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te amo, mas preciso ir
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i-n-t-a-c-t-a · 1 year ago
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A terceira taça de vinho tinto já está esquentando. As gotículas de água se acumulam e escorrem no porta copos. Olho o celular e continua sem notificações. As memórias sexuais perturbam minha cabeça. Por que o toque da sua mão me assombra justo agora? Quase meia-noite e eu não consigo pensar em nada que não seja seu beijo. Você tá pensando em mim agora? Tá pensando em como eu jogo a cabeça pra trás e fecho os olhos quando rio das suas piadas? Tá pensando em copo eu passo a língua nos lábios depois de beber água enquanto fumamos na frente do depurador do seu fogão? Não sinto que é justo se eu estiver sentindo isso sozinha. Me liga, porra. Me liga bêbado, diz que estava pensando em mim. Diz que ouviu aquela música da sua dupla sertaneja preferida e que lembrou de mim. Pode arrastar a voz, pode soluçar. Diz que eu não saio da sua cabeça. Ou nem precisa levar a intensidade tão acima. Pergunta como eu estou. Diz que sente minha falta. Que sente falta da minha voz. Diz que fez carinho em um cachorro novo que mudou pro seu prédio. Só me liga. Sua conversa continua arquivada. Nenhuma notificação nova. Quase 3 horas sem conversarmos. Será que você dormiu? Não... cedo demais. Será que está rindo com seus amigos do prédio? Será que tem mais alguma pessoa nova? Será que encontrou alguém novo? Será que tomou coragem pra chamar alguém novo pra sair? Não sei onde está. Não sei o que está fazendo. Mas eu espero que eu esteja ali no cantinho esquerdo da sua orelha. Coçando levinho, de uma forma que não domina sua cabeça, mas você sabe que está ali. Espero que esteja se perguntando o que eu estou fazendo agora, e espero que esteja tendo as mesmas hipóteses que eu. Espero que esteja falando de mim para as amigas. Que sente minha falta, só está com medo de tudo que vem acontecendo na sua vida. Que sente medo de eu não querer voltar pros seus braços. Mas deus, como eu quero voltar. Como eu quero voltar a ter seu cheiro nos meus lençóis, nos meus pijamas, na minha pele. Sentir o carinho do seu toque, sentir o tesão dos seus olhos nos meus. Eu espero que daqui um mês eu esteja nos seus braços, rindo de tudo que a gente passou longe e nos prometendo que não vamos deixar isso acontecer de novo. Que nossos cheiros estarão sempre entrelaçados e nossas vidas também.
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i-n-t-a-c-t-a · 3 years ago
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i-n-t-a-c-t-a · 3 years ago
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Não consigo esquecer. Não consigo deixar pra lá. Só consigo pensar nos melhores momento, na felicidade, no calor. Só consigo pensar no beijo roubado, nos carinhos domingo de manhã. Nos risos altos no escuro, nos comentários bobos de séries aleatórias. Só consigo pensar que a gente era imensamente feliz, e nos perdemos. Só consigo me questionar onde eu errei, onde erramos. Só consigo pensar que eu te quero de volta. Tenho todos os motivos do mundo pra entender que foi melhor assim, mas eu não entendo. Não consigo entender, e as vezes sinto que nem quero entender. Queria ter sido suficiente pra você. Queria que meu cheiro fosse seu preferido, que minhas risadas fossem o motivo das suas, que meu calor fosse tudo que você precisa. Queria que você me mandasse mensagem dizendo que não sabia o que estava falando, que se arrepende e que quer tentar de novo. Que a vida sem nós não faz sentido nem é a mesma coisa. To tentando te deixar pra lá, tentando fingir que você não existe. Mas toda hora quero saber como você está, o que está fazendo e com quem. Se já me esqueceu. Se sente minha falta. Se queria escutar o som da minha risada ou sentir meu cheiro. Eu tenho todos os motivos do mundo pra acreditar que você nem lembra mais que fomos uma um dia, mas eu insisto em procurar sinais de que sim. De que ainda se importa. De que em algum lugar do seu coração, você se questiona se essa foi a decisão certa. E eu espero que descubra que não.
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i-n-t-a-c-t-a · 4 years ago
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Chegou em casa cabisbaixo e cheirando a bar.
"Ta bêbado?"
"Tava. Já passou"
Entreguei uma toalha nas suas mãos.
"Vai tomar um banho"
Retornou 10 minutos depois com o cabelo molhado bagunçado e cheiro de sabonete da Natura. Estava sem camisa e por baixo da bermuda claramente estava sem cueca.
Deitou na cama ao meu lado. Comecei a acariciar seus cabelos, realinhando cada fio rebelde.
"Quer conversar agora ou amanhã?"
"Nem sei se eu quero conversar"
"Não posso te ajudar se não souber qual é o problema"
Respirou fundo.
"Não quero falar disso sóbrio"
Me movimentei pra sair da cama e percebeu que por baixo do roupão de seda eu só estava de calcinha.
Fechou os olhos e eu já podia ver as putarias que tava imaginando.
Servi duas taças com um vinho já aberto na geladeira que eu sei que você ama.
Te entreguei uma e brindamos.
Depois de alguns minutos e alguns goles, olhou pra mim.
"Você acha que vou ser amado um dia?"
"Que história é essa? Você é muito amado!"
"Não... não assim. Acha que eu vou ter alguém?"
"De onde tá vindo isso?"
"Sei lá. To com medo de morrer sozinho. To com saudade de ter alguém"
Não consegui segurar o riso.
"Você não vai ficar sozinho. Você é o cara mais fantástico que eu conheço, alguém com certeza vai te fazer o cara mais feliz do mundo"
"Mas quando?"
"O meu bem..." levantei da cadeira e fui até a cama onde estava sentado pra te abraçar. "A hora certa vai chegar"
Levantou o rosto e olhou pra mim. Encostou o queixo no meio dos meus peitos e senti suas mãos envolverem minha cintura em um abraço.
"A hora certa não chega nunca"
Dei uma risadinha novamente. Passei as unhas pela nuca molhada e senti a bermuda crescendo. Precisei tentar me distrair pra não imaginar safadeza nesse momento tão vulnerável.
"O que foi que engatilhou esses pensamentos?"
"Tava no role do Bié agora e perdi as contas de quantas pessoas eu beijei. Nenhuma eu senti nada. To cansado de não ter sentimento sabe?"
"Todo esse medo porque não teve nenhum beijo com amor?"
"Eu sei que é bobo..." disse abaixando a cabeça e desviando o olhar.
"Não é não" levantei seu queixo pra me olhar de novo. "Você é um cara fantástico. Qualquer pessoa no mundo teria sorte de estar com você, e quem não enxerga tá perdendo"
"Tá dizendo isso só pra me bajular" disse rindo.
"Não to. To dizendo porque eu te conheço. Porque eu sei que tipo de pessoa que você é. To dizendo porque você é um dos meus melhores amigos, e porque eu te amo e eu nunca mentiria pra você."
"Eu também te amo"
Por um minuto, não existia mais nada. Só a gente. Colados, separados por um roupão, se olhando fixamente.
Senti o fogo percorrer todo meu corpo e uma força maior fez minha boca colar na sua.
Sempre evitei tentar te beijar pelo significado da nossa amizade, mas esse foi o momento mais mágico que eu passei dos últimos tempos. Sentia seu cheiro natural nas minhas mãos, sua língua quente na minha, suas mãos percorrendo minhas costas.
Não sei depois de quanto tempo paramos e nos olhamos sem parar, com ambos corações batendo tão fortes que podiam ser escutados.
Puxou o laço do meu roupão enquanto ainda me olhava, abrindo e revelando meu corpo nu só de calcinha. Me encarou de cima abaixo até voltar pros meus olhos.
"Você é perfeita" sussurrou. "Você por fora é tão linda quanto você por dentro"
Sorri. Me desvencilhei do roupão, levei um joelho até seu lado e montei no seu colo levando o outro também.
"E o que você quer fazer com quem eu sou por fora?"
Sorriu e me beijou de novo. Com mais pressa, mais agressividade. Passando as mãos pelo meu corpo, puxando meu cabelo. O pau duraço no meio das minhas pernas me fazendo latejar.
Parou as mãos na minha bunda com gentileza.
"Você tem a raba mais gostosa que eu já vi na vida"
"Você gosta?" Perguntei num sussurro.
"Mais do que qualquer coisa no mundo"
"Então bate"
Seus olhos me fixaram por um instante surpresos com o pedido, pra em seguida ficarem extramamente maliciosos junto do seu sorriso. Com muito gosto, sentou um tapa na minha bunda que me fez puxar seu cabelo e gemer baixinho. Fez uma cara que por um segundo achei que tivesse gozado, o que me deu mais tesão ainda.
Me segurou no colo e me levou até a mesa, me jogando com gentileza mas rasgando minha calcinha minúscula com agressividade. Beijou cada parte do meu corpo descendo até chegar na minha buceta que já estava ensopada.
Começou devagar, percorrendo a língua nos cantos mais sensíveis e me fazendo delirar. Colocou um dedinho enquanto eu gemia cada vez mais alto.
Afastei sua cabeça antes que eu chegasse lá e me estiquei pra trás mexendo na gaveta do armário.
"Que foi?? Fiz algo errado??" Disse assustado.
"Pelo contrário" alcancei a camisinha e já abrindo olhei pra você. "Fez tão bem que eu preciso que você me coma nesse exato momento"
Sorriu enquanto eu arrancava sua bermuda e ficava de joelho pra chupar o pau mais gostoso que eu não chupava em muito tempo. Pegou meu cabelo e gemeu baixinho.
"Bota a camisinha logo que eu preciso meter nessa buceta gostosa"
Sorri passando a língua na cabecinha e seus olhos reviraram. Coloquei a camisinha rápido e me puxou pelo cabelo pra subir e me beijar. Me jogou na mesa e encaixou o pau em mim. Não consegui segurar o gemido de prazer, de sentir que foi feito anatomicamente pro meu corpo.
Meteu por alguns segundos com uma mão na minha bunda e outra no meu pescoço até que interrompi.
"Espera"
"Que foi?"
"Se gosta tanto da minha raba" disse virando e jogando o peito na mesa. "Então me come de costas"
Lambeu minha buceta antes de qualquer coisa, o que me fez delirar. Sentou um tapa na minha bunda e enfiou o pau em mim. Meteu devagar no início até que não aguentei e gritei por mais. E foi. Começou a socar mais forte ao mesmo tempo que uma mão desceu da minha barriga pra massagear meu clitóris, e eu achei que fosse explodir de tesão.
Gritei pra não parar enquanto sentia as primeiras ondas de um orgasmo vindo. Gemendo cada vez mais alto, coloquei minha mão em cima da sua começando a sentir cada célula do meu corpo vibrar quando te escuto gemer mais alto e isso me dá mais tesão ainda.
Gozamos juntos e deitou ao meu lado em seguida. Os dois pingando de suor, respirando fundo, rostos corados.
Esticou a mão pra alcançar a garrafa de vinho, deu um gole e me passou. Dei um gole e nos beijamos de novo. Mais calmos, agora com as línguas mais geladas e com gosto de vinho. Acariciou meu rosto antes de falar.
"O que aconteceu aqui?" Rimos juntos.
"Você precisava de um beijo com amor"
Entrelaçou a mão na minha e sorriu carinhosamente.
"Você me deu muito mais do que eu precisava" rimos mais uma vez. "Mas, de verdade, obrigado. Eu precisava me sentir amado, e eu realmente to sentindo isso agora"
Sorri de volta enquanto levava minha mão pra um beijo.
"Te amo, morzão" disse com a minha mão ainda colada na boca.
Sorri.
"Te amo morzinho"
Levantou com as pernas ainda bambas.
"Horrível deitar nessa mesa. Vem deitar na cama comigo"
"Já tá to indo, mas não vou deitar não" olhou pra mim confuso. "To precisando mesmo é dar uma sentada"
Sorriu maliciosamente pra mim e se levantou pra me buscar, me carregando no colo e me lascando um beijo.
"Vamos logo então, to precisando de outra dose de amor."
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i-n-t-a-c-t-a · 4 years ago
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Não parava de rir por conta do efeito do chá. Sua perna encostava na minha e eu sentia todos os pelinhos do corpo eriçarem.
“Cara, to passando mal, não aguento mais rir, namoral.”
Levei um choque de realidade com a voz. Por um segundo, esqueci totalmente que não estávamos sozinhos.
“Vou precisar ir pra casa mijar. Vocês querem ir?”
“To de boa” disse com rapidez.
“Eu to tranquila também, te esperamos aqui.”
Olhou pra gente com os olhos tortos, como se soubesse que algo errado estivesse pra acontecer, porque ninguém com tamanha conexão e tensão sexual conseguiria ficar sozinho sem fazer nada, mas de qualquer maneira, foi.
Deu mais um trago e me ofereceu enquanto expelia a fumaça. Levei o beck à boca.
“Você tem certeza que tá feliz com ela?”
Engasguei e tossi.
“Como assim?”
“Eu preciso saber se você tá feliz com ela. Se é isso mesmo que você quer.”
“De onde veio isso?”
“Não sei explicar.”
Você me olha com um semblante tão triste que não consigo fazer nada além de me aproximar e encostar minha cabeça no seu peito em um abraço. Chega a incomodar o quanto parece que seu corpo foi feito anatomicamente pra mim.
Colocou os braços ao meu redor e eu senti que cheirou meu cabelo.
“Existe uma parte de mim que sempre achou que nós ficaríamos juntos.”
“Em mim também.”
Silêncio.
Não sei se era maconha, mas esse abraço parece que durou uma eternidade, e eu realmente queria que durasse. Parece que eu te sentia como se estivesse cobrindo meu corpo inteiro, e eu realmente queria que cobrisse.
Passou a mão nas minhas costas devagar até chegar na minha nuca e acariciar muito levemente. Fiz o mesmo no seu peito ao lado do meu rosto.
“Queria que você tivesse dado uma chance pra gente” sussurrou.
Respirei fundo sem saber o que dizer. Me afastei e nos olhamos. Segurei sua mão e coloquei as pernas em cima das suas.
“Queria que a gente tivesse a possibilidade de ter uma chance antes dela ter aparecido na minha vida.”
Você fez mais uma cara triste.
“Queria que você não tivesse ido.”
“Não tinha outra alternativa.”
“Queria que a gente tivesse se conhecido antes.”
“Antes você namorava.”
Soltou minha mão.
Nunca falamos sobre nossos sentimentos, embora soubéssemos. Azarados demais pra sempre estarmos com alguém quando o outro está sozinho. Falamos de amor fingindo não ser sobre o outro, mesmo estando claro que está.
“Queria te pedir pra não ir…” disse, sem me olhar nos olhos.
“Você sabe que não é tão fácil.”
“Queria te pedir pra não morar com ela.”
“E o que mudaria?”
“As coisas iriam mais devagar.”
“Você não sabe.”
Se incomodou.
“Você é tão jovem pra já morar com outra pessoa. Você tá perdendo a oportunidade de estar com tanta gente…”
“Tanta gente ou você?”
Só respirou fundo.
“Eu já tive gente demais na minha vida. É bom com ela, somos felizes juntas. Estamos bem o suficiente pra morar juntas.”
“Mas se morarem juntas, é um pé pra casar, e cara, eu não consigo lidar com isso.”
“Como assim??”
“Eu não consigo lidar com a ideia de te perder definitivo.”
“Você nunca me teve pra me perder.”
“Por que você tá tão reativa?”
“Porque é tarde. Porque você poderia ter feito isso meses atrás quando eu e ela não éramos nada. Você só tá preocupado porque sabe que não tem mais caminho aberto pra mim.”
“Não é verdade.”
“Então QUAL é a verdade??”
“A verdade…” ergueu a voz, pensou e parou. “Nada. Deixa.”
“Agora você fala.”
“Não quero.”
“Ok, então o assunto tá encerrado.”
“A verdade é que eu sempre achei que você fosse a pessoa. A Minha Pessoa. E algo sempre esteve no caminho, sempre esteve nos atrapalhando. A distância, as pessoas, o trabalho. E eu achei que o destino fosse se encarregar de fazer a gente se encontrar, mas ele te fez encontrar ela primeiro.”
Suspirei.
“Não é como se eu quisesse ter encontrado ela. Ela tava lá no lugar certo e na hora certa, e você… você não.”
“Eu sei.”
Suspiramos.
Pegou na minha mão e levou aos lábios.
“Queria uma chance” sussurrou.
“Você sabe que eu não posso…”
“Por quê?”
“Eu já disse. As coisas estão bem com ela. Ela me faz feliz. Eu não posso perder uma oportunidade de ser feliz agora pra não saber se eu consigo ter isso no futuro.”
Fomos interrompidos por ele voltando e soltamos as mãos imediatamente.
“Caras, quase dormi na privada. Vim só pegar minha carteira e to vazando. Vocês vão ficar?”
“Não, estamos indo também” eu disse, sentindo sua decepção me olhando pela visão periférica.
“Então bora. Você leva ela pra casa?”
“Lógico.”
Estremeci com medo do que poderia acontecer, mas fomos.
Deixamos ele na casa, e seguimos pra minha em silêncio. Na esquina, parou e puxou minha mão num abraço. Abracei de volta na sensação de que, a partir desse momento, não poderíamos mais ser os mesmos de novo.
“Você sabe que eu te amo, né?”
“Sei. E eu te amo também.”
“Eu sei” afastou meu rosto do peito pra me olhar.
Juntou a testa na minha e olhou pra minha boca.
“Queria muito poder te beijar.”
Respirei fundo e fechei meus olhos sentindo no quanto era errado ser recíproco. Sentindo cada calor do seu corpo emanando pro meu. Sentindo a respiração no meu rosto. Sentindo cada célula encostar em mim.
“Não posso…”
“Eu sei… queria que pudesse.”
Abri os olhos.
“Queria que tivesse sido antes dela aparecer” repeti o argumento.
“Queria poder te provar que eu posso te fazer a mulher mais feliz do mundo.”
“Queria acreditar menos que você pode.”
Sorriu pra mim.
“Queria me sentir menos apaixonado por você.”
“Queria concordar, mas na verdade não quero não.”
Soltou uma risadinha.
“Queria que você tivesse me escolhido.”
“Você nunca disse que eu tinha você para escolher.
Fechou o sorriso e suspirou triste, porque era verdade.
Soltei suas mãos e caminhei sozinha pra casa.
Olhei pra trás quando cheguei no portão, com você ainda me olhando, me observando, me admirando.
Me esperando.
E algo me dizia que você não ia parar de me esperar tão cedo.
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i-n-t-a-c-t-a · 4 years ago
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i-n-t-a-c-t-a · 4 years ago
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Quase um ano analisando e ainda não consegui entender o que aconteceu comigo naquele segundo em que você sorriu. Quase um ano que eu não consigo compreender como e por quê tive urgência de olhar pra trás e ver se você ainda estava olhando pra mim. Quase um ano querendo saber qual seu nome e me sentindo uma idiota por não ter te pedido pra ficar quando me cumprimentou. Quase um ano de quase.
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i-n-t-a-c-t-a · 5 years ago
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Faz tempo que não tem ninguém na minha vida que me gere interesse. Faz tempo que eu não sinto qualquer tipo de energia que me descarregue adrenalina e me dê vontade de me aventurar em algo novo. Ultimamente, as transas estão vazias e meu maior comprometimento amoroso é com meu vibrador. Por um tempo eu desencanei. De qualquer forma, não preciso de alguém pra me sentir completa, mas confesso que torna a vida mais divertida. Mas deixei isso pra lá. Coloquei na minha cabeça que enquanto não aparece a pessoa certa, vou me divertir com as erradas. E o momento de conhecer esse alguém vai chegar. Mal sabia que ele ia chegar no meu habitat natural. Num bar, largada com um camisetão, short e chinelo, com a cara mais limpa impossível, enchendo o cu de cerveja com meu melhor amigo. Tentando manter o ambiente o mais confortável possível, porque depois de termos ficado a última vez que nos vimos, as coisas ficaram um pouco esquisitas. No meio de momentos em que a gente não se olhava diretamente por estarmos um pouco sem graça, olho pro lado e bato os olhos em você. Foi instantâneo. O interesse apareceu e eu percebi que foi recíproco. Pra nossa sorte, alguns amigos dele apareceram e sentaram com a gente. O tempo inteiro olhava pro lado, pra mesa da outra esquina, pra gente poder cruzar os olhos de novo. Como as pessoas foram chegando e a mesa estava ficando pequena, resolvemos mudar de mesa. Apontei pra paralela à sua. "Aquela ta numa localização boa, o que acham?" concordaram. Pra minha surpresa, ele te cumprimentou quando atravessamos a rua. "E aí queridão, como é que vai? Estamos sentando aqui, não quer juntar sua mesa com a nossa?" Bingo. Sentou na minha diagonal, e sorriu pra mim quando o fez. Tratei de fazer o mesmo. E daí eu senti. Uma energia estranha e diferente que eu não sinto há muito tempo. Que fez minha voz falhar e meu rosto queimar. Normalmente só pelo fato de você já se sentar com a gente eu estaria dando em cima de você, mas não sabia nem o que dizer. Que porra é essa? "E aí, Alice! Vai querer o que hoje?" "Oi, Jess! Se tiver, quero Sol." "Tem Heineken na promo" você disse olhando pra mim e senti as pontas dos meus dedos congelarem. "Não curto. Amargo demais." "Nesse caso, a Bud também." "Nunca tomei." Você olhou pra garçonete. "Jess, traz duas Buds. Na minha conta." olhou pra mim. "Nunca bebi Sol, mas é impossível não gostar de Bud" e sorriu. Misericórdia mãe de deus, que sorriso é esse? "Bom, nesse caso, traz mais uma Sol por favor Jess." olho para você na mesma hora. "Na minha conta." e sorrimos juntos. "Traz uma Huffles também" dizemos juntos de um modo que todos riram. "Você gosta de qual sabor?" perguntou. "Cebola e salsa." Jess riu na hora. "Olha aí Pietro, talvez seja sua alma gêmea." Todos riram, inclusive a gente. Senti ele desconfortável com nossa aparente química. Dei uma segurada na vontade de flertar e conversar diretamente com você e tentei conhecer mais pessoas da imensa mesa. Começamos todos a conversar sobre os mais diversos assuntos e toda vez que você se dirigia a mim, tentava soar o mais natural possível. Tentava. Mas o problema é que seu papo era bom, então eu queria continuar o assunto. Sua mentalidade é compatível com a minha, então eu queria te conhecer mais e melhor. Sua risada era uma delícia, então eu só queria falar besteiras pra te ouvir rir o tempo todo. E deus, esse sorriso... impressão minha, ou você sabe que esse sorriso tá mexendo comigo e por isso tá sorrindo o tempo todo? "Eu tô indo embora, vamos?" ele disse, claramente enciumado. Olhei pro relógio e fiz cara feia. "Mas tá tão cedo, nem é meia noite. Vamos ficar mais." "Bom, eu preciso ir, você quer que eu te leve ou não?" assustei com a grosseria e demonstrei. "Alice... se quiser ir mais tarde, a gente pode te levar." Apontou pra si mesmo e mais um amigo. Deu um embrulho no estômago de pensar em você me levando pra casa. "Acho que vou ficar então, ok?" Ele bufou. "Posso conversar com você?" Levantei e fomos até o carro. Virou pra mim rapidamente e soltou com tudo: "A gente tem alguma coisa?" "Oi??"  "Eu e você. Nós temos alguma coisa? Romântica no caso." "Eu... eu acho que não, por que a pergunta?" "Porque eu to vendo talarico dando em cima de você e isso ta me incomodando." Fiquei irritada com o comentário. "Se a gente não tem nada, ninguém é talarico. E eu to conversando com ele, se vai rolar algo ou não, não é problema seu." "Então tá bom. Pensa nas suas ações só, porque ele não vai pensar e, se pensar, vai ser com a cabeça debaixo." Entrou no carro sem se despedir de mim e se foi. Voltei pra mesa irritadíssima. Você nota. "Tá tudo bem?" "Sei lá." "Quer conversar?" Sobre como meu melhor amigo ficou enciumado porque percebeu que eu to com tesão em você? "Não, valeu" "Então olha isso aqui" você me entrega o celular e um vídeo extremamente fofo de um cachorrinho tomando banho me faz sorrir sem parar. "Melhora o humor de qualquer um, né?" E eu concordo sem falar nada. Você foi muito atencioso e respeitoso e isso mexeu comigo. A noite correu. Mil conversas, mil risadas. Jogamos bilhar juntos e senti seu cheiro toda vez que nós cruzamos e deus, era só isso que faltava. Além de ótimo papo e sorriso lindo, um cheiro delicioso. E de quebra, uma bundinha gostosa que só. Se empinou bem na minha frente e não resisti. "Galera, cuidado com a bomba!" "Que bomba??" você virou imediatamente pra mim. "Sua bunda. Essa sua bunda é a bomba e vai explodir esse lugar." "E não vai ter nenhum sobrevivente" sorriu pra mim completando a frase. Por um segundo, essa referência criou uma conexão entre a gente. E deu pra perceber que você gostou do elogio. Os amigos foram embora um a um e a gente nem foi percebendo. O papo estava tão bom e envolvente que o mundo foi sumindo. Minha barriga começou a doer e minhas bochechas também. Quando estávamos em 5, o bar fechou e resolvemos ir para a pracinha ali em frente.  Como um passe de mágica, olhamos um para o outro e pensamos na mesma coisa. Saímos correndo como duas crianças e montamos no parquinho, rindo e brincando como dois idiotas. Os demais nem se deram ao trabalho de nos acompanhar, só ficaram rindo de longe. Paramos por um segundo de girar porque estávamos prestes a vomitar. Quando colocamos os pés pra fora da areia, um cachorrinho apareceu e nisso acabou tudo. Nós não tínhamos concentração pra mais nada a não ser brincar com ele, dar carinho e contar mil histórias de cachorro. No meio do carinho, nossas mãos encostavam e eu sentia um fio de eletricidade percorrer meu corpo. Apontei para outro cachorro ali longe e se levantou na hora para irmos até  ele. Esticou a mão pra me ajudar a levantar e ficamos cara a cara. Nesse momento, nesses 2 segundos que pareceram horas, olhamos um para o outro e pude escutar seus pensamentos e senti você respirar fundo. Nesse momento, de mãos dadas e nos segurando pra não olhar pros lábios um do outro, eu percebi que você também sentia. "São quase 6 da manhã, estamos exaustos e estamos indo. Vocês vão?" Assustamos com as vozes e nos separamos imediatamente. Olhamos um para o outro. "Você quer ir?" Pensei. Pensei. Pensei. "Você quer ir?" voltei a pergunta. "Não" Não consegui fazer nada a não ser sorrir. "Eu também não" Sua vez de sorrir. Tirou a chave da bermuda e jogou. "Vai com meu carro. Me devolve amanhã. Tô bêbado demais pra dirigir de qualquer maneira" Sorriram e nos desejaram boa noite. "Juízo" um deles gritou, seguido de um tapinha e risos. A gente sentia e todo mundo sentia que a gente sentia. Demos as mãos e corremos até o outro cachorro como dois idiotas. Ele logo virou de barriga para cima para receber o carinho e não podíamos estar mais felizes. Ao sentarmos no chão, notei a tatuagem das relíquias da morte. "Você gosta?" "Eu amo" Respirei. De frente pra um cara que me fez sentir o que eu não sinto há meses. "Cara, eu quero muito te beijar." soltei. Você me olha assustado, por um segundo sorri, mas imediatamente tira o sorriso. "Quer me beijar, mas não pode porque vai magoar ele. Certo?" Pensei no que responder. "A gente não tem nada. Mas acho que ele ficaria chateado comigo." "Tá tudo bem. Bros before hos." Rimos e eu gostei da referência. Fizemos carinho no cachorro em silêncio nos próximos minutos, até que você parou e se levantou. "Eu acho que é melhor eu ir embora." Suspirei e levantei. Estraguei tudo. "Você quer ir?" perguntei. Você me fita em silêncio, alternando entre meus olhos e minha boca várias vezes. "Não quero ir. Eu gostei muito de você. Você é legal, divertida, inteligente. E respeitosamente, queria dizer que você tem uma bunda de explodir esse lugar" paramos um segundo e rimos juntos. "E eu também quero muito te beijar. Mas sei que vai ser um erro, então eu te respeito. Mas eu não consigo mais ficar aqui sabendo que é recíproco, mas não pode acontecer sabe? Não espero que entenda, mas espero que não fique magoada por eu querer ir." Pego sua mão pra te puxar e te abraçar. "Eu entendo. Foi renovador te conhecer hoje. Eu espero que a gente possa se ver mais vezes" digo triste e tentando grudar em mim todo vestígio de cheiro do seu perfume que eu consigo. Me apertou mais forte dentro dos seus braços. "Eu também espero." A gente nem tem nada e eu senti o coração doer quando se afastou indo em caminhos opostos. "Ah, e cuidado com a bomba?" Olhei pra trás assustada. "Como assim? Que bomba??" "Sua bunda. Sua bunda é a bomba. E não vai ter nenhum..." Não te deixo terminar e saio correndo na mesma hora. Como num filme, você corre também pra gente se unir num beijo cheio de desejo. Talvez isso me dê problemas no futuro, mas ia me arrepender pra sempre se eu não o fizesse. Depois de alguns segundos você me afasta bruscamente. "Calma, espera! E ele? Isso não é mancada? Não vai estragar a amizade de vocês?" Parei e pensei. Pensei em como eu nunca tive nada com ele e nunca devi nada. Pensei em como ele já ficou com outras pessoas também, significando que a gente não tem nada. Pensei que não tinha nada a ver e que se ele tinha ciúme, o problema é dele. Antes de eu responder, sorriu pra mim e me puxou de volta pra continuar o beijo que estava fazendo toda minha nuca ferver e minha calcinha encharcar. Tanto tempo curtindo as pessoas erradas esperando a pessoa certa, e pela primeira vez, assim mesmo, às 7 da manhã, com gosto de cerveja, sendo observados por dois doguinhos lindos e unidos por uma referência de Brooklyn 99, que eu senti algo muito diferente de tudo. "Desculpa, não to conseguindo resistir." disse me afastando. "Me responde. É errado?" Nem hesito. "Sei lá. Se isso for errado, talvez eu perceba amanhã." Começo a puxar a gola da sua camiseta. "Mas agora, por favor volta aqui porque nesse momento parece muito certo."
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i-n-t-a-c-t-a · 5 years ago
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Não sei que porra eu to fazendo comigo mesma. Só consigo pensar em você, mas nem sei qual sua voz. Só consigo pensar em você me tocando, mas nem sei como é sua pele, não sei como é seu cheiro. Cê nem existe ainda, mas eu to fantasiando com a gente. Você nem sabe que eu existo, mas a gente é perfeito um pro outro. Chega logo pra você descobrir. Chega logo pra gente poder ficar junto, naquela brincadeirinha de desapegados, que é melhor não ficar junto, que nosso negócio é ser livre, mas que no fim do dia você me pede pra te ligar pra te contar como seu dia foi pesado e eu compartilhar da mesma realidade, enquanto você me faz rir e diz que só eu pra melhorar seu dia. Chega logo pra gente poder ir pra uma festa com nossos amigos e nos pegarmos escondidos no fundo do salão, porque a gente tá escondido mas no fundo todo mundo sabe. É só olhar pra gente. Chega logo pra gente ser feliz. Cê não sabe que eu existo, mas quando eu chegar, você vai saber que eu sou quem você também estava esperando.
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i-n-t-a-c-t-a · 5 years ago
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Me olhava sério do outro lado da mesa que continha outros seis amigos nossos. Do meu lado, ele, todo simpático com seus olhos verdes brilhando toda vez que me olhava, que colocava a mão na minha perna toda hora que ria de algo engraçado que eu dizia. Tava maluco pra me foder e isso tava fodendo com você. Mexia no celular compulsivamente pra evitar o clima que tava rolando entre eu e ele. Rolava os olhos toda hora que ele me elogiava. Eu sei que eu não deveria estar gostando disso, mas eu to amando. Meu celular vibra. "Não sabia que ele era teu tipo." Olho rapidamente e não respondo. A gente combinou que ia ser só um dia. Que ia ser só uma vez. Mas desde então, eu não paro de pensar em você (durante o dia, nos meus sonhos, nos meus banhos...) e é perceptível que você respira fundo quando eu passo por você. "Vai ficar com ele?" Te olho antes de responder. Segue sério e me olhando fixamente. "Não sei. Por que a preocupação?" "Não to preocupado. Só não acho que é com ele que você quer ficar." Respiro fundo e não volto a te olhar. Lógico que não é com ele que eu quero ficar, seu grande idiota. Metade do meu dia eu quero você me chupando, na outra metade eu quero sentar em você. O que você acha? Pra minha sorte, uma amiga aparece me dando oi. Conversamos por 5 minutos e me sento novamente. "Pedi uma Heineken pra você" ele me diz sorrindo simpático. "Ela prefere Sol." Olhamos pra você juntos. "Ou Bud. Heinecken ela acha muito forte. Né, Alice?" olha pra mim com um sorrisinho no canto do lábio. Maldito. "É, mas Heineken é ótimo também. Obrigada!" eu sorrio de volta pra ele. Escuto você bufar e voltar pro celular. "Desgruda do celular, Pietro. Tá falando com aquela lá?" "Ou com aquela outra?" "Qual das trinta?" Seus amigos tiram sarro da sua cara enquanto você solta uma gargalhada. Não consigo não sentir o rosto queimando. "Que nada, ele saiu dessa vida já. Tá amarradasso numa mina aí." "Claro que não" soltou um riso gostoso, "sou moleque solto." "Que mentira, tá casadasso. Ontem mesmo tava bêbado falando que tá apaixonado, mas que ela não quer de volta." Cenas que nunca achei que fosse ver: você vermelho. "Pois é, né. Quem diria que quando eu fosse querer casar, não iam me querer de volta." Olhou pra mim quando disse essas palavras. Não consegui desviar o olhar e senti meu coração pulsar. "Aí, qual é? Vai apresentar pros parças quando?" "Quando ela me assumir né" riu. "Conta pelo menos como ela é" "Difícil medir ela em palavras viu... mas em primeiro lugar, gostosa. Pra caralho. Super gente boa, inteligente, esforçada. Ela me faz rir o tempo todo e consegue falar sobre qualquer coisa comigo. Confio nela pra falar sobre tudo." Meu coração aqueceu. Não conseguia identificar se era de mim que estava falando, mas deus sabe o quanto eu queria que fosse. "E uma sentada que misericórdia... nunca fui tão precoce na vida, só de olhar pra ela já to gozando." Todos riram, inclusive eu. "E aparência?" "Ah... ela é morena, baixinha. Tem um sorrisão, e uma bunda extremamente gostosa." "Ih Alice, cuidado hein. Vai perder o posto de mina do grupo".  "Ou não né" você disse e todo mundo riu, mas eu não entendi. Ou não porque eu sou a mina, ou porque a mina que você quer não vai ficar com você? Sorri sem graça. A dúvida me corroeu. Assustei por um segundo com a mão dele na minha perna do nada. "Vou pegar um Torcida pra mim, você quer um?" "Ela gosta de Huffles" olhamos pra você novamente, fiz cara feia. "De cebola e salsa... que foi?" você olha pra ele e pra mim. "Nada, Pietro." falei brava. "Deixa que eu pego, fica tranquilo." levantei pra respirar um pouco. Me encaminhei pra dentro do bar, mas antes de pegar os petiscos quis ir até o banheiro pra me recompor. Não estava preparada pra ouvir informações de você interessado em alguém, e principalmente não saber quem. Senti uma mão no meu braço. "Ei, o que foi?" olho pra você e está com o rosto tão perto do meu que me desconcentro por um segundo. "Sua cara estava estranha. Tá tudo bem?" "O que você acha que tá fazendo??" "Como assim?" "Por deus, Pietro, pra que parecer que tá marcando território?" Você ri alto. Deus do céu, eu amo sua risada. "Não to marcando território, to só falando das suas preferências. Claramente ele não te conhece como eu conheço." Tá falando sobre comida, mas eu sei que tá falando de um jeito bem sexual ao mesmo tempo. Me desvencilho do seu braço e continuo a andar. "Só... tenta ser menos inconveniente tá bom?" "E você acha que eu vou deixar você terminar a noite com alguém que você não tem química nenhuma?" Paro e olho para trás. "Mano, do que você tá falando?" Você se aproxima de mim. "Tá brincando? Toda hora que ele encosta na sua perna você assusta. Toda piada que ele faz você ri de um jeito tão forçado que dá dó. Quando ele encostou na sua mão você afastou. Ta fazendo isso com você mesma por quê?" "Eu não to fazendo nada comigo mesma. Você quem tá inventando essas coisas." "Então vai dizer que você gosta quando ele faz alguma piadinha tosca só pra ver se você ri? Gosta quando ele pega na sua perna?" "Lógico que eu gosto, é atencioso, carinhoso" "Gosta mais do que quando eu faço?" Senti o gelo nas mãos e o calor no interior. "Pietro..." "Gosta mais do que quando eu faço carinho no seu rosto olhando nos seus olhos? Quando eu falo nada com nada e você gargalha como se eu fosse comediante? Mais do que quando você joga a perna no meu colo e eu acaricio sua coxa?" "Você tá se achando demais." engulo seco. "To, é? Então por que você não solta minha mão?" Olho pra baixo e percebo que em algum momento que eu não sei qual, entrelaçou as mãos nas minhas. Me solto rapidamente. "Cala a boca." e saio de volta em direção ao banheiro. "Fala que não quer." Paro e olho pra trás. "O quê?" "Fala que não quer." "Não quero o que?" "Ficar comigo. Fala que não quer ficar comigo e eu paro de dar regaço." "Então você admite que tá sendo chato com ele?" Você sorri. "Admito." "Pra que isso?" "Porque to com ciúme." Me assusto. Não achei que ia falar assim na lata. "Não quero que fique com ele, se é isso que você tá se perguntando nessa cabecinha silenciosa. Eu sei que a gente disse que ia ser só uma vez, eu sei que a situação é complicada, mas eu gosto de você. E eu quero de novo." Respiro fundo. "Mas não vou fazer nada se você disser pra mim que não quer. Não vou ser cuzão. Se não quiser, eu respeito." Você dá uns passos na minha direção. "Mas só se não quiser. E se não quiser, tem que dizer. Agora. Me olhando nos olhos." Pegou minhas mãos e levou uma até os lábios pra dar um beijo. Estacionou ela ali e voltou a me olhar. "Fala que não me quer." "Pietro, você é maluco..." "Fala." "Mano, você é um idiota." "Não consegue né?" "O quê?" "Não consegue falar que não me quer." sorriu. "Por que você é assim?" "Porque eu quero você demais e quando eu olho pra você, eu sinto que é recíproco. Mas repito que a decisão tá na sua mão. Então vai. Fala que não me quer." Olho nos seus olhos por tanto tempo e não consigo proferir uma única palavra. Quanto mais tempo ficamos sem falar, mais eu sinto seu cheiro perto de mim. Mais eu percebo o calor da sua mão na minha. "Que inferno, Pietro" digo enquanto te puxo pra te beijar. Que merda que você tá certo. Que merda que esse beijo é uma delícia. Que merda que eu sinto seus lábios sorrirem contra os meus. Que merda que eu amo seu corpo no meu, suas mãos na minha bunda, minha mão no seu cabelo. Que merda seu beijo no meu pescoço. Que merda essa quentura que vai direto pra buceta. Quando eu percebo já estamos dentro do banheiro com você arrancando meu shorts e eu passando a mão no seu pau. Antes que eu tenha qualquer reação você me vira de costas e me inclina pra frente pra meter em mim. Bizarro como qualquer posição que a gente fica me dá um tesão absurdo, mesmo aquelas que raramente me deixam tão maluca. Enquanto mete, inclina em cima de mim pra colocar a mão no meu clitóris. Solto um gemido alto com a surpresa e você põe a outra mão na minha boca. "Shhh... a gente tá num banheiro público. Goza pra mim bem quietinha." e isso só serve pra me excitar mais. Metemos até os dois gozarem e você me beija de um jeito extremamente apaixonado. Estamos sufocados no banheiro e quando saio, me olho no espelho e estou descabelada. Você ri do meu desespero, mas me pega pela mão pra deixar isso pra lá. Quando saímos, eu paro e me recordo que ele tá lá fora esperando a gente. Ou melhor, eu. Quando percebe que eu não ando mais, você me olha e se depara com a minha cara fechada. Isso é suficiente pra sumir o sorriso do seu rosto. "Isso é sério?" "O quê?" digo, mesmo sabendo. "A gente acabou de transar no banheiro e você tá hesitante em sair daqui ao meu lado?" Respiro uma vez. "Pietro, você sabe que é mancada com ele." "Com ele?? Na moral? Acabei de me declarar de um jeito boiola pra você, mas é com os sentimentos dele que você tá preocupada??" "Pietro..." "Palhaçada, Alice" bufou e saiu de perto de mim voltando pra mesa. Merda. Te sigo e sento na mesa, mas te olhar e não me olhar de volta me deixa chateada. Pego meu celular. "A gente pode conversar?" Você olha a notificação e olha pra mim. Solto um sorrisinho discreto, mas você ignora e bloqueia o celular de novo. "Ué, esqueceu o Torcida?" ele fala para mim, e sinto você revirar os olhos. Me sinto um lixo. Tem um cara muito legal ao meu lado querendo algo comigo, mas não consigo querer ele. Só penso em você. Só quero ir embora com você. Só quero você. Então eu vou. "Na verdade, estou de saída." "Ué, como assim?" ele diz. "Caiu a minha ficha sobre algumas coisas na minha vida. E eu juro que eu gosto de estar aqui, mas não é onde eu quero estar de verdade sabe?" você me olha e eu olho diretamente pra você. "As vezes eu tomo decisões erradas por medo do que vai acontecer, mas eu não quero ter medo agora. Não quero perder uma oportunidade que vale a pena." sinto seu sorriso crescer aos poucos. "Então... é isso. Eu preciso ir." "Onde?" ele diz, confuso. "Aonde você vai?" "Embora. Na verdade... a gente ta indo embora. Vamos, Pietro?" "O quê?" você diz assustado. "Você tinha razão" eu digo enquanto você me olha com aquele sorriso que eu amo, embora esteja com a feição confusa. "Eu gosto mais de Sol com Huffles mesmo. E eu não vou mais ficar fugindo disso. Vamos?" eu digo esticando a mão. Você sorri e levanta o mais rápido possível. "Pra onde?" "Pra qualquer lugar que não seja público."
Tá me deixando maluca, e tá gostando do que tá vendo. 
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i-n-t-a-c-t-a · 5 years ago
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Ser puta é gostoso demais. Depois de tanto tempo namorando, tinha me esquecido de como é a sensação de dar por dar. De dar só pra meter, só pra gozar, sem precisar dar carinho, sem precisar ser atenciosa, sem precisar abraçar depois e nem de acordar acompanhada no dia seguinte. Ser puta dá uma sensação de liberdade absurda. Depois de ser traída tantas vezes, desisti de um amor por um tempo e só quero saber do meu tesão. E meu deus, haja energia pra essa bucetinha conseguir dar pra tanta gente. Gente que eu conheço, gente que eu não conheço, gente que eu sempre evitei por ser amigo daquele traste, mas agora não mais. Vim para uma festa que eu não vinha há muito tempo onde o objetivo principal é todo mundo sair com pelo menos uma pessoa pra transar. Delícia, tudo que eu precisava. Quando chego, dou de cara com os amigos do traste e sinto uma ponta de hesitação. Todos me olham com uma cara torta, menos você. Você abre um sorriso de quem diz “finalmente tô te encontrando solteira”. Todo dia que eu tava na casa dele, você estava lá. Toda vez que eu chegava, você saía do quarto. Sempre puxando assunto, sempre tentando me fazer ficar. Toda vez que eu e ele dávamos sinal que íamos pro quarto, você dava uma desculpa para não irmos. Toda vez que eu estava com ele transando, você estava na sala escutando tudo. Virou rotina eu gemer mais alto pra você escutar pra quando acabasse, eu sair do quarto e ir ao banheiro, só pra te pegar na sala de pau duro. E que vontade de te puxar pro banheiro comigo pra te chupar e dar um jeito nessa situação. Mas nunca aconteceu. Eu sou fiel e você respeita muito seu amigo. Mas agora a gente não tem mais esse impedimento. A gente se aproxima na festa e o apertão na minha cintura quando nos cumprimentamos já diz bastante coisa sem falar nada. Não ficamos na mesma roda, mas ficamos sempre perto. Toda pessoa que eu fico, você já olha com cara de quem chupou limão. Toda pessoa que você fica, você me olha logo em seguida pra ver se eu to prestando atenção. E lógico que eu estou. Queria eu estar te pegando e roçando minha buceta na sua perna e sentindo seu pau na minha. O clima muda quando um desagradável me aborda com grosseria. “Tá solteira, não tá? Então por que não me beija?” “Porque não quero parça, respeita meu espaço” “Tá pegando todo mundo, tá dando pra todo mundo. Quero entrar na fila também” Ignoro e só viro as costas. Nos primeiros passos, sinto alguém agarrar meu braço e me puxar para trás. “Me solta! Eu disse que não quero te beijar” Começou a puxar meu cabelo e me aproximar com força de si. “Ah mas vai! Não iria querer beijar por quê??” “Porque ela veio comigo” você entra no meio empurrando ele pra se afastar de mim. “Tá com você? Essa putinha que tá beijando todo mundo?” “A gente é aberto” diz, pegando na minha mão e me aproximando de si. “Então ela pode ficar comigo” “Você quer, amor?” você diz, olhando para mim. Arrepiei. “Não” “Então é não” olhando de volta pra ele e puxando minha cintura pra mais perto. “É aberto pra ficar com todo mundo menos comigo?” “É aberto pra ela ficar com quem ela quiser, e ela não quer ficar contigo porra. Dá no pé antes que eu te mostre que ela não quer de outra maneira caralho” Molhei. Te ver me defendendo assim grudando a mim tá me excitando. “Palhaçada…” ele diz dando as costas e vazando. “Obrigada, de verdade” digo olhando pra você. “Magina. Desculpa por me intrometer. Eu sei que você dava conta sozinha, mas eu fiquei furioso quando ele encostou em você” disse me puxando pra ficar de frente pra você. “Não tem problema. Homem só respeita homem mesmo. Do jeito que ele tá bêbado, capaz que metia a mão na minha cara se eu negasse mais uma vez” entrelacei minhas mãos no seu cabelo. Você fecha os olhos por um segundo, tentando se concentrar. “Mas você ia dar conta se eu não estivesse aqui, você é foda” me aperta pra mais perto até eu sentir sua respiração no meu rosto. Eu sorrio. Você sempre infla meu ego de um jeito que eu sei que você acredita nas suas palavras, não é só porque quer me comer. Também. Mas não somente por isso. “Você é um dengo” digo rindo e te puxando mais pra perto. Quero tanto te beijar que preciso morder meu lábio pra me concentrar. Você não pára de olhar minha boca, então percebo o quanto é recíproco. Queremos demais nos pegar, mas sem chance no meio dessa galera. Tenho consciência do quanto você e ele valorizam sua amizade. “Ou, vamos lá pra frente, galera tá dando shot de tequiloka!” um amigo seu te puxa pelo braço pra irem logo. “Bora?” você diz me olhando. Concordo mexendo a cabeça, sem condição de falar e agradecendo pela interrupção. Deus sabe que eu estava prestes a ajoelhar e te chupar inteiro se ficássemos mais um minuto grudados desse jeito. Passamos as próximas três horas enchendo a cara de um jeito absurdo. Rindo, brincando, dançando, só acumulando o tesão que já existe. Acabamos beijando algumas pessoas no meio dos jogos. Senti ferver o sangue toda hora que quase dava certo pra gente. Várias vezes você tentava burlar os resultados pra gente conseguir se beijar, mas o máximo que rolou foram alguns selinhos. Alguns selinhos que quase me mataram de tesão. O role tava bom. O clima tava bom. Até que senti um braço me puxando e me empurrando com força contra a parede. Não tenho tempo nem de raciocinar o que acontece, e uma boca com força na minha. Um cheiro de álcool fortíssimo. Estou bêbada e não consigo separar esse imbecil de mim e só gesticulo por ajuda. Ele sai forçado por alguém, e, por cima do ombro dele, enxergo você dando um soco na cara dele. “ELA DISSE QUE NÃO QUER” outro soco. Pessoas entraram no meio e tentaram afastar o que já era início de uma briga. O cara foi expulso e pediram pra você se retirar. Por ser sua casa, você voltou pro seu quarto. Tentei ir atrás de você, mas estava tão nervoso que não percebeu que eu estava atrás. Resolvi te dar meia hora pra respirar. “Você tá bem?” mandei mensagem. “Sei lá” “Quer companhia?” “Se não for a sua, não” eu sorri. “Abre a porta aqui então por favor” Você abre e me pede pra entrar rápido. Alguém tenta te abordar pra entrar também pra saber como você está, mas você só responde "quero não, to de boa, to acompanhado". Ainda bem que sabe. Você deita na cama do meu lado olhando pra cima, enquanto eu estou de lado olhando pra você. Estamos com um espaço entre nós até você virar o rosto pra mim. "Você tá bem?" "Tô sim. Foi só um susto, to mais calma agora" "Que bom... eu não sabia muito bem o que fazer, só sabia que você não queria e não soube me controlar" "Tá tudo bem" eu disse olhando nos seus olhos. Me aproximo deitando no seu peito e levando uma perna para em cima da sua. Você retribuiu passando o braço em volta do meu corpo e fazendo carinho na minha perna. "Eu agradeço muito. Não sei o que teria acontecido se você não estivesse lá" "Eu odeio esses caras podres que acham que podem usar as minas que quiserem desse jeito. Não consigo ser tolerante com essas cenas. Ainda mais se é com você" "Como assim se for comigo?" Você pausou por um segundo. Se reacomodou deitando de frente pra mim, entrelaçando nossas pernas e me olhando nos olhos. Fazemos um carinho suave um no outro. "Eu me importo muito com você. Você é gente boa demais. Nenhuma mina merece passar por isso, mas ver você passando me sobe uma fúria anormal" Inacreditável como o quanto você é legal comigo me dá tesão. Aproximamos nosso rosto cada vez mais e nossos carinhos ficam mais intensos. "Tem cara babaca assim em todo lugar. Acho que vou precisar de você por perto mais frequentemente" Você sorri e eu sinto seu hálito de Trident de menta. Sinto seu pau como uma rocha na minha perna e minha buceta lateja pensando no quanto eu quero que você meta em mim até eu gritar. "Sempre que precisar, estala os dedos que eu tô lá" Eu sorrio agora. Estamos a um centímetro do rosto um do outro. Paro de fazer seu carinho pra erguer uma mão e estalar o dedo. "Como posso servi-la, madame?" "Estou me sentindo incomodada com um cara" Seu semblante fica sério de repente e você me olha assustado. "O que eu... ops, o que ele fez?" "Ele está agarrado em mim me matando de tesão e até agora não me beijou" Você sorri numa risada e eu me derreto inteira. Avançamos um no outro dentro o beijo mais delicioso que eu não dou em muito tempo. Em um minuto já tem camisetas pra um lado, shorts pro outro, e minha calcinha tá tão encharcada que você sorri com o maior tesão do mundo. Fazia tempo que eu não era chupada com tanta vontade assim, me fazendo rolar os olhos e ver estrela. Fazia tempo que eu não engolia um pau com tanta tesão, a ponto de engasgar mas querer continuar. Gozamos mas a vontade não passava. Meteu de cima, de lado, de quatro. Gozamos de novo. Não conseguíamos olhar um pro outro sem conseguir querer de novo. E de novo. E de novo. A festa acabou, a casa esvaziou e o único som que dava pra ouvir era a gente gemendo, a cama movimentando, a janela batendo por estar segurando a grade toda vez que você metia com força. Acabou a energia, mas minha buceta ainda estralava e seu pau não deixava de ficar duro por nada. O sol nasceu com a gente se masturbando e gozando mais uma vez. Olhamos um pro outro e começamos a rir com tudo que passamos. Minha bunda roxa com tantos tapas, seu pescoço e peitoral cheios de chupões, meu seios e coxas também. "A caixinha de camisinha acabar é um sinal que eu preciso ir embora" Seu sorriso desapareceu. "Não vai não. A gente não precisa meter, eu te chupo, a gente usa as mãos" Eu ri disso. Deus, como eu queria ficar. "Eu to com fome. Vou pra casa mesmo. Vou descansar um pouco e comer alguma coisa" Você ficou chateado, mas percebia que eu estava decidida. Colocamos a roupa e você me levou até a porta de casa. Caminho todo de mãos dadas, cagando pra quem nos visse ou o que pensassem. "Isso foi bom demais" Eu sorri e concordei. Não conseguia olhar pra sua boca sem sentir a buceta esquentar. "Eu também achei. Obrigada de novo por me defender. De verdade" "Não tem que agradecer. E por favor não acha que eu fiz isso pra poder te levar pra cama nem nada, tá? Foi genuíno" "Eu sei. E não acha que eu fui pra cama com você como agradecimento. Foi genuíno" Sorrimos. Me deu um selinho rápido porque sabia que já estávamos com tesão de novo. Subi as escadas e deitei na minha cama, respirando fundo pra não surtar. Não aguentei e coloquei as mãos por baixo do shorts pra começar a me masturbar pensando nessa boca gostosa me chupando. Fui interrompida. Do nada a campainha. Que inferno. Desci correndo sentindo o mel praticamente escorrer nas pernas. Era você. Não foi embora. "O que tá fazendo aqui?" eu disse já te puxando pra mais perto. Ergueu as duas mãos, cada uma com uma sacola. "Aqui tem 4 croissants, 5 toddyinhos e 2 pacotes de bolacha. Aqui tem três caixas de camisinha. Deixa eu ficar? A gente toma café da manhã juntos." Comecei a rir sem acreditar. Puxo sua gola e te dou um beijo bem gostoso. "Só se a gente transar primeiro"
(Cindy Fowler)
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i-n-t-a-c-t-a · 6 years ago
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Eu tô tentando, mas quanto mais eu tento parece que menos dá certo. Toda hora que estabiliza um pouco, desestabiliza muito. Queria saber quando foi que eu me tornei tão dependente de uma segunda pessoa pra conseguir me sentir estável. Queria saber como foi que eu me deixei de ser a Senhora-Muralha-Que-Não-Precisa-De-Ninguém pra me tornar esse negocinho frágil que não consegue terminar um dia sem ter uma crise de ansiedade. Tudo que eu faço tá errado. Tudo que eu faço não tá bom. E toda hora alguém julgando, toda hora alguém infeliz, toda hora alguém magoado. Me pergunto se eu realmente faço a diferença. Olha tanta coisa que aconteceu e eu só fiz besteira. Olha o tanto de coisa boa que aconteceu e nenhuma delas teve influência minha. Me pergunto se alguém sentiria minha falta se eu não estivesse aqui. Sei a resposta, mas não quero dizer em voz alta. Tenho medo de dizer. Toda hora eu faço algo errado e eu não aguento mais. Não aguento mais ter que fazer isso sozinha. Não aguento não ter alguém que realmente se importe comigo pra passar por isso comigo. Não aguento não ter alguém que pegue na minha mão e diga "tá tudo bem, a gente vai passar por isso juntos". Eu não sei fazer isso sozinha. Eu não quero fazer isso sozinha. Eu quero amor, quero amar, quero ser amada. Quero colo, quero consolo, quero afeto. Todo dia eu engulo as lágrimas que poderiam nem aparecer se eu tivesse esse amor. Só queria tirar o peso das costas. Só queria que o ano passado voltasse. Só queria não me arrepender da minha vida de tantas formas diferentes. Só queria ter a opção de não existir por uns dias até a dor passar, até os erros serem esquecidos, até a poeira baixar. Só queria não ser mais eu.
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i-n-t-a-c-t-a · 6 years ago
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1:41 e eu ainda estou tentando esconder memórias que nunca sairão da minha cabeça e coração.
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i-n-t-a-c-t-a · 6 years ago
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A gente se encontrou sem querer na festa. Eu e ela não ficamos faz anos já, depois daquele término desastroso. Ela se aproximou pra me dizer oi e foi super simpática comigo - muito diferente de quem ela era naqueles tempos. Por cima do ombro dela, eu te vi chegar. Saindo do carro com outras quatro pessoas. Fingi que não vi. Não nos falamos faz quase 10 meses. Continuei batendo meu papo com ela, dançando, bebendo, sorrindo e sentindo suas mãos passarem pelos meus braços casualmente. Você passou por mim. Eu não te vi, mas seu cheiro... Ah, seu cheiro. Que puta saudade que eu tô desse cheiro. Ignorei. Continuei conversando. O papo tava muito bom. Estranho, porque a gente não se dava bem. Era basicamente só sexo. O álcool começou a subir e resolvemos ir dançar. Colando a bunda no chão, com o shorts subindo. Uma encoxando a outra, dançando tão sensualmente que tava quase virando putaria. Todos os olhos estavam na gente. Querendo nos imitar ou querendo ser uma de nós. Por um instante, cruzei com seu olhar. Parado, o copo na mão. Sério. Seus olhos trovejavam o ciúme. Escolhi ignorar. Não sei quanto tempo se passou nem quantos copos já foram, mas não consigo mais ficar em pé sem precisar me equilibrar em algo. Ela entrelaçou os dedos nos meus e me levou até o parquinho, onde quase não tinha iluminação. "Eu tava com medo de você não querer conversar comigo" "Como assim? Por quê?" "Por causa de como a gente terminou. Foi difícil" "Ah, isso foi... Mas você não parece mais a mesma. Não tinha porque não falar com você" Ela sorriu. Saiu do balanço ao meu lado e sentou no meu colo. "Eu ainda te acho absurdamente linda" disse enquanto acariciava meu rosto com uma mão e colocava meu cabelo atrás da orelha com a outra. Eu sorri e ela me beijou. Devagar, apaixonada. Me deixei envolver no momento e correspondi. Esqueci o quanto ela beijava bem. Quando estávamos quase caindo do meu balanço, fomos pro chão, rindo como duas adolescentes. Emaranhadas como num casulo, tornando o beijo mais ardente. Sentindo suas pernas esfregarem na minha buceta, sentindo seus seios apertarem os meus. Colocou a mão embaixo da minha blusa e do meu sutiã, e começo a delirar nesse instante. Passo a mão pela bunda dela do jeito que ela gosta, levantando a camiseta fininha que veste. Desabotoei o sutiã e a empurro pra frente pra olhar em seus olhos enquanto pego seus seios. Os mamilos estão durinhos e os olhos dela rolam. Instantaneamente, ela ergue minha blusa e meu sutiã e começa a chupar meus seios e, deus, que delícia. Alcanço a buceta dela por baixo da saia, onde dá pra sentir a calcinha fininha toda molhada. De repente, seu nome. Ouvi alguém gritar seu nome. "Sai daí, tá escuro, vem beber com a gente aqui" No mesmo instante me coloco sentada, com o coração acelerado, te vendo descer. Não acho que você estava na nossa frente, mas acho que veio se certificar de que eu estava ficando com alguém. "O que foi??" engulo em seco pensando no que responder. "Acho melhor a gente sair daqui. É muito indiscreto, o chão dói e é sem privacidade nenhuma" "Quer ir pra minha casa?" ela sorri maliciosamente. Penso por um segundo. Não é com ela que eu queria ir pra casa, mas não sei se quero dormir sozinha hoje. "Pode ser" No mesmo segundo me arrependo. Não quero usá-la para preencher o vazio que você me causa, mas também não quero mais ficar me sentindo mal por não ter você. "Tudo bem, vamos pro carro então" "Espera" digo com urgência. "Eu vou ao banheiro primeiro, tudo bem?" "Claro, vou me despedir de uns amigos enquanto isso" Quero te ver mais uma vez, mas não consigo te achar em nenhum lugar. Acho que você ficou furioso comigo e foi embora. Sinto as lágrimas se formarem, mas corro me trancar no banheiro no mesmo instante pra ninguém me ver chorar. Limpo rapidamente, respiro fundo e saio, quando sinto alguém puxar meu braço para ir atrás da casa. "Você tá indo embora?" seu hálito é muito forte e é muito perceptível que você está transtornado. "Tô indo sim" "Não vai" mesmo com pouca iluminação, consigo ver as manchas vermelhas de batom na sua boca. "Por favor, não vai" "Eu preciso ir, tá tarde, eu tô cansada" "Então não vai com ela, vai comigo" paralisei. Nós nunca fomos embora juntos de uma festa. "Por favor, vem comigo pra casa" "Jack, você tá completamente bêbado. Você precisa de ajuda. Vem, vou te levar até alguém pra te ajudar" começo a apoiar em você pra te levar pra cima, mas você se desvencilha de mim e se afasta. "Mas eu não quero alguém, eu quero você" Respiro. Não sei quantas vezes eu sonhei com você dizendo essas palavras, mas não era em uma ocasião como essa. "Eu tô aqui" "Não assim" você se apoia na parede porque não consegue ficar em pé. "Eu quero você como ela tinha. Quero te tocar, quero te dar prazer. Quero transar com você no meio do parquinho" "Jack, vamos lá pra cima, você precisa de água" "Cindy, me escuta" e sua voz parece uma súplica. "Eu não quero subir, eu quero você" "Eu só quero te dar água, qual o problema nisso?" "Se a gente subir você vai embora com ela. E você não pode ir embora com ela" Estresso com esse comentário. "Eu posso ir embora com quem eu quiser" "Mas não é com ela que você quer ir embora" Engulo em seco. Você tá totalmente certo. Eu quero você. Só você. "Jack, eu..." "Amor, por favor me escuta" e eu me rendo. Você me chama de amor e eu não consigo fazer mais nada. "Te ver ficando com outra pessoa me matou. Eu tô morrendo de ciúme. Eu sei que a gente não tem nada, mas eu sei que ao mesmo tempo temos tudo. Somos feitos um pro outro. Tudo que a gente tem se completa. Eu não quero ficar com mais ninguém que não seja você e eu tenho certeza que é recíproco" Lacrimejo. "Jack, por favor, escuta o que você tá falando" "Eu to escutando. Eu cansei de esconder, eu cansei de fingir. Eu não quero mais brincar de indiferença" você para um segundo pra respirar, e é quando eu percebo que começou a passar mal. "Eu cansei de esperar por algo acontecer porque eu sei que nós dois temos pavor de dar errado, mas no fundo nós dois sabemos que somos um pro outro." "Jack, você não pode brincar de me querer quando você bem quiser. Não é assim que funciona. Não é pra me querer só porque me viu ficar com outra pessoa. Eu não estou na sua mão" "Eu sei que não, mas..." "E não dá pra simplesmente me dizer essas coisas só pra eu não ir embora com outra pessoa" "Não, eu não..." "Eu não sou seu brinquedo. Eu não sou alguém pra você usar. Eu..." "Cindy, eu te amo" Silêncio. A gente se olha por um tempo que parecem horas. As três palavras gritam na minha cabeça. "Por favor, diz alguma coisa" ele pega na minha mão e me olha com súplica. Meus olhos se enchem de água. Encosto meus lábios nos seus e deixo eles ali por alguns segundos. Minhas mãos estão no seu rosto. Quando me afasto, seus olhos estão vermelhos. "Jack, eu..." Não consigo terminar a frase porque você vira para o lado e vomita. Então se senta no chão por não conseguir mais ficar em pé e olha pra cima. Não consigo mais segurar as lágrimas olhando você nesse estado. Me agaixo na altura dos seus olhos e pego suas mãos. "Eu gostaria de falar muita coisa nesse momento. Mas a realidade é que você está completamente transtornado. Você não sabe o que está dizendo. E pode até ser que você esteja sendo sincero, mas você não vai lembrar de nada disso amanhã. Nada vai mudar" "Não amor, não é por causa do álcool, eu tô sóbrio, tô falando com o coração" Eu quero acreditar, mas sua voz está completamente arrastada e as palavras saem todas erradas da sua boca. "Jack, eu não quero que você me ame apenas quando está bêbado. Não adianta. Não quero que me ame quando você me ver com outra pessoa. Não quero que me ame quando achar que está me perdendo" "Mas eu tô falando sério, amanhã eu vou te mandar mensagem pra gente se ver e conversar sobre isso sem nenhum de nós ter bebido, porque eu..." Você tenta se explicar, mas eu te interrompo e respiro fundo. "Eu preciso ir. Vou pedir pra alguém vir aqui cuidar de você" Solto suas mãos e me levanto. Enquanto ando, eu escuto você chamar meu nome várias vezes. Luto contra todas as minhas vontades pra não voltar. Antes de subir, me enfio no banheiro e choro tanto que tenho dificuldades pra respirar. Passei tanto tempo te esperando falar algo como tudo que falou hoje. Tanto tempo pra saber se você gosta de mim como eu gosto de você ou se eu sou só um jogo. Não consigo descrever a dor de só escutar isso agora, com você nesse estado. Dizem que quando estamos bêbados é quando somos mais honestos. E se for, eu deveria me sentir extasiada por ser recíproco. Mas de nada vale se nos sentirmos assim somente quando estamos alcoolizados. Enxugo as lágrimas com as mangas e dou uns tapinhas no rosto pra disfarçar que passei 15 minutos trancada no banheiro chorando horrores. Me encaminho devagar para dentro da casa procurando meus amigos para me despedir e a vejo sentada num sofá. "Ei, tudo bem? Achei que tivesse ido embora, demorou muito" "Desculpa, eu..." estava ouvindo o amor da minha vida se declarar pra mim e pedir pra eu escolher ele ao invés de você. "Eu estava ajudando um amigo meu que estava muito mal" "Ah, o Jack? Trouxeram ele pra cá faz um tempinho, deram bastante água, ele parece estar melhor já" "Ah, nossa, que ótimo" sorrio ansiosa com a possibilidade de você estar ficando sóbrio. Ela pega na minha mão para terminar de se despedir dos amigos, mas eu finjo que vou dizer tchau pra uma outra pessoa e me desvencilho da mão dela. Passamos algum tempo conversando com algumas pessoas até que, quando ela me vê sem ninguém, ela chega por trás me encoxando e sussurra no meu ouvido "vamos pra casa". Sorrio pra ela e aceno com a cabeça. Quando saímos da casa, eu te vejo sentado sozinho em uma cadeira, olhando pro estacionamento. Passamos diretamente por você e vamos até o carro dela. Antes de entrar, eu olho pra trás e encontro seu olhar. Nesse segundo, eu peço pra todo ser divino que faça com que você venha falar comigo. Que me impeça de ir. Que fale todas essas palavras de novo e me queira ficar. Você se levanta e meu coração acelera. "Cindy" ela me chama de dentro do carro. "Um minuto" eu digo, enquanto olho fixamente pra você. Você fica parado. Não sai do lugar. Apenas nos olhamos. Num instante eu estou com o peito palpitando te esperando, no outro eu não consigo mais ter esperanças. Eu estava certa sobre você e isso dói. Tudo que eu queria agora era estar errada sobre você. Sobre tudo que eu falei. "Cindy, vamos" Quando eu te vejo dar um passo pra trás, ainda sem tirar os olhos de mim, eu desisto. Sinto minha garganta arder quando abro a porta e me sento no banco. Ainda te olho enquanto o carro dá ré em direção ao portão. Você ainda nos observa ir embora sem se mover. Quando o carro sai da chácara e segue a estrada, sinto meu coração se partir. Sinto toda a dor do término de algo que nunca começou. Não consigo aguentar e começo a chorar. Ela percebe, encosta o carro e me pergunta o que aconteceu. Eu só respondo que não quero conversar e a peço pra me levar pra casa. Ela obedece sem hesitar, preocupada com meu estado. Quando deito na cama já amanheceu, e não sei dizer exatamente quando eu dormi, mas sei que eu estava chorando ainda quando aconteceu. Acordei com os olhos inchados e doloridos, com dor em todo corpo mas principalmente no peito. Como se a dor emocional se transferisse para física e meu coração estivesse sofrendo. Lá fora já está noite, e quando olho o relógio na parede, já é quase meia noite. Passei o dia inteiro dormindo. Passo um bom tempo remoendo todas as palavras que você disse. Uma por uma. Por um momento duvido de mim mesma e acho que você estava falando a verdade. Talvez essa seja a nossa chance. Que você realmente só estava bêbado, mas que garantia o que dizia. Até eu olhar o celular. Você está online. Zero mensagens.
Her
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i-n-t-a-c-t-a · 6 years ago
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Você chegou e eu estava na garagem da casa da sua amiga. Sua cara de confuso me fez rir. Eu interagia com seus amigos, a conversa fluía tão bem, e você me olhava confuso. Confuso porque aquela era uma parte minha que você não conhecia. Confuso porque uma semana antes, a gente estava no meio de uma galera que não conhecíamos, bebendo vinho barato de madrugada, abraçados por causa do frio. “Vocês tão juntos?” e eu nem hesitei em responder “não não, só somos amigos que gostam de abraços”. E você suspirou. Eu deveria ter adivinhado. Deveria ter me tocado. Você me olha confuso porque percebe que eu estou me esforçando pra conversar com eles. Estou me esforçando pra eles gostarem de mim, porque, na realidade, eu quero comparecer mais vezes. Eu quero ficar. Eu quero que você queira que eu fique. Você me olha confuso, mas sorri quando eu ajudo sua amiga a pegar os cacos de vidro do copo quebrado no chão pra ela não se cortar. Me olha confuso, mas sorri quando eu peço pro seu amigo me ensinar como fatiar a carne grelhada. Até que você desiste do olhar confuso e me pega pela cintura, parecendo que somos um casal. A gente se abraça no meio de todo mundo e, nesse instante, eu só consigo me concentrar na sua respiração, no seu cheiro. No calor da ponta dos seus dedos nas minhas costas. Estamos encostados na parede, e nos encaixamos tão bem que parecemos ser feitos pra isso. Somos puxados pro escuro e nosso impulso é o mesmo: nos beijamos com tanto desejo que o tempo parece desacelerar só pra gente curtir esse momento. Minhas mãos no seu cabelo que cheira recém-lavado, nos seus braços com moletom, mas que ainda sinto seus músculos. Sua mão na minha nuca arrepiando todo corpo, a outra nas minhas costas me puxando pro seu colo. De repente, eu só me pergunto porque demorei tanto pra me entregar. Me pergunto porque a gente não fez isso antes. Nesse momento tudo que eu quero é ser sua, e, nesse momento, sou. Foi nosso primeiro beijo, mas foi tão incrível que parece que fizemos isso a vida inteira. Parece que eu conheço cada centímetro dos seus lábios. Não sei quanto tempo se passou, mas as luzes se acenderam, com os pais da sua amiga entrando na garagem, finalizando nossa festa. Nesse momento todos os outros casais somente nos olham e podemos ver as expressões confusas. Confusas, mas sorrindo porque sabem. Todo mundo sabe. É só olhar pra gente. Estamos na calçada e damos as mãos. Nos olhamos por um segundo. Sabemos.
(Cindy Fowler)
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i-n-t-a-c-t-a · 6 years ago
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Hoje eu me permiti pensar em você. Me permiti sentir sua falta, mesmo sem poder. Sozinhos na sua casa, lavando a louça de uma janta de macarrão ao molho branco com brócolis, ouvindo Mine e fazendo um dueto. Encostando meu braço no seu para pegar os pratos molhados, sentindo um fio de eletricidade passando pelo corpo toda hora que isso acontecia. Carinho. Você sempre foi tão carinhoso comigo. Tirando meu cabelo do rosto, segurando minha cintura, acariciando minhas mãos. Enquanto eu olhava o celular procurando um filme bom para assistirmos, me abraçou por trás pra enxergar junto. Arrepios. Encaixou seu rosto no meu ombro me deixando sentir seu cheiro. Apontou para “sleeping with other people” e escolhemos nosso filme. Me apertou num abraço pelo milagre de conseguirmos achar um filme tão rápido. Algo mais que arrepios. “Eu amo esse filme, mas ele me dá saudade de namorar.” “Achei que você não quisesse namorar.” “Lógico que eu quero, eu só não sirvo pra isso. Você quem não quer namorar!” Soltei um riso por ser verdade. Nenhum de nós dois consegue sentir algo por alguém que sustente um relacionamento. Nenhum de nós dois consegue ter paciência com o sentimento alheio e nos estressamos quando nossas expectativas não são cumpridas. Mas as nossas expectativas são as mesmas, e sempre temos paciência um com o outro. Nos olhamos fixamente por um segundo e tenho certeza que estamos pensando a mesma coisa. Não sirvo pra namorar, mas com você, eu sirvo pra tudo. “Do que você sente mais falta em namorar?” quebro o gelo pra tirar essa tensão sexual que a gente cria tão constantemente. “Acho que do dengo.” “Achei que fosse falar do sexo constante.” “Ah, também. Mas sexo dá pra achar em qualquer lugar. Andar de mãos dadas não, dormir de conchinha não, assistir um filme de sábado a noite não, fazer uma jantinha juntos não…” meu rosto queima. “Abraçar por trás, fazer carinho…” “Exatamente.” Mais uma vez nos olhamos nessa imensa tensão sexual e quero tanto beijá-lo que meu corpo dói. Ele ajeita o notebook na frente do sofá pra colocar o filme e eu falo sem pensar. “E se a gente fizer uma noite de casal?” QUÊ? “Como assim?” Puta merda… Não consigo pensar. “Vamos assistir no quarto o filme. A gente deita de conchinha que nem um casal. Só pra matar essa saudade de namoro.” Diga não. Diga não. Diga não. “Não é uma má ideia…” É uma PÉSSIMA ideia. Você me encoxando durante um filme romântico que só fala de sexo? Como eu disfarço meu tesão nessa situação? “Vamos então.” Você se aproxima, pegando na minha cintura e aproximando o rosto de mim. Caralho. “Namora comigo por essa noite?” CARALHO!!!! Ai, quer saber? Vou entrar na onda. Eu comecei isso então vou terminar. Coloco os braços ao redor do seu pescoço. “Com muito prazer.” Sinto sua respiração acelerar a dois centímetros de distância e consigo dizer que está se controlando tanto quanto eu. Já fazem três anos que a gente não se beija porque a gente sabe que não serve um pro outro. Mas tudo que eu queria agora é sentir sua boca na minha. E não somente na boca… O filme estava pronto e você se deita, dando dois tapinhas na sua frente pra eu deitar enquanto sorri. Merda de sorriso que me dá arrepios na nuca. Sabe que esse sorriso e esses olhos verdes são meu ponto fraco e quer me fazer ceder. Quer saber? Vou entrar no seu jogo então. “Ué, não sei como você namora, mas quando eu namorava, não era assim que eu via filme não.” “Como assim?” Te puxo por um braço e lentamente tiro sua camisa. Quando ela sai, você está me olhando com tanto tesão que por um segundo sinto vontade de jogar tudo pro alto, mas me controlo. A gente sabe que não dá pra gente fazer isso. Abro o botão da sua calça e abaixo o zíper. “Tira.” eu digo, enquanto viro de costas e tiro minha camiseta. Desabotoo meu sutiã e prendo o cabelo num coque deixando a mostra minha nuca - o SEU ponto fraco. Sinto seus olhos em mim. Tiro meu shorts e fico só de calcinha, que pra minha sorte, é uma vermelha bem fininha. Olho por cima dos ombros e você me seca com tanto desejo que consigo sentir o mel descer. Coloco sua camisa e me viro pra você, onde está segurando a calça na sua frente, boquiaberto. Incrível como coisas muito simples mexem com a gente. “Agora eu tô pronta pra ver filme.” Te empurro devagarzinho, olhando fixamente pros seus olhos, enquanto você anda de costas até sentar na cama. Você acelera até a borda e tira a coberta pra eu me aconchegar em você sem desviar do meu olhar. Deito e você afunda o rosto no meu cabelo e dá um beijo no meu pescoço que eu sei que não foi com má intenção. Foi pelo carinho. Nosso carinho. Puxo seu braço ao meu redor e te grudar em mim me faz te sentir extremamente duro. Não posso dizer que não estamos na mesma. Você percebe que eu percebi e tenta sair por um segundo. “Eu… An… Eu vou pegar um doce pra gente” e sai. Aperto minha buceta por um segundo tentando manter o controle, mas por fora da calcinha já a sinto extremamente molhada. Deus, nem nos beijamos. Que química é essa? Demorou quase 5 minutos pra voltar. Dá pra ver que você está se controlando tanto quanto eu e, pela demora, também tá difícil pra você. Trouxe um prato cheio de Kit Kat picado, colocou o filme e grudou em mim, agora mais controlado. Uma pena, porque eu amei a sensação. Passamos o filme inteiro assim. Totalmente abraçados, comendo doce, e na maior parte do tempo excitados por causa das cenas. Você se separava de mim quando estava ficando duro quando tudo que eu queria era te sentir em mim. Você me respeita demais e não tenta se aproveitar de mim, então eu tento dar um passo, puxando sua mão em um abraço, e a posicionando em cima do meu seio. Finjo ser sem querer, mas óbvio que você percebeu que não era, porque não aguentou e grudou o corpo em mim. Amém esse pau gostoso roçando em mim. Sinto minha buceta latejar em uma cena do filme em que eu só consigo pensar como seria a gente transando desse jeito. “Mano, que saudade de gozar gostoso assim.” Me sinto mais molhada. “Ué, você não é o rei do sexo? Gozar deve ser o que você mais faz.” dou uma risada que para imediatamente quando sinto sua mão quase apertar meu peito. Tenho certeza que consegue sentir meus mamilos extremamente duros. “Não assim” ele aponta pro filme. “Gozar com quem você gosta é muito diferente. O fato de te conhecer, conhecer seu corpo e se importar com você é bem diferente. Não que você saiba disso, porque todo dia tá dando pra um diferente que não conhece.” Você riu, mas senti uma ponta de dor na sua voz. Eu levei na boa dando risada. “Lógico que eu sei como é. Acha que eu nunca me senti assim?” “Assim como no filme? Não acho não!” e rimos juntos. “Claro que já! E na mesma situação ainda.” “Ah é?” “Aham. Sendo amiga, fingindo estar numa boa…” te sinto parar de rir e se aproximar do meu corpo. Você sabe. Eu sei que sabe. “Fingindo que não gosta mas estando perdidamente apaixonada?” Sinto sua respiração na minha nuca e não consigo responder por causa da desconcentração. “Eu sei de quem você está falando…” Meu coração pára. “Quem?” “Do cara que vende frozen yogurt na esquina de cima do cursinho!” Solto uma risada muito alta seguida da dele e meto a mão com chocolate derretido na sua cara. Estamos de frente um pro outro agora, dando muita risada. “Idiota!” Começo a chupar meus dedos pra limpá-los e sinto você ficar excitado com isso. Não aguento o tesão te vendo me olhar assim. Pego sua mão igualmente cheia de chocolate e chupo um dedo bem devagar, sem tirar os olhos de você. Sua afeição de tesão é impagável, até que tira o dedo da minha boca do nada e lambusa meu pescoço. Aproxima o rosto de mim e eu já estou surtando, até que enfia a língua no meu pescoço me chupando devagar e eu já estou virando os olhos. Alterna chupadas fortes com fracas e eu estou perdendo todo controle que lutei tanto pra conseguir. Meu corpo se contorce e jogo uma perna em cima de você, que responde rapidamente passando a mão com desejo, começando pelo joelho, passando pelas minhas coxas e quadril, e parando na minha bunda, onde aperta com força e acaba me grudando em você, me fazendo sentir seu pau diretamente na minha buceta, e eu não sei dizer quem está com mais tesão, quem está com menos controle do próprio corpo, ou quem está ligando menos ainda pra isso. “Ai amor…” gemo sem querer e você para. Que porra eu fiz??? Você me olha sorrindo, feliz por eu ter cometido essa gafe. Você ama quando eu te chamo de amor. Parece que fortalece esse vínculo muito maior que uma amizade que a gente tem. Quando a gente faz isso, parece que a gente tem uma chance. Foi sem querer, mas seu sorriso me faz querer gritar amor tantas vezes até a gente se render e admitir que se ama. Admitir que somos sim um pro outro e pra mais ninguém. "Fala de novo" você sussura e isso me dá um tesão desgraçado. "Amor... meu amor" eu digo baixinho, puxando seu cabelo devagar. Sorrio de volta pro seu olhar apaixonado, e lambuzo com o resto do chocolate seus lábios. Você solta uma risadinha. “Você é a melhor namorada do mundo.”
Homesick of you (Cindy Fowler)
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i-n-t-a-c-t-a · 8 years ago
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To sentindo sua falta. E ao mesmo tempo que sinto, digo pra mim mesma que eu não posso sentir. To sentindo sua falta. E não posso. Eu começo todos os meus pensamentos com o quanto você é errado e o quanto me magoou semana passada. O quanto a gente não combina, o quanto a gente não tem nada em comum. No início dos meus pensamentos, só consigo lembrar do quanto você é cachorro e só sabe olhar pra qualquer raba. Mas daí eu lembro como você me olha. Tão no fundo dos olhos, lá na minha alma. E como passa os dedos de leve na minha coxa enquanto me escuta falar. Daí eu lembro da sua risada idiota contando as histórias de alguma menina sem graça que por dentro eu vou ficar com ciúme. Por um minuto eu sinto raiva da gente na escada e você me magoando, e no outro eu lembro das nossas despedidas e do quanto eu queria te pedir pra ficar, mas que não fiz porque você é todo errado. Você é todo errado. Eu só queria te tirar da cabeça. Só queria me convencer de que a gente não presta um pro outro, mas essa química não é normal. Tô sentindo sua falta. E tô olhando o celular o tempo todo esperando você vir me dizer que eu sou uma otária, que eu nem ao menos te deixei explicar, que eu fui infantil em devolver a sua camisa. A mesma camisa que eu agarrei e senti o cheiro de olhos fechados dizendo pra mim mesma que o que eu mais queria era deixar essa briga pra lá porque só queria estar com você, mas meu coração partido dizia outra coisa. Tô olhando o celular esperando você me xingar e dizer que eu sou uma cuzona. Que ficar comigo nem foi tão bom assim. Que não quer que eu apareça na sua casa e que se eu te ver na faculdade, não é pra eu te cumprimentar. Tô esperando você falar comigo, e se for qualquer coisa diferente disso eu vou ficar completamente decepcionada. Porque, garoto... A única coisa que eu consigo fazer agora é pensar em você. Na gente. E eu preciso que você faça isso, porque o que eu mais quero agora é fazer tudo exatamente o contrário, e eu sei que eu não posso. Eu tô sentindo sua falta, mas você é todo errado. E pra mim chega de dar errado.
(Cindy Fowler)
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