I was always an unusual girl. My mother told me I had a chameleon soul. No moral compass pointing due north, no fixed personality. Just an inner indecisiveness that was as wide and as wavering as the ocean.
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As vezes quando te olho sinto coisas que fogem da minha compreensão mais racional sobre a realidade. Sinto que seu sorriso me abraça. Seu toque me cerca. Sua boca me guia. Suas palavras me aconchegam para perto de você. Sei também, que tudo nessa vida é temporário e que tudo passa. Mas como não queria que você passasse para longe de mim. Queria ter você por perto, nas nossas maiores instabilidades. Nas nossas maiores mudanças. Nas nossas maiores passagens de tempo. Te quero por perto porque te cuido. Te quero por perto porque te admiro. Te quero por perto porque te quero. No entanto, a vida é isso, um mar. A maré vem. As ondas vão. A água salgada leva. E como tudo na vida, passa.
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não segure. solte. tudo que fica prende o ar. tudo que prende o ar, sufoca. se for brisa passageira, vai passar de todo modo. se ferir no meio do caminho. se reprimir no meio do caminho. ignorar o que se sente no meio do caminho. isso sim destrói aos poucos. porque no final, dor de amor passa. assim como toda brisa passageira.
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A realidade é que estou perdida em mim e quero me achar no outro.
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Me pego pensando no que sinto e se sinto. Me pego pensando em como sinto e quando sinto. Me pego pensando em você. Me pego pensando em mim. Me pego pensando em nós. Poderia dizer que não sei se o nós existe, mas eu sei que sim. As vezes, me pego pensando que pode ser passageiro, mas não significa que não existiu, que não existe. Me pego pensando, sempre pensando.
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Não existe cobrar alguém para “lutar” por você. Damos ao outro aquilo que temos e, quando temos, damos o que queremos. Cobrar por afeto, carinho, consideração, amor, gestos, atitudes, permanência, é se destruir aos poucos. É se consumir aos poucos. Respeitar a fase do outro é ser humano, compreender que você não precisa aceitar migalhas por conta disso, é se amar.
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Será que você não vê, amor?
Será que você não vê que as luzes ainda estão acesas.
Será que você não vê que sou eu correndo para enxergar?
Meu peito dói. As luzes piscam. Você se vai. Eu choro e imploro para que essas luzes não se apaguem e eu ainda possa ver você no fim desse corredor que chamamos um dia de “amor”.
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CÉU EM BRANCO
Amar você é como ver o c��u em branco. Quando te conheci, não reparava no céu, mas sempre ouvia dizer como ele era azul. Quando te reencontrei, aos poucos fui notando o que estava acima de mim. Percebi de início um azul único. Aquele azul quando o céu está sem nuvens. Aquele azul das tardes de verão. Com o passar dos dias, o céu começou a ter outras cores. Havia dias que ele apresentava tons de amarelo. Outros dias estava avermelhado. Já nos melhores dias, tinha aquele tom de rosa do amanhecer. Aquele rosa que muitas pessoas param. Observam. Registram. Sempre que o céu estava rosado, era o dia que eu mais sorria. Era o dia que você fazia nascer o sol em mim. Era o dia que cada toque seu fazia crescer asas. Asas grandes e belas. Asas feitas para voar naquele céu. Mas como toda boa observadora, havia dias que era só olha-lo, que era possível saber que iria chover. Céu carregado. Nuvens cheias. Final da tarde. Uma boa xícara de chá. Uma janela. Um pouco de você. Na maioria das vezes chovia pouco. Aquele chuva passageira. Que refresca. Outras vezes chovia muito. Chuva densa. Chuva longa. Nossa chuva. A última chuva do verão. Parei de observar o céu. Sabia das suas cores, mas não quis reparar. Sabia que poderia descobrir novas cores. Mas tive medo. Não olhei mais. Passou a primavera. Comecei a notar que o céu estava diferente. Olhava com cautela. Curiosidade. Leveza. Novos céus. Sorri. Segui provando aos poucos as novas cores. Uma palheta inteira de tons que nunca se quer imaginei. Imensidão. Mas em uma manhã de domingo o céu voltou a ter suas cores e jurei que havia sentido o gosto dos seus tons de rosa assim que me deitei no quintal. Conforto. Me senti em casa com aquele céu. Me senti em casa com o seu céu. Agora paro. Observo. Registro. O céu que é uma tela em branco. O céu que me traz cores já conhecidas. O céu que me traz o rosa que faz com que o seu céu se torne único. O céu que me desperta esperanças de mudanças com a mesma segurança do lar. Tenho medo que chova. Tenho medo da tempestade. Mas continuo aqui, já que amar você é como ver o céu em branco.
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Essa semana foi bem estranha, uma semana que me senti bem perdida. Quando te questionei sobre o que significava pra você e o que era pra você, até certo ponto não esperava muito. Suas respostas me causaram sentimentos bons e ruins ao mesmo tempo. O que significo e continuo significando pra você é de um peso que eu não tinha base e nem sei se tenho. E sobre o que sou, isso de ser seu norte, como disse, ou seu "acorda pra vida", me faz pensar sobre o que você é pra mim. Sobre eu ser uma mulher que você tem sentimentos, me faz questionar primeiro quais sentimentos são esses e se são fortes o bastante para eu ter essa chama acessa que diz que uma hora tudo vai ficar bem. Mentiria se dissesse que não tenho "sentimentos" por você ou que não sinto a sua falta, como disse hoje, mesmo sem resposta alguma (coisa que sabia que iria acontecer, mas tenho essa mania de me autossabotar). Talvez por hoje fazer uma semana, acordei com essa saudadezinha no peito, imaginando que no melhor cenário você passaria esse dia chuvoso comigo. Mas também sei que preciso enxergar por conta, seguir até onde da pra ir e não achar que em você vou encontrar todas as respostas que preciso pra saber se continuo ou se vou embora de uma vez por todas.
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Eu prometo que vai ser a última mensagem, após isso, compreendo se me bloquear e tá tudo bem. Só gostaria de dizer, que mesmo estando muito, muito machucada e chateada com tudo o que foi acontecendo nos últimos tempos, eu vivi com você uma das melhores coisas da minha vida, se não a melhor. Até certo ponto do que tivemos, eu senti um amor incondicional, um amor que nunca imaginei que um dia teria e te agradeço por ter me proporcionado meses que pareceram longos anos e momentos que me despertaram uma felicidade surreal. Viver com você me fez amadurecer, olhar para dentro de mim e querer uma vida diferente do que eu imaginava que queria. Com você fiz planos que eu jamais fiz com outra pessoa, planos que sonhei acordada várias vezes imaginando o quão incrível seria. Infelizmente já sentia sua falta antes mesmo de terminarmos, não estavamos mais juntas fazia um tempo, pra mim, algumas semanas e tento entender que isso de deu justamente porque você precisa cuidar de si e, consequentemente, eu de mim. Eu sentia a sua ausência, a sua falta e talvez só não quis enxergar que as coisas não eram mais o nós. Seria sim egoísmo querer fazer você ficar, quando claramente não poderia mais e seria egoísmo comigo mesma querer isso, já que aceitaria um amor que não poderia me amar, de fato. Você me deu esse amor até onde pôde, era o que estava ao seu alcance até certo ponto e eu aceitei até onde pude. Talvez eu prefira me apegar nessa imagem, nesse sentimento tão bom, do que nos reduzir a esse término. Eu continuo te amando e talvez te ame até que o tempo diga que não dá mais. Espero que você melhore, se cure de fato e busque todo suporte que precisa. É isso... Quem sabe, até um dia. Se cuida, se cuida mesmo.
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Eu estava convicta de que evitaria o máximo pensar em te mandar mensagem novamente, mas acho que atingi um limite que nem eu sabia que existia. Fiquei a semana inteira me alimentando mal, olhando pro celular de 10 em 10 minutos esperando mensagem sua. Aceitando falar que te amava e você nem se quer retribuindo. Te pedindo até pra falar que me amava antes de eu dormir, pra eu me sentir minimamente amada pela minha namorada. Me culpei diversas vezes tentando encontrar o quão mal EU tinha feito pelo nosso relacionamento, justamente por estar há semanas de cobrando o básico de uma relação. Me senti louca por te cobrar esse mínimo e minha ficha foi caindo desde segunda quando contei pra minha psicóloga as coisas que eu estava te pedindo e ela olhando pra mim e dizendo que é o básico do afeto em uma relação. Pensei em terminar, engoli tantos sapos que não sabia nem se aguentaria mais um sem me despedaçar e, mesmo assim, botei fé na gente. Botei fé na gente porque quando eu disse que te amava pela primeira vez eu estava sendo sincera. Pensei e repensei minhas atitudes, na esperança de que o meu esforço uma hora iria te despertar e você iria também se esforçar por nós. Terminou comigo com uma decisão que claramente -e me indicou isso- levou 24 horas pra ser concluída, porque até então eu era o "amor", eu era a "vida". Ontem, antes mesmo de conversarmos, eu já estava em prantos, sem uma colher de comida no estômago, e continuei assim o dia inteiro, tomando remédio pra me desligar da realidade e nos momentos desperta, te implorando pra voltar. Hoje não foi diferente, segui mais triste ainda o mesmo caminho que segui ontem, tendo a diferença de que a minha melhor amiga teve que basicamente me arrastar de casa para eu conseguir me alimentar. Conversei, pensei, deixei claro como eu sempre acreditei que você era o amor para a minha vida e como eu sabia que eu alimentaria esperanças da gente, quem sabe um dia, poder viver esse amor. Mas aí na inocência, abro o Instagram e vejo um storie seu, que por mais que simples, disse muito pra mim. Foi comer pastel, posta storie de bom dia, como se nada estivesse acontecendo. E, depois de levar muito tapa da na cara das minhas amigas, percebo que realmente pra você não está. Bom, até está, mas não é importante pra você. Eu sei que cada um lida com a dor e com o término de uma forma, mas juntando isso e toda a sua frieza desde então, nada mais claro do que eu imaginar como nos últimos tempos amei sozinha. Lembro claramente do dia 23 de dezembro, quando fomos dar os nossos presentes uma pra outra, que olhou nos meus olhos, me deu aqueles anéis de papel unidos e disse que independente de qualquer crise, qualquer problema, que nunca perdêssemos o que temos, que continuássemos juntas. Bom, na nossa PRIMEIRA crise, crise de fato, você resolveu me abandonar e isso só deixa evidente pra mim o quão vago foi pra você o que você tanto dizia ser algo único e especial. Eu errei em muitas coisas e sei que não fui a parceira perfeita, até porque ninguém é, mas eu não merecia ter sido descartada na primeira oportunidade como se eu não valesse porra nenhuma. Como se eu não fosse o que até então você julgava ser a mulher perfeita pra você. São palavras e mais palavras, frases prontas e tentativa de mostrar pra mim como eu não fui descartada, como o que tivemos foi "lindo e único", que foi verdadeiro e que continuo sendo "especial" pra você, quase em tom de afago, tom de pena. Eu já comi o pão que o diabo amassou, tive problemas que até Deus dúvida, me abri pra você, te deixei entrar, deixei ficar e continuo tratando de questões minhas que vão ficar comigo pro resto da vida. Mas uma mulher que sabe o trabalho que foi se reconstruir das cinzas, sabe o custo de se perder de si. São genuínas as suas questões e espero que você se cuide e fique bem. Mas nada justifica, absolutamente NADA justifica ter me tratado como um nada. Nada justifica ter me abandonado na primeira crise de uma relação que você dizia querer para a vida inteira. Isso não é amor. Agora só preciso entender de uma vez por todas que quando falamos de uma amor para a vida, também falamos de um amor sincero e honesto. Nada disso foi sincero e honesto, foram apenas palavras e uma falsa ideia do que me ajudou a criar sobre nós. Por mais que me machuque muito, preciso ver que o não me ter na sua vida não faz diferença alguma pra você. Eu não merecia nada disso. Eu não merecia tamanha frieza, falta de consideração e promessas rasas. Sinceramente, não estou mandando isso com a intenção de que vou receber afeto ou qualquer tipo de resposta sua, até prefiro que não mande, até porque estou exausta da sua apatia em relação a mim e não mereço nenhuma dose a mais disso.
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A VASILHA
Hoje eu vou entregar uma vasilha. Sim, eu vou entregar uma vasilha. Algo tão bobo, não é mesmo? Mas para mim é a quebra dessa corda que anda me prendendo a você. É... essa vasilha veio para mim em um dia - um dos dias - que eu percebi que você não estava mais ali. Te chamei para tomar um açaí e sentia que estávamos há quilômetros de distância. Você estava inalcançável. Nossa conversas não fluíam mais. Você nem olhava nos meus olhos. Não andamos de mãos dadas nesse dia. Não tivemos qualquer troca de afeto. Não tivemos nada. Fomos para a sua casa. Lá estava sua mãe, fazendo a comida que tanto disse pra você que queria comer. Ajudei. Conversei com ela. Observei você. E lá estava você fisicamente. Lá estava você perto de mim. Lá estava você e, ao mesmo tempo, lá não havia ninguém. Aquele vazio no peito. Aquela sensação de solidão. Aquele sentimento de que não havia mais o nós. Levei a vasilha cheia a pedido da sua mãe. Comida com afeto. Levei embora. Quando me deixou em casa, me tocou pela primeira vez nesse dia de chuva. Mas nossas mãos nem se entrelaçavam mais. Te mandei mensagens. Muita delas dizendo como eu não tinha medo de perder você e, sim, perder o nós. Disse que talvez eu andava muito ranzinza por estarmos há um bom tempo sem um momento íntimo. Ah... como tentei me culpar por esse oceano que nos separou. Tentei muito encontrar qual era o meu problema nisso tudo, o por quê de eu ter acabado com essa relação que me fez renascer. Culpa, tristeza e uma vasilha. Uma vasilha cheia da comida que tanto disse pra você que queria comer. Tentei uma garfada. Tentei duas. Tentei até três. Novamente meu estômago mostrando para mim aquele vazio que já senti no peito há anos atrás. Quase um aviso de que você iria me deixar. No final, perdi você, o nós e a comida que tanto disse pra você que queria comer. Você perdi bem antes de dizer adeus. Mas hoje coloquei na minha mente que vou entregar essa vasilha. Vou entregar, porque preciso saber que não há nada pendente entre nós. Se tiver, sempre vou dar desculpas para poder conversar com você. Sempre vou dar desculpas para te dedicar textos como esse. Sempre vou dar desculpas para dizer o quanto sinto a sua falta. Sempre vou dar desculpas para relembra-la do quanto a amo. É... sei que vou. Mas a vasilha está vazia e a vasilha vai ser entregue. A vasilha que sempre foi tão cheia da comida que tanto disse pra você que queria comer.
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ela, apenas ela.
Fiquei pensando em como eu reajo quando sei que vou te ver, quando vejo uma foto sua, quando meu celular vibra e sei que é teu nome que vai estar lá. Fiquei pensando em como eu fico quando ouço sua voz, quando sinto seu abraço e quando cada toque seu sobre o meu corpo me faz sentir coisas inexplicáveis. Nunca fui de me expressar muito bem, muito menos de me permitir ser vulnerável. Mas com você tudo está sendo diferente. Tudo está sendo tão bom, que mesmo quando sinto que estou me entregando além do que já me deixei entregar, é como se eu estivesse deixando a vida seguir um caminho onde sei que vou encontrar paz. Sempre vi o ato de amar romanticamente alguém como algo dolorido, que rasga a alma, faz perder o sono, gera mil e uma inseguranças e te faz sair o eixo. Sempre vi dessa forma, porque foi o jeito que diziam me amar. Ah, mas com você não dói, não rasga a alma, não me faz perder o sono - por motivos errados -, não me gera inseguranças e não me faz sair do eixo. Pelo contrário, quando estou com você tudo parece muito certo, muito concreto, muito bonito, muito tranquilo e, ao mesmo tempo, me deixa com um mar de sensações tão boas que sinto que poderia transbordar. A melhor escolha que fiz esse ano foi ignorar a vergonha e perguntar se era você a menina que estudei há oito anos atrás. Te deixar entrar na minha vida e ter tido a honra de entrar na sua mudou alguns dos meus planos, desejos, percepções de mundo e, também, concretizou vários outros planos, desejos e percepções de mundo. Confesso que me mostrar tão transparente assim, me deixa insegura, já que fui mais reservada por muito tempo. Mas quero que saiba que você anda despertando o melhor de mim e que quanto mais o tempo passa, mais eu sinto crescer a vontade de te ter comigo pro resto da vida. Não acredito que seja atoa sorrir toda vez que vejo uma foto sua, nem te admirar instantaneamente toda vez que te olho, nem ao menos sentir uma alegria imensa misturada com tranquilidade sempre que sei que vou te encontrar. E depois de ler e reler o poema da Clarice Lispector, posso dizer que realmente, o amor vem para o distraídos.
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