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hoberleitner-blog · 5 years
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As palavras prontas
Um nome que nós damos à sentidos. Sentimentos. O que fazemos e quem somos. Sou uma garrafa com tampas de marcas diferentes segundo minha própria marca, mas é isso o que eles fazem conosco. Nunca grudamos essa marca em nós, mas nós grudamos neles, e eles chamam tudo de algo, chamam tudo o que veem e ouvem, sempre tem um nome, e esse nome sobrepõe o sigificado, o motivo.
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hoberleitner-blog · 5 years
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hoberleitner-blog · 5 years
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Vitimizando
Eu dei um upgrade na minha conta do Instagram, pra procurar realizar alguns desejos de talvez ter mais visibilidade artística por lá. Planejei algumas coisas a curto prazo que tava empurrando com a barriga antes, por causa de algum medo que eu vinha sentindo que até agora não compreendo. Espalhei conselhos excelentes para alguns amigos em situações tanto gravíssima quanto um pouco menos grave. Ouvi muito e me movi em direção a tentar aperfeiçoar e melhorar o meu ser. Eu comecei a fazer algumas coisas que antes eu não faria pois eu não tinha forças. Algo em mim havia acendido e eu sabia que era a minha própria luz que me guiava. Eu realmente fiz alguma coisa. Dificil agora, é raciocinar sob o fato de que eu terei de usar a palavra "mas" para contrapor meu sucesso. Eu tenho medo de estar acordado agora e minha mãe vir dizer alguma coisa a respeito. Me questionando "pq medo"? Medo eu já não sei bem o que é. Não compreendo de forma visível e concreta na minha frente o que significa, mas de alguma forma o cansaço da gravidade dos meus erros vem me fazendo sentir muita vontade de jogar tudo isso no lixo. É uma perpectiva forçada por uma situação, no qual a culpa é minha. No qual se eu me lamentar vão me apontar o dedo e eu virei a vítima vilã. Jogar de um lado pro outro o direito da culpa. Temos sempre de nomear sentimentos, ou apelidar remorso de vitimismo. Sempre tomar outras atitudes porque ser eu mesmo é infantil e incompreensível. Ter de se entregar a submissão do meu priprio exagero mental ou realidade imperceptível pelo resto das perpectivas instaladas ao longo de histórias e vidas. Toda escolha e erro que tomo me tornam a pior pessoa do mundo, e sim, saber, que eu e quem me veem, é dois lados opostos de duas moedas idênticas e diferentes. A cada surto eu sou uma criança, e eu não possuo esse direito. A cada dor fui eu que machuquei. Escrever tudo isso forçando minha mente a não concordar com o que me acusam, abrir um coração que cansou de ser aberto e envenenado. Tomar litros disso. No final, eles vão dizer que a culpa disso tudo é minha. Amanha eu vou concordar.
Passei pela oportunidade de ver o lado ótimo e horrível do agora. Meu sono já ultrapassa a vontade de fazer o dia seguir pois eu sei que amanha quando acordar eu vou desejar o contrário, e támbem sei que o meu agrupado de emoções primitivas são as responsáveis por tudo o que eu fiz e é culpa minha. Minha indignação ja ultrapassa a noção de que amanha enxergarei isso de outro modo. 3 câmeras em ângulos diferentes filmando o mesmo ator. Cada um duma cor. Tudo insuficiente, nada que não possamos preencher, e sendo impossível. É me contentar que sou descartável quando vestido de erro. Que não sou mais o mesmo quando tento ser eu mesmo. Olhar pela janela e ver o meteoro chegando, acreditando ser um milagre divino. Me desculpa Jay z, queria ser você.
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