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stexxhrndl‌:

“Eu vou fingir que não fiquei chateado de você não ter nem pensado em me contar que voltou, mas só porque eu gostei de te ver por aqui novamente.” Afirmou para o primo, @herndvles, com um sorriso nos lábios. “Mas não conte para a família que eu disse isso. Eles queriam que eu falasse sobre como você não deveria ter saído de Stanford, mas é bom te ter de volta.”

“ — Em minha defesa, eu não contei para ninguém. Só meus pais sabiam e era para ser segredo, tecnicamente, mas acho que o velho Jonathan Herondale também sabia. Acho que ele guardou esse segredo do neto favorito dele, uh?” Implicou apenas por diversão, sorrindo discretamente, sem intenções de ser ácido. Esperava que, pelo menos, o primo se recordasse de seu senso de humor de sempre. Rolou os olhos ao ouvir sobre a insistência da família, reprimindo um suspiro cansado. E, talvez, dramático. “ — Não aguento mais essa conversa. Eu vou voltar, eventualmente, mas não agora. Não me perdoaria se algo acontecesse com minha mãe e eu estivesse em Palo Alto me divertindo. Não, não, vou ficar aqui por um tempo, até tudo se estabilizar, e volto quando ela melhorar. Se melhorar.” Deu de ombros, desviando o olhar para não pensar na possibilidade que tanto o assombrava. Com um sorriso menor, balançou a cabeça para espantar pensamentos ruins. “ — E como estão as coisas no escritório? Muitos casos impossíveis do jeito que vocês gostam?”

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por: anônimo // @herndvles

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por: anônimo // @herndvles @ellalncstr

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@hvrrietgen

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@waverlyx

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@mxmxlord

You know, if it wasn’t for Araminta, I’d ask you to marry me.

Nick Young & Colin Khoo; Crazy Rich Asians (2018) dir. Jon M. Chu

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ellalncstr‌:

Morar em frente à praia tinha suas vantagens, como, por exemplo, poder dar-se o luxo de acordar da melhor maneira, mergulhando ao mar e surfando no nascer do Sol. Apesar de infelizmente não poder ter sido educada pela mãe sobre os mistérios do universo que a intrigavam, a loira, ainda que odiando seu nome, não podia deixar de compartilhar de tal adoração pelo universo além da Terra. Ver o Sol nascer, portanto, era um lembrete diário de que até mesmo após a noite mais escura, o Sol voltaria a raiar. Tinha recém saído de seu banho para tirar o sal do corpo quando ouviu o chamado na porta, a fazendo vestir-se rapidamente e ir atender à porta descalça e enxugando as pontas do cabelo com a toalha. Quem viria ali tão cedo? Pelo que se lembrava, ainda não era o dia de pagar o aluguel, de forma que quando atendeu a porta, ficou levemente boquiaberta, esquecendo de todo o discurso preparado mentalmente para tal cobrança. “A-Alec?” cumprimentou, um tanto confusa, mas mais sem reação ainda ao ver o que lhe era estendido. Seu queixo caiu ainda mais com o vislumbrar do brilho da joia, voltando as orbes azuis alguns segundos depois para a face masculina, tapando a boca com as mãos. “Alec… It’s… Beautiful.” soltou baixinho em um sorriso pequeno e inconsciente, alternando o olhar entre a peça e ele, até a ficha cair. Toda a terapia diária de repetição do mantra de que os sentimentos pelo moreno eram apenas de uma afeição amigável parecia ter desaparecido. “I can’t accept it.” falou, por fim, corando. Não queria fazer desfeita do presente, ainda mais notando que pelo design, era mais do que um simples anel bonito. Mesmo não vivendo uma vida luxuosa, ainda era uma Crain-Lancaster, com uma gorda conta bancária, e uma criação pela avó que a educara para reconhecer coisas de qualidade. E, mesmo que não fosse o caso, estava na cara o quanto aquele anel tinha sido uma fortuna. “Não é tarde, não…” tentou explicar-se, ainda buscando as palavras e uma linha lógica, parecendo ter perdido todo o chão com aquilo. “É maravilhoso, Alec…” juntou instintivamente suas mãos à dele, que segurava o presente, para então olhá-lo com um sorriso tímido – e, internamente, desconcertado positivamente –, continuando “Maravilhoso demais. Eu não o mereço.” riu fraco, ainda sem jeito, e sem conseguir conter o olhar de admiração pelo anel e pelo gesto do moreno. Não pelo luxo ou pelo valor, Ella queria aceitar o presente, mas era humilde demais para simplesmente o fazê-lo. 

Poderia mentir e dizer que nada na loira ainda o abalava, mas, se fosse ser sincero, achava que tudo nela ainda causava reações indesejadas no Herondale. Até mesmo a visão casual de Stella secando o próprio cabelo, sem nada muito glamouroso, conseguiu deixá-lo sem palavras por alguns segundos. Ao perceber que estava demorando demais a fitando sem palavras, silenciosamente admirando sua beleza natural, pigarreou algumas vezes para conseguir focar na ex-namorada. Achou que poderia se arrepender quando chegasse lá, não muito famoso por inconsequência, mas apenas sentia-se mais certo de que queria entregar aquele anel para ela. Ficou em silêncio para que ela pudesse abrir o presente, esperando uma reação negativa, mesmo que tivesse um pingo de esperança para que aceitasse de primeira. Ao escutar o elogio, soltou a respiração, que nem sabia que estava segurando, e sorriu verdadeiramente. Sentiu vontade de dizer várias coisas; abriu a boca para dizer que quando viu o anel, pensou nela, porque além do significado do nome “Stella”, as estrelas eram sua coisa favorita, assim como ela. Quis dizer que, assim como procura as estrelas quando está com problemas, também a procura em qualquer momento. Tinha tanta coisa para lhe dizer, tantas declarações, mas não conseguiu proferir nenhuma palavra. Fechou a boca com um pequeno suspiro, mordendo o lábio inferior com certa força. Fitou Cassiopeia por alguns segundos, balançando a cabeça, mesmo que não demonstrasse surpresa. Apesar de estar levemente chateado, esperou que ela desse uma explicação para a recusa do presente e, quando finalmente a ouviu, balançou a cabeça mais uma vez. “ — Se você acha que eu vou permitir que você ouse falar que não merece isso, está enganada.” Começou, falando num tom bem humorado. Claro que não tinha poder de permitir algo ou não, mas ainda não se conformava. “ — We don’t deserve you. Eu e o anel, no caso. It’s just a ring.” Deu de ombros com simplicidade, como se fosse mesmo algo simples, mas logo se corrigiu. “ — I mean, it’s not just a ring, not when it comes to you, I guess. Você é... magnífica, Cassiopeia, e sim, eu sei que odeia esse nome. Sabe qual a história desse anel? Eu estava com meu pai na loja comprando uma aliança para que ele possa dar para minha mãe e eu o encontrei. Faz parte de uma coleção exclusiva sobre astronomia e eu amo astronomia, você sabe. Quando vi, pensei imediatamente em você, porque é raro, único e muito bonito. Além do mais, faz muito sentido quando lembro dos meus dias em Stanford. Algumas noites, eu saía do dormitório e ficava do lado de fora admirando o céu. Em todas as vezes, eu me pegava pensando em você quando olhava para as estrelas. Não apenas porque Stella significa “estrela”, mas porque você, desde que nos conhecemos, me iluminava, de um jeito ou de outro. You’re my star, Lancaster.” Agora que havia colocado seus sentimentos para fora, sentia-se inebriado e um tanto enjoado; não tinha costume de fazer isso nunca. “ — Keep it. Não por ser meu ou por ser um anel caro, mas porque você merece ter algo quase tão bonito como você consigo. Não consigo pensar em mais ninguém que poderia ter esse anel, além de você. É a única de quem eu lembro quando estou olhando as estrelas ou seja lá o que quer que eu esteja fazendo.”

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oliviayoshida‌:

“Eu não preciso me perguntar motivos, sinceramente não acho que negaria uma oportunidade de tomar um milkshake” Admitiu, sorrindo em agradecimento quando o garoto lhe entregou um dos copos, logo tomando um pouco do doce gelado. Não precisou de muito tempo para perceber que aquela conversa não se resumia apenas a uma saída leve entre amigos, Liv não tinha certeza se preferia que o passeio tomasse aquile caminho, visto que tentava ao máximo não pensar no assunto, mas ao mesmo tempo as vezes se sentia sufocada. “You’ve been there?” Não conseguiu segurar a curiosidade, ela e Alec haviam passado bastante tempo juntos quando Joel e Gen começaram a namorar, então é claro que ele tinha notado as coisas que não estavam certas, ainda que o garoto soubesse de seus sentimentos, ela nunca teve certeza sobre o que o moreno sentia pela antiga amiga. A garota suspirou, levando o dedo para brincar com o canudo da bebida, afim de manter o olhar em outra coisa. “Eu sei, Alec, eu sei o que não deveria estar sentindo e que não vale a pena. I just feel so… Dumb”. 

“ — You got me there, qualquer oportunidade é uma oportunidade para milk-shake ou sorvete em geral. Acha que Henrique vai nos matar por não termos chamado ele?” Pressionou os lábios em uma falsa expressão de culpa, sorrindo em seguida. O jogador é melhor amigo dos dois e ambos conheciam sua incrível tendência ao drama, que, inclusive, divertia muito Alec. Soltou um suspiro pesaroso ao afirmar, em resposta à sua pergunta, com a cabeça. Não costumava falar sobre o assunto e tudo aconteceu tão rápido que mal teve tempo de falar com muitas pessoas a respeito e, lembrando de como tudo aconteceu, preferia assim. “ — Fucking cliché, mas sim. Foi tudo muito intenso e muito rápido, também, pouco antes de eu ir embora. Estávamos ficando e tentando entender o que era aquilo, mas aí ela ficou com Joel. Não o culpo, claro que não, longe disso, mas por isso tudo acabou. Acho que foi bom eles terem voltado, eu acho, it just wasn’t meant to be.” Deu de ombros, sorrindo fraco. Depois de refletir muito sobre o que aconteceu, decidiu que não guarda rancores do acontecido. “ — Eu sei que essas coisas levam tempo, sou prova viva disso, mas não acho que seja saudável para você. Isso é masoquismo, Liv. And you’re not dumb for falling in love, y’hear me? He’s dumb for not acknowledging your feelings. Parece difícil, seguir em frente, eu digo, mas fica mais fácil quando você dá o primeiro passo.”

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hvrrietgen‌:

O único motivo de ter aceitado acompanhar os pais naquele jantar era a perspectiva de passar um tempo com o melhor amigo, quem não vinha vendo nem perto do quanto gostaria. Genevieve quase se arrependera, porém, com as conversas vazias e os comentários frívolos dos ali presentes, sentindo um alívio inegável ao reconhecer o sinal discreto de Alec. A garota o seguiu sem hesitação, deixando a conversa mórbida ao sair na varanda e já abrindo os lábios para soltar uma de suas piadas internas, interrompida pelo tom sério do amigo. O Herondale a atingiu sem avisos com a notícia, e Gen, feito a perfeita idiota que era, congelou. Nem sabia se conseguiria responder, tamanho era o nó em sua garganta. A família de Alec muitas vezes fora mais sua do que os Hudsons, e, se existia alguém que não merecia passar por algo do tipo, era sua mãe. Soltou o ar pesadamente e devagar antes de tentar dizer qualquer coisa, encostando o corpo na porta atrás de si. “ — This is fucking unfair.” A voz feminina saiu rouca, e Gen moveu-se, por fim, para sentar-se ao lado do jovem. “ — Não podemos usar o método Alec e Gen aqui, desculpe. Não posso te deixar mudar de assunto ainda.” Não só porque imaginava que, se ele havia tocado naquilo, precisava falar sobre; Gen também sentia a necessidade de tirar o peso do peito, precisando saber mais ainda que com medo de fazê-lo. Enroscou o braço no alheio antes de deitar a cabeça em seu ombro. “ — How bad is it?” Ela perguntou, antes de sequer considerar dizer que sentia muito. Alec sabia o quanto ela sentia.

Entre todas as outras coisas que sentiu ao falar sobre aquilo, ao sequer mencionar a enfermidade, um grande alívio lhe atingira por ter alguém com quem falar acerca do assunto. Claro, tinha Henrique, mas, mesmo assim, não era a mesma coisa. Genevieve é, provavelmente, a pessoa que mais o conhece e conhece o ritmo dos Herondale do mundo inteiro e era inegável seu desejo de colocá-la à par da tragédia. Mesmo assim, preocupou-se sobre como lidaria com a notícia, porque se Alexander sentia-se em casa com os Hudsons, a recíproca era verdadeira com a mais nova da família. Além do mais, Elizabeth Herondale tinha Gen como uma filha, como uma irmã de seu filho biológico — foram criados como irmãos, afinal. Era quase reconfortante saber que a doença não atingia apenas à ele, mas, também, à melhor amiga. “ — Tell me about it.” Sorriu fraco e quase imperceptível. Ela tinha razão: era mesmo muito injusto. Soltou um suspiro exagerado e dramático ao escutá-la dizer que não poderiam mudar de assunto ainda. Não sabia como lidar com aquilo e apenas a garota ao seu lado poderia lhe ajudar nisso. Sorriu minimamente ao vê-la encostar sua cabeça nele, fazendo o mesmo com sua própria cabeça. “ — Pretty bad, but it could be worse. Ainda está no segundo estágio, mas está muito, muito agressivo. Ela está tentando ser forte, mas a radioterapia está a cansando mais do que ela está acostuma. Mesmo assim, ela continua trabalhando. Stubborn as hell.” Rolou os olhos, mesmo sabendo que tinha uma parcela da teimosia da mãe em si. “ — Os médicos estão considerando cirurgia em último caso, se nada der certo, mas estou esperando que não chegue nesse estágio, porque significaria o terceiro estágio. It sucks, Gen, it fucking sucks.”

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@liespreaker requested a starter!!

Uma das primeiras coisas que fez desde que voltou à cidade foi procurar um emprego. Depois de dois anos trabalhando à contragosto no escritório da família, fez questão de trabalhar em algo que goste e como qualquer estágio com filmes estava meio impossível no primeiro ano de curso, sua próxima opção foi seu segundo maior amor: HQs. Foi fácil arranjar um emprego no Shazam e a companhia de uma das melhores amigas foi um grande bônus. Aproximou-se dela no fim do turno dos dois, esgueirando-se no balcão antes de começar a falar. “ — O que vai fazer depois daqui?” Perguntou, bocejando por estar cansado. Trabalhar no pique do comércio não era nada com o que estava acostumado. “ — Podemos comer alguma pizza, o que acha? Se preferir comer em casa, podemos ir lá para o meu apartamento, acho que Vee não vai se importar.”

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@mbcnn requested a starter!!

“ — So, I’m back!” Alec anunciou, como se não fosse óbvio, ocultando o motivo do seu retorno. Não tivera muitas namoradas e conseguia manter uma relação amigável com todas elas, principalmente com Nellie, por quem nutria muito carinho. Por isso, apesar de não estar sendo honesto quanto ao motivo da sua volta à cidade natal, fez questão de visitar a ex-namorada. “ — Como você está? Perdi alguma coisa de importante em sua vida?” Perguntou, sentando-se ao seu lado no sofá dos Cunningham. Tateou os bolsos do seu moletom para tentar achar uma pequena caixinha de veludo azul, estendendo para ela uma lembrancinha. “ — Não achou que eu viajaria e deixaria de comprar algo para você, não é? Estava passando por uma loja em Palo Alto e lembrei de você, I don’t know why.”

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@mxmxlord

true friendship

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@primvdxnnv

#just besties living together