hnrqprts
hnrqprts
ABSURDISMOS QUASE POÉTICOS
26 posts
Don't wanna be here? Send us removal request.
hnrqprts · 2 years ago
Text
Efêmeras noites imortais.
Tumblr media
6 notes · View notes
hnrqprts · 2 years ago
Text
I need more space.
Your love hurts.
Tumblr media
0 notes
hnrqprts · 2 years ago
Text
I desire intimacy.
Tumblr media
0 notes
hnrqprts · 2 years ago
Text
Your love is scaring me.
Tumblr media
0 notes
hnrqprts · 2 years ago
Text
Exhaustion
Tumblr media
0 notes
hnrqprts · 2 years ago
Text
Uma pilha de emoções não etiquetáveis jogadas as traças.
Numa espécie de acalento solitário
me desmancho em maremotos violentos
Dedos trepidantes não conseguem me tocar
Olhares vacilantes apenas me enxergam a distâncias continentais,
os objetos refletidos estão mais próximos do que aparentam
Corações incendiários não se contentam com pouco
As flamulas querem tudo que podem, e quando não conseguem
Se esvaem timidamente
Minhas lagrimas ganham mais sentido quando a chuva vem
Como se as nuvens se sensibilizassem com meus pequenos amontoados de dores
E em silêncio, longe dos olhares desatentos, chovemos juntos
Ainda esmurro paredes para quebrar minha própria monotonia
Enquanto a água quente ferve minha pele
Mal sinto dor, apenas o choque de cada impacto
Termino meu banho, e me deito de alma lavada
No meu minusculo mundinho, onde só eu me conheço por inteiro
De longe sou apenas uma miragem
De perto, não sou o que pareço
Nesse cantinho de nada, existo só para mim
Por mim,
Sendo o único apreciador das minhas mais íntimas dores
Dos meus versos baratos sobre coisa alguma
Já não mais me flagelo por grandes e únicas dramaticidades floreadas
Sou apenas um acumulo de sensações pungentes de fundo de boteco
Nos últimos meses, vi mais mofo e bolor ao meu redor do que gostaria
Era evitável, mas não consegui evitar
Acúmulos e sujeiras
É um péssimo hábito,
Mas fazer o quê? Tudo o que tenho são péssimos hábitos, é melhor que nada.
As memórias registradas em minha parede me observam diariamente
Como um juri determinando-me culpado de seja la o que,
Mas ainda vejo sentido em minha própria amorfia
Mesmo que ouvidos desatentos não percebam a caótica sinfonia que sou
Já não deixo que pessoas destreinadas se aproximem de mim a um tempo
Tenho medo que sejam engolidas por minhas chamas que querem demais
Não desejo queimar ninguém por dano colateral
Ou ao menos é o que sigo tentando me convencer
Talvez apenas tenha receio de algum bombeiro desavisado que veja meu inofensivo miocárdio piromaníaco como ameaça e tente apaga-lo
Findando aquilo que me mantém longe do perigo de uma morte por hipotermia,
Mas não poderia culpa-los, estariam só fazendo o seu trabalho
Talvez
Só, talvez
Não deseje pessoas que se derretam ao se aproximar de minhas flamulas, e muito menos alguém que tente apaga-la
Só alguém que veja beleza em minhas doces labaredas, e queira se esquentar nelas junto a mim
Para juntos não morrermos de frio e quem sabe jogar lenha na fogueira.
Em vias transitórias de pensamento
quando muito movimentadas
Os engarrafamentos emocionais são quase inevitáveis
As veias se entopem de metáforas vazias e palavras ambivalentes
Talvez não faça sentido, me indago
Talvez faça sentido demais, responde o meu peito
As incertezas me corroem pelas beiradas
Na inquietação de meu silêncio
Ribombam coisas para serem ditas
Clamam para que eu as grite para o primeiro ouvinte interessado,
Mas a contra-gosto, as guardo para mais tarde
Mãos que tateiam cegamente, sentem apenas feridas purulentas
E não cicatrizes em formação
É, talvez realmente não faça sentido
Muito menos as 06:43 da manhã
Fazer o que
Sou apenas um tolo que sente demais
E minha própria humanidade me condena a infindavelmente dar forma as emoções e sensações
Que por si só já não fazem o menor sentido
Seria uma tremenda falta de respeito de minha parte não fazer jus ao que são de fato
Por mais tolo e humano que seja ainda não sou embotado o suficiente para ser seco e breve sobre o que sinto ou deixo de sentir.
0 notes
hnrqprts · 3 years ago
Photo
Tumblr media
life
1 note · View note
hnrqprts · 3 years ago
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes
hnrqprts · 3 years ago
Photo
Tumblr media
0 notes
hnrqprts · 3 years ago
Photo
Tumblr media
0 notes
hnrqprts · 3 years ago
Photo
Tumblr media
0 notes
hnrqprts · 3 years ago
Photo
Tumblr media Tumblr media
falling into the void
0 notes
hnrqprts · 3 years ago
Text
Samba
Era carnaval, os foliões desciam a avenida principal, completamente despidos de medo ou sobriedade, eu por outro lado estava exausto e sóbrio demais para tudo aquilo, estava lá apenas por uma obrigação pessoal de participar das coisas. Não há nada mais brasileiro do que sair na rua embriagado comemorando sabe-se lá o quê, e enquanto todos dançavam eu colocava minha máscara de diversão, carregando minha melancolia na mochila que me doía e pesava as costas, choviam confetes a todo momento e em meio as luzes, gritos de euforia embriagados e ares de arrependimentos póstumos a felicidade alheia daquele momento, segurava o choro com toda a força existente em meu corpo enquanto pensava em dar-me um fim. Rodeado de pessoas que me queriam ali ou quase isso, na realidade, não queriam, tanto faz, tanto fiz que acabei sentado sozinho em meio a festança procurando algo que eu não sabia o que era, talvez algum ânimo ou vontade de estar ali? Não sei, eu não era um folião era apenas um alguém perdido em meio a todos, o samba que tocava no fundo era a trilha sonora que regia minha frustrante e melancólica situação. Deveria ter aproveitado mais, mas como poderia? Aquele não era o meu lugar, poderia ter ficado em casa vendo o bloco passar pela janela de casa ouvindo a gritaria e as músicas quase inaudíveis que tocavam ao fundo aproveitar e me embriagar sozinho com uma taça de vinho e deixar o samba consolar a minha dor, e tentar não pensar tanto na série de desventuras que estava apenas começando. Aquele não era o meu lugar, não me sentia merecedor de simplesmente deixar minha dor de lado e dançar, se é que em algum momento fui ou serei capaz de fazer isso, deveria ter deixado, a vida me levar, o samba não morrer, e sambar junto as lagrimas que caíam na ponta de meus pés. Deveria, mas não o fiz. Ao invés disso apenas assisti quieto e calado as pessoas dançando sem medo, andando por aí, os piratas, os super heróis (nem tão super assim), fiquei ali, sentado na calçada na esquina do velho hotel, vendo a vida e as pessoas passarem por mim com seus sorrisos e gritos, e o beijos, e tudo aquilo, em meio aquela multidão que exalava euforia, ali estava, eu, deslocado assistindo as pessoas que realmente mereciam toda aquela festança. Era carnaval, meu primeiro carnaval, o melhor ou o pior de todos, não me decidi ainda, e mesmo envolto em meus pensamentos obscuros, eu ainda podia ouvir o samba que levemente me aquecia o coração vendo as pessoas passarem pela avenida dos corações partidos, enquanto se divertiam, mesmo com tudo isso, conseguia esboçar uma espécie de sorriso e por instantes, conseguia até deixar a vida me levar, e que mesmo meu choro não sendo nada além carnaval, ali eu percebi que inerente a mim, o samba jamais iria morrer e que o carnaval era algo maior que o Brasil, era algo grande e de certa forma bela demais do que só a feste em si, e que durará para sempre, ou até que o para sempre dure. Precisava andar, deixei me ir por entre a folia e mesmo com o peso de minhas tristezas, naquela noite eu era samba, eu era carnaval.
0 notes
hnrqprts · 3 years ago
Text
Insosso e intragável
Acordo e visto minha máscara de futilidades, quase uma capa da invisibilidade e me guardo num cantinho escuro dentro de mim, falo com pessoas e rio educadamente de suas baboseiras, olho nos olhos, para manter as aparências e passar pelo dia a dia, guardo minhas conversas e reflexões mais interessantes para mim e para quem mereça depois de algumas doses de qualquer coisa que queime a garganta. Tenho meus longos monólogos incendiários sozinho em meu quarto, e meus melhores poemas, jamais serão escritos, são ditos apenas uma vez aos ventos em conversas corriqueiras de bebedeiras noturnas, para que sua beleza se perca no tempo e aos poucos se esvazia com as memórias humanas, como cinzas aos ventos e mesmo que as pessoas não entendam o que quero dizer com ideias e palavras tão soltas. A maioria das pessoas nunca passará dessa mascara insossa, mundana, e vazia, e vou me deixando na estante para permanecer desvisto de olhos que veem mas não enxergam, para que mãos sem cuidado não me toquem novamente e eu não tenha mais que me remendar, permaneço assim nesse cantinho escuro cuidando de mim quando ninguém está olhando, tomando conta de mim mesmo falando comigo e me ouvindo da forma que eu preciso, me apreciando da forma que mereço, sou eu que tenho meus melhores e mais calmos momentos, danço, canto, bebo, ouço musicas comigo, me recito poesias, e tenho conversas com as paredes, até que algum dia alguém finalmente aprenda a a atravessar essa barreira de mentiras e aparências e veja através da minha proposital invisibilidade, talvez ai saberão a verdade de tanta baboseira, mas enquanto isso permaneço, insosso, imbecil e intragável.
0 notes
hnrqprts · 3 years ago
Text
Desastre
Meus dentes tortos, rangendo com uma pressão que poderia destruir um planeta, minhas mãos, tremendo como um terremoto capaz de engolir cidades, meus olhos, perdidos sem saber para onde olhar, os espasmos, em meu corpo todo como se cada átomo de mim, fugisse do meu âmago com o mais puro desespero, as vozes da minha cabeça sussurram incessantemente. O buraco negro do meu peito, que me mata dia após dia, pouco a pouco, é isso, que faz meu corpo querer fugir de mim.
Sou a merda de um campo de batalha, onde as maiores guerras do universo, estão sendo travadas.
São trilhões de sóis implodindo infinitamente, terremotos, tempestades que preenchem meus olhos, furacões que passam empurrando para fora de minha garganta todas as palavras horríveis que meu cérebro não quer dizer, ‘tsunamis’ que engolem minha razão, o aquecimento global que esquenta minha pele e nunca a permite resfriar-se.
Meu corpo, é um grande museu de desastres naturais acontecendo infinitamente. Minha mente, é um museu das guerras e batalhas da humanidade, sendo travadas até o fim dos tempos.
Sou, um produto dos desastres da natureza, e da destruição humana.
0 notes
hnrqprts · 3 years ago
Text
A doce dama espectral
Eu a vi em uma tarde de sábado, sibilava canções de outrora, como hinos de amores perdidos, ela era um espectro perene que ribombava sentimentos, perambulava por meu quarto e seu aspecto gasoso se misturava e dissolvia na luz vermelha de meu quarto. Nem de longe era feia, usava de vestes maltrapilhas, e flutuava desatenta. Apaixonei-me por aquele espírito de velhos tempos que me remetia a amores já putrefatos, cantarolava e dançava avoadamente de uma forma angelical. Quando finalmente notou minha presença, fez-se um silêncio sepulcral, ela me encarou com seu olhar perdido, e de seus doces lábios deixou escapar um leve sorriso, e começou a sibilar "o vento norte ira soprar, até que restem apenas pedaços", quase como um estribilho. Até que de repente. Silêncio novamente, a bela dama espectral, se aproximou de mim, com uma leveza serena, olhou no fundo de meus olhos como se pudesse ler até o fundo de minha alma, sem querer deixei escapar "já me restam apenas escombros de mim mesmo, não fará diferença alguma" por entre meus lábios. Ela agora com uma feição entristecida, e como em "O corvo" de Edgar Allan Poe, disse "Nunca mais", e me deu o que era para ser um beijo, a senti atravessar-me, era como uma frente fria tocando minha pele, da forma mais doce possível, e se preparava para partir, quando como um devaneio, lembrei-me de perguntar seu nome, e com um sorriso estampado de orelha a orelha no rosto, disse-me finalmente "Eu, sou, o fim... Eu sou, a morte", fiquei paralisado, enquanto a via se dissipar como fumaça. Uma lágrima de êxtase escorria em meu rosto. E foi naquele instante que morri, naquele instante que a última fagulha de ordem, e humanidade e racionalidade abandonaram meu corpo, e naquele fatídico e glorioso momento, me tornei, apenas caos. Naquele instante, eu era, o Caos, apenas.
0 notes
hnrqprts · 3 years ago
Text
Talvez floresça
Plantei uma semente de algo, no buraco que você deixou no meu peito, reguei com as lagrimas que escorriam meu rosto no cair da noite, cantei os versos daquela velha música que escutávamos juntos, e iluminei com os últimos raios de sol, que escapavam por entre o vão de minha janela.
Plantei uma semente, que torço diariamente que não seja de você. Tenho cuidado dela, não tão bem quanto deveria.
Mas estou fazendo o melhor que posso.
Tem sido difícil.
Nem sei o que pode ser, ou o que poderá se tornar.
Esse momento de dúvida, é o seu momento mais glorioso. Pois ela pode ser e se tornar qualquer coisa, essa pequena semente tem, potencialmente toda a beleza e poder do mundo.
Isso me da uma certa esperança. Mas nem sei ao certo se vai florescer.
Talvez floresça.
0 notes