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_ Por causa dela. - sua voz assumiu um tom frio e tempestuoso. - Você tá aqui há quanto tempo? Não te falaram da maldição de Monteluna?- Gavriel se encaminhava para trás do balcão na expectativa de manter o ar misterioso. Não cruzou o olhar com o dela enquanto isso, puxando uma caneca e servindo-se de café. Acabou deixando cair café na mão e gritou no mesmo segundo, deixando a caneca cair e quebrar no chão. - Merda!
lugar de fala quase a fez rir, por ser uma resposta inteligente e que facilmente poderia ser uma ironia ou deboche. o problema era que ainda não conseguia identificar as sutilezas na fala alheia, tendo até um pouco de dificuldade em compreender o que dizia, mas isso era esperado já que seu italiano não era dos melhores. "por que não consegue sair? você não tem muito sotaque..." estreitou os olhos, novamente, na dúvida se ele brincava ou não. "é uma cidade de velhos, meio esperado o conservadorismo por aqui. não que todos sejam, mas você me entendeu."
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_ Ah. Ok. DesCulpe. Agora sim você Tem luGar de fala. - ergueu os braços em rendição e os chacoalhou um pouco. Abaixou o volume do celular e continuou olhando os vídeos, agora se guiando pela legenda. - Uhum. Eu mesmo só To aQui PorQue não Consigo sair da cidade. Nascer aQui foi minha maldição. Todo mun-do é muiTo chaTo e vin-Tage. - ele disse, sem o menor sotaque italiano ressoando. - E Conservadores.
acabou sorrindo com a resposta dele, assentindo levemente. "bom ponto." concordou, seguindo pelos títulos expostos ali, a maioria não sendo bem o que costumava assistir — ou não reconhecia pelo idioma italiano. fez uma careta ao mais velho, totalmente contrariada. "eu tenho vinte e quatro anos." o corrigiu, sendo aquele o único contexto em que quis muito que alguém soubesse sua idade correta. normalmente, não gostava da ideia de estar com quase vinte e cinco anos e ainda ter uma carreira fracassada. mas, ali, só queria provar que conhecia as porcarias das locadoras antes de sumirem. "turistando. deus me livre morar aqui, com todo respeito. parece um lugar bom para passar o final da sua vida, só. tipo um grande asilo ou coisa assim."
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Enquanto guardava o DVD, deu uma boa olhada unilateral em volta da loja. - Você GosTa de filmes de-de ação? - pegou um DVD com precisão, e realmente sabia do que estava falando. Foi um dos poucos filmes que chegou a assistir e por isso sabia, por decór, onde ficava. - Esse aQui é Bom Demais. NunCa me Diverti TanTo. E Tem uma mensagem muiTo Boa soBre família e CuiDaDo. - Velozes e Furiosos 1. Colocou sobre a bancada com um sorriso sincero no rosto. - Olha, Tem uma loja de Quin- Quin- QuinTinTi- uma loja de Treco não muiTo longe DaQui. CuriosiTà e rrreliQuie. Tem umas Coisas Bem le-Gais lá. Deve Ter um aparelho. FiCa 2 euros. GosTaria de levar um Brownie Por mais um euro?
Ofereceu um pequeno sorriso ao perceber a expressão do homem, e chacoalhou os ombros. Era uma pergunta genuína, apesar de boba. Sabia que a moda recente era colecionar itens vintage, e ele mesmo se nomeava como colecionador de vinis. É claro que alguém veria filmes em DVD. Seguiu o outro quando foi chamado, e sorriu ao ver a capa. "Ah, esse aí era meu favorito quando eu era criança!" Podia sentir a nostalgia invadir o corpo quando a imagem começou a rodar. Seria obrigado a ir atrás de um aparelho de DVD só pra ver aquele filme. "Bom, isso é. Se funciona, tem quem use. Cê sabe onde eu encontro um aparelho de DVD pra comprar por aqui?" E então parou pra pensar. "Vou levar esse aí que você colocou no aparelho. E o que mais você me recomenda?"
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| @parthedellatorre - Della Torre Atelier
_ Eu Trouxe aQui uma ideia Que vai ser rrrevolucionária Com cerTeza. - com o notebook sob o braço, Gavriel foi pulando em uma perna só até a cadeira em frente a arquiteta. Estava sem sua prótese e tinha as muletas apoiadas perto, mas não parecia precisar. Na verdade, parecia até mais confortável pulando. Abriu o aparelho, virou-o para a mulher e mostrou uma réplica não tão fiel (para não dizer muito mal feita) de Albergo Sognare no The Sims 4. Ofegante, levou o dedo até a tela e falou com calma e cuidado. - Vê? Eu Queria esse Conceito mais medieval, co-Como se fosse uma ta-Berna ou hosPedaria de Dungeons and DraGons. Tem aTé espadinha, olha Qque legal. Por Aqui a gente teria esse ar-Co que dá visão direTo pro lago. Também queria um masTro com uma banDeira dos EsTados Unidos Que é muito Cooonceitual, mas aí as esTrelas seriam boolas de fogo e as lis-Tras seriam esPadas. - Parou, pegou um ar, tamborilou na mesa e voltou. - Eu ainda não Tenho iDeia da Parte de Dentro, acho Que a gente Pode Pensar junto. - A excitação era visível, aquelas ideias com toda certeza estavam sendo planejadas e detalhas há um booom tempo.
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Acessibilidade
Há dois anos Gavriel sofreu um acidente. Ele escalava a Pedra da Gávea, o maior desafio de sua vida. Desafio pelo qual desistiu de tudo pra se dedicar única e exclusivamente, pelo qual dedicou vinte e seis anos para treinar, se preparar, conhecer... 25 anos e 7 meses de preparo, claro. Já tinha explorado trilhas piores, escaladas mais intensas e longas. Escalar a Pedra da Gávea tinha um peso muito mais psicológico do que físico, afinal um iniciante consegue enfrentar a temida Carrasqueira se for ousado, corajoso ou maluco o suficiente.
A Carrasqueira é uma parte da trilha com seus 30, 40 metros de altura, composta unicamente por pedras, sendo possível chegar ao outro lado apenas a escalando. Íngreme e com poucos lugares pra segurar, existem aqueles que se arriscam o suficiente pra fazê-lo sem equipamentos de proteção. Gav é um desses malucos. Vinte e cinco anos e sete meses não foram o suficiente, porque ele não estava preparado para lidar com as pessoas a sua volta. Uma delas sendo o motivo do seu acidente. A verdade é que ele esqueceu boa parte desse dia e passou por uma experiência de quase morte que durou 3 minutos. O acidente resultou nas seguintes consequências.
Visão
visão do olho direito visão do olho esquerdo juntando as duas visões
A cabeça bateu tão forte que afetou o olho esquerdo e tornou-o parcialmente cego. O direito quase não sofreu, mas a visão no geral acaba sendo bem difícil pois o olho esquerdo prejudica diretamente o direito, confundindo as informações recebidas pelo cérebro.
Fala (ainda to me encontrando nessa parte, vendo o que encaixa e o que fica mais interessante nas interações)
Por conta da intubação, a fala foi danificada. Gavriel precisa fazer uma certa força pra conseguir falar. Letras que pegam mais na garganta, como o /g/, ou aquelas mais que são potentes, como o /p/, são mais difíceis de pronunciar pela força que elas exigem. Ele pode acabar gaguejando em alguns momentos, estendendo sílabas e até mesmo ficando ofegante após completar uma frase.
Amputação
A amputação foi culpa exclusivamente dele. Quebrou a perna em 3 partes diferentes. O médicos cuidaram tudo direitinho e ele poderia voltar a andar por volta de 4 meses depois. O problema foi que ele não cuidou. Nunca foi muito responsável, mas dessa vez foi pior. A infecção logo se estendeu pela perna e não restou outra opção se não arrancar o mau pela raiz. É muito comum vê-lo com a prótese, mas vez ou outra ele usa um par de muletas.
#des#o balão de fala png fake é um charme#acho que ficou bem explicadinho apesar de não ter ficado bem como imaginei#mas queria trazer esse contexto principalmente pra fala pq é algo que eu ainda do encontrando como fica melhor nas interações e na escrita
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Suspirou aliviado, mas precisou estreitar o olhos e tentar focar na capa do DVD pra finalmente se dar contar sobre o que estavam conversando, e ainda assim não vazia ideia. Nunca assistiu aquele filme. - A gente sempre pode pegar algum do Adam Sandler. - Aquele era o único nome de ator que ele conhecia e só sabia que ele fazia filmes de comédia. Não é como se Gavriel nunca tivesse assistido um filme, mas é como se ele pudesse contar nos dedos sim. Puxou Zohan, considerado um dos piores filmes que o ator já produziu em sua carreira. - Esse aqui é uma obra prima. - piscou pra ela e se apoiou no balcão. - Planos pro dia das mães? Seu Batista tá oferecendo um desconto especial se comprar esses deliciosos brownies caseiros. - Chegou pro lado, revelando, sob o braço, uma caixinha de brownies embalada de forma simples e com uma plaquinha com uma letra quase ilegível onde diz "Ajude seu amigo russo a pagar a casa nova" a qual ele não tão rapidamente assim cobriu com a destra. - Apenas um euro cada. - Levou mais um tempo pra conseguir dizer cada frase, precisando respirar fundo e dizê-las bem devagar.
Carlo sempre se animava quando iam a locadora, afinal, significava que uma noite de filmes estava mais próxima do que nunca. " estamos muito bem, melhores agora que vamos escolher uma nova leva de filmes, não é mesmo filho? " disse baixando os olhos para o garoto, que assentiu animadamente, já soltando a mão da mãe e se dirigindo para a sessão de filmes infantis, vez ou outra Eva deixava que o filho tentasse escolher um filme, ele olhava cada uma das capas dos filmes de animação atentamente e escolhia aquele que mais lhe chamava a atenção, o que sempre rendia ótimas combinações de filmes. A ruiva se voltou para o homem a sua frente novamente, gostava de pedir sugestões de filmes, assim não acabava indo sempre nos seus filmes favoritas, ás vezes é preciso uma terceira opinião para ajudar a diversificar um pouco as escolhas. " oh eu me lembro desse filme. " disse sorrindo e pegando o filme. " é um ótimo filme, tenho certeza que o Carlo vai gostar, só acho que vou precisar escolher algo bem alegre para assistimos depois, porque se me lembro bem, eu quase desidratei de tanto chorar com esse aqui. "
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_ Si-siim, ma-mas aí não sai doo meu salário. - riu nasalado, enfiou o aparelho no bolso e foi até ela. Inspirou mais uma vez antes de começa a falar. Fazia aquilo com mais frequência do que as outras pessoas. - Nostálgico? Você não deeeve ter mais do-do que 20 anos. Na minha época tiiinha uma dessas a cada esquiiiina. Vem cá, tá turistando ou é um desses maaalucos que comprou casa véééia e carcumida?
"faz sentido." assentiu uma única vez, estreitando os olhos ao notar que a lanterna foi acionada sem querer. pensou em avisá-lo, mas achou melhor só deixar acontecer. uma hora ele notaria, né? ashe tirou os olhos dele, focando novamente no ambiente, enquanto ainda o escutava. "mas, vocês não alugam essas coisas? não tem risco de quem alugar riscar também?" olhou para ele um tanto confusa. "só queria conhecer mesmo. faz anos que não vejo um lugar desses... é bem nostálgico."
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Foram 3 segundos de silêncio observando a mancha ruiva a sua frente. Quem era aquela pessoa mesmo? Eva! Aquela voz só podia ser de Eva. Fazia sentido com o contexto da criança. Sorriu mais aberto como se nada disso tivesse acontecido e acenou pro garoto. - E aí? Como vão meus ruuuivos favoritos? - se aproximou para cumprimentá-la com um abraço e um beijo no rosto, mas hesitou antes. Tinha que se acostumar que nem todo mundo era tão receptivo. - Ah, bom, a gente tem... - virou na direção da estante e focou naquela colorido embaçado. Lombada verde, lombada vermelha, lombada azul... Puxou o cinza e mostrou a capa pra ela, torcendo pra ter escolhido um filme legal. - E-eu assistia muito quando, quando era pequeno. - Mentira. - É um doos meus favoritos. - Tomara que ele tenha mesmo pego na estante infantil.
Eva era uma frequentadora assídua da locadora da cidade, quando pequena ia com seu pai e agora ela fazia o mesmo com Carlo, sempre escolhendo um novo filme para que pudessem assistir juntos. Fora que tinha algo mágico em entrar em uma locadora, quase como se o lugar tivesse parado no tempo e tudo ali permanecesse interessantemente perfeito, era só um lugar onde Eva se sentia feliz. " Hey Gav, boa tarde. " disse com um sorriso no rosto cumprimentando o homem, enquanto segurava o filho pela mão, o pequeno Carlo deu um aceno. " como você está? tem algum filme para nos indicar para essa tarde ensolarada? "
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_ Na veerdade eu tava tentando pe-pegar um sinal de internet porq- - Ok, ela não escutou nem deixou que ele falasse. - Olha, mo- - então passaram pelas praças que Gavriel conhecia de cor, pelos monumentos que ele já tinha inventado histórias diferentes pra outros turistas, por ruas que pareciam redundantes. - Oh, si-sim. - concordou uma vez. - Muito interessante. - disse após algo não interessante surgir. - É realmente uma beeela história. - Não tinha sinal de internet em lugar nenhum. - Que escritura fascinante. - Nem tava enxergando. - E-eu aposto que voocê conhece o melhor café daaa cidade. Preciso de-de um expresso.
open starter
Camilla se aproximou da figura que observava o centro da cidade, quase como uma fumaça que brotava ao lado, sendo percebida só depois que já era tarde demais, que já havia se engatilhado na conversa. “admirando a paisagem?” ela sorriu doce, mas quase nunca esperava pela resposta. “é mesmo muito lindo, mas isso não é nada, nem a metade. essa cidade tem tantas belezas, paisagens naturais, fachadas histórias, arte em cores vivas… você precisa ver uma coisa! serio! tem que vir comigo!” esse era o começo. seus dedos se enlaçavam nos braços de outrem e de lá não saiam até que ela tivesse lhe mostrado tudo, lá pelas horas da tarde se passando. se encaminhou com elx pela próxima esquina ansiosa para mostrar os pontos turísticos e os segredos escondidos.
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_ Nã-não, que isso? - estava ofegante e suado, provavelmente passara as últimas horas correndo, ou talvez a combinação de roupas pretas próximo ao verão tivesse sido uma péssima ideia. - Fiiicou bonito. Nos meus deeezesseis anos você teria vá-vários pretendentes te esperando na po-porta da faculdade. - Boa, moleque! É assim que se elogia uma mulher.
STARTER ABERTO
Noora havia tido um pequeno surto básico de identidade, e acabou descolorindo o cabelo e o deixando loiro, ela odiou ainda mais, depois de uma semana sem a coragem de sair de casa, resolveu ir até o parque central e ficar observando os outros e criando uma história em sua cabeça para cada ser que observa. Noora estava distraida, fumando se cigarro de filtro amarelo, viceroy king size, foi quando percebeu que muse estava ali, mesmo que Noora estivesse de boné, dava pra ver o resultado do surto. "É, eu sei, está horrível." retirou o bone. "Eu to a cara da tia peruca.
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_ Tiktok. - uma resposta simples pra uma pergunta simples. Gavriel sacudiu o aparelho na altura do rosto pra ilustrar o que dizia - o que ligou a lanterna do aparelho, mas o homem não pareceu perceber mesmo depois de abaixar o celular. - Eu não pooosso assistir aos filmes pra não co-correr o risco de arranhar, então- só- me sobra essa teeecnologia avançada. E vooocê, o que busca?
nem lembrava a última vez que entrou em uma locadora, então quando ouviu dizer que existia uma naquela cidade, precisou ver com os próprios olhos. claro que esqueceu disso por um ou dois dias, mas quando relembrou, só faltou chutar a porta de entrada. o som alto chamou sua atenção, assim como o funcionário. assoviou baixo, dando uma boa olhada no ambiente antes de focar nele de novo. "boa tarde. você tá fazendo o que aí?" quis saber, curiosa, seu sotaque inglês evidenciado já que italiano não era seu forte. "tava a maior poluição sonora agora a pouco."
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O olhou com a maior poker face possível. "Não, é peso de papel personalizado com os maiores clássicos de Hollywood. Um grande investimento, não acha?", pensou. Mas se resumiu apenas a um sorriso positivo. Se pretendia viver em sociedade, tinha que aprender a viver em sociedade. - Ve-em aqui. Deixa eu teeee mostrar. - Pegou o DVD infantil mais próximo, azul e parecia ter alguns animais na capa, se aproximou do aparelho que tinha sobre a mesa e o colocou pra rodar. O vídeo passava liso, sem nenhum agarrado. - A ci-cidade é bem menos atu-tualizada do queeee parece. - Parou, inspirou fundo, ergueu o indicador e exalou o ar. Falar era realmente difícil. - Se bobobebo. Se boebo. Se bo... Ah, de-deve ter fita cassete por aí taaambém. E aí? Vai alugar o-o-o-o que?
Caminhava pela cidade há algumas horas quando viu um letreiro que chamou a atenção. Não via uma locadora havia muito tempo, e não poderia passar sem dar uma olhadinha. Abriu a porta e deu uma olhada em volta antes de reparar o funcionário, e então deu um passo para dentro, assentindo com calma enquanto os olhos percorriam as lombadas expostas nas prateleiras. "Esses filmes rodam mesmo? Ou é coisa de colecionador?" Ainda estava um tanto surpreso. A TV na casa funcionava, mas não tinha um aparelho de DVD. Mesmo assim, queria levar alguns. "Quer dizer, ainda vendem aparelhos de DVD por aí?"
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Cinema Paradiso
"Estou processando minha mãe e-", "O dia que meu vizin-", "Arrume-se comigo para re-", "Parte dois do proce-"... Esse é o som alto e estridente que você escuta ao abrir a porta da locadora e se deparar com o funcionário escorada na estante dos filmes infantis. Ele rapidamente pausa e ergue os olhos na sua direção com um sorriso simpático de orelha à orelha. - Boa- tarde! Fique à voooontade. Se precisar de - Gavriel pausa, respira fundo, e continua - ajuda, é só falar. Eu. Eu. Eu vo-ou estar bem aqui. - Ele claramente tem algum problema de fala. As palavras parecem difíceis demais de falar, por isso soam lentas, gagas, arrastadas.
#eu pretendo responder alguns starters quando chegar do trablaho mas já vou deixar esse aqui#mluna:starters#ele já tá algum tempo na cidade então aceito intereações como se já conhecessem
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Parabéns, GAVRIEL STAR! Você recebeu uma carta de aceito no programa Una casa per 1 Euro e agora uma casa aos pedaços com uma vista bonita demais para desistir lhe espera em Monteluna. Seu registro diz que você tem 47 ANOS e veio de KRASNOYARSK/RÚSSIA. Seus antigos vizinhos dizem que você é alguém AVENTUREIRO, mas também EGOÍSTA, talvez seja justamente isso que te trouxe até aqui. Por enquanto, tudo que sabemos é que você se parece muito com ENVER GJOKAJ, será que já podemos te chamar de GAV? Benvenuto a Monteluna!
Mochila cheia, pesada e amarrada no corpo; botas sujas de lama; dedos calejados; assistir o nascer e o pôr do sol todos os dias; atlas cheio de pins.
Corpo: 1, 78m, andar manco e um pequeno problema de visão, tornando o olho esquerdo um pouco azulado. Aparência impecável contrastando com a roupa desgastada. Barba bem feita e uma camiseta manchada; cabelo alinhado e penteado e calças rasgadas; perfume fresco e botas sujas de terra; sobrancelha feita e celular todo trincado. Mente: Atencioso, carinhoso, definitivamente alguém que você não pode contar. Peça o que quiser, só não peça compromisso. Profissão: Atendente na locadora Cinema Paradiso Casa: Albergo Sognare
Gavriel é um esportista e isso é notável em todos os aspectos de si. Não vamos falar do óbvio porte físico, isso ninguém pode negar. Eu tô é falando dos calos nas mãos, do andar apressado, da tentativa constante de subir em tudo o que pareça alto o suficiente, das corridas na madrugada, propostas de aventuras misteriosas no meio do mato. Um verdadeiro espírito livre. Ele é ágil, rápido, forte, mas só quando aperta direito os parafusos da prótese. Caso contrário, ele pode ser um manco com um rebolado incrível ou um cosplay russo do Saci Pererê.
Quase nunca dentro de um lugar fechado, é muito mais comum ver o rapaz do lado de fora, na natureza, céu aberto, brisa na cara.
Arranha na maioria das línguas, denunciado pelo sotaque misto e pela vastidão de expressões idiomáticas que muitas vezes nem fazendo tanto sentido assim. O sotaque russo se torna mais um dentre os diversos que escapam de suas boca. Ou pode ser só pela dificuldade na fala mesmo. Falando mais espaçadamente, como se as palavras fossem difíceis de pronunciar.
Os olhos constantemente estreitos podem muito bem ser confundidos com uma tentativa de flerte, mas não vá achando que você é tudo isso porque ele mal tá te vendo. Tem baixa visão no olho esquerdo devido ao acidente, e isso acaba prejudicando o olho bom de um jeito que óculos nenhum resolve, mas os boatos de que Gavriel não sabe ler já começaram.
Desde que chegou em Monteluna e se encontrou no Albergo, decidiu que retomaria aquele lugar como uma pousada acolhedora para viajantes temporários, perdidos no mundo, mães solteiras, mochileiros. Por isso é bem comum vê-lo por aí com todo o tipo de material de obra: sacos de cimento, tábuas, vergalhões, tijolos.
Isso quando não está atendendo na locadora. Ele vai te receber com um rosto sorridente e simpático enquanto tenta lembrar de onde te conhece. Ele vai te indicar vários filmes que claramente não assistiu e falar bem da atuação de artista que nunca nem ouviu falar.
Gavriel já esteve em Monteluna algumas vezes antes de se mudar oficialmente. Eram apenas pernoites durante viagens, mas era tempo suficiente pra conhecer e admirar a cidade, conhecer seus pontos turísticos, suas histórias e peculiaridades. Não é ninguém famoso pelos moradores, mas estes estão guardados na lembrança do homem.
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