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𝑢𝑛 / 𝒉𝒐𝒍𝒚
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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FLASHBACK
ohfaheera​:
A visão de Holly, não importava se fosse em um uniforme escolar ou não, sempre lhe aquecia o coração. A presença da garota era… reconfortante. Fácil. Sabia que gostava dela além da amizade, por isso as pernas tremeram um pouco ao sentir os lábios dela em sua mão, o rosto esquentando. Faheera sabia que a esta altura suas bochechas deveriam estar rosadas, mas não se importava. Esperava que depois de um tempo Holly soubesse o impacto que possuía na árabe. “Você não precisa escolher, está sempre linda. Sempre.” Até tentou manter o tom sério, mas qualquer um perceberia que sua pronúncia estava carregada de certa devoção. Faheera tentava esconder porque não sabia muito bem como amiga se sentia ou quais os limites do relacionamento que mantinham.
“Então, eu fiz um tipo de cronograma…” Começou a falar enquanto caminhavam de mãos dadas. “Não se preocupe, eu não escrevi nada. É mais como algo mental?” Faheera inclinou um pouco a cabeça, pensando. Gostava de fazer anotações, mas achava que não seria legal levá-las para um encontro. “A chuva de meteoros está marcada para daqui meia hora. Ainda dá tempo de comermos alguma coisa se você quiser.” Continuo a proferir enquanto seguiam o caminho. As pessoas se reuniriam em uma parte externa do lugar, para onde Faheera se dirigiu. Já havia pedido alguém para preparar tudo antes, portanto o espaço na grama coberto por um tecido confortável já estava pronto. “Ali. Pensei em algo mais informal para hoje, espero que goste!”
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                        desde que se entende por gente, muito apegada ao próprio ego, holly vive por elogios. especialmente quando eles são feitos de forma sincera por alguém que considera importante. mordeu o lábio inferior na tentativa de conter um sorriso. ❛ digamos que eu tenho me esforçado pra ficar à sua altura. ❜ — devolveu o elogio de forma sutil. em que pese fosse uma pessoa naturalmente direta, holly tomava certos cuidados quando se tratava de faheera. isso porque tinha medo de que qualquer deslize envolvendo palavras ou comportamentos fosse afastar a garota. até porque, entre as duas, nada era definido. e apesar de todas as incertezas da vida de cotillard, ela tinha a certeza de que gostava da companhia alheia e não queria estragar tudo. de forma alguma. 
                         arqueou as sobrancelhas em curiosidade quando o cronograma foi mencionado. gostava de planejamentos, ainda que não fosse tão devota ou direcionasse seus esforços à criação de um cronograma para um encontro. ❛ eu amo quando você planeja as coisas, mentalmente ou não. ❜ — de certa forma, holly deduzia que ao faheera se atentar aos detalhes, queria dizer que se importava com o que elas tinham também. e, naquele momento, ter os seus dedos entrelaçados aos semelhantes, pareceu incrivelmente certo. e, talvez, apenas talvez, não devesse ter dúvidas. ela até gostaria que as coisas fossem simples assim. olhou para fahe, um tanto incrédula. ❛ você está falando sério? isso é pra gente? ❜ — por óbvio, não estava acostumada a ser tratada com tanta atenção. ❛ eu já te disse hoje que você é a melhor pessoa do mundo? ❜ — perguntou com traços de um sorriso, segundos antes de se curvar para beijar a bochecha da outra. ocupou um lugar no que fora indicado pela árabe. ❛ além da chuva de meteoros, para o que mais está animada essa noite? ❜ —       
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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bigbadwclff​:
       Apenas assentiu diante do comentário sobre a morte de Eloise. Não tinha muito o que comentar, Holly como sua melhor amiga sabia o quanto ele havia sofrido. Já tinha ouvido as palavras de conforto dos amigos meses atrás e não queria ficar ouvindo tudo de novo. Era realmente uma situação infeliz, porém se Wolfgang parasse para pensar nisso toda a vez que tem oportunidade, jamais seguiria em frente ou jamais voltaria a sorrir sequer. Passou alguns longos segundos formulando o que precisava saber da Cotillard, fazendo quase que uma oração silenciosa para que ela não tivesse nada a ver com o assunto. É claro que traição de qualquer amigo seria sempre dolorosa, mas saber que a sua amiga mais próxima desde que se entende por gente ocultou uma informação daquele porte seria outra coisa completamente diferente. ❝ — E-ele me enviou… Me enviou teste de gravidez da Eloise. Com o nome dela e tudo…❞ — começou, sentindo o poder que essas palavras tinham em voz alta. Respirou fundo antes de continuar. ❝ — Ela estava grávida. Você sabia disso?❞ — perguntou seriamente, esperando a reação da garota e deixando bem claro que aquilo era muito importante.
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                       era claro que deveria ter previsto que, em algum momento, o anônimo usaria a informação que ele mesmo concedera contra ela. se perguntou se ele estaria a punindo por alguma coisa. por ter pego o celular que tocava o áudio do vídeo gravado por frances no momento da morte de girard-dampierre, talvez. como havia antecipado, toda aquela situação se transformara em uma bola de neve desgovernada destruindo tudo no caminho. de fosse qualquer outra pessoa, não hesitaria em mentir sobre a omissão. porque assim como era excelente com palavras, era especialista em contar mentiras. sua vida era uma farsa. mas ela não podia fazer isso com wolfgang, ele era seu melhor amigo. motivo pelo qual havia omitido a informação, para começar. soltou o ar lentamente pela boca ao que se limitava a assentir, silenciosamente. pigarreou, diante da perda momentânea da voz. ❛ sim, eu sabia. ❜ — vocalizou, enfim, desviando o olhar e empurrando uma mecha de cabelo para trás da orelha.  ❛ era sobre isso que eu estava falando quando perguntei se você gostaria de saber caso existisse algo sobre a eloise que iria te destruir. ❜ —  suspirou. ❛ antes de você dizer que você tinha o direito de saber, eu sei, eu sei que você tinha! mas, eu vi o que você se tornou depois que ela, bem... e eu tive receio de que se você soubesse, você fosse parar em um lugar mais obscuro ainda. não é como se nós pudéssemos mudar o fato. ❜  — queria falar mais, queria compartilhar todas suas suspeições acerca da gravidez de eloise. de que ela não queria manter o bebê ou sua ideia de que seu melhor amigo não era o pai. ❛ ela escondeu isso de você também, eu só achei que... ❜ —  e talvez nunca fosse contar, acrescentou mentalmente.
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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ohfaheera​:
Ao perceber que um objeto tão importante havia simplesmente desaparecido, como se evaporado da face da Terra, Faheera entrou em pânico. O recebido de Afife, que sequer havia procurado saber do que se tratava, tinha sumido. O comportamento de Faheera beirava o desespero enquanto circulava por entre os pessoas durante a feira de profissões, observando o chão de forma aflita, tanto que sequer estava percebendo para onde estava indo. “Desculpe-me.” Pediu de forma automática ao esbarrar em alguém. “Você viu um pen drive em algum lugar? É preto e pequeno.” Soltou antes mesmo de se dar conta da pessoa que estava próxima. 
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                     encontrou o pen drive há pouca distância do estande de uma das várias universidades que se apresentavam na feira das profissões. não deu muita importância para o objeto, deixaria-o na sala de achados e perdidos assim que decidisse sair dali. o que não demoraria muito tempo, já que holly passeava por entre suas opções um tanto desinteressada, certa do que queria fazer da vida. dificilmente colocaria os pés em uma universidade. conversava com um representante de sorbonne quando sentiu um corpo se chocar contra o seu, percebendo apenas segundos depois que se tratava de faheera. ❛ para sua sorte, sim, eu vi. ❜ — sorriu para a amiga, vasculhando o bolso externo da mochila a procura do dispositivo.  ❛ parece importante. eu não estaria tão desesperada assim a menos que estivesse cheio de nudes minhas. mas quem salva nudes em um pen drive, certo? ❜ — brincou, enfim, encontrando o objeto e o estendendo para a garota. ❛ c'est ici, chérie! ❜ — sorriu, controlando sua curiosidade para não perguntar de cara do que se tratava.       
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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25 de novembro, quarta-feira.
not-inthebox​:
⊰ ─── ⚜️ Olhares. Penélope conseguia sentir os olhares sob si no momento em que descera do carro e pisara no Instituto, todos estavam voltados para si, os cochichos por onde passava, e não era como se isso fosse muito diferente do que acontecia todos os dias, porém, daquela vez ela sabia que o conteúdo de tais conversinhas era sobre o seu “noivado” e sobre como tudo acontecera repentinamente, e sobre Geneviève, e isso a incomodava. Mas, apesar de tudo isso, e do anel em seu dedo, Penélope mantinha a mesma postura, obviamente não estava tão radiante e sorridente como todos os outros dias, entretanto agia como se nada tivesse acontecido, nada tinha mudado, mesmo que tudo estivesse completamente diferente, a partir do momento em que se encontrou com seu pai e de Max, em seguida sendo lançados para uma entrevista, estava claro para a morena que as coisas não seriam mais como antes depois de tal momento, e ela arcaria com tais consequências. A Pendragon tinha decidido na noite anterior que não demonstraria nenhuma emoção em excesso, responderia as perguntas que lhe fossem feitas e continuaria com sua vida escolar, as pessoas que lidassem com isso da maneira que quisesse, não faria sentido dar qualquer tipo de espetáculo, ainda mais com todos a observando ainda mais de perto, especialmente a mídia, não podia se deixar abalar, ao menos não em frente a outra pessoas, só desceria dos saltos quando estivesse sozinha, já que a sensação que tinha era de que não podia contar com mais ninguém, a não ser com Max, que estava tão enrolado quanto ela naquela situação. Muitas das coisas que Penélope conseguira em sua vida, vinham da beleza extraordinária e também do dinheiro e influência da família, tudo sempre fora tão fácil de se conseguir que chegava quase a ser entediante para ela, aparecer em revistas, desfilar, ou fazer o que quisesse envolvendo a mídia, ela tinha paparazzis atrás de si apenas por ser quem era, e era daquele jeito desde que ela se lembra. 
Depois de um dia cheio, sem conseguir prestar realmente atenção em suas aulas, a garota ansiava pelo treino das cheers, poderia colocar seu lado mais autoritário para fora e não ser mal interpretada, seria bom colocar tudo o que estava sentindo pra fora em meio a cambalhotas. Acabou que no momento em que pisou no vestiário deu de cara com Holly, segurou a vontade revirar os olhos e com um, quase inexistente, suspiro abriu um sorriso de canto e se aproximou da garota. - “Realmente, parece que faz muito tempo.” - assentiu deixando sua mochila no armário ali, e parando ao lado da loira em frente ao espelho ajeitando os cabelos escuros em um perfeito rabo de cavalo. - “Os meus dias tendem a ser agitados, independente do que eu faça, então sim… E você, teve uma semana interessante? Alguma novidade?” - perguntou sem tirar os olhos do espelho, começando a ajeitar o laço em sua cabeça, abrindo um pequeno sorriso e ficando satisfeita com o resultado. A fala seguinte de Holly, fez com que Penélope apenas abrisse um pequeno sorriso de canto, estava aguardando um comentário por parte da outra, e se ela realmente esperava fazer com que ela caísse em seu joguinho teria de se esforçar muito mais. - “Aparentemente o tal anônimo tirou o dia para encher as pessoas, tem acontecido com frequência. Igual a Eloise, sério? Interessante.” - inclinou a cabeça para o lado um tanto pensativa, anotando aquela informação mentalmente para pesquisar a respeito mais tarde. - “As pessoas fazem todo tipo de coisa, estão sempre nos surpreendendo.” - moveu os ombros, se importando pouco com os comentários, por mais que soubesse a intenção por trás deles, Penélope tinha dito a si mesma que lidaria com aquilo da melhor maneira, se Holly queria se fazer de sonsa, ela faria o mesmo. - “Essa é a parte interessante do ser humano, a gente sempre acha que conhece alguém e de repente, algo acontece e as coisas mudam de uma hora pra outra… Mas acho que não podemos julgar sem saber o que realmente aconteceu, e as vezes nós nunca ficamos sabendo.” - sorriu de canto para a loira. 
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                    afastou o lápis do olho esquerdo para analisar seu trabalho e, satisfeita com o resultado, passou a projetar o delineado em seu oposto. sem tirar os olhos do espelho e mantendo o ar desinteressado que carregava sempre que dirigia a palavra à capitã da equipe. o sorriso adornando os lábios rosados denotava casualidade, como se realmente estivessem entre amigas. e aquele definitivamente não era o caso. mas não porque desgostava dela, que holly deixava de a tratar de forma cordial. e por mais que o incômodo em relação à atenção que a outra garota vinha ganhando da mídia, não deixaria que transparecesse. e era uma excelente atora para controlar muito bem suas emoções, a intensidade do sorriso, a modulação de cada palavra entonada da forma que bem entendesse de acordo com cada ocasião. a vida de holly em truffaut era um ato. ❛ até que sim. esse foi um final de semana e tanto! só não mais agitado que o fim de semana em dubai há algumas semanas. enfim, eu e a belle fomos pra grécia com a chloé apreciar um tempo de qualidade entre amigas e fugir do estresse de cannes. ❜ — sorriu ao que finalizava o delineado. aproximou seu rosto do espelho para inspecionar se os dois lados estavam iguais ou qualquer coisa perto disso.  ❛ isso, garota, bom trabalho! ❜ — disse para o seu próprio reflexo no espelho enquanto observava pendragon de soslaio. 
                   era claro que a menção proposital de camille martin naquela conversa tinha um propósito oculto, até porque não acreditava que penélope fosse agregar à sua atuação investigativa posta em curso no dia doze de setembro daquele ano. horas depois de ter recebido uma intimação para depor na delegacia. só queria testar seus limites, talvez não fosse a escolha mais acertada fazer isso antes do treino. mas, se conseguisse deixar a capitã de mau humor, suas amigas com certeza a perdoariam. ❛ sim, isso mesmo que você ouviu. idêntica à eloise. elas têm a mesma idade, e ela está desaparecida... desde o dia da festa. chega a ser bizarro a série de coincidências. ❜ — comentou resgatando o celular que estava sobre o mármore e o desbloqueou pelo reconhecimento facial. abriu a galeria na penúltima foto salva e mostrou para penélope.  ❛ elas não são parecidas? por favor, me diga que eu não estou ficando louca! ❜ — a encarou, em expectativa por uma resposta. ❛ eu, claro, fiz uma pesquisa rápida na internet e encontrei o perfil dela no facebook. imagine a minha surpresa ao encontrar uma foto dela com ninguém mais, ninguém menos que... ❜ — arrastou o dedo para a direita, a última foto salva em sua galeria. ❛ cédric martin! ❜ — dramaticamente, com a mão livre, gesticulou para fazer alusão a uma explosão. aparentemente, sua revelação para penny mais nada tinha a ver com toda a história com geneviève e o noivado com bash. exceto pelo fato de que tinha sim. ❛ e por que eu estou te mostrando isso? bom, porque eu conferi os quadros de tutoria e sei que a tutora designada para acompanhar o cédric é a geneviève. e, por um acaso, vi uma foto que ela postou andando na moto dele ou qualquer coisa do tipo. então imagino que sejam próximos. estive pensando: vocês são melhores amigas... quais são as chances de você sondar se ela sabe de alguma coisa a respeito de camille martin? ❜ 
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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leonzrdo​:
leonardo não escondia o quanto desgostava de eventos escolares, num geral, e costumava passar toda a extensão das mesmas num canto, afastado dos demais. não gostava de chamar atenção ou de estar no centro dos cômodos — e, tendo dois melhores amigos tão extrovertidos, era um grande problema —, mas a proposta do armistice day havia lhe chamado atenção o suficiente para que quisesse participar. no entanto, o calor, causado pelo excesso de roupas de material pesado, já estava lhe deixando irritadiço e a queda de energia apenas piorou a situação — e então o áudio aconteceu. reconheceu as vozes, obviamente, e preocupou-se com o estado dos amigos, mas, como era de seu feitio, não lhes cercou com cuidados e preocupação: era bom em esperar. ainda que se recusasse a admitir, as lembranças daquelas noite foram reativadas e estava estressado, tanto pela situação quanto pelas ameaças que vinha recebendo; não se importava em mentir para se proteger, mas detestava ter se metido numa circunstância onde não tinha o controle absoluto. a percepção de que haviam furado os pneus de seu carro veio conforme se aproximava do veículo e não reprimiu alguns xingamentos, antes de se certificar de investigar quem havia feito isso. sem muitas opções, esperou que holly saísse de dentro do instituto, o tronco recostado no carro dela, para que ela lhe desse uma carona. não sabia se estava disposto a lidar com outras pessoas naquele momento e imaginava que os envolvidos no áudio não queriam ser incomodados. não conseguiu sorrir abertamente na direção da cotillard, mas esboçou um sorriso discreto e mínimo, ainda que não sentisse vontade. “salut, mademoiselle cotillard.” respondeu, descruzando os braços e largando o corpo do carro alheio. a pergunta não lhe surpreendeu nem incomodou, ciente de que os dois, juntamente de wolfgang, conseguiam se entender com olhares e expressões. “alguém furou os pneus do meu carro.” soltou um risinho nasal sem humor, inconformado. em sua cabeça, aquela havia sido uma ação pessoal. “não sei se foi o filho da puta do anônimo ou algum escroto que não tem coragem de me desafiar pessoalmente. ou os dois.” não obstante sua entonação estivesse estável e baixa, a irritação era reconhecível para quem o conhecia tão bem quanto holly. raras eram as vezes que o odescalchi se alterava de verdade. “tô cansado, porra.”
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                     holly é uma pessoa deveras observadora, desde pequena costuma a observar a conduta e a linguagem corporal daqueles que a cercam para tirar conclusões a respeito das respectivas personalidades. o hábito, muitas vezes ruim, era uma cortesia de audrey cotillard, que nos bastidores da audição incentivava que holly observasse e descobrisse pontos fracos da sua concorrência. e uma das piores coisas que qualquer responsável pode fazer, é incitar o sentimento de competição em uma criança. assim, ela cresceu com poucos amigos, com poucas referências de relacionamentos saudáveis. portanto, ninguém poderia a culpar por, a quase todo momento, analisar seus amigos da mesma forma que analisava seus inimigos, todavia, com um olhar mais minucioso e protetivo do qualquer outra coisa. a mania era, na verdade, bastante útil em situações como aquela. até porque de todas as suas amizades, leonardo era a pessoa que holly considerava mais difícil de ler. com a exceção de quando ele estava bravo. e ao perceber a irritação de um dos seus melhores amigos fez questão de, imediatamente, suavizar o tom de voz. ❛ mentira? porra, mensagens anônimas com ameaças, pneus furados... isso me lembra vagamente uma série que a adeline me mostrou. só falta a gente descobrir que a eloise está viva e quem morreu foi a irmã pobre dela. ❜ — não era um assunto com o qual deveria brincar, isso era um fato. mas os últimos acontecimentos a levava a crer que aquilo era louco demais para ser verdade. nesse momento, o motorista percebeu sua presença ali e desceu do carro para abrir a porta traseira. entrou no automóvel e deslizou sobre o banco de couro. ❛ vem, eu te levo para casa e amanhã a gente lida com isso. ❜ — sinalizou para que ele entrasse no carro. ❛ estou indo pro apartamento da belle, se você quiser ir também, posso avisar pra ela. acho que ela não vai se importar. ❜ — deu de ombros, tentando fazer a sugestão parecer o mais casual possível. era assim que demonstrava, sutilmente, preocupação para com os amigos. não queria que ele ficasse ou se sentisse sozinho. permaneceu em silêncio por alguns minutos antes de colocar uma de suas playlists para tocar a fim de abafar a conversa que estava prestes a iniciar. ❛ é um vídeo. está um pouco trêmulo e escuro, a pessoa que gravou estava claramente bêbada. mas existe um vídeo e ele ainda o tem. ❜ — dizia com certeza em virtude da mensagem: da próxima vez vai ser para a polícia. 
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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vclentinho​:
w @hollvcrap​
O silêncio ali não era constrangedor, nem mesmo incômodo para ele, e deixava-se preencher momentaneamente com suspiros pesados e calmos partindo de Valentin. A ponta do indicador passeava em desenhos sem propósito nas costas de Holly enquanto ele tinha a mente vazia, somente povoado por pensamentos tão despropositados quanto, que iam e vinham. Não havia qualquer sinal da aliança absurda, mas a tatuagem no calcanhar era um lembrete do fim de semana, quando havia tido aquela espécie de surto. “Vegas não foi planejado.” Falou, de repente, retomando um assunto somente comentado por alto entre os dois Havia uma risadinha na garganta, mas somente ganhou vida muito fracamente “Mas a próxima viagem eu te levo junto, se você quiser.” Ali estava, o tom despreocupado e bem humorado mas servindo de uma espécie de satisfação, as sobrancelhas arqueadas com o convite antecipado. Apoiou o corpo no cotovelo, erguendo-se o suficiente para olhar por cima da garota, buscando a mochila com os olhos. “Eu trouxe uma coisa de lá, você alcança minha mochila? Tem uma caixa dentro, pode pegar.”
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                    gostava da companhia de valentin porque, apesar da desavença entre os grupos de amigos e todos os outros motivos que se apresentariam como empecilho para que se dessem bem, a relação dos dois era leve e descomplicada. tanto que não se incomodava com o silêncio que se instaurara no quarto do barrière hotel já há alguns minutos. talvez porque tudo entre eles se deu de forma despretensiosa. e se tem duas coisas pelas quais holly muito preza da vida, são essas: descomplicações e despretensiosismo. mantinha a cabeça sobre o peito masculino, sentindo-o subir e descer com a respiração pesada e ao mesmo tempo calma. os dígitos da destra acariciavam o braço de valentin em movimentos suaves. uma risada entrecortada escapou por entre os lábios à menção de vegas. porque, sim, havia assistido aos stories postados pelo rapaz, ele provavelmente saberia disso caso tivesse o hábito de checar as visualizações na rede social. mais de uma vez, até. só tendo conhecimento de que suas companhias eram manon e geneviève em momento posterior, quando d’harcourt postou uma foto com marcações.  ❛ eu adoraria viajar para qualquer lugar com você. bom, não qualquer lugar, mas você entendeu. ❜ — apesar da descontração, falava sério. sobre gostar da ideia de um convite. ❛ mas fique sabendo que não vamos fazer tatuagens combinando em hipótese alguma. ❜ — riu, referia-se à nova tatuagem no calcanhar alheio. que havia passado despercebida desde que se encontraram porque, honestamente, sua atenção estava voltada para coisas mais interessantes. mas, tendo lembrado do story de geneviève, quis trazer a brincadeira à tona. afastou-se de valentin, apoiando o cotovelo sobre o colchão para poder o encarar. ele detectaria em seus olhos surpresa e felicidade. trouxe uma coisa, ele bem sabia que ela adorava ser presenteada. ❛ é sério que você se lembrou de comprar alguma coisa pra mim? ❜ — perguntou ao que se levantava da cama para pegar a caixa na mochila, retornando para junto dele logo em seguida. mordeu o lábio inferior, tentativamente. enquanto os dedos percorriam pela superfície da caixa. ❛ quer me contar o que é antes? ❜ 
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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evreuxdharcourt​:
                     Geneviève só foi para a Truffaut na quinta feira para oficialmente pedir a retirada do seu nome de diversas atividades extracurriculares. Estava pronta para largar metade delas e concentrar-se em arranjar algum tipo de emprego, não queria mais ter que ficar dependendo dos seus pais e do dinheiro sujo deles. Pretendia ir até a coordenação, protocolar os pedidos e ir embora dali o mais rápido possível. Os planos foram frustrados quando Holly a alcançou. Anteriormente, não nutria muita simpatia pela garota por causa…. Bem, por causa de Penny. Agora não tinha mais aquele fator, aquela amarra, não continuaria comprando brigar igual uma idiota quando ninguém também nunca comprou as dela. Não ia tratar a Cotillard rispidamente, exceto se quisesse arrancar algum tipo de informação sua sobre o noivado. 
                   Continuou andando enquanto a escutava falar, um pouco aliviada porque o assunto não era seu recente colapso. Contudo, a menção sobre o conto vencedor a deixou nervosa; estava ciente de que havia ganho, tinha recebido as congratulações por carta, juntamente com a listagem de prêmios. Publicação, bolsa de estudos, entrevistas. Tudo parecia surreal agora e tinha se esquecido completamente durante o tempo conturbado que precedeu o fim do prazo em julho, fazendo com que pegasse um conto pronto de autoria desconhecida nos confins da internet, apenas para dizer que não tinha cumprido. Não havia pretensão alguma de ganhar. Estava completamente estupefata com a notícia e esperou que ninguém mais descobrisse e pudesse declinar a premiação sem mais alarde. Contudo, se Holly já sabia, a probabilidade era que aquilo não teria o final silencioso que a d’Harcourt planejava. Se você não estiver muito bem para dar uma entrevista… Ali estava. Talvez devesse abrir o jogo e dizer que ia desistir do prêmio e que tudo fora um engano, porém não achava que aguentaria mais um assunto sobre si na boca do povo. ❝ — Eu estou ótima. Podemos fazer a entrevista. Não é a Vogue Espanha, mas nós mortais e não futura monarquia precisamos nos contentar com o que temos.❞ — zombou. Era a primeira vez que conseguia falar sarcasticamente da história toda e decidiu contar aquilo como uma vitória. Virou-se para olhar para a menina muita mais alta que si. ❝ — Eu tenho umas coisas familiares para resolver hoje. Mas eu adoraria ajudar você com essa matéria. Só me dizer o que preciso fazer e quando e estarei lá. Provavelmente amanhã eu esteja de volta para as aulas.❞ — respondeu. Não eram em todo mentira sobre os assuntos familiares, ela de fato estava arranjando um estágio em uma empresa para que pudesse não depender dos pais para tudo. Contudo, não estava em seus planos voltar para a escola no dia seguinte; decidiu, entretanto, que não podia ficar se escondendo para sempre.
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                     nunca tivera nada contra as amigas de penélope, sabia muito bem dissociar suas animosidades das pessoas próximas a ela. afinal, essas não motivavam a rivalidade entre as duas. e, muito provavelmente, não se aproximaria de geneviève se não fosse pela questão pessoal que gostaria de resolver a seu modo ligeiramente distorcido. mas não sabia se a recíproca era verdadeira. d’harcourt nunca foi grosseira ou a destratou em algum momento, mas talvez uma tentativa de aproximação despertasse esse comportamento nela. e a verdade era que holly esperava encontrar a outra, sim, em um péssimo humor em virtude dos últimos acontecimentos. mas quando ela zombou da situação que cotillard supôs que a teria deixado em um péssimo humor, uma risada genuína escapou por entre seus lábios. depois de uma breve pausa, estalou a língua no céu da boca.  ❛ bom, certamente não é a vogue, você tem razão... ❜ — assentiu, e embora tentasse se manter séria, a curva dos cantos da boca denunciavam o mesmo ar zombeteiro.  ❛ mas se eu fosse você não me menosprezaria dessa forma. aposto com você que conseguiria te entregar uma capa menos cafona, céus, certamente não apostaria na imagem de garota virginal! e, definitivamente, escreveria uma entrevista menos... ❜ — ela não tinha lido a entrevista, para falar a verdade, então não saberia como descrever. ❛ não tenho sequer uma palavra pra isso. ❜ — deu de ombros para encerrar o tópico, até porque deveria manter o foco em coisas que importavam.
                      ❛ tudo bem, como a expert e assuntos familiares, não vou tomar seu tempo com um entrevista acadêmica. vamos fazer assim, vou criar uma agenda e te incluo nela com uma data e um horário. não necessariamente precisa ser na escola, onde você se sentir mais confortável. ❜ — esboçou um sorriso ao que desbloqueava seu celular e abria o calendário no ambiente virtual da escola e começava a preencher a marcação com uma data. ❛ o seu e-mail ainda é o mesmo fixado na sala de tutoria, certo? ❜ — deduzia que sim, perguntou retoricamente apenas pra o caso de negativa, poder retificar imediatamente. a pressa alheia frustrava um pouco seus planos, mas decidiu não dar muita importância a isso. ❛ a gente vai se falando... ❜ — virou-se para seguir em direção oposta, seu caminho original, mas cessou seus passos. ❛ ah, geneviève! ❜ — chamou, voltando a se virar para encarar as costas de harcourt. ❛ boa sorte com o que quer que seja, se precisar de ajuda ou só quiser conversar. bem, acredito que você tenha meu número. ❜ — sorriu e acenou, só então seguindo seu caminho.                       
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ENCERRADO.
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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24 de novembro, terça feira.
isabzlle​:
na companhia da melhor amiga, isabelle estava deitada no chão, por cima do tapete acolchoado, enquanto passava a mão distraidamente no pelo dourado de winky, sua golden retriever, encarando o teto rosa. estava tentando não pensar nas duas mensagens recebidas por -E e ignorando todas as teorias e pensamentos negativos sobre dois de seus melhores amigos, mas era difícil quando um deles envolvia a morte de eloise — quer dizer, ele não tinha motivos pra fazer nada, certo? além do mais, estava sendo ameaçado do quê, exatamente? as teorias estavam presas em sua mente e não conseguia pensar em mais nada, nem mesmo fofocas. aí que holly entrava. seu olhar foi direcionado à ela quando ela quebrou o silêncio — nada desconfortável, porque, entre elas, nada era —, ajeitando a posição em que se encontrava ao sentir a bunda começar a doer. um sorrisinho incrédulo surgiu de imediato em seus lábios, assentindo. “i know, right? eu sequer consigo pensar num motivo válido para isso acontecer. quer dizer, mesmo se for um romance recente, sem traição, isso significaria que eles tinham olho um no outro há mais tempo ao ponto de casarem. nem posso imaginar o quanto geneviève está puta.” comentou, o indicador passando da cabeça até o focinho do animal. a expressão em sua face, aliás, mudou de irritada para um sorrisinho maroto ao entender, muito bem até, o que ela queria dizer com aquilo. não se importava com a rivalidade entre ela e penélope e não hesitaria em tomar o partido da amiga, se preciso fosse. “é, a gente acha que conhece um amigo e, então, descobrimos que ele não vale nada.” deu de ombros, falando muito mais de uma pessoa específica do que da pendragon. servia para o tópico abordado, de qualquer forma. “eu agradeço bastante, mesmo que te custasse uma capa da vogue. eu também não noivaria nenhum ex-namorado de vocês, poderia ser pela carta de admissão em harvard ou pela capa da vogue após um encontro com a anna wintour no met gala. coisa de gente sem alma ou sei lá.” suspirou, massageando as têmporas. lealdade era um fator muito importante para stuyvesant e sempre se irritava quando debatia sobre traições — essa, em específico, todavia, estava lhe trazendo certo entretenimento. arrastou do chão até a cama, apoiando os cotovelos perto da cotillard para que visse o que ela tanto achava interessante. “quatro de julho…? no mesmo dia que a eloise.” foi tudo que disse, dando impulso para que também subisse na cama e pudesse ver de um jeito mais confortável. “você acha que papai girard-dampierre traiu…? quer dizer, mesmo que eles sejam, você sabe, pobres, sexo é sexo. a gabrielle, do time das cheers, disse que eles compensam a falta de roupas da última estação. quando o pau entra, ninguém tá pensando em saldo bancário, fi.” soltou a piada infame, pressionando os lábios para não demonstrar que sorria. não devia fazer piadas com traições, mas, por ter descoberto sobre a traição da mãe, acreditava ter direito de rir sobre isso.
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                       holly não tinha uma reputação ilibada, inclusive estava muito longe disso. mas ela tinha certeza de sua lealdade — muitas vezes cega — a isabelle e não conseguia pensar em uma situação sequer em que ameaçaria a amizade delas por qualquer que fosse o motivo. a melhor amiga desde a primeira infância deveria se lembrar de quando holly chegou em seu apartamento, há alguns meses, em completo desespero porque tinha ficado com valentin terrazas-sulzbach ( que por sinal não era só o ficante fixo, ou qualquer outra coisa, de sua rival... mas ex-namorado de isabelle ). realmente achou que teria estragado a amizade com algo que sequer fora premeditado, apenas aconteceu. talvez fosse o caso de penélope e bash, mas era um término recente e, em sua cabeça, não fazia o menor sentido. ❛ ela é escorpiana, né? aposto que está arquitetando um plano elaborado de vingança... ❜ — por falar em vingança, naquele momento holly quis compartilhar com a melhor amiga sobre como geneviève era uma farsante, ou plagiadora... ainda não havia decidido qual substantivo empregar. mas dada a recente proximidade das duas, preferia lidar com aquilo sozinha. franziu o cenho assim que escutou a afirmação de isabelle, de quem ela estava falando?  ❛ amiga, você disse que ‘tava tudo bem com a história do valentin... ou tem alguma coisa séria acontecendo? ❜ — perguntou, genuinamente preocupada sobre aquilo.
                      ❛ pode parecer um pouco extremo, mas eu preferiria a morte a arriscar minha amizade com você e a clem. ❜ — essa era a única verdade absoluta para holly. se ela tivesse que escolher entre revelar um segredo de isabelle ou clémentine, como havia acontecido na ocasião em que tivera que escolher entre clémentine e wyatt... a escolha seria tão fácil quanto, não existia nenhum impasse, porque estava claro para ela que sua lealdade às duas na mesma intensidade faria com que se sacrificasse sem pensar dua vezes. os dígitos acariciavam o queixo, estava pensativa, enquanto minuciava os detalhes da foto da menina desaparecida e cédric. ❛ quatro de julho. ❜ — repetiu, esperando que qualquer memória associada à garota da foto viesse à tona. ❛ ela não era de truffaut, então é improvável que ela soubesse ou estivesse na festa, certo? eu fiquei pensando a manhã inteira que deve ser mera coincidência, mas... ❜ — o raciocínio de holly era rápido, mas se obrigou a fazer uma pausa para reorganizar suas ideias e não atropelar sua teoria sobre eloise. ❛ ... que interesse o anônimo teria em enviar essa foto para mim se ela não tivesse nenhuma relação com a eloise. quero dizer, sim ela é alguma coisa do cédric, mas não faria o menor sentido... ele tem um dos sobrenomes mais comuns da frança. ❜ — comentou, sutilmente, que ele não era importante para a peça do quebra-cabeça. talvez fosse, mas queria se convencer de que tinha alguma coisa a ver com a morte de eloise, mesmo que essa relação fosse mínima. ela riu sobre o comentário de isabelle, não sendo tão cautelosa ao reprovar a conduta errada que ela mesma desencadeou. até porque, ela pensava sim em saldo bancário mesmo que fosse só pra transar com alguém. ❛ elas têm a mesma idade. podem ser apenas incrivelmente parecidas segundo aquela teoria de que existem sete pessoas no mundo fisicamente igual a você ou, se ele traiu, pode ter sido o mesmo caso de operação cupido. merda, eu não consigo ver a data de aniversário, deve estar trancada para amigos. ❜  
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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ohfaheera​:
FLASHBACK
Outubro de 2015
Observatório municipal de Cannes
@hollvcrap​
Embora a natureza da relação não fosse definida, uma coisa era certa: Faheera adorava a companhia de Holly e sempre a procurava quando tinha um tempo livre, entre os estudos e os treinos, torcendo para que ela também estivesse livre, pois ansiava por passar algumas horas com a loira para que pudessem conversas sobre todas as coisas. Porque era assim com Holly, Faheera sentia-se a vontade para falar de assuntos que iam dos últimos lançamentos da Versace até as ultimas novidades da Nasa. 
Naquele dia em especial havia convidado a garota para um passeio pelo observatório, já que ambas apreciavam o universo. Haviam marcado para a noite pois naquele dia em especial teria uma chuva de meteoros e o observatório teria muitos profissionais renomados explicando sobre o evento. Seria maravilhoso! Quando chegou ao lugar combinado, uma rua próxima do observatório, aguardou a amiga ansiosamente, na bolsa repousando uma pulseira que daria a ela. Quando avistou a cabeleira loira e as pernas longas ao longe, logo abriu um sorriso. “Estou tão feliz por te ver, Holly!” Declarou, tomando uma das mãos dela. 
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                     holly nunca acreditou muito na máxima de que para toda regra havia uma exceção, até que faheera al hosseinzadeh — contra todas as chances — se tornou sua exceção. a verdade era que pouquíssimas pessoas em notre-dame conheciam a mesma holly cotillard que ela entregava à faheera. com exceção daqueles que a conheciam há muito mais tempo, por autopreservação ( em virtude de tudo estar muito confuso ), havia escolhido interpretar um papel. para grande maioria das pessoas que convivem com ela, holly não passa de uma garotinha fútil que não consegue manter uma conversa substancial por muito tempo. mas faheera sabia que era mentira, porque elas conversavam sobre várias coisas, sérias ou não, com muita facilidade.
                     era tão sua exceção, que holly não se incomodou ou recuou quando teve sua mão tomada por faheera. muito pelo contrário, apreciava tanto a familiaridade do toque que entrelaçou seus dedos aos dela e trouxe a mão alheia até seus lábios, deixando um beijo delicado no dorso. permitindo-se ser carinhosa, para variar. ❛ desculpa pelo pequeno atraso. demorei mais do que planejava para escolher uma roupa... ❜ — começou a caminha em direção ao observatório. estava animada por poder passar um tempo a sós com faheera e ansiosa para assistir à chuva de meteoros. ❛ ... estava tentando ficar bonita para você, espero que tenha funcionado! ❜ — direcionou à amiga, ou o que quer que fossem, uma piscadela.      
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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ambitchiiious​:
              𝐒𝐂𝐎𝐎𝐁𝐘 𝐃𝐎𝐎 𝐆𝐀𝐍𝐆 𝐓𝐘𝐏𝐄 𝐎𝐅 𝐒𝐇𝐈𝐓 featuring @hollvcrap​​
onde: apartamento de hoegang ━━ semiramis, cannes
quando: 28 de novembro por volta das 17hrs.
quem: holly && chloé
o mural apoiado em um tripé estava próximo a escrivaninha de chloé. a loira aguardava sua impressora terminar a impressão da última informação que havia recebido de “E”; um prontuário médico do dia cinco de julho. chloé não estava exatamente contente em estar tendo de organizar aquele quadro, mas era o que tinha de fazer para prosseguir com a investigação que havia começado com clémentine. fizera uma anotação mental de enviar uma mensagem para a amiga avisando que as últimas “atualizações” já estavam devidamente colocadas no board. fitou o mural por alguns segundos, se questionava se eles se sentiam tão acuados e perdidos quanto ela.
pregou a imagem do formulário com o auxílio de um de seus alfinetes cabeça de coração e uma risada baixa fora disparada. todas aquelas linhas coloridas e brilhosas, alfinetes de coração, tudo era uma forma de chloé e clémentine não se atentassem a todo momento a seriedade do que estava sendo feito ali. ela se deitou sobre sua cama enquanto carregava seu bloquinho de notas, estava completamente absorta. tão absorta que não se atentou em trancar a porta de seu quarto como de costume. ❝ ━━  eloise, se a clem estiver certa e você estiver vagando por aí, por favor, ilumine a minha mente!❞ disse em voz alta, mirava as anotações sobre a jovem que havia feito. nada de fato útil para que a ajudasse a desvendar o que vinha a perturbando há dias. 
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                    ainda estava atordoada com sua discussão com wolfgang sobre o fato dela saber sobre a gravidez de eloise e não ter contado essa informação para o maior interessado. o conflito moral era tão grande, todos os dias desde que descobrira o teste positivo no armário da falecida, que sequer conseguiu mentir para o melhor amigo quando foi questionada sobre a detenção da informação. por isso e pelo fato de que não sabia o que o anônimo teria falado para ele. de qualquer modo, aquela bola de neve de omissões havia culminado na primeira briga deles em todos os muitos anos de amizade. era impossível não se sentir mal, não se sentir culpada por ter escondido dele uma informação importante de seu maior interessado. ficava ainda mais puta por ter feito aquilo na melhor das intenções, com o intuito de proteger wolfgang de reviver, em toda a sua intensidade, o luto do qual ele sequer havia se recuperado... aparentemente.
                      e por isso tudo, não aguentaria o clima de tensão na casa pelos próximos dias, até que a poeira abaixasse. decidiu organizar suas roupas em uma mochila e avisar a chloé que passaria uma semana no apartamento de belle para poupar a amiga da atmosfera pesada que seu atrito com wolfie causara. estava tão aérea que sequer fez menção de anunciar sua presença no quarto alheio, abrindo a porta assim que alcançou os aposentos se deparou com uma cena, no mínimo, intrigante. o olhar se desviou do mural apoiado em um tripé para a amiga deitada sobre a cama. ❛ o que é isso? ❜ —  apontou para o quadro, largando sua mochila no chão depois de fechar a porta atrás dela. sua aproximação se deu de forma apressada, temendo que chloé fosse tentar barrar sua visão. apenas porque tinha uma suspeição do que se tratava. não a julgaria, claro, posto que mantinha suas próprias percepções e teoria sobre o caso dentro de um cofre, em um formato menos visual. as orbes azuis esquadrinharam, em uma leitura dinâmica, as linhas que ligavam várias fotos a outras. 
                      ❛ merde sacrée... isso é... porra... incrível! ❜ — disse um tanto admirada, apenas para assumir uma postura mais ácida logo em seguida. ❛ talvez você vá querer adicionar ao seu quadro a informação de que eloise estava grávida. e você sabe o que é mais engraçado nisso? procurei o nome do laboratório em que ela fez o exame de cabo a rabo e não encontrei absolutamente nada. ela simplesmente fez essa porra de exame em um lugar que não existe. e o merdinha do anônimo mandou uma mensagem pro wolf que amigos dele sabiam sobre a gravidez. ele me perguntou e é claro que eu não consegui negar. ❜  — as palavras saíam rápidas e atropeladas. precisou fazer uma pausa para recuperar o fôlego. ❛ e agora ele me odeia porque escondi isso dele e tudo bem, ele está certo. mas eu não contei, óbvio, que eu escondi porque eu não acho que essa criança seja dele... ou que ela tinha pretensão de ter esse filho. ❜ — suspirou, como se tivesse tirado um peso dos ombros.
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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bigbadwclff​:
             Wolfgang não conseguiu encontrar os amigos depois do inferno ter caído sobre a terra depois da luz apagar lá no ginásio da Truffaut. Depois de trombar com Elliott, o garoto decidiu ir embora sem falar com mais ninguém. Decidiu apostar a sua sorte e pegar no carro e voltar para o apartamento, não conseguindo mais suportar ficar naquela escola. Aquela escola que era o motivo pelo qual conhecera Eloise e se apaixonara por ela, que agora só fazia lembrá-lo de momentos que estaria melhor se enterrados no seu subconsciente. Aquela escola que fez acender e acirrar a inimizade entre deuses e titãs e destruir tudo o que ousasse cruzar o caminho de tão sangrenta briga de egos, culminando no ápice da morte da única pessoa que ele já amou romanticamente. E agora mais aquilo, mais o fato de saber que a dita pessoa estava grávida do seu filho antes de morrer, as possibilidades do que poderia ter acontecido se ela não tivesse morrido corroíam o seu cérebro durante o caminho para casa. Notou que o celular era bombardeado de mensagens dos amigos, porém não tinha paciência de responder nenhuma delas, principalmente porque sabia que algum (ou alguns) deles sabiam daquele fato e escondiam dele há meses. 
              Agora sentado no sofá da sala no dia seguinte, remoendo tudo o que tinha para falar e tudo o que precisava descobrir, o Mateschitz assistiu a porta do apartamento se abrir e revelar Holly, sua melhor amiga desde os doze anos. Aquela pessoa o conhecia melhor do que qualquer outra no mundo e a possibilidade de ela ser uma das pessoas que omitiam dele um segredo tão importante faziam o estômago dele revirar. Sabia que estava com cara de azedo, mas seria apenas natural depois de ouvir a voz da sua ex-namorada morta. Não precisava esconder como estava para Hol, porque ela sabia muito bem. ❝ — Só ouvi a voz da minha ex namorada morta há meses, mas tirando isso, estou muito bem.❞ — falou, se surpreendendo com a amargura presente em seu tom de voz. Suspirou e viru o corpo em direção à amiga. ❝ — Escuta, preciso te perguntar uma coisa. Pode ser só teatro do anônimo, mas eu preciso saber e preciso que você me responde algo com a maior sinceridade do mundo.❞ 
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                      desde que holly se entende por gente, é excepcionalmente talentosa com as palavras. dissera sua primeira palavra precocemente, aprendeu a ler aos quatro, e tinha uma dicção impecável aos seis. afinal, ela precisava das palavras não somente para se expressar, mas como ferramenta de trabalho. e a atuação era, sem sombra de dúvidas, a coisa mais importante em sua vida — pelo menos, sua mãe a fez acreditar que sim. modéstia parte, se considerava uma ótima escritora também e colocava a habilidade à prova no jornal da escola e em um blog pessoal. todavia, naquele momento tudo o que mais lhe faltava eram palavras. porque holly cotillard não sabia mais o que dizer a wolfgang sobre eloise. que ela sentia muito ele já sabia. e simplesmente não conseguia dizer mais nada. e foram essas exatas palavras vocalizadas ao que se sentava no sofá, ao lado de wolf. ❛ eu sinto muito, wolfie. ❜ — esticou o braço, para que os dígitos da canhota pudessem afagar a mão do melhor amigo. ❛ e sinto mais ainda por você não poder viver o luto dela em paz. primeiro com a reabertura das investigações... depois, esse teatro armado para mexer com o psicológico de todo mundo que estava lá. ❜ — mordeu o lábio inferior, não gostava de conversar sobre aquilo com ele porque sabia o quanto a morte de eloise o afetava. e também porque sentia culpa. culpa de não compartilhar com ele tudo o que sabia sobre eloise. por temer que ele não suportasse.
                   foi por isso que prendeu a respiração quando ele disse que precisava perguntar alguma coisa relacionada ao anônimo. tudo a sua volta parou e um som estático acometeu a sua audição nos momentos de silêncio entre a fala de wolf e sua resposta. não sabe se demorou segundos ou extensos minutos para se manifestar em concordância ao pedido, porque o tempo pareceu naquele momento. soltou a respiração em um arfar ruidoso, cansado. porque ela só tinha uma informação importante que iria fazer com que o anônimo colocar wolfie contra ela. havia antecipado aquilo, quando analisou todos os cenários de prós e contras do melhor amigo saber sobre um exame de gravidez positivo. e ainda achava que tinha feito o certo para protegê-lo de algo que não podia mudar, e que só o faria ficar mais chateado. ❛ claro, você pode me perguntar qualquer coisa e eu... prometo que vou ser honesta com você. ❜ — os cantos da boca se curvaram em um sorriso mínimo para reafirmar sua promessa. mas tudo o que conseguia pensar era: hackerzinho filho da puta.       
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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FLASHBACK.
crazybastard-j​:
★        apenas assentiu ao que ela apresentava o pai, fingindo que reconhecia o nome.  “pra ser honesto com você, eu não acompanho muito o mundo da culinária… no máximo vejo algum programa educativo pra fazer alguma coisa em casa.”  confessou, balançando a cabeça com um leve suspiro. mesmo que um dia tivesse visto o pai da garota na televisão, dificilmente teria permanecido no programa tempo suficiente para ouvir um nome ou se recordar da face.  “mas com toda essa propaganda, fiquei até curioso. ele tem algum restaurante por aqui?”  perguntou, arqueando uma sobrancelha. estava sempre disposto a visitar lugares novos e a comer novas comidas.  “tive que pedir a receita pra minha avó materna, mas, sim, eu que fiz.”  sorriu.  “não sou tão péssimo na cozinha quanto aparento.”  piscou pra ela. não se surpreendeu quando ela acertou até mesmo a pronúncia do item tipicamente russo, já que desde a primeira vez em que conversaram já havia percebido um brilho de inteligência bastante claro para ele em holly.  “sem problemas, tenho várias em casa, se quiser passar lá um dia.”  riu baixo.  “sei como é… queria estar em casa também… não sei o que deu em mim pra me voluntariar.”  suspirou.  “mas veja pelo lado bom… comida e bebida grátis nos estandes.”  deu de ombros.
                     sua percepção a partir da expressão do garoto dizia que, não, jeremy não conhecia seu avô apesar da fama do mais velho. ❛ então você está me dizendo que seu apego às coisas cultas tem um limite? quero dizer, que boêmio que se preze não gosta de bancar o masterchef? ❜ — os cantinhos dos lábios se curvaram em um sorriso zombador, antes que holly levasse o garfo até a boca e desse uma mordida em um pedaço da panqueca de batatas. saboreou a comida típica em silêncio por um ou dois minutos. ❛ hm, oui, o nome do restaurante é le trèsor. fica na rua hélène-vagliano com a rua das antibas. ❜ — não sabia o endereço exato do estabelecimento, mas tinha sua fama, então acreditava que jeremy o encontraria com certa facilidade caso resolvesse mesmo visitar o local. ❛ depois me dá o feedback. e eu não disse que você é péssimo, você quem colocou palavras na minha boca. ❜ — revirou os olhos e riu. a risada entretanto, foi entrecortada pela fala seguinte do russo, que pegara holly de surpresa. ele estava mesmo convidando para sua casa? ou havia falado aquilo casualmente porque eram algo próximos de amigos. ❛ claro, se você fizer questão... porque você sabe que poderia só levar pra mim na escola né? seria a melhor logística, já que a gente se encontra praticamente todos os dias, a menos que... ❜ —  um sorriso oblíquo adornou sua expressão. ❛ bom, a menos que você queira ter um encontro comigo. ❜ — provocou, mesmo considerando a negativa. ❛ por falar em estandes, vou circular por aí colhendo mais informações. me manda uma mensagem... ou qualquer coisa do tipo. ❜ — deu de ombros ao que colocava o prato e talher sobre superfície mais próxima para, posteriormente, se afastar rumo ao estande do lado.  
ENCERRADO.
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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                    em consideração ao fato de que nunca quis estar ali, sendo o único motivo suas obrigações para com o jornal da escola e dar apoio moral para os amigos, a primeira coisa que fez quando as luzes se acenderam e a chuva deu uma trégua foi sair do prédio da escola. se bem que, àquele ponto, não mais sabia se queria ir para casa, sua casa. sua mente pensava demais no que acontecera no ginásio e nas implicações que o vídeo teria sobre os depoimentos prestados para a polícia de cannes em meados de setembro. seu ímpeto era de chegar em cada pessoa que podia ser distinguida no vídeo gravado por serena — as que importavam para ela, é claro — e perguntar o que, exatamente, tinham dito para a polícia. mas, claro, sabia que nenhum deles deveria estar bem para revistar o tópico como ela vinha fazendo com tanto afinco. o celular que não lhe pertencia, inclusive, parecia adicionar uns dez quilos amais na mochila em que carregava seus pertences. olhou para o celular, enviando duas mensagens. uma pra isabelle stuyvesant, avisando que passaria a noite no apartamento dela ( estivesse ela lá ou não ) e outra para wolfgang avisando que dormiria fora e perguntando como ele estava. encerrava a ligação com o motorista para informar onde, exatamente, ela esperaria por ele quando reconheceu leonardo há poucos metros dali. ❛ salut, monsieur odescalchi. ❜ — exprimiu um sorriso que não condizia com seu humor.  ❛ você sozinho, perdido, uma hora dessas da noite. não acha meio perigoso? ❜ — brincou, e então franziu o cenho ao detectar algo na expressão de @leonzrdo​. ❛ leo, ‘tá tudo bem? aconteceu alguma coisa? ❜ 
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hollvcrap-archive · 5 years ago
Photo
@clemantim @isabzlle
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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                    ainda pensava na configuração do vídeo que dera origem ao áudio tocado durante o apagão no armstice day. e na mensagem que sucedeu a exposição — por mais que acreditasse que a maioria das pessoas no ginásio não soubessem do que se tratasse aquele conteúdo, havia o receio de que o corrido chegasse até a polícia por outros meios que não fossem o anônimo. dentre todos os pensamentos acerca do ocorrido, sua preocupação mais recorrente era o melhor amigo: wolfgang mateschitz. porque ela sabia de dois fatos que o ligavam à eloise. o primeiro deles é que os dois mantinham um relacionamento secreto e afastado de todas as desavenças entre as escolas a que pertenciam. portanto, não conseguia sequer dimensionar a proporção do estrago que ouvir a voz de eloise amplificada no ginásio de truffaut teria causado em wolfgang. o segundo deles era que eloise estava grávida, possivelmente dele. esse último fato acaba por incorrer em uma informação que ela havia omitido de wolfie. ele sabia que ela estava omitindo algo dele, porque em certa ocasião perguntara despretensiosamente se, porventura existisse uma informação sobre eloise que fosse o destruir, ele gostaria de saber ou não. mas, por outro lado, sabia que aquela informação era séria demais para ser mantida por debaixo dos panos. estava apenas o protegendo. repetia a si mesma todos os dias em que o resultado positivo do teste de gravidez cruzava seus pensamentos. assim como repetia desde a noite do evento escolar que estava apenas prezando pelo espaço pessoal dele, deixando que ele processasse as coisas. foi até o quarto dele, quando voltou para o apartamento que dividia com ele e chloé depois de passar a noite na isabelle. ❛ ei... ❜ — cumprimentou @bigbadwclff​ em um tom baixo ao que entrava no ambiente escuro. ❛ só passando pra checar como você está aguentando... tudo. você não respondeu minha mensagem ontem e... ❜ — os dígitos passaram pelos fios loiros, de uma forma quase natural.  ❛ me desculpa por não ter vindo antes, a belle tava um poço de nervos e achei que ela precisava de companhia. ❜ 
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hollvcrap-archive · 5 years ago
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not-inthebox​:
⊰ ─── ⚜️ Não era novidade para ninguém que Penélope e Holly tinham suas próprias questões uma com a outra, porém, naquele momento em que seu olhar se encontrava fixo na figura a sua frente, a morena só queria ter a certeza de que podia manter ela como seu álibi, e também de que ela não tinha nada com aquilo, toda a história do anônimo e das recentes informações que recebeu em seu armário uma tarde tinham a deixado paranoica, porém, havia uma parte de si que não acreditava que a loira pudesse estar totalmente envolvida ou que seria muito mais cuidadosa com seus feitos, e também, se fosse ela, certeza que faria de tudo para a incriminar, só era muita coisa para assimilar. As palavras vindas da loira apenas a fizeram revirar os olhos, cruzando os braços em frente ao corpo ela trocou o peso do corpo de uma perna para a outra, esperando que ela destilasse todo aquele veneno que provavelmente estava sendo dito por suas coisas, não que ela esperasse algo diferente. - “Oh please, desde o momento em que pisou aqui, tem trabalhado para isso, mas sempre bancando a sonsa para não ficar tão na cara.” - respirou fundo, não estava com a menor paciência para ficar discutindo sobre aquilo com Holly não era o momento, realmente não achava que a loira colocaria seus amigos em risco, mas ainda sim, sentia que podia esperar qualquer coisa vinda da outra. - “E quando as pessoas não comentam sobre mim? Quanto ao meu noivado, isso não é um problema seu, mas por favor, continue gastando tempo falando sobre mim, quem sabe assim você não consegue ter um pouco de relevância por ai.” - moveu os ombros revirando os olhos mais uma vez, aquele assunto dizia respeito a outra, e no fundo a Pendragon só estava irritada com tudo o que acontecia a sua volta, e como ia perdendo o controle de sua própria vida aos poucos. A própria voz ecoou por seus ouvidos, sabia muito bem o que tinha dito a Eloise naquela noite, a questão era que Penélope já tinha martirizado o suficiente na época, chorado o suficiente e não demonstraria nada disso a frente de Holly, não valia a pena. - “Realmente acha que foi por conta do Valentin? Você chegou agora é quer sentar na janelinha achando que tem todos os fatos. Todos sabemos que você nunca vai estar no meu lugar, ou chegar perto dele, esse é o seu problema Holly você só fala e fala, nunca faz nada de verdade.” - seu tom era duro e havia uma parte de si que queria dizer mais, mas Penélope era alguém muito controlada em tais momentos, a única vez que perdera tal controle fora na noite do penhasco e todos sabiam como acabara. - “Eu sei o que disse pra ela, todos sabem, eu não tenho motivo algum para mentir sobre isso. E se realmente acha que eu era a única com motivos, você realmente não sabe de nada.” - comentou pegando o celular e assistindo o vídeo do início ao fim, sem qualquer expressão. - “A questão é, se seus amigos não fizeram nada, porque mentir que estavam lá naquela noite? Se são tão inocentes como dizem, porque a necessidade gritante que você tem de protege-los disso?” - 
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                     ela riu. uma alta e sonora gargalhada escapou por entre os lábios de holly e ressonou pela sala do jornal. porque penélope estava errada, holly nunca tentou tomar o lugar da pendragon. na época, não se importava o suficiente para depositar esforço ou determinação para ser popular na escola. apenas aconteceu. sempre foi bastante sociável, seu rosto angelical e simpatia estava a seu favor. e era por isso que ela achava tão engraçado o fato de penélope acreditar que sua vida em truffaut girava em torno de destronar a abelha rainha. depois da briga delas, talvez a rivalidade tenha se tornado mais divertida e intencional. mas antes disso, holly tem certeza de que estava apenas na cabeça alheia. ❛ ah, mas você está errada penélope. se eu estivesse tentando, eu já teria conseguido. porque eu sou uma vadia filha da puta e o que você conhece de mim, não é nem a metade. ❜ — um sorriso enviesado se sustentou em sua expressão. ❛ eu faço por diversão. porque o seu surto de webdiva na noite do penhasco me mostrou que você se sentia, sim, ameaçada. antes disso, as coisas simplesmente aconteceram. ❜ — sabia que penélope não ia acreditar em suas palavras, porque muito tinha a ver com o ego. se estivesse na posição dela, também teria achado que tudo foi intencional, desde o começo. o fato era que holly realmente não se importava com o que ela pensava ou deixava de pensar quanto à intriga das duas. ela tinha ciência de que penélope diria ou faria qualquer coisa para desmerecê-la, assim como a recíproca também era verdadeira. e, embora as palavras alheias tenham acertado seu ego, a expressão de cotillard se manteve indiferente. suspirou teatralmente. ❛ você só sabe me atacar com isso? relevância... blá-blá-blá.... você nunca será como eu, blá-blá-blá. troca o disco, pendragon. ❜ — revirou os olhos. ❛ e você está certa, nunca serei e nem quero ser como você. porque me considero e sou superior em muitos aspectos. por exemplo, eu nunca trataria minhas amigas da mesma forma que você tratou as suas: sem um pingo de consideração. ❜ 
                   estava ciente do fato de que poderia estar testando seus limites de uma forma desumana. mas holly havia odiado a forma como ela havia presumido que vazaria aquele tipo de vídeo só pra foder com uma rivalidade de colegial. ❛ ah, você é sim o esteriótipo de bonita e burra. eu nunca disse que menti sobre os meus amigos. só disse que não divulgaria um vídeo que mostra eles na cena do crime. pra evitar o desgaste. eu sei que não foi nenhum deles... assim como eu acredito que não tenha sido você. ❜ — ela não podia falar sobre o envolvimento de wolfgang para eloise. levantou-se, trazendo sua mochila consigo. parou na frente de penny. ❛ se você quer saber, eu não disse nada a polícia. não disse o que você disse pra ela embora eu me lembrasse exatamente das palavras, também não contei sobre ela ter tentado separar nossa briga ou sobre a forma como você olhou para ela naquela noite. como eu disse, pendragon, se eu quisesse te ferrar, eu teria feito naquele interrogatório, mas eu não fiz. de nada. então eu repito: não fui eu penélope. talvez o anônimo, talvez alguém a mando dele. só procurei o celular para parar o áudio, antes que alguém da coordenação pegasse. porque se isso acontecesse, certamente estaríamos na delegacia postando outro depoimento agora. é isso que você quer, especialmente como futura esposa do herdeiro do trono espanhol? porque não é o que eu quero. pode confiar em mim ou não, realmente não ligo. ❜ — disse em um tom calmo, aproximando-se mais da mais baixa e encostando o indicador e o polegar da destra no celular que estava nas mãos da morena. ❛ eu fico com isso, acho que o dono original vai gostar de saber que foi encontrado. ❜ — arqueou as sobrancelhas, como se pedisse permissão para ter de volta o aparelho. ❛ e não é sobre o valentin, penélope? tem certeza? porque você me pareceu bem afetada quando alguém disse que eu estava fodendo com ele. sempre achei que tivesse sido esse o estopim da briga e eu realmente não consigo ver outro motivo. porque como eu disse, não foi intencional. só aconteceu. ❜ — encolheu os ombros. ❛ e se for sobre o valentin pode ficar tranquila. acho que ele está hipnotizado por você ou qualquer coisa do tipo. não o culpo, tho. you’re incredibly hot tonight. ❜
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