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vida branca. nas alturas
a vida aqui segue seu próprio passo. Tem dias que sinto serem exatamente iguais aos outros, com a mesma paisagem branca, as poucas cores vem das pessoinhas ao longe em seus uniformes coloridos de ski descendo a montanha.
quem me conhece, sabe que minha sede de vida; não vem só de viagens, mas de experiência. de mim, comigo mesma, de me colocar em situações diferentes, ou de me ver diferente em situações iguais. as vezes só a rotina que não muda nunca ou que muda o tempo todo, me basta. pra me experienciar e reconhecer quem sou.
é como um exercício mental e físico, como disse. de mim, comigo mesma. de ver meus limites, de me testar, de ver até onde consigo ir, de saber os momentos de dizer não ou de me arriscar no sim. mesmo com o tremendo frio na barriga.
de saber reagir ou acolher todas outras pessoas/personalidades que vou encontrando no caminho, até onde são espelho de mim, ou quão diferente somos que me questiono até onde consigo ser capaz de aceitar essas diferenças com um olhar menos julgador possível.
confesso que o calor da praia me faz falta. minha alma é quente, sinto falta do sal e do sol direto na pele. mas tenho aprendido por aqui, mesmo com esse tanto de camada de roupa... formas de manter me manter aquecida.
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até perdi a linha do que vim escrever ao ler meu último texto. as ultimas semanas foram de ansiedade. igual em cada etapa desse projeto frança. Tumulto e ansiedade. a cada passo. incrivel, como se repete. como chega num nivel de dificuldade e neblina adiante, de nao conseguir ver um palmo.
o que me consola, é que até então, no fim minha ansiedade é trocada por um alívio profundo. quando eu só queria passagens tranquilas. Não sei se será mais um alivio que se aproxima. embora, queira muito. mas estou tentando soltar mais que acredito ser possível as rédeas das expectativas, acreditando que tem algo maior por trás de cada passo, que nao to vendo agora. e talvez só enxergue entenda lá na frente.
to tentando não me fechar. tentando fazer o que posso com os cacos que fico nessas crises de ansiedade.
ontem fui para Toulouse. depois de tanto tempo isolada. acreditando que seria uma quinta de comemorações do resultado do meu visto (que ainda não obtive resposta). mas no fim, foi um evento que decidi que iria me divertir e tentar ser o mais espontaneamente eu. sem máscara, sem redeas, sem podações.
no fim, meu dia e noite foram bons. mas terminou de uma forma muito chata. por que percebi que não estava na mesma sintonia que as meninas que alugaram o airbnb. ao mesmo tempo que nao queria priva-las de ir embora cedo, ou que se sentissem responsaveis por mim. eu nao poderia ir embora do ambiente que eu pedi tanto nos ultimos meses. exagerei um pouco na bebida, mas tentei ser o mais consciente possivel. principalmente por ser mulher e ter ficado somente na companhia de dois caras, que nao conhecia muito. Mas resolvi ouvir minha intuição. de dar voz para mim, depois desse tempo todo só de privação das minhas vontados em lugar dos outros. de comer o que os outros querem comer, de cozinhar do jeito deles, de nao ter vez no banho, nem espaço para minhas coisas, do horário para entrar, da vigilancia constante de tudo que eu faço. de avisar onde vou e quando. das pequenas coisas que veem me corroendo por dentro. do preço que to pagando, com a coisa que mais aprecio. minha liberdade.
ontem nessas conversas com esses guris, os dois mexicanos. foi bom de conectar com uma perspectiva um pouco mais próxima que a minha. e o que me acompanhou até o apartamento, acabou se revelando diferente de todos os pre-conceitos que projetei nele, antes mesmo de conhece-lo. e acredito que igual da parte dele.
as meninas ficaram putas comigo e passei o dia me sentindo culpada, por ter entrado mais tarde e nao ter feito como elas queriam. mas poxa, nao tem porque eu me sentir assim. antes elas insatisfeitas com a minha postura do que eu mesma comigo. fico imaginando ter entrado cedo com elas para fazer o que? a mesma coisa que tenho feito os ultimos 5 meses? trancada em casa sabendo que tem vida la fora? eu nao poderia fazer isso comigo. nao me perdoaria,..
entendo que ficaram preocupadas comigo. e agradeço de coração. se fossem outros tempos de sem tantas privações eu teria sido mais compreensiva e aberto mao desse momento social. mas ontem nao. ontem eu precisava disso. eu precisava extravasar. eu precisava ser eu. essencia. seguindo meu impeto e vontade, sem controle. espontaneamente.
a volta com o arturo foi muito boa. mas hoje de manha me fez questionar se ele so tinha sido gentil, por me ver muito bebada e nao querer me ver sozinha entrando. o que piorou ainda mais minha ressaca moral. mas hoje quando ele me escreveu, senti um peso saindo das costas. como de escolha certa. de ter ouvido a minha voz. e ainda por cima me apresentou kim maia. uma das coisas mais lindas que descobri ultimamente sobre o calendario maia. e fiquei mais feliz ainda por ser da origem dele.
brigada vida. o que tiver que vir, virá. sei que os momentos bons e ruins sempre passam. as vezes mais leves outras mais pesadas.
hoje acordei tao pesada, tao carregada, tao triste. nem acredito que consegui terminar o dia indo ver o resto do por do sol e conseguir escrever um pouco, tudo que anda tao entalado na minha alma.
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Faz um tempo que não escrevo... não tenho vontade. Ás vezes, acho o fim do mundo, às vezes acho que é exatamente o que eu pedi (ou que precisava).
Um detox, um tempo, uma pausa, nas coisas que via que não me fazia bem e que não tava tendo controle (bebida, tabaco, não me exercitar, não produzir, redes sociais em excesso). Para escutar meu corpo e meus humores, sem interferência. Parar e fazer um plano estratégico do que vou fazer da minha vida. De ouvir minha intuição, de tentar me ver daqui uns 5 anos, ou ao menos com o começo de um plano.
Eu escrevo, mas não chego a conseguir registrar a linha de pensamento que passa na minha mente, sobre como vejo minha vida. Sobre as coisas que se passaram e não passaram, pra me fazer chegar até aqui. A não ida a Itália, onde meu coração já tava apitando que não era para ir, encontrar esse trabalho, que mesmo durante esse confinamento eu estaria muito pior se não estivesse sendo paga (mesmo que não muito, mas só por não ter gastos)
Vejo que tudo que pedi, internamente, naquela vozinha lá no fundo me gritando para poupar dinheiro, para diminuir o ritmo, para focar na arquitetura, todo esse outro lado da balança. O lado responsável, caprica. Que precisava de balanço na minha vida. O aquariano que e curioso, que quer explorar, que viver o agora e o nada e o tudo, e se extrovertir, mas que por vezes se encontra carregado de novo a margem.
Agora eu quero minha casa-barco, navegar por ai e me prender ao trabalho, amando os desafios, as soluções-problemas. A construção dessa pessoa que to me tornando, sabendo das pontes, mas esperando elas chegarem para querer atravessar.
Tudo que vivi até aqui, vejo como peça encaixe pra me levar mais pra frente, na direção que quero estar, mas que precisava das ferramentas para isso. Ainda to colhendo elas pelo caminho. Calejando, criando resistência agora. Mas também grata por ter me permitido sempre navegar pela minha bussola. Por ter me dedicado, mesmo que sem querer, me desacelerar e descobrir quem eu sou, um pouco mais. Como lido com diferentes situações, pessoas, ambientes, como consigo ser flexível, como o contato com a natureza é essencial para minha felicidade.
Como enxergo felicidade... quem eu vejo do meu lado e com quem eu aprendo.
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Amo as pessoas que encontro. Elas me lembram tanto outras pessoas que já cruzaram meu caminho, mas sempre com novas facetas. Descobri que amo me apaixonar... aquela adrenalina toda, me entregar, me deixar vulnerável, sofrer e depois descobrir que não é o fim do mundo. O mundo é grande demais pra se acabar assim. Cada pessoa é realmente aquele clichê de ser um universo. E eu amo tanto descobrir novos lugares, novos mundos, novas idéias. (E honrar cada pedacinho desses, guardando com muito amor aqui dentro) Expandir cada vez mais um tiquinho mais. Expandir até achar que não era possivel, até perceber que não 'cabo' mais. Olhar pra trás e ver tantas escolhas que podia ter feito que teriam me levado a destinos totalmente diferentes. E olhar com carinho para aqueles que cruzaram por mim e seguiram esses caminhos que um dia tambem foram uma possibilidade. Tô me ajustando a essa camada. Agora tô confortável nela. Tem vez que é apertado demais. Tem vez que tem tanto espaco que me perco dentro dela. Escrever isso soa tão abstrato porque na verdade não traduz nem resume o que esses olhos, boca e ouvidos vivenciaram. Agora tô apaixonada pela vida. E como gosto de dizer, meu tipo de amor é ninho, nunca gaiola.
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DEPRÊ VIBES
Hoje bateu. Forte. Com tudo. como sempre bate, mas talvez hoje um pouco mais forte.
Tem realmente um sentido nisso tudo? Que chamado é esse que a gente tem ou deveria ter? Que apegos são esses que eu tenho sobre os planos que criei ou visualizei pra minha vida, que agora só são esses grandes borrões, que só me fazem querer chorar. Eu não tenho medo da minha vulnerabilidade, da minha melancolia, eu abraço ela. Eu aprendi a dar colo e lugar à ela. Resignificar como uma característica boa, não fraqueza. Minha coragem de me jogar no abismo. Confiando. Me responsabilizando pelas minhas escolhas.
Tava (ainda tá) difícil me escutar. Mas é tão mais fácil se escutar no silêncio. Agora tá muito barulho. E percebo, que o caminho é dentro… nem sempre vou conseguir ter as condições perfeitas para saber achar meu caminho de volta pra mim mesma. Mesmo me sentindo distante de mim continuo me observando nessas diferentes situações que a vida me coloca. A gente se adapta, se flexibiliza e quando vê tá mais habituada do que acreditou que conseguiria à essas situações. Mas percebo que se flexibilizar, nem sempre é conscientemente escolher. Eu escolho ser essa pessoa flexível, mas cadê as escolhas que realmente to fazendo com a minha vida?
Ás vezes tenho tanto orgulho de mim. Ás vezes só consigo olhar no espelho e ver uma farsa. O que eu realmente fiz, ou faço? Que que eu já realmente conquistei ou quero conquistar? Minha carreira não anda… ou sou eu que não ando mais de mãos dadas com ela. Isso tudo bota tão em cheque sobre o que eu quero realmente da minha vida. Mudar tudo a partir de agora? Sempre vem na cabeça quando paro pensar nisso. Mas mudar pra que? Eu amo planejar, construir. mas amo mais que tudo minha liberdade, minha flexibilidade de me permitir mudar. Eu só queria conseguir dar esse passo inicial, mas parece que ele não vai. Parece que algo me bloqueia sempre, cada vez mais.. Me sinto perdida, me agarrando a tudo que me faz sentir qualquer coisa que seja.
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La solitude

amanhã é meu último dia em La solitude...
acho que ainda não me dei conta de que esse capítulo tá acabando e um próximo ta vindo, tento observar todas sensações que tenho tido desde que pisei o pé nesse país, nesse tempo de crise tão louco... tão adverso a tudo que já vivi (vivemos) a gente nunca sabe o que esperar do que vem em seguida... é sempre um pulo no abismo, o mês que passei em La Penne parece tão distante agora, todas aquelas agonias, inseguranças foram preenchidas e transmutadas por tantos outros sentimentos... to olhando a chuva cair pela janela, mesma janela que a lua cheia me olhava de frente ao mar. eu escrevo sem nem mesmo acreditar nas minhas palavras. em tudo que a vida tem se desdobrado e me dado. de presente. percebo quanto sou mais sensível do que imaginava, como absorvo tudo, como amo olhar como as cores do céu mudando, o vento brincando nos galhos das árvores, como se dançassem com elas, as famílias dos pequenos insetos que ia descobrindo entre as pedras enquanto retirava as raízes das plantas... os jantares, as diferenças, de ideias, de personalidades, de comportamento, de língua. a música clássica ao fundo. vivo ultimamente como uma esponja, querendo absorver e guardar tudo aqui dentro, cada momento, cada detalhe. cada obra de arte diferente na parede, no banheiro, no jardim. cada palavra que ainda não entendo. quantos pés pisaram naquele chão que eu gosto de estar toda manhã, dando bom dia ao sol e sendo abraçada por ele enquanto me alongo. parece que quanto mais eu choro mais essa chuva engrossa. como uma sintonia, nessa casinha de janelas no meio do mato.
é nessas pequenas coisas que me agarro, que prendo a atenção, que me preenchem, por inteiro. que me aterram. essas coisas pequenas e simples, que sempre me lembram que é disso que sou, que minha essência é essa. sensível e difícil de explicar como gostaria, às vezes. estar vulnerável, estar sincera, estar inteira.
comprar o ticket do trem foi uma das coisas mais difíceis que fiz ultimamente. foi como concretizar essa ideia de que essa fase tem um fim. que o próximo capítulo começa em breve... foi perceber como estou apegada a esse lugar. e também uma âncora pra me lembrar que eu não posso me deixar levar pela maré. seguir o plano principal, como sempre faço, mas que às vezes gosto de soltar as cordas para ver onde esse barco me leva.
escrevo isso para me lembrar de todos esses sentimentos que vem me transbordando agora... um dia quando tiver de novo em uma rotina importante de trabalho, dentro de um escritório, com meus horários definidos, com minhas refeições ajustadas e meus horários livres contados, o que é importante para minha alma! olhar pro céu, para as plantas, prestar atenção de verdade em cada pequena coisa... absorver as conversas, as palavras e os olhares que são ditos na mesa.
que cada um que cruza meu caminho tem uma história, uma trajetória totalmente diferente da minha.. e que eu SEMPRE vou ter muito o que aprender com essas pessoas. mesmo que discorde de tudo, que eu me lembre de descer do meu pedestal e ter humildade de aceitar que também posso aprender. nesse eterno aprendizado.
e que tudo bem ser melancólica... e que nem sempre vão te entender, te amar, te aceitar, te apoiar ou incentivar... e que tá tudo bem, se eu tiver bem comigo mesma. de verdade. sabendo me escutar, me perdoando e me amando como sou.
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coincidências? co-criação?
Eu realmente me assusto com coincidências.
Eu me assusto quando elas acontecem na minha vida. porque cada vez mais eu as interpreto como ‘pedidos’ do meu subconsciente. (sendo assim, cocriações, não mais coincidências)
Dos episódios que se passam na vida, a gente sempre tem aqueles que marcam mais ou estão mais evidentes na memória...
Eu lembro uma vez que estava em um encontro de arquitetura, há alguns dias com centenas de estudantes, dormindo em barracas, sempre rodeada de pessoas. Mas eu tinha ido só, sem amigos próximos. E por mais que a gente conheça pessoas nesses lugares, a maioria vai em turmas e já tem suas conexões, é difícil (ou era para mim) realmente ter conversas que pudessem fazer eu me sentir sendo eu mesma e confortável como quando rodeado de um amigo. (eu meio que preciso de um nível de intimidade/conexão para isso)
depois de um tempo, sem ter um minuto sequer sozinha, ou um momento que pudesse descansar minha mente. percebi como estava sobrecarregada com aquela energia toda, de tanta gente junto. ainda não sabia naquela época, a importância de me isolar e renovar minhas energias... nem dormir direito eu dormia. Lembro de uma noite que fui dormir chorando, porque eu não conseguia nem traduzir o que tava se passando aqui dentro. Chorava porque ninguém me entenderia ou se prestaria a ouvir com atenção e eu só queria conversar e tentar me entender. mas nesses momentos, a gente nunca vê de forma clara o que fazer. Claro que hoje olhando aquilo tudo, vejo como teria sido importante pra mim se eu tivesse me isolado e tido meu tempo sozinha, para descarregar de tanta informação. Pedi muito por alguém, algum amigo, qualquer conforto naquela noite.
O dia seguinte como de costume, risos, diversão, conversas vazias, bebidas, nada me preenchia. A noite, não lembro porque motivo, uma guria que todo mundo zoava pelas costas, pela sua espontaneidade, falar alto, falar com todos, sem muito medo de julgamento. não sei a real razão, talvez por estar muito fora do padrão de ser aceito, embora eu já a tinha observado, sempre considero mais a intenção que sinto da pessoa. e não via maldade nela. de forma alguma. via muita bondade e uma criança interna muito aflorada e empolgada.
Terminamos a noite conversando pela primeira vez. sobre assuntos muito profundos. Desde traumas meus e dela. Ela me explicou um pouco sobre umbanda, conversamos sobre filosofia, foi uma coisa tão louca para ser explicado... principalmente devido ao fato que nossa conversa só se iniciou porque havíamos ficado com o mesmo guri e ela queria saber se eu ainda estava com ele... e porque ele era um babaca no fim.. kkk mas o que ele fez de bom, foi nos aproximar. Aquela conversa foi tão preenchedora.
que no meio dela, eu percebi e ainda comuniquei pra ela: eu meio que tinha pedido ao universo, na noite anterior a presença dela. é louco falar isso pra alguém, mas ela entendeu no minuto que eu falei. Eu precisava tão desesperadamente daquilo e ela apareceu como que imaginando exatamente o que eu precisava.
Me lembrei desse fato hoje, porque tenho pensado e feito muitas comparações sobre o meu período na França, com o da Austrália. As formas que tenho reagido, como (claro) tenho mais experiência agora com o fato de estar num ambiente totalmente novo, sem falar a língua direito. Como estou sabendo encontrar meu eixo e visto a vida de uma forma mais positiva, mais confiante em mim (embora ainda há tantas crenças limitantes).
Como um joão bobo. que pende até o chão, mas mantém um eixo firme que o faz voltar no lugar. traçando uma linha reta, entre o chão e o céu. é essa confiança em mim que tem me mantido de pé e não tornado tudo tão difícil, apesar dos problemas, adversidades, imprevistos. Eu tenho uma certeza interna de que vou sempre conseguir encontrar o caminho pra me reendireitar de novo. porque não veria graça permanecer ereta sem mudar num um pouco as vistas e formas de ver o mundo. de baixo, de cima, rodando, apanhando e batendo (lembrete: pra tentar escrever sobre isso melhor)
E voltando aos fatos que me fizeram pensar nas coincidências. 1. Eu tenho pensado muito nessa planta linda esses dias, de quando a vi pela primeira vez, com o Marcos, Amaro e Yotam. CAPUCHINHA. não sei porque, acho essa planta a coisa mais fofa, linda do mundo, amo olhar para ela. E no sesi em Floripa foi o único lugar que a vi na vida. Pois bem, dois dias atrás quando resolvemos descer a trilha para a praia e se aventurar no mundo ‘externo’ depois de 1mês e meio trancada, o que eu vejo? no meio da escadaria?essa mesma planta!
eu nem acreditei, eu parei de respirar e fiquei olhando para ela intrigada. só lembrei o nome dela porque na mesma semana que pensei nela, uma amiga nutricionista fez um post sobre ela... e agora isso?do nada! talvez não seja nada, ela pode ser nativa daqui. mas o fato deu estar pensando nessa planta direto. uma amiga nutricionista ter postado sobre ela depois, eu ter pensado que não poderia vê-la e e seguida encontrá-la na pista, me deixou meio desorientada!
2. outro fato que acaba de acontecer, que me encorajou a escrever esse post hoje. ontem, estava tomando banho e refletindo sobre essas minhas atitudes em relação a vida na França, em relação a Austrália. E pensei como ler tanto Pollyana, quando era pequena pode ter influenciado no meu mind-set, por que esse livro explica muito isso, como os fatos que se passaram na nossa infância, primeiros momentos que começávamos interpretar o mundo pode afetar nossa forma de ver o mundo. embora, isso seja claro para mim, o autor desenvolve muito bem explicado em vários exemplos. [depois escrevo sobre minhas reflexões sobre isso]
Enfim, voltando a história da Pollyana, lembrei de uma parte da história quando ela recebeu um pequeno quarto no sotão da tia, que fez de proposito, porque não queria recebê-la e ela se sente tão grata e transforma aquele quarto que todos odiariam, no seu lar, no seu cantinho. E aquilo na história espantou a todos, porque recém orfã, sozinha, sem ninguém no mundo, recebe dentro de um casarão o quarto mais decadente. Ela tem duas opções: se lamentar ainda mais do infortunio ou transformar aquilo numa situação que lhe agrada, vendo o lado positivo e amplo que aquela oportunidade tem a lhe oferecer.
Porque eu acredito que a gente tem o poder de influenciar a energia do lugar que nos rodeia. Se a gente mantém nossa vibração alta, conseguimos alterar um pouquinho que seja a do próximo. (assim como o contrário também.)
Acho importante salientar que quando escrevo isso, não falo sobre ser feliz #good vibes o tempo todo, mas saber tirar proveito de todas as situações. manter nossa visão ampla. Eu me permito ser triste, melancólica, reflexiva de tempos em tempos. Quando essas sensações vem até mim, eu tento abraçá-las e ver o que tão questionar o que elas tão querendo me mostrar? normalmente são os momentos que eu mais quero desenhar, ou tocar ukulele ou escrever, tentar traduzir aquela sensibilidade, de alguma forma, por que elas me dão inspiração.
Para concluir esse post, deixo esse trecho que acabo de ler do livro. na esperança que talvez entendam o que sinto nesses pequenos episódios da minha vida...
“In general, this way of looking at yourself runs counter to the cool, ironic attitude that many people like to assume in the postmodern world—never too ambitious, never too positive about things or life, always affecting a nonchalant and very false humility. Such types see the positive, expansive attitude as Pollyannaish and simpleminded. But really their cool attitude is a clever mask for their great fears—of embarrassing themselves, of failing, of showing too much emotion. As with all such trends in culture, the cool attitude will eventually fade away, a remnant of the early twenty-first century. Moving in the opposite direction, you are much more progressive”
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começo da saga
vou começar escrever sem título. Porque nem sei o que é que vou escrever. é tanta informação acumulada (como sempre) mas tenho que registrar (14:14h agora) o que se passa. pelo menos um pouco desse tanto de impressão que se passa aqui dentro.
é difícil querer viver, analisar e guardar tudo isso que acontece na minha vida. meu deus que loucura. como amo esse frio na barriga. como me choco com tudo que acontece. como amo surpresas! E como a vida tem se desdobrado nas melhores surpresas possíveis. AMO como ela me surpreende sempre. eu tenho tanta coisa para escrever, sobre tanta coisa, vou ter que dividir isso em mil assuntos para ver se me organizo um pouco.
Hoje fazem 50 dias que cheguei na França. Encontrei um texto no meu celular, que comecei a escrever quando estava viajando no ônibus de Florianópolis à São Paulo, na madrugada do dia 15 de Março. Eu já tinha desistido naquele momento de embarcar e começava a buscar por outras opções do que poderia fazer, o euro caro do jeito que estava, não valia a pena alugar alguma coisa para ficar na frança enquanto durava o período de quarentena. Mas Floripa sabia que não ficaria. Comecei a tentar digerir a ideia de desistir desse sonho e ouvir os tantos sinais/mensagens de vários amigos preocupados/ minha mãe pedindo para eu não ir/ amigos da europa não recomendando eu ir.
Que decidi engolir meu orgulho e aceitar que as coisas as vezes não acontecem da forma como gostaríamos, que era muita presunção minha querer atropelar tudo e ir de qualquer jeito, no calor da emoção. O medo, frustração me corroiam, mas eu me acalmava assim que começava a escrever sobre aceitar as fatalidades e aprender com elas e entender o que poderia estaria estar me livrando com aquilo. E ao mesmo tempo questionava profundamente minha intuição, porque houve diversos momentos que me sentia insegura sobre ir à França. Nunca a mesma sensação de alegria plena que senti enquanto esperava pela viagem à Australia em 2014/15. No fundo eu sabia que algo ruim estava por vir. Sempre me questionava sobre essa angustia no peito.
Eu só parei de escrever as minhas reflexões quando o meu celular apitou com uma mensagem do futuro host Sebastian. Eu tinha perguntado à ele mais cedo, a opinião sincera dele, sobre a real situação na França, se era ok eu embarcar, porque estava pensando em desistir. Eu estava tão certa que ele iria me desencorajar a viajar e permanecer no Brasil.
Mas para minha surpresa ele falou que a fazenda era no meio do nada, que as pessoas estavam fazendo muito alarde e que era apenas para eu tomar todas as precauções possíveis até chegar lá.
Meu queixo caiu.
eu nem acreditei naquilo que tava lendo. Parece que aquele fogo todo que tinha se apagado voltou com tudo aceso. Eu queria gritar dentro daquele ônibus, naquela madrugada. Eu não conseguia me conter. Aquela mensagem me tirou um peso de 10 toneladas das costas. Eu não conseguiria descrever o quão leve eu fiquei em saber que pelo menos um destino eu tinha ..
e o depois..
depois eu via...
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Kessy

This girl just left (again). And I couldn’t say goodbye this Time, but I’m glad of seeing her before her departure. I also couldn’t say how much I appreciate having her in my life during 2019. We rent an apartment together, in the end we barely lived together because of.. life. Haha But it was always good arriving at home knowing she was going to be there or having her presence during the mornings. The looong talks, insights, perspective of life. She taught me so much. Her presence is always a gift. I’m writing this because I didn’t have the chance to say in person, but I admire you my friend, you’re such an inspiration with your sweet and strong personality! I’m really proud of the person you’re and really glad of seeing how much we changed in a period of one year. Fly sweetie! Fly high! The world is yours and you already know that! Looking forward for the day we’ll be reunited again. Thanks for the good moments we shared, the sun baths in our living room, the silly jokes. This whole adventure called barra da lagoa. Je t’aime.
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#tbt as vezes eu até esqueço do tanto que já vivi. Meu deus que privilégio. Essa Sak Yant foi feita há quase 5 anos atrás. E a cami tava lá comigo. Ela tava comigo esse fim de semana aqui em floripa também. ❣️ O mundo é grande. Mas é bem pequeno também. Cheio das ‘coincidências’ e ‘sortes’ e o que mais gosto: dos encontros. Gosto daquela frase que diz que nesse momento eu estou sendo observada pela Gaby do futuro.. assim como observo essa Gaby de 22 mochilando pela Ásia. Aquele misto de êxtase e curiosidade com tudo. Escrevo pra me lembrar que não preciso estar no outro lado do planeta pra sentir isso. Gaby de 5 anos atrás, brigada por marcar na pele e me ajudar a lembrar disso diariamente. Aah.. o significado do símbolo é “proteção para mim e para as pessoas a minha volta”
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2019. Santos Reis. Barra da Lagoa. Acredito que a energia sempre fica no ambiente em que estamos. E a energia que esse apê presenciou, eu por mais que tentasse não conseguiria descrever em palavras. Ontem entregamos o apartamento e olhando esses registros só consigo transbordar felicidade. Por todas pessoas que passaram e compartilharam... histórias, mesa, sofá, cama e à vista das janelas que nunca me cansava de olhar; meu muito obrigada! De coração! Por ter deixado um tiquinho seu aqui comigo e levado um tanto meu. Ontem fechamos esse ciclo. Acho que to me acostumando com o transitório. Ou talvez nunca me acostume. . Mas tudo bem, sempre gostei do friozinho na barriga. . Próximos ciclos. Estou pronta!
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domingo com Guru
ando numa fase bem insegura. muito louco isso de sair de uma zona de conforto e quando voltar não achar seu espaço. se sentir deslocada de novo.
eu já senti tanto isso na vida, em pequenos círculos, em pequenos gestos. fico me perguntando se as pessoas se sentem assim também, mas não importa. tá acontecendo aqui dentro. e sei que a minha visão das situações são baseadas no que tá acontecendo aqui dentro e como me relaciono com elas. (reforcei mais esse aprendizado esse fim de semana) então to tentando dar voz à isso. a ouvir essas inseguranças que hora ou outra voltam, e esse sentimento de que minha companhia não está sendo desejada. que minha presença não é bem vinda.
uma coisa que o guru falou esse domingo e que eu gosto de levar comigo esse lema sempre, mas foi bom ouvir da boca de outra pessoa, é como se fosse uma confirmação das minhas crenças.
“se nem você aguenta sua companhia em estar sozinho, como você quer que outra pessoa te ature? se você quer carinho, seja carinhoso. se você quer ser escutado, aprenda ouvir. se você quer companhia, seja companheiro”
e não que seja essa premissa de fazer esperando receber. mas perceber que quando tá faltando carinho e empatia, talvez seja porque esteja faltando dar carinho e ser empático também.
o que me jogou nessa de questionar porque to mal, com as conexões que tenho feito ultimamente, ou a qualidade delas. talvez eu não esteja me conectando ou me relacionando comigo como deveria.
talvez esteja sendo muito auto-crítica e pouco pró-ativa com o que quero fazer. e isso tem me frustrado, tem me travado de ser quem eu seja espontaneamente. e as pessoas sempre sentem nossas energias antes mesmo de realmente nos verem/ouvirem.
mas fiquei triste. comigo. por essa falta de comunicação/conexão com quem eu gosto. me vi repetindo padrões de quando estou insegura.
quando na realidade só queria aquelas pessoas do meu lado, me dando colo, sendo parceiras, sendo reais e rindo junto. mas é tão dificil dar algo quando este está escasso aqui dentro.
os planos pra 2020 é o que me motivam em seguir com energia. confesso ter receio dessa cabeça no futuro estar me privando desse meu presente.
marcos tá chateado comigo. consigo sentir nos meus ossos esse distanciamento dele. e me dói. porque ele é meu melhor amigo. e eu nunca senti isso na gente. sei que essas coisas não forçam, ainda mais na nossa amizade.
que isso passe. escrevi demais. mas precisava por pra fora esse nó da garganta.
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completei 90 dias de yoga... e senti que precisava registrar aqui nesse meu álbum virtual de memórias. Hoje não consigo lembrar exatamente o que passava na cabeça dessa Gabriela no dia 31 de Julho. Lembro que um pouco de desânimo e decepção comigo mesma por sempre começar mil coisas e muitas dessas vezes, não dar seguimento com elas. Por que eu consigo me comprometer tanto com os outros em trabalhos/estudos e quando chega em mim eu não me levo a serio!? Ou me boicoto?! Lembro que era pra ser 21 dias ... e como sempre falhei algumas outras vezes me deparei com um vídeo aleatório de 90 dias.. eu ri da minha cara na hora só de pensar nisso! E no segundo seguinte.. por que não?! Quer saber? ok, 90 dias! Eu me sinto meio ridícula em compartilhar isso, ao mesmo tempo que me sinto orgulhosa de mim. Mas mais do que isso, foi muito bom ter essa ‘obrigação’ diária de lembrar de olhar pra mim pro meu corpo, abraçar minhas pernas, meus braços, lembrar de respirar e prestar atenção nisso. De torcer a coluna fazendo o ar chegar em lugares que sei que normalmente ele não chega. Lembrar que to viva. E pulsante. E certeza...Foi um dos melhores presentes que pude dar p mim.. . irrrhaaaa 90 dias caraaaai soy fueda chupa Gabriela que riu da sua/minha cara! A gente pode tudoooo só acreditar Besossss 😘 #180dias??!🤔
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Foi com esse céu, o sol se pondo de um lado e a lua cheia nascendo do outro que eu fiquei sabendo da passagem de um ser de tanta luz... Acho que deu pra sentir daqui toda energia que esse plano astral tava recebendo! dona Nilda, vó Nilda foi por muito tempo uma das minhas figuras de vó mais próximas. Passar grande parte da minha infância na sua casa foi um privilégio. A senhora teve e ainda tem uma luz que irradiou o céu com as cores mais especiais que eu já vi, certeza que ele está em festa com sua chegada! Sua casa era/é amor! A sua família (que considero minha) é sinônimo de amor! Queria estar aí para dar um abraço em todos, mas desejo toda serenidade para esse novo ciclo que esta começando! Amo vocês Caldas! Muito obrigada por todo o carinho e colo de sempre ❣️e por terem se dedicado tanto a essa matriarca! Com muito amor, Gaby!
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Olhar pra esses ‘céus’ me deixa sem ar. Caraleo, como é que pode? mesmo céu, mudar tanto, surpreender tanto, me deixar incrédula de como ele pode ser tão lindo e tão inesperado. Acordar cedo p ver o nascer e ver o pôr do sol são meus momentos de reset, eles tiram minha cabeça da onde quer que ela esteja navegando e me jogam com tudo no agora. BUM. Tu vai lembrar que tá aqui sim e vai admirar toda essa beleza que existe aí, de graça em cima da tua cabeça. 26 anos e continua mexendo comigo de uma forma que não sei nem explicar. Olha essas cores bixo. Faz um favor p mim e p você e vai acordar cedo pra ver esse céu!
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2019
eu mudei tanto. foi uma vida em um ano. 2019 foi o ano do amor pra mim. em diversas formas, em diversos aprendizados. em diferentes aspectos, com diferentes pessoas, como se o coração tivesse sido o músculo que eu mais tivesse trabalhado esse ano.
eu descobri tanto sobre aceitação, tanto sobre o que eu achava que sabia. e quanto eu ainda não sei nada de nada. o quanto eu ainda tenho que descobrir. o tanto que ainda vai doer, se é possível doer mais do que já tem doído. e eu sei que tem. porque cada vez que me torno mais forte, tudo parece vir em dobro pra eu conseguir sentir o efeito. e tudo bem, eu aceito. porque sei que com a dor vem muitas descobertas juntas. e sentir é o que me faz lembrar que tô viva.
eu me senti tão vulnerável esse ano - e só estamos em Setembro. eu paro pra analisar tudo que vivi e tudo que senti e vejo como consegui trabalhar diferentes aspectos da minha vida, que precisavam de um olhar maior, com mais cuidado. me sinto tão clichê, repetindo palavras que achava que sabia o significado mas que só agora percebo que entendo o real significado. ou talvez nem saiba. que daqui um tempo eu realmente entenda o que meu consciente acha que sabe.
só sei que olhei mais pra dentro, em momentos que não queria olhar. a vida é isso né, a gente pede algo mas recebe em troca obstáculos pra aprendermos sermos nossos próprios mestres em aprender aquilo - não ganhar/receber o que queríamos. e se sou meu próprio mestre, como saber onde to acertando/errando?
eu pedi amor esse ano e só recebi pessoas que não poderiam permanecer ao meu lado. quão irônico é isso? quando finalmente me abro pra isso novamente sou desafiada a amar tanto e de toda forma possível alguém que não construirá nada comigo? e porque associamos a ideia de amor a construção e não a momento?
me questionei tanto isso… foi difícil a aceitação, do diferente, do novo, do transitório, logo eu que amo tanto raízes. e nesses amores curei outros tantos quebrados aqui dentro, laços mais profundos que nunca quis olhar. laços familiares que via não aceitar, mesmo sendo sangue do meu sangue, mas me via aceitando a mesma atitude/circunstância em pessoas passageiras. foi bom, me fez ver como sou rígida e julgadora com pessoas permanentes na minha vida. e como essas transitórias vieram justamente pra me ensinar a lidar e valorizar quem está perto.
obrigada. pelos desafios. pela dor. pelos aprendizados. e pelos momentos que minha alma saiu do chão. nada permanece, tudo é transitório.
os momentos bons. e os ruins.
sigo sendo essa montanha russa, mas agora com um pouco mais de coragem de abrir os braços e sentir a adrenalina correndo no corpo. seja subindo ou descendo.
vulnerável.
e pedindo desculpas a todos aqueles que não soube aceitar ou não soube fortalecer quando sei que precisavam da minha força. dói pensar nisso. me desculpem mais uma vez..
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Sisters

Confesso que ultimamente tem me dado uma saudade enorme de nós tres. Da conversa na calçada, do brigadeiro, da garrafa de vinho no final do condomínio, do cobertor na cama elástica olhando as estrelas. De poder ter a certeza que posso despejar todos meus problemas inseguranças que vocês vão tá lá não só pra ouvir e me olhar sem julgamento nenhum, mas tentar de qualquer forma, da forma mais sincera me ajudar, porque minha dor também doi em vocês e vocês me conhecem mais do que ninguém... e vice-versa. É engraçado como as rotinas que um dia eram tão naturais mudam tanto e que mesmo nessa distância eu me sinta tão perto de vocês. Sinto falta de saber as novidades diárias, as dificuldades e crescimentos que vocês tão tendo... não só esse resumo que a gente se dá as vezes. É muito louco o amor que tenho por vocês e a gratidão de poder ter crescido e ter visto vocês crescerem do meu lado. Aqui do outro canto do Brasil mando todo o meu amor, o sincero e mais puro! E meu muito obrigado por todas as vezes que não me deixaram cair e seguraram meu choro com riso. Sou muito orgulhosa das pessoas que vocês estão se tornando! As coisas mais simples são realmente as mais valiosas e esse aprendizado sempre vou relacionar a nós. Sarah, Lory, amo vocês ❣️
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