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Naquela altura, Peter considerava que a caça às estrelas não era algo viável ou praticado em Veridian, pois isso evidentemente apareceria em alguma nota do jornal que cobria como fotógrafo e, provavelmente, acompanhada de uma manchete sensacionalista ou de algum estudioso da área considerando o transcorrido algo a ser estudado de maneira mais aprofundada. Então, prendendo-se aos costumes do próprio distrito, o fotógrafo não depositava muito interesse pessoal acerca do evento. Ainda que todos os visitantes fossem convidados a participarem da caça, ele ainda não havia absorvido muito a respeito do que realmente se tratava esse - portanto, tornando-se algo quase sem sentido e muito exaustivo, ao seu ver. — A menos que seja Dionísio o regente de tudo isso e não Poseidon, eu acho que desejar uma cerveja não vai ser escutado. Na verdade, parece somente uma corrida aleatória. Talvez o festival das lanternas tenha mais poder para realizar desejos do que essas estrelas. — Ainda que o palavreado fosse muito assertivo, o moreno estava evidentemente distraído com a algazarra dos demais ao seu redor, respondendo à voz desconhecida como se fosse os seus próprios questionamentos internos.

Culpado. Se o acusassem, Kinomoto não teria como negar. Sua presença constante ao redor do banquete era facilmente percebida. Não estava nadinha envergonhado, tampouco. Mesmo que negasse, haveria testemunhas, embora imaginasse que ninguém realmente se importasse com sua presença ali. Por estar sozinho, não se limitou em permanecer degustando as inúmeras opções expostas. De fato, era tudo tão peculiar que aflorava sua curiosidade, fazendo-o beliscar as opções sem culpa. Despretensiosamente, comentou com a pessoa ao lado, sem muito filtro no que realmente dizia. “Como funciona este sistema de desejos? São realizados imediatamente ou oferecem algum prazo para cumpri-los?”, questionou de forma bem humorada, sem realmente esperar uma resposta. Afinal, mesmo não sendo residente naquele distrito, imaginava que os desejos não eram realizados prontamente daquela maneira, se é que fossem realizados. “Se eu desejasse uma cerveja agora, acha que funcionaria? Não é um desejo tão difícil de ser realizado. Nada contra a essência de pérolas, muito pelo contrário, aliás. Uma delícia! Eu só acho que uma cerveja cairia bem melhor com aqueles frutos do mar... Será que deixei passar a cerveja em algum lugar?”

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com: @mjbay, starter fechado. em: festival de lanternas mágicas, ano novo.

O caminhar desajeitado entre as luzes bem pensadas de Tritão conduzia o moreno a refletir sobre o quanto esteve absorto nas próprias obrigações no transcorrer daquele ano, pois a estranheza incômoda em seu âmago o fazia sentir como se o evento fosse algo inesperado, enquanto este era literalmente um dia marcado no calendário de qualquer uma das cabeças entre os distritos. — Essa câmera... Acho que deixei alguma coisa para trás nesse tempo. — O palavreado, adornado de uma preocupação desproporcional à festividade daquela data, referia-se à própria demanda exaustiva de trabalho. Esteve, por todo o ano, por detrás das lentes da sua câmera velha e também fonte de renda, servindo de telespectador fantasma aos acontecimentos registrados na máquina e, ironicamente, da própria vida.

Portanto, ainda que cada partícula do próprio físico fomentasse algo a respeito de sua melhor amiga, Peter havia evidentemente sido desleixado enquanto um possível estreitar de relações com a atriz no decorrer do ano, chocando-se com os ponteiros do relógio somente com a vitória de Elyseon sobre os outros distritos para sediar a última festa daquele período. Fechou-se um ciclo, era necessário que progredisse junto deste, pois ele mesmo sentia-se estagnado enquanto as próprias escolhas - correndo atrás de figuras enigmáticas almejando a melhor foto para jornal local e, absorvendo que essas, sim, pareciam viver de fato.

Ainda que o âmago resmungasse em resposta a algo que ainda não era capaz de identificar, Parker procurava por uma noite semelhante ao encerramento do ano anterior, quando a movimentação exasperada dos dragões pelo céu de Caltherion pareceu, surpreendentemente, o episódio certo a se vivenciar - como se estivesse acostumado a perambular nos ares assim como as criaturas, pintando os céus e criando algazarra pelo caminho trilhado. Decerto, era uma boa oportunidade para que se juntasse a Mary Jane e se recordasse de sua idade vigente, tinha apenas vinte e poucos anos, merecia o desvencilhar da monotonia de sua profissão e, quem sabe, o permitir de um âmago embebido em boas sensações.

— A soberba de Tritão não mentiu quando ele disse que tornaria esse dia algo único, não? — O palavreado acompanhava o próprio físico, que se colocava ao lado da atriz como se estivesse perfeitamente acostumado a cortejá-la, permitindo que as íris castanhas absorvessem um pouco mais das artimanhas pensadas pela divindade para a festividade em seu distrito. Mesmo se tratando de eventos tradicionais à época, Peter contemplou-se particularmente interessado no festival de lanternas que se estendia em uma das extremidades. Obviamente o andar lento do próprio ano apoiava-se no fato de ter deixado suas paixões e aspirações de lado, fazendo com que pensar em um desejo específico fosse algo mais difícil do que deveria, mas o moreno apenas gostava da simbologia por detrás das lanternas. Não era nada científico, mas acender uma vela e esperar que seu desejo fosse atendido por qualquer figura que fosse capaz de realizar desejos era, no mínimo, interessante. — Você quer fazer um desejo, MJ? Mas pense bem, pois se a vela for apagada, ele vai se perder. 

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"She's the one I care for."

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( th, ele/dele, +18 ) Vocês viram PETER BENJAMIN PARKER, da MARVEL, pelas ruas da cidade? Nem me lembrava que se parecia tanto com JOE KEERY no auge de seus VINTE E TRÊS ANOS. Apesar de ser natural de SKYWATCH, pode ser encontrado em VERIDIAN agora, trabalhando como FOTÓGRAFO JORNALÍSTICO. Dizem que ele é TEIMOSO E IMPULSIVO, o que não exclui o fato de também ser INTELIGENTE E LEAL.