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gustavohjort · 3 months
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Patas e Maquinas - Livro 1 - Capítulo 1 (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1455858247-patas-e-maquinas-livro-1-cap%C3%ADtulo-1?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=GustavoHjort Ricardo era apenas mais um recém formado em psicologia, amante de livros, muito inteligente e, como muito recém formados, desempregado. Seu único sustento é trabalhando de motorista de aplicativo. Em uma tarde, sem muita perspectiva de vida e futuro, Ricardo atravessa seu Mobi em um túnel, saindo para um deserto seco de areia, já perto da noite, com duas luas no céu, em algum lugar no ano de 5324, segundo seu celular. Desesperado ele consegue ser salvo, seus não são humanos. Seus salvadores são uma coruja antropomorfizada e moça meio gata meio humana. Ele descobre que está em um lugar onde não existem humanos, apenas animais antropomorfizados, com tecnologia de décadas atrás e sem agora nenhuma perspectiva de volta para onde veio. Uma historia de um sujeito que vai para um outro mundo steampunk, sem nenhum outro ser humano, se envolvendo nos problemas centrais desse novo velho mundo.
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gustavohjort · 6 months
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Mais Uma Manhã Qualquer
            Mais uma manhã qualquer que acordo com o som do despertador de meu celular, uma música calma, mas bem alta, que evita que acordo com sustos. Me levanto a contra gosto da cama, como queria mais alguns minutos de sono. Lavo o meu rosto com água fria, tentando sair de minha zumbificação diurna corriqueira. Olho pro meu reflexo no espelho e vejo olhar das manhãs de sempre, um olhar que já grita cansaço de sua existência. Vou a cozinha e preparo meu café-da-manhã costumeiro: Uma xícara de café instantâneo com leite e uma fatia de torrada, com algo por cima, hoje decidi por mel.
            Nada de muito anormal para uma terça-feira.
            Me arrumo para mais um dia como e monótono no escritório, sem nada de extraordinário, apenas encontrar os mesmos rostos tristes e cansados do meu trabalho. Foi o que eu pensava, até o momento em que girei a maçaneta e abri a porta.
            Quando a abri, tudo o que era deixou ser.
            A primeira coisa que deixou de ser, pelo menos a primeira que eu percebi, foi o céu. O céu que deveria ser azul não estava mais lá. Sua nova cor não era cinza, não era vermelho, não era laranja e nem preto. Eram cores estranhas, eram todas as cores que conhecia, não conhecia e não deviam existir, se misturando e mudando uma as outras. Como se o mundo inteiro estivesse dentro de uma colossal bolha de sabão, prestes a estourar.
            Talvez tenha sido isto que aconteceu, de certa forma.
            Olhei para as árvores na praça, de frente para minha casa, e elas balançavam forte, como se o furacão mais forte que já vi tivesse as assoprando. No entanto, não ventava, nem mesmo uma leve brisa soprava. Então o que era um forte balançar se transformou em algo, que só poderia ser descrito, como uma dança. Tal qual os movimentos das serpentes ao se rastejarem pelo chão, ou os movimentos de tentáculos de alguma criatura marinha. Era fascinante e tentava entender o que estava acontecendo, entretanto, antes que pudesse ter qualquer pensamento racional sobre o que estava acontecendo, as árvores se soltaram do chão, subindo aos céus multicoloridos, tão rápido quanto os foguetes que lançamos para o espaço.
Ouvia gritos, vários gritos. As cores do céu começaram a mudar e pulsar mais fortes. Os muros de minha casa começaram a derrete como se fossem de cera, mas não estava nem quente. Aliás estava ficando com frio. Comecei a entrar em pânico. Antes que pudesse sair para fora de casa, o chão sob meus pés começou a tremer. Os tremores me fizeram ficar de quatro no chão. Voltei a olhar para minha frente apenas para testemunhar o chão, talvez toda a Terra, rachando e ruindo pedaço por pedaço. Alguns pedaços do chão, de diferentes tamanhos, flutuavam no ar, alguns caiam numa escuridão vazia.
Horrorizado com o que via, consegui juntar forças e pensamentos para fazer uma única coisa, uma única ação: Voltar para dentro de minha casa e fechar a porta.
Dentro de casa estava tudo tranquilo. Imutável. Foi o que pensei e o que duro apenas dois fôlegos de ar. Dois fôlegos de ar foi o tempo que restou de tudo o que eu conhecia. De tudo o que eu acreditava que conhecia.
Toda a sala ao meu redor começou a se esfarelar e desabar em pedaços pequenos, que foram ficam cada vez maiores e maiores. Até por fim restar apenas parte do chão onde meus pés estavam e a porta atrás de mim.
Sem as paredes ao meu redor para me proteger e me manter seguro, pude testemunhar a loucura, a insanidade, o caos que continuava fora da segurança de meu lar. Se é que posso chamar meu lar agora de seguro. Pois eu me via jogando no meio de uma tempestade. Um turbilhão caos e destruição, como no olho de uma tempestade, impotente e à mercê do acaso. Esse turbilhão em que me encontrava era uma mistura distorcida de tudo e outras coisas voando, se misturando, se destruindo e se criando. No meio do caos ouvia sons horríveis, alguns que não consigo descrever, que imploro para esquecer. Outros sons eram gritos, trovões, e uma voz, que não sabia de onde vinha, mas me sussurrava: A... Za... Tho... Th.
Nunca entendi o que significava esse sussurro, e duvido que exista alguém com sanidade para entender seu significado.
Fechei os meus olhos e cobri meus ouvidos com as mãos, na esperança de fugir da loucura ao meu redor. Não queria mais testemunhar essa loucura. Me recusava a testemunha essa loucura. Queria que acabasse. Implorava por um fim. Fosse desse caos, ou de minha própria vida, implorava que qualquer um dos dois encerrasse.
Então, assim como de repente havia começado, de repente tudo, simplesmente, ficou em silêncio. Tudo simplesmente parou. Consigo espremer um pouco de coragem, do bagaço que havia se tornado meu ser, conseguindo me atrever a abrir meus olhos e não havia nada. Tudo estava escuro, tão escuro como se estivesse com os olhos fechados. Um breu infinito, mais escuro que a mais escura das escuridões.
Pego o meu celular do bolso, sua tela foi a primeira luz que vi, dando a certeza de que ainda enxergava. Ligo a lanterna do meu celular e consigo ver, finalmente, o que há ao meu redor.
Nada. Absolutamente nada. Literalmente nada.
Tudo o que via, iluminado pela luz da lanterna, era apenas um grande vazio sóbrio e silencioso. As únicas coisas que pareciam existir nesse espaço vazio de trevas era eu, um pedaço do chão em que me sentava, e a porta fechada em que apoiava as minhas costas.
Era um vazio denso que oprimia a minha própria existência, me forçava a me encolher e me abraçar, para sentir algo. Algo concreto. Algo que existe. Eu deixei o meu celular, com a lanterna ligada, ao meu lado enquanto ficava sentado, abraçando os joelhos, aterrorizado, implorando para que qualquer coisa, seja lá o que fosse, aparecesse. Dando um fim a essa escuridão vazia e solitária.
Como me arrependi desse desejo.
Mais uma vez, em meio ao vazio infinito e a escuridão opressiva, eu escutei algo. Os sussurros. As palavras. As mesmas palavras que me foram sussurradas antes de tudo e todos não existirem mais: A... Za... Tho... Th.
O sussurro vinha de trás da porta. Algo em mim dizia para ignorar, para não abrir a porta. Talvez fosse o instinto ou a razão me dizendo em minha mente, mas o desejo de fugir dessa insanidade vazia e escura era maior. Mesmo que não fosse um ser humano, que fosse um animal ou outra criatura qualquer, não me importava, desde que existisse além de mim nesse infinito escuro.
Com misto de anseio e terror eu abri a porta lentamente e finalmente eu vi o que havia por trás da porta: Nada. Com o celular em uma das mãos eu procurei no vazio com a lanterna, não encontrei nada, só mais vazio e escuridão. Apenas aumentando o meu desespero e desanimo de minha existência. Mas um brilho me fez recobrar a esperança. Era um pequeno brilho, se estava longe ou perto não sei dizer. Apenas estava lá. Um pequeno brilho, uma pequena luz, uma pequena estrela, que mudava freneticamente de cor.
Depois fiz algo que não devia ter feito, mas seria o lógico que qualquer um faria. Eu comecei a gritar, eu ainda tinha voz, comecei a agitar os braços e lanterna do celular. Tentando chamar a atenção do que qualquer que fosse aquilo. Logo descobri que tive sucesso. O brilho colorido estava ficando maior e maior. Crescendo cada vez mais e muito rápido. Eu estava aliviado, esse tormento escuro e vazio teria fim. Um horrível engano.
Quando a luz ficou próxima o suficiente eu consegui algo nela. Algo que não queria ter visto. Algo que fiquei arrependido de ter visto. Algo que imploro, de cada fragmento de meu ser, esquecer.
É quase impossível descrever em palavras o que vi. Colossal não descreve a vastidão do que vi. Era uma massa, uma nuvem, um ser, uma coisa, nada e tudo ao mesmo tempo. Uma mistura de caos e insanidade de tudo que existe, existiu, não existe, deveria existir, jamais existir ou sequer foi sonhado em existir. Inúmeras coisas brotando, crescendo, nascendo, morrendo, desparecendo e destruindo. Tinha olhos, pareciam com olhos, não sabia se eram olhos, ou tinha olhos, ou teve olhos, ou se estava criando olhos. Eu senti que olhava para mim, ou apenas eu queria que ele me visse.
Olho para aquela massa monumental de caos, loucura e destruição, me fez esquecer que eu existo. Me fez esquecer que estava mortificado. Que estava paralisado. Que parei de respirar. Parei de piscar. Parei de pensar. Me fez esquecer que aquela coisa estava vindo até mim. E me engoliu.
De repente me encontrei jogado em um lugar que não consigo descrever, se quer entender. Sentia o meu corpo sofrendo dores terríveis, prazeres incríveis, calor e frio ao mesmo. Sentia meu corpo, minha mente, minha existência ser estraçalhada, modificada, destruída, transformada, criada, recriada, abandonada, tudo o que era possível e impossível com alguém, com qualquer coisa. Eu gritava, tentava gritar, queria gritar, não sabia o que ser queria ou o que era querer, ou se o “querer” já foi alguma coisa.
Eu abri os meus olhos se, se é que eu os fechei. Estava gritando. Estava de volta na frente de minha porta de minha sala. Eu parei de gritar. Estava apavorado, suando e perdido. Olhei para o meu sofá e lá estava minha gata preta, deitada em cima dele, me olhando com seus olhos verdes de gato e me julgado, como todo gato faz. Olhei para a janela, estava chovendo e trovejando. Eu estava com uma mão na maçaneta da porta, a outra segurava as chaves de meu carro.
Tudo estava inteiro. Tudo parecia normal.
Me esforcei para recuperar a minha consciência do espaço em que estava. Estava em casa, sim, em minha casa. Eu queria e não queria me lembrar do vivenciei, mas por mais que tentasse me lembrar mais eu esquecia. E é melhor que seja assim. Mas sabia o que vi, eu vi o universo ser destruído, para depois ser reconstruído. Fui o único a ver isso ou é apenas minha imaginação? Foi apenas um devaneio. Mais uma ideia tola que ignoro, que de certa forma me trás um incomodo, como se algo estivesse errado e não soubesse o que é. Eu apenas ignoro.
Saio de minha casa, vou para o meu carro e começo o meu trabalho de motorista e mais uma manhã qualquer.
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gustavohjort · 3 years
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Os Elementais - A Batalha pelos Elementos. (on Wattpad) https://www.wattpad.com/story/51108935-os-elementais-a-batalha-pelos-elementos?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_myworks&wp_uname=GustavoHjort&wp_originator=XDl0zjaAsKU%2F5BRowCHEONlzEcdTKS90bNPxxOCEF6nvOOLs%2FAJxuCcnddfKElvIF%2BwMaCgz6eVCLI8zh6U755Xw5qQ73fn9YdxAmO96Xrg%2FXXtguk71IzcGxHzFjxCG A era negra acabou. Graças aos Cinco Grandes Arcanos, Nether está finalmente em paz, uma paz que durou 4000 anos. Nesses 4000 anos a tecnologia de Nether se desenvolveu e esteve em equilíbrio com a magia. Zinteck, um tirano com um braço e uma perna mecânicos, com uma máscara prateada em forma de crânio, com auxílio de seu exército de homens meio máquinas, começam a quebrar o equilíbrio e paz em Nether. Dois irmãos, Tegiz e Grico, dois jovens magos, treinados pelo velho mago Nais, escapam de Zinteck. Ao fugirem descobrem que a lenda sobre as Gemas, antigas pedras mágicas, que podem controlar os elementos, é verdadeira. Os dois irmãos partem em uma busca pelas Gemas, o que os levam a se envolverem em batalhas com o exército de Sarie contra as forças de Zinteck. As batalhas dos elementos começaram.
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gustavohjort · 3 years
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Art by Ami Thompson
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gustavohjort · 3 years
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ALGO MAIS
Eu olho para mim mesmo.
Mim está olhando para o meu eu.
Ele observa nós, eu e mim.
Os olhos que me olham são meus,
são dele,
são de mim,
e nossos.
No espelho.
Agora eu sei.
O espelho é uma porta para os que têm coragem.
A coragem de atravessar esse portal e
como um escorregador
fazer um mergulho em nos mesmos.
Eu não tenho medo,
pois posso fazer o retorno,
com a linha da razão me guiando
para a saída de mim,
enquanto observo ele
e seu descanso de nós,
de mim,
de eu,
de tudo,
todos,
nada
e algo mais.
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gustavohjort · 3 years
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Hoje em dia as pessoas tem mais medo de errar, pois há mais pessoas vendo seus erros.
Gustavo Hjort
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gustavohjort · 3 years
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Esse é o audiodrama que minha turma de dublagem e teatro fez. Vai ser exibido online no YouTube. No canal da Up Arts. Estão convidados para assistir.
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gustavohjort · 3 years
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Nightmare (part 1) by YIN ZHE
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gustavohjort · 3 years
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Ideias e poemas para almas vazias - Aforismos (on Wattpad) https://www.wattpad.com/311769507-ideias-e-poemas-para-almas-vazias-aforismos?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=GustavoHjort&wp_originator=k9o6aEPKeWWKYOSvD9zyLG%2Be%2FfMIsgKFM3tyIrmNYVVW67PZ2%2BNjNcg6eMvZ%2BCBmOkrGcX%2BU%2BKOqDj1NYxZFl3hi%2BzDL4qPednqrLav673x7%2FkIyOB4SpkLTiRAowsC6 Isso é um compilado de pensamentos, aforismos e poesias de minha autoria, dos quais escrevo nas horas vagas. Gostaria de compartilhar esses pensamentos, aforismos e poemas com todos. Podem usar se quiserem, apenas digam de onde tiraram
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gustavohjort · 3 years
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Art by alayne
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gustavohjort · 3 years
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RESENHA DE FILME – CIDADÃO KANE
Gostei bastante do enredo do filme e dos ângulos de câmeras, que faziam objetos e locais grandes parecerem pequenos e vice-versa. O final do filme também é muito bom, surpreendente, inesperado e desapontador.
           Depois que assisti ao filme, consegui entender muitas referencias que vários filmes de comédia e animações faziam. E meio que me deram uma pista do que se tratava o final.
           A frase final do filme: Uma única palavra não pode determinar que tipo pessoa era Charles Foster Kane. Me fez pensar nas últimas palavras de Albert Einstein, que foram em alemão, e ouvidas por uma única enfermeira que não sabia falar alemão. Talvez as últimas palavras de Einstein signifiquem o mesmo que “Rolseboton”.
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gustavohjort · 3 years
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Já vi de tudo um pouco. As vezes duas vezes.
Gustavo Hjort
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gustavohjort · 3 years
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gustavohjort · 3 years
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Art by Ismail Inceoglu
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gustavohjort · 3 years
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RESENHA DE FILME - O Sétimo Selo
Meu filme favorito. Assisti ele pela quarta vez. E as reflexões e a ambientação que o filme faz agora, em tempos de pandemia, são muito mais significantes. Principalmente ao mostrar como as pessoas caem no desespero e em promessas vazias para se livrar de uma praga. Como na cena da caminhada dos autoflagelados.
           Os diálogos que o Antonios tem com a morte trazem sempre um forte questionamento sobre nossa existência, sobre a vida, sobre a morte e o além. Esses tipos de questionamentos são uma das coisas que me fazem adorar esse filme.
           Aliás, os diálogos do escudeiro, Jon, são cheios de humor, ironias e grandes verdades. Acho que é o mais sábio dentre os personagens. Mas não mais sábio que a Morte.
           Talvez seja essa a grande lição que o filme nos dá, pelo menos a que me passou: Que a vida é um jogo de xadrez com a morte.
Gustavo Hjort
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gustavohjort · 3 years
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Nos tempos de internet, checar a fonte das informações é um ato de sabedoria.
Gustavo Hjort
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gustavohjort · 3 years
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Espreite o meu perfil no Wattpad - eu sou Gustavo Hjort https://www.wattpad.com/GustavoHjort?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_profile Sou psicólogo e nasci e cresci na cidade de Campinas. Sempre tive muitas hipóteses, teorias e ideias, desde meus 15 anos, mas sempre soube que o que pensava não alcançaria todos. Então decidi transmitir minhas ideias na forma de um livro de historia, para que todos lessem, crianças e adultos, acadê...
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