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Navya, a Guardiã
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Eu jogo Eldarya, Amor Doce e alguns outros otome games. Eu escrevo bastante e adoraria escrever imagines! Me mande uma ask se você tiver alguma sugestão!
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guardiannavya · 6 years ago
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Oh, God… Please no 😂
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guardiannavya · 6 years ago
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Birds - Imagine Ezarel
É um dia comum no Q.G., e Kali acaba de voltar de uma de suas viagens pelo mundo de Eldarya. Depois de uma brincadeira entre ela e os rapazes e uma conversa bem profunda enquanto os dois assistem às nuvens, Ezarel percebe como uma pessoa pode ser radiante se você aprender a vê-la da maneira correta.
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guardiannavya · 6 years ago
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Que morte horrível
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guardiannavya · 6 years ago
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Really, Sasuke, come back to Konoha (ง’ω’)و
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guardiannavya · 6 years ago
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Birds - Imagine Ezarel
É um dia comum no Q.G., e Kali acaba de voltar de uma de suas viagens pelo mundo de Eldarya. Depois de uma brincadeira entre ela e os rapazes e uma conversa bem profunda enquanto os dois assistem às nuvens, Ezarel percebe como uma pessoa pode ser radiante se você aprender a vê-la da maneira correta.
Humanos eram criaturas estranhas, Ezarel havia decidido. Principalmente, ela era uma criatura estranha. Não fazia tanto tempo desde a chegada dela em Eldarya. Uns três meses, no máximo. Ainda assim, ela havia progredido e se adaptado rápido ao mundo de Eldarya, procurando saber sobre os costumes, a cultura, as necessidades do povo de Eel. Não demorou para que ela se tornasse quase uma lenda entre as pessoas da guarda, e Ezarel conseguia entender o porquê. Ela era simplesmente incrível, e isso não havia como negar. Em seus primeiros dias, ela arranjou muita confusão, isso é certo. Ela quase fez motim por causa de um colchão, e queria voltar para seu mundo a todo custo. Depois de uma semana, entretanto, ele pode perceber que ela se abrira à ideia de que talvez não poderia voltar para casa tão cedo quanto esperava, e que as pessoas da guarda não tinham culpa pelo que havia acontecido com ela. Depois desse momento de iluminação que ocorreu à mente dela, não demorou para que ela deixasse a teimosia e o orgulho de lado e perguntasse. Perguntou sobre tudo; sobre a história de Eldarya, sobre os portais, sobre as ameaças, as criaturas que lá viviam.... Tudo. Ela procurou aprender defesa pessoal e alquimia, procurou fazer parte do Q.G., assim como qualquer outro guardião do lugar. Mesmo sendo conhecida por todo o Q.G. (talvez todo o refúgio), ela era uma pessoa muito calada. Não falava com estranhos, não confiava facilmente. Ele não a culpava, honestamente. Conseguia entender o porquê. Nunca se sabe quem vai te trair, não é mesmo? Ela não era conhecida porque saía por aí falando com todos. Ela era conhecida pelo que fazia na guarda. Começaram com missões pequenas. Entregar mensagens, coisas assim. Depois de alguns dias, ela mostrou que poderia fazer muito mais. Miiko começou a lhe dar missões maiores, e logo ela já estava saindo por aí caçando Black Dogs, treinando grifos, duelando minotauros e sabe-se lá o que. Todos diziam que ela era incrível. Inteligente, corajosa, forte, discreta. Diziam que ela era a guardiã mais forte do Q.G., mesmo sendo uma humana. Ninguém sabia muito sobre ela, mas todos concordavam que ela era simplesmente fascinante. Outro rumor bem famoso era sobre sua aparência. Ela não costumava mostrar seu rosto da mesma maneira que não costumava mostrar sua personalidade; usava uma máscara preta com detalhes azuis, que cobria seu rosto quase completamente, deixando apenas a parte inferior de seu rosto (boca e maxilar) à vista. Usava também uma capa longa e negra, que lhe batia nos tornozelos. Suas botas iam até o meio de suas coxas, sua armadura cobria seu torso completamente. Ele não sabia como ela conseguia aguentar aquelas roupas, mesmo em dias quentes. Todos conheciam partes superficiais dela; a cor da pele (caramelo), a altura (cerca de um metro e meio), seu porte físico (surpreendentemente atlético). Ninguém sabia a cor de seus olhos, ou como seu cabelo era. A opinião das pessoas começava a variar nesse aspecto; alguns tinham a certeza de que ela era linda; outros pensavam que ela era provavelmente desfigurada em algum aspecto, e era por isso que se cobria daquela maneira. Ezarel achava todos os rumores hilários, porque ele – ao contrário das pessoas que espalhavam aquelas histórias e teorias – conhecia a humana em questão, e ela não era “imbatível”, “aterrorizante”, “gênia” ou sabe-se lá do que mais as pessoas a chamavam. Ela era idiota. Uma boba alegre com uma mente estranha e um senso de humor ainda mais esquisito; ficava sorrindo e cantarolando pelos cantos e fazendo o coração do elfo pular no peito. Ridícula. — Quais são os últimos rumores? — Kali perguntou, mordendo um pão. Ela, Ezarel, Nevra e Valkyon estavam comendo perto da praia, como costumam fazer quando todos estão no Q.G. Ela havia trocado suas roupas; afinal, quem comeria de armadura completa? Kali queria relaxar, não ir para a guerra. Ainda carregava sua máscara e sua capa, mas usava sandálias gladiadoras simples, um saruel e uma blusa sem mangas que lhe ia até um pouco acima do umbigo. Tudo era preto. (Ezarel ainda não conseguira entender a obsessão que ela tinha por roupas pretas). — Eu ouvi que sua última missão foi pessoal; dizem que você viajou para se encontrar com as amazonas e treinar com elas por algumas semanas. — Nevra disse, bebendo algo de um cantil. — Eu ouvi que você foi procurar hinnitum sacris. — Disse Valkyon, cruzando os braços. — Sério? — Kali riu, arregalando seus olhos castanhos, tão escuros que pareciam negros. — Unicórnios selvagens? Eles me matariam assim que me vissem. E eu não sou exatamente uma donzela inocente. — Isso você não é. — Nevra concordou, rindo. Então, ele apontou para Valkyon, com um sorriso zombeteiro no rosto. — Há, você perdeu, cara. Era um jogo entre eles; Kali sairia para uma missão desconhecida para eles, e quando ela voltasse eles tinham que adivinhar para onde ela foi, usando os rumores que ouviam pelos corredores do Q.G.; o vencedor ganhava uma lembrança que ela havia adquirido durante sua viagem. Valkyon era quase imbatível, e tinha uma coleção de rochas estreladas, joalheria estranha (muito provavelmente amaldiçoada) e bugigangas aleatórias. Ezarel ficava em último lugar, porque raramente participava do jogo, mas sempre que ele dava um palpite, era o vencedor. — Eu também não fui treinar com amazonas, Nevra. Espero que eu vá, algum dia. — Ela disse, sorrindo. — Quando eu era pequena, eu queria ser uma amazona. — Você não está longe disso. — Valkyon sorriu. — É tão forte como uma. — Ah, obrigada. — Kali disse, seu rosto corando pelo elogio. Então, olhou para Ezarel. — Qual é a sua teoria? Ele a encarou por alguns segundos, as sobrancelhas arqueadas, numa clássica expressão de “você quer mesmo que eu faça isso? ”. Ela sorriu em expectativa, indicando que sim. Ele suspirou. — Eu ouvi muitos rumores essa semana, cada um mais estúpido que o outro. — Ele disse. — Teve um que me chamou a atenção, então vai ser o meu palpite. Você foi viajar. Só isso. Você pediu permissão para Miiko e foi tirar umas férias. Valkyon e Nevra olharam para ela, curiosos com a resposta. Ela tinha uma expressão de ferro, sem deixar transparecer nada por alguns segundos. Então, ela sorriu e olhou para baixo. — É isso mesmo. — Ela confirmou, soando derrotada. — O quê? Sem amazonas, nem unicórnios selvagens, nem Black Dogs, nem mulas-sem-cabeça? — Nevra perguntou, incrédulo. — Você está enferrujando, senhorita. — Quem disse que não teve nada disso? — Ela riu. — Os problemas me perseguem, Nevra. Minha intenção era relaxar, mas eu acabei encontrando muita coisa nesses últimos dias. Eu queria descansar e só consegui ficar ainda mais estressada. — Acho que agora eu mereço meu prêmio. — Disse Ezarel, sorrindo zombeteiramente para Valkyon e Nevra. — O que você trouxe para mim, Kali? Ela pegou sua bolsa e a colocou no colo. — Honestamente, eu tinha uma impressão de que você ganharia dessa vez, Ez. — Ela disse. — Então você encontrou algo que te lembrava de mim? — Ele sorriu zombeteiro. — É, tipo isso. — Ela disse, sem erguer os olhos da bolsa. Ele sentiu uma cutucada em seu braço. Quando olhou para Nevra e Valkyon, os dois tinham sorrisos no rosto. Nevra mexeu as sobrancelhas zombeteiramente. Ele sentiu seu rosto esquentar. — Calem a boca, vocês dois. — Mas não dissemos nada! — Nevra disse, sorrindo ainda mais. Ele mexeu as sobrancelhas de novo, e Ezarel teve que se segurar para não o estrangular ali mesmo. — Achei! — Kali disse, erguendo o presente para Ezarel. Era uma pequena caixinha redonda e verde, decorada levemente com entalhes dourados. Tinha um fecho claramente complicado, e obviamente o que valia era o que estava dentro. Ezarel pegou a caixinha e a examinou cuidadosamente. — Você não vai abrir? — Ela perguntou com um sorriso no rosto. Parte da diversão dela seria vê-lo tentar abrir aquele fecho. Ela havia demorado cinco minutos para descobrir como fazê-lo. O elfo concentrou-se na caixinha, virando-a de vários ângulos, talvez na esperança de encontrar algo que o desse uma pista sobre como abrir o objeto. — Isso não é justo, porque você comprou algo especificamente para ele se você nem sabia quem iria ganhar? — Nevra franziu o cenho. — Nem vem, Nevra! — Ela exclamou. — E aquela vez que eu fui na missão dos druidas? Eu sabia que você ia acertar e comprei um tapa-olho! Ele cruzou os braços, encarando-a de olhos semicerrados. — Hm... — Ele disse. — Ok, ok. Você tem razão. Você sempre acerta quem vai vencer. — Exatamente. — Ela disse. Os quatro ficaram em silêncio por algum tempo, olhando para Ezarel, que tentava abrir o fecho. — Uau. — Nevra disse, depois de quase cinco minutos se passarem. — Isso é realmente entretenimento de primeira, mas eu preciso voltar para o Q.G. — Eu também. — Disse Valkyon. Ezarel não se preocupou em olhar para seus amigos enquanto eles se levantavam; estava concentrado demais em sua árdua tarefa de abrir a caixinha. Ela, no entanto, se pôs de pé e deu-lhes um abraço de despedida. O elfo, depois de alguns minutos, se cansou de usar a lógica e passou para a força. Ele conseguia sentir o olhar dela, e tinha quase certeza de que ela estava rindo dele. Ele ergueu os olhos para confirmar suas suspeitas, mas o que viu foi longe de qualquer palpite que ele poderia dar. Kali o olhava com um sorriso no rosto, daqueles que os dentes nem aparecem, mas que de alguma forma conseguia expressar mais felicidade do que qualquer outro tipo de sorriso. Haviam pequenas ruguinhas no canto dos olhos dela, como se eles também estivessem sorrindo. Aquela cena parecia clichê, mas quando o vento bateu nos dois e os cabelos platinados dela pareceram voar com a brisa, Ezarel seriamente sentiu seu coração dar um salto em seu peito. O que estava acontecendo com ele? Ele desviou o olhar, direcionando sua atenção de volta para a caixinha. O estrago, porém, já estava feito; ele encarava o pequeno objeto em suas mãos, mas sua mente não avaliava possíveis soluções para o enigma. Não. Sua mente ainda está processando o sorriso que acabara de ver, aquela expressão tão perigosamente.... — Você quer uma dica? — Ela perguntou, se aproximando. Sentou-se ao lado de Ezarel, para observar melhor. Ele assentiu, aceitando a ajuda. — Eu vou te dar a mesma dica que o vendedor deu para mim: Nem tudo é o que parece ser; às vezes entalhes complicados podem ser simples marcações. Ele olhou para o fecho, franzindo o cenho. Realmente, a fechadura possuía entalhes que pareciam meticulosamente desenhados. O fecho parecia ser dividido em cinco partes; direita, esquerda, a parte superior, a inferior e a central. Ezarel respirou fundo, posicionando seus dedos na parte esquerda e na direita, apertando-as. Surpreendentemente, elas obedeceram seu toque, ao contrário das últimas vezes, e se afundaram. Ele, se apoiando em intuição, puxou as duas partes em sentidos opostos, e elas, mais uma vez, seguiram o toque do elfo. Rapidamente, ele fez o mesmo com as partes superior e inferior. A caixa ainda não tinha se aberto, porém. Ele a sentiu se aproximando, apontando para o pequeno círculo que era a parte central, e que estava intacto. Ezarel, entendendo o que ela quis dizer, apertou o círculo, e a caixinha se destrancou, começando a se abrir automática e lentamente. Ele observou o objeto com expectativa. Quando se abriu completamente, pequenas figuras pareceram surgir, voando de um lado para o outro graciosamente, seguindo a melodia da música que tocava. — É uma caixinha de música. — Ela sorriu. — Só que ao invés de uma dançarina, são pássaros. Eu me lembrei que você gostava deles. — Kali deu de ombros — Me chamou a atenção. Serviria como um presente comum para Nevra e Valkyon, mas acho que tem mais significado quando é pra você. Ele a encarou. Por algum motivo, ali, naquele momento, ela parecia muito diferente desde a primeira vez que ele a viu. Ela havia mudado, claro, mas parecia que ela havia adquirido uma outra cabeça, ou um terceiro olho (o que até poderia ser normal para algumas espécies em Eldarya, mas definitivamente não para ela). Ele se sentiu analisar cada parte dela, cada linha de expressão, cada pequena cicatriz, cada fio de cabelo. Ela parecia uma outra pessoa, mesmo usando o mesmo rosto e corpo de sempre. Não, Kali não tinha mudado. Ele havia começado a vê-la de um jeito diferente. — O que foi? Tem alguma coisa na minha cara, ou você está só tentando me deixar preocupada? — Ela perguntou, sorrindo de lado. Ele desviou os olhos, sentindo seu rosto esquentar um pouco. Aquilo estava tão errado. Não era ela que o fazia corar! Ele fechou a caixinha, e ela se trancou automaticamente. Ela se deitou na grama, com os olhos fechados. O sol batia em sua pele, dando uma aura etérea para ela. — Eu adoro estar no Q.G. — Ela disse, suspirando. — Então por que você vai embora? — Ele não conseguiu segurar a pergunta. Realmente, ele nunca entendera a razão dela viajar tanto; não era necessário, e honestamente, chegava a dar um ar meio irresponsável para ela. Era quase como se, pelas viagens, ela pudesse fugir de seus problemas. — Eu sempre quis ver o mundo. — Ela disse. — Desde criança, eu sempre me senti presa. Como se eu fosse um pássaro numa gaiola. Eu sempre quis viajar por todos os cantos, conhecer culturas diferentes, pessoas diferentes, histórias que eu nunca seria capaz de imaginar. Mesmo que eu esteja presa em Eldarya, viajar por aí e conhecer lugares novos me dá uma sensação de liberdade, como se eu pudesse realmente ir para qualquer lugar. O mundo é imenso, Ez. Grande demais para ficar parado em um lugar só. Ele ficou em silêncio, absorvendo suas palavras. Ele ainda não conseguia entender completamente. Ele sempre gostou do conforto da rotina, do conforto de estar em um lugar familiar, conhecido, onde pouco o surpreendia. Ela, por outro lado, detestava ficar no mesmo lugar, fazer as mesmas coisas todos os dias. Ela queria aventura. Ela era incrível. Essa era a verdade. A verdade era que ele não gostava de mudanças, não gostava de largar a rotina. Por mais que quisesse conhecer mais do mundo, por mais que às vezes quisesse desaparecer de Eldarya, ir para outro lugar, para bem longe, havia um medo que sempre o forçava a ficar no mesmo lugar, sem nunca mudar. O espírito aventureiro dela o deixava desestabilizado e ansioso. Era como se os dois vivessem em mundos completamente diferentes; como se ele vivesse com os pés no chão e ela vivesse nas nuvens (o que não era exagero; os dois realmente poderiam ser descritos daquela forma). Ele ainda estava preso em seus pensamentos quando sentiu uma mão em seu braço. Tarde demais para reagir, ele foi puxado para baixo, caindo ao lado dela. — Vamos assistir as nuvens. — Kali disse. Sua mão soltou o braço dele, mas foi apenas para entrelaçar seu próprio braço com o dele, deixando sua mão descansar em sua barriga. Ele olhou para ela por alguns segundos, mas logo desviou sua atenção para o céu. — Aquela parece um Danalasm. Ele entortou a cabeça, olhando para a nuvem que ela apontava. — Estranhamente, parece mesmo. — Você sabe do que as nuvens são feitas? — Ela perguntou, sem dar tempo para que ele respondesse. — Elas são feitas de milhões de minúsculas gotas de água agrupadas na forma líquida, ou na forma de cristais de gelo. Quando eu era uma criança, eu achava que elas eram feitas de algodão. — Acho que é uma crença bem comum. — Eu costumava me imaginar nelas. Pisando, correndo, pulando em montes de algodão. Eu pensava ‘elas devem ser bem macias’. — Kali riu. — Eu era uma criança muito imaginativa. — Você ainda é. — Ele disse, sem prestar atenção no que estava fazendo. — Uma criança, quero dizer. Um bebê chorão. Ela o encarou por alguns segundos, fazendo beiço e franzindo o cenho. — Você é um bebezão. — Ela protestou. Os dois ficaram em silêncio por mais alguns segundos, talvez minutos. Eles não viam o tempo passar. — Como é voltar para a guarda? — Ele perguntou. — Você disse que gostava de estar aqui, depois de viajar tanto. Como é a sensação? — É como estar em casa. — Ela deu de ombros. — Quando eu volto, parece que tudo mudou tanto, mesmo estando exatamente do mesmo jeito. Quando eu estou longe, eu costumo me lembrar daqui; do refúgio, dos corredores do Q.G., coisas assim. Vê-los de verdade é diferente. Tudo parece novo. Eu adoro ver vocês, também. Eu sinto saudade. — Eu também. — Ele disse. Ela virou a cabeça rapidamente para ele, com um olhar incrédulo e um sorriso no rosto. — Quer dizer, nós também sentimos falta. — Não, não, Ezarel. Você disse que você sente falta de mim quando eu estou viajando. Você não pode negar, nem retirar o que você disse. — Eu retiro o que eu disse, você é irritante. E foi um erro simples, muitas pessoas cometem. — Não estrague o momento, me deixe aproveitar o fato de que você acabou de admitir que sente minha falta. — Ela disse. — É tão importante assim? — É claro que é, você nunca admite nada que possa sequer apontar para a ideia de você gostar de mim. — Ela disse. — Você está sempre me chamando de inútil, lerda e etc. Você nunca diz que sente minha falta, ou que estava preocupado comigo. — E você se incomoda por isso? — Ele perguntou. — No início, sim. Eu achei que você me odiava. Depois eu percebi que é só o seu jeito. — Ela deu de ombros. — Mas faz com que momentos como esse signifiquem mais, mesmo que você tenha deixado escapar. — Eu sinto a sua falta. — Ele disse, olhando para ela. — E eu me preocupo com você. Ela o encarou, olhos arregalados. Então, ela tampou o rosto com suas mãos, puxando o braço de Ezarel em um ângulo esquisito, mas ele não reclamou. Ele conseguia ver as orelhas dela de um tom um pouco mais rosado que deveriam, e ele sorriu vitorioso para si. Demorou um pouco para que ela descobrisse o rosto. Assim que ela o fez, Ezarel lançou um sorriso zombeteiro para ela, o que fez com que ela risse. — Você é inacreditável, Ezarel. — Ela murmurou. — Mas você me adora. — Ele deu de ombros. — É. — Ela concordou. Foi a vez dele de olhar incrédulo para ela, sentindo seu rosto se esquentar pela terceira vez aquele dia. Ela sorriu zombeteiramente para ele, colocando a ponta língua entre os dentes como sempre fazia. Era adorável, honestamente. Era como se ela fosse a porcaria do Sol, brilhando e iluminando a vida dele, arrancando sorrisos dos lábios do elfo mesmo quando ele lutava para que eles não saíssem. Ridículo. Ela era ridícula, fazendo ele sentir aquele tipo de coisa, e ele era ridículo, por deixá-la mexer com ele daquela maneira. Ele desviou o olhar, e logo ela também o fez, voltando a olhar para o céu. — Eu vou embora amanhã. — Ela disse, repentinamente. — O quê? Você acabou de chegar. — Eu sei. — Ela disse, suspirando. — Mas Miiko tem um assunto urgente. A questão é que, dessa vez, ela quer que eu vá acompanhada. Muito perigoso, ou sei lá. Ela me aconselhou a buscar um dos chefes de guarda. — Quem vai te acompanhar? — Ela me deu a chance de escolher. — Ela sorriu, olhando para ele. — Eu estava pensando em você. — Ah. — Ele disse, tentando esconder sua surpresa. — Não consegue ficar tanto tempo assim longe de mim, não é? — Ele lançou um sorriso de lado para ela. Ela revirou os olhos. — Vá sonhando, elfo. — Ela disse. — Eu só pensei que você seria adequado para a missão. Quer dizer, uh... Alquimia, e tals. — A missão envolve alquimia? — Ele franziu o cenho, não acreditando na desculpa dela. — Então por que Miiko não te disse para eu ir com você de uma vez? — Eu não disse que envolvia alquimia. — Ela deu de ombros. — Disse que você seria adequado por causa da alquimia. Eu sei lá, cara. Você não pode descomplicar a minha vida e só dizer que sim, por favor? Ele riu. — Ok. — Ele disse. — Eu vou com você. — Obrigada. — Kali disse. Então, os dois ficaram em silêncio, observando as nuvens, perdidos em seus próprios pensamentos. — Hey, Ezarel. — Ela o chamou, depois de alguns minutos. — Hm. — Ele não se preocupou em olhar para ela. Sentiu seu braço se desvencilhando do dela, e com o canto do olho conseguiu vê-la se sentando, encarando-o. — O quê, Kali? — Ele perguntou, desviando o seu olhar para ela. — Você ainda é um idiota. — Ela sorriu, se levantando. Provavelmente estava indo avisar Miiko sobre a missão de amanhã. Ele não perguntou. Ezarel fechou os olhos, rindo. Balançou a cabeça, contemplando como poderia possivelmente gostar de uma criatura tão irritante e impertinente como ela.
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