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a genética não era um fator que o acalmava, até porque ele próprio começava a se sentir um intruso entre os familiares por não estar tão admirado com essa edição. novamente, quando assistia de longe, pelas televisões, era bem mais simples do que ver o que realmente acontecia. e não poderia falar disso com ninguém ou acabaria sendo punido, no mínimo. a distração nos próprios pensamentos fez com que acordasse somente após ouvir a voz de ace novamente, franzindo a testa. "então... está sugerindo deles não se aliarem com os mais... contra a paz?" o acompanhante, infelizmente, não conseguiu acompanhar essa lógica. "vamos pensar em algo. quer dizer, você e scylla. dou apoio moral para vocês." levantou as duas mãos com o polegar levantando, abrindo um sorriso sem exibir os dentes. era o máximo que conseguia fazer, já que não era tão bom estrategista — ou ao menos acreditava que não. "alguma coisa?" parecia vago demais, mas ainda assim, perigoso. garen aproximou rapidamente do outro, tendo a mesma visão que ele. pacificadores? naquele horário? não era bom sinal. engoliu em seco, não ousando colocar para fora qualquer coisa que pensou. "é melhor não atrapalharmos..."
﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚ … WALLACE É A PROVA VIVA sobre o quão mais fácil é sobreviver quando se está sozinho, sobretudo, quando não se teme. mas isso foi antes, bem antes, agora teme como aquelas mortes evidenciariam sua falha como mentor e, acima de tudo, como afetaria aquela que ele ama. ‘ normalmente, não. mas essa edição não é normal. ’ o desespero sob a superfície era uma cartada cruel, mas era algo que poderiam usar no jogo interno, ‘ você ‘tava no 10, você viu as famílias deles. tem nome, são vencedores. fora que o adrian se voluntariou, acho que... a gente tem que focar nisso. ’ não é uma preocupação no momento ponderar se foi uma atitude pensada ou burra do rapaz, era importante frisar como aquilo que sabia que a capital gosta: além de sacrifício, a confiança que venceria, por isso levantou a mão e se colocou em seu leito de morte por vontade própria. ‘ ah, foi mal. ’ outra nota mental feita com sucesso, mas também uma ideia regada de desespero que o faz cessar os passos apressados e voltar a se sentar próximo do acompanhante para que pudesse ser ouvido sem muito alarde, ‘ mas, se eles fossem atrás desses que… 'não querem a paz' primeiro… pode ser bem visto, né? ’ patriotismo ou qual quer fosse a palavra que pudesse usar, em sua cabeça evocaria um sentimento bom na capital — e isso era o que precisavam. ‘ sim! por isso 'tô aqui quebrando a cabeça. ’ sua frustração transparece na inquietude, pois não demora a se colocar em pé outra vez e caminhar até a janela, o vidro gélido contra sua bochecha trazendo uma sensação de sobriedade ímpar. mas tão rápido a calmaria vem, o assombro paira sobre seus ombros com a visão que tem da horda de pacificadores naquela hora da noite, ‘ garen. acho que aconteceu alguma coisa. corre aqui! ’ seu tom é tão urgente quanto os gestos que faz com a mão chamando o outro para perto, uma tentativa de provar que não estava simplesmente… imaginando coisas.
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ao menos era uma avox educada, isso não poderia negar. o pedido de desculpas foi aceito facilmente, mas o olhar voltava para a comida, não sabendo bem o que fazer. se seus familiares vissem a cena, certamente já teriam denunciado a incompetência daquela moça. mas... quem ela era? não, nem deveria pensar essas coisas. a confirmação de que não experimentavam fez com que garen tivesse uma ideia. bom, talvez fosse algo maldoso de se fazer, ou bondoso demais, dependia do ponto de vista. mas, o acompanhante deu uma olhada discreta pelo ambiente, decidindo abaixar para pegar a comida. "me ajude aqui." ordenou baixo, com intenção de colocar a comida perdida de volta na bandeja. "o que acontece quando vocês derrubam comida? são punidos? podem comer isso? ninguém vai querer comer uma coisa dessas..." refletia enquanto tagarelava com ela, sacudindo a cabeça para os lados. novamente, esquecendo de um ponto crucial sobre ela: não podia responder verbalmente. "mas, se der para... você experimentar isso enquanto estamos pegando... você ia querer? ou é nojento até para você uma coisa dessas?"
passo número 1 : ser como uma sombra em frente a todos aqueles . número 2 : não se envolver em conversa com eles . há quanto tempo havia sido ensinada sobre aquilo ? ou melhor ... ainda precisava de quem a apontasse os erros para que percebesse o quão insignificante era ? ora , não é cega para notar o desprezo passando pela face alheia — o que a faz ficar completamente retraída a situação . se anteriormente sentia o coração palpitar pelo erro , agora a taquicardia aumentava em níveis incomuns . emmeline desvia o olhar , focando ao chão enquanto o corpo se curva mais uma vez . desculpas . era isso que a própria postura gostaria de dizer . apenas retorna o olhar — contido e com certa relutância , diante a pergunta . não , eles não provavam . por isso o acenar de cabeça é leve . negação . era apenas uma serva , quem a daria o luxo de provar a mesma comida dos convidados ? isso nunca poderia ocorrer . apenas as sobras habitariam seu prato em breve .
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"não." fez uma careta, não fazendo ideia do que ela falava. além disso, era um privilégio poder trabalhar nos jogos, podendo acompanhar tudo de perto. conhecia muitas pessoas que ficariam completamente ultrajadas se soubessem que callista não ficou até o fim. "tudo bem, é um bom motivo." concordou, levantando as mãos em rendição. se pudesse, também tiraria um tempo... será que era possível? não, ele tinha sorte de estar ali. tinha sido até promovido para o distrito 10! não iria começar a choramingar. "sim, estamos mesmo, né?" sorriu, animando-se junto dela. "me parece que são todos próximos. não sei se confio nas habilidades da nossa tributo, mas acredito que seja possível reverter isso antes de tudo começar."
com toda a confusão daquele final sem vencedores que a edição passada teve, callista esperou ingenuamente que sua ausência passasse despercebida. deveria imaginar que quebrar um padrão que sua sua mãe havia estabelecido anos atrás de assistir os jogos até o fim e participar de todos os eventos possíveis até a próxima edição, seria algo que marcaria as pessoas. mesmo que tivesse sido uma escolha consciente e da qual não se arrependesse, não podia deixar de se sentir inquieta com os olhares. " —— aparentemente eles também não." murmurou sem graça. “ —— as pessoas nunca ouviram falar em burnout? céus, eu trabalho desde os quinze anos, minha mente está exausta. claro que eu precisava de um ano sabático." repetia a mesma desculpa desde que chegou ali e precisou falar com a imprensa e com curiosos, mas cada vez que tentava reafirmar isso, mais vazio parecia " —— mudanças fazem parte da vida. olhe só você também, é seu primeiro ano com o 10. estamos estreando juntos!" animou-se na última frase, o sorriso se tornando um pouco mais gentil ao invés de carregar a preocupação anterior. “ —— já aprendeu muita coisa sobre eles?"
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⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ 𝐟𝐥𝐚𝐬𝐡𝐛𝐚𝐜𝐤 .
distrito 12, é claro. sabia que o lugar era um dos piores para se viver, pelo que contaram, então não deveria ser uma surpresa inventarem coisas para sobreviver. no entanto, garen se via surpreso de não encontrar um rapaz franzino e tossindo por causa de alguma coisa com mineração. "vai ser bastante importante aqui também." afirmou, querendo saber mais, mas não exagerando. a pulseira não era grande coisa, nem estava perto de ser bonita. ainda assim era um talento a ser avaliado, além de bem-vindo. saiu de seus pensamentos ao ouvir a observação, soltando uma risada leve com o elogio. "obrigado, você também é bonito." falou educadamente, mas sincero. "estou com o distrito 10. chegou a conhecê-los?"
⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ 𝐟𝐥𝐚𝐬𝐡𝐛𝐚𝐜𝐤 .
SKANDAR DEU UM NÓ NA PULSEIRA para que a trança ficasse firme. O acabamento podia ter ficado melhor, mas ali estava uma pulseira inteira. Talvez tivesse feito algo melhor se as mãos não estivesse trêmulas. Ou se não estivesse na Capital porque tinha sido sorteado como tributo dos Jogos Vorazes. Difícil dizer. Mas sua resposta ao comentário alheio foi um simples dar de ombros. ━━ Talento pode ser trocado por comida, de onde eu venho. É importante ter alguns. ━━ No mercado clandestino de seu distrito, de vez em quando, alguém com uma condição um pouco melhor trocava coisas bonitas por algo de comer. Ou mão de obra, cposa que ele também oferecia. ━━ Você não é um tributo. ━━ Não era uma pergunta, só uma observação. ━━ Você é bonito e limpo. Com qual distrito você está?
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tudo que envolvia essa edição dos jogos parecia diferente das outras em que participou. ainda não entendia bem o tema — ou fingia não entender —, no entanto, dava para perceber que era importante. queria entregar um bom trabalho, melhor do que nos anos anteriores, e isso envolvia entender exatamente como era sua equipe, especialmente os tributos. sabia pouco deles, e por mais que sentisse que poderia confiar nos mentores do 10, precisava ouvir das fontes também o que sabiam fazer. o que poderia usar para ajudá-los na hora de conseguir patrocinadores. com as mãos nos bolsos, dissera aquilo da maneira mais despreocupada possível, notando a reação dela. ela parecia um hamster assustado... será que fazia parte de uma encenação? não fazia sentido. por que ser inofensiva até para seu acompanhante? "ela disse que você sabia fazer coisas." não foi muito específica, e isso só foi notado muito depois. caminhando na direção da outra, parou ao lado do sofá, sentando na extremidade oposta a dela. "certamente, é bastante útil." concordou com um sorriso curto, disfarçando seu leve desespero. como assim ela não sabia? "desculpe se te assustei. só achei que seria legal te conhecer melhor... e saber quais suas habilidades." falou, com um sorriso sem graça. "tudo bem se conversarmos disso? você pode me perguntar coisas também, se quiser."
@garcn said : “ i hear you can shoot. ” onde : alojamento do distrito 10. quando : a noite.
a primeira vez que viu a cama do alojamento do distrito 10 pensou que teria a melhor noite de sono de sua vida; ela parecia muito macia, a seda dos lençóis, os travesseiros de penas e a climatização do quarto eram dignos de algo que ela nunca achou que teria, mas que sabia que outras pessoas tinham diariamente. o fato é que ela nunca dormiu tão mal quanto na primeira noite na capital. era tudo frio demais, escorregadio demais e quando se cobriu parecia que a morte estava abraçando-a e que ela nunca mais iria acordar novamente. estava de mau humor. pronta para socar o primeiro que passasse dos limites que seu cérebro apontava. enquanto repassava todas as dicas dos mentores na cabeça, sentada no sofá da sala de convivência, ouviu a aproximação e o comentário do acompanhante. “ o que?! ” a voz de garen era um limite ou ultrapassava? decidiu se manter civilizada. “ quem disse isso? scylla? ” parecia um pouco com sua irmã querer levantar sua moral durante o processo, mas ela não diria que sabia fazer algo assim. “ acho que é uma boa ideia aprender a atirar, né? pelo menos saber manusear algo assim. ”
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"uma fábula?" questionou, sem esconder o interesse no assunto. "por favor, prossiga." deixou um sorriso aparecer, acenando com a mão para enfatizar seu desejo de ouvi-la. sempre ficava curioso com esse tipo de assunto, ainda mais envolvendo uma impressão sobre ele. não sabia se poderia mesmo confiar nas palavras de scylla sobre si, mas poderia confiar na intenção dela de ser uma boa mentora. "faz parte do trabalho." deu de ombros, não querendo se afeiçoar tanto a sua equipe, ou ao menos impedir tais sentimentos. gostaria de poder apenas tratá-los bem, como bons clientes ou coisa do tipo, entregar seu melhor. mas, como nos outros anos, sabia do risco de se apegar e era isso que tornava os jogos cada vez mais difíceis para si. "aparência?" perguntou com uma das sobrancelhas levemente erguida. esperava que ela não estivesse cogitando repetir a estratégia dela, não parecia uma boa ideia para garen. entrou no elevador junto dela, aguardando chegarem no andar designado ao distrito 10. "precisamos avaliar, então, o que o público espera esse ano e tentar mirar no mais próximo disso. esse é o plano?"
" posso fazer um comentário bem aleatório ? " que em nada vai agregar com toda a compostura impassível . embora exista sim a intenção de dissipar — mesmo que de forma frágil e certamente falha — a tensão palatável do ambiente . " você me lembra uma fábula . " é cedo demais para declarar que as aparências enganam , porém , gostaria de acreditar que a impressão que tem sobre garen é legítima e positiva . ele não parece ser uma ameaça . ou , quiçá , esteja fascinada pela boa convivência e esmero pela aparência indiscutivelmente afável dele . como um filhotinho gigante . que cativa com espontaneidade o lado mais ... dócil da lancaster , ainda que custe a admitir ou exprimir com boa vontade . " você se importa , garen . isso é muito mais importante do que qualquer outra coisa . " ali está a razão de ter se afeiçoado tão rapidamente : a empatia de garen . " você está indo muito bem , aliás . e sim , conhecemos ! estou tentando pensar quem parece fazer mais sentido . " de nada adianta sugerir uma combinação de aliança que , na prática , pode causar atrito entre os tributos . " é tudo sobre o que parece ser . " proferiu quando aperta o botão do elevador , espera que as portas se abram para que o aguarde para clicar no número dez . " ou melhor dizendo , sobre o que eles querem . o público . cada ano temos um ... tipo . às vezes gostam dos mais agressivos , outros dos mais gentis e aparentemente vulneráveis . tudo é uma perfomance e , acredite , nossos tributos conseguem fazer isso . "
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garen não conseguiu compreender o que ele disse inicialmente, achando algo absurdo não gostar da possibilidade de uma aliança. afinal, com aliados era possível sobreviver aos primeiros dias, enquanto ainda tinham um inimigo em comum. "carreiristas não aceitariam aliança com nossos tributos." poderia soar frio ao dizer isso, mas era verdade. avaliando como costumavam ser meticulosos em suas escolhas, era evidente de que o distrito 10 passaria longe de uma possibilidade para eles. eram sempre distrito 1, 2 e 4 juntos. o quarto distrito a se aliar sempre mudava, mas era muito arriscado se misturar. "sugiro que não use essa palavra." frisou, mais sério do que antes, mas disfarçando ao alisar as próprias vestes, como se tivesse dito algo trivial. se alguma câmera ou alguém escutasse o tal rebelde, teriam problemas. mais problemas, aliás. "foi um bom entretenimento." concordou, deixando um sorriso aparecer. "mas, foi marcante. essa estratégia pode ser uma grande furada se for repetida. pode ser previsível para eles."
﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚ … POR UM INSTANTE SENTE FALTA DA ÉPOCA na qual não conhecia certas palavras, porque nunca antes em sua simples e ingênua existência havia sequer chego muito perto de qualquer ideal rebelde. sua raiva sempre fora muito mais destrutiva do que noções idealistas sobre uma sociedade perfeita, até porque o mais próximo de um ideal de perfeição que já foi capaz de alcançar era exatamente aquela vida que levava. quando levanta aquela questão, mesmo que de maneira jocosa, dizia muito mais de sentimento do que razão. ‘ ‘tá todo mundo meio… quieto, por enquanto. ’ ou fadigados, tal como ele próprio se sente e tenta esconder, mas até mesmo seu andar de um lado para o outro pela sala estéril do apartamento são mais lentos e menos graciosos do que o normal — longe da graciosa irreverência que demonstrava ante os cidadãos da capital. ‘ meu jogo é externo, não sei se gosto da ideia de alianças quando todo mundo ‘tá meio que na beira de alguma loucura. ’ ver alguém que você ama matando ou morrendo… deus, era cruel agora que ele sabia qual era a sensação de ter algo que podia perder a qualquer instante. ‘ os carreiristas são traiçoeiros demais ’pra isso, os rebeldes… sua cara de antes já disse tudo! ’ ousa rir do desconforto de antes, peso sutil deixando seus ombros, ‘ acho que a lyla é melhor do que lendo as pessoas, você assistiu o jogo dela? não quero repetir a estratégia de lobo em pele de cordeiro, mas porra, a capital adorou aquela merda. ’
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♡ ARCHIE RENAUX british gq
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era uma pergunta retórica, então garen não respondeu. mas, ficou feliz em vê-la sorrir, dessa vez parecendo mais sincera do que antes. poderia ser um sinal de que os mentores de sua equipe estavam começando a confiar mais nele. ele sorriu de volta, agradecido pela compreensão alheia. dizer que estava ansioso em estar lidando com o dez pela primeira vez era admitir o óbvio, mas não poderia expor alguns de seus receios. ainda não era o momento para confiarem tanto, talvez nunca houvesse esse momento mesmo. "claro, estou completamente de acordo com o plano." deu uma piscadela amigável, caminhando despreocupadamente para o elevador, a fim de chegar ao andar deles. não queria chamar atenção de olhares curiosos, então fingia que estavam apenas conversando, dando um passeio, qualquer coisa desinteressante. garen não tinha certeza se isso funcionava, mas não custava tentar. "espero que sim... precisamos pensar em alianças também. sei que estamos muito no começo, mas conhecemos alguns dos mentores, certo? e vimos um pouco dos outros tributos... quer dizer, acho que isso não é muito papel do acompanhante, né?" riu fraco, sem graça. "desculpe. ainda não tenho dados o suficiente para saber qual a impressão que eles passaram ao público... nossos tributos."
um quê de alívio imediato é perceptível com o anúncio da soltura . quiçá não fosse certo contemplar de tal maneira ; ora , falta-lhe o otimismo quando , segundo após segundo , está à deriva de uma possível perda familiar . então scylla está de certa forma à deriva de uma prostração temporária , nada que uma dose de álcool não fosse enevoar a percepção tão rígida . " quem não está ? " ousou exibir um sorriso casto ; destituído de tanta performance . " é a sua primeira vez no dez . aposto que também está . " embora não saiba qual a possível sensação quanto ao ofício de ser um acompanhante , scylla pensa que deve ser tão árduo e laborioso quanto a mentoria . querendo ou não , o apego é inevitável em alguns casos . " são , confie em mim . " assegurou com confiança genuína no timbre , o olhar de súplica que é direcionado quando as portas são abertas . " vamos para o nosso andar ? conversamos mais sobre os tributos com privacidade . " soprou em confidência devido a presença de terceiros que , infelizmente , agora configuram uma certa concorrência a sobrevivência dos seus . é indescritível como se sente enjoada mensurando a habilidade da própria irmã e do amigo de maneira tão fria . " a primeira impressão sempre é a mais difícil . mas você vai ver , uh ? eles valem à pena . "
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a cada palavra que saía da boca do mentor, mais preocupado ficava. será que estava sendo punido sabe-se lá por qual motivo, sendo colocado em uma equipe com ideias mais barulhentas? por deus, não poderia passar por isso. engoliu em seco, sentindo o corpo voltar a relaxar gradualmente ao escutá-lo se corrigir. "também quero isso, ace." confirmou, firme, como se fosse fazer de tudo pelos seus tributos. a verdade era que garen faria tudo dentro do que era possível, dentro das regras do jogo. nunca ousaria algo além disso. "acho que é essencial avaliarmos como nossos tributos estão sendo vistos... e com quem seria bom se aliar. alianças são muito importantes nos primeiros dias." comentou, umedecendo os lábios antes de continuar. "não sei se já existe alguma dupla favorita, além do mesmo de sempre. achou algum distrito interessante?"
﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚ … A MANEIRA QUE SEUS OLHOS SE ARREGALAM é quase cômica, por mais vezes do que gostaria de admitir as palavras escapam de sua boca antes de passar pelo importantíssimo filtro de segurança que era preciso usar quando se estava ali, em território inimigo. ‘ não! meu deus, não. ’ a destra paira sobre o peito para amenizar o assombro, ‘ é só eu. ’ pensa rápido demais antes de falar outra vez — ou talvez sequer faz isso, deus, ace! — de maneira que volta a negar freneticamente com a cabeça, a negação e arrependimento de suas palavras quando estava tão… tenso enquanto assistia os tributos treinarem. ‘ só ‘tô preocupado com eles, era isso que eu queria dizer. queria voltar com os dois ‘pra casa no final disso tudo. ’ não vê razão para não confiar em quem, teoricamente, estava na equipe deles, apesar de fazer uma nota mental para ser mais cauteloso. ‘ eu acho que faço um bom trabalho como mentor, mas… não sei como vão ser as coisas esse ano, tem bastante gente conhecida. o que 'cê me diz, cara? ’
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havia sido um comentário inofensivo, beirando a curiosidade, já que alguns de seus colegas de trabalho questionaram a ausência da estilista ano passado. por mais que não precisasse acompanhar, era estranho alguém dar as costas tão abruptamente aos jogos. quando comentou disso com a própria, não imaginou que ela ficaria pensando tanto nisso, muito menos que outras pessoas ainda pensavam nisso. com as mãos nos bolsos, parou de andar para a olhar, erguendo uma sobrancelha. nem precisou perguntar; ela própria disse do que se tratava sua abordagem, e não parecia muito feliz com isso. "elas não esqueceram?" garen questionou, mas logo riu de si mesmo, coçando sua sobrancelha. "bom, eu não esqueci, então, esquece. foi uma pergunta idiota." falou quase num tom de desculpas, continuando. "acho que só devem estar curiosos... alguns achavam que você não voltaria. e, bom, você voltou no distrito 10. é uma mudança e tanto."
𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 — feat @garcn
𝚄𝙼𝙰 𝙴𝚂𝙲𝙾𝙻𝙷𝙰 𝙵𝙾𝙸 𝙵𝙴𝙸𝚃𝙰 𝙰𝚀𝚄𝙸 — call.
o ano que se passou foi provavelmente a primeira vez que callista não assistiu os jogos desde que se entendia por gente e começou a compreender a importância daquele entretenimento para a capital. todos em seu lar celebram a data como o melhor momento do ano, o mais aguardado, o mais divertido de todos. para si era assim também.
até ela.
a 99ª edição foi largada pela makisig depois do segundo dia, quando viu o rosto da amada ser exibido no meio dos que foram mortos. não chegou a ver o corpo, não chegou a saber o motivo. largou tudo para trás e retornou para casa. seu trabalho ali estava concluído, afinal. não haveria quem vestir quando os jogos acabassem naquele ano. não sabia que seu movimento tinha sido notado por tanta gente, os olhares curiosos lhe acompanhavam durante todo o dia e foi por isso que acabou perseguindo garen, cutucando-o ao se colocar ao lado do acompanhante de distrito que também estava designada. “ —— i thought you were kidding." murmurou, franzindo o cenho . “ —— quando você disse que as pessoas ficaram falando ano passado do meu sumiço... eu não fazia ideia que não tinham esquecido." acrescentou. o conheceu mais cedo e já se sentia próxima o suficiente para tagarelar, ou bem, fofocar. como acompanhante dos tributos, garen exercia uma posição importante na vista de callista .
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por mais lento que fosse, havia algumas palavras bastante problemáticas que começavam com r, causando uma reação momentânea em gare. "você não está falando sério..." falou mais baixo, com receio de alguém ouvir, especialmente pacificadores, abrindo um sorriso falso em uma tentativa de disfarçar. ele não era de denunciar, mas temia as consequências caso falhasse. "seu distrito não está interessado nisso, correto?"
﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚ … ⸻ 𝗂𝗇𝖼𝗈𝗆𝗂𝗇𝗀 : starter ! @garcn said what’s happening?
﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚ … NÃO CONSEGUE PARAR DE PENSAR EM COMO TUDO se assemelha à sensação de assistir um acidente trágico em câmera lenta e ser incapaz de fazer qualquer coisa para evitar a a destruição iminente, luta com três forças imóveis: a razão, o orgulho e os sentimentos. só pensa que, talvez, seja um pouco melhor em disfarçar todo o desconsolo de não saber o que fazer. ‘ fora o caos absoluto e a ideia idiota, mas cada vez mais forte de começar aquela coisa que começa com r? ’ uma revolução, se fosse atrevido o suficiente para dizer em um lugar onde tudo parecia ter ouvidos. sua inquietação palpável na maneira que macula o tecido cicatrizado das palmas com as unhas curtas, ‘ fora isso nada de mais. ’
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garen reconheceu facilmente a tributo do distrito 11, ainda que não lembrasse de seu nome. eventualmente, lembraria, estava na ponta de sua língua. seu olhar ficou tempo demais nela, o suficiente para causar uma reação, mesmo que não quisesse. não estava ali para julgar como os tributos reagiam ao serem sorteados; cada vez ficava mais claro para si que não se tratava de algo honroso para todos. o que chamava sua atenção era que passou dois anos acompanhando tributos do distrito dela, e agora estava com o distrito 10. por que isso? quanto mais ela falava, mais agradecido se sentia pela troca, por pior que isso fosse. "não vim cobrar agradecimentos à capital, sou só um acompanhante." deu de ombros, não sabendo se ela o reconheceria ou não. "era para estarmos na mesma equipe, sabia? eu não sei o motivo de mudarem, mas... bom, acho que isso não importa." deu de ombros, imaginando que ela não se importasse. " é florence, certo?"
status: aberto (00/05)
onde: saguão
Mantinha os cabelos castanhos e volumosos presos em duas tranças, para evitar que recaíssem sobre o rosto. Sua expressão era dura, não do tipo que nunca vivenciou coisas boas, muito pelo contrário. As memórias vívidas de uma vida abundante em amor tornavam sua nova realidade ainda mais cruel. Estava cansada de reprimir tudo o que sentia, mas certamente não derramaria uma lágrima. Não daria à Capital nada. Por isso, carregava sempre uma expressão neutra no rosto e mantinha a cabeça erguida, orgulhosa. O saguão fora seu refúgio escolhido, um último esforço para respirar longe do ar sufocante de tudo o que estava por vir. — O quê? — bufou, impaciente. — Eu não pareço grata o suficiente pra você? Ah, claro, engordar o peru antes do abate é tão... benevolente. — Sua língua definitivamente a colocaria em maus lençóis. — Eu certamente disse obrigada. Quão incrível é ser arrancada da minha vida para o entretenimento da Capital. Que honra.

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garen sabia identificar falas que poderiam se tornar problemáticas. assim como sabia fingir que não notou nada estranho, abusando de sua ingenuidade que, por vezes, é performática. no entanto, deixou escapar a reação preocupada, com os olhos se arregalando com aquela pausa. "acredito que estejam sendo apenas educativos." falou mais baixo, oferecendo um sorriso com os lábios selados, querendo dar o assunto por encerrado. "claro, é normal o nervosismo..." concordou, dando uma olhada discreta para os lados, verificando se alguém escutava a conversa deles. outros distritos, claro. pacificadores não chegavam a ser uma preocupação, por enquanto. "também estou ansioso por isso. me sinto exposto aqui... não consigo fazer muita coisa para ajudar nossa estratégia." comentou levemente angustiado, mas não o suficiente para perceber a loucura dos jogos vorazes. "são?" soltou um suspiro aliviado. "isso é ótimo! sabe do que são capazes? sei que aparência é importante, mas eles não podem só entregar isso. como não consegui conversar muito com eles... bom..." coçou sua bochecha, com um sorriso sem graça. "não consegui tirar muita informação só os olhando."
o riso não tem um quê de escárnio ou satisfação ; trata-se da mais pura e genuína frustração . " eu sei , na verdade ... esse lugar é só ' pra causar mais . " um silêncio súbito irrompe a continuidade da fala , scylla analisa e examina com certa preocupação a sentença . " medo . " uma certa fobia desnecessária também , embora não ouse pontuar quando estão vulneráveis a exposição . scylla tem paciência em explicar para garen , quiçá abrir os olhos dele em relação aos horrores daquela jogatina . mas , ora , não deixa de ser prudente e responsável com a própria cabeça . " já estou pensando à respeito . " proferiu , soprado e suave , quando desvia o olhar da obra sanguinolenta . " os dois estão nervosos . coral e cass . " não é um comportamento que rejeita , inclusive . na situação deles — que esteve a quase quatros anos — usufruiu de sinestesia própria . " não vejo a hora de nós irmos para o nosso andar . " confidenciou com calmaria que contrasta a própria ansiedade . " os dois são bons , vamos conseguir um bom patrocínio . "
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não tinha muito o que fazer naquele lugar, especialmente quando mentores e tributos pareciam estar precisando de um tempo a sós. por mais que seus familiares achassem sua atitude tola, gostava de dar espaço para as pessoas; eles não entendiam como isso poderia ser útil. foi assim que começou a estudar os demais, chamando sua atenção um rapaz isolado, fazendo algo que não conseguiu compreender de longe. nem mesmo quando se aproximou, conseguiu ver exatamente o que era, mas antes mesmo que pudesse dizer algo, foi pego observando. "é mesmo?" seu sorriso apareceu, tão pequeno quanto o dele. qual era o distrito dele mesmo? garen tentou recordar enquanto avaliava se poderia ser uma aliança útil ao distrito 10. ao menos fingia que era apenas disso que se tratava a conversa. "ah... bom, não precisa. mas, posso ver como é?" estendeu sua mão, curioso. "você parece ter talento para essas coisas."
⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ 𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 .
⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀saguão do centro dos tributos ; com @garcn .
AS BOTAS TINHAM PERDIDO OS CADARÇOS, mas era por um bem maior. Skandar estava sentado em um canto mais afastado, procurando por um lugar onde pudesse tentar se acalmar. Ou, pelo menos, entender o que estava sentido. O que exatamente estava se passando em sua mente depois de conversar com algumas das pessoas que teria que matar ou que tentariam matá-lo muito em breve.
Tinha as cordinhas amarradas de um jeito em que podia trançá-las. Era nisso que trabalhava incessantemente. Fazendo e desfazendo o trançado de maneira ansiosa. Quando a luz foi coberta pela figura de outra pessoa, ergueu os olhos e ofereceu um sorriso pequeno, mostrando a pulseira que nunca terminava. ━━ Minha mãe me ensinou a fazer. ━━ Comentou então. Não queria chorar de novo, pensando nela. ━━ Quer para você? Ah, se eu conseguir cadarços novos. Senão, você vai ter que me devolver antes de eu subir.
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mudar de distrito não melhorava o sentimento esquisito em seu peito, crescente a cada ano que passava. era mais um ano acompanhando tributos, e embora o ambiente do distrito 10 parecesse menos pesado do que do 11, era pouca a diferença. sua preocupação com não conseguir patrocinadores parecia não ser ligada somente a cumprir seu papel, mas garen ignorava isso. buscava tanto pensar em outra coisa que, enquanto andava, nem percebeu o que fez. acabou esbarrando em alguém, rapidamente soltando um pedido de desculpas. "me perdoe, eu estava..." se interrompeu lentamente, ao notar que se tratava apenas de uma avox. o nariz franziu sutilmente, num reflexo de desprezo, porque era assim que os keitel reagiam com os avoxes. "pelo jeito, eu não era o único distraído por aqui." embora a fala fosse educada, havia uma pontada de crítica ali. olhou para a comida espalhada no chão, tentando adivinhar o que era. "aposto que estava gostoso... vocês não experimentam antes de comer, né?" por um momento, deixou uma curiosidade escapar pela cabeça, falando com quem nem poderia responder. com quem nem deveria estar falando.
𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒂𝒃𝒆𝒓𝒕𝒐 .ᐟ
a experiência de viver ano após ano servindo mais e mais tributos é no mínimo nauseante . mais um ano se encontra em pé , em frente a todos aqueles , traçando mentalmente as chances de cada um dos ali presentes . o coração já havia acostumado a não se apegar — todos eram apenas bonecos , tal qual si própria . o silêncio que advém seus lábios é um lembrete de como a capital sempre consegue o que quer , quando quer . não ousa fazer nada além de permanecer ali , rodeando o saguão com petiscos os quais haviam sido preparados especialmente para a situação . angústia é o que domina o seu peito ao , sem perceber , bate contra o corpo de outrem , levando ao chão o que não havia sido degustado ainda . a boca se abre para um pedido de desculpas — reflexo cruel do que ela não era , mas havia se tornado . em compensação a mudez , o corpo se reverencia em um pedido de desculpas , sabendo que , em algum momento mais tarde , seria a própria tez a qual sofreria com seus erros .
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