Tumgik
gcnic · 2 years
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THIRTY-DAY DISNEY PRINCESS CHALLENGE DAY THIRTEEN favourite non-animal sidekick
You ain’t never had a friend like me!
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gcnic · 2 years
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desjardins·:
Desde o jantar que haviam tido junto de Jafar, Gaston havia perdido grande parte do contato que tinha com o Gênio da Lâmpada. Gerard ainda era tolo e acreditava que tinha um amigo, mas agora que seu coração não batia mais, conseguia ver aquela situação com novos olhos, e não deixaria que a criatura se aproveitasse do melhor dos dois mundos — tanto sendo o subordinado preferido de Jafar, quando o apunhalando pelas costas sendo o melhor amigo de Desjardins. Por isso, quando abriu a porta naquela tarde e o semblante do outro revelou-se, Gerard segurou o revirar de olhos; ele ainda não sabia que o amigo estava sem coração, então talvez pudesse se divertir um pouco com a situação. “Ela não está aqui.”, respondeu brevemente. “Foi para o céu.”, não deixou de usar a piada de mal-gosto que havia criado; Abraham tomara a criança de seus braços para cuidar dela — ele não se importou, é claro. A partir daquele dia, assustava as pessoas com a fala, mas o próprio Abraham já havia dito: está comigo, está com Deus. Sinalizando para que ele entrasse, deu um passo para trás e cruzou os braços. “Mais alguma coisa ou só tinha vindo até aqui pela peste mesmo?”
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Gohar tinha um repertório surpreendente largo de expressões e caretas, a magia dando aquele toquezinho a mais de comicidade em casa ‘caras e bocas’. Olhava-se no espelho, sentia as feições se moldando, e sabia o que queria dizer. Quando olhou e entendeu o que estava sendo dito, o mundo veio inteiro abaixo. A mente ficando branca e cinza e rodopiando para além do céu e subindo. Céu? Nenhum sinal da menina atrás do Gastão, nem sequer aquela risadinha suave de criança os sentidos aguçados de Gohar captavam. P.S.: aguçados por ser pai postiço, tio integral, enfermeiro de sessão infantil “O que? Gerard, eu sinto muito!” Avançou sem convite, envolvendo o amigo num abraço de conforto e carinho, apertando-o contra si sem pudor algum. Não tinha filhos, nem nada parecido, mas imaginava a dor que o outro estava passando. E lembrava da expressão dos amos que pediram para trazer os amados falecidos de volta a vida. “Eu devia ter vindo te visitar mais cedo, me perdoa. Como você está? Como estão indo as coisas? Por Agrabah, não consigo nem... Precisa de ajuda?” Os olhos marejavam lentamente porque ainda achava difícil acreditar na notícia dada de supetão.
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gcnic · 2 years
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cheshircsmile​:
❛❛ —- Exatamente! ❜❜ Cheshire bufou, grunhindo alto quando Gênio falou sobre a ordem propositalmente errada apenas para incomodar o gato mágico. Só outro ser igualmente forte e mágico para compreender qual era o baque mental absurdo de estar preso em um lugar tedioso com nem um décimo dos poderes que tinha antes. Quer dizer, ao menos Gênio já experimentara algo parecido; era uma grande rede de apoio para quem estava passando por aquilo pela primeira vez. Quando Gohar lhe descreveu as sensações terríveis de como Jafar o estava tratando, puxou os cantos da boca na horizontal, sugando ar pelas fileiras de dentes. Bajulação que precisava parecer sincera era algo terrível de se imaginar, mesmo. ❛❛ —- Grande prêmio. Preferia ser humilhado uma vez e acabar com essa coisa logo. Sério, o que se ganha com essas coisas? ❜❜ e aquilo o deixava irritado, estressado, irado! Maldita seja a falta de ação que tinham contra aqueles malditos ali, naquela cidade miserável. Se pelo menos Lotus pudesse continuar livre de alguma forma, ou podendo atazanar mais pessoas, seria menos terrível. Ao menos, havia encontrado algo, sim, para se distrair no meio de tudo aquilo: as cartas que Gohar havia acabado de mencionar. ❛❛ —- O futuro é o que tem nas cartas! Magia humana. ❜❜ parecia orgulhoso da conclusão que ele mesmo havia tirado, segurando as lapelas do blazer para arrumá-lo sobre os ombros. ❛❛ —- Eu devia ler as suas algum dia desses. Já passou pela minha loja? ❜❜ mal a nova rodada de bebidas haviam sido servidas, Lotus pegou o copinho para beber seu conteúdo ao mesmo tempo que Gohar, batendo o vidro sobre a mesa em uníssono. E então, veio uma resposta que ele gostou muito de escutar. Oh… Então arremessar uma cadeira num vilão era uma possibilidade válida que estava sendo comprovada ali e agora! Por duas mentes ébrias, sim, mas a ideia já era o suficiente. O sorriso característico do gato começou a surgir sem qualquer discrição, a mente maquinando os planos ❛❛ —- Do que está falando, Gênio? ❜❜ perguntou, em um tom tão cristalino de falsa inocência que era praticamente palpável. ❛❛ —- Eu nem disse nada. ❜❜ ainda. E é claro que o ainda não duraria muito, já desembestando a falar. ❛❛ —- Quer dizeeeeeeeer… A gente poderia, sim. Ou jogar uma cadeira em alguém e se fingir de desentendidos, ou… Fazer só uma brincadeirinha em anônimo. Cortar os pés de todos móveis da casa… Ou tingir todas as roupas da Rainha de branco… Hmmm, o que mais? Que tipo de magia você ainda pode fazer? ❜❜ debruçou-se sobre a mesa, erguendo as sobrancelhas, curioso. O sorriso mantinha-se lá, esperto, esperançoso, sedento por um pouquinho de caos.
Gohar sabia que lidar com o gato de Cheshire era uma arte esquecida e perigosa, bem como aqueles jogos eletrônicos diziam. Misturas explosivas próximas demais, bruxas jogando o conteúdo dentro de um caldeirão fumegante e espiralado. Fumaça e suaves tiroteios dentro do negrume de um poço sem fundo. Tanto que o cenho sempre permanecia levemente franzido, um pé para trás pronto para servir de suporte para escapar da zona de destruição. E era até curioso o bar ainda estar de pé depois da conversa inflamada dos dois seres mágicos, e que ninguém olhava feio para a presença das criaturas. “Passo na frente e nunca entro, obrigado de nada. Tem coisas nessa vida que eu não preciso de um spoiler. Eu já sei que vou ficar nessa grande caquinha até Aladdin acordar e olha só o que ele tem feito até então... Renascendo. Eu sabia que o moleque tinha crise de identidade quando me pediu pra ser príncipe e continuou acreditando na farsa, mas... Man, custava parar numa personalidade e seguir? Dá nem tempo que colocar Jasmine e ele numa sala trancada e esperar a magia do amor funcionar.” Tossiu ao fim, o punho fechado cobrindo a boca em educação. O gênio da lâmpada ficava possesso com os habitantes do seu ‘conto’, porque só Jafar e Yago pareciam permanecer em suas verdadeiras persona. Saquei que é difícil, mas precisa colocar em nível extremo de dificuldade? “Olha.... Olha...” A fama da ira colérica da Rainha Vermelha era conhecida em muitos reinos. Ora, o Gênio já tinha lido uma manchete do jornal mágico diário das peripécias de Alice no jardim de Rosas. Merda. Reconhecia a própria animação no movimento do rosto, no curvar suave dos cantos dos lábios num sorriso em crescimento - mimético ao do gato. “Cortar os pés custa muito, meu deus. Ninguém vai notar. Vou me jogar no sofá e hmm queda um pouco mais demorada. Mas... Tingir de branco... Sabe o que tem de monte no hospital sem ser usado? A remessa de água sanitária que Pierre pediu errado. Não estou dizendo que deveríamos fazer, mas como entramos e molhamos tudo?” Bateu a palma sobre o joelho, a pergunta esquecida sendo lembrada pelo cérebro afogando de álcool. “Jafar cortou meus poderes, mas continuou eu. Tenho a minha intuição, sei achar coisas difíceis de encontrar e posso me safar com pequeninas mágicas. Assim, meio magia humana só que não tão ilusionista.”
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gcnic · 2 years
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xbornvillainx​:
O apelido que ela detestava. A forma como ele se preocupava com ela mesmo que conhecesse a pior parte possível da Azura, em seus piores humores e decisões; a forma como ainda sabia ser afetuoso mesmo quando ela estava visivelmente alterada, irritada, nem um pouco amistosa para se ter por perto. Definitivamente, Gohar era o pior melhor amigo que ela tinha naquela realidade, o que, esporadicamente, fazia com que a Fada Negra pensasse com seus botões em meio de garantir a integridade dele em se tratando de Alvah, já que sabia o quanto Jafar poderia acabar explorando o Gênio; ela própria se incluindo nesses termos de exploração. “Você sabe que odeio colo.” Resmungou, por mais que não oferecesse resistência alguma quanto ao fato de estar sendo carregada daquela forma, até que suas costas estivessem repousando contra seu colchão espaçoso e macio, bem como seus olhos se voltando na direção da figura masculina atestando que ele estava mesmo se livrando do resto daquelas roupas; mais uma prova de como ele não temia o que Asabi poderia acabar fazendo com ele se continuasse se irritando ou se chateando. Coisa que, certamente, não aconteceria dali para o final da noite, certamente, já que, agora, a crise estava sendo muito bem gerenciada por Gohar. Como sempre. “Você vai ser meu café da manhã se dormir agarrado em mim.” Ameaçou, ainda com a voz meio chorosa, mas sabendo que aquilo era uma ameaça vazia: muito provavelmente ela própria abraçaria o homem ao longo da noite por conta das temperaturas baixas, por mais que a casa estivesse aquecida. “Alguém já te disse que você é muito espaçoso?” Resmungou uma última vez, virando-se de frente para ele, de modo que seu rosto pudesse se voltar para o peito de Gohar, aninhando-se ali, indo contra suas próprias palavras anteriores. “Para alguém que viveu numa lâmpada, não devia ser assim…”
FLASHBACK
Gohar sabia que a maioria das reclamações era da boca para fora. Por vezes, na ingenuidade percebida de seus pensamentos, comparando-a ao pequeno animal de raça Pinscher. Grandes latidos para poder de fogo igualado ao zero. Entretanto, a forma com que lidava com ela lembrava-o constantemente de suas outras vítimas, do quão ruim poderia ficar caso não tivesse a confiança que tinha. Dormir com o predador, provocar quem tinha a faca contra o pescoço. “Você inteirinha tá gritando por uma conchinha e eu sou errado de realizar seu desejo secreto? Lembre que é meu trabalho número um- Minto, minha razão de vida saber o que os outros querem.” A coleira ao redor do pescoço pesava e mascarava seus reais pensamentos, permitindo que distorcesse objetivos com facilidade. O gostinho de liberdade ainda podia ser sentido se fechasse bem os olhos e se deixasse levar pelo fluxo de memórias daquele mundo. Em outra vida. O gênio da lâmpada se agitou, indignado, tanto que apoiou o peso nos cotovelos para olhá-la por cima. “Estamos quase dividindo o mesmo espaço na cama e eu sou a estrela do mar? O alecrim dourado que estava na cama de outra pessoa e faz uma desfeita dessa? Asabi, amore mio, eu sou o melhor convidado em festas do pijama.” Uma coisa boa vinha em ser servo forçado de Jafar, a lâmpada não era mais moradia. O espaço secreto de um gênio tinha sua decoração, mas ainda tinha a sensação claustrofóbica permeando a cada respiração. Ele ria ao lembrar a chaminé virada para a saída, aquecendo o espaço quando a moradia ficava perdida no meio da areia do deserto noturno. “Já foi dentro de uma Lâmpada? Já foi um gênio? Não. Dentro da lâmpada é... Um palácio, melhor do  que o de Jasmine e Sultão, mas... Sabe um aquário? Grande porém você sabe que está preso.” Torceu os lábios, o gosto amargo ficando na língua. Gohar fechou os olhos, os braços cruzados atrás da cabeça. “Vai dormir logo que eu estou exausto de fechar janelas para Jafar.”
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gcnic · 2 years
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aqucta·:
Gohar era um anjo na vida de Star. O enfermeiro que havia a auxiliado durante a maioria do seu tratamento e suas várias indas e vindas do hospital, que até auxiliaria o parto de sua filha. Era uma presença muito saudável na vida da futura cineasta, e, aparentemente, de sua filha também, que agora enxergava o enfermeiro como mais um tio – já tinha seis outras tias, não é mesmo? Que custava mais um? E ele ainda era querido o suficiente para manter-se próximo da família e até da própria Star, que ainda tinha algumas recaídas de saúde vez ou outra. Era uma pessoa que confiava num geral, e, inclusive, que confiava também para brincar de fazer mais testes de mechas no cabelo de Great. Roxo lilás, ela disse que queria dessa vez. E tinha de ser LILÁS, que nem a foto do instagram que ela tinha encontrado. E lá ia Star tentar misturar as tintas que havia comprado para chegar no tom certo da mecha que iria ser pintada. – Mãe!!! – a garotinha chamou, puxando a barra da blusa, impaciente. ❛❛ —- Ah, já descoloriu, amorzinho? ❜❜ perguntou, ao que a menina disse que sim várias vezes com a cabeça, mas já puxava a mãe para o banheiro de volta. Star deixou o potinho com a tinta em cima da mesa e puxou o celular para mostrar a foto à Gohar quando entrou no banheiro, a deixando do lado da mistura. ❛❛ —- Acha que assim vai ficar da mesma cor? Será que eu devia colocar mais do tubo roxo? ❜❜
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Era pelo carinho e senso de proteção que Gohar permanecia sentado naquele pequeno espaço. O sorriso onipresente no rosto sempre que estava na presença daquelas duas garotas. Um pequeno ponto de luz na escuridão que só ele parecia enxergar, do jeito mais cru e cruel que existia. Seus dedos foram para a parte de trás da cabeça, as unhas raspando nos cabelos fino na base do pescoço. “Olha, vou ser bem Glória Pires e dizer que não sou capaz de opinar.” A expressão tinha zerado nas linhas, uma estátua de antipatia piscando feito peixe morto para a mais velha. Tudo para, em seguida, desmanchar em dentes brancos numa boca sorrindo largamente. “O cliente não vai falar nada porque é hora de vocês tentarem e errarem. Que professor eu seria se dissesse tudo assim? Facin? E muitas vez nem o cliente sabe o que quer.” Empinou o nariz imitando uma dondoca. “Meu ângulo artístico está esnobe o suficiente para você? Mais roxo e mais azul, eu não quero sair daqui como uma blueberry.” Confidenciou por trás da mão levantada, em côncavo de segredo. A verdade é que queria azul, o mais belo e brilhante tom da sua pele; mas a maldição não permitia tais regalias.
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gcnic · 2 years
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drwclf·:
Kurt sabia que sua condição tinha seus altos e baixos, mas saber que havia passado tanto tempo com melhorias para piorar depois, ele estava zangado, fraco e muito frustrado. Seus olhos estavam cansados, mesmo que tivesse tido uma boa noite de sono. — Dois meses inteiros — falou baixinho para Gohar, e logo estava segurando em seu ombro, sabendo que o melhor era mesmo se retirar, por mais que tivesse evitado isso por horas já. — Eu fiquei muito bem por dois meses agora é isso — seus ombros caíram derrotados.— Se você contar para a minha irmã… — seu olhar se perdeu no horizonte do hospital, já vendo a saída e a neve. — Ela ficou tão feliz quando eu disse que tinha melhorado. 
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“Eu e sua irmã nem conversamos direito, cara, que preocupação é essa?” O tom de voz baixinho parecia exprimir preocupação, mas não podia estar mais longe disso. Quando estava nos sapatos do lobisomem, enfrentando uma grande caca atrás da outra, se pegava pensando nas pessoas mais imprevisíveis. “Ela não precisa saber dessa, porque ninguém aqui sabe e ninguém vai dizer. Qualquer boato dos outros lá dentro, digo que te trouxe para tratar uma ressaca. Vou criar as provas no meu intervalo.” Podia ter 0 talentos de tecnologia, mas Gohar sabia como falsificar uma foto. No sentido muito inocente de criar borrões e membros para fingir estar com outra pessoa. Essa técnica tinha salvado sua vida algumas vezes (mais do que o saudável). Ajudou-o a sentar no bando, os braços se cruzando sobre o próprio peito. “O que eu devo esperar? Passar mal feito humano ou preciso chamar o controle de animais selvagens?”
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gcnic · 2 years
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syren-cursed​:
gcnic​:
▽☠―――――― ✴⥽ Aquilo era algo estranho demais para conceber, mesmo em uma cidade caótica de contos de fadas depois de ter conquistado suas memórias de volta; ainda assim, lá estava Mira no beco da lojinha quando Gohar se transformou em um ganso na sua frente. Não teve tempo de se permitir encaixar o momento na cabeça, pois o estúpido pato estava correndo em direção aos carros, e a latina realmente não queria descobrir se ele sobreviveria como Gohar caso morresse como cisne. Disparando em direção ao animal, a pirata se jogou em um movimento calculado que o agarrou, abraçou e deu um rolamento com ele parando apenas um pouco além da calçada. ❝――――LA PUTA MADRE, CABRÓN, ARE YOU FUCKING STUPID? QUIERES MORIR?? ❞ gritou com a ave nos braços, o aperto forte o suficiente para ter certeza de que ele não fugiria; ao redor, algumas pessoas estranharam o salvamento e reclamação tão passional por causa de um cisne, mas Mira não teve tempo de pensar nisso quando um carro parou bruscamente na frente deles e buzinou longamente, reclamando dela estar na rua. Com um olhar mortal direcionado ao motorista, ela lhe lançou o dedo médio e saiu para a calçada com Gohar no colo, indo em direção a qualquer lugar que pudessem estar sós. 
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Gohar tem uma certeza enraizada dentro de si, a de que nunca morreria enquanto tivesse a coleira de Jafar ao redor do pescoço. Tanta coisa tinha passado e ainda seguia firme, lutando, só podia ser obra de magia, não? Por isso se enfiou dentro dos carros sem pestanejar, parecendo saber onde estava indo. O pescoço descendo para pegar os lugares mais apertados. O Gênio, digo, cisne negro sentiu o chão sumir sob seus pés. As asas querendo abrir para estabilizar a distância e nada. Só faltava descer o bico aberto no seu captor, se não tivesse reconhecido quem era - de que tinha sido capturado. Imediatamente parou, comportando-se perfeitamente. Foi só chegar na calçada que a revolta apossou do seu corpo no ritmo ragatanga, escapando da segurança dos braços de Mira. “QUACK!” Os olhinhos negros sendo apertado nas pálpebras cheias de penugem, a cabecinha virando para ter uma visão mais humana naquela forma. Gohar agitou os pés e bicou os pés da amiga, fechando o bico nos tornozelos até receber uma reação mais clara. Se tinha que partir para o fingimento de animal (ela só estava salvando um ganso maluco) ou se investia numa conversa unilateral.
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gcnic · 2 years
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Os cabelos precisavam de um corte de todo o jeito, grandes demais para sustentar sem precisar dos cuidados extras ao acordar. Antes do desejado corte, decidiu realizar o desejo de uma certa garotinha que o tinha na palma da mão. Gohar se encontrava sentado aos pés de Great, os olhos bem fechados para aguentar a dor daquele clareamento dos infernos. Nevou? Só se for no andar de baixo mesmo, com lava como assento para descanso. “Já terminou! Já passou os cinco minutos!” Gritava revoltada, de brincadeira, porque já se colocava de pé e corria para debaixo da torneira. A água levando para longe a substância azul meio roxa meio cor de demônio dos seus cabelos. “Sua mãe ( @aqucta​ ) já preparou a tinta? Vai buscar ela antes que eu saia correndo.” A criança o segurou pela perna quando ele ameaçou subir no tampo da privada e fugir pela janela, a risada de ambos preenchendo o pequeno ambiente. Gohar esfregou a toalha seca nos cabelos amarelados. “Já estou sentado!”
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gcnic · 2 years
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A residência o colocava de um lado que estava acostumado a ver: observação. Um monte de futuros médicos, bambos da cintura para baixo, sem piscar para não perder um detalhe. Gohar já tinha assistido de perto, fornecido instrumentos e segurando o dreno dentro de localizações indescritíveis. Por isso estava de braços cruzados no fim da sala, esperando aquela dinâmica terminar para seguir com o emprego. Seus olhos passearam pela sala. O aluno verde. As alunas cochichando. @drwclf​ parecendo pálido demais para seu gosto. Ninguém perceberia de imediato seu sumiço, certo? E esperou de verdade essa sorte do destino quando foi de encontro ao amigo. “Ei ei ei, campeão, que tal dar uma voltinha do lado de fora? Tomar uns ar diferenciados, pegar um cigarrinho maneiro no cenário belíssimo de Storybrooke vestida de inverno?”
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gcnic · 2 years
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thescarletmacaw​:
O plano de Sayid era o mesmo que ele em sua forma animal, como Iago, teria: acompanhar de longe, para o bem de sua própria integridade física. Contudo, ouvir Gohar daquela forma fez com que ele revirasse os olhos, nem um pouco interessado em receber ordens justamente do Gênio, afinal… Como poderia? Logo ele, o braço direito de Jafar! Que sempre estivera junto do feiticeiro, acompanhando-o em todos seus sucessos e fracassos, incluindo quando teve aquele final com o personagem bem diante de si. De qualquer forma, o Jawaad se colocou em pé, só tendo se aproximado ao constatar que, de fato, era algo seguro. “Eu não vou abraçar uma árvore.” Resmungou, fazendo uma das coisas que sabia fazer de melhor. Mas era claro que ele acabaria fazendo aquilo! Primeiro, porque Jafar havia mandado. E, em segundo lugar, porque temia que Gohar pudesse fazer aquilo do jeito errado, de modo a sobrar para Sayid no final das contas, tendo sobrado para ele o trabalho em dobro, neste caso. “Eu não sou louro, não sou papagaio… Sou uma arara vermelha muito mais viajada que você, diabinho da garrafa.” Certo, era uma lâmpada. Mas e daí? Com as feições expressando o maior desgosto possível, Sayid enfim fez o que lhe fora instruído: esticou os braços para poder tocar as pontas de Gohar do outro lado. Se esticando, esticando… Até sentir algo fazendo seu corpo arrepiar, seguido de uma dor aguda e lancinante. Incômoda a ponto de fazê-lo gritar baixo, choramingando em seguida, antes de analisar o ponto dolorido em questão; que agora manchava a camisa que usava, com o característico fluído vermelho que corria por suas veias. Ali, estavam os curativos que Vincent fizera em sua costela após abri-lo para averiguar sua runa de cura. Aparentemente, os pontos haviam estourado, porque haviam sido feitos naquela manhã! “Merda. ‘Tá feliz? Me fez sujar a última camisa de linho que eu tinha disponível antes de mandar para a lavanderia. Realmente genial.”
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O silêncio do Gênio falava mais alto do que todas as possíveis provocações que poderiam brotar naquele momento. Seu olhar vidrado, sem vida, esperando que a ave exótica saísse do pedestal e fizesse aquilo a que tinham sido obrigados. “Me lembra quantas língua tu fala mesmo, calopsita. Minha lâmpada é mais desejada do que toda a sua fortuna. Três moedas de ouro e um mecha da barba de Jafar, não é?” Ser o ser mágico mais poderoso do mundo tinha suas vantagens e o conhecimento quase pleno era uma delas. Sabia se comunicar com quer lhe dirigisse a palavra, barreiras físicas não faziam sentido aos seus poderes e num estalar de dedos transportava qualquer uma para qualquer lugar em qualquer período de tempo. O rosto pressionado contra a madeira segurou a bochecha de erguer na risada, Gohar se afastando para ver o que tinha acontecido. ”Xi, meu filho, você foi marcado para o abate. A árvore sagrada enxergou que você não era do bem e exigiu o sacrifício de sangue. Oh, árvore, o que podemos fazer pela senhora?” A última frase dita para o tronco depois de se dirigir ao outro homem. Forçou os olhos numa final linha, a mão côncava ao redor da orelha. “Ela está me dizendo para usar o machado no seu pescoço. Aí ela vai deixar cortar um pedaço. Olha só, periquito de Tanzânia, Jafar vai ter seu pedido concluído.” Brincadeiras à parte, o peito encolheu frente à tarefa inadiável; o machado resgatado do lugar que tinha deixado e erguido acima da cabeça. “Agora que já está sujo mesmo, vai parar de desculpinhas e ajudar?” Tump. O som seco da lâmina entrando na maneira feriu seus ouvidos, mas não mais que o tirar e repetir do processo.
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gcnic · 2 years
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xbornvillainx​:
Ela gostaria de ter forças para reagir, mas, no momento, estava apenas se controlando para não continuar sendo seu estômago revirar, com uma vontade insistente de colocar para fora toda a ansiedade que a consumia naquele instante. Ou qualquer coisa assim. Todavia, conforme os segundos passavam e as palavras de Gohar a atingiam com um pouco mais de intensidade do que ela conseguira prever, ela permaneceu ali, sentindo as lágrimas incomodando suas bochechas, enquanto se encolhia minimamente. Até que o abraço se sucedeu e por mais que ela quisesse se livrar do contato, estranhamente, este era absurdamente familiar a ponto de fazê-la se recordar das outras situações onde, definitivamente, o gênio estivera ao lado dela mesmo com todas as questões entre os dois; como o fato de Asabi ser uma vilã de marca maior e Gênio ser apenas um elemento que sofria sob jugo de Jafar. No fim das contas, a fada respirou fundo contra a curva do pescoço alheio, tentando ao máximo conter o choro que ameaçava vir com cada vez mais força. Até que finalmente se desvencilhou do contato, mas somente para poder repousar a cabeça sobre as pernas de Gohar, com os longos cabelos pendendo até para fora do colo dele. Havia tanta coisa que ela queria dizer e simplesmente não arranjava forma de fazê-lo que, aos poucos, isso foi se acumulando na energia agitada dela consumindo as luzes; estourando as da sala onde se encontravam e a do abajur logo ao lado. O que não a assustou tanto, na verdade, sendo sua preocupação uma única ao erguer a cabeça para examinar Gohar: “Acertou você?”
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FLASHBACK
Gohar reagiu automaticamente à mudança de posição de Asabi. Relaxou as pernas de crossfiteiro para servir de travesseiro melhor, escorregou os pés para não ficar tão alto e as mãos... Essas foram ainda mais ávidas para o cabelo farto da vilã, o cuidado redobrado para não bagunçar ainda mais os cachos que gostava tanto. Diziam que a tal de energia estática é carregada com o esfregar de um balão contra a cabeça. Gohar já tinha feito isso quando visitou as crianças no orfanato, enchendo de deslumbrado os olhinhos que já viram dias melhores. E ele sentia agora, crescendo no ar e emanando do corpo perto do céu. A magia adormecida de si reconhecendo a selvagem acordada da fada negra. Só deu tempo de cruzar os braços sobre a cabeça e dobrar-se para sempre, cobrindo a mulher ao mesmo tempo que se protegia. As mangas do casaco repeliram a grande maioria dos estilhaços, o resto batendo e quicando para o chão e sofá. “Eu? O certo é se pegou em você!” Se sacudiu para tirar os que tinham pousado em si, depois conferindo como estava a amiga. “É isso, Wasabi. Chega por hoje.” O móvel estava perigoso demais para continuarem ali, Gohar que gosta de se mexer já sentia os caquinhos cortando as palmas das mãos. Contando com a ajuda divina e o poder dela para se proteger, Gohar a encaixou como pôde nos braços e a carregou para longe. Evitando vidro, ajeitando melhor e confinando na memória para chegarem ao quarto. Quando a depositou na cama, a mão segurou a dela num aperto reconfortante. “Só vou tirar o excesso de roupa, vai para o meio.” Despiu-se do casaco e das calças, ficando com a blusa de frio e a segunda pele marrom que sempre usava por baixo para se manter aquecido. Gohar logo pulou para a cama, enfiado embaixo dos lençóis e se encaixando respeitosamente ao redor da outra. “Você vai ter que me dar café amanhã.” Brincou e assegurou, tudo ao mesmo tempo.
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gcnic · 2 years
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mondenscheinveren-a​:
Aviso de conteúdo sensível: ela é uma vampira, ela é gore, faz coisas com sangue e corpos humanos e tal. Desaconselho a leitura se você se sentir incomodado ou incomodada com isso.
Oito horas. Oito míseras malditas horas. O que fazia com que Verena sentisse ainda mais vontade de rasgar Gohar de cima a baixo, abri-lo da forma mais grotesca possível e enviar os restos mortais a Alvah como resultado de ter ousado colocar algum limite em suas vontades e ambições, mas isso faria com que um conflito desnecessário fosse gerado e, no mais, desta vez, Verena não queria nada daquilo. Queria apenas fazer valer os desejos que cresceram em seu interior conforme o gênio se mostrava esquivo e tão zeloso pela própria condição física, como se tivesse se esquecido de que em Storybrooke, as coisas funcionavam de uma outra maneira, beneficiando sobretudo aqueles que não tinham uma boa índole.
“Porque o mala do Alvah não me deu tempo o suficiente com você. Se fosse o caso, acredite, pintaríamos as unhas e faríamos o cabelo um do outro.” Ela riu baixo, levando uma das mãos à cabeça de Gohar, alisando o corte de cabelo milimetricamente aparado, para ilustrar suas próprias palavras antes de permitir que ele adentrasse seu apartamento. “Sabe o quão rude foi você não ter vindo para o meu aniversário?” Verena fingiu chateação enquanto, após tê-lo colocado pra dentro, tratava de guiá-lo pela mão; o contraste de sua carne gélida com a quente da dele. Perfeitamente agradável, na concepção da vampira. “Você foi realmente uma das primeiras pessoas que pensei em convidar. Mas me vingarei disso mais tarde.” Garantiu. O tom calmo de Verena, na verdade, precedia uma tempestade insana: ela era extremamente falante, brincalhona, inconveniente até. Agora que estava deliberadamente envolvida com o fato de mostrar a Gohar que ela estivera certa ao dizer que ele poderia ser dela querendo ou não, a coisa mudava de figura: de fato, Verena assumia uma postura bem mais firme, assertiva, formal.
Um dos poucos ensinamentos que ainda repercurtiam em sua mente, sendo este o lema entalhado no brasão luar das Mondenschein: Doch was nicht lieben kann muss hassen, ou seja, devendo-se odiar aquilo que não se podia amar ou não se permitia ser amado.
“Por enquanto… Eu preparei um banho pra você.” Ela anunciou, finalmente deixando Gohar no banheiro. De fato, o cômodo estava cheio de vapor, o que indicava que a água estava numa temperatura realmente alta, baixando em breve. Mas o ponto era que o gênio entrasse mesmo assim. “A água está meio quente agora. Talvez te incomode um pouco, mas vai ser só por alguns segundos.” Ela orientou. Ele seria acometido pela sensação de formigamento desconfortável, mas não porque estava sendo queimado: na verdade, seu sangue é que estaria se manifestando. E essa era a parte útil para ela. “Seja rápido pra entrar. Deixa que eu guardo suas roupas pra você.”
O que deveria acalmá-lo, de certo modo, colocava um peso ainda maior nos ombros do gênio da lâmpada. Um que tinha as pontadas agudas de unhas no couro cabeludo, colocando cada pedacinho de pele em estado arrepiado imediatamente. Parecia que adentrava uma terra gelada, numa área esquecida da Antártica. Talvez estivesse sambando na geleira do Titanic, esperando o maior pedaço cair sobre sua cabeça e levá-lo para as profundezas escuras do mar salgado. “Ainda sou um ‘mocinho’, Verena. Ou seja, o que é bom nunca vai acontecer comigo. O plantão triplo no hospital mais as provas de meia residência foram tão ruins que não me fizeram merecer participar do seu aniversário.” E era verdade, de certo modo. Parando para pensar bem, colocar aquelas condições da maldição, isso seria uma desculpa plausível. Para Gohar, aquela era a que acreditava. Sua motivação, no entanto, embasava-se no medo. No que a bebida e uma vampira frustrada poderia exigir de presente do gênio. Quem o salvaria se ela o puxasse para trás e fizesse o que quisesse?
E que belo plano adiar o inadiável, hein? Porque estava ali justamente para oferecer o pescoço.
O vapor úmido era quente, mas os ombros se agitaram com o frio interior. Gohar franziu o rosto e o pescoço manifestou, balançando a cabeça em negação suavemente. Um cachorrinho de painel de carro, com certeza, reagindo a cada solavanco e curva. “Verena, não tem nada mesmo que eu possa fazer para não- Eu não quero. Eu nunca gostei de- Gosto de vampiros, gosto de você, mas não- Por favor, só não.” Ele bem sabia que não seria ouvido, nem levado em consideração. Tanto que implorava por sua preservação física enquanto removia as roupas do corpo. A nudez aumentando sem alterar em nada o tom de voz suplicante, vergonha alguma ao estar tão exposto e tão resignado em adentrar o espaço com os ombros baixos. A névoa lambendo sua pele que suava e a mandíbula travando tudo dentro ao passar a perna pela borda da banheira. Não evitaria, não escaparia, mas poderia se demorar. Respirando forte e pesado, vencendo a falsa batalha homérica de entrar com tudo naquela água escaldante. Gohar se esfregou por baixo, a vã esperança pensando que a vampira só queria vê-lo quando estivesse limpo da rua. “Nem precisava disso tudo, cara, a bomba do velho aqui tá trabalhando além do expediente. Tô ouvindo meus batimentos na orelha.”
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gcnic · 2 years
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cheshircsmile​:
Enquanto Gênio ocupava-se em expressar sua frustração com a história de Cheshire, o charlatão jogava-se contra a cadeira, soltando um grunhido alto de ódio de si mesmo. ❛❛ —- Olha, eu duvido que mesmo que se ela tivesse a casa toda equiparada, ela não me chamaria por qualquer besteira. Se pá ela até já tem. Só que no final das contas é a mesma coisa, não? “Alexa, feche as janelas”, “Cheshire, desligue minha luz”. Ela pode ter os dois! ❜❜ jogou as mãos para cima, rindo alto da própria conclusão. Não fora um riso com humor, porém: na verdade, carregava muito da insanidade que era comum para os habitantes de Wonderland. Ah, mas eles já eram naturalmente loucos, não precisavam ser torturados psicologicamente para ficarem ainda piores. Mas além de louca, Iracebeth também era sádica. Sádica a ponto de querer provocá-lo devagarinho, o fazendo enlouquecer aos poucos, mas, aparentemente, não tão sádica quando “Voldemort”. Virando a cabeça na direção de Gohar com tanta velocidade que sentiu os ossos do pescoço estalarem, Cheshire piscou um par de vezes, incrédulo, antes de soltar uma risada igualmente repleta de incredulidade. Não só pelas piadas cheias de incredulidade do amigo-ser-fantástico, mas também por ser capaz de imaginar cada detalhe daquela situação. ❛❛ —- Huh! Quer dizer que enquanto eu estou por aí brincando de assistente, você está tendo concursos de encarar? Quem piscou antes? Teve premiação? Ele te deu permissão pra ir embora, e só? ❜❜ sorriu em provocação, atravessando pergunta atrás de pergunta para poder visualizar ainda mais a cena na cabeça. ❛❛ —- Ok, ok, acho que saí por cima nessa. A minha até que não foi tão viagem perdida assim. Eu cheguei a convencer ela de me deixar ler umas cartas dela, veja só! ❜❜ e, não ironicamente, contava aquilo como uma vantagem. Havia sido divertido enrolar Queen e a entregar falsas esperanças ainda que por um segundo. ❛❛ —- Mas taí, gostei. Vamos lá… Qual seria, vai, a pior coisa que poderia acontecer caso a gente arremessasse uma cadeira em algum deles? ❜❜ perguntou, muito mais sério que qualquer tom que utilizou na conversa até então. ❛❛ —- Considerando que pedíssemos desculpas depois. ❜❜
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“Cheshire, pedir para Alexandra fechar as janelas. Falando o nome errado de propósito para você ter que dar a ordem.” Gênio tinha sorte E azar nesse quesito. A existência de um escravo mais imediato de Jafar tirava um peso enorme de suas costas. Arrumar o autoproclamado feiticeiro mais poderoso de todos os tempos, desde os sapatos ou sebo brilhante da barba. Cozinhar, limpar, passar roupa, organizar papéis. Gohar agradecia não ser empregada. Contudo... O peso do que precisava fazer para ajudar o vilão, os golpes e tramoias. Só de lembrar da confissão do Halloween, a exposição de Gastão e o salvamento de Breu, a pele arrepiava-se. “Antes fosse só concursos de encarar. Esses são os que me deixam mais... Você sabe. Minhocas embaixo da pele, suor gelado descendo pela coluna, todos os clichês de filme de terror ou aquele momento que o diretor te chama na sala dele. Eu tenho que... Sou o pior tipo de agente duplo, o pior. Não, não é assim fácil. Preciso proclamar ele todo poderoso e essas coisas de lambida nos pés. Minha premiação é não sair completamente esmagado de humilhação.” E para provar seu ponto, a cabeça desceu tanto com esse peso imaginário que quase deitou no tampo da mesa. Gohar levantou e se ajeitou com um sorriso lateral, não tão feliz não tão triste com a situação toda. Resignado. “Ler as cartas? Como assim ela deixou? O que tem nessas cartas?” Existia doido para tudo e qual sorte seria de pegar a mais insana deles? Será que se comunicavam desse jeito entre si? Algum dialeto codificado e secreto? A nova rodada de bebida pedida discretamente foi logo servida, mais um copo descendo pela garganta do gênio da lâmpada. “Tortura? Humilhação? Se alegarmos acidente, talvez acreditem mais. Olha.... Olha... No meu caso, acho que Jafar me prenderia de volta na lâmpada por um tempo. Ou em alguma coisa ainda menor. Mas... O que seria pior para mim seria... Não sei, quero nem pensar para não dar ideias aos cosmos. E.... Não, Cheshire, eu conheço essa sua cara. Pare.” Podia ser a bebida falando, uma ilusão de ótica de realidade e maldição se sobrepondo, mas ele achou ter visto bigode num sorriso enrolado demais.
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gcnic · 2 years
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gerard​ & gohar – FLASHBACK​​
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Olhar para os ponteiros do relógio não adiantaria magicamente o tempo, afinal, nem com todos os poderes do mundo poderia realizar tal façanha sem suas consequências. O gênio da lâmpada engolia em seco, cravava os olhos nas portas fechadas para os outros cômodos, e pedia aos poderes do bem de Merlin uma solução mais rápida. Morrer de velhice definitivamente não estava atendendo aos seus desejos. “Eu já tive uma vez e não tem entusiasmo de repetir a experiência.” Considerando que saíra da prisão mágica para ser capturado novamente um curto período depois… Bem, isso não animava ninguém. E aquele gosto, os pulsos livres e a magia aos seus pés, era inebriante. Gohar desviou os olhos para que Jafar não enxergasse a saudade neles, a real dor de ter tudo tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Por aquele breve pedacinho de vida, o sonho de família e viagens tinham-no dominado por inteiro - e a distração, responsável pela fácil captura. “Escolhas demais para fazer. Hobbies demais para começar. Anos demais para planejar. Um trabalho grande demais para alguém especialista na arte de descobrimento de desejos. Não precisa nem falar para eu já ter o queijo, a faca, o tabuleiro de frios e a taça de vinho resfriada numa bandeja de prata flutuante.” A desgraça era respondida com o humor incomparável do Gênio. Volúpia e desenvoltura, um show à parte quando apresentava as opções em apagados resquícios de fumaça brilhante. Jafar não tinha permitido demonstrações tão abertas de magia, mas aquele fiapo ainda podia ser usado. Explorado. Sem levantar perigo ou suspeita ao laço metálico invisível ao redor do pescoço. “Eu poderia fazer isso sem problema algum. Yaguito coisa linda deve estar precisando de ajuda lá dentro e você sabe que num estalar de dedos posso preparar algo digno para você.” Tentou, mesmo que no fundo já tivesse uma resposta bem óbvia. O enfermeiro-chefe tamborilou os dedos na mesa, o ressentimento fingindo recaindo sobre o rosto. “Gastão não liga para a maldição, Jafar. Ou você acha que ele ofereceria oposição ao Dark One na conquista da prefeitura? O bicho não tem nem metade do QI de uma laranja, mas tava quase conseguindo ganhar o lance. Teve até falcatrua pra tirar ele da pista.” // @desjardins​
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“Boooooring.”, fez questão de fazer-se presente. Se antes Gaston estava motivado a continuar aquela conversa, naquele momento estava cansado de ouvir calúnias, ameaças entrelinhas e também a última coisa que queria assistir era o romance de dominante e subordinado que se desenrolava entre Jafar e o Gênio — parecia que o homem tão confiante que conhecera há um tempo atrás, conhecido como Gohar, já não existia mais ali, e não era nem por medo, parecia ser simplesmente porque no fundo, gostava de ser o pau mandado de alguém. Com aqueles pensamentos em mente, deixou que um riso breve escapasse dos lábios antes de ajeitar-se uma última vez na cadeira, pronto para responder as perguntas de Jafar que serviriam para ameaçá-lo, não fosse o plano perfeito que tinha em mente para conquistar Storybrooke, maldição quebrada ou não. Gaston, Gerard, não importava. Ele não tinha aliados de verdade, ele tinha pessoas que facilitariam sua chegada one gostaria de estar, mas uma vez no topo, faria tudo sozinho. “Se acabaram a pequena discussão de casal, eu poderia ficar feliz em relatar a você todos os meus planos, Jafar. Mas não acho que essa seria uma boa ideia.”, se ele fora bonzinho demais até aquele momento, e viu que tal bondade era vista como fraqueza, as coisas mudariam um pouco — pelo menos somente naquele momento, Gaston não era inferior a nenhum dos outros vilões. “Pode pensar o que quiser do Dark One, mas se realmente acredita que é considerado um aliado para ele… sinto muito. Ele não tem aliados. No momento em que a merda bater no ventilador, é em todos vocês vilões “aliados” que ele vai descontar, porque eu já estarei muito bem protegido em meu próprio mundo. Então eu engoliria esse orgulho todo, Alvah.”, o chamou pelo nome fictício, um riso breve escapando dos lábios. “Agora, quanto a meus planos envolvendo os mocinhos, não acho que precise ficar dando detalhes. Faço o que bem entender, não devo satisfações a ninguém.”, e então, ele deixou os talheres de lado, se levantando da mesa. Seu olhar direcionou-se para Gohar. “Dale Carnegie disse uma vez: a rapidez com que esquecemos é assombrosa. Aplica-se bem aqui, não? Tome cuidado, às vezes as escolhas que você toma não são as melhores.”, e então, ajeitando o terno, olhou uma última vez para Alvah. “Agradeço o jantar, mas já perdi a fome, e logo tenho outro compromisso. Espero que numa próxima vez, a cabeça de vocês esteja mais alinhada.”, e então, sem dizer mais nada, virou-se e saiu. Gaston não iria ficar ali ouvindo calúnias que não levariam a lugar nenhum, ele era muito melhor que aquilo.
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Assentia com a cabeça lentamente enquanto Gênio lhe contava sobre as tarefas incríveis que poderia fazer, a ajuda imensa que poderia lhe prestar. Admitiria ser, sim, interessante, se não fosse tão perigoso e estúpido deixá-lo livre, leve e solto por Storybrooke. Qual seria sua vantagem sobre ele, então? Se fosse melhor livre, nem seria necessário os três estarem tendo aquela discussão em primeiro lugar. Discussão esta que foi tão abruptamente interrompida por Gaston e seus chiliques. Infelizmente, Jafar sabia que havia um quê de verdade no que ele lhe argumentava: Dark One não tinha aliados senão ele mesmo, e a punição mais severa seria para os vilões principais. Ainda assim, ainda achava estúpido Gaston se recusar tanto a colaborar. Como o próprio Gênio falou, era um homem de carisma inigualável que poderia muito bem ser útil em variados aspectos. Porém, se quisesse fingir que poderia brincar do que quisesse e acreditar que não haveriam consequências apenas por ser um vilão e estar ativamente cometendo maldades em Storybrooke, como era de sua natureza, boa sorte. Que explodisse. ❛❛ —- Se isso te faz dormir melhor a noite. ❜❜ foi a única resposta para todas as ameaças veladas antes de ele se levantar da mesa. ❛❛ —- Você já sabe onde é a porta. ❜❜ apontou para o homem com um último gesto, ainda que ele não precisasse de seus devidos cumprimentos para se retirar. Por último, ficou encarando o Gênio por algum tempo, silencioso, como um bom admirador de arte seria capaz de fazer. Ele tinha em mãos o ser mais poderoso do mundo. ❛❛ —- O que você falou hoje foi muito interessante, sabia? ❜❜ ele disse, por fim, quebrando o silêncio. ❛❛ —- Sobre o que poderia fazer por mim caso tivesse sua liberdade. Quem sabe, se não for um bom rapaz, eu posso pensar em considerar algo parecido? ❜❜ mas não consideraria. Não, jamais. Era apenas uma falsa fala de esperança. E, sem dizer mais nada sobre aquilo, levantou-se da cadeira, arrumando as roupas. ❛❛ —- Aproveite que a desculpa de um vilão saiu e a acompanhe. ❜❜ ordenou, para poder relembrar de forma dramática uma última vez antes do Gênio sair por completo: ❛❛ —- Lembre-se de hoje, Gohar. É isso o que ganha se tentar ser mais esperto que eu. Espero, pelo seu bem, que isso não se repita. ❜❜
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ENCERRADO
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gcnic · 2 years
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@gcnic​
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gcnic · 2 years
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@xbornvillainx @gcnic​
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gcnic · 2 years
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a maldição é inconveniente ela @syren-cursed​
Era de se esperar que aquela maldita maldição tivesse destrinchada e controlada. Depois de tanto tempo à mercê e estudando, vendo os pormenores que engatilhavam aquela forma penada, Gohar achou que estava tudo certo. Duas vezes naquela semana é igual a fim de semana perfeito sem bico ou manchas no carpete. Certo? Certo? O pensamento mantinha o cenho franzido em preocupação no caminho de volta pra casa, o estômago agitando de um jeito esquisito quando passou ao lado do lado. “Você só pode estar brincando! É a minha calça não jeans preferida!” Uma cidade de loucos não se incomodaria com a lamúria em tom de voz mais alto, revoltado. O gênio da lâmpada correu logo para o esconderijo onde deixava as roupas, se despindo completamente no segundo anterior a redução total de estatura. Penugem escura, bico fino de cisne e a cor brilhando viva na lua pendurada no céu. ~GRASNADO~ Foi de susto o som pouco articulado, o rosto conhecido da pirata causando o escarcéu incompatível com o tamanho do animal. Gohar abriu as asas e saiu correndo, rebolando daquele jeito cômico para o lado oposto da mulher - bem na direção da rua e os carros passando.
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