Don't wanna be here? Send us removal request.
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Se a intenção da outra era assustá-lo e excitá-lo, ela havia conseguido. Os lábios roçando seu maxilar enquanto sussurrava a maldita frase levaram-no ao céu e ao inferno na mesma hora e Harvey perdeu-se em uma confusão completa de olhos arregalados e respiração pesada. Duvidava que aquela fosse uma reação normal, tanto quanto agora duvidava da sanidade da outra. Mas que dúvida idiota... Concluiu. Certamente, isso já estava em questão desde muito antes, quando sua única diversão era invadir a casa de Harvey. Agora entretanto, Harvey começava a duvidar de sua própria sanidade, de sua própria capacidade de distinguir o certo do errado... Os olhos, antes semicerrados, agora arregalados, não conseguiram acompanhá-la, mesmo porque a mordidinha acabou distraindo-o uma vez mais, apenas o suficiente para que ela lhe roubasse a arma uma vez e se afastasse. Harvey ergueu as mãos, como resposta, de imediato. Uma doida, com sua arma de fogo, era, definitivamente, uma situação complicada e ele só orava para que Red não ficasse sabendo disso, de jeito nenhum, ou iria sobrar para si. "Você é doida", foi tudo o que murmurou, observando-a pousar sua arma na primeira superfície disponível e pegando-a antes que ela mudasse de ideia, guardando-a junto de si, em sua cintura. Seus olhos se apertaram na direção alheia, incapaz de ouvir metade do que ela havia dito, dessa vez, de raiva, talvez. "Some daqui", disse simplista, bufando irritadiço e ele tinha decidido que iria mudar as fechaduras e instalar um sistema de alarme que acionasse direto na delegacia.
ela viu. o inclinar de cabeça, a tentativa inconsciente de capturar seus lábios. a denúncia clara de que hércules já não respondia mais por si, porque seus desejos falavam mais alto. ela sorria, vitoriosa. os lábios que por vezes mordiscava, quando via o olhar desviar, só para enlaçá-lo novamente na maldade que executava ali, agora. como ele deveria se sentir? quando o tocava, parte sua sentia uma pequena eletricidade correr sobre a ponta de seus dedos, como se estivessem de alguma maneira desvirtuando uma ordem natual das coisas. violando algo, uma barreira, de algo que nunca aconteceria em nenhum outro lugar, senão naquele universo, naquele momento. panic e hércules presos em um cenário alternativo, raro. passou a língua pelo próprio lábio inferior, o umedecendo, enquanto o observava se exasperar com suas próprias palavras. o peito inflando e desinflando rapidamente, desesperado por ar que nunca atingia seus alvéolos, ou se atingia, parecia insuficiente. que gostoso roubar por completo a atenção de alguém para si. ela abaixou a arma, para matar aquela curta distância que ainda existia entre os dois corpos. agora sussurrava mais uma vez, com os lábios tocando por milissegundos na maxila alheia, enquanto pronunciava: "eu deixaria você atirar em mim." o lado masoquista aflorava, mais para dar um pequeno susto, perpetuar os choques que o rapaz continuava tomando enquanto avançava na conversa. os lábios alcançaram o lóbulo alheio, o mesmo para o qual acabara de sussurrar profanidades, ousando ainda deixar a língua passar ali. podia roubar mais arrepios? não sabia, mas roubou ainda uma mordida ali, e se afastou, para pegar a arma dele e atirar (com uma pontaria perfeita) numa das poucas luminárias que tinham perto deles. "te assustei? pensamentos intrusivos, sabe? sempre quis fazer isso. acho que você não deveria deixar sua arma na mão de mulheres malucas. a culpa é totalmente sua!... eu poderia ser um demônio e te matar... tem que tomar cuidado com as coisas da vida, nunca se sabe" e deu de ombros, largando a arma em qualquer superfície próxima. inconstância. agora ela já tinha conseguido o que queria, sabia que ele gostava dela. ah, ela também adorava hércules. e tinha achado um novo hobbie de coisas divertidas a se fazer com ele, agora.
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"Ouch", murmurou baixinho com a mordidinha, mas não que tenha havia real dor, era mais como um reconhecimento sobre o que ela havia feito. Apesar de sua natureza desastrado, a dor não parecia afetar Harvey da mesma forma que afetava os outros. "Não vou rir", prometeu no mesmo tom, mesmo porque ela estava logo ali, acima de si, literalmente, e sabia muito bem como mandar em Harvey. Com a retirada do presente, ele arregalou os olhos breve, olhar confuso indo da coleira até o rosto de Lenore, sendo carregado pelo tom doce e pelo rebolar preguiçoso da outra em seu colo, antes de assentiu e resfolegar um "Sim", quase sussurrado, sem ar.
hercgrandao:
O sorriso breve em seu rosto era difícil de esconder, ainda assim, ele continuava com o olhar fixo no rosto da vampira, respiração rápida e pesada, mãos no mesmo lugar, incapaz de tirá-las dali naquele instante. “Prometo”, murmurou e apenas assistiu com certa adoração a forma como ela poderia mover-se tão rapidamente de um lugar para o outro, voltando com a sacola em mãos e em seu colo, novamente, rebolando tão descontraída que era difícil para Hércules fingir desentendimento. Ele suspirou, pesado, o breve gemido que lhe escapou os lábios, esperando não ter sido ouvido, mas duvidava muito que fosse o caso, e apertou o corpo alheio em suas mãos, apenas o suficiente para tentar mantê-la no lugar. “Hmm?”, foi o que sussurrou, esperando que ela continuasse, hipnotizado pela beleza alheia.
Mordicou o lábio inferior quando sentiu a pegada mais firme e forte, sorrindo de maneira safada quando o ouviu gemer, é uma melodia para os seus tímpanos. ❛ Cálmate. Que hoje eu seria todinha sua, papito. ❜ provocou sussurrando no ouvido alheio e mordeu o nódulo com sua presa, o sangue expelindo em pequena quantidade sendo tomado pela vampira, limpando os lábios com a língua. ❛ E ah, também não pode rir de mim. ❜ o avisou antes de retirar o presente da embalagem, revelando uma coleira. Rapidamente olhou para o chão, como estivesse se sentindo envergonhada. ❛ ¿Quieres ser mi perro? ❜ perguntou em um tom meiga e dissimulada. Rebolou preguiçosamente no colo de Hércules, antes de voltar seu olhar para o dele.
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Confusão. Foi o que lhe atingiu, como uma carroça descontrolada. Ele mal pôde controlar o impacto. Seus olhos se perderam do rosto alheio, para o homem caído, para sua mão machucada e agora avermelhada, antes de voltar para a mulher. Olhando assim, sim, Harvey concordava, ela fazia o tipo que poderia se proteger sozinha. Mas de um homem o dobro de seu tamanho? Não gostava de duvidar dos outros, pois havia sofrido com tais dúvidas a vida toda, mas mesma assim parecia improvável. Engolindo em seco, ele balançou mais uma vez a mão direita e segurou-a com a mão esquerda, observando os machucados formados em suas falanges. Realmente e definitivamente, socar um rosto era bem diferente do que socar um saco de areia. "Mas...", tentou murmurar algo. Não podia deixá-lo ali, era um policial, ele precisava levá-lo até a delegacia, prendê-lo e fazer o que era necessário, mesmo assim era arrastado para longe, o braço alheio entrelaçado ao seu e Harvey ficando cada vez mais perdido sobre o que havia feito. "Tem certeza?", olhou por cima do ombro, o agressor em questão ainda caído, parecendo desacordado, ou então fingindo, era difícil distinguir. "Não seria melhor levar ele para a delegacia?", novamente, outra pergunta e temia estar incomodando-a, porque Harvey era assim. Incomodava por onde passava, a tudo e a todos. "Você está bem mesmo, Miss...?", haviam duas perguntas em uma só; uma pelo estado alheio, outra por seu nome. Ainda sem saber como agir, andava passo atrás de passo, olhar caindo e alternando entre a moça e os seus dedos. Jurava que tinha feito algo muito legal e corajoso, mas agora começava a duvidar de suas ações.
Ela sabia que estava sendo seguida, claro; já se foram os dias em que Megara era inocente e não esperava o pior das pessoas. A grande diferença era que antes ela era um alvo e uma vítima, e hoje ela apenas se fingia de uma. Conseguia quase sentir o gosto da violência, seu coração começando a acelerar com a expectativa da briga que se aproximava - ela só precisava de uma desculpa. Só uma desculpinha para que pudesse alegar legítima defesa para qualquer desdobramento doloroso que ele teria. E ela precisava daquilo - suas noites como fúria estavam calmas demais, e as emoções fora do controle. Ela tinha pesadelos recorrentes que não a deixavam no clima para sexo - ela precisava da violência. Sentiu a mão em seu braço, o ar saindo dos pulmões com o empurrão contra a parede, quase sorriu com a mão dele estendida. Quase lá, bastava bater e teria sua desculpa. Quase. Mas a tapa nunca chegou, e Megara acabou olhando, incrédula, para seu atacante no chão. Só quando o seu 'herói' falou foi que ela levantou o olhar para ele " Not a damsel. Not in distress. Could've handled it " comentou, o tom sério, quase com raiva dele ter lhe tirado o alívio que a briga traria. Respirando fundo para se controlar, ela percebeu que ele não estava acostumado com o soco, a mão machucada. Soltando o ar com força, ela também foi em direção ao atacante caído, mas passou por ele com um estalar de salto, entrelaçando seu braço ao de seu 'herói' e o puxando para longe dessa forma " Deixa ele aí, não vale a pena " e ela voltaria por ele, se não conseguisse qualquer alívio naquela noite.
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Para ser sincero, Harvey não sabia como acabava em situações como aquela. Olhando no espelho, tampouco via razão para que tivesse realmente a atenção de alguma das mulheres que acabavam em seu encalço. Ainda assim, lá estava ele, encarando a mensagem com uma localização e uma mensagem simples, antes de erguer o olhar e encarar a placa que sinalizava o local. Um strip club, certo. Nunca havia entrado em um lugar como aquele. Nem mesmo sabia porque se colocava naquela situação, ainda assim, ele tomou o caminho até a parte de dentro. No mesmo momento, percebeu que talvez aquela fosse uma péssima ideia. Tinker no centro do palco, a música para lá de expositiva, tal qual a roupa alheia. Suas bochechas se esquentaram quando percebeu que era para si que ela olhava enquanto dançava e cantava. Novamente, havia se metido em confusão.
Segundo a fada, poucas coisas eram mais prazerosas do que deixar alguém desconcertado. Não é de se estranhar, então, que Tinker estivesse constantemente buscando levar @hercgrandao ao seu limite, apenas para vê-lo se embolar com as palavras enquanto suas feições eram tingidas por um rubro intenso. Seu apreço por alimentar a expectativa masculina era tamanho que, mesmo após meses de provocação, ela ainda não havia consumado aqueles flertes. Afinal, por que acabar com o joguinho quando ele estava tão interessante? Foi esse o pensamento feminino ao enviar uma mensagem para o moreno - sua localização acompanhada de uma simples promessa: estou te esperando. E bastou que o rapaz adentrasse o strip club para que o sorriso feminino se alargasse ao tomar o centro do palco. "Fuck with me, fuck with me, we gon' eat cake. Cause we're so hungry, more money's comin' this way?" O cantarolar veio acompanhado do início da música, o rebolar sensual sendo realizado com o olhar sobre o de Harvey.
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"Oh", foi o que murmurou e abaixou o olhar. Ele sabia que cometia erros diariamente, alguns maiores do que os outros, mas dessa vez, mesmo para si, o erro cometido era grande demais. Mordiscando o lábio, em puro nervosismo, jamais havia sentido tanto arrependimento de uma mesma forma. "Eu só quis ajudar", disse baixo. Sentia-se novamente um adolescente, quando tudo o que queria era incluído em brincadeiras e todos lhe ignoravam devido a sua força monstruosa e a capacidade de se meter em problemas como aqueles. "Não entra", respondeu sem saber se era uma pergunta real ou apenas uma pergunta retórica, daquelas que se faz para ofender alguém. "O coração?", dessa vez se surpreendeu e olhou para a caixa do qual ela falava. Tinha um coração ali? Harvey negou com a cabeça. Realmente, havia feito muita merda dessa vez.
"Por favor, não." Educação e gentileza na mesma frase, quem diria. Uma combinação rara na diretora do hospital, a fria e distante que todos tinham medo de cruzar nos corredores. Mas o que podia fazer? Seus estudos avançados em magia a tornavam uma bruxa especialista e a vida, bem, esta tinha acrescentado sua cota de conhecimentos que deveria segurar. Esquecer que tinha uma arma de fogo na cintura e deixar o acidente de trânsito acontecer "naturalmente". Os lábios viraram uma fina linha de decepção, os dedos da mão esquerda desenhando um símbolo no ar que a protegia dos respingos do café. "Espero que dê porque cada um desses documentos representa uma vida no meu hospital." Balançou a cabeça em negativa, ainda mais azeda por conter tanta fúria dentro de si. "Gentileza imposta deveria ser crime, sabia? Ou já entra no espectro de assédio?" Seu olhar desceu para a outra caixa, bem guardada dentro dos documentos que levava. "Espero que o coração não tenha quebrado."
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Por um momento, Harvey achou que o seu coração fosse sair pela boca, as mãos ficaram trêmulas, as bochechas coradas e ele repetia um milhão de desculpas sem parar, até ouvi-la rir. Foi impossível conter a própria gargalhada aliviada com o fato de que aquilo não passava de uma brincadeira. "Você quase me matou de susto", acusou, ainda rindo, então estendeu a mão para ajudá-la a se erguer. Vendo a situação que a moça se encontrava, não pensou duas vezes antes de retirar o casaco que usava e colocar nos ombros da mesma, como se aquilo fosse ajudar em algo, mas ao menos, Harvey estava tentando. "Acontecem comigo também, bem mais do que você imagina", admitiu quando ouviu-a, então assentiu. "Sua performance foi ótima. Você é atriz?", perguntou, um sorriso no rosto e olhos brilhando. "Foi tão boa que estava preparado para me ajoelhar e pedir perdão."
❄️ ──’ De quem fora a ideia de mover um bando de caixas da dispensa do Granny's sozinha? Ah, dela mesma, mas que belas ideias Anna tinha. Tentava equilibrar uma caixa com vai saber o que dentro, mas eram pesadas, lutando para manter o equilíbrio, quando ouviu a voz masculina, ah finalmente uma boa alma que a ajudaria... Pensou cedo demais, quando deu por si, as caixas estavam no chão, ela estava no chão, tinha café no seu vestido e no seu cabelo, e vai saber mais onde. Anna queria rir, mas ouviu o desespero na voz do outro. "Oh, como você pode? Arruinou o meu vestido! E agora, como poderia ir ao baile." disse aquilo de uma forma bem dramática, colocando a mão sob a testa fazendo a performance de uma vida. "Oh e agora, o que farei?" falou aquilo rindo logo em seguida. "Tá tudo bem, não se preocupa, essas acontecem comigo, mais do que você imagina." assentiu se levantando e passando as mãos sob o tecido molhado do vestido e ajeitando os cabelos também um pouco molhados. "Mas me diz, o que achou da minha performance? Foi ótima, digna de um prêmio que eu sei." falou brincando tentando tranquilizar o outro.
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"Eu desejo estar no meu escritório", admitiu antes que pensasse, olhos nervosos, até mesmo tomando um susto com a mão alheia em seu ombro. Harvey olhou brevemente para Red, sobrancelhas arqueadas, numa clara discordância. Nem todos, mas noventa por cento dos habitantes. "Certo, se tudo der errado, eu jogo você em cima deles e saio correndo", dessa vez, ele tentou brincar, quando o cervo surgiu das árvores, fazendo um barulho que quase levou o escrivão a correr. Harvey o observou, olhos brilhantes encontrando os alheios, parecia não se incomodar com a situação, com a sua presença. "Certo...", sussurrou baixinho, sentindo a forma como o coração se acelerou em seu peito. "Eu acho que você e o Loup se dão muito melhor na ativa, do que eu", murmurou. Era um pouquinho de sua baixíssima autoestima ressoando.
"Bem, pense assim-" Coçou a garganta, tentando não sorrir de Harvey, sabendo que o deixaria ainda mais nervoso. "Temos 50% de chances de sermos atacados, e 50% de não sermos. Se você só pensar na pior possibilidade, é isso que vai acontecer. Vovó sempre me disse, que você atrai aquilo que deseja." Pôs uma mão em seu ombro, apertando gentilmente. "Vamos lá, Harv, nem todos os habitantes da floresta são mal-educados assim. A maioria me conhece desde pequena, inclusive, eles sabem que não estamos aqui pra causar problema." Em resposta, um cervo saiu de trás das árvores de repente, os olhando por alguns segundos antes de continuar caminho. "Viu? Tranquilo. De bom tom. Sem problemas." Não afastou a mão dele, quase com certeza de que poderia correr a qualquer segundo se o soltasse. "Precisa sair mais daquele escritório, quanto mais pessoal na ativa melhor pra nós."
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Vendo o estrago causado e como havia sujado a moça com café, Harvey não pensou duas vezes. Estendeu o braço para ajudá-la a se erguer, então, trocando o buquê de mão (já que o copo de café havia realmente ganhado um lugar no chão), retirou o casaco que usava, exibindo a camiseta branca e simples que usava, para colocar sobre os ombros da outra. Não se arriscava a olhar para baixo, na direção da transparência da blusa alheia, completa falta de educação de sua parte, então ele sorriu, sem graça. "Já estava prevendo que iria acabar te derrubando, então trouxe para me compensar", brincou; ele podia passar na loja de Perséfone e comprar outro para sua mãe. Então estendeu o buquê para a outra. "Harvey, é um prazer conhecê-la. Você é...?"
🎤 ──’ Fallon tinha acabado de sair de uma aula de música, então carregava diversas coisas nas mãos, partituras, letras, uma caixa de instrumentos e tentava equilibrar tudo sem se espatifar na rua. Ouviu a voz masculina, muito reconhecível, já tinha sonhado com aquela voz, fora uma inspiração para uma ótima música sua, e quando sentiu o peso sendo retirado de seus braços, deu um pequeno sorriso. "Nossa, obriga..." nem chegou a terminar a frase quando tudo foi em direção ao chão, inclusive ela mesma, e um bocado de café caiu sob si, deixando sua blusa semi transparente. "Tá tudo bem, eu acho..." falou dando risada e se levantando, erguendo os olhos para ele e localizando as flores em suas mãos. "Awn, você me trouxe flores... que fofo." disse em um tom de brincadeira, mas bem lá no fundinho queria que fossem para si.
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Harvey suspirou. De tudo, o menos pior, e até mesmo conseguiu sorrir brevemente para a outra. "Eu te ajudo a recolher", afirmou e se pôs a ajudá-la, juntando o copo de café e o buquê que antes segurava às coisas que agora iam para o lixo. "Tudo bem", afirmou distraído. Existia uma aura estranhamente calma ao redor da moça que parecia expandir. "Eram para a minha mãe", murmurou, ainda abaixado para ajudá-lo. "Harvey, inclusive. É um prazer, apesar da situação."
Perséfone constantemente avisava Victoria que ela não precisava fazer o trabalho pesado. Sendo sempre livre para fazer o que quiser e trabalhando como Hostess no bar. Até mesmo sugeriu trabalhar em sua floricultura, mas ela era fiel. Havia feito seu contrato a Hades, e o serviria até o homem a mandar embora. Por isso estava se encarregando de várias caixas com os descartáveis que deveriam ir ao lixo. "Não tem problema, não tem problema." Se prontificou. Ela entendia que muitas vezes quem tentava ajudar acabava se atrapalhando. Lembrou-se até mesmo do modo como Victor era atrapalhado enquanto fazia as coisas. "É só lixo. Só preciso recolher. Sinto muito por suas flores e café que perdeu-se enquanto tentava me ajudar." E começou a recolher as coisas. "Eram lindas as flores."
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Estava trabalhando mais do que o esperado, isso porque com os poucos funcionários, ele acabava assumindo muitos trabalhos da parte do escritório, para evitar ir a campo e deixar assim Red com os mais capacitados. Mesmo que sentisse estar fazendo o certo, Harvey sentia um certo incômodo em seu âmago com relação às suas escolhas. Foi avisado enquanto que uma moça lhe aguardava, fazendo sinal para que ela pudesse ser liberada e sorriu brevemente quando viu Perséfone adentrar o local. "Um pouco", admitiu envergonhado. Então ergueu-se da cadeira e esticou as mãos para receber o buquê. Toda semana levava um para sua mãe e, bem, não ninguém melhor que Perséfone para pensar em buquês tão bonitos. "Uau, você se superou dessa vez! É lindo, tenho certeza que ela vai adorar... Ficou naquele valor, mesmo?", perguntou distraído, repousando-o num vaso vazio que tinha em sua mesa, apenas para evitar que fosse amassado ao deixar caído. "Quer um café ou um chá?"
Não parecia uma traição quando Perséfone entrou na delegacia e comunicou suas intenções, sendo encaminha para uma das cadeiras a fim de esperar. Ela não estava ali para ajudá-lo ou fornecer informações privilegiadas, nada disso. Seus pensamentos estavam na humana por trás de tudo, trazida para a briga que não a pertencia. Do mesmo jeito que ela tinha sido na disputa entre a mãe e o marido. A deusa da primavera esperou, paciente, agradecendo profundamente quando chegou sua vez. "És um homem muito ocupado, @hercgrandao." Abriu a larga bolsa e tirou o buquê de dentro, o poder terminando os botões de florescerem enquanto o entregava. "Aqui, para a sua mãe. Do jeito que ela gosta com uma surpresinha."
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"Paciência é uma virtude", repetiu como se fosse um novo ensinamento, não por isso, entretanto, e sim porque seu pai costumava lhe dizer aquilo várias vezes por dia, especialmente quando sentia-se ansiosa por conta de sua incapacidade de fazer qualquer coisa. "Bom, isso eu posso fazer", sorriu. O bom é que estavam em sua casa, então apenas tomou caminho da garagem até a entrada da casa, guiando seu tio até a cozinha. "Tenho cerveja, refrigerante, suco... O que você quer?"
Sobrinho favorito. Hades teve que se controlar para não cair na gargalhada, mas tinha sido uma boa piada que o outro não fazia ideia e nem iria ficar sabendo, se for depender do Deus do Submundo. Suspirou e caminhou em direção ao outro, mantendo uma distância aceitável. Não gostava de ficar olhando muito o rosto do outro porquê ele é igualzinho a Zeus quando era adolescente - nunca deixou de ser também. " Leve? Não se menospreze tanto, mas aumentamos o treino quando necessário. Paciência não é uma virtude por um acaso, e agora eu quero descansar e tomar algo bem gelado."
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#𝐅𝐀𝐑 𝐎𝐅𝐅 𝐏𝐋𝐀𝐂𝐄 — isms.#w. pnic#LITERALMENTE O HÉRCULES PARA A PANIC#deixo avisado que logo mais respondo as pendências do herc e do robin#vou fazer um esquema de focar em 2 a cada dia
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O sorriso breve em seu rosto era difícil de esconder, ainda assim, ele continuava com o olhar fixo no rosto da vampira, respiração rápida e pesada, mãos no mesmo lugar, incapaz de tirá-las dali naquele instante. "Prometo", murmurou e apenas assistiu com certa adoração a forma como ela poderia mover-se tão rapidamente de um lugar para o outro, voltando com a sacola em mãos e em seu colo, novamente, rebolando tão descontraída que era difícil para Hércules fingir desentendimento. Ele suspirou, pesado, o breve gemido que lhe escapou os lábios, esperando não ter sido ouvido, mas duvidava muito que fosse o caso, e apertou o corpo alheio em suas mãos, apenas o suficiente para tentar mantê-la no lugar. "Hmm?", foi o que sussurrou, esperando que ela continuasse, hipnotizado pela beleza alheia.
hercgrandao:
Com cuidado, Harvey deixou uma de suas mãos repousar na coxa alheia, a outra indo para sua cintura, tão suave que nem mesmo sabia se ela sentiria. “Estou ansioso… O quão breve?”, perguntou num sussurro, dessa vez o olhar longe de corresponder o da mulher, fixo na boca de Lenore. Foi o beijo alheio que deu-lhe liberdade para responder, desejoso na busca pela boca alheia, a lembrança de outros toques sendo o suficiente para fazer seus lábios formigarem a medida em que aprofundava apenas um pouquinho o contato, nada demais, estava em horário de trabalho.
Quando sentiu as mãos de Harvey explorando seu corpo, deu alguns puxões leves no seu cabelo, amassando seus lábios carnudos nos deles e deixando a língua brincar com a semelhante. Por quê eles tinham que ser tão bonitos iguais seus ursinhos de pelúcias. Fingiu que precisou de ar, e terminou o beijo com um breve selinho. ❛ Você promete não me julgar? Eu tive que mandar um dos meus seguranças comprar para mim de tanta vergonha que eu estava. ❜ mentira, ela que tinha comprado. Na sua velocidade vampírica pegou a sacola específica e voltou para o colo dele em uma piscar de olhos, remexendo seu quadril propositalmente para atiça-lo mas de maneira descontraída. ❛ Você é o primeiro homem com quem eu me sinto confortável para falar sobre isso, Harvey. ❜
#confesso q estou curiosa KHSDJKAHSKJDAH e eu o harvey#𝐈 𝐖𝐈𝐋𝐋 𝐅𝐈𝐍𝐃 𝐌𝐘 𝐖𝐀𝐘 — inters.#w. vampirapeitudametida
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Os pensamentos iam e vinham, tanto quanto o seu olhar indiscreto para Panic, mesmo assim, ainda lhe restava algum restinho de consciência que decidiu: estava enfeitiçado. Era isso! Impossível, o demônio havia feito algo consigo que lhe deixava incapaz de pensar, agir, apenas reagir ao que ela falava e sob seu comando. Ao menos, era assim que Harvey se sentia, a medida em que a pele esquentava onde era tocado, arrepiando-se mais e mais, corpo buscando mais do toque alheio de maneira inconsciente enquanto sua boca repousava entreaberta, a respiração pesada, seu próprio peito subindo e descendo rápido e pesadamente. Ele percebeu quando os olhos alheios mudaram de cor, afinal como não perceber? Estavam tão próximos que se abaixasse brevemente, poderia tomar os lábios da outra nos seus e suspirar contra sua boca, tão próximos que sua respiração se misturava à outra, tão próximo que ele, sem nem mesmo perceber, tentou buscar o contato, abaixando o rosto na direção de Panic levemente, quase imperceptível, embora não para ela, ele imaginava, antes de se punir mentalmente, forçando-se a voltar ao lugar. "Nã—Não...", ele respondeu a primeira pergunta em um sussurro fraco e delicado, não precisaria falar alto para ser ouvido. Jamais atiraria em uma civil, mesmo naquela situação especial. Seu cenho até mesmo se franziu suavemente, o desgosto com a ideia de atirar em alguém, nela, sendo claro. E então percebeu que os dedos alheios haviam voltado para a sua mão, haviam tomando caminho para encontrar os seus, logo ali, no gatilho e estremeceu com a sensação de poder que, repentinamente, lhe foi dada, embora soubesse que não era ele quem estava no poder ali. Harvey tombou o rosto novamente, bochechas queimando e ganhando cor, enquanto a confusão tomava conta uma vez mais de sua expressão. O apelido parecia maléfico nos lábios alheios, mas mesmo assim perguntava-se porque queria prová-lo direto da fonte. Não queria responder, aquilo era uma pegadinha, uma artimanha tramada pela outra. "Não... Nã—Não sei...", respondeu novamente, tão fraco quanto antes. Se aquele era um teste, Hércules sabia que não passaria. Mas não era isso que desejava naquele instante.
será que era daquele jeito que as succubus se sentiam? ali estava uma habilidade de panic que pouco aparecia. como poucos sabem, o demônio possui a capacidade de, assim como pain, assumir a forma de animais diversos. sempre foi útil em seu trabalho como capanga, mas além disso, deixava algo que só quem passava muito tempo com ela conseguia ver. o mudar de tom de suas íris, que para os mais desatentos pareciam estar sempre naquele tom claro, indefinido. agora, continuavam reluzindo em um laranja, de quem se divertia com os olhares furtivos do rapaz. não se lembrava de já ter interagido com ele assim, mas gostava. conhecer uma nova faceta do escrivão... aquilo sim parecia uma boa proposta para o seu dia. os dedos que guiavam onde apontar a arma tinham abandonado as mãos alheias para correr pelo seu antebraço, seguindo a trilha de pelos arrepiados pela sua proximidade. e então retornou para onde uma vez estava, guiando o dedo dele novamente sobre o gatilho. don't be afraid. "você atiraria... em mim?" a pausa , estratégica, o olhar sondando uma resposta. ansiava por vê-lo desabar numa confusão de pensamento, de respostas, e uma vez que obteve qualquer som de volta, continuou. "e se eu tivesse feito algo de errado, hérc? você atiraria?" ela sorria, maligna. nunca tinha parecido tanto uma cria de hades como naquele momento, pouco iluminada, na sala do rapaz. tinha uma curiosidade genuína, e agora estava presa, enlaçada nela: qual seria a resposta do rapaz? seguiria seu dever, nobre, como um policial, ou tinha se afeiçoado pelo demônio? o olhar pairava, sem a mínima discrição, sobre os lábios alheios. desejava estar na cabeça dele, para saber se apesar de tudo, ainda corria ali a ideia de roubar-lhe um beijo. com uma arma apontada para o seu peito. acreditava que ele nunca deveria ter estado tão confuso em sua vida, e guardava risadas internas (muito maldosas) em seu próprio cérebro.
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Com cuidado, Harvey deixou uma de suas mãos repousar na coxa alheia, a outra indo para sua cintura, tão suave que nem mesmo sabia se ela sentiria. "Estou ansioso... O quão breve?", perguntou num sussurro, dessa vez o olhar longe de corresponder o da mulher, fixo na boca de Lenore. Foi o beijo alheio que deu-lhe liberdade para responder, desejoso na busca pela boca alheia, a lembrança de outros toques sendo o suficiente para fazer seus lábios formigarem a medida em que aprofundava apenas um pouquinho o contato, nada demais, estava em horário de trabalho.
hercgrandao:
Profundamente afundado no trabalho, era como estava. Tinha muitas coisas a fazer e preferia assim: quando trancavam ele em seu escritório, invés de fazê-lo ir às ruas. Mas foi a porta abrindo que o assustou, ele observou Lenora adentrar. Lenora… Como foi que isso havia começado e ficado dessa forma? Harvey sequer sabia. Ele afastou a cadeira em que estava sentado brevemente, sem perceber que isso havia se tornado um convite para que ela sentasse em seu colo e as bochechas avermelharam. Harvey até tentou esconder, abaixando a cabeça, mas tudo o que conseguiu fazer foi desalinhar seus fios de cabelo. “Oi…”, ele sussurrou, foi tudo o que conseguiu, de repente, desconcertado. Até pensou em beijá-la, mas normalmente não o fazia sem que algo deixasse claro que ela havia permitido. Tantas informações. Ainda assim, mesmo com as bochechas vermelhas queimando, esperando o contato, lábios entreabertos. “O quê— O quê você comprou?”, foi o que conseguiu gaguejar.
Lenore não gostava de admitir em voz alta mas seus tipo favorito dos seus cachorrinhos de estimação são os medrosos e tímidos. E Harvey encaixava-se perfeito na descrição. Achou fofo quando as bochechas deles esquentaram, ouvindo seus batimentos acelerando aos poucos e o sangue quente e doce correndo em suas veias,apreciando a diferença de temperatura dos dois. ❛ Te mostraré pronto, papito. Agora eu quero que você mostre o quão estava com saudades de mim. ❜ faminta pelos lábios do humano, a vampira o beijou profundamente, mãos entrelaçadas no pescoço masculino.
#eu n consegui apagar o post anteriorrrrrrr#so burra#perdão galeris#𝐈 𝐖𝐈𝐋𝐋 𝐅𝐈𝐍𝐃 𝐌𝐘 𝐖𝐀𝐘 — inters.#w. vampirapeitudametida
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"Ainda?", perguntou indignado. Toda vez que Red o arrastava para fora da segurança de seu escritório, Harvey sentia sua barriga embrulhar e a ansiedade crescer. Ainda assim, quando olhava para ela, seu rosto estava calmo, tranquilo como o sol nascente. "Sabe como é, só estou me preparando para o quê ainda não aconteceu", utilizando do que ela havia dito, quase cínico, olhar desviando para o seu redor. Quilômetros de floresta cercavam os dois e isso não podia ser coisa boa. "Patrulha de rotina, certo. E você acha que qualquer um que nos ver por aqui vai achar de bom tom dois policiais no meio da Floresta Proibida?"
you scared? + @hercgrandao
O caminho pela Floresta Proibida estava silencioso, até demais, pensava a xerife. Como alguém que havia crescido atravessando aqueles caminhos sozinha, não havia nada ali que a assustasse – coisa que não parecia se estender ao seu parceiro, Harvey. "Are you scared? Ainda não aconteceu nada, não precisa ficar tão tenso." Comentou, tentando acalmá-lo. "Geralmente não há ataques na estada a essa hora do dia, estamos só fazendo uma patrulha de rotina." Eu espero, engoliu a última frase ao dar mais uma olhada ao redor.
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Profundamente afundado no trabalho, era como estava. Tinha muitas coisas a fazer e preferia assim: quando trancavam ele em seu escritório, invés de fazê-lo ir às ruas. Mas foi a porta abrindo que o assustou, ele observou Lenora adentrar. Lenora... Como foi que isso havia começado e ficado dessa forma? Harvey sequer sabia. Ele afastou a cadeira em que estava sentado brevemente, sem perceber que isso havia se tornado um convite para que ela sentasse em seu colo e as bochechas avermelharam. Harvey até tentou esconder, abaixando a cabeça, mas tudo o que conseguiu fazer foi desalinhar seus fios de cabelo. "Oi...", ele sussurrou, foi tudo o que conseguiu, de repente, desconcertado. Até pensou em beijá-la, mas normalmente não o fazia sem que algo deixasse claro que ela havia permitido. Tantas informações. Ainda assim, mesmo com as bochechas vermelhas queimando, esperando o contato, lábios entreabertos. "O quê— O quê você comprou?", foi o que conseguiu gaguejar.
A vampira andava desfilando animada na direção da delegacia, consciente de todos os olhares que atraía para si mesma mas só queria atenção de uma pessoa especial. E quando leu seu nome registrado na porta, umedeceu os lábios abrindo um sorriso duvidoso, cheio de sacolas nos dois braços. Fechou a porta atrás de si quando adentrou o cômodo sem permissão, colocando suas compras em uma das cadeiras e dando a volta na mesa, sentando-se no colo de Harvey sem nenhuma vergonha na cara. ❛ Pensé que te iba a extrañar, mi amor. Estava no shopping, você sabe que eu faço muitas compras quando estou triste… Mas aí eu vi algo que é a sua cara e eu gostaria muito que você o usasse quando eu pedisse. ❜ sua voz é sedutora, lábios desenhando-os em um biquinho, fitando-o os olhos alheio enquanto seus dedos percorriam as madeixas do outro.
@hercgrandao
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