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Rafinha Gondim
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gondimrafael · 10 months ago
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Top álbuns da minha vida
Cada um desses álbuns mudaram minha vida de alguma forma. Não estão em ordem de pior para melhor. Todos estão no canto mais caloroso do meu coração. Um breve resumo de mim.
Turn on the Bright Lights
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Esse é um álbum que eu me identifico bastante com a grande parte dos versos. Às vezes melancólicos demais ou esperançosos demais. Sempre carregando um sentimento de "deixa eu ver aonde isso vai me levar", procurando sempre não se estressar com as desavenças da vida.
Também, o álbum apresenta algumas músicas sobre profunda paixão. Coisa que eu acho muito muito bonito de ouvir.
Sobre os ritmos e solos, perfeitos! Sempre apresentam longos riffs e váááários sons de pratinhos na bateria. Que para mim, é bastante significante.
Segue uma música em destaque:
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The Slow Rush
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Fundamental para os meus maiores e mais tenebrosos momentos de desespero e insegurança. The Slow Rush me permitiu continuar tentando fazer o que eu acreditava ser o certo. E deu certo.
Esse álbum foi meu companheiro durante toda a fase do meu início de namoro. E me fez pensar no quão especial era cada segundo do que eu vivenciava.
Sempre com uma ênfase no "o que eu faço agora? Eu preciso fazer alguma coisa? é tão difícil eu fazer algo tão simples?", Kevin Parker retrata bem a ansiedade em grande parte do álbum.
Ainda, em uma das músicas, Kevin faz um grande desabafo sobre sua relação com o seu pai. Que infelizmente, foi quase que a exata coisa que aconteceu na minha vida. O que me aproximou ainda mais ao Tame Impala em si.
Foi só nessa época que eu descobri também que o Kevin Parker produzia todas as músicas SOZINHO! todos os instrumentos, mixagem, voz, TUDO! Um deus da música.
Segue uma música em destaque:
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1000 gecs
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Voltando um pouco mais atrás, 100 gecs foi uma porta de entrada para minha reconstrução de gosto musical. De início, um monte de barulheira no meu ouvido. Não consegui escutar mesmo, larguei de mão. Não conseguia entender a "graça" de um monte de panela batendo ou sei lá o que diabos era. Um bom tempo depois, eu decidi escutar uma música por inteiro (nem isso eu tinha feito), e me encontrei nas gargalhadas logo após a música acabar. Era insano, doentio, maluco. E eu amei. Muito.
Destrinchei cada pedaço, todos os lançamentos, demos, músicas excluídas que fãs relançaram, eps perdidas, QUALQUER COISA. E sem querer, me tornei um dos maiores fãs dessa banda. Não tem como.
Falando desse álbum em específico, tem muito mais noise, silêncio, falas aleatórias no meio da música, vozes super híper megas fininhas e tudo mais. Os álbuns posteriores foram perdendo um pouco disso. Ainda são bons de toda a forma.
Segue uma música em destaque:
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how i'm feeling now
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Provavelmente, essa foi minha primeira experiência com o hyperpop. How i'm feeling tem muuuita muuuita repetição. Foi nesse álbum que eu entendi que eu gosto para valer disso.
Muito tadinha a Charli. Eu, ridiculamente, consigo entender tudo que ela fala, e me identifico um pouco mais do que deveria com alguma frases meio problemáticas dela.
Esse álbum é um exemplo meio maluco de como minha mente funciona às vezes... Algo como "click, click, click, click, click, click" ou "i dont trust myself alone, why should you love me? pa pu papara pu pa pu papara pu 😄😄😄"
Segue uma música em destaque:
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Californication
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Eu sei que é cafona e tudo mais, mas californication mexeu bastante na minha mente de adolescente. E por um longo período, foi a única coisa que eu ouvia. Até quando meu celular tinha quebrado, eu dei o jeito. Peguei o MP3 guardado e empoeirado de minha mãe, limpei, e adicionei uma pasta apenas de RHCP.
Foi nesse MP3, inclusive, que eu entendi melhor o que era ouvir um áudio stéreo e mono (eu sou surdo). Foi uma situação meio "WOOOW é assim que pessoas normais escutam!".
"Scar Tissue" foi a primeira coisa que eu toquei no violão também. E a partir dela eu fui tentando tocar outras do mesmo álbum.
Segue uma música em destaque:
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Who Really Cares
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Bastante polêmico! Meio abusivo e problemático. Toda música tem alguma desgraça envolvida, nunca acaba bem. Eu sinto que eles não tem muitas papas na língua.
Não faz muito tempo que eu decidi me aprofundar um pouco mais em TV Girl. Eu, de primeira, me apaixonei pelos ritmos super acelerados e a voz calma e suave. Coisa essa que sempre me pega de primeira.
As letras são um misto de incerteza, insegurança, dependência, e um relato sobre a morte misteriosa de Natalie Wood (muito boa a música, diga-se de passagem). Acrescento também o boato de que eles sejam sataniiistaas uuuuu 👻 (eu realmente acho que eles sejam).
Esse álbum SÓ TEM MÚSICA BOA! Sério. Nenhuma é ruim.
Segue uma música em destaque:
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The New Abnormal
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Impossível falar de álbuns da minha vida sem citar The Strokes. Lembra quando e disse lá em cima que: "me apaixonei pelos ritmos acelerados e a voz calma e suave"? Então, aqui ele faz isso com maestria.
A música pode tem todos os elementos do mundo, num ritmo constante, e às vezes, até bagunçado. Mas a voz continua calma, no ritmo dele. Passa um ar de cansaço, tristeza, ou só um desabafo.
eu me identifico com cada uma das músicas desse álbum, cada palavra dita, do jeitinho delas, perfeitas.
Se eu pudesse selecionar um álbum apenas para me resumir, seria esse.
Muito difícil falar desse álbum, ele é tanta coisa que é complicado arranjar uma forma para demonstrar.
Mais um álbum sem nenhuma música ruim 🤘.
Segue uma música em destaque:
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Em breve adicionarei mais deles! Esses foram os que eu selecionei para escrever de primeira mão. Beijos.
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