hyuzest
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hyuzest · 1 month ago
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Ai ai...
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hyuzest · 1 month ago
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Isso é muito o jeno e a pp da minha fic kkskskkssk
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hyuzest · 1 month ago
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Fake Date - Johnny Seo
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Oii gente, meu primeiro pedido...ai acabei me empolgando com o plot, mas espero que tenha ficado bom ksksks sério podem pedir mais coisinhas se quiserem, amei escrever assim
!!: friends-to-lovers, college au, fluffzinho com um pouco de angst quase imperceptível
“Cê tá zoando, né?”
A voz de Johnny ecoou pelo quarto através do viva-voz do celular. Não precisava ver seu rosto para saber que ele fazia aquela expressão incrédula quando ouvia algo que lhe parecia insano.
Conheceu Johnny na faculdade, no seu primeiro período. Era tímida, vinda de uma cidadezinha do interior para a capital, onde ele, nascido e criado, era uma verdadeira borboleta social; o tipo que sempre estava rodeado de pessoas. Nunca havia passado por sua mente sequer trocar uma palavra com ele, mas isso mudou quando, em uma das aulas tediosas daquele professor que só lia slides, Johnny coincidentemente se sentou perto de onde estava. De canto de olho, notou o bottom da sua banda favorita na mochila,que, por acaso, era uma das favoritas dele também.
Pensou que aquele encontro renderia, no máximo, um colega de curso, alguém para cumprimentar nos corredores da universidade. Porém, as trocas casuais evoluíram para conversas mais longas, piadas e apelidos implicantes nos intervalos. Tornaram-se amigos no Instagram, depois trocaram contatos no WhatsApp e, quando se deu conta, Johnny já era um dos seus amigos mais próximos no campus.
Se estivessem na sua cidade, provavelmente comentariam algo; um homem e uma mulher tão próximos sempre era motivo de burburinho. Mas talvez as coisas fossem diferentes ali, na capital, porque Johnny sempre a tratou apenas como amiga.
Não negava que achava o rapaz um tremendo gato e que, talvez, vez ou outra, seu coração tenha acelerado um pouquinho mais quando estavam juntos. Mas jamais arriscaria perder a amizade dele tentando se confessar; afinal, na sua mente, alguém como ele jamais teria interesse em alguém como você.
Tudo isso a levava ao exato momento: praticamente implorando para que Johnny fingisse ser seu namorado por uma noite, por um motivo que, ao menos na sua cabeça, era razoavelmente plausível. Era noite do Dia dos Namorados e seu restaurante italiano favorito estava com uma promoção de menu completo para casais.
O local era caro — ao menos, para o orçamento de uma universitária falida —, e culpava diariamente a melhor amiga por tê-la apresentado ao restaurante na sua festa de aniversário. Desde então, virou um vício extremamente caro de manter, frequentando apenas em ocasiões especiais ou quando conseguia um dinheirinho extra como tutora.
“Por favor, John… precisa ir em casal pra promoção valer… e você nem tem namorada pra dizer que vai fazer algo… você sabe o quanto eu gosto da comida de lá…”
Choramingou no ouvido do amigo. O plano era simples: fingiriam ser um casal para poder participar da promoção. Não via problema algum naquilo… quer dizer, eram amigos o suficiente para pedir algo assim, não?
“Acha mesmo que vai colar? Tipo… a gente fingindo ser um casal?”
 Ele questionou, meio incerto.
“É só mostrar umas fotos juntos e a gente tem um monte. Também não é como se fossem ficar fiscalizando os casais nas mesas… por favorzinho?”
Ouviu um suspiro após alguns instantes de silêncio e soube que havia ganhado aquela batalha.
“Tá bom… tá, eu vou… mas você me deve essa… e também só porque eu gosto do carbonara de lá.”
[...]
Terminou de passar o perfume e deu dois passos para trás, se olhando no espelho. Vestia um vestido preto longo, salto baixo, maquiagem leve e os cabelos levemente ondulados. O restaurante era mais requintado, do tipo que julgariam se estivesse calçando qualquer coisa que não fosse salto, mas, a verdade é que se arrumou um pouquinho mais por estar indo com Johnny. Se recebesse um elogio do rapaz, não iria reclamar.
E o tal elogio veio assim que abriu a porta do carro dele. Ele a esperava em frente ao prédio, vestindo uma camisa de linho azul-claro e calça jeans escura. Raramente via Johnny usando algo que não fosse seu “uniforme universitário”: blusa de banda, short e chinelo. Ele parecia ainda mais lindo, fazendo-a morder a língua para não soltar um elogio ou um suspiro vergonhoso.
“Caraca… cê tá linda…”
Johnny disse, mas mal a olhou, logo virando o rosto para frente, as mãos apertando mais forte o volante do carro do pai, que pegava emprestado às vezes. Ela sorriu, um pouco constrangida, agradecendo baixinho enquanto entrava no veículo.
“Você tá bonito também… tá com cara de adulto.”
Brincou, querendo quebrar o silêncio preenchido apenas pelo som baixo do rádio até então. Johnny esboçou um sorriso e se sentiu aliviada pelo clima estranho ter ido embora.
“Eu sou adulto, pirralha.”
Revirou os olhos com o apelido, mas não conteve o sorriso de se formar.
“Mas ainda se veste igual quando entrou na faculdade com 18.”
Revidou, recebendo um daqueles típicos olhares incrédulos de Johnny.
“Não tenho culpa se minhas camisas de banda são peças atemporais.”
[...]
Assim que se sentaram à mesa, repensou se a situação valia a pena pela refeição barata. O ambiente do restaurante havia se transformado em algo extremamente intimista e romântico: flores, luzes baixas, música clássica de fundo… seria difícil não se sentir minimamente constrangida ali, com um amigo.
Observava os casais ao redor, conversando baixinho e trocando olhares apaixonados, toques íntimos que falavam mais do que mil palavras. Então olhou para Johnny, que bebericava sua taça de vinho branco enquanto analisava o cardápio.
“Tava pensando no carbonara, mas já que o preço é único hoje, vou mesmo é pedir o filé.”
Soltou um risinho constrangido; a verdade é que estava se sentindo horrível naquele momento. Por ter feito o amigo passar o Dia dos Namorados consigo — algo que ele provavelmente não queria —, mas principalmente por sentir inveja daqueles casais e imaginar como seria estar assim… com Johnny.
“Hmm… vou na parmegiana, sempre quis provar.”
Pegou o celular para responder uma amiga enquanto Johnny fazia o pedido. Ele havia notado a mudança no comportamento dela, mas não tinha certeza se deveria perguntar o motivo.
Tentou seguir a noite normalmente, conversando sobre a faculdade, o álbum novo da banda que gostavam e as fofocas que ouviam no corredor, mas sempre surgia aquele silêncio constrangedor entre um assunto e outro, que a incomodava.
Quando terminaram a refeição, a garçonete se aproximou, sorridente, recolhendo os pratos:
“Para a sobremesa, preparamos um pequeno desafio: o casal deve se beijar por 10 segundos direto para ganhar um tiramisu por conta da casa!”
Seus olhos se arregalaram assim que ela terminou de falar e estava prestes a dizer que nem gostava tanto assim de sobremesa para escapar da situação, mas Johnny falou primeiro um simples:
“Claro.”
Enquanto se aproximava.
“É só um selinho.”
 Ele sussurrou.
Só um selinho… claro. Johnny não estava se importando com isso, não era como se o coração dele estivesse prestes a saltar do peito, como o seu  parecia fazer naquele instante.
Quando os lábios se encontraram, sentiu mais ansiedade e remorso do que as borboletas no estômago que imaginou. Foi singelo, sem muito movimento, quase teatral; mas era isso que estavam fazendo: um teatro.
Assim que a garçonete terminou de contar, se afastou do corpo do rapaz primeiro, voltando timidamente para seu lugar. A atendente sorriu e anunciou que logo traria a sobremesa, mas, sinceramente, se sentia enjoada demais para comer qualquer coisa.
Assim que deixaram o restaurante, o vento gelado bateu em seu corpo, fazendo-a arrepiar pelo contraste com o ambiente quentinho de antes. Passou o restante do tempo em silêncio, deixou Johnny comer o tiramisu com a desculpa de estar cheia demais e, logo, sugeriu pedirem a conta. Sentia-se envergonhada demais, ansiosa demais, patética demais para sequer olhar nos olhos do amigo.
“Foi tão ruim assim?”
A voz masculina a tirou do transe, fazendo-a olhar para trás. Johnny havia parado a alguns passos de onde estava.
“Quer dizer… sair comigo? Você já parecia incomodada… mas depois do beijo…”
Foi sua vez de olhá-lo surpresa, como se ele tivesse dito o maior absurdo do mundo, mas logo a expressão mudou para culpa. Havia ficado tão focada no que sentia que mal se preocupou com os sentimentos dele.
“Claro que não, John…”
Disse baixinho, mas foi logo cortada:
“Não pareceu… quer dizer, cê mal olhou pra mim. Foi você quem me chamou pra isso, sabe?”
Ela suspirou, olhando para a rua quase vazia, sem coragem de encarar os olhos de Johnny.
“Me senti patética lá, pra ser sincera… como se tivesse te forçado a isso… a fingir que gosta de mim, ter que me beijar… só por causa de um jantar estúpido.”
Admitiu, a voz cheia de insegurança, enquanto o olhar caía para os próprios pés.
“Patética? Sério, S/N?” — Johnny perguntou, incrédulo, fazendo-a olhar, constrangida, para ele — “Se eu não quisesse ter vindo, eu simplesmente teria dito não… eu aceitei vir porque queria, sabe… sair contigo.”
Foi sua vez de olhá-lo incrédula, franzindo o cenho em total choque.
“Sair… tipo… encontro?”
Johnny acenou com a cabeça, desviando o olhar para a rua.
“É tão absurdo assim eu querer sair contigo? Se você não tem interesse, é só me falar, sabe? Mas sei lá… achei que tava rolando uma química e—”
“Eu quero!” — o cortou, vergonhosamente desesperada demais, mordendo o lábio inferior quando Johnny abriu aquele sorrisinho de quem queria provocá-la — “Quer dizer… eu só… sei lá, achei que você não tinha interesse em mim… mas… não é que eu não queira.”
Respondeu, meio tímida, fazendo Johnny rir pelo jeito adorável como estava.
“Nesse caso… age normal comigo? Não precisa ficar dessa maneira quando sentir algo.”
Ele pediu enquanto se aproximava, envolvendo suas mãos na prórpia com tamanha delicadeza admirável para o porte físico que tinha.
“Eu sei… me desculpa, tá? Vou ser mais sincera… cê me desculpa, né?”
Pediu manhosa, do jeitinho que sabia que derretia o coração do rapaz.
“Posso pensar… mas esse pedido de desculpas vai ter que durar mais que 10 segundos dessa vez.”
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hyuzest · 1 month ago
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escreve com o johnny? poderia fazer algo tipo friends to lovers ou fake date
Oiii, muito obrigada pelo pedido.. mesclei as duas ideias espero que tenha ficado como você queria 🙂‍↕️
Fake Date - Johnny Seo
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hyuzest · 1 month ago
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Fake Date - Johnny Seo
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Oii gente, meu primeiro pedido...ai acabei me empolgando com o plot, mas espero que tenha ficado bom ksksks sério podem pedir mais coisinhas se quiserem, amei escrever assim
!!: friends-to-lovers, college au, fluffzinho com um pouco de angst quase imperceptível
“Cê tá zoando, né?”
A voz de Johnny ecoou pelo quarto através do viva-voz do celular. Não precisava ver seu rosto para saber que ele fazia aquela expressão incrédula quando ouvia algo que lhe parecia insano.
Conheceu Johnny na faculdade, no seu primeiro período. Era tímida, vinda de uma cidadezinha do interior para a capital, onde ele, nascido e criado, era uma verdadeira borboleta social; o tipo que sempre estava rodeado de pessoas. Nunca havia passado por sua mente sequer trocar uma palavra com ele, mas isso mudou quando, em uma das aulas tediosas daquele professor que só lia slides, Johnny coincidentemente se sentou perto de onde estava. De canto de olho, notou o bottom da sua banda favorita na mochila,que, por acaso, era uma das favoritas dele também.
Pensou que aquele encontro renderia, no máximo, um colega de curso, alguém para cumprimentar nos corredores da universidade. Porém, as trocas casuais evoluíram para conversas mais longas, piadas e apelidos implicantes nos intervalos. Tornaram-se amigos no Instagram, depois trocaram contatos no WhatsApp e, quando se deu conta, Johnny já era um dos seus amigos mais próximos no campus.
Se estivessem na sua cidade, provavelmente comentariam algo; um homem e uma mulher tão próximos sempre era motivo de burburinho. Mas talvez as coisas fossem diferentes ali, na capital, porque Johnny sempre a tratou apenas como amiga.
Não negava que achava o rapaz um tremendo gato e que, talvez, vez ou outra, seu coração tenha acelerado um pouquinho mais quando estavam juntos. Mas jamais arriscaria perder a amizade dele tentando se confessar; afinal, na sua mente, alguém como ele jamais teria interesse em alguém como você.
Tudo isso a levava ao exato momento: praticamente implorando para que Johnny fingisse ser seu namorado por uma noite, por um motivo que, ao menos na sua cabeça, era razoavelmente plausível. Era noite do Dia dos Namorados e seu restaurante italiano favorito estava com uma promoção de menu completo para casais.
O local era caro — ao menos, para o orçamento de uma universitária falida —, e culpava diariamente a melhor amiga por tê-la apresentado ao restaurante na sua festa de aniversário. Desde então, virou um vício extremamente caro de manter, frequentando apenas em ocasiões especiais ou quando conseguia um dinheirinho extra como tutora.
“Por favor, John… precisa ir em casal pra promoção valer… e você nem tem namorada pra dizer que vai fazer algo… você sabe o quanto eu gosto da comida de lá…”
Choramingou no ouvido do amigo. O plano era simples: fingiriam ser um casal para poder participar da promoção. Não via problema algum naquilo… quer dizer, eram amigos o suficiente para pedir algo assim, não?
“Acha mesmo que vai colar? Tipo… a gente fingindo ser um casal?”
 Ele questionou, meio incerto.
“É só mostrar umas fotos juntos e a gente tem um monte. Também não é como se fossem ficar fiscalizando os casais nas mesas… por favorzinho?”
Ouviu um suspiro após alguns instantes de silêncio e soube que havia ganhado aquela batalha.
“Tá bom… tá, eu vou… mas você me deve essa… e também só porque eu gosto do carbonara de lá.”
[...]
Terminou de passar o perfume e deu dois passos para trás, se olhando no espelho. Vestia um vestido preto longo, salto baixo, maquiagem leve e os cabelos levemente ondulados. O restaurante era mais requintado, do tipo que julgariam se estivesse calçando qualquer coisa que não fosse salto, mas, a verdade é que se arrumou um pouquinho mais por estar indo com Johnny. Se recebesse um elogio do rapaz, não iria reclamar.
E o tal elogio veio assim que abriu a porta do carro dele. Ele a esperava em frente ao prédio, vestindo uma camisa de linho azul-claro e calça jeans escura. Raramente via Johnny usando algo que não fosse seu “uniforme universitário”: blusa de banda, short e chinelo. Ele parecia ainda mais lindo, fazendo-a morder a língua para não soltar um elogio ou um suspiro vergonhoso.
“Caraca… cê tá linda…”
Johnny disse, mas mal a olhou, logo virando o rosto para frente, as mãos apertando mais forte o volante do carro do pai, que pegava emprestado às vezes. Ela sorriu, um pouco constrangida, agradecendo baixinho enquanto entrava no veículo.
“Você tá bonito também… tá com cara de adulto.”
Brincou, querendo quebrar o silêncio preenchido apenas pelo som baixo do rádio até então. Johnny esboçou um sorriso e se sentiu aliviada pelo clima estranho ter ido embora.
“Eu sou adulto, pirralha.”
Revirou os olhos com o apelido, mas não conteve o sorriso de se formar.
“Mas ainda se veste igual quando entrou na faculdade com 18.”
Revidou, recebendo um daqueles típicos olhares incrédulos de Johnny.
“Não tenho culpa se minhas camisas de banda são peças atemporais.”
[...]
Assim que se sentaram à mesa, repensou se a situação valia a pena pela refeição barata. O ambiente do restaurante havia se transformado em algo extremamente intimista e romântico: flores, luzes baixas, música clássica de fundo… seria difícil não se sentir minimamente constrangida ali, com um amigo.
Observava os casais ao redor, conversando baixinho e trocando olhares apaixonados, toques íntimos que falavam mais do que mil palavras. Então olhou para Johnny, que bebericava sua taça de vinho branco enquanto analisava o cardápio.
“Tava pensando no carbonara, mas já que o preço é único hoje, vou mesmo é pedir o filé.”
Soltou um risinho constrangido; a verdade é que estava se sentindo horrível naquele momento. Por ter feito o amigo passar o Dia dos Namorados consigo — algo que ele provavelmente não queria —, mas principalmente por sentir inveja daqueles casais e imaginar como seria estar assim… com Johnny.
“Hmm… vou na parmegiana, sempre quis provar.”
Pegou o celular para responder uma amiga enquanto Johnny fazia o pedido. Ele havia notado a mudança no comportamento dela, mas não tinha certeza se deveria perguntar o motivo.
Tentou seguir a noite normalmente, conversando sobre a faculdade, o álbum novo da banda que gostavam e as fofocas que ouviam no corredor, mas sempre surgia aquele silêncio constrangedor entre um assunto e outro, que a incomodava.
Quando terminaram a refeição, a garçonete se aproximou, sorridente, recolhendo os pratos:
“Para a sobremesa, preparamos um pequeno desafio: o casal deve se beijar por 10 segundos direto para ganhar um tiramisu por conta da casa!”
Seus olhos se arregalaram assim que ela terminou de falar e estava prestes a dizer que nem gostava tanto assim de sobremesa para escapar da situação, mas Johnny falou primeiro um simples:
“Claro.”
Enquanto se aproximava.
“É só um selinho.”
 Ele sussurrou.
Só um selinho… claro. Johnny não estava se importando com isso, não era como se o coração dele estivesse prestes a saltar do peito, como o seu  parecia fazer naquele instante.
Quando os lábios se encontraram, sentiu mais ansiedade e remorso do que as borboletas no estômago que imaginou. Foi singelo, sem muito movimento, quase teatral; mas era isso que estavam fazendo: um teatro.
Assim que a garçonete terminou de contar, se afastou do corpo do rapaz primeiro, voltando timidamente para seu lugar. A atendente sorriu e anunciou que logo traria a sobremesa, mas, sinceramente, se sentia enjoada demais para comer qualquer coisa.
Assim que deixaram o restaurante, o vento gelado bateu em seu corpo, fazendo-a arrepiar pelo contraste com o ambiente quentinho de antes. Passou o restante do tempo em silêncio, deixou Johnny comer o tiramisu com a desculpa de estar cheia demais e, logo, sugeriu pedirem a conta. Sentia-se envergonhada demais, ansiosa demais, patética demais para sequer olhar nos olhos do amigo.
“Foi tão ruim assim?”
A voz masculina a tirou do transe, fazendo-a olhar para trás. Johnny havia parado a alguns passos de onde estava.
“Quer dizer… sair comigo? Você já parecia incomodada… mas depois do beijo…”
Foi sua vez de olhá-lo surpresa, como se ele tivesse dito o maior absurdo do mundo, mas logo a expressão mudou para culpa. Havia ficado tão focada no que sentia que mal se preocupou com os sentimentos dele.
“Claro que não, John…”
Disse baixinho, mas foi logo cortada:
“Não pareceu… quer dizer, cê mal olhou pra mim. Foi você quem me chamou pra isso, sabe?”
Ela suspirou, olhando para a rua quase vazia, sem coragem de encarar os olhos de Johnny.
“Me senti patética lá, pra ser sincera… como se tivesse te forçado a isso… a fingir que gosta de mim, ter que me beijar… só por causa de um jantar estúpido.”
Admitiu, a voz cheia de insegurança, enquanto o olhar caía para os próprios pés.
“Patética? Sério, S/N?” — Johnny perguntou, incrédulo, fazendo-a olhar, constrangida, para ele — “Se eu não quisesse ter vindo, eu simplesmente teria dito não… eu aceitei vir porque queria, sabe… sair contigo.”
Foi sua vez de olhá-lo incrédula, franzindo o cenho em total choque.
“Sair… tipo… encontro?”
Johnny acenou com a cabeça, desviando o olhar para a rua.
“É tão absurdo assim eu querer sair contigo? Se você não tem interesse, é só me falar, sabe? Mas sei lá… achei que tava rolando uma química e—”
“Eu quero!” — o cortou, vergonhosamente desesperada demais, mordendo o lábio inferior quando Johnny abriu aquele sorrisinho de quem queria provocá-la — “Quer dizer… eu só… sei lá, achei que você não tinha interesse em mim… mas… não é que eu não queira.”
Respondeu, meio tímida, fazendo Johnny rir pelo jeito adorável como estava.
“Nesse caso… age normal comigo? Não precisa ficar dessa maneira quando sentir algo.”
Ele pediu enquanto se aproximava, envolvendo suas mãos na prórpia com tamanha delicadeza admirável para o porte físico que tinha.
“Eu sei… me desculpa, tá? Vou ser mais sincera… cê me desculpa, né?”
Pediu manhosa, do jeitinho que sabia que derretia o coração do rapaz.
“Posso pensar… mas esse pedido de desculpas vai ter que durar mais que 10 segundos dessa vez.”
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hyuzest · 1 month ago
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gente aqui na empresa eu tenho que ficar mudando constantemente a senha dos meus acessos porque mexo com informações sensíveis. só que eu não tenho criatividade nem fico lembrando senha, ai comecei a usar a combinação de nascimento + nome dos neos pras senhas kkkk...só que tive que passar um dos meus acessos pra uma menina que tô treinando e a vergonha de falar pra ela digitar "230400@Jeno" no sistema gente...
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hyuzest · 1 month ago
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Devaneio - Mark Lee
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adivinhem a música que usei para me inspirar hehe.
!!: angst, sem final feliz.
Mark foi um devaneio. Não havia outra maneira racional de explicar a bagunça que uma simples pessoa foi capaz de fazer em sua vida. Se conheceram de maneira ordinária, como conheceu a maioria dos seus rolinhos, que geralmente não avançavam mais do que o primeiro encontro.
Foram apresentados por uma amiga em comum — daquelas que se orgulham em ser o cupido do grupo de amigos. Tudo começou convencionalmente. Na verdade, nada em Mark era fora do ordinário — e talvez fosse isso que sempre estivesse procurando.
Imaginava que queria um turbilhão de emoções, um amor avassalador, daqueles que tiram o ar dos pulmões, que se provam constantemente por declarações, presentes, momentos… Mas Mark era calmaria pura, e percebeu com ele que era exatamente aquilo que procurava.
Ele era daqueles que chegava aos poucos e se fundia em seu cotidiano quando menos se percebia — estava em tudo. Nas conversas diárias, nas músicas novas em suas playlists, nos hábitos que compartilhavam, nas piadas internas, nas declarações sussurradas e na vulnerabilidade que havia aprendido com ele.
Conversas bobas e trocas de olhares curiosos se tornaram toques longos, beijos apaixonados e horas de trocas nuas e cruas sobre assuntos que nem seu travesseiro tinha acesso. Ele era seu primeiro e último pensamento, culpado de cada suspiro apaixonado e dos sorrisos bobos que esboçava durante o dia. Sentia-se uma adolescente vivenciando seu primeiro amor.
Já havia se acostumado com ele em tão pouco tempo… Com as noites em que passavam acordados conversando sobre tudo e nada ao mesmo tempo no telefone até um dos dois dormir; com as tardes em seu pequeno apartamento, ouvindo-o tocar violão enquanto bebericavam um vinho barato; com os encontros espontâneos para comerem besteiras ou irem ao parque — uma desculpa boba para andarem de mãos dadas. Como não se acostumar com o melhor que já teve?
Mark foi um devaneio, pois da mesma maneira que sutilmente entrou em sua vida, ele saiu.Queria odiá-lo; gritar e xingá-lo com todos os palavrões que conhecia. Mas Mark era apaixonante até quando partiu seu coração. Queria ter ouvido qualquer coisa de sua boca: que iria se mudar para o outro lado do mundo, que havia conhecido alguém melhor — qualquer coisa, menos “não vamos dar certo, sinto muito”.Porque sabia que não poderia forçá-lo a amá-la da maneira que o amava.
Ele disse palavras vazias enquanto ia embora: que havia milhares de caras por aí sortudos o suficiente para tê-la, que ela era incrível, apaixonante… Queria acreditar em cada uma delas. Mas como poderia, se não foi suficiente para o único que verdadeiramente queria?
Após noites de choros catárticos, tentou se recompor. A vida seguiria, e Mark precisava se tornar uma doce memória e não aquela sensação agonizante em seu peito.
Se arrumava meticulosamente com as amigas, passava horas fazendo a maquiagem, o cabelo, escolhendo as roupas que mais gostava. Bebia alguns drinks de destilados fortes o suficiente para anestesiar a dor constante em seu peito. Sorria, dançava, flertava e acabava a noite com o número de algum cara no celular enquanto borrava a maquiagem de choro, abraçada ao travesseiro.
A rotina se repetiu por semanas até conhecer alguém bom o suficiente. Ele era gentil, cavalheiro, atencioso, bonito…Devia estar agradecendo aos céus por conhecer um cara decente no meio de tantos babacas. Mas seus toques não eram tão gentis quanto os de Mark. Seu beijo não era tão apaixonante quanto o de Mark. Suas palavras não soavam tão doces quanto as de Mark. Os encontros não eram tão espontâneos quanto os de Mark. Ele não a serenava como Mark, não cozinhava estupidamente mal como Mark, não enviava mensagens bobas durante o dia como Mark fazia.
Sentia-se enojada consigo mesma por não conseguir parar de pensar em Mark, por sorrir falsamente para outro enquanto seu coração ainda batia constantemente por Mark. Mas como seguir em frente após experimentar o melhor que já teve?
E, tarde da noite, quando ele a puxava para perto inconscientemente em seu sono, com braços envoltos em seu corpo e o cheiro de um perfume que não era o de Mark tomando conta da cama, sentiu um nó na garganta insuportável. Os olhos marejaram instantaneamente.Levantou-se com cuidado para não o acordar e caminhou delicadamente até a cozinha do apartamento, soltando o ar que nem percebia estar segurando.
Com as mãos meio trêmulas, colocou um pouco de água gelada no copo; o líquido acalmando um pouco. Queria culpar a falta de sono ou o desespero da madrugada, mas sabia que a única culpada era sua teimosia.
Desbloqueou o celular, encostando as costas na porta gelada da geladeira, a luz fraca iluminando as olheiras e o rosto sem vida enquanto rolava pelos números salvos na agenda… até encontrar o de Mark. Respirou fundo e sentiu o coração bater mais forte enquanto digitava lentamente cada letra da pequena frase:
“pensando em você”
O som baixo da geladeira funcionando se misturava com o tique-taque do relógio de parede — sons nos quais tentava focar para não entrar em mais uma crise de choro. Mas foi inevitável quando uma única lágrima rolou quente pelo rosto, caindo sobre a tela do celular que cruelmente exibia: mensagem não enviada.
As pernas começaram a ceder enquanto lentamente escorregava com as costas na geladeira até se sentar no chão frio daquela pequena cozinha. Deixou o celular de lado, a visão turva pelas lágrimas num choro silencioso e desesperador. Sentia-se horrível por procurar Mark enquanto o mesmo já havia se esquecido do que viveram; por amar Mark enquanto havia alguém a poucos passos, em sua cama, que a amava profundamente.
Mas,como amar outro, se Mark foi o melhor que já teve?
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hyuzest · 1 month ago
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nana's m.list ' ★
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hyuzest · 1 month ago
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ai me deu um aperto no coração escrevendo esse angst, mas pela primeira vez em muito tempo não foi um br au kkkk mais tarde posto ele!
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hyuzest · 1 month ago
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amiga PRECISAMOS de uma parte 2 da fanfic do jeno com a leitora realmente tirando a paz dele
ksksks ai eu amei essa ideia, vou colocar na listinha, teremos jeno enlouquecendo pela pp sim !!
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hyuzest · 1 month ago
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Hyuck ficante que não sabe ser ficante e é extremamente ciumento com você, mas é marrento demais pra ser o primeiro a admitir que tá apaixonadinho.
Ele descobre que você foi pra um barzinho depois de uma briga boba entre vocês usando um vestidinho minúsculo e vai possesso te buscar, apenas estacionando na frente do bar onde você está, sentada em uma das mesas na calçada com as amigas e nem se dá o trabalho de sair do carro, apenas abaixa o vidro e diz: "entra logo, anda"
E depois de muito bate boca vocês se acertam e ele larga a marra pra se declarar e ai...o resto é historia ksksksk
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549 notes · View notes
hyuzest · 1 month ago
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recebi meu primeiro pedido tô muito felizzz
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hyuzest · 1 month ago
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Camisa 10 - Mark Lee
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Oii gente, sumi porque estava com zero criatividade, mas tive esse surto ontem...então aqui está kkk, aceito ideias e sugestões.
!: friends to lovers, angst bem fraquinho, br!au, acho que é só...
O cheiro docinho de pods de diversos sabores se misturava com o cheiro forte do tabaco vindo dos cigarros de palha. Um mar de pessoas de diferentes estilos, cursos e idades se misturavam em conversas quase gritadas pelo som alto do pagode. Era sexta a noite e as únicas almas no campus eram os estudantes desesperados por pontos extras naquela matéria impossível ou os infelizes que tinham aulas com professores amargurados o suficiente para aplicar uma prova em plena sexta-feira.
 Para sua sorte nenhum dos casos era o seu, andava entre as pessoas com agilidade em busca de seu grupo de amigos no barzinho da faculdade, o bar não era da faculdade em si, mas de um empreendedor esperto o suficiente de abrir uma portinha com bebida barata na frente de uma universidade, virando o ponto oficial da vida social universitária.
 Hoje era noite de pagode, um dos seus gêneros musicais favoritos, começou a se arrumar horas antes, o cabelo perfeitamente alinhado, a maquiagem meticulosamente aplicada, uma sainha e top preto que a faziam sentir uma verdadeira gostosa, combinado com seus acessórios grandes e dourados. 
Sorriu ao encontrar sua turma, abraçando cada um e roubando um gole de xeque-mate de sua melhor amiga. A conversa fluia animada e logo mais foi inserida no tópico, porém o momento não durou muito, sentiu mãos masculinas circularem sua cintura e o cheiro inconfundível do perfume dele. 
-Gatinha..
Mark chamou naquele tom que te deixava molinha e teve que morder o lábio inferior para conter o sorriso enquanto se virava para o rapaz, vestia uma blusa preta mais apertada que mostrava os resultados da academia e aquela bendita correntinha dourada que tirava sua paz. O que tinham era…complicado, ficavam em festinhas, passavam horas no celular conversando, andavam juntinhos nos corredores da universidade, mas ele nunca havia te chamado para sair, não falava de relacionamento sério, era confuso para você. 
Havia sido criada como princesinha em casa, ensinada sobre o amor perfeito, sonhava em encontros clichês e em ganhar buquês de flores. Se fosse qualquer outro já teria o bloqueado há tempos, mas com Mark…ah, com ele era diferente, se sentia idiota como largava mão de qualquer exigência por ele, qualquer critério por aquele maldito sorriso. 
-Não me disse que vinha.
Ele sorriu, te fitando de cima a baixo com pura devoção, precisava se manter firme, não queria dar o braço a torcer, havia praticado vezes demais consigo em frente ao espelho para ser firme com Mark, queria algo sério. 
-Eu deveria? 
Questionou, erguendo a sobrancelha e recebeu um sorriso ladino do rapaz. 
-Qual é, princesa? Cê mal falou comigo esses dias...tô com saudades - ele disse manhoso, te levando com tanta delicadeza pra um cantinho contra a parede chapiscada que mal percebeu quando suas pernas começaram a se mover pra longe das amigas. - O que aconteceu, hm?
Suspirou, cruzando os braços, colocou sua melhor cara de marra, se preparando para falar, não podia dar pra trás agora. 
-Não quero isso, Mark.. - falou baixinho, fazendo o moreno se aproximar pra te ouvir melhor. - ficar assim, por ficar, só porque tô lá convenientemente…não sou mulher disso, quero algo sério.
Mark te olhou surpreso, limpando a lágrima que nem percebeu ter caído. 
-Pô princesa, claro que não…não tô contigo por conveniência, gosto demais de você - disse sério, seu olhos a fitavam com tamanha intensidade que as pessoas ao redor pareciam sumir - me desculpa, eu sei que eu devia ter falado contigo melhor, essas paradas de sentimentos…eu não sou bom em conversar sobre, sabe? Mas ‘cê é a mulher da minha vida.  
Disse sincero, te arrancando um sorriso bobo, se sentia feliz e tola ao mesmo tempo, por ter guardado aquilo por tanto tempo e não ter dito logo o que sentia. 
-Jura? - perguntou baixinho, recebendo um selinho de confirmação, te fazendo rir- me chama pra sair então. 
Foi a vez de Mark rir, esboçando um sorriso largo, ele iria dizer algo, mas foi interrompido pela voz de diversos estudantes bebados cantando Turma do Pagode nas alturas, copos e mãos para o ar enquanto professavam cada palavra com sentimento. Ele não pensou muito antes de te puxar pra perto, amavam dançar, assim coladinhos, do jeito de vocês, meio sem ritmo. 
-Eu não me separo de você mulher, nem se a globeleza um dia me quiser… - cantava ao pé do seu ouvido, te fazendo sorrir boba, as mãos envoltas em sua cintura, te puxando pra pertinho, te guiando enquanto moviam os corpos em perfeita sintonia, fazendo seu coração bater mais forte. - te pego amanhã às 20 hrs.
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hyuzest · 1 month ago
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faz um angst do mark por favor.
pior que eu tava com ele mesmo em mente kkkk mark será então!!
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hyuzest · 1 month ago
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Fica só olhando - Lee Jeno 
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inspirado na música da anitta, porque ultimamente estou viciada em malhar ouvindo as do antigo testamento dela. 
warnings: jeno meio nerdola, pp ama alugar um triplex na cabeça de homens, um palavrãozinho e tals..
Jeno vivia de disciplina. Era um estudante exemplar, sempre tirava notas altas, era tutor nas matérias mais difíceis do curso de engenharia mecânica. Se não estava estudando, estava na academia — era quase viciado em malhar, ou em qualquer outro esporte, na verdade. Ciclismo, corrida, tênis… nomeie, e ele provavelmente já tentou pelo menos uma vez. Seu quarto era extremamente organizado, suas roupas separadas por cor. Tudo em sua vida era ordem. Tudo, menos ela: S/n.
A conheceu no estacionamento do prédio de Letras, quando foi arrastado pelos amigos para a festinha clandestina que rolava ali toda quarta à noite. Não era nada demais — alguém levava uma caixa de som e a atlética vendia bebida barata, que gelava num tambor velho —, mas todo e qualquer resmungo que Jeno tinha na ponta da língua morreu quando viu a garota.
S/n era um espírito livre. Dava pra ver pela forma como se movia ao som das músicas. Era noite de funk antigo, e ela dançava em perfeita sincronia com as amigas. O cabelo balançava como num comercial de shampoo, a roupa ressaltava cada curva com precisão, a maquiagem estava impecável, e havia até uma pintinha charmosa do lado esquerdo do rosto. Nada passava despercebido pelo olhar clínico de Jeno, que a analisava como se fosse uma das equações complexas que resolvia nas provas.
Quase babava enquanto a observava de canto, encostado em algum carro qualquer, ao lado do melhor amigo, Jaemin. A latinha de Skol Beats continuava intacta em sua mão, enquanto os olhos seguiam cada movimento da garota.
Desde então, virou frequentador assíduo daquelas festas. Se envergonhava em admitir para si mesmo o quanto ansiava pelas quartas-feiras, só para ver sua musa mais uma vez. Jaemin percebeu logo na primeira noite o penhasco de Jeno, e entre provocações, conselhos e até ofertas para ser seu cupido particular, tentava convencê-lo a tomar coragem e falar com ela. Mas Jeno era tímido demais, inseguro demais. Em sua cabeça, uma garota como aquela jamais daria moral para alguém como ele. Não que fosse feio — longe disso —, mas achava que não tinha papo, não era charmoso como Jaemin e provavelmente gaguejaria se tentasse puxar assunto.
A verdade, no entanto, é que S/n já o notava há algum tempo. E aos poucos, aquele par de olhos curiosos virou seu incentivo favorito. Se arrumava meticulosamente; para ele. Testava maquiagens novas, mexia os quadris com mais calma, ria e jogava o cabelo para o lado só para ver alguma reação do rapaz pelo canto do olho. Amava quando ele corava, quando ajeitava os óculos nervosamente. Ficava molinha só de lembrar dele. Talvez as amigas a chamassem de estranha por se encantar por um “nerd”, mas não podia evitar — aquele era exatamente o tipo de homem que a deixava bamba.
Era mais uma quarta-feira, e como de praxe, ela retocava o gloss no banheiro da faculdade antes de seguir para o estacionamento. Na verdade, mal ligava para aquela festinha até ele aparecer por lá. Agora, não perdia uma noite sequer — e sempre arrastava alguma amiga junto. Ajeitava o cabelo no espelho, vestindo uma calça jeans e uma regata preta justa, junto a um mix de acessórios dourados. Era um look simples, mas ela se sentia extremamente gostosa. Talvez fosse o período fértil, talvez a ansiedade de se aproximar dele… mas estava decidida a dar o primeiro passo aquela noite.
No meio da multidão de copos plásticos e música alta, seus olhos encontraram os dele. Como sempre, ele desviou rapidamente o olhar, corando. Ela mordeu o lábio inferior para conter o sorriso, virou de uma vez o resto do copo e começou a caminhar na direção de Jeno.
Jaemin foi o primeiro a notar e deu um passo para o lado, sorrindo, deixando o amigo completamente confuso — até que ele olhou pra frente e viu a garota. Sentiu a boca secar. Será que ela vinha o xingar? Dizer que era um pervertido por a encarar tão obviamente? 
— Oi… — ela disse com um sorriso meigo, jogando o cabelo pro lado. Exalava charme, o que deixava Jeno completamente sem chão. — Reparei que cê fica me olhando…
Jeno engoliu seco. As mãos começaram a suar.
— E-eu… uhm… — queria se estapear. Como conseguia passar tanta vergonha? Não conseguindo falar uma palavra se quer sem gaguejar — D-desculpa…
S/n apenas riu, tombando a cabeça pro lado. Ele era tão adorável. Tímido, gostoso… e o fato de não perceber o quão gato era o tornava ainda mais gostoso.
— Eu não reclamei — disse, se aproximando um pouco mais, notando quando ele franziu o cenho, confuso. — Qual seu nome?
— J-Jeno…
A voz saiu mais baixa do que ele gostaria.
— Jeno… — ela repetiu devagar, como se saboreasse o nome. Soava como mel. — Vai ficar só me olhando, Jeno?
Ela esticou os dedos até a gola da camisa xadrez que ele usava, ajeitando com delicadeza. As pontas deslizaram até o peitoral definido que dava pra ver por baixo da camiseta branca justa, esboçando um sorriso. Ele observava cada movimento, hipnotizado. Era óbvio que ela brincava com ele — e ele não se importava nem um pouco. Se tornaria um brinquedinho nas mãos dela, se pedisse.
— Eu não me importo, sabe? Gosto de plateia — disse, revirando a minúscula bolsa até encontrar o delineador favorito. Segurou o braço de Jeno, que a deixou movê-lo como quisesse, e escreveu seu número, junto ao nome, com uma letrinha delicada. — Me chama amanhã. Mas hoje… hoje fica só me olhando.
Sussurrou no ouvido dele antes de se afastar com um sorriso travesso nos lábios, voltando para o grupo de amigas como se nada tivesse acontecido.
Jeno soltou o ar que nem sabia que estava prendendo. Olhou para o número escrito no braço, depois de volta para ela, que dançava e, vez ou outra, lançava um olhar em sua direção.
— Caralho… — foi tudo o que conseguiu dizer, ainda em choque.
Só saiu do transe quando ouviu a risada de Jaemin, que tinha acompanhado tudo de longe.
— Essa aí vai tirar sua paz.
Jeno mantinha o olhar fixo nela.
— Espero que tire mesmo.
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hyuzest · 1 month ago
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me deem um integrante pra eu escrever uma ideia de um angst que eu tive bem assim de doer o coração 🥰
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hyuzest · 1 month ago
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Fica só olhando - Lee Jeno 
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inspirado na música da anitta, porque ultimamente estou viciada em malhar ouvindo as do antigo testamento dela. 
warnings: jeno meio nerdola, pp ama alugar um triplex na cabeça de homens, um palavrãozinho e tals..
Jeno vivia de disciplina. Era um estudante exemplar, sempre tirava notas altas, era tutor nas matérias mais difíceis do curso de engenharia mecânica. Se não estava estudando, estava na academia — era quase viciado em malhar, ou em qualquer outro esporte, na verdade. Ciclismo, corrida, tênis… nomeie, e ele provavelmente já tentou pelo menos uma vez. Seu quarto era extremamente organizado, suas roupas separadas por cor. Tudo em sua vida era ordem. Tudo, menos ela: S/n.
A conheceu no estacionamento do prédio de Letras, quando foi arrastado pelos amigos para a festinha clandestina que rolava ali toda quarta à noite. Não era nada demais — alguém levava uma caixa de som e a atlética vendia bebida barata, que gelava num tambor velho —, mas todo e qualquer resmungo que Jeno tinha na ponta da língua morreu quando viu a garota.
S/n era um espírito livre. Dava pra ver pela forma como se movia ao som das músicas. Era noite de funk antigo, e ela dançava em perfeita sincronia com as amigas. O cabelo balançava como num comercial de shampoo, a roupa ressaltava cada curva com precisão, a maquiagem estava impecável, e havia até uma pintinha charmosa do lado esquerdo do rosto. Nada passava despercebido pelo olhar clínico de Jeno, que a analisava como se fosse uma das equações complexas que resolvia nas provas.
Quase babava enquanto a observava de canto, encostado em algum carro qualquer, ao lado do melhor amigo, Jaemin. A latinha de Skol Beats continuava intacta em sua mão, enquanto os olhos seguiam cada movimento da garota.
Desde então, virou frequentador assíduo daquelas festas. Se envergonhava em admitir para si mesmo o quanto ansiava pelas quartas-feiras, só para ver sua musa mais uma vez. Jaemin percebeu logo na primeira noite o penhasco de Jeno, e entre provocações, conselhos e até ofertas para ser seu cupido particular, tentava convencê-lo a tomar coragem e falar com ela. Mas Jeno era tímido demais, inseguro demais. Em sua cabeça, uma garota como aquela jamais daria moral para alguém como ele. Não que fosse feio — longe disso —, mas achava que não tinha papo, não era charmoso como Jaemin e provavelmente gaguejaria se tentasse puxar assunto.
A verdade, no entanto, é que S/n já o notava há algum tempo. E aos poucos, aquele par de olhos curiosos virou seu incentivo favorito. Se arrumava meticulosamente; para ele. Testava maquiagens novas, mexia os quadris com mais calma, ria e jogava o cabelo para o lado só para ver alguma reação do rapaz pelo canto do olho. Amava quando ele corava, quando ajeitava os óculos nervosamente. Ficava molinha só de lembrar dele. Talvez as amigas a chamassem de estranha por se encantar por um “nerd”, mas não podia evitar — aquele era exatamente o tipo de homem que a deixava bamba.
Era mais uma quarta-feira, e como de praxe, ela retocava o gloss no banheiro da faculdade antes de seguir para o estacionamento. Na verdade, mal ligava para aquela festinha até ele aparecer por lá. Agora, não perdia uma noite sequer — e sempre arrastava alguma amiga junto. Ajeitava o cabelo no espelho, vestindo uma calça jeans e uma regata preta justa, junto a um mix de acessórios dourados. Era um look simples, mas ela se sentia extremamente gostosa. Talvez fosse o período fértil, talvez a ansiedade de se aproximar dele… mas estava decidida a dar o primeiro passo aquela noite.
No meio da multidão de copos plásticos e música alta, seus olhos encontraram os dele. Como sempre, ele desviou rapidamente o olhar, corando. Ela mordeu o lábio inferior para conter o sorriso, virou de uma vez o resto do copo e começou a caminhar na direção de Jeno.
Jaemin foi o primeiro a notar e deu um passo para o lado, sorrindo, deixando o amigo completamente confuso — até que ele olhou pra frente e viu a garota. Sentiu a boca secar. Será que ela vinha o xingar? Dizer que era um pervertido por a encarar tão obviamente? 
— Oi… — ela disse com um sorriso meigo, jogando o cabelo pro lado. Exalava charme, o que deixava Jeno completamente sem chão. — Reparei que cê fica me olhando…
Jeno engoliu seco. As mãos começaram a suar.
— E-eu… uhm… — queria se estapear. Como conseguia passar tanta vergonha? Não conseguindo falar uma palavra se quer sem gaguejar — D-desculpa…
S/n apenas riu, tombando a cabeça pro lado. Ele era tão adorável. Tímido, gostoso… e o fato de não perceber o quão gato era o tornava ainda mais gostoso.
— Eu não reclamei — disse, se aproximando um pouco mais, notando quando ele franziu o cenho, confuso. — Qual seu nome?
— J-Jeno…
A voz saiu mais baixa do que ele gostaria.
— Jeno… — ela repetiu devagar, como se saboreasse o nome. Soava como mel. — Vai ficar só me olhando, Jeno?
Ela esticou os dedos até a gola da camisa xadrez que ele usava, ajeitando com delicadeza. As pontas deslizaram até o peitoral definido que dava pra ver por baixo da camiseta branca justa, esboçando um sorriso. Ele observava cada movimento, hipnotizado. Era óbvio que ela brincava com ele — e ele não se importava nem um pouco. Se tornaria um brinquedinho nas mãos dela, se pedisse.
— Eu não me importo, sabe? Gosto de plateia — disse, revirando a minúscula bolsa até encontrar o delineador favorito. Segurou o braço de Jeno, que a deixou movê-lo como quisesse, e escreveu seu número, junto ao nome, com uma letrinha delicada. — Me chama amanhã. Mas hoje… hoje fica só me olhando.
Sussurrou no ouvido dele antes de se afastar com um sorriso travesso nos lábios, voltando para o grupo de amigas como se nada tivesse acontecido.
Jeno soltou o ar que nem sabia que estava prendendo. Olhou para o número escrito no braço, depois de volta para ela, que dançava e, vez ou outra, lançava um olhar em sua direção.
— Caralho… — foi tudo o que conseguiu dizer, ainda em choque.
Só saiu do transe quando ouviu a risada de Jaemin, que tinha acompanhado tudo de longe.
— Essa aí vai tirar sua paz.
Jeno mantinha o olhar fixo nela.
— Espero que tire mesmo.
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