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Existenciar
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Esse é um blog altamente frágil, e por isso não é contra-indicado para os fortes. Ele serve para existenciar as dores e as alegrias da vida contemporânea. Por isso, esteja convidado para entrar, ler, meditar ou tomar uma xícara de café.
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gusfreitas2019-blog · 6 years ago
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"Aliás, a quem interessa assumirmos o papel da perfeição virtual? Para que tanto desgaste físico, psicológico, emocional, para assumir um papel que, de fato, não é meu? Num mundo de perfeitos, não deveríamos assumir nosso papel de imperfeitos? A questão mais importante é que a vida real é imperfeita, é cheia de falhas, de rugas, etc. Bendita a vida que possui imperfeições, pois nela, Deus constrói e reconstrói o nosso ser. Somos imperfeitos, mas a nossa imperfeição significa que estamos em movimento, mudança, ressignificação. As imperfeições são o jeito de dizer que somos humanos. Sem eles, estaríamos em mundo de “Barbies”, todo perfeitinho. Assumamos nosso jeito de ser, com nossas imperfeições, falhas, dobras, rusgas, etc., pois nelas demonstramos quem somos: Seres Humanos (e não Barbies perfeitinhas em um mundo faz de conta)." (FREITAS, Gustavo Santos. Barbies e as imperfeições. 2019)
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gusfreitas2019-blog · 6 years ago
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Barbies e as imperfeições Gustavo Santos Freitas Geralmente, quando estamos em uma loja de brinquedos ou seção de brinquedos em supermercados, o que chama a atenção ou salta aos nossos olhos são as bonecas que costumamos chamar de Barbies. Elas estão lá, intocáveis, plenas, altas, esguias, magras, loiras, olhos azuis, vestidos e sapatos impecáveis, símbolos da ditadura da beleza e do estilo de vida que algumas garotas almejam em sua vida. Existem Barbies de todas as formas: dentista, médica, veterinária, estilista, com casa no campo, casa na praia, casa com piscina, com animais de todos os tipos, com amigas, namorados, etc. Definitivamente, Barbie é o símbolo da perfeição da mulher. Ate aí, tudo bem, pois o marketing é a alma do negócio, e muitas meninas desejam comprar a boneca, brincar com ela, criar um estilo padrão de vida quando se brinca com ela. Mas depois de um tempo começa a se perceber as pequenas falhas nas bonecas: uma tinta que soltou da “make” do rosto, uns fios de cabelos que soltaram da cabeça da boneca, etc. Mas isso não faz a diferença, pois as meninas apenas querem brincar com suas Barbies. A nossa sociedade atual, sociedade digital, das redes virtuais está muito “embarbiezada” (P.S.: Esse termo nem existe, criei enquanto escrevia esse texto). Explico: A nossa sociedade tem a necessidade ou criou o hábito, por força da virtualidade, por postar fotos nas redes sociais, etc., de ter a vida perfeita: primeiro, o corpo perfeito, a profissão perfeita, o casamento (namoro) ou relacionamento perfeito, a família perfeita, a vida perfeita. Quem não quer aquele corpo sarado, bombado, definido? Academia, crossfit, funcional, dietas de todas as maneiras e fórmulas milagrosas, etc.? Poderia aqui citar milhares de opções a respeito. (P.S.: Atualmente faço academia e zumba, além do acompanhamento com nutricionista e endocrinologista, mas por que preciso emagrecer com saúde e qualidade de vida). Sobre a profissão perfeita, geralmente se posta todos na empresa ou local de trabalho, felizes, com direito a frase motivacional. Relacionamentos e famílias são a cereja do bolo. Todos felizes, sorrindo, saídos de uma nova versão dos contos de fada ou de propaganda de margarina. Ora, caro leitor, cara leitora, vamos voltar ao mundo real e sair do país das maravilhas de Alice? A vida real é dura e sofrida,, eu sei, e um pouco de magia, as vezes cai bem, mas a vida real também pode ser linda, depende de nossos óculos. Nem todos têm os corpos perfeitos, mas temos o corpo que Deus nos deu. E ele é lindo. Caro leitor, você é lindo, sabia? E você, leitora, também é linda, sim. Com o corpo que você tem: gordinho, magrelo, quatro olhos (os que usam óculos), baixinhos, estabanados, ruivos, loiros, morenos, cabelos crespos e cacheados (particularmente, eu amo aqueles cabelos afros, enormes), sardentos, com espinhas, etc. (Isso serve também para meninas, viu?) Cada um tem a sua beleza. Profissão perfeita é aquela que nos realiza e nos faz crescer enquanto pessoas; pretensão salarial é apenas uma consequência do seu desempenho. Além disso, quem disse que no trabalho não se tem stress com chefe, colegas de trabalho, rotina estafante, etc. O trabalho dos sonhos não, diríamos, tão dos sonhos, assim. Eu nunca vi ninguém postar fotos de discussões em família (a não ser no ano passado, nas últimas eleições presidenciais) ou discussões de casais (falo de coisas bobas, não de agressão. Mulheres leitoras, não aceitem uma agressão física, verbal, psicológica, em nome de um “amor”, pois o amor é livre e edifica a todos.). Relacionamentos passam por altos e baixos, por momentos de prazer e de tensão, como uma corda, e é nessa dialética que se constrói o relacionamento. Nem muito “namorico” e nem muito “guerra fria”. Aliás, a quem interessa assumirmos o papel da perfeição virtual? Para que tanto desgaste físico, psicológico, emocional, para assumir um papel que, de fato, não é meu? Num mundo de perfeitos, não deveríamos assumir nosso papel de imperfeitos? A questão mais importante é que a vida real é imperfeita, é cheia de falhas, de rugas, etc. Bendita a vida que possui imperfeições, pois nela, Deus constrói e reconstrói o nosso ser. Somos imperfeitos, mas a nossa imperfeição significa que estamos em movimento, mudança, ressignificação. As imperfeições são o jeito de dizer que somos humanos. Sem eles, estaríamos em mundo de “Barbies”, todo perfeitinho. Assumamos nosso jeito de ser, com nossas imperfeições, falhas, dobras, rusgas, etc., pois nelas demonstramos quem somos: Seres Humanos (e não Barbies perfeitinhas em um mundo faz de conta). “Imperfeito, insatisfeito, mas feliz, assim sou eu” (Canção dos Imperfeitos – Pe. Fábio de Melo)
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gusfreitas2019-blog · 6 years ago
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"Seja intenso sempre! Amplifique a sua intensidade! Deixe que aquele (a) garoto (a) que você nunca sonhou em ser, inspire novas atitudes. Nossa felicidade nunca foi condicionada a estar com alguém, num “felizes para sempre”. Nossa felicidade está condicionada ao nosso bem estar e ao nosso prazer. Então, garoto, garota, vai ser feliz, com ou sem crush, pois ser feliz é isso, é sobre ser intenso…" (Gustavo Santos Freitas. Sobre ser intenso.2019)
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gusfreitas2019-blog · 6 years ago
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Sobre ser intenso Gustavo Santos Freitas Eu aprendi a fazer caminhadas, como exercício diário matinal (por um período... agora é noturno, ou faço outros exercícios físicos). Eu comecei a fazer caminhada sozinho, sentindo o meu caminhar, ora mais leve, ora mais rápido, ora correndo. Senti que esse era o meu compasso no caminhar, a minha intensidade. Logo alguns irmãos desejaram acompanhar-me e fui solícito, em nome da fraternidade dos papos, das conversas, das risadas, mas eu fui perdendo logo o meu compasso na caminhada, e senti que isso foi um desastre, um pouco cansativo. Mas esse texto é para pessoas intensas, escrito por uma pessoa totalmente intensa. Existem pessoas que aumentam o volume da intensidade, e outras, tem medo de viver seus sentimentos (já diz o ditado: gato escaldado tem medo de água/banho). A primeira coisa que eu queria dizer nestas linhas era sobre valoração ou dar valores a pessoas. Uma das coisas que eu mais escuto é: “ Amigo (a), graças a Deus você não está mais com ele (a). Ele (a) não te merece e nem você tem o valor devido a ele (a) ”. Oi? Como assim? A pior coisa desse tipo de afirmação é dar valores e tentar menosprezar alguém para dar o devido valor. Cada um tem seu devido valor e não precisa de comparativo para aliviar as dores dos relacionamentos que se findam. Mas o que diabos valorar tem a ver com ser intenso? Valorar é uma espécie de pomada, de unguento para sanar as feridas causadas por problemas de relacionamento ou formas de justificativa por que o (a) outro (a) não foi capaz de mergulhar na minha intensidade. E o pior, que a cada frustração, a gente tenta diminuir a nossa intensidade, tenta começar a entrar no compasso do (a) outro (a), na expectativa de que, assim, ele (a) seja capaz de perceber a beleza que cada um tem. Eu deixo de ressoar a minha gargalhada mais espalhafatosa, começo a não usar as roupas mais excêntricas, perco jeitos e trejeitos, o meu jeito de ser, na tentativa de ser amado (a) por esse alguém. É tão triste ver as pessoas se anulando por resquício de sofrimento causados por outras pessoas. E sabe, se existem pessoas mais lindas e puras de coração, essas pessoas são as intensas. Elas não amam pela metade, elas amam por inteiro e mais um pouco, e por isso, sofrem mesmo. Sentem na própria carne as dores dos relacionamentos vividos. Se choram, metem logo um Maroon 5 ou Mariah Carey na playlist do Spotify ou Deezer e encharcam os travesseiros com suas lágrimas. Assistem a todas as comédias românticas ou romances e se imaginam nos filmes. Mas logo descobrem que a vida real não é igual ao filme da Júlia Robert e Richard Gere está esperando na sacada do prédio, como, em “Uma Linda Mulher”. Ei! Psiu! Caro leitor! Cara leitora! Talvez esteja se perguntando o que você fez, ou quem tem inveja de você, ou se você não correspondeu corretamente aquelas correntes no Orkut. Não tem nada de errado com você. Seu erro (eu diria acerto) é ser intenso (a) Não precisa ser tão duro (a) consigo! Não precisa ser tão frio (a) com os outros! Se os outros foram decepções? Experiências vividas e muito bem vividas. Tira a lágrima que escorre do seu rosto, se limpa, se perfuma, se renova, se prepara para o novo que está de vir! Muda o visual, o look, volta a ser aquela velha garota sorridente ou o garoto extrovertido que todos amaram e amam estar por perto! Seja intenso sempre! Amplifique a sua intensidade! Deixe que aquele (a) garoto (a) que você nunca sonhou em ser, inspire novas atitudes. Quem sabe, aquele crush que sempre te nota mas nunca falou com você, não dê o primeiro passo? E se você não tem crush? Nossa felicidade nunca foi condicionada a estar com alguém, num “felizes para sempre”. Nossa felicidade está condicionada ao nosso bem estar e ao nosso prazer. Então, garoto, garota, vai ser feliz, com ou sem crush, pois ser feliz é isso, é sobre ser intenso... “Você vai rir, vai perceber, felicidade é só questão de ser...” (Felicidade, Marcelo Jeneci)
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gusfreitas2019-blog · 6 years ago
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"Assim, as perdas não são ruins. É preciso que aprendamos a olhar a nossa vida com outros óculos, especialmente, as nossas perdas. Mas não é só isso: A nossa perda deve gerar em nós um sentimento tal que me faça dar sentido à essa perda: eis o meu ganho. Só assim prosseguiremos sabendo que podemos perder para poder ganhar..." (Gustavo Santos Freitas. Perder para ganhar. 2019)
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gusfreitas2019-blog · 6 years ago
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Perder para ganhar Gustavo Santos Freitas Esses dias, estando a conversar com a minha best friend dos trópicos nordestinos, Robertinha, ou Beta, a mesma utilizou uma expressão curta, mas profunda: “perder para ganhar” (Aqui não posso entrar no teor da conversa que tive com a mesma). Confesso que a expressão inquietou-me constantemente (também pelo fato de estar ouvindo umas músicas da dupla Sandy e Jr que tem a mesma expressão em suas letras e que infelizmente, não poderei ir, na doce ilusão de que penso que ainda acharei ingressos para ir pros shows da turnê). O fato é que a expressão reverberou em mim durante esses dias, levando-me a refletir: “Quem nunca na vida precisou perder para ganhar? ” Toda experiência de perda é dolorosa para alguém, desde perder dinheiro (vai dizer isso para aquela pessoa que meteu a mão no bolso e sentiu falta dos seus R$ 10, 20, 50,00) ou até a perda de um ente querido. Perdas são dolorosas sempre, e é preciso um tempo para a assimilação dos fatos ocorridos. Certa vez, ouvi uma frase e acolhi a frase como proposta de vida nova: “Se eu não posso modificar um fato, devo permitir que este fato me modifique”. As perdas são eventos inevitáveis em determinadas circunstâncias de nossas vidas. O fato de como gerenciamos as perdas deveria proporcionar a cada um uma experiência mais salutar e forte, e como resultado, seres humanos mais amadurecidos. Este é o ganho que “ganhamos” com as perdas. Um exemplo claro disso é o Código Braile. Código de sinais, linguagem que surgiu como adaptação pelo fato de quem não desenvolveu ou perdeu o sentido da visão, mas a natureza biológica-sensorial e/ou o meio encarregou de dotar sensivelmente os outros sentidos (neste caso, o tato, a ponto da pessoa reconhecer códigos, sinais, letras, palavras, nomes maneiras de identificação de alguém que tenta se comunicar quando se perde algum dos sentidos). Não existe perdas sem ganhos. Toda perda acarreta um ganho. Pode ser que o ganho seja a curto, médio ou longo prazo, mas sim, existe um ganho. O primeiro problema é que colocamos nossa lupa somente na perda e não no ganho. Enxergamos as perdas, o luto, a dor, o sofrimento, a solidão, mas e os benesseres dos ganhos? A tristeza cede lugar à alegria; a solidão dá espaço às boas companhias; a dor gera um sentimento de calma e paz. Claro que tudo isso, respeitando o seu tempo e o seu espaço. O outro problema é que a nossa geração é uma geração de ansiosos. Nós queremos respostas prontas, rápidas, para ontem, e a nossa vida de século XXI virou instantânea: refeições rápidas, filmes de curta duração, soluções práticas, mensagens de whatsapp que chegam na mesma hora, etc. Mas a vida humana é uma caixinha de surpresas e não pode ser tratado da mesma forma que o missin miojo (macarrão instantâneo em 3 minutos) que você come quando você chega cansado à noite. As situações doloridas e frágeis levam tempo para se recompor. Não se auto torture nem se culpe pela pressa, pois tudo no seu tempo, e nesse caso, o ganho é o tempo. Caro leitor, cara leitora, não se preocupe: o seu ganho é o seu tempo para se recompor. Assim, as perdas não são ruins. É preciso que aprendamos a olhar a nossa vida com outros óculos, especialmente, as nossas perdas. Mas não é só isso: A nossa perda deve gerar em nós um sentimento tal que me faça dar sentido à essa perda: eis o meu ganho. Só assim prosseguiremos sabendo que podemos perder para poder ganhar... “Você nunca achará o arco-íris, Se estiver olhando para baixo. ” Charles Chaplin.
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gusfreitas2019-blog · 6 years ago
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"Recomeçar a nossa vida tem a ver com as bagunças que Ele se propõe a fazer. Não é fácil, eu repito e repetirei sempre, mas Ele se dispõe a acompanhar essa deliciosa bagunça de nossa vida. Só assim, nossos recomeços terão sentido, terão seu jeito de ser. No silêncio de nossas vidas, Deus quer fazer morada na Nazaré de nossas vidas e fazer-se bagunça para ser um novo Re-Começar." (Gustavo Santos Freitas. Re-Começar.2019)
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gusfreitas2019-blog · 6 years ago
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Re- começar Gustavo Santos Freitas A sensatez bimilenar de nossas mães, tias, avós, catequistas, professoras, etc., mulheres que possuem uma sabedoria depurada pela experiência do tempo, não nos cansam de ensinar: “Nada como um dia após o outro...” E, olha, caro leitor, cara leitora, nesse caso, o tempo, realmente, é o senhor da razão... Estive a meditar sobre essa frase, na perspectiva de recomeçar, logo hoje, neste dia 25 de março, solenidade da Anunciação do Senhor. Estava a imaginar a cena que dá origem a festa de hoje (longe das deduções exegéticas) e pensar que Deus entra em nossa vida e bagunça tudo (Lc 1,28). Deus é mestre na arte de bagunçar vidas! Imagina a bagunça que Ele causou na vida de Moisés, de Abraão, de tantos profetas e até da virgem anahim de Nazaré. Ele também bagunça a minha e a sua vida, ou achamos que fugimos das arteirices de Deus? Mas é nessa bagunça que Ele nos molda e propõe os seus desejos e desígnios a cada um de nós. É nessa bagunça que imaginei o que seria recomeçar. Recomeçar não é uma atitude fácil. Não foi fácil para Maria de Nazareth recomeçar uma vida nova, grávida, ela que estava desposada, prestes a iniciar um novo ciclo, ao casar-se com seu noivo-esposo José. Não é fácil para nós (ao menos não é para mim) recomeçar quando tudo está implodindo, destruído, sonhos desmoronados, promessas desfeitas, vidas arrasadas... A gente precisa ter um certo cuidado literário por que corremos um risco de florear e romantizar os textos bíblicos e achar que as narrativas foram construídas como um conto de fadas manipulados com toques de magia à la Hollywood. Não foi fácil para Maria recomeçar sua vida após a Anunciação. Vida esta que precisou ser superada dia após dia. Como Maria contou a José? Como José recebeu? Como José e Maria se prepararam para receber o Menino Jesus? Como José aguentou os enjôos, os ataques, de dores, os desejos alimentares, os cansaços e a imobilidade de uma Maria grávida, com uma barriga enorme de 7, 8, 9 meses? (Quem foi gestante sabe do que eu estou falando...). A cada dia Maria precisou recomeçar a sua vida, seus projetos pessoais, seus sonhos, seus medos, seus temores, suas alegrias, seus cansaços, seus fracassos (sim, caro leitor, seus fracassos, pois ao olhar a Cruz, ela tinha a impressão de ser fracasso, sim), suas decepções, seus sucessos, sempre auxiliados com a graça de Deus. Para ela, é Deus que realiza todas as coisas, é Deus que acompanha e guia em nossos recomeços diários. Não é assim que ela canta em seu hino de louvor e exultação ao seu Criador, o Magnificat? Mas o que tem a ver a cena da Anunciação com cada um de nós? Caro leitor, cara leitora, eu não conheço a sua vida, eu não sei o que se passa dentro de você, mas sei que dentro de ti está cheio de sonhos, projetos, realizações, planos, empreendimentos, etc. Alguns desses projetos devem ter sido fracassados, sonhos foram deixados de lado, realizações que nunca ocorreram, planos sem sucesso... A vida sempre teima em pregar peças e caminhos que são tortuosos e escuros, mas sabe, existe um segredo: um Deus que é mestre na arte de bagunçar vidas. Às vezes, é preciso deixar que a “voz do anjo sussurre em nosso ouvido...”e permita que Ele bagunce cada espaço, cada cômodo de nossa vida. Recomeçar a nossa vida tem a ver com as bagunças que Ele se propõe a fazer. Não é fácil, eu repito e repetirei sempre, mas Ele se dispõe a acompanhar essa deliciosa bagunça de nossa vida. Só assim, nossos recomeços terão sentido, terão seu jeito de ser. No silêncio de nossas vidas, Deus quer fazer morada na Nazaré de nossas vidas e fazer-se bagunça para ser um novo Re-Começar. “Sou apenas um lápis nas mãos de Deus: É Ele quem escreve...” Santa Madre Teresa de Calcutá.
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gusfreitas2019-blog · 6 years ago
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"É no outono fecundo da nossa solidão que Deus faz colorir a nossa vida, dando sempre novos sabores e novos sentidos. O que nos resta, então, como homens e mulheres de fé, é abrir-nos a graça de Deus e fazer a experiência fecunda do outono da solidão, mesmo que, em nós, corra o risco de cair sempre algumas (ou muitas) lágrimas..." (Gustavo Santos Freitas. O outono fecundo da solidão. 2019)
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gusfreitas2019-blog · 6 years ago
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O outono fecundo da solidão Por Gustavo Santos Freitas Há momentos em que a solidão instala-se em nossa vida, de tal forma, que não sabemos o que fazer, e infeliz do poeta ou do louco que diz que a solidão é algo bom, momento para se curtir, etc.. Fábricas de ilusões? Balelas para os mais desavisados? Lerdo engano coletivo produzido e consumido? O que sei é que a solidão é dura, espeta, despedaça, fere, é crua consigo mesmo, e faz aquilo que as pessoas não fazem por você: desnudam-te até a medula dos teus ossos e a beleza e a hediondez da alma. Na verdade, somos experts em criar vestes para a alma, mas temos medo, temor de nos desnudar e descobrir quem nós somos, de fato, com cada traço, cada imperfeição, cada sulco em nosso rosto e em nossa alma. Tudo isso, a solidão humana é capaz de produzir em nós? Aonde ficaram as melosas promessas de amor e felicidades que aqueles que um dia juraram estar contigo, para sempre, sumiram da tua vida, como areia no deserto? Aonde ficaram os desejos e os sonhos roubados de uma vida nova de alguém que entrou e roubou teu coração? Aonde ficaram os sorrisos vazios, as conversas fúteis, os beijos sem amor e os olhos sem brilho daquelas pessoas que seriam as nossas almas gêmeas? Na verdade, meu caro amigo, minha cara amiga, estamos sós sempre, e a solidão ensina que, quando o último a sair do teu coração, aquele que apaga a luz e fecha a porta, quem resta lá, nesse coraçãozinho é você. É você que fica para organizar a bagunça que ele está... E que bagunça! Cansa organizar! Cansa se organizar! Cansa se compor e se recompor, mas a solidão que é a bruxa má, ela é mestra também. É nesse momento que ela ensina que cada um de nós somos fortes, que sempre buscamos forças de lugares de onde nem imaginávamos. Ela ensina que, no seu silêncio, faz brotar a semente de novas pessoas. Não, não é bom ficar só, já ensina o livro do Gênesis (Gn 2,18), é ruim ficar só, é doloroso estar só, mas na verdade, é justo, necessário, e, por que não, salvífico, a solidão, justamente, por que ela abre possibilidade para conhecer uma pessoa até então totalmente desconhecida para nós: nós mesmos. Não é fácil para ninguém viver o seu momento de solidão, mas é na solidão que precisamos dar sentido à nossa existência humana. Somente pelo crivo da solidão que é rejeitado por todos, que conseguimos amadurecer, deixando desabrochar novas e belas flores em nós. É no outono da solidão que somos fecundados e germinados por Deus, autor da Vida, e Ele sempre nos acompanha, mesmo que, de longe. Ele permite que cada um de nós faça a sua experiência de paixão, morte e ressurreição, ao exemplo de seu Filho Jesus, que o fez, ao carregar sua Cruz, na solidão, abandonado por todos. É no outono fecundo da nossa solidão que Deus faz colorir a nossa vida, dando sempre novos sabores e novos sentidos. O que nos resta, então, como homens e mulheres de fé, é abrir-nos a graça de Deus e fazer a experiência fecunda do outono da solidão, mesmo que, em nós, corra o risco de cair sempre algumas (ou muitas) lágrimas... “Em verdade, em verdade, eu vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, permanecerá só, mas se morrer, produzirá muito fruto” (Jo 12, 24)
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