Tom Riddle, 39 anos, de Little Hangleton, East Yorkshire.
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
lily of the valley ࣪˖ ִ𓇢𓆸 ; a symbol of purity in heart and soul.
9K notes
·
View notes
Photo


Medieval Gold Ring Inscribed ‘I am yours’, 14th Century AD
Red cloison with intaglio profile female bust; enigmatic blackletter inscription to the inner face ‘suie vostre’ meaning ‘I am yours.’
1K notes
·
View notes
Text
astriferum
“A philosopher once asked, "Are we human because we gaze at the stars, or do we gaze at them because we are human?" Pointless, really..."Do the stars gaze back?" Now, that's a question.”
- Neil Gaiman
(em resposta a @i-am-rowenaravenclaw - not a birthday)
De vez em quando, Tom tinha a impressão de que as estrelas queriam lhe dizer alguma coisa.
A parte lógica de sua mente, muito provavelmente herdada de seu pai (ou cultivada por este), o lembrava que estrelas eram corpos celestes e não havia como estas tentarem falar com ele e nada parecido. A parte sentimental e sonhadora, vinda diretamente de Mary Riddle, lhe dizia que não fazia mal querer acreditar em algo assim: o mundo era cheio de coisas estranhas e ainda não explicadas, por que as estrelas e as nuvens e o mar não poderiam, de vez em quando, passar alguma mensagem para as pessoas?
E as estrelas, para essa parte sentimental e sonhadora que compunha a maior parte de Tom Riddle, falavam. O homem nunca soube explicar o que ou como, mas sabia que havia algo a mais ali, algo que parecia se intensificar em certos dias durante o ano, sendo que a noite de treze de Junho era um desses dias.
Ano após ano, a noite parecia mais limpa do que nunca, com as estrelas mais brilhantes e o ar mais silencioso, na noite do dia dedicado à Santo Antônio, o mesmo dia no qual, por acaso, Tom havia nascido.
Era sempre a mesma coisa: o dia passava de forma costumeira, com Riddle ignorando a data como estava acostumado a fazer, até a noite começar a cair e o céu azul primaveril se tornar arroxeado, de vez em quando rosado ou alaranjado, até ficar completamente escuro e o azul profundo da noite de East Yorkshire ficar salpicado de estrelas. Isso não era estranho, afinal, eles estavam no interior, longe das luzes ofuscantes de Londres ou de Leeds, mas havia alguma coisa diferente... O brilho parecia mais intenso, o fundo parecia mais escuro, o vento era mais suave e os barulhos pareciam sumir por completo. Era como se o mundo decidisse ir dormir e Tom ficasse sozinho com as estrelas, prestando atenção para ouvir qualquer sussurro vindo delas.
E às vezes ele ouvia. Se ficasse tempo o suficiente e tivesse bastante foco, era como se conseguisse ouvir um murmúrio suave e fugaz, algo que parecia mais ressoar como uma sensação do que como um som. Riddle não, como sempre, não sabia dizer o que ele ouvia, mas sabia que ouvia. Talvez fosse um ‘olá’ ou um ‘senti saudades’ ou até mesmo um ‘feliz aniversário’ ou um ‘boa noite’... Independente do que fosse, sempre lhe arrancava um sorriso (mesmo quando o dia não estava bom por conta de alguma lembrança ruim ou noite mal dormida) e ele se via murmurando de volta um agradecimento.
Também havia algumas memórias que aquelas noites traziam de volta. Coisas que o homem nunca sabia se eram reais ou inventadas (alguns médicos lhe disseram que era comum alguém criar memórias falsas para lidar com certas situações e muita gente parecia convencida de que ele era muito propenso a este mecanismo de defesa): uma voz conhecida, um brilho parecido com o das estrelas, uma sensação confortável, um sorriso familiar, um rosto que volte meia aparecia em seus sonhos... Todo ano, Tom tinha a esperança de que as memórias do ano anterior fossem se juntar às novas e lhe dar um entendimento melhor sobre tudo aquilo.
“Parece que o senhor está sempre esperando alguém,” disse Frank Bryce, certa vez, depois de encontrá-lo no jardim, sentado entre as flores da Sra. Riddle e olhando para o céu estrelado na noite de seu aniversário.
“Talvez eu esteja,” Riddle respondeu, encolhendo os ombros e rindo fraco, ainda sem tirar os olhos das estrelas.
“Uma moça?” o jardineiro perguntou e Tom podia ouvir o sorriso na voz dele. Abençoado fosse Frank por não o julgar louco depois de todas as conversas de madrugadas que haviam tido em noites insones.
Não fora nem uma e nem duas vezes que Bryce lhe perguntara isso. O mais jovem conhecia Riddle, sabia das noites passadas em claro, parado no meio do jardim ou perambulando pela praia de Hornsea para tentar esquecer coisas ruins, e já havia percebido que havia alguma coisa diferente naquelas noites. Tom se perguntava se ele também notava o céu mais brilhante e o ar mais silencioso, ou aquele sussurro discreto e misterioso que soava todos os anos como um pequenino presente de aniversário vindo da noite.
O homem encarou os pontinhos cintilantes contra o fundo escuro, alguns se aglomerando de tal forma que pareciam ficar ainda mais intensos, formando um caminho brilhante no meio do céu.
“Uma estrela,” ele respondeu, sentindo o canto dos lábios se curvar em um pequeno sorriso.
E as estrelas lá no alto, como se lhe respondessem, pareciam cintilar com mais intensidade.
[13/06/2017]
7 notes
·
View notes
Text
Riddle acompanhou a esposa no caminho de volta para a casa, rindo baixo enquanto via Smaug correr atrás das moedas que flutuavam na frente deles. Feliks ainda hesitou um pouco quando chegaram no jardim, parando e virando para o mar por um momento antes de segui-los para dentro da casa.
Quando entraram e chegaram na sala, Rowena logo colocou algo em seus braços. Cobertas. Cobertas fofinhas e escuras, mas se olhasse com calma, Tom conseguia ver leves pontos e linhas pontilhadas prateadas que brilhavam mais do que qualquer bordado simples. Pequenas estrelas que brilhavam no tecido. Feliks, ao seu lado, já estava com um sorriso enorme no rosto enquanto traçava os bordados com as pontas dos dedos. "São lindos," murmurou Riddle, logo antes de se surpreender quando o cobertor se abriu e se enroscou em seus ombros. Sentiu seus pés saírem do chão, mas o cobertor o estava segurando firme e, logo depois, havia uma cama de cobertores sob si e ele estava no sofá. "Como-?" O homem riu, sacudindo a cabeça. "Você é incrível, lyubov'."
Mais uma noite de muitas
47 notes
·
View notes
Text
@i-am-rowenaravenclaw: Feliks já estava pensando em ir brincar com Smaug quando viu o pacotinho na sua frente. Não estava esperando presente. Ele olhou pra mãe para ver se ela sabia de algo, claramente não sabia também. “Obrigado, Papa.” Disse sorrindo largo e pegando o pacote e se contendo para não abrir de uma vez. Dentro havia um relógio de bolso e gravado na tampa havia um lobo. Sentiu um bolinho apertar a garganta antes de abrir e ver seu nome gravado do lado de dentro da tampa. Além de que o relógio era lindo, detalhes incríveis. Ergueu os olhos para o homem e sorriu de lado, quase sem graça. Então mostrou pra sua mãe que já estava quase caindo em cima dele. “Wow… Isso é lindo.” Rowena comentou, tirando a caixinha do colo do filho pra ele ir abraçar o pai e não cair ali. Rowena observou o abraço longo dos dois, percebeu que Feliks sussurrava algo para o mais velho e sorriu mais. Adorava ver eles dividindo coisas daquela forma. Depois que eles se afastaram, Rowena voltou beber mais hidromel e olhou para os dois antes de dizer: “Então, meu presente pra vocês está lá dentro, na sala. Vamos lá?!” ---- O homem sorriu enquanto observava a expressão do filho vendo o relógio. Riu também quando o garoto o abraçou, logo antes de suspirar fraco no abraço e sentir os olhos arderem ao ouvi-lo. Realmente, Feliks e Rowena tinham a habilidade de fazê-lo chorar muito facilmente. "Sou eu quem tem muita sorte de ter você, ditya," murmurou Tom, acariciando os cachos do filho por um momento. Quando se afastou, segurou o rosto do garoto entre as mãos e o observou por um momento, como se tentasse decorar aquela expressão e as feições naquele exato momento: os olhos um pouco mais brilhantes, a luz da fogueira refletindo nas lentes dos óculos, as sardas por todos os lados, o sorriso de lado e a magia que se fazia sentir em seus dedos como tinta fresca. Quando olhou Rowena novamente, sorriu para a mulher e concordou com a cabeça, se levantando e ajudando o rapaz a se levantar da areia logo depois.
Mais uma noite de muitas
47 notes
·
View notes
Text
O homem sorriu, antes de pegar mais dois pacotinhos. O primeiro, abriu e o virou em sua mão, vendo cair ali várias moedinhas e as estendendo para Smaug: "Sei que você gosta dessas coisas, rapaz," disse Tom, vendo o dragão farejar as moedas e soltar um grunhido animado logo antes de enfiar o focinho no meio delas. "Achei em uma loja de quinquilharias em Londres... algumas moedas antigas de toda parte do mundo."
Smaug parecia extasiado, derrubando as moedas para a areia e as puxando para baixo de si. Sabe-se lá como iria levá-las, mas o dragão conseguia ser quase pior que um Pelúcio quando achava coisas de valor.
"E aqui," murmurou Riddle, pegando o outro embrulho e entregando para Feliks. "Quando eu tinha mais ou menos a sua idede, meu avô me deu um desses. Infelizmente eu... perdi o meu."
Mais uma noite de muitas
47 notes
·
View notes
Text
@i-am-rowenaravenclaw: “Mas ora…” Disse pegando o pacote. “Eu sabia que vocês estavam aprontando alguma.” Agora sim estava satisfeita. Então começou a desembrulhar seu outro presente e sentiu um olhar por cima de seu ombro. Quando virou, encontrou Feliks quase debruçado sobre si. “Ué, ele não te mostrou, não?” Riu antes de voltar os olhos para o presente. Feliks apenas riu junto e se aproximou mais para poder espiar o presente, as vezes olhando para o pai para ver se tirava alguma pista do olhar dele. E dentro havia um livro. O Hobbit. Rowena riu alto. “Isso, realmente, é de tirar lágrimas até do Smaug.” Disse antes de abrir o livro e perceber que o maior presente estava ali dentro. Estava assinado. Estava assinado pelo próprio Tolkien. Rowena olhou para Feliks com os olhos arregalados e percebeu que o menino estava do mesmo jeito. Depois de uma troca de olhares ambos se jogaram em cima do homem em um abraço forte. Até Smaug subiu para o abraço, mesmo sem entender nada. “Muito obrigada, lyubov’.” Disse baixinho. ---- O homem riu quando se viu perdido dentro do abraço deles, sentindo até a cauda de Smaug enrolada neles. Era engraçado pensar que há alguns anos atrás ele poderia ter uma crise de pânico com um abraço daqueles. "Vocês merecem," o homem murmurou, virando o rosto para beijar Rowena e, depois, o topo da cabeça do filho. "Vocês tem que agradecer à Sra Baynes, que foi quem conseguiu me fazer chegar até ele. Ela ilustrou os livros dele, fez os mapas... E o Prof. Tolkien é um homem muito gentil. Disse que ficaria muito feliz se visse você em uma das palestras dele um dia," disse Tom, olhando o garoto.
Mais uma noite de muitas
47 notes
·
View notes
Text
"Não, você ainda é a mestre em induzir o choro," disse Tom, rindo fraco, antes de se desencostar de Smaug e se aproximar de Rowena. Segurou o rosto dela entre as mãos e beijou-lhe a testa demoradamente, rindo fraco no final. Quando se afastou, olhou para os pacotes arrumados na areia até encontrar o que queria. "Esse é mais uma lembrança..." disse, entregando à mulher. "Que talvez seja um presente meio coletivo, porque acho que todos nós vamos gostar de ter isso em casa."
Mais uma noite de muitas
47 notes
·
View notes
Text
O homem sorriu enquanto observava o filho se afundar no abraço de Rowena, murmurando um "Ya tebya lyublyu" abafado, seguido por um: "Papa ajudou."
"Eu só ajudei a pintar as partes mais chatas," disse Tom, rindo. "As ideias e a magia foi toda dele. E boa parte das cores também." Riddle se encostou contra Smaug, que havia esticado a cabeça para observar o presente e agora soltava um ronronado baixo. Parecia que ele havia aprovado.
Mais uma noite de muitas
47 notes
·
View notes
Text
Um pequeno sorriso despontava nos canos dos lábios de Feliks quando Tom se aproximou mais dos dois, apoiando uma mão no ombro do rapaz, que virou-se para o olhar.
"Papa ainda é melhor nisso... quer dizer, claro, ele estudou isso," disse o garoto, observando q mãe desfazer o embrulho e Riddle se perguntava se ele ficava mais animado com os próprios presentes ou ao ver os outros abrindo seus presentes.
"Você ainda mistura tintas e cria pigmentos muito melhor do que eu consigo fazer depois de quatro anos estudando arte," murmurou Tom, rindo fraco. Feliks tinha tanta noção de cores e pigmentos que chegava a assustar, e tudo era natural para ele, afinal, ele criava aquilo desde que tinha três anos, antes de saber qualquer coisa sobre composições de tintas ou teoria de cor.
Mais uma noite de muitas
#turno:maisuma#ooc: srsly hj tendo mais nocao de cor e pigmento dá pra ver que o Feliks é bem foda pq damn#química e física pura
47 notes
·
View notes
Quote
Loneliness does not come from being alone, but from being unable to communicate the things that seem important.
C.G. Jung (via quotemadness)
7K notes
·
View notes
Text
Os olhos do rapaz brilharam daquele jeito que os de Rowena brilhavam quando ela estava querendo aprontar algo, logo antes de concordar com a cabeça sobre o que a mulher havia falado sobre o pacotinho em seu colo. Era engraçado ver como Feliks parecia muito mais novo de vez em quando, parecendo o menino de cinco anos que esperava na janela para espiar o Papai Noel, mordendo o lábio inferior e se inclinando levemente para a frente por conta da expectativa.
Mais uma noite de muitas
#turno:maisuma#ooc: surprise surprise é uma matryoshka#que os dois pintaram juntos#meio que com as feições da row#e os desenhos na parte central de cada uma delas de certo representa alguma coisa de tomrow (algum turno antigo qq) e eles se mexem yay#a magia pra eles se mexerem é coisa do Feliks#eles foram em Londres buscar porque tom estava escondendo no apt de Londres q
47 notes
·
View notes
Text
Os olhos do rapaz brilharam daquele jeito que os de Rowena brilhavam quando ela estava querendo aprontar algo, logo antes de concordar com a cabeça sobre o que a mulher havia falado sobre o pacotinho em seu colo. Era engraçado ver como Feliks parecia muito mais novo de vez em quando, parecendo o menino de cinco anos que esperava na janela para espiar o Papai Noel, mordendo o lábio inferior e se inclinando levemente para a frente por conta da expectativa.
(Ooc: vou escrever aqui pq as tags tão apagando mas é uma matryoshka que o dois pintaram, no centro de cada uma tem algum desenho relacionado a tomrow tipo... algum turno antigo? Kkk eles se mexem, o que foi feitio do Feliks. Eles foram em Londres buscar porque o tom estava escondendo ela lá q)
Mais uma noite de muitas
47 notes
·
View notes
Text
@i-am-rowenaravenclaw: Rowena apenas estreitou os olhos para o filho mas riu no final. Não, ela tinha certeza que tinha algo ali. Mas não devia ser nada importante. “Bom, se a gente pode culpar algo por nós, ele estaria em primeiro lugar.” Comentou depois de beber seu gole de hidromel. “Depois toco algo na harpa para vocês…. E vocês não comemorem, eu toco a harpa várias vezes por semana.” Disse encolhendo os ombros. --- "Ele é o grande culpado," disse Tom, bebendo um gole do hidromel. Desviou o olhar para o filho, que logo o olhou também e pareceu entender a mensagem, pois sorriu de um jeito quase travesso. "É natal, não é, mama?" disse Feliks, terminando de tomar o hidromel do seu copo e o deixando sobre a areia. "Não temos uma árvore aqui na praia, mas temos presentes debaixo da árvore." O rapaz acenou com a mão (ter Rowena e Helena estimulando magia sem varinha no fim das contas ajudou muito o garoto) e depois de um momento alguns pacotinhos vieram flutuando da casa até a praia, ajeitando-se de forma organizado entre eles.
Mais uma noite de muitas
47 notes
·
View notes