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hoisthecolors · 9 months ago
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starter para: @wickedlyrefined
Que era um homem de modos controversos, isso nunca foi mentira até porque o mesmo jamais escondeu essa parte dos outros. James era um pirata, mas não era por ser um pirata que deveria ser de todo imundo, certo? Seus trejeitos se remodelavam à partir do ambiente em que estava concentrado, sendo, portanto, seu atual alvo a agência Elysian. Tinha um propósito, sim, para estar ali, embora não soubesse se ela iria ou não concordar. No entanto, quem não arriscava, não pestiscava! Gancho adentrou o estabelecimento em seus trajes mais cheirosos e limpos, adornado de seus acessórios de sempre e as botas de couro que estavam, por algum motivo, fazendo um rangido excruciante. Quem sabe ele se livrasse delas em algum momento se desse bem, huh?! Ele pediu na recepção para ver a dona e aguardou de pé, porque precisaria fazer todo o seu espetáculo quando a visse. Dito e feito... "Todos os dias agradeço aos sete mares por terem feito mundos colidirem um no outro e me levarem a ter a oportunidade incomensurável de ver uma mulher tão suntuosa como você, m'Lady Tremaine." Seus olhos não desgrudavam do rosto por menor que fosse o segundo, sequer ameaçando piscar quando em contato, pois mesmo que sua pressa em alcançar a mão da mulher fosse tamanha, sua atenção voltava-se em analisar as feições da mesma. Nossa, como ela era um achado agradável de se olhar... Um pirata como ele não poderia perder a chance de tentar a sorte, por isso bajulava. Assim que soltou a mão da outra, após dar-lhe um beijo nas costas desta, James se afastou por um passo para manter a distância entre eles saudável. Era importante demonstrar para Tremaine que ele não tinha segundas intenções com ela, embora fosse tudo o que tinha. "Vim para contratar um serviço da senhora. Está livre para isso no momento?"
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hoisthecolors · 9 months ago
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Repetiu mentalmente o nome alheio como se aquilo fosse fazer algo em sua cabeça brilhar e lhe mostrar mais memórias das quais sequer imaginava ter vivido, mas nada passou de um vislumbre. Para ele a Capitã Fênix não possuía um nome além de sua alcunha e talvez assim devesse manter a situação de sua ligação, caso eventualmente fosse concretizar - ao que tudo indicava, até então. "Pegar o Jolly?" Seu rosto se moldou em confusão; sobrancelhas unidas e olhos espremidos. A saga de roubar seu navio era algo já sabido para Gancho, que já estava acostumado a ter que punir até mesmo alguns tripulantes novatos que pensavam que podiam enganá-lo ou trabalhar para terceiros na intenção de roubar Jolly Roger. Acontece que um navio amaldiçoado não tinha valia nenhuma para ninguém além de quem fora sentenciado junto. Perder aquela grande preciosidade era, no mínimo, preocupante para James. "Nossa, e eu aqui achando que ela seria minha esposa, tomaríamos Neverland juntos e seríamos felizes para sempre." Zombou, assim como cada uma daquelas histórias já contadas e misturadas dali eram: uma grande piada. Ninguém era feliz para sempre e a prova real disso era a quantidade de atrocidades que aconteciam no Reino dos Perdidos que eram colocadas para debaixo dos panos, bem como os casais principais que não pareciam nada felizes, que dirá para sempre. "Bom, você não foi educada ao entrar no meu navio sem a minha autorização, então não me culpe por reagir de tal forma." Ao dar de ombros, James saciou sua sede com um único gole do gim garganta abaixo, sentindo o queimar rapidamente preencher suas entranhas à medida que descia. Ele se virou, buscou novamente pela garrafa, encheu o copo mais uma vez e, por enquanto, o segurou, voltando sua atenção e postura para a tal Esme. "Nenhum de vocês é Peter Pan, então por quê precisaria me preocupar?" Foi sincero ao confessar aquele comentário não tão secreto assim, já que não mentia ou omitia para ninguém sobre este fato. Deplorava o menino perdido e toda sua escória, mas ninguém acima dele. "A única pessoa que é inimigo meu natural, é ele. E, pra falar a verdade, muita coisa muda depois da derrota. Nem sempre acaba quando se perde e é muito fácil alguém denominado vilão se reestabelecer com novas metas ao invés de simplesmente desistir. São muitas nuances, Esme," Proferiu seu nome como um segredo, dando sinal para que se sentasse, caso quisesse, enquanto ele mesmo ficava de pé ao lado da janela da cabine, analisando o horizonte. "e algumas delas você vai entender depois, suponho." Concluiu com um suspiro alto. "Você ainda acha que volta para casa? Eu aprendi que o tempo é algo muito relativo. Em Neverland o que eram cinco dias, fora eram anos. Eu vim da Terra, inclusive, sabia?"
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"Esme." A resposta saiu hesitante, quase como um sussurro, espelhando a insegurança e desconfiança que ela não conseguia disfarçar, mesmo que quisesse. Odiava como a figura de Gancho sempre ficava aparecendo em seus sonhos e a lembrando do que viria a se tornar no futuro. Precisava admitir, porém, que a maneira como ele estava reagindo não era o que Esme estava esperando. Ela havia evitado todos os membros de sua futura história por receio de precisar lidar com eles, mas parecia que a única que estava se importando ali era ela. James dava risada, descontraído, agindo como se tudo aquilo fosse um simples jogo. "Planos para pegar seu navio e tinha alguma coisa de conquistar a tripulação para realizar os planos dela. Ao menos, era isso que eu sentia durante o sonho." As palavras de Esme saíram incertas, enquanto ela começava a caminhar em direção à cabine do pirata, sem saber exatamente por que fazia aquilo. Era melhor sair de lá de uma vez, mas agora estava curiosa para saber o que ele estava pensando sobre tudo. Esme não conseguia entender. A mudança no rumo da história não parecia significar nada para ele. Será que era positivo ele não se importar? Isso poderia poupar o peso de criar qualquer tipo de relação com Gancho conforme as mudanças aconteciam. Mas, por outro lado, isso também significava que ele não se importaria em deixar tudo seguir como previsto, o que a colocava em risco, pois James não faria nada para evitar que os perdidos fossem fixos ali e ela queria voltar para casa. Além disso, Jacob a avisara em seus sonhos: a existência das histórias corria perigo. Será que Gancho sabia disso? Quando adentrou a cabine do pirata, Esme deu uma olhada ao redor. Era uma sensação tão esquisita de quem tinha familiaridade com o lugar, ao mesmo tempo que tinha vontade de sair correndo. Como os outros perdidos estavam lidando com aquela sensação? "Você poderia, ao menos, ter sido mais educado quando me encontrou." Soprou a resposta, em uma súbita coragem inesperada. Enquanto falava, pegou um copo que estava sobre a mesa. Piratas sabiam sobre bebidas, certo? E naquele momento, ela precisava de algo forte. Sem pensar muito, virou o gim, sentindo o líquido quente descer pela garganta e queimar um pouco. Colocou o copo de volta na mesa com um leve baque e o encarou, as sobrancelhas arqueadas. "Você não se importa com a presença de perdidos aqui?"
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hoisthecolors · 9 months ago
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Ben Barnes in Dorian Gray (2009) dir. Oliver Parker
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hoisthecolors · 9 months ago
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𝐂𝐀𝐑𝐀 𝐀 𝐂𝐀𝐑𝐀 𝐂𝐎𝐌 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐀̃𝐎 𝐆𝐀𝐍𝐂𝐇𝐎: um guia básico de como o personagem se veste.
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ACESSÓRIOS-BASE:
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Killian não é um Deus da Moda, mas com certeza é vaidoso o suficiente para se preocupar como é visto na aparência. Em sua época, jóias, acessórios, adereços e muitas camadas de roupa eram sinônimo de riqueza e beleza. No entanto, conforme os anos passavam, as roupas ficavam em menor quantidade, mostrando o peito em sua maioria do tempo, e a única diferença era que os anéis, colares, acessórios em geral, aumentaram. Este tem uma quantidade exacerbada de itens roubado em sua época de pirataria ativa que também usa, mas, é claro, cada coisa conta sua história. O uso de capas longas que cobrem parcialmente uma lateral de seu corpo ou simplesmente a si todo, é bem raro, exceto nos períodos de frio, só que não compõe o visual-padrão marcante do Capitão. Como seu cabelo é um pouco maior que o usual, e ele prefere manter assim embora o incomode, faz uso de bandanas. Botas são sempre utilizadas, óbvio! No geral, apesar de ser pirata, não é imundo. Suas roupas estão sempre em perfeito estado e é muito normal que encontre Capitão Gancho em uma camisa de linho, pois, de pobre não tem nada, e se tem uma coisa com a qual ele não poupa é com sua vaidade.
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hoisthecolors · 9 months ago
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BEN BARNES ll 42
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hoisthecolors · 9 months ago
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Um sorriso brotou inconscientemente nos lábios quando a viu cedendo. Era divertido ver que nem todo mundo tinha a paciência emocional para lidar com as chatices dele, sendo aquela à sua frente uma delas. "Ora, se já sabe como as coisas funcionam, então sabe que é muito difícil eu simplesmente decidir de última hora. Preciso de um tempo pra pensar sobre." Pontuou com um bico. "Mas, não, claro que não. Deixar você em maus lençóis com ela é pior. Nem eu iria querer perder meu trabalho por causa de algum erro com meus colegas. Isso, é claro, se eu não fosse meu próprio patrão." Soltou uma risada debochada da situação, mas logo se aprumou para o lado dela, cotovelando o braço alheio. "Sem emprego não fica. Você pode trabalhar lá no Bloody Hooked pra mim, basta escolher a melhor opção: limpar chão vomitado ou limpar privadas cagadas."
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Recuou minimamente o rosto quando o escutou enumerar sua fala, e em um revirar de olhos, passou as mãos entre os fios do cabelo longo de modo bastante impaciente. Achava cômico a maneira como a vida sempre a endereçava pessoas com interesse em beneficiar-se dela. Sendo chantageada até mesmo em um mundo de conto de fadas, era quase uma piada. "Poupe-me de toda essa enrolação e vá direto ao ponto." Cansada da mesma ladainha dos aproveitadores, preferia pular aquela parte. Asli, no fim das contas, muito dificilmente se deixaria desestruturar por palavras ao vento. Havia passado por tudo aquilo o suficiente para entender como toda aquela conversa funcionava. "O que você quer pra ficar com a boca fechada? Ou pretende contar a Rainha Má e me deixar sem emprego também?" Não que comovê-lo com a sua situação lamentável fosse funcionar, mas era bom pontuar aquela parte. No fim, Asli tinha algo a perder e ele precisava saber disso. Era assim que as chantagens funcionavam naquele mundo também, correto?
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hoisthecolors · 9 months ago
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O que James tinha adquirido de desprazeres, rivalidades e inimizades, não tinha de momentos felizes. Na verdade, antes de tornar-se um pirata ele nada mais era que um moleque que encontrava divertimento e alegria em tudo, mas aos poucos tais besteiras foram se tornando trivialidades com as quais ele não precisava se preocupar. Em alguns casos, ele mesmo quem procurava uma sarna pra se coçar, e aquela não era diferente. Estava passeando no The Mist em busca de um date que havia marcado, mas no lugar encontrou com Christine e, mesmo sem entender muito sobre si o porquê de não gostar muito dela, lá estava revirando os olhos quando ouviu sua voz aproximando-se da mesa de sinuca. Nossa, como odiava aquele timbre! "Ele não é um bom jogador. Também se atrapalha muito no mastro do navio, mas é um rapaz bom e esforçado." Explicação? Não precisava, mas quis dar, sem levar muito a sério a conversa embora estivesse se esforçando para interagir. Quando ouviu a sugestão de Christine, não evitou de olhá-la lentamente dos pés à cabeça, descrente. "Comigo? Jogar alguma coisa comigo? É o que você quer?" Fez uma careta. "Bebida te dá sono, pelo visto. Bom, fazer o quê... Estamos aqui mesmo. Tem alguma sugestão? Só vim pra acompanhar meus companheiros, não esperava achar você aqui."
Terminar a semana no The Mist aquele ponto tinha virado uma espécie de rotina para Christine. Conseguia abstrair do restante da semana, conversar com novas pessoas, ou com seus funcionários quando saiam juntos. Mas era nos dias em que estava sozinha que aproveitava para realmente beber sem os olhares preocupados dos amigos próximos. Ainda não tinha admitido para eles, e nem para si mesma, o quanto a bebida tinha se tornado um escape nos últimos anos. Quem diria que uma boa atriz seria excelente em mentir para si mesma? Quando notou a presença de @enganchou perto da mesa de sinuca, a ideia de tentar conversar com ele lhe pareceu boa. Sabia que ele não era um de seus maiores simpatizantes, mas quem sabe não conseguiria mudar aquilo hoje? "Ele perdeu uma oportunidade bem ali." Foi o que conseguiu pensar para falar ao chegar ao lado dele, notando o jogo acontecendo na mesa na frente dos dois. "Se eles não agilizarem acho que esse jogo não vai acabar nunca." Tinha uma noção daquele e de outros jogos de bar, apesar de não serem seu forte. Normalmente também não estaria falando assim da partida de outras pessoas, afinal elas só estavam ali para se divertir, porém a bebida junto de sua personalidade oscilante das últimas semanas deram aquele resultado. "Quer jogar alguma coisa mais interessante antes de acabar dormindo em pé aqui?"
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hoisthecolors · 9 months ago
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There is no such thing as heroes or villains. It's just a giant circle jerk.
1.05 'Contrapasso'
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hoisthecolors · 9 months ago
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"Falar sobre aquele assunto para Gancho era proibido com certas ressalvas. Não aprofundar tanto sobre si e sim sobre os outros, era ideal, mas quando chegava a se ater aos mínimos resquícios de lembrança que tinha por conta daquele sentimento, era cruel para alguém como ele que gostava de conservar sua imparcialidade e negatividade. "Não." Foi tudo que respondeu quanto à relação de mudar por ser amado. O que aquilo lhe trouxe em toda sua vida, até agora? Nada além de distanciamento e a dor insuportável de ter que esquecer. Para ele era mais difícil, afinal: uma vida imortal detinha muito mais tempo que o normal para superar uma situação, que dirá uma lembrança que permearia sua mente por mais décadas a fio. "Não considero que é assim que as pessoas mudem, por simplesmente serem amadas. Talvez, pela própria falta do amor, há mudança. Por isso não faz diferença... amar, ser amado, nada disso faz diferença." Era amargo falar de tal forma, mas nada além de sua verdade. "Sabe qual a melhor sensação do mundo, ao meu ver?" Ponderou por uns segundos antes de prosseguir: "Que todo o peso que carreguei por anos, o sentimento de vingança cumprida e tudo mais, sumisse com a morte de quem eu almejo. Isso, sim, é libertador." Suspirou profundamente, transparecendo sua calmaria após falar, como se, de fato, o peso tivesse sido retirado de cima de si por meros momentos. "Você quer ser a pessoa certa pra quem, exatamente?" Foi cirúrgico e certeiro no que queria saber, sem enrolações. Talvez tanto lenga lenga da parte alheia fosse algo que estivesse vivendo. Ou talvez não, também, era simplesmente curiosidade de sua parte.
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taeoh escutou as palavras do outro com calma, bebiricando direto da garrafa roubada. a verdade era que a ideia de não amar ninguém de novo fazia o peito dele doer. o problema todo da vida dele era a sensação de insuficiência, de sentir que não importa o que ele fizer, sempre vai ter alguém para fazer melhor. "eu não me importo de amar alguém e não ser recíproco, pois não vai ser para sempre." ele confessou, pois foi algo que ele já viveu e não se arrepende. dói, mas não é uma dor de desejar que não tenha acontecido. "eu não disse nada sobre o que acho de você. só disse que explica muitas coisas, mais sobre o mundo em que estou do que você em específico. você... você não acha que amar alguém poderia te mudar? e ser amado de volta, claro." ele cerrou os olhos na direção de gancho, tentando lembrar-se dos detalhes da sua história. nunca foi grande fã de peter pan, além da live action pois tinha crush no ator. o desenho, porém, lhe trazia um grande medo, medo de ser sequestrado de noite e ter que viver no meio do mato com meninos sujos. "a questão da reciprocidade... é questão de tentativa e erro. eventualmente alguém vai te amar tanto quanto você a ama. se você fechar o seu coração para essa possibilidade... bem, você vai perder a oportunidade de sentir a melhor sensação do mundo." ele sabia que o outro iria discordar, iria dizer que fazer alguém andar na prancha ou algo do tipo, mas não podia deixar de falar a verdade de seu coração. "e às vezes vocês vão se amar inteiramente e vai dar errado também. sentimentos passam. ódio passa, felicidade, depressão. amor não é diferente. e o que você vai fazer, chorar e destruir o mundo por isso? todo mundo se machuca. todo mundo... se pergunta quando vai ser a pessoa certa." deu de ombros, lembrando de mais pessoas do que gostaria.
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hoisthecolors · 9 months ago
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Ela tinha razão. E que ódio que tinha, pois, o que ele mais odiava era que outros tivessem razão acima dele, especialmente se esse alguém fosse Wendy Darling. Nada pior. Interagia com ela no limite de seu possível, mas não parecia enxergá-la da mesma forma como antes. Ela não parecia nem se perto a garotinha que o havia tirado do sério antigamente, o que era extremamente estranho para seu subconsciente. "Porque é mesmo." Rapidamente replicou, soltando um riso debochado, embora sua expressão rapidamente retornasse à carranca de outrora. A questão levantada pela Darling foi nada além de uma retórica para si. Não tinha o que responder à ela, pois, não havia nada que pensava que ela poderia fazer. Não tinha nem como imaginar que ela poderia ser tão criativa àquele ponto. Tudo que fez foi tomar um generoso gole do álcool, senti-lo queimando garganta abaixo, para que então pudesse se pronunciar: "Você sempre foi muito esperta, não é?" Seus olhos estreitaram para ela, balançando a cabeça negativamente, como se repreendesse tal atitude. Ironicamente, ela estava certa. O baque de ver alguém tão conhecido assim de forma tão inesperada, era bem melhor do que encontrar por aí. Pelo menos ali ela parecia estar em um voto de paz. Por isso, decidiu engolir todo o veneno que trazia na saliva com relação ao passado, deixando de lado por um momento para que pudesse direcionar a pergunta para ela: "O que aconteceu com você nesse tempo todo? Digo, depois de voltarem para casa. Quanto tempo se passou?"
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"Talvez, mas não é como se você pudesse cometer algum crime contra mim." Mesmo que a voz tivesse repleta de confiança, uma parte da Darling ainda tinha um pouco de medo de Hook. Passaram tantos anos utilizando o pobre homem como ferramenta de diversão e, quando ele foi embora, o alívio que nunca mais precisasse o ver era algo que continuava se agarrando. Tinha acontecido tudo relacionado aos perdidos e lá estavam novamente, encarando um ao outro com uma raiva contida. Não que tinha compaixão por ele, mas sabia que tinha sofrido nas mãos deles, principalmente pela falta de maturidade que carregavam naquela idade. Assim que o capitão não estava mais por perto, os dias tornaram-se mais monótonas e Wendy queria mais do que a Terra do Nunca. Era como se tivesse constantemente buscando algo que não poderia mais encontrar em um reino que não envelhecia. Amava os irmãos e a vida que tinha construído ao lado deles, mas era como se estivessem congelados em uma realidade paralela, condenados a não terem mais do que era fornecido.
A mão dela pegou o pequeno copo de whiskey, bebericando como se estivesse desconfiada. Tentava se agarrar a ideia de que o homem não poderia fazer nada contra ela, mas, ainda assim, permanecia constantemente em dúvida do que aconteceria depois que trocassem algumas palavras repletas de ofensas zeladas. "Minha coragem? Muitos poderiam considerar tolice eu aparecer aqui." A sobrancelha arqueou-se com a elegância inata de Wendy. A destra brincava com o copo, como se não ansiasse levantarem para encarar a raiva presente nos olhos alheios. Não que demonstrasse qualquer um daqueles sentimentos, já que era esperta demais para demonstrar alguma fraqueza para o homem que odiava. Quando ele praticamente engasgou com o nome de Pan, os olhos dela finalmente voltaram-se para o rosto do mais velho com certo humor e uma leve empatia. Sabia que não haviam sido gentis com ele, mas jamais tinha pensado no outro como uma pessoa traumatizada pelas brincadeiras que realizavam. Mesmo após anos, o nome de Peter parecia ser levantado por ele como uma maldição que jamais deveria ser proferida. "O que você pensa que eu vou fazer, Hook?" A curiosidade estava presente na sua voz, já que fazia anos que não brincava ou fazia qualquer coisa contra alguém intencionalmente. Andava tão preocupada com a própria escrita e com os demais aspectos da vida recém adquirida que sequer pensava nos atos sem significado que realizava anteriormente. Não se esforçou para corrigir o homem em relação ao seu relacionamento com Peter, já que não era da conta dele ou sequer importava para alguém que desprezou por tanto tempo. "Não vim a pedido de Peter ou de qualquer um da Terra do Nunca. Só vim te encontrar porque era inevitável, agora que ambos estamos presos no mesmo reino novamente." Tomou o resto da bebida com um suspiro, como se os anos vividos já estivessem sido colocados sobre os ombros cansados da Darling. Parecia que estava tentando resolver problemas em todo momento. "Em algum momento, nos encontraríamos em algum lugar e acredito que você teria um choque menor aqui no seu bar."
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hoisthecolors · 9 months ago
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Não era incomum para James encontrar rostos conhecidos dentro de seu próprio estabelecimento, especialmente as visitas inoportunas como as de Wendy Darling. Fora interessante, ao mesmo tempo que nostálgico, e fazia com que ele tivesse uma outra percepção das coisas ao seu redor. Geralmente, esperava uma atitude um tanto quanto áspera contra si, por isso tratava com o mesmo desdém embora não fosse padrão. Toda noite James era surpreendido com alguma coisa - não fora diferente naquela. O corpo contra o qual se chocou fê-lo olhar repentinamente, pronto para replicar as desculpas que lhe foram oferecidas, porém, pausou momentaneamente para processar as feições. Um breve sorriso brotou no canto de seus lábios, assentindo com a cabeça para a mesma. "Não se preocupe." Olhou para ver alguma mancha, mas não havia nada demais. Novamente voltou sua atenção para Caelina. Não que tivesse simpatia por todas as fadas, eram raras as vezes que poderia afirmar isso sem se sentir odiado, algo que não necessariamente sentia advindo dela. Era uma reação diferente. "Esse é um rosto que não vejo há um bom tempo. E olhe que nem temos tanto tempo assim presos aqui." Devolveu um generoso gole à garganta no momento em que terminou de falar. "Está bem, Caelina?"
closed starter: @enganchou
cenário: the bloody hooked bar.
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Dentro daquela taverna, Caelina tinha a nítida sensação de embarcar em uma jornada pelas memórias que o capitão do Jolly Rogers carregava em sua mente, uma experiência ao mesmo tempo fascinante e repulsiva. A cada troféu exibido ao longo do extenso corredor que conduzia ao salão decorado, percebia não apenas a história por trás de cada peça, mas também os traços do ego exacerbado do capitão impregnados em cada detalhe, tornando a atmosfera tanto uma homenagem às suas conquistas quanto um reflexo de sua vaidade. O risco envolvido em decidir visitar o local não se limitava à possibilidade de ser mal recebida por ser uma fada; o verdadeiro perigo residia na chance de cruzar com o responsável pela administração do lugar. Mas depois de saborear duas cervejas que superaram suas expectativas de sabor, estava confiante de que sairia ilesa de qualquer momento desconcertante, até a ambição de se dirigir ao balcão para um último pint fazer com que se levantasse da poltrona que ocupava. Mal havia se erguido, quando um corpo inesperado esbarrou no seu. "Me desculpe." Murmurou automaticamente, até seus olhos se encontrarem com a figura de James, momento em que qualquer palavra ou reação lhe escapou da mente.
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hoisthecolors · 9 months ago
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"Aliados sempre são de muita estima, querida." Replicou-a, com um sutil sorriso de canto. Já não tinha muitos com quem simpatizava, o mínimo que podia fazer era cultivar as conexões que lhe eram fornecidas de bom grado. Não era todo dia, por exemplo, que podia ver uma mulher-polvo em suas dependências, e, melhor ainda: que simpatizava com ele, afinal, era natural que ele e Úrsula se dessem bem devido suas naturalidades. Ver a postura alheia fazia com que James ficasse curioso, inclinando discretamente a cabeça para o lado, fitando-a. "Uma piada?" Então, pôs-se a rir alto, arqueando o corpo no ato. Era divertido ver a mesma em tais condições. Será que havia alguém mais amedrontado que ela, igual um animal acuado? E isso que ele mesmo sequer fazia questão de parecer ameaçador. Talvez, só talvez, sua imediata atitude outrora deu a impressão errada. "Por que acha que devo exigir algo de você? Nem sequer comentei que preciso que seja a Capitã Fênix. Isso não é sua obrigação... Ahm... Como se chama mesmo?" Arqueou uma sobrancelha, confuso. Havia esquecido de perguntar-lhe o nome. "E o quê a Capitã Fênix queria no meu navio, então? De acordo com seus sonhos." Esperou que a mesma se pronunciasse ativamente sobre isso, já que estava comunicando tudo - fosse por medo ou qualquer outra coisa. James relaxou rapidamente a própria postura, virando de lado para ela e indicando com a cabeça para que a mesma o seguisse até sua cabine. O mesmo deixou a porta aberta, deixando a via livre para ela fugir caso quisesse, mas, antes de tudo, apanhou sua garrafa de gim e despejou um gole no copo para ambos, oferecendo-a. "Talvez isso te tranquilize mais. Eu não vou matar você, então não precisa agir como se tivesse cometido um crime. Apenas fiquei incomodado com sua presença inoportuna, nada demais. Se fossem papéis invertidos, com certeza você também odiaria."
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Por que ele precisava ficar tão perto assim? Só fazia com que Esme se sentisse ainda mais nervosa e tivesse mais dificuldades em explicar os motivos para que estivesse ali. Precisou de muito controle interno para não desviar novamente seus olhos dele e conseguir lidar com a presença ameaçadora. "Podemos não ser inimigos, mas eu ainda não sou a Fênix. Também não sei porque vai me querer tão perto." Deu um passo para trás, mas seu corpo encontrou novamente o mastro e a impediu de se afastar ainda mais e encontrar um caminho para fugir. Respirou fundo e deixou que suas mãos apertassem o mastro nas suas costas para aliviar a tensão. De certa forma, Hook tinha razão. Esme talvez estivesse exagerando em sua insegurança diante dele, já que ela não seria nenhuma grande ameaça ao seu futuro, porém ainda não conseguia levar as mudanças como algo banal. Haviam Perdidos que estavam mais acostumados com a ideia de seus papéis no futuro, mas a turca não estava preparada para lidar com aquela pressão. Principalmente, não na frente de Capitão Gancho que era um vilão tão famoso em seu mundo. "Justamente para não achar que vai encontrar em mim sua Capitã Fênix que um dia vai sequestrar uma fada e dividir os lucros com você. Você mesmo percebeu que não tenho nada dela! Não sou uma pirata, não sei como ser uma. Seria uma piada para você." Não que esperasse que Gancho fosse ensiná-la a encontrar sua vocação como uma igual a ele. Escutara de alguns Perdidos no C.C.C que determinadas características como vilões estavam começando a aparecer, mas Esme ainda não havia notado nada de diferente em si, a não ser... "Não vamos ter problema nenhum, não vim te roubar! Eu não vim te roubar." Frisou a palavra e agora se forçou a tentar encontrar um caminho de fuga para pelo menos conseguir sair um pouco de perto do olhar dele e explicar a situação. "Essa madrugada, eu fiquei fora de mim. Não me lembro exatamente o que aconteceu, tenho alguns flashes da madrugada, mas foi a Capitã Fênix que veio roubar seu navio. Acabei de acordar aqui no meio do convés." É, talvez mesmo com Esme se esforçando para acreditar que a mudança não aconteceria, ali estava a prova de que seria impossível ignorá-lo dali para frente. "Mas não vai mais acontecer. Ainda não sei como vou evitar, mas vou descobrir."
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hoisthecolors · 9 months ago
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A forma como encarou cada rebate foi ficar em silêncio, sorrir, soltar uma risadinha aqui e ali quando via onde as palavras iam dar, e então, dar de ombros. "Mas você esquece que Malvatopia não é meu mundo. E não é também sobre me isolar em algum lugar sozinho que estou falando." Mais uma vez lembrou-se da idealização nada comum para si. Já estava tão fissurado em conseguir aquilo algum dia, que chegava a ser patético e até mesmo deprimente a forma como se empenhava. Podia apenas desistir de vez, ver até onde as marés o levavam, só que era tão teimoso quanto deveria. "E você realmente acha que adiantaria de alguma coisa, ser justo? I mean... E se algo fosse manipulado?" De repente, refletiu a mesma ação da outra, desencostando da cadeira para jogar os braços contra a mesa, cruzados. Os rostos não estavam tão próximos assim que pudesse sentir a respiração dela, mas certamente o ajudava a ver muito melhor as feições da mesma. E analisou-as com bastante cuidado, diga-se de pasagem. "Sabe o que eu acho? Que você ainda não conhece tanto daqui quanto gostaria. Posso te ajudar com isso, se quiser."
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"E Malvatopia não era para ser o lugar onde os vilões ficavam bem longe do resto do mundo?" Damla respondeu em seu típico tom de voz debochado, conforme também deixava com que seu olhar vagasse pela figura de Gancho, demonstrando que não tinha nenhum medo dele. Ela podia estar em desvantagem, sendo uma perdida que mal entendia o que se passava em contos de fadas, mas ainda era orgulhosa o suficiente para não abaixar a cabeça para nenhum deles. "Se você fosse tão bom e determinado assim poderia ter feito daquele seu mundo. Parece que não é o caso, então." Completou a provocação, dando de ombros como se não tivesse nenhuma intenção com suas palavras. A conversa, porém, estava sendo interessante para que Damla pudesse conhecer as pessoas com quem estava convivendo. Se Gancho não era satisfeito com o mundo em que vivia, talvez ele fosse uma fonte valiosa de informações sinceras sobre Merlin, Feiticeiro e todos os outros do conselho. Damla precisava entender o que estava acontecendo naquele meio para que estivessem adiando a volta dos Perdidos. "Sou uma pessoa justa. Só precisamos ir até o tribunal se você não se comportar daqui para a frente." Respondeu com um sorriso de canto. Apoiou seu braço na mesa e aproximou seu rosto dele. "Fará isso por mim?"
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hoisthecolors · 9 months ago
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@enganchou
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hoisthecolors · 10 months ago
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BEN BARNES as LOGAN DELOS Westworld S01E02 “Chestnut”
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hoisthecolors · 10 months ago
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Eu tenho o quádruplo, senão mais, de sua idade. Sempre irá ser uma criança pra mim, pensou. Era fato que acumulava muitos anos, e tome anos, de vida, mas nem em uma centena seria capaz de esquecer trejeitos de qualquer um da Terra do Nunca. Ele poderia listar até mesmo o nome de todos os garotos perdidos de trás pra frente sem se importar quem era quem, pois, em seu conceito: todos eram seus inimigos igualmente. Por isso ela não era nem de longe bem-vinda, tampouco seria acolhida de bom grado. A verdade era que aquela terra era um trauma para James e ele jamais esqueceria o que viveu nela. "Em qualquer quanto, mas não aqui, darling." Provocou com o trocadilho, dessa vez rindo da cara dela. Era engraçado ver tamanha ousadia de uma pessoa que havia crescido tanto, e verdadeiramente aquilo impressionava Gancho, uma vez que a última lembrança de Wendy fora no meio de uma luta e ela - mesmo agora - não chegava nem perto da altura ele. Podia sentir um de seus olhos tremendo de estresse, mas era o que ela queria, que ele cedesse ao descontrole. Bom, ele até poderia espernear uma vez que estivesse sozinho em sua cabine, mas não o faria na frente dela. Foi rápido em analisar a postura alheia e também hábil em ligeiramente virar o corpo de lado para que permitisse a passagem desta. "Certamente." E assim posso te envenenar. Cobiçou a oportunidade de alcançar seus objetivos com muita precisão, mas era burrice demais fazer isso. Até porque James não era assassino assim de graça, à toa, e principalmente contra alguém tão aparentemente indefesa como ela estava, dando a cara a tapas e tudo. "Sua coragem é de ser invejada, tenho que admitir." Enquanto ele tomava caminho rumando até o balcão, sua mão discretamente avisava aos aliados para que se acalmassem e aos poucos a comoção foi dissipando, voltando a pouca algazarra e comentários birutas de bêbados. Quando se colocou na parte de trás para pegar uma bebida, bateu o copo na madeira e em seguida despejou o conteúdo que ela havia se referido, replicando o mesmo em um outro recipiente para acompanhá-la. A diferença é que ele já estava ligeiramente batizado com todo tipo de bebida, aquela seria como água por sua garganta, e assim o fez virando rapidamente o gole adentro. "Só preciso lhe relembrar que não terão ameaças de atentado contra sua vida enquanto estiver aqui, Wendy, mas, não abuse da minha pouca hospitalidade." O corpo se prostrou sobre o balcão, não frente a frente para a outra, porém próximo o suficiente para que falasse em um tom que apenas ela entenderia. "Se estiver com alguma intenção vindo aqui, seja para fazer algo por aquele seu namoradinho desgraçado insuportável" Quase se engasgou nas próprias palavras - e chegava a ser comum se exaltar daquela forma quando pensava em Peter Pan -. O nome por si só lhe dava arrepios com tanta memória guardada. "ou só porque está entediada e achou que seria prudente me ver depois de anos, sem mais nem menos, não espere nenhum aviso vindo de mim."
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Sabia que o encontro aconteceria mais cedo ou mais tarde, principalmente porque agora estavam presos ali. Fazia muito tempo que não o via, principalmente por ter sumido para Malvatopia, algo que a Terra do Nunca comemorou por dias (ou talvez, tinham sido anos). Quando entrou pelas portas do bar, no entanto, não esperava encontrar tamanha comoção com a presença dela, ainda mais que não pensava que reconheceriam o seu rosto, já que a idade já era visível em sua expressão. "Não sou mais uma criança, sou? Acredito que sou eu que define onde é o meu lugar." Poderia rir daquela situação, arrependendo-se de ter passado por aquelas portas já. Quando sentiu ele tocar a bochecha, o primeiro instinto foi se afastar quase de imediato, já que, mesmo que os anos tivessem passado, a mágoa que carregava ainda era persistente. Lembrava-se de fizer irritando constantemente o pirata, embebida da doce inocência da infância. Não soube exatamente quando tinha parado de achar tanta graça nas brincadeiras ou até mesmo em rir tanto quanto costumava fazer. Wendy, na verdade, tinha sido a primeira a dizer que estava na hora de todos crescerem e, finalmente, aceitarem as responsabilidades que tinham. Depois de anos cuidando das crianças, garantindo que vivessem e sobrevivessem, uma parte de si pensou que queria mais do que aquilo. "Há quanto tempo, capitão." Poderia ver a irritação por trás dos olhos dele e isso fez com que a presença se tornasse um pouco mais suportável. Foi transportada novamente para quando era mais nova. Será que era aquilo que tornava irritá-lo tão prazerosa? Hook continuava sendo transparente quanto às emoções, o que fazia com que achasse muito humor em frente à situação que poderia facilmente colocá-la em perigo. A Darling, no entanto, não tinha mais medo. "Que tal servir uma bebida para uma velha inimiga? Eu aceito uma dose de whiskey." A voz contina o tom mandão que tinha se tornado tão intrínseco da personalidade dela. Não desejava, de qualquer forma, mostrar algum tipo de compaixão ou gentileza pelo pirata que fez a vida dos habitantes de Terra do Nunca terríveis.
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hoisthecolors · 10 months ago
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starter para: @horrorwritcr
local: the hooked inn bar
Paz e tranquilidade é o que James sempre desejou para si quando pensava em ter um lugarzinho só seu e com seus parceiros, vivendo a vida da melhor forma que podia: apenas adepto à pirataria. Não tinha mais tamanha liberdade quanto antes, mas era óbvio que comparado a rotina que tinha antes estava no paraíso. Portanto, enquanto tomava umas junto de quatro de sua tripulação que ainda estavam acordados - enquanto os outros estavam adormecidos sobre a mesa, chão ou qualquer outro lugar disposto no bar -, o capitão ouviu uns burburinhos bem baixos atrás de si, especialmente o deixando curioso quando a gritaria de outrora ia abaixando o tom pouco a pouco. Então, quando virou o rosto para ver o que seria a atração, seu semblante se fechou e o coração palpitou imediatamente - de raiva. Foi rápido o modo como largou a bebida sobre seu balcão, mas lenta a forma que simplesmente andou em duas passadas largas até a direção de Wendy Darling, analisando as feições desta detalhadamente. Ora, como não lembrar do rosto daquela menina desgraçada que era ninguém mais ninguém menos que a namoradinha de Peter Pan?! "Não acho que aqui seja um bom lugar para um Darling estar, não acha? Eu reconheceria esse seu rosto em qualquer lugar, criança." Sua mão precisamente foi de encontro à face alheia, suavemente tocando a pele de sua bochecha, embora a vontade fosse de esmagar aquela cabecinha. James tinha um jeito esquisito de sempre querer sentir as pessoas por um toque, aquilo aparentemente lhe ajudava a entender como ele mesmo se sentia com relação aos outros e até que ponto em sua memória ele pensava ter algum tipo de intimidade com tal. Wendy era alguém que ele desejava se livrar - matar -, mas afastar-se dela foi a melhor escolha quando parou e processou sua presença.
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