda. Conversei com o responsável que me entendeu super bem. Senti-me muito bem em resolver aquele impasse.

Com o Projeto de Vida, aprendi que por mais que achemos que queremos muito uma profissão, antes de nos entregarmos, é muito importante analisar se queremos isso pra nossa vida, e se não for também não tem problema. O importante mesmo é trabalhar  com algo que realmente gostamos e nos sentimos bem"

- Rafael Pereira dos Santos,  18 anos (hoje faz curso técnico em Teatro na ETEC de Artes)

*Ismael é analista socioeducativo do Programa de Jovens na Gol de Letra São Paulo. É formado em Teatro, Sociologia e Política, Gestão Cultural/Experiências como Arte-educador, Artista Orientador, Gestor Socioeducativo e Animador Sociocultural

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Roda de leituras no cotidiano dos educandos da Fundação Gol de Letra

Texto: Elenise Barbosa*

Entendemos que a leitura é um dos principais caminhos para a construção de uma visão de mundo ampla. Não apenas a simples decifração dos códigos da língua escrita, mas o desenvolvimento da compreensão letrada, que é capaz de nos levar a diversos lugares, nos faz entender o que ocorre ao nosso redor, nos forçando a refletir a todo o momento. O estímulo a essa prática faz parte do cotidiano da Oficina de Letramento.

Hoje vamos explicar um pouquinho de como acontece um desses momentos de estímulo a leitura que é a “Roda de leituras”. Vamos lá?

Primeiro temos que entender que muitas vezes esse momento não se desenvolve exatamente como imaginamos/planejamos. Já vamos tirando da cabeça que o momento da leitura só ocorra naquele formato onde crianças/adolescente ficam em silêncio absoluto, enquanto o medidor (pai/mãe/professor) conta as histórias. O importante é deixar a criança/adolescente interagir durante as histórias, livres para escolher o que querem ouvir e, inclusive, podendo até ler sozinhos. Lembrando que muitas crianças/adolescentes não têm vínculo afetivo com os livros, então o melhor caminho é a descoberta das possibilidades, das diversidades e principalmente de não associarem o livro como algo “chato”, que sempre lhe é cobrado algum retorno imediato, um dever.

Nos momentos de leitura na aula de letramento criamos um espaço aconchegante com uma diversidade de livros para que eles possam escolher. Professores e estagiários se sentam em roda e se disponibilizam para as leituras. Alguns pedem para ler, outros preferem ler sozinhos, alguns gostam de contar as histórias. No fim das leituras conversamos sobre esse momento de forma que se sintam confortáveis e não oprimidos a falar sobre a leitura que fizeram. Cada um se expressa de uma forma, por meio da oralidade, de forma escrita ou através de desenhos. O princípio e mais importante de tudo para começar a inserir crianças/adolescentes no mundo da leitura é a criação do vínculo afetivo.

 Vamos compartilhar momentos de leitura?

* Educadora de Letramento do Programa do Dois Toques - Unidade Rio de Janeiro

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Fundação Gol de Letra suspende atividades devido ao coronavírus

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Equipes de SP e RJ se reúnem para Fórum de Esporte e Gênero e traçam objetivos para os próximos anos

As equipes da Fundação Gol de Letra do Rio de Janeiro e São Paulo se reuniram em janeiro durante três dias no Sesc Nogueira, em Petrópolis (RJ), para mais um Fórum Interno Gol de Letra com os seguintes objetivos: disseminar e consolidar a metodologia sobre Esporte, Gênero, Educação Integral, Juventudes e Assistência Social, para os colaboradores da instituição. O encontro é bienal e visa reunir as equipes das duas unidades para realizar diversas formações, traçar objetivos e alinhar visões e atividades para os próximos anos.

O primeiro dia foi marcado por uma formação sobre assistência social. A equipe que realiza os atendimentos sociais da Fundação apresentou a Política de Proteção à Infância, Adolescência e Juventudes da Gol de Letra, além das leis e normas em que ela se baseia e os órgãos públicos de proteção social acionados pela Fundação quando necessário.

Foram realizadas dinâmicas e atividades para que todos os profissionais entendessem as etapas pela qual os beneficiados da Fundação passam durante o atendimento da assistência social. O processo é importante para que toda a equipe saiba reconhecer a privação de diretos e os problemas e violências aos quais a população beneficiada está sujeita e saiba encaminhar cada caso corretamente.

No segundo dia, foi feito um balanço das metas traçadas no III Fórum Interno, em 2018, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) trabalhados pela Fundação. Foram avaliados os resultados alcançados e o que falta para atingir os demais.

Um dos objetivos, por exemplo, se refere à ODS 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis. A Gol de Letra busca atingir esse objetivo com as constantes formações sobre Mediação de Conflitos e Cultura de Paz, que são aplicadas no dia a dia das atividades realizadas.

Também foram feitas formações sobre Educação Integral e sobre Gênero. Este é um dos grandes focos da Fundação Gol de Letra para os próximos anos e a intenção é promover a equidade de gênero em todos os âmbitos da Gol de Letra no que tange os espaços de convivência, preconceito e discriminação, dialogando com a vida cotidiana e as contradições nos territórios atendidos.

O último dia trouxe uma reflexão sobre a juventude e como a Fundação Gol de Letra está trabalhando com este público para que possam superar os desafios impostos por sua realidade social para que possam atingir sua autonomia. A formação buscou trazer conceitos sobre este público e o entendimento do contexto social dos territórios trabalhados.

A troca de experiências entre as equipes mostrou-se essencial para definir os próximos passos, a serem revisados no próximo Fórum Interno. O encontro deste ano teve o apoio da FIFA Foundation através do projeto Jogo Aberto.

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Transformando Realidades: três anos de Preparatório para o ENEM da Fundação Gol de Letra

Texto: Karina Avelar*

“Não existe tal coisa como um processo de educação neutra. Educação ou funciona como um instrumento que é usado para facilitar a integração das gerações na lógica do atual sistema e trazer conformidade com ele, ou ela se torna a “prática da liberdade”, o meio pelo qual homens e mulheres lidam de forma crítica com a realidade e descobrem como participar na transformação do seu mundo. ” Paulo Freire.

Acreditamos que os cursinhos populares têm papel fundamental na vida das juventudes de favelas e espaços populares, impactando diretamente no cotidiano dos territórios em que se inserem. São a possibilidade de acesso ao Ensino Superior, mas também a necessária articulação entre os saberes e a ideação de transformar mundos. 

Historicamente temos uma trajetória nacional em que o acesso ao Ensino Superior é negado a boa parte da população pobre, negra, moradora de favelas. Vemos o acirramento desse contexto a partir da defesa de um projeto em que o acesso ao Ensino Superior não cabe a todas e todos.

Na tentativa de fazer parte da mudança de paradigmas e de ampliar as estratégias para que jovens alcancem seus sonhos, que estamos na realização do quarto ano do Preparatório para o ENEM da Fundação Gol de Letra no Caju (PRÉ-ENEM FGL). Nos anos concretizados buscamos uma “prática libertadora”, que para além do acesso à Universidade, almeja criar experiências cotidianas na formação das(os) jovens para lidar de forma crítica com a realidade.

Nessa pegada a Fundação Gol de Letra tem o orgulho de escrever em sua trajetória de atuação pela educação integral de crianças e jovens, e disseminação de práticas que contribuam para a transformação social, que 26 jovens e adultos do Pré-ENEM já estão inseridas(os) no Ensino Superior.

No ano de 2019, com uma turma de 31 jovens e adultos matriculadas(os), dos quais, em sua maioria (74%), de famílias que nunca acessaram o Ensino Superior, já somamos 7 aprovações em Universidades Públicas e Privada. Mesmo com os obstáculos que se fizeram presentes, com o desmonte e desmoralização do ENEM, assim como PROUNI[1] e FIES[2], onde mais de 30 mil estudantes tiveram sua prova corrigida de forma errada e os impactos durante todo o processo de inscrição no SISU afetaram a jovens de todo o Brasil. Na superação desses obstáculos acreditamos quenossa história merece ser conotada, a história construída pelas(os) Jovens do Caju, aprovadas(os), que darão continuidade na preparação para o vestibular ou aquelas(es) que resolveram trilhar outros caminhos.

Destacamos aqui a presença das mães em sala, acolhidas pela equipe e vestibulandas(os), com rotinas de cuidados das(os) filhas(os) e acolhimento na escuta durante às aulas sem que precisassem desistir do tão sonhado retorno aos estudos. Àquelas(es) que precisavam trabalhar, e após longas jornadas chegavam à sala e um lanche coletivo já tinha sido organizado, o “gás” para aguentar a aula até às 21h30 estava garantido. A galera da rotina de cuidado, que entendeu que “pegar no pé” para continuar estudando era preciso, mas que falar sobre saúde mental e processos de ansiedade na preparação para o vestibular eram ainda mais importantes. O pessoal do fundão, que animava a turma e sempre estava disposto para as conversas extrovertidas no intervalo. Estas são nossas conquistas cotidianas! E essas são conquistas para uma vida toda:

Bruna Lima Freire, 35 anos, professora, mãe da Stephany, reside no Parque Boa Esperança, no complexo de favelas do Caju. Em sua segunda graduação realiza agora o sonho de acessar a universidade pública, foi aprovada na UFRJ e é agora universitária do curso de biblioteconomia.

Juan Souza, 20 anos, morador do Parque Boa Esperança, no complexo de favelas do Caju, filho de mãe solo, artista de rua, organizador do SLAM do Caju, agora é universitário, aprovado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ, para o curso de Artes Visuais.

Antônia Gerlene, 31 anos, moradora do Parque Boa Esperança, no complexo de favelas do Caju, mãe do Tiago, frequentador assíduo das aulas e diversão para a rotina. Antônia agora é universitária, aprovada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ e PUC, para o curso de Pedagogia e Comunicação Social – publicidade e propaganda  respectivamente.

Wallison Avelino da Silva, 22 anos, reside com a mãe no Parque Boa Esperança, no complexo de favelas do Caju, aprovado no CEDERJ para o curso de física. Ele quer mesmo Astronomia e sabe que este sonho se aproxima cada vez mais e que o curso de física pode ajudar, e muito!

Cleiton da Conceição, 20 anos, o “nerd” da turma, sempre disposto a ajudar e compartilhar os conhecimentos. Reside com a mãe no Parque Boa Esperança, no complexo de favelas do Caju. Universitário, aprovado na UERJ para o curso de Administração.

Priscila Cunha, 27 anos, natural de Belém/PA, agora residente do Parque Boa Esperança, no complexo de favelas do Caju. Veio para o Rio de janeiro em busca de melhores condições de emprego e qualificação profissional, agora está universitária, aprovada na UFRJ para o curso de Educação Física, além desse sonho realizado, também conseguiu um emprego.

Venha você também fazer parte dessa história!!

Informações sobre o Pré-ENEM: Totalmente gratuito. Whatsapp (21) 98202-1060 

Contribua você também com a Fundação Gol de Letra: www.goldeletra.org.br/doe

*Assistente Social do Programa Juventude e Oportunidade

[1] Programa Universidade para Todos

[2] Programa de Financiamento Estudantil do Governo

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Histórias de vida aproximam professores e alunos do Pré-ENEM 2019

O Curso Preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio já acontece na Fundação Gol de Letra há três anos, promovendo conversas, debates e eventos para quem quer ter acesso ao Ensino Superior. Em 2019, com o apoio da ENGIE e da Fundação ENGIE, a Fundação Gol de Letra procurou aproximar alunos e professores através de suas histórias de vida.

Contratados de acordo com sua formação e origem, os professores do Pré-ENEM 2019 conseguiram estabelecer uma relação mais próxima com a realidade dos alunos, uma vez que eles também passaram por este processo e hoje estão ali, dando aula. Não por serem especiais, mas porque estudaram, tentaram e conseguiram.

Crislaine Lima, coordenadora do Programa Juventude e Oportunidade, afirma que o curso preparatório é um dos maiores desafios do Programa, pois neste espaço a estratégia de estudo precisa ser aliada ao acolhimento e estímulo aos educandos para que se reconheçam potentes para acessar o ensino superior. Assim, ter uma equipe de educadores que conhece a realidade do público e superou dificuldades similares para viver a academia e chegar ao status de profissionais é uma estratégia que corporifica o “Nós podemos!”.

O bairro do Caju ocupa a posição de número 111 no ranking de IDH da cidade do Rio de Janeiro e atualmente possui oito escolas públicas, sendo apenas duas de ensino de nível médio. Isso faz com que os moradores do Caju tenham que sair da comunidade para conseguir ingressar no Ensino Médio e gera poucas possibilidades de estudos para quem deseja ingressar em um curso superior.

Nosso Pré-ENEM atendeu 35 jovens e adultos, sendo 17 do gênero feminino e 14 do gênero masculino, entre 17 e 48 anos de idade. Dentre as 17 mulheres, seis são chefes de seus lares e quatro criam seus filhos com a ajuda das mães ou avós. Desta forma, um dos desafios do Pré-ENEM é fazer com que as mulheres conquistem seus espaços nas universidades, apesar de todas as dificuldades enfrentadas no dia a dia.

“Posso falar que o meu maior desafio foi com meu filho de três anos porque ficava preocupada, pois nem sempre tinha com quem deixá-lo. Até que me foi oferecida a chance de levá-lo para a sala de aula e assim pude assistir as matérias mais tranquila. Sempre tive a ajuda de meus colegas, professores e da Fundação. O Pré-Enem da Fundação Gol de Letra não é simplesmente um curso, é uma oportunidade de crescimento, é um local de apoio, de muita ajuda. Ele não é feito apenas de aulas, mais de muito afeto e carinho", conta a aluna Gerlene Araújo.

O Pré-ENEM 2019 é uma das atividades que compõem o Programa Juventude e Oportunidade, uma ação socioeducativa focada no atendimento de jovens e adultos em vulnerabilidade social que demandem assistência social e formação para o mundo do trabalho, atreladas à oferta de qualificação profissional.

Quer contribuir com o nosso trabalho? Seja um(a) Sócio(a) Titular e ajude a fortalecer os nossos programas: www.goldeletra.org.br/doe