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heglanm · 3 years ago
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Aspectos Históricos e Teóricos do mito de Orfeu
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Tiziano, "Orfeo ed euridice” (1508). Óleo sobre tela
O estilo do quadro é completamente diferente do que poderíamos pensar sobre estética renascentista, que faz retornos à antiguidade clássica, porque os trajes e a ambientação do quadro é diferente da retratada nos retornos à arte clássica. Contudo, em uma tenebrosa paisagem pastoral, o mito de Orfeu é narrado em duas fases: em primeiro plano, à esquerda, a morte de Eurídice, mordida pelo o que poderia ser tudo, menos uma cobra. A criatura ao lado esquerdo, que morde euridice, tem um bico de pássaro, um corpo desuniforme e não se parece com uma cobra, mas um monstro chamado Basilisco. A paisagem é de um dia claro e árvores que mostram, mais atrás, um bosque encantador. Enquanto, do outro lado, à direita, Orfeu sai do Mundo Inferior com sua esposa, voltando-se para ela, sem cumprir o trato feito com Hades. Observamos um pastor de trajes da época da renascença italiana e, se observarmos mais atentamente, a paisagem é de fogo, fumaça e aridez. O movimento contrário do quadro nos mostra a virada de Orfeu que tende a perdê-la para sempre. Mais atentamente, observamos uma possível ressignificação do mito pelo o vestuário de Orfeu, retratado na pintura com um vestuário renascentista. Atentos, observamos que a figura utiliza trajes renascentistas, uma interessante ressignificação do mito pela pintura de Tiziano. Prosseguindo, então, também percebemos mais atentamente que o pintor também adapta as cenas da mitologia no quadro e faz uma relação com a ambientação e os sentimentos dos personagens: à esquerda o clima é calmo e tranquilo, enquanto à direita tudo parece ser consumido pela fúria das chamas do submundo.
Claudio Monteverdi (1567-1643) traz, em incrível recriação do mito grego popular de Orfeu, uma nova forma de musicalidade para época com os "princípios neoclássicos". Na mesma peça, obedecendo as unidades dramáticas de Aristóteles e Platão, Monteverdi resgatou as ideias da tradição clássica que constrói a música baseada nos afetos determinados pelos gregos e com isso como forma de cura pela harmonia e pela retórica musical. Monteverdi se mostra como um dos melhores compositores da renascença italiana quando retoma os modos gregos inovando em alterações e mudanças tonais jamais sentidas no campo modal grego (GROUT, PALISCA, 2006, pág. 297). Assim, o compositor Claudio Monteverdi criou a ópera L’Orfeo dando início ao que poderíamos chamar de um neobarroco operístico. Não despretensiosamente, ele faz um resgate do mito coroando com os estudos de harmonia, a história de um Deus da música, um Deus da remota antiguidade clássica que é capaz de calar a natureza pela música. A ópera de Monteverdi não é a primeira ópera italiana de fato, apesar de seu sucesso. A primeira ópera é Dafne de Giacomo Peri. No entanto, a ópera baseada no mito grego de Orfeu é quem carrega a magia das poesias de origens “órficas gregas” de forma magnífica expondo algo novo para a época, em uma metafísica de mudanças tonais harmônicas jamais sentidas.
Foi com o gênero musical inovativo na ópera que Monteverdi foi o primeiro grande compositor a se distinguir com tais especificidades harmônicas, fazendo uma musicalidade absolutamente diferente de qualquer produção musical da época, e ainda hoje dentre todas as obras e compositores, a “tão mais imortalizada” é “L'Orfeo” (GROUT, PALISCA, 2006, pág. 316). A obra, segundo alguns autores encomendada por Francesco Gonzaga, o herdeiro de Mântua, teria sido produzida às pressas em 1607. Ela foi criada, segundo Grout e Palisca, seguindo a mesma intenção poética de L'Euridice em relação ao tema do discurso e a mistura de intenções musicais. Monteverdi trouxe a sua inovação na arte compor óperas e madrigais consciente das resoluções expressivas e sobretudo no aspecto harmônico das relações de intensos jogos dramáticos que obtinham enorme congruência na junção palavra e música (GROUT, PALISCA, 2006, pág. 316). Essa relação de harmonia e música vem de estudos de tratados antigos e uma revisão da tradição clássica que perpassa a mera intenção de “retórica musical”. Monteverdi foi seguidor de Jacopo Peri, o primeiro compositor de ópera italiana, no uso das monodias. Seu prólogo, como o de Peri, tem uma abertura em árias estróficas com ritornellos. Monteverdi escreveu cada estrofe, modalizando a melodia e a duração das harmonias para trazer à luz mais sobre a acentuação e significado do texto, um procedimento chamado, segundo alguns autores, de variação estrofe. (GROUT, PALISCA, 2006, pág. 317). O recitativo de Monteverdi é incomum frente a seu antecessor Peri, passando de grande narrativa para expressão musical. Ademais, ressaltam alguns autores, Monteverdi também incluiu muitos duetos, danças e madrigais, dentre outros estilos, proporcionando assim uma variedade de estilos contrastantes para refletir os humores no “dramma in musica”. Os ritornellos e refrões bem pensados ajudavam na organização das cenas em esquemas de formalidades.
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heglanm · 5 years ago
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No pensamento sou o Pior
nos atos aprendi a ser
o mais perfeito dos Deuses caídos Perfeito só sabe dizer pra mim
infinito caído
eu sei
forma de cura
A literatura vence
aquele álcool de boa tarde
Sem censura nenhuma vence aqueles rostos cobertos por máscaras
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heglanm · 5 years ago
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Saudades de muita cerveja e uma boa toda de samba. Cantar, cantar e cantar. Que tempos sombrios.
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heglanm · 5 years ago
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A “rima” da quarentena
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Doi muito saber
o passado não pode voltar
e a falta me faz entender
o presente é suspenso no ar
Assim vivemos o agora
Hoje não consigo falar
E nesta rima se vai a hora
O futuro ainda não chegou
Ansiedade me faz sentir a demora
E nem sei por onde eu vou
Porque o amanhã ainda nem chegou
Já são altas horas
E já se vai a hora
Tic tac
bate o relógio no tempo
Vem a esperança sem demora!
Os números me fazem mal
As letras me deixam no tempo
A memória...
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heglanm · 5 years ago
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Permita-se questionar a fé
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Até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão.
O filósofo Confúcio diz que ainda há uma esperança. E diante de tanto sofrimento você nunca se questionou quanto ao que acredita?
As vezes eu fico questionando a minha fé. Vemos tanta coisa ultimamente e, num sentido racional da coisa, nos perguntamos se existe um Deus que cuida do seu povo. Se Deus nos quer felizes, porque assola a humanidade com pandemias e mortes?
Nao sabemos se realmente existe algo maior. Só entendemos que existem forças humanas boas e forças malignas. O que nos sustenta é a nossa fé em acreditar que a intervenção Divina existe lutando contra o mal.
Quando eu era bem pequeno eu fui introduzido pela minha mãe na fé católica. Dentro daquele lugar de fé (no caso a igreja universal do Reino de Deus) uma pessoa é colocada à prova em todo momento com imagens fortes e a palavra de expulsão de demônios. É algo que marca a vida de uma pessoa em desespero. Quem não quer viver feliz? Sem demônios?
Acredito que quando se é criança as imagens tomam uma dimensão muito maior do que elas realmente são. Lhes conto a visão de uma criança:
Você chega, vê uma cruz, de trás dela sai uma luz vermelha quase mística técnologica, não questiona muita coisa por que todas as imagens são muito fortes. E imagine, você chega em um templo imenso e vê um homem pregado e insanguentado na cruz. Atento à figura se lembra: seus pais sempre dizem que Deus castiga.
Nesse sentido, inserido em um contexto religioso, você ve um monte de imagens de Jesus ensanguentado. As imagens que eu tenho sobre o início da minha caminhada religiosa não é boa. Quando eu era pequeno tinha pesadelos terríveis com a imagem de Jesus. Eu vou contar pra vocês por que hoje é quinta-feira santa eu tenho imagem da igreja como lugar em que minha mãe procurava alento, um abrigo quando ela se via triste e até hoje assim. Eu me sentia bem, porque ali era seguro. Eu não sentia as coisas que eu falava, a presença da verdade algumas vezes me fazia bem, mas eu sentia que o ligar do (re)ligare era muito forte. No que se baseia você acreditar se você sentir e ouvir?
Hoje, mais velho, o questionamento vem e, aí por isso, eu escrevo e acredito que muita gente tem se questionado assim, diante dessa pandemia. Vou dormir, mesmo sem chegar a um pensamento concreto. A única coisa que digo é que estamos vivendo diante dessa desse vírus, sem chão, transbordando de palavras... ainda que assolados pelo medo, seguimos escrevendo e escrevendo.
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heglanm · 5 years ago
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“Não sei voar mas ando flutuando por aí.”
— Ana Lua.  
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heglanm · 5 years ago
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Oggi mi sono fermato in me. Domattina stavo con un cazzo di dolore nel pettorale. Ho deciso di non fumare più...
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heglanm · 5 years ago
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“Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida”
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Segundo o filósofo grego Platão é necessário que a gente dê valor ao presente, sem esperar por tribulações, ou coisas que nos tirem do eixo. Essa crise tem feito a gente parar e pensar: “o que estamos fazendo aqui?” Ou melhor: qual é a nossa missão? Já que a nossa vida tem base a esperança, o que talvez tenhamos vivido desde criança, quando fomos apresentados à uma fé. Segundo Agostinho “Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escrevas o que quiser”.
Podemos supor que até mesmo para um filósofo Cristão, quem tece o caminho da vida “perfeita”, é você quem constrói seu próprio futuro, meu irmão. Nisto me refiro porque a mais dolorosa verdade é que não poderemos realizar todos os sonhos que almejamos, segundo uma releitura do Mal estar na Civilização. Além de nossas capacidades, nós sonhamos e, muitas vezes, o impossível que nos faz voar é uma bengala que nos sustenta. Mas, o mesmo filósofo nos diz que “O presente é muito melhor”.
Santo Agostinho nos mostra que toda beleza do mundo pode estar muito próxima de você. Por exemplo: no ar que você respira, no paladar da sua comida, no prazer da hora vaga em uma leitura que outro seria desmerecida... você merece o agora, porque não existe nem passado e nem futuro neste eterno momento de presente.
Saia desse presente, ficando nel! Isso mesmo! Viajando! Ou seja, desorganizando sua vida trabalhando para um mundo onde tudo já está estabelecido, podendo ser um você um “trabalhador peripatético”. Você pode aproveitar o agora sentido o aroma mais gostoso da vida, ouvindo uma bela música, assistindo um Netflix e também beijando uma boca com gosto de shoyu. Entretanto, santo Agostinho diz que “O mundo é um livro, e quem fica sentado em casa lê somente uma página”.
A casa que Santo Agostinho tanto fala é você. A casa de Deus. Para ele, somos templo do Espírito, segundo a filosofia medieval que ainda está entre nós, somos uma graça. Nós vivemos o presente, resolvendo a nossa loucura interna que sobrevém d’ aquela voz maldita, confrontando os nossos monstros secretos e curando nossas feridas internas. Só o AGORA nos faz realmente ser quem somos e viver aquilo que somos.
“Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculta.”
Michel Foucault
Talvez esta escrita pareça uma repreensão de quem eu sou, mas, que bom, não é. Inspetor do filosofo nos dá um alento nessa contemporâneidade. Todos nós temos monstros, fantasmas que nos perseguen. Entretanto, vivendo o agora, podemos vencê-los.
“ Viva o agora sem problemas! Viva além da crise, porque ela vai passar! E se não passar?...não sei não chegou o amanhã”.
Garanto-lhes que não é fácil argumentar sobre o que vivemos e viemos fazer aqui neste mundo, mas vivemos a influência de um único bem: o amor.
A nossa missao foi vir até este mundo para amar (ah, e Jesus mostra isso para os Cristãos). Isto, sim, é importante para que o mundo siga em perfeita ordem, porque no sentido em doar-se pelos outros pode conter o motivo de “O porquê estamos aqui”. Poderemos compreender então porque sofremos tanto?
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heglanm · 5 years ago
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Sobre a estrela de Kraz, O Corvo
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Diz-se, no mito grego, que outrora o corvo possuía penas brancas e podia falar com os humanos. Hoje nós estamos falando sobre a estrela de Kraz, mas também estamos sob a estrela.
O corvo era ave sagrada de Apolo. Conta o mito que a ave tinha penas brancas. Um dia então foi incumbida de vigiar Coronis, esposa do deus, que estava grávida. Coronis, porém, com o tempo foi perdendo o interesse em Apolo e se apaixonando por um mortal. O corvo contou a infidelidade da esposa ao marido Apolo que, numa crise de fúria, enegreceu as penas do corvo e tirou suas capacidades vocais. Pouco depois, Coronis foi morta pela irmã gêmea de Apolo, Ártemis, que tomou-lhe o filho para que fosse criado normalmente entre os Deuses, passando mais tarde a ser Asclépio, deus da medicina e da saúde.
Uma Outra versão diz que:
Apolo estava sedento e mandou um corvo trazer-lhe uma taça de água para matar a sua sede. A ave também possuía penas brancas. Mas gastou boa parte de seu tempo brincando na lama e comendo figos. A ave não chegou no horário. Como desculpa para o atraso, a ave fez uma serpente das águas se enrolar nas suas garras, na esperança de ludibriar Apolo. Quando a ave retornou encontrou Apolo no pátio central dos Deuses muito impaciente com a demora. Apolo viu a ave branca um pouco suja e com isso ficou ainda mais irado. O deus, porém, indignado, não quis mais nada com a ave. Perdeu a sua sede, não queria nenhum dos três, e os defenestrou em direção aos céus - criando, assim, as constelações do Corvo, da Taça e da Hidra. Como punição, condenou também o corvo à sede eterna, o que fez com que a ave, desde então, grasnasse ao invés de piar.
A história baseada na tradição mitológica grega nos mostra que a raiva de Apólo transformou a ave de branca para negra... e ainda tirou suas capacidades de eloquência. A ave está presa nas estrelas. No primeiro momento nos deparamos com o mito que exalta a raiva de um homem traído.
Enquanto no segundo, notamos a presença de um Deus humanamente impaciente, expurgando toda sua raiva na ave. Não que o primeiro não tenha humanidade, além disso... os deuses gregos são a própria humanidade. Uma metáfora para nós.
O mito nos mostra que a raiva existente dentro de nós e pode, as vezes por um capricho, transformar o outro. Ou seja, criar nebulosidade no Outro, transformar a voz do outro. A simbologia do corvo nesse sentido remonta a uma ave que era braço direito de um Deus, mas que falou demais e foi punida. Nem mesmo toda sua lealdade é capaz de fazer feliz alguém que está sobre irá de não ser amado.
A ira de um Deus é vista sobre outra ótica, quando a ave outrora branca é subjugada por se destrair e tentar ludibriar Apolo. Com isso, mais uma vez punida, a ave é mandada embora para o plano astral. Essa é a parte que eu mais gostei do mito.
Como uma criança que tenta blefar os pais (criança mente...e muito) a ave leva a taça com água pra Apolo, leva ainda a hidra para ludibriar Apolo, mas não consegue enganá-lo. A ave é condenada a uma sede eterna no plano estelar, porque simplesmente se atrasou.
Somos o corvo, neste segundo exemplo.
(Por terminar)
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heglanm · 5 years ago
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Play vazio
marca do passado
brincadeira de assovio
brincar hoje é invejado
não vemos nenhum navio
e não sobra nada ao lado
triste resquício e desvio
uma passado renegado
chama da bombinha no pavío
as crianças são a sobra do passado
Nesse mundo sem brio
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heglanm · 5 years ago
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Italiano per nascondermi
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Dato che sono una persona brasiliana e che è nata nel sobborgo di Rio de Janeiro, nel quartiere di Méier, vi chiedo perdon per gli errore. Oggi scrivo per imparare e conoscermi, anche me piace riaccordare la storia divertente della mia fanciullezza.
Adesso vi racconto quello che io pensavo molto all'Eucaristia quando ero bambino. La chiesa specialmente sempre è stata come una forte direzione nella mia vita, eppure la magia in Africa, altri religione relativizzavame. La chiesa, quell'arte sacra, a volte me faceva paura. Vedere cristo versato in sangue me causava sogni spaventosi.
Tutti giorni penso che il simbolismo è qualcosa forte, perché io sono molto colpito dell'immagine naturalmente ad Cristo. Quando bambino, era molto viva per me. Quella imagine che me faceva paura, e ho una domanda che davvero non so se da quel momento ho romanticizzato o forse quell'immagine di Gesù è l'immagine che rimane oggi come se lui fossi punitore.
Così tante altre persone e che ero anche più divertente era qualcosa che volevo essere un giorno essere ascoltato, mentre mi perco in pensieri.
Mi ricordo, ad esempio, quando volevo diventare un prete quando volevo diventare un prete e io sono andato al seminario. Non lo so. Sento come se ne sapessi già. Non lo so. Penso che provenga dalla giovane questa volontà di essere prete. Un sacerdote già sono, poiché sirvo obbedendo i principi di Dio secondo la tradizione ebraica.
Nella mia età già ho passato per tante tempeste. Ho visto mio Padre esser usuario. In quest’età, non sono mai quasi nel mezzogiorno, ma sto nell’ora che suona la chiesa allora ale 13:30h.
Ho questo Voglio essere pagato perché eravamo un po 'storditi con queste cose Sai che sono davvero un posto dove e devi essere gente che continua a chiedermi che sai che vengo dalla gente di chiesa, che io e io ho sempre avuto questo desiderio di lui piccolo e pazzo, non so cosa sto dicendo ora non so perché sto scrivendo google ok scrivendomi una forma di diario, ma sto cercando di pubblicarlo perché a volte è molto complicato a volte vedo che so di conoscere il bisogno dell'uomo e l'angoscia della nostra angoscia e ci porta sempre, ma può essere confondendo anche la mia testa forse non lo so ma ce l'ho nel mio cuore e mi piace molto anche la musica Non so che sei molto grato ma ci vedo anche come Araldo in palestra che non conosco hai smesso di ascoltarmi? Misericordia
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heglanm · 5 years ago
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Bill Withers, grande cantor, RIP +
A frase latina requiescat in pace, traduzida literalmente, significa (que ele/ela) repouse em paz. A frase é frequentemente abreviada para RIP, que além de ser um acrônimo para “descançe em paz” hoje as palavras podem servir de conforto ao cantor de "Ain't No Sunshine" .
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William Harrison Withers Jr. (Slab Fork, 1938 - Los Angeles, 30 de março de 2020) conhecido por seu nome artístico Bill Withers, foi um cantor e compositor norte-americano do blues e soul que atuou e gravou de 1970 a 1985. Gravou vários sucessos importantes, incluindo "Lean on Me", a inesquecível "Ain't No Sunshine", "Use Me", "Apenas nós dois", "Lovely Day" e "Grandma's Hands". Withers ganhou vários premios no Grammy e foi indicado para mais quatro. Sua vida foi ou tema do documentário Still Bill, de 2009. Ele foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll em 2015.
Essas palavras são geralmente proclamadas durante uma cerimônia fúnebre ou colocadas como um desejo nas lápides dos entes queridos. A Igreja Católica sugere esta oração (da qual a frase é tirada) para aqueles que acreditam em uma vida futura após a morte:
“Requiem aeternam dona eis Domine et lux perpetua luceat eis, requiescant in pace. Amen”
A frase acima traduzida significa: “O descanso eterno lhes dê, ó Senhor, e que a luz perpétua brilhe sobre eles. Descanse em paz. Amém”. É o que desejo à Bill Withers por proporcionar cada vibração pela força de sua música. Nesses tempos que vivemos, é importante ressaltar que ele não morreu de covid-19, mas de problemas do coração.
Podemos fazer uma analogia com a frase latina sit tibi terra levis, que literalmente significa que a Terra seja leve para você, uma epígrafe usada nos tempos pagãos para túmulos latinos e gregos. Mas a casa branca, a tradição grecolatina são importantes, mas esses estudos não lhe servem, porque o ritmo de nossa alma nos sustenta por África, nos cânticos de subida. São os votos de seus irmãos. Pedimos para que a terra seja apenas o começo na sua junção com a Criação e que Deus continue a agir através de você, em sua música.
Obrigado por sua música.
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heglanm · 5 years ago
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Bozo naro: eu tenho medo de palhaços.
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De princípio, você lê título do texto e se pergunta se é realmente o nome do presidente (?). Não, porque o nome dele não se escreve assim, mas uma analogia interessantemente importante pode ser feita pra entender essa piada com o nome do bozo, um palhaço bem trash.
Entretanto a figura do bozo não era tão temida como a do palhaço assassino (hoje sua maior fama), mas como um palhaço de auditório. Bozo é um personagem criado nos Estados Unidos em 1946 por Alan Livingston, originalmente para a série de coletânea de discos com histórias infantis Bozo at the Circus. As duas figuras de bozo se fazem em Jair Messias, pela ignorância com a falta de atenção às minorias, a sua falta para com os mais necessitados e oprimidos. Que Messias é esse que os cristãos tanto adoram neste tempo? Seu governo é um programa de auditório ironicamente sombrio para telespectadores burgueses igualmente seifadores de vidas carentes marginais brasileiras.
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O temor pelo palhaço assassino, se iguala ao ao temor que temos pelas medidas de um palhaço presidente em não ligar pela situação do Covid-19. Genocidas provavelmente tem um destino bem doloroso, dizem, assim como a imagem do palhaço bozo não reverbera bem aos olhos de alguém por ser trash isso pode ser resolvido dando uma jogada no Google e vendo que a figura do palhaco foi algo bem visto na década de 80. Hoje, outra visão, outra perspectiva.
Todas as decisões errôneas; toda injúria global; toda a influência das pessoas que, em divisão, apoiam o Bozo, em um gesto pouco intelectivo. Essas questões nos deixa uma pergunta: qual será a visão que teremos do presidente palhaço Bozo daqui à alguns anos?
A história, a filosofia e a literatura (a arte da escritura) vai sempre trabalhar para que nunca haja uma soberania dos valores únicos da inverdade. O palhaço Bozonaro uma mentira no tempo atual, um desparate.
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heglanm · 5 years ago
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Não é medo. É angustia.
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Ouvi o Umberto Eco falar sobre o COVID-19 e a angustia que nos assola.
Tento explicar. O professor Humberto Eco fez um vídeo, disponível na internet, para deixar as pessoas mais informadas sobre “coisa” momentânea que nos causa medo. Será que realmente é medo? Por exemplo, um som de tiro, ou uma ameaça de morte, aí sim. Isto é um bom exemplo de medo. Platão tinha medo de poetas, cita em Faedro. Ou seja, da comunicação que nos deparamos hoje, a comunicação dos homens. Quando sentimos aquele frio na barriga que gela a boca do estômago da mesma forma que o coração para e sobe um arrepio até a nuca. Cruzes! Isto é medo. Tento explicar o que é angústia: atual sentimento da população pelo covid-19, segundo Humberto Eco.
O termo "angústia" vem do latim – angor, que quer dizer ‘angustura, estreitamento, apertamento’. Nesses dias estamos na fenda de uma rocha. Desde seus primeiros trabalhos Freud vinha se preocupando com a questão da angústia, a qual somos comprometidos hoje dentro de nossas casas.
“Como se origina a angústia? Tudo o que sei a respeito é o seguinte: logo se tornou claro que a angústia de meus pacientes neuróticos tinha muito a ver com a sexualidade” (Freud, 1894, p. 229).
Não vivemos o medo esses dias. Estamos vivendo de angústia, porque não sabemos o que vai acontecer amanhã é o quanto o nosso sexo poderá usufruir disso. Mas, Freud fala especificamente dos neuróticos, vejamos. É notável que a angustia é pautada em algumas considerações ansiosas, especulações utópicas e etc. sobretudo o COVID-19 está nos causando angustia, porque esperamos isso terminar.
A angústia passa a desempenhar o papel de uma anticatexia, ou seja o seu cérebro é acostumado, digamos assim, para agir contra a compreensão interna para o sistema consciente protegendo-o contra a emergência da ideia reprimida do consciente. Notamos que para Freud, o inconsciente é a grande questão. Mas, possível fonte de neurose é o não cumprimento da vontade do acontecer. Isso que acontece pela repressão é uma liberação do afeto revestido de angústia, que agora se tornou inteiramente desinibida.
Lacan afirma: Falei da angústia enquanto tempo intermediário entre o gozo e o desejo, enquanto, uma vez atravessada a angústia, é fundado sobre o tempo da angústia que o desejo se constitui. Angústia enquanto distância do gozo e anúncio do desejo.
“A angústia, esta estranheza de não saber que objeto a sou para o desejo do Outro marca a passagem do gozo ao desejo. Indica que o sujeito não está preso no gozo e dele se distancia. Gozo, angústia, desejo, três momentos do tempo lógico. Gozo do sujeito impessoal do instante de ver, angústia associada aos sujeitos recíprocos do tempo de compreender, desejo do sujeito da enunciação do momento de concluir.” (Jacques Laberge)
E ainda, “aquilo de que tudo parte com efeito é a castração imaginária, porque não existe, por bons motivos, imagem da falta. Quando aparece algo ali, portanto, é que, se assim posso me expressar, a falta vem a faltar” (Lacan, 1962-63, p.51).
No o “Pequeno Hans”, Freud fala que:
“uma vez que o estado de ansiedade se estabelece, a ansiedade absorve todos os outros sentimentos; com o progresso da repressão, e com a passagem ao inconsciente de boa parte das ideias que são carregadas de afeto e que foram conscientes, todos os afetos podem ser transformados em ansiedade”  (Freud, 1909, p.39)
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heglanm · 5 years ago
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No deserto...
Na mesma hora, parece que tudo parou. Nossa liberdade se conquista...
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Com essa situação do COVID-19 assolando a humanidade, penso de fato na morte. Porque, é algo que nos move, saber que vamos um dia. Mas diante desse tormento, tentamos aproveitar aquilo que temos e, não minto, está bom.
A visão do paraíso de Dante se confunde com uma ansiedade de mais ver. De uma ansiedade que vem e tormenta, mas não arrebenta o fio de esperança em mim. Busco a visão da Glória aqui. Penso em viver mais essa visão no que é mais próximo de mim, no que está vindo.
Sinto dores no peito. O quadro em que me encontro resulta de uma negligência que agora me impede de fazer algo que estou negligenciando há um tempo, pela desesperança: procura um médico. Hoje a medicina brasileira privilegia quem tem dinheiro. Quem não tem, se fode com pau e prego.
SUS? Anos de espera por operação, eu passei!
Não temos liberdade de viver a vida que nos foi dada. Quem nos traria à um mundo privados de uma vida plena? E porquê? Estamos sempre querendo mais, incompletos com os nossos próprios desejos. Nos somos humanos, no sentido mais racional da coisa, mas viemos de uma luz (Robert Grosseteste atesta isso, no De Luce) e me parece que a Divina comédia também transpassa isso nos seus cânticos do Paraíso traçantes de luminosidade. Dizem que o sentido é traçado sobre uma bella menzogna.
As vezes, me parece que tudo o que eu vivo hoje parece uma mentira, mas que no fundo eu sei a verdade das coisas em relação ao Outro. Uma piração minha? Pode ser. Prefiro pensar que é, porque eu acredito no ser humano - por enquanto. De mim, acho quebrei a mentira até de mais. Sou muito chato por procurar verdade?! Eu jogo tudo pro alto pensando em sublimação do que é ruim e aproveitamento do que vem de forma boa e leve porque busco sempre a verdade do Outro.
Tenho pensado muito O deserto da quarentena. Isso não é bom, porque muita coisa que se mostra falsa pra mim, por serem viagens da minha cabeça que me arruina sempre, podem acabar comigo em crises de ansiedade. Por isso, eu me agarro sobre o amor, que me tem feito renascer como flor na aridez cativa no tédio sobe sol do meio dia.
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heglanm · 5 years ago
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O Professor Andrea Lombardi faz uma relação do Decamerão com a atual situação do COVID-19
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O Professor utiliza-se de uma imagen de uma criança diante de um espelho para começar a sua narração.
“Uma criança tenta olhar numa moldura  e... provavelmente, não enxerga aquilo que nós vemos:  sua imagem se repete, se repete, se repete até o infinito.”
http://eticadaleitura.blogspot.com/2020/03/a-relacao-entre-historia-e-literatura.html
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heglanm · 5 years ago
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A memória, o Tempo, sobre África
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“A persistência da Memória” e Iroko, Orixá do tempo, reinando nos escritos.
Um grande quadro crítico atual nos mostra que o tempo escorre. Nem mesmo, as coisas muito sólidas são capazes de deter O tempo. Gosto de falar sobre o mito de Erôko (ou Iroko) para abrir uma questão que só o tempo poderá mostrar, o incerto amanhã é marcado de sabedoria e fé. Iroko é um orixá do candomblé keto.
Sobre  a  essencialidade divina  da  árvore, uma antropóloga e poeta cubana, nos diz:
“(...)  A veces las explicaciones a este respecto, de mis  viejos  informantes  se  hacen  confusas.  La  ceiba es asiento   de   Iroko,   quien   está   alli   presente;   y   de   la Purísima  Concepcion  “que  viene  a  la  ceiba”,  y  tiene  em ésta su morada. Otros aseguran que “Iroko es la misma ceiba, “Tambien Babá está en la ceiba”.
“La ceiba es de Oggún  y  de  Orichaoko”. 
“O  de  Obbá  y  Changó”  (...)
- Cabrera,1992
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Na África Ocidental, a botânica africana é considerada uma árvore sagrada, porque a habitação do Senhor do Tempo é a árvore iroko (Milicia excelsa). Muitas vezes é protegida quando o arbusto ao redor é limpo e os sacrifícios rituais ocorrem por baixo dele e os presentes são dados a árvore Iroko. A fertilidade e o nascimento estão associados e sua madeira é usada para fazer tambores e caixões cerimoniais. Ou seja,  o sagrado e a musicalidade se faz importante como forma de ligar vida e morte nos rituais de Iroko. Utilizando uma madeira sagrada, se obtém uma ligação.
Para o povo iorubá, Iroko é uma de suas quatro árvores sagradas normalmente cultuadas em todas as regiões que ainda praticam a religião dos orixás. No entanto, originalmente, Iroko não é considerado um orixá que possa ser feito na cabeça de ninguém. A árvore Iroko é a morada de espíritos infantis conhecidos ritualmente como ABIKU e tais espíritos são liderados por OLUWERE. Quando as crianças se vêem perseguidas por sonhos ou qualquer tipo de assombração, é normal que se façam oferendas a OLUWERE aos pés de Iroko, para afastar o perigo de que os espíritos ABIKU levem embora as crianças da aldeia. Durante sete dias e sete noites, o ritual é repetido, até que o perigo de mortes infantis seja afastado.
No Brasil geralmente é associado à árvore conhecida como gameleira (Ficus insipida), enquanto que, na África, é associado à uma árvore diferente. Corresponde ao Vodum Loco, no candomblé Jeje e ao Niksi Tempo no candomblé Banto. Iroko é considerado um orixá e tratado como tal, principalmente nas casas tradicionais de nação Keto, tido como “O TEMPO”. Um orixá raro, ou seja, possui poucos filhos, aparece poucas vezes, mas está. Dizem que raramente sua manifestação é vista. Para alguns, possui fortes ligações com os orixás chamados Iji, de origem daomeana: Nanã, Obaluaiyê e Oxumarê. Para outros, é fortemente ligado ao orixá Xangô. Iroko também guarda estreita ligação com as ajés, as senhoras do pássaro. Seja num caso ou noutro, o culto a Iroko é cercado de cuidados, mistérios e muitas histórias.
No Culto brasileiro, Iroko habita principalmente a gameleira (Ficus insipida). Na África, sua morada é a árvore iroko (Milicia excelsa), que não existia no Brasil. Atualmente, foi constatada a existência de oito exemplares dessa espécie no Brasil é cuidado pelo Babalorixá Jair de Ogum, no município de Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro - é o único Ilê, no Brasil, a ter três pés de Iroko plantados e, curiosamente, existe um também bem antigo na área interna do Departamento de Polícia Técnica de Salvador, na frente do IML que apesar de não ser atualmente um centro espiritual, parece que essa árvore é tida como sagrada e cuidada rigorosamente pelos filhos de santos que constantemente visitam o local dando todo tratamento que ela merece.
O culto a Iroko é um dos mais populares na terra yorubá por mostrar a fugacidade e uma possível característica cíclica do tempo em relação com esta divindade. Seu culto quase sempre se baseia na troca: um pedido feito, quando atendido, sempre deve ser pago pois não se deve correr o risco de desagradar Iroko, pois ele costuma perseguir aqueles que lhe devem. Iroko está ligado à longevidade e à busca da verdade pela Justiça, neste sentido atribuída à Xangô.  Pode estar ligado ao ciclo da criação, da vida e da morte, do ganho e da perda, junto à durabilidade das coisas e ao passar do tempo pois é árvore que pode viver por mais de 200 anos. Assim, um paradoxo com a escrita, sem querer cristalizar o mito, nota-se que Iroko está se afirmando na história pela tradição oral de Africa que o  Próprio Tempo fomenta e constroi.
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- CABRERA, Lydia.El  Monte. Miami: Ediciones Universal,  1992.
-  FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 969.
- LOPES, Nei. Diáspora africana, Iroco.
SITE: http://www.fao.org/3/t9450e/t9450e06.htm
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