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❛ I love crazy [ ! ]
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❝ But you will remember me Remember me for centuries And just one mistake It's all it will take We'll go down in history Remember me for centuries Mummified my teenage dreams No, it's nothing wrong with me The kids are all wrong, the story's all off ome on, come on, and let me in Bruises on your thighs like my fingerprints And this is for tonight The darkness that you felt I never meant for you to fix yourself [...]
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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elementarwatson.
“De você eu espero qualquer coisa.” Assumiu, porém, já estava sorvendo o líquido, sendo assim, se ele tivesse batizado a bebida já era tarde demais para a garota. Estava a ponto de acabar com o conteúdo da taça quando ouviu a alegação do moreno e afogou-se parcialmente, a surpresa fazendo com que ela afastasse a taça de seus lábios e tossiu algumas vezes antes de voltar a encará-lo. “E você pretende tentar?” O tom de voz saindo um pouco rouco devido ao pequeno afogamento de segundos atrás, mas a loira tinha se esforçado para que ele parecesse natural e não esperançoso. Ela não podia sequer pensar que Bjarne tinha a intenção de seduzi-la, seria ir contra todos os motivos que a levaram se afastar dele e pior ainda, seria só mais uma na lista interminável de mulheres de Ethereal que ele havia seduzido. Porém, a pontinha de esperança que surgiu no interior da loira morreu rapidamente ao ser acusada de frigidez. Quem era ele para acusá-la dessas coisas se haviam anos que não se falavam? Ela tomou o restante do líquido da taça e a pressionou contra o peitoral do rapaz, o induzindo a pegá-la novamente. “Você nunca vai ter a oportunidade de descobrir.” Não havia insinuações ou desafios, era uma constatação que apenas se reforçava com o comportamento egocêntrico do outro. “Te observar seria a maior perda de tempo da minha vida, Ethereal possui coisas e pessoas bem mais interessantes.” É claro que o álcool colaborava para as atitudes impensadas da Watson, mas assim que ela entregou a taça para o moreno, passou por ele e caminhou diretamente para o salão. Puxou o primeiro sujeito que encontrou e começou a dançar com ele —— uma dança pouco apresentável, levando em consideração sua falta de habilidade para tal. —— mas que servia para o objetivo de provocar Bjarne.
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“Isso é só mais uma prova da sua inteligência” — o sorriso ladino podia indicar que se tratava de uma brincadeira, ou poderia ser uma forma de amenizar a verdade. O Westergaard se achava capaz de tudo até então, coisas que não seriam vistas com bons olhos pela sociedade animenha. Teve de rir com o questionamento seguinte, contudo, bem como com o leve engasgo, satisfeito por sua palavras terem surtido o efeito pretendido. Esperava, ainda, algum rubor naquelas bochechas, mas não era possível enxergar na parca luminosidade. “Eu pretendo conseguir”, corrigiu, tendo dado um passo a mais para sussurrar a frase diretamente junto ao ouvido da garota. Havia convicção no que dizia, embora não estivesse assim tão certo — acreditar, diziam, era metade do caminho. Era ousadia de sua parte sugerir a frigidez, porém, foi incapaz de impedir-se, especialmente quando ela se mantinha tão inacessível. “Tem certeza? Você parece estar se esforçando muito para acreditar nisso, como se apenas sugerir o contrário fosse fazer com que todas essas defesas desabassem” — um riso baixo veio em complemento à fala, ciente de que estava jogando em terreno perigoso. Não devia provocá-la daquela maneira. “Terei que discordar. Não vejo ninguém que poder—” — parou de falar assim que percebeu que já não tinha a atenção dela, uma vez que a loira havia tomado como parceiro de dança um sujeito qualquer da Academia, decerto para fugir da presença de Bjarne. O moreno semicerrou o cenho, sorvendo o restante de sua taça de um só gole, enquanto observava a cena. Não era preciso ser expert para constatar que não havia qualquer harmonia ali, naqueles passos. O ego havia sido atingido pelo afastamento repentino, não acostumado a ser dispensado por quem quer que fosse. Por outro lado, nunca dançava. Sentia-se como uma espécie de atração ridícula no meio do salão, como se aquilo afetasse diretamente sua masculinidade. Soltou um xingamento baixo antes de se aproximar de Lyla e seu parceiro, meneando a cabeça em descrença pelo que estava prestes a fazer. “Saia”, ordenou com desinteresse a Tom, o filho do Grilo Falante, assim que parou às costas do garoto. Bjarne não sabia se porque ele não queria dançar, ou porque não queria arriscar descobrir o que se escondia debaixo daquele tom, mas entregou a parceira de bom grado — não que o Westergaard fosse agradecer. “Você vai ter que me perdoar, Delilah, mas faz um tempo desde que conduzi uma dança pela última vez”, começou, segurando firmemente a cintura feminina, impedindo que saísse dali.
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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bxcorvus.
⧼ ❛ —  @hexsaprince liked ♥ for a starter.
Com os eventos recentes e a normalidade voltando aos poucos, achar um lugar sem movimento não era tão difícil, principalmente se este fosse uma sala. Bellatrix conferia suas três facas, seu primeiro e único presente de todos seus anos de existência — e elas eram roubadas, ainda antes de ir para Ethereal, quando vivia a margem da sociedade, oculta em penumbra. Recitava seus nomes em voz baixa como sempre fazia quando precisava se concentrar, era um hábito prático, mas com um conforto também. Boosheid, Angsten, Gevoel, Bellatrix as girava em suas mãos, sentindo seu peso, passando os dedos por seus desenhos entalhados, suas companheiras. Magia era inconstante, por isso a evitava, as facas ela podia controlar. Ouviu passos vindo do corredor, erguendo a cabeça para observar até que a sombra se tornasse um corpo.  ❝ ––– Westergaard.❞ Pronunciou o sobrenome alheio, notando como soava estranho em sua língua após algum tempo sem pronunciá-lo. O observou por alguns segundos para depois abaixar o olhar novamente, pouco interessada na visão alheia. ❝ ––– Achei que estivesse morto a essa altura..❞ Sutileza não era um dos atributos de Bellatrix, suas palavras eram mais de uma curiosidade contida do que verdadeiramente uma provocação. 
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                Interrompeu os próprios passos ao ouvir a voz que proferia seu sobrenome, esboçando algum estranhamento ao não reconhecer aquela que o proferia. Sua memória nunca fora do tipo boa, e era com alguma frequência que confundia o nome de algumas garotas, porém, um olhar mais atento aos traços femininos e ele deu-se conta de que a outra não era qualquer uma das garotas com que tinha trocado carícias – longe disso, na verdade. Fazia um tempo que ele tinha a visto pela última vez, numa oportunidade em que Bellatrix parecia muito diferente da figura com a qual se deparou ao invadir a sala de aula que julgava vazia. O que pensava em fazer ali já não importava àquela altura, surpreso demais com a aparência atual da morena. Ele costumava pensar que ela era mais garoto do que garota quando mais novos, em razão dos trajes e da postura de Trix. Àquela época, embora Bjarne ainda não se importasse muito com a atração pelo sexo oposto, tudo o que via na outra era alguém com quem fazer traquinagens na Ilha. Mesmo na adolescência, quando retornava para casa, ela não parecia suficientemente feminina. O que tinha diante de si agora, no entanto, era um misto de agressividade e beleza selvagem, algo que ainda se parecia com ela, porém melhor. “Muitas sofreriam em luto se isso acontecesse. Além do mais, seria um desperdício”, respondeu, em tom convencido, não se deixando afetar pela falta de tato da outra. Era engraçado como eram opostos naquele ponto. “Você também sofreria, é claro, por mais indiferente que possa parecer agora” — ousou se aproximar um pouco mais, ignorando as facas bem dispostas sobre a mesa a frente da morena. Um movimento errado e ele estaria morto, mas gostava da sensação de perigo. “É sua maneira de dizer que estava com saudades?”
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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― tinder flashback
veenusofsea.
20 minutos, ela dissera. Talvez estivesse atrasada um pouquinho, mas era por uma boa razão, ela havia se arrumado muito bem para a ocasião, afinal, o match havia acontecido e a conversa tinha sido rápida e direta, ambos sabiam suas intenções. Parada em frente a porta de @hexsaprince, ela deu uma última arrumada no cabelo e uma olhada ao redor para ter certeza que se encontrava sozinha no corredor, não queria ser pega, embora a ideia lhe parecesse divertida. Ela deu três batidas suaves na porta, e com um sorriso travesso, esperou que Bjarne a atendesse.
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                 Não era a primeira vez que fazia aquilo, e tinha certeza que não seria a última. Não via sua atitude como uma desvalorização da figura feminina, e revirava os olhos diante de comentários dessa natureza, ainda que estes fossem com frequência direcionados a si. O que fazia tinha a ver única e exclusivamente com prazer. Para alguém que não tinha muito tempo de vida, permitir-se fazer o que outros desejam e não tem coragem era perfeitamente natural. Vênus não era muito diferente dele, e era por isso que apreciava a companhia da ruiva. Fazia pouco mais de trinta minutos que havia falado com ela quando ouviu as batidas discretas na porta. Mesmo que não fizessem o estilo comedido, não tinham a intenção de chamar a atenção dos demais alunos do corredor naquela noite — havia um motivo para que os quartos fossem separados, afinal. “Está atrasada”, disse em tom sedutor, assim que escancarou a porta. “Embora eu deva dizer que valeu a pena” — uma análise minuciosa da figura feminina fez com que um sorriso satisfeito surgisse em seus lábios. Bjarne logo puxou-a pela cintura para o interior de seus aposentos, iniciando uma trilha de beijos no pescoço da ruiva. Ele sempre corria o risco de ser muito objetivo com Vênus, porque a garota era bem mais direta que as outras garotas com quem convivia.
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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nxseem.
“Eu só preciso me distrair um pouco, Bjarne. Não me julgue tanto.” Comentou, um sorriso aparecendo em seus lábios. A verdade é que a amizade deles parecia ter ficado um tanto estranha depois de Forkasen e depois de tudo que Naseem passara; talvez os segredos que escondia pareciam ficar cada vez mais evidentes em suas expressões faciais, assim como as esquivas dela tornaram-se mais frequentes. Não era algo que conseguia evitar, mas não poderia suportar o toque de alguém em sua pele ou uma aproximação com malícia. Na noite em que sofreu o ataque, uma parte da filha de Jafar, talvez a parte que mais tivesse influência em sua personalidade, pareceu desaparecer; toda aquela incompreensão e vontade de tornar um mundo um caos. É claro que sua aspiração, de possuir um reino para si, ainda estava presente em si, mas seu desejo, tão raivoso e inconsequente, de fazer o mundo sentir sua raiva, apenas havia desaparecido. A raiva dela ainda estava presente, assim como a personalidade que muitos poderiam considerar odiosa, mas todo o fogo que parecia queimá-la completamente havia sido reduzido ao que podemos comparar a uma lareira. Estava começando a aprender a controlar todos os sentimentos, a reduzi-los a ponto que não se importasse mais. “Não quer dançar comigo? Eu fico quase ofendida com isso.” Colocou a mão sobre os seios, fingindo uma expressão chateada. “Buscar a sua bebida? Por que você não busca, já que é um verdadeiro cavalheiro?” Provocou, abrindo um sorriso com a mesma intenção.
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                      “Não julgarei, desde que me deixe morrer de tédio em paz” — brincou, acomodando-se na cadeira. Não estava realmente incomodado com a animação da morena, vez que já tinha se acostumado com sua energia infinita. Havia dias, porém, que Naseem estava diferente. A via distante, como se o vínculo que os ligasse – o desejo de conquista e supressão – estivesse enfraquecido. Como se um desânimo ou sensação de impotência houvesse a tomado. Por outro lado, Bjarne sentia-se mais fortalecido após o tempo passado em Forsaken, percebendo claramente o que talvez tenha passado despercebido por anos. Se se mantivesse inerte, a situação jamais se alteraria; vilões permaneceriam aprisionados na Ilha e ele seria um mero antagonista da história de outrem. Esqueciam-se, no entanto, que era o protagonista da própria. “Você se ofende por tão pouco, Naseem... Não dançar com você não significa que não aprecie sua companhia” – observou enquanto ela passava a mão sugestivamente pelo corpo, pois sempre fora ciente do poder que tinha sobre outros com aquelas curvas. Ele não ousava se aproximar, contudo, vez que a ideia de distanciamento voltou a sua mente, como um impeditivo. “Um cavalheiro, sim, não o garçom” — alargou o sorriso, porque sugeria exatamente isso a ela um momento antes. “Aposto que aquelas coisinhas de neve são mais rápidas” — chamou um dos garçons que moviam-se guiados apenas por mágica, esperando pacientemente enquanto um dos bonecos estendia uma bandeja com taças a sua frente. “Espero que não se importe”, falou para o boneco, tomando uma garrafa inteira, precariamente posicionada sobre os braços frágeis. Serviu duas taças com o líquido, entregando uma à morena, de maneira afetada. “Como pode ver, um perfeito cavalheiro...”
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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kingofthievex.
@hexsaprince
“Ok, talvez eu não tenha ido até a ilha te resgatar e talvez eu já tenha tomado uma dessas sozinho. Mas, o que importa é que eu estou aqui, não estou? De volta para o meu Bjarzinho lindo! E eu odeio admitir, mas eu sentiria saudades caso você morresse.” Richard estava parado em frente a porta do quarto de Bjarne, tinha atropelado as palavras pelo menos duas vezes enquanto falava, pois já tinha tomado uma das garrafas de Whisky, mas não podia ter deixado de ir se desculpar com o amigo por não estar lá para salvá-lo de todos aqueles vilões insolentes. Ainda que o horário não fosse adequado, ele esperava que o Ostino não o mandasse para a enfermaria por seu pedido de desculpas pouco convincente.
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“Não me venha com meu Bjarzinho lindo. Eu poderia estar morto agora e você não teria movido essa bunda!” – não era uma repreensão real, já que o riso acompanhava cada uma de suas palavras enquanto Bjarne abria a porta e permitia a passagem de Richard. Não sabia os motivos que o levaram a permanecer em Ethereal, mas não duvidava que ele realmente ficasse tranquilo com sua morte. Richard podia ter dificuldades em demonstrar qualquer coisa, assim como o próprio Bjarne, mas a comunicação silenciosa que mantinham era suficiente. “Me dê isso”, disse, já tomando a garrafa de uísque. “É o mínimo que você pode fazer pra me compensar”, provocou, analisando a bebida. “Que belo exemplo para os alunos mais jovens, hein, Richie... Bêbado numa terça à noite” – o sorriso se alargou, sabendo de antemão que em breve não estaria diferente.
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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magiceve.
                O tom de Bjarne era comum para o tratamento que ele recebia, mesmo após tê-la ajudado. Ao questionar a um e outro sobre o paradeiro do rapaz, ela até pensara em tratá-lo com uma menor indiferença. Tomara para si aqueles dias, nos quais a jovem pensara sobre tudo o que lhe ocorrera em Forsaken e em como ele merecia um pouco de sua confiança, afinal, voltara para salvá-la. Mesmo que seus olhos tenham focalizado Guido e ela tenha ido de encontro ao homem, sua visão não dispensara Bjarne completamente, procurando-o a todo o momento, defendendo-o quando seu pai ameaçara-o com sua maldição. Suas palavras foram sinceras. Ela não deixaria com que Rumple o ferisse caso ele ousasse, pois, da mesma forma que ele formara-a como ela era, também lhe dera seus poderes para que utilizasse como quisesse. E, caso fosse necessário que utilizasse para defender Westergaard, utilizaria. A confiança que outrora havia se quebrado, parecia estar se erguendo. Um pedra de cada vez. E, então, todas as pedras que formavam aquela unidade desabaram novamente. ❛ Não, senhor. Eu disse que precisava de um espaço para pensar e nunca disse que esse era o meu espaço! Então eu não aceito que venha me acusar de desejar atrapalhar o seu momento com quem quer que você queira transar por esses corredores! ❜ Aquilo não estava saindo como ela planejara e era frustrante. A visão da outra deixando a sala por uma porta secundário lhe deu legalidade para sair também, entretanto, fora pega pelas palavras do outro. “Autorização”. Maeve acostumara-se a ser autorizada a fazer o que desejava, entretanto, não mais. ❛ Você não autoriza nada em minha vida, Bjarne! Nunca autorizou! E se quer saber, você me perdeu antes que você tentasse me ganhar. ❜ Não era toda uma verdade, afinal; ele conquistara a bruxa, entretanto, parecia que a cada momento eles se perdiam um pouco mais. A sensação não era agradável para Maeve que estava perdendo coisas demais naquelas semanas — assim como descobrindo não possuir nada —, sendo assim, o sentimento de perder algo que ela descobrira se importar, era estranho — e doloroso, embora ela não soubesse que tipo de dor estava sentindo. ❛ Seu agradecimento? ❜ A surpresa passou por seu rosto antes que ela pensasse no que o rapaz falara. A verdade era que ela devia muito ao rapaz, pois quando ele se aproximara dela naquela noite, ele salvara sua vida. Rumple se aproximara a tempo de Bjarne vê-lo e, portanto, ele sabia onde ela estava. Caso o homem não tivesse escolhido aquela noite para ir até onde costumava encontrá-la, Maeve não teria voltado para Ethereal. ❛ Que tal salvar a sua vida?! Porque eu tenho salvado sua vida por quatro anos e agora eu comprei uma briga entre você e ele e eu acho que isso é um ótimo agradecimento por você ter arruinado a minha! ❜ Não era justo. Ela o colocara em risco no começo de tudo e Maeve sabia. Explicava os ataques para se interpor entre o mago e o príncipe como uma forma de pagá-lo por ter colocado sua vida em risco, entretanto, poderia ser dito que não era apenas por isso. O colar em seu peito queimava contra sua pele. A verdade era que o agradecimento sincero viria em palavras, mas o objeto viria representado por aquele pingente, pois, quando o vira, pensara em Westergaard. Não queria pensar nele, entretanto, ela pensara.
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             Ele devia evitar o confronto — era a alternativa mais inteligente. No entanto, Bjarne possuía um temperamento belicoso, e tinha de ser sempre dele a última palavra. Com Maeve, em específico, gostava de pensar que tinha algum domínio, até porque a loira escutara, por muito tempo, as coisas que ele tinha a falar e ensinar. Naquelas situações, que eram o seu idílico, a bruxa não o questionava mais que o necessário, confiando em sua palavra. Mas isso, assim como o resto, parecia ter ficado em Forsaken, num passado distante que a outra fazia de tudo para esquecer, a julgar pelas atitudes recentes. O orgulho não permitia que o moreno cedesse facilmente, e a língua afiada era mais sua inimiga do que sua aliada, embora ainda não soubesse disso. “Não grite comigo”, ele falou baixo, negando-se a usar do mesmo tom exaltado. Ainda assim, a voz soava quase ameaçadora — um aviso. Isso não significava que a machucaria. Não seria capaz disso, seria? A violência ia só até certo ponto, por mais que a raiva chegasse a tomá-lo em diversos momentos. “Posso ter me enganado, então. Você não quis atrapalhar nada” — comprimiu os lábios, em irritação. Não gostava de ser repreendido ou lembrado de todas as coisas inconsequentes que fazia, mas a filha de Rumplestilskin não estava se importando, desde que pudesse lançar tudo na cara dele. “Fala como se eu fizesse isso o tempo todo” — um riso baixo e forçado (talvez até nervoso) escapou de seus lábios, enquanto massageava a barba de maneira insistente. Algo como surpresa o atingiu, fazendo com que olhasse na direção da mais nova, assim que soube que jamais tinha autorizado qualquer coisa na vida dela. Era muito pretensão da parte dele achar que tinha algum poder sobre Maeve, exercendo o papel que Rumple exercia em Forsaken, e ele abominou por muito tempo, até que visse com os próprios olhos o que acontecia. Para Westergaard, no entanto, o controle estava ligado a apreço, e se ela revelava que ele não era nada para ela, então… “Eu não disse que estava tentando te ganhar”, respondeu, em tom calmo, liberando a voz de qualquer sentimento. Tinha permitido que ela visse uma pequena parte de seu coração congelado antes; tinha dispensado a ela alguma espécie de sentimento, concessão que não fazia a ninguém. Todavia, se era com frieza que o via, e se enxergava apenas isso nele, não havia motivo para convencê-la do contrário. “Talvez, em sua ilusão, tenha pensado que sim. Mas não me importo, Maeve. Nunca me importei” — enfiou ambas as mãos nos bolsos, numa expressão de desdém. A postura não poderia estar mais relaxada, como se o assunto não fosse incômodo; como se o que ela dizia não afetasse diretamente aquilo que restava de sua humanidade. “Pensei que seria simples levá-la para a cama, é verdade”, começou, pensando se não iria se arrepender mais tarde. “Achei que não levaria mais que uma semana, sabe? Mas você é persistente… Determinada demais, de um jeito irritante. A ideia era me aproximar através dos treinos. Achei que se a ensinasse, se fizesse com que confiasse em mim, então as coisas seriam mais fáceis e você, finalmente, cederia. Mas não. Você ainda tinha que manter-se pura, como se eu fosse indigno de tocá-la... O demoníaco filho de Hans que queria roubar a pureza da donzela… É isso que você pensa a meu respeito, não é? E não estava errada”. Todas as mentiras que deixavam sua boca eram um reforço para o afastamento pretendido, eram sua forma de rendição, ou, ainda, a maneira que havia encontrado para evitar sentir. Se permanecesse se importando com o bem estar dela, com como o pai a tratava, e também com a forma que ela o tratava, logo teria de se preocupar com coisas que jamais tinha se preocupado. E Bjarne era egoísta demais para isso. “Eu não pedi para que fizesse isso, de qualquer forma. Se ele quer me matar agora, a culpa é sua” — retorquiu de imediato, jogando a responsabilidade para ela, um pensamento que tinha certeza que a loira fomentara durante anos. Ele não se importava com Rumple ou com a ameaça que representava. Era diferente quando estava diante do homem, sim; encarar seu poder de frente era outra história, mas com o vilão do outro lado do mar, ele sentia que nada poderia afetar a ele, ou à Maeve. Esperava que as habilidades do feiticeiro não os alcançasse ali. Porém, via a preocupação estampada no rosto feminino. Estava vendo, também, que ela se importava com ele ao ponto de ter se interposto entre ele e o pai. Entretanto, se era, de fato, motivo para que Rumple a machucasse mais ainda, melhor seria deixá-la por completo. “Sim. Por que é só isso que eu faço, certo? Arruinar a vida dos outros” — qualquer dúvida que tivesse dentro de si o abandonou diante da mágoa. Ela estava certa, e ele não iria contestar dessa vez. Westergaard era tão tóxico quanto qualquer pessoa de sua laia, e nunca pensou que pudesse ser diferente, exceto por uma vez. “Agora pode ir”, disse, por fim, virando-se para a parede, numa tentativa de não encará-la enquanto dava a ordem. Ordem, sim. Se  Maeve queria fazer dele o vilão, ele seria o vilão. 
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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scxrltt.
Uma sobrancelha foi erguida diante da pergunta alheia. Enquanto Bjarne virava-se de costas para si  — o que Scarlett achou um disperdício de uma boa visão. — a bruxa apenas deu uma risada.  ❝ —— Bem, depende. Quando você não está sendo um narcisista egocêntrico ou um belo filho da puta, até que você sua companhia é agradável. ❞ Deu de ombros, sorriso evidente em seus lábios. Sim, a garota achava que o outro era tudo aquilo, mas não aquelas palavras para ofendê-lo, até porque tinha ciência que precisaria muito mais que aquilo. Na verdade foram até uma forma de diversão de sua parte. Ela até que gostava desse jeito dele quando não era irritante.  ❝ —— Acostumado não significa que aprove. Pense por exemplo no Frost. Acho que ele lhe daria uma belo sermão. Infelizmente nem todos são como o Sjöberg. ❞ Era da informação de quase todos os alunos que ele se envolvia com alunas e que ele parecia não se importar com isso. Mais um revirar de olhos vieram de Scarlett diretamente com uma lufada de ar.  ❝ —— Vamos, Sr. Gostosão. Você está me devendo uma bebida só pela imagem que presenciei. ❞
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              “Não sei o que doeu mais: o narcisista egocêntrico ou o filho da puta”, falou, fingindo-se ofendido, porém rindo na sequência. Scarlett dizia exatamente o que muitos pensavam a seu respeito e não tinham coragem de dizer-lhe. Não era mentira que era exatamente isso quando queria, mas qualquer um que não fosse próximo e usasse daqueles adjetivos para com ele sofreria as consequências. “Você sabe como elogiar, sweet”, debochou, fechando o último botão da camisa que, no seu caso, era sempre o segundo ou o terceiro de cima para baixo. “Okay. Ninguém se importa com a aprovação deles”, rebateu, encarando-a. “Você, certamente, não se importa” — arrumava a lapela do smoking enquanto falava, revirando os olhos diante da menção dos homens. “Frost é um sujeito bom demais pra que eu tome como exemplo. E Sjöberg é libertino demais pra que eu o leve a sério” — não considerava como uma opção ficar igual ao professor, até porque chegar aos trinta já seria um milagre e tanto. “Na verdade, quem deveria me pagar uma bebida era você, depois da visão que te proporcionei. Não é todo dia que Bjarne Westergaard aparece sem roupa na sua frente… Mas isso só porque você nunca pede”, provocou, alargando o sorriso. 
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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selene-van-helsing.
Selene observou a cena quase com tédio, esperando a garota finalmente sair para dizer alguma coisa -Só achei que alguém precisaria te salvar dela, a garota estava fedendo a desastre. E estou falando literalmente -comentou, ainda com a expressão neutra; graças a seu olfato super sensível e apurado, a morena tinha percebido antes que acontecesse um acidente público -Ela estava fedendo a ansiedade e álcool, minha aposta é que vomitaria em você. 
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“Obrigado pelo salvamento, Selene. Sempre em tempo”, respondeu de maneira afetada, deixando que a ostina exibisse seus poderes. Ele não podia julgá-la, vez que tinha uma personalidade bem semelhante naquele ponto. “Me parece péssimo”, falou, erguendo as sobrancelhas em surpresa, enquanto terminava de vestir-se. “Espero que tenha mais a ver com o álcool que tinha bebido do que comigo. Se bem que eu não acho que garotas esboçariam qualquer reação assim na minha presença, não é?” perguntou em tom convencido, contorcendo os lábios em um sorrisinho cretino. “Algumas até mesmo inventam situações envolvendo vômito para afastar outras de mim. Que desculpinha, hein, gata? Nem precisava disso tudo.”
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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fairystime.
Para ser justa, Bjarne era bom. Muito bom. Bom demais para o bem da fadinha. Não importa quantas loucuras Autumn jogasse no colo do príncipe, ele sempre fazia parecer desimportante e o melhor de tudo, ele parecia interessado. Se ela dizia que não beijava, ele não vacilou em nenhum segundo a querer saber o que ela fazia, se ela o puxava para um canto escuro da biblioteca ele não se fazia de rogado, porém, o fato dele ter a ignorado depois das aventuras que ocorreram entre eles fazia com que ela se sentisse bem pouco inclinada a acreditar nele, mesmo que o torso pouco coberto pela camisa atraísse os olhos da fada em um magnetismo incontrolavel. “E qual era sua intenção?” Ela perguntou, cruzando os braços finos na altura do peito, contrariada, fingindo uma indiferença bláse a medida que ele se aproximava. “Tentar? Eu imagino que sim… Até que outra pessoa apareça e você me dispense com dois tapinhas, não é? Obrigada mas não estou interessada.” 
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“Minhas intenções sempre foram as melhores possíveis, senhorita Bell”, respondeu, com um sorriso travesso que podia dizer o contrário. Jamais desistiria de ostentar a pose de príncipe diante dela, ainda que, àquela altura, Autumn possivelmente estivesse o idealizando como o oposto do estereótipo. A postura defensiva era um indicativo de que ele não deveria se aproximar, porém Bjarne nunca fora de respeitar limites e só parou quando estava muito próximo da fada. “Nunca pensei que insinuaria coisas tão odiosas a meu respeito apenas por uma falha de comunicação. Você não recebeu meus recados?” — o poder era colocado em prática nas situações mais inusitadas, e se confundia, por vezes, com traços da própria personalidade do Westergaard. Sair de situações complexas ou, no caso, inconvenientes, era um dom que provinha de Hans, e que contribuía para que o moreno tivesse maior facilidade quando sob pressão. “Ah, quanta besteira”, falou rindo, como se aquilo fosse um absurdo; como se não tivesse acabado de fazer. A atitude estava tão naturalizada para ele que não se importava, realmente, que apontassem, embora soubesse que tinha de fingir se importar. “Há garotas que merecem esse tratamento… E há garotas como você. Sei diferenciar perfeitamente.” 
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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fairystime.
Autumn sentiu os pés pararem de se mover ao adentrar o cômodo e se deparar com a figura de Bjarne em uma situação bastante constrangedora. Aquilo não deveria significar nada. Ela devia ordenar que seus pés fizessem o caminho de volta e o deixasse com a loirona para fazer o que quer que estivessem fazendo, aquilo não era problema dela. No entanto, ela se sentia um tanto ofendida com a cena. Ela não sabia o porquê, ou de onde vinha aquele sentimento, mas os bracinhos se cruzando na altura dos ombros e ela empertigou-se, numa postura irritadiça. “Definitivamente estragar seu momento.” Ela observou a menina a menina deixando o cômodo apertado. “É um hobbie seu? Levar garotas inocentes para lugares escusos e depois desaparecer?” Ela não queria parecer tão incomodada. Até por que ela não estava. Não podia estar. Ela estava feliz com Philippe e algum lugar civilizado de sua mente diria que ela apenas estava agindo pela vaidade, mas ela raramente escutava essa parte de sua mente….
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As sobrancelhas se arquearam ao melhor estilo desentendido com a sinceridade da fada, e talvez tenha sido justamente a violência no tom feminino que fez com que a mais recente companhia de Bjarne deixasse o recinto, quase apressada demais para parecer casual. Ele deixou que fosse, não se importando em continuar a fechar os botões da camisa só para tornar a cena menos constrangedora; Bell não se importaria com aquilo àquela altura. “Tudo bem... Você pode estragar” — ergueu as mãos, em sinal de rendição. Sabia que não estava com a razão ali, e não estava contrariando-a. “Me desculpe se pareceu isso. Não era a minha intenção” — o tom arrependido podia ser convincente, mas o Westergaard não era do tipo que se compadecia por conta daqueles sermões. Já devia estar habituado depois de diversos momentos como o que Autumn proporcionava, porém, diferente das outras vezes, não estava prestes a demonstrar total indiferença. Ela devia estar irritada porque ele não havia a procurado depois de vários dias, mesmo depois de terem compartilhado momentos íntimos. A verdade é que ele nunca ligava, ou mandava mensagem, ou procurava. “Pode ser que não tenha nada que eu possa fazer para compensar, mas você devia me deixar tentar, ao menos”, pediu, em tom quase suplicante, na medida em que se aproximava aos poucos do local em que ela estava.
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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elementarwatson.
Eventos tão luxuosos como aqueles eram um tanto novos para a loira, isso não queria dizer que ela tinha aproveitado cada segundo até o momento. Tinha dançado com suas amigas, conversado com alguns rapazes bonitos e acima de tudo não tinha cruzado com Bjarne. Porém, ela tinha exagerado um pouco no uso do álcool e não ser uma pessoa acostumada a beber apenas ocasionou uma tonturazinha na loira que preferiu retirar-se para a periferia do salão a correr o risco de tropeçar em alguém. Estava observando seus colegas se divertirem e olhando desejosa para os bonecos de neve que carregavam as bandejas com bebidas para lá e pra cá, quando uma figura surgiu a sua frente. O choque só não foi maior pela mente enevoada pelo álcool da loira, se não, com certeza ela teria dado um gritinho de espanto. Ela observou bem a face alheia e demorou um pouco para reconhecer quem era por detrás da máscara negra e ao ouvir as palavras tolas proferidas pelo rapaz a loira apenas revirou os olhos, não sem antes aceitar a taça que ele trazia em mãos. “Por favor, Bjarne, você já foi melhor em suas cantadas. Minha máscara não esconde nada do meu rosto.” Comentou com o tom de voz um pouquinho mais alto que o normal e a fala embargada denunciava que aquela não era a sua primeira taça da noite. Taça está que a garota prontamente levou as narinas sentindo o aroma —— certificando-se que não havia nada de estranho na substância —— e então levou aos lábios sorvendo um grande gole.
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                      Ele poderia se dizer ofendido com o fato de Lyla conferir a bebida que lhe oferecia, porém limitou-se a revirar os olhos. “Você acha que eu estou te dando o quê?”, exclamou, sem esperar uma resposta, ao mesmo tempo em que franzia o cenho. A reputação não era das mais agradáveis, mas ele podia se orgulhar de nunca ter se utilizado daqueles métodos para levar garotas para a cama. Além de asqueroso, seria uma afronta ao próprio poder de persuasão. “Ainda não comecei a tentar seduzi-la, se quer saber”, ressaltou, virando-se para observar o salão de bailes enquanto bebia da própria taça. Champanhe não era a melhor escolha para ele, mas ao lado da Watson não podia arriscar outros drinques. “Seria um desafio interessante, inclusive. Tenho minhas dúvidas sobre sua frigidez, mas minha teoria é de que posso dobrar até a mais difícil das mulheres”, provocou, sabendo que sua sinceridade soava absurda aos ouvidos alheios — não que se importasse. Talvez ela sequer lembrasse daquilo no dia seguinte. Estava até mesmo surpreso pela outra estar levemente alta, como se já estivesse bebendo muito antes que ele lhe oferecesse a espumante. “Mas o que sabe sobre minhas cantadas? Não sabia que se dedicava a me observar. Aliás, podia jurar que não frequentávamos as mesmas festas” — dessa vez virou-se para a loira, para fim de tomar-lhe um pouco mais de espaço. Tinha certeza de que Lyla sentia-se incomodada com sua postura invasiva, mas ela teria de se acostumar. Os traços delicados haviam sido ressaltados pela máscara escolhida. Ela devia saber do efeito que provocava, ou não, a julgar pela timidez sempre presente. Mas Bjarne nunca levava as coisas a sério, nem mesmo a beleza. Quando elogiava, era com segundas intenções, e não porque estivesse encantado. Não sabia como dizer que ela parecia um anjo de gelo em meio à festa invernal, e talvez nunca dissesse, para evitar maiores complicações.
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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drxbbit.
Dwight poderia voltar no tempo e livrar-se daquela situação constrangedora. Seria simples, breve o suficiente para não causar nenhum distúrbio grave na linha temporal. Ainda assim, não poderia desver a cena. Jamais. Então qual seria a vantagem em pegar Bjarne no meio de uma transa e não poder esfregar o fato na cara dele depois? Eu digo: nenhuma. “Vou deixar você decidir.” Um sorriso travesso cresceu na face. Os olhos foram do Ostino para a garota ao seu lado, claramente desconcertada. “Não se preocupe, moça. Minha boca é um túmulo.” Após piscar, os dedos foram até os próprios lábios cerrados, fechando um zíper imaginário. “Já você…” Apontou para o filho de Hans. “Sinto em informar, mas a Fada Madrinha está te procurando.”
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Já habituado com a impertinência de Dwight, ele não teve tempo de dizer que estava incomodado antes que o filho do Coelho se intrometesse na cena, como se fosse perfeitamente natural estar ali. E não estava, de fato, incomodado, tanto que um riso escapou de seus lábios, enquanto negava com a cabeça. “Sempre aposto no segundo, com todas as minhas fichas” — olhou de esguelha para o statero ao mesmo tempo em que terminava de fechar a camisa. “Agora deu, Dwight”, falou, assim que ele se aproximou da loira com quem estava. “Até porque se você falar alguma coisa eu vou quebrar a sua cara”, avisou, já empurrando-o na direção da saída, para onde o seguia. “A Fada Madrinha não me esquece nem durante as festas? Eu jurava que ia ter uma noite de paz. Isso tem a ver com você?”, semicerrou os olhos, desconfiado.
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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allxyh.
O “término” do relacionamento de Ally e Bjarne havia se consolidado no dia anterior. A princesa não havia se arrependido de sua decisão, entretanto, fora impossível não sentir uma pontada de ciúmes ao deparar-se com aquela cena. Era ela quem estava no lugar da loira semanas atrás, afinal. Então, sem fazer o mínimo esforço para conter a careta que tomara conta de sua face, a ostina cruzou ambos os braços sobre o peitoral enquanto arqueava uma sobrancelha. “ — Sim, eu precisava requisitar a sua presença agora. ” mentiu, mantendo o olhar fixo sobre o semblante do príncipe.  “ —Livre-se dela de uma vez. Preciso da sua ajuda.”
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Depois de ter sido chutado, tudo o que queria era distância de Alliyah. Não que não tivesse vivenciado situações daquele tipo em momentos anteriores, mas o ego ferido o impelia a se manter longe. Ouvir a voz da filha da Rainha de Copas fez com que revirasse os olhos, como se realmente estivesse incomodado com a interrupção. Queria deixar claro que ela era um incômodo ali. Até mesmo a postura arrogante da outra estava conseguindo irritá-lo, mesmo que jamais tenha se importado com isso antes. “Livre-se dela? Você acha, Alliyah”, disse com toda a paciência do mundo, “que é rainha de alguém por aqui?” — o tom era indignado, enquanto ele virava-se devagar para a ex. “E agora precisa da minha ajuda?”, perguntou com um riso forçado. “É melhor procurar outra pessoa. Caso não tenha percebido, não estou disponível no momento”.
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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atbemont.
A vontade de rir era tão grande que se esquecera o porquê de estar ali. Sua noite tinha começado um pouco chata, mas tinha melhorado após ter pegado o tal casal em um ato tão íntimo. Mordia os lábios para poder não rir ali, mas acabou sendo em vão, uma risada não tão alta conseguiu escapar. - Ok, sinto muito. Não queria atrapalhar o seu grande momento, mas parece que estão te procurando.
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“Está falando sério?”, perguntou, franzindo o cenho. Não sabia quem poderia procurar por ele àquela hora, e se havia sugerido antes a possibilidade fora em tom de brincadeira. Não se importava em ser visto naquelas condições pelo filho de Malévola ou por quem quer que fosse, e tinha certeza que esboçaria a mesma reação se os papéis estivessem invertidos. “Você pode dizer que estou um pouco ocupado?”, disse, com a melhor cara de pau que conseguiu compor.
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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crueltydevil.
                                              「 — △ ❛ Ao deparar-se com a cena, Miranda não pode fazer nada além de tampar os olhos, uma exclamação abandonando seus lábios devido surpresa ao encontrar Bjarne daquela forma. — Detalhes, me poupe deles… — A voz era baixa e bem similar com uma súplica, enquanto, ainda tampando sua visão aguardava por algum sinal alheio que lhe dissesse que poderia dirigir seus olhos para ele sem deparar-se com algo devasso. — Pode parecer clichê, mas, de novo, eu não queria te atrapahar. Na verdade eu só estava passando, desculpa… 」
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Ao ver que se tratava de Miranda e da forma como a garota parecia constrangida pela situação, Bjarne teve de conter o riso, apenas para não piorar as coisas. Sabia que ela, talvez, fosse a última pessoa que deveria ver aquilo, e fez com que pensasse que talvez da próxima vez devesse ser mais discreto em seus momentos de lazer. “My bad. Não sabia que você ia passar aqui” — disse, ainda se segurando para não rir da forma como tampava os olhos. “Já pode olhar, Miranda. Estou vestido, prometo” — não estivera muito exposto, já de início, mas não adiantaria dizer isso a ela. “Desconfio que esse seja seu hobby. Eu te perdoo. Entendo que queira passar mais tempo comigo” — flertar com outra mulher descaradamente não era atrativo para nenhuma garota, e não foi surpresa quando a companhia inicial de Bjarne os deixou, despedindo-se com um simples “você é um porco!”, enquanto arrumava o vestido.
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hexsaprince-blog · 8 years ago
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magiceve.
                  ❛ Mas que— ❜ Demorou-se na face masculina, revirando os olhos quando da face do homem, ela passou para a face da jovem que o acompanhava, então, toda a cena se fez presente diante de seus olhos e ela se virou, esperando que a garota se vestisse. A face de Maeve estava pintada de vermelho. Não por quem estava dentro daquela local, mas, realmente, pelo momento íntimo que ela flagrara. ❛ Oh-Oh. ❜ O que ela estava fazendo ali, afinal? Esqueceu-se completamente na frase do outro, virando-se, sem saber se ele estava vestido ou não — e desconsiderando. ❛ Eu não quero estragar seu momento, garoto! Eu precisava de um espaço, mas não imaginei que teria o tomado para isso! ❜ Gesticulava para a cena que se via, suas mãos se fechando para evitar as faíscas que saíam pelo dedos. Voltou-se para a garota ao lado dele, aparentemente constrangida. ❛ Se eu fosse você, saía dessa. Você provavelmente arruma coisa melhor. ❜ E lançou um olhar enojado ao outro, recordando-se, então, que desejava lhe falar para agradecê-lo por não ter deixado-a na ilha. Guido havia contado que ele fora até o homem e dissera que ela ainda estava lá dentro. Ela queria agradecer ao filho de Hans por não ter desistido, mas, quando a ira fosse aplacada, ela o faria. Agora ela nem desejava mais falar com o outro.  ❛ Divirta-se. ❜
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          Fuck. Demorou para que reconhecesse a figura de Maeve diante de si, talvez pelo álcool ingerido antes de se dirigir para aquela parte do castelo. Vira a garota pela última vez em Forsaken, quando ajudara Guido a tirá-la das mãos de Rumpelstichen, mas isso não parecia ter provocado qualquer mudança significativa no tratamento que ela passara a dispersar-lhe. A última coisa que precisava era que a bruxa o visse naquelas circunstâncias, depois de todas as acusações de abuso. Qualquer humor que tivesse em sua fala foi abandonado ao ouvir o tom feminino; sentia-se, por algum motivo, na obrigação de dar-lhe alguma satisfação. Ao mesmo tempo, queria dizer que nada devia a ela depois dos dias de afastamento. Os dedos trabalharam rapidamente, dessa vez com um pouco de raiva, para fechar o botão da calça, embora não tenha se preocupado muito com a camisa, mesmo com a evidente demonstração de desconforto. “Quer que eu peça desculpas por tomar o seu espaço? Eu não tinha conhecimento, senhorita, de que essa parte do castelo lhe pertencia. Falha minha”, sugeriu, em tom um tanto amargo, mas ela, pelo que se via, estava num nível maior de irritação, que ele não queria estimular. Sabia quão nocivos podiam os poderes da garota, e do que era seria capaz de fazer com ele. Bjarne tinha até mesmo esquecido da presença da statera às suas costas, recordando-se dela apenas quando Maeve chamou sua atenção. Ainda que não fosse o momento mais adequado, o Westergaard riu, dispensando-a com um movimento de mão antes que sua imagem fosse ainda mais difamada. “Eu poderia dizer que isso é um típico acesso de ciúmes, mas não vou arriscar a sorte” — a velha estratégia de desmerecer o produto; essa ele conhecia. Mas foi o ‘divirta-se’ que fez com que ele retomasse o controle. “Você eu não autorizei que saísse, autorizei?” — livrou-se por completo da gravata borboleta, deixando-a sobre o balcão em que se apoiara momentos antes. “Ainda estou esperando um agradecimento” — não era de todo verdade. Ele apenas precisava de um motivo para fazer com que ela ficasse.
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