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Sir. Thiago Rocha
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20,Química,DeMolay, Villa Real do Crato - CE Brazil.
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iacvbvs · 3 months ago
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සැබෑ භක්ති මරියාවට සම්පූර්ණව ආදර්ශයක් ඉදිරිපත් කිරීමයි, එමඟින් අපි යේසුස් ක්‍රිස්තුස් සමඟ එකතු විය හැක. එය සම්පූර්ණ හදවත් සමඟ, කිසිදු අවහිරයකින් තොරව සහ ධෛර්යය, පවිත්‍රතාව සහ ආදරය සමඟ කළ යුතුය. 🙏🏽✨
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iacvbvs · 4 months ago
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ֵדַע כָּל הָעוֹלָם
כִּי הַיְּשׁוּעָה בָּאָה:
עֲלוּלַת הַחֵטְא פוֹסֶקֶת,
וְהַגְּאוּלָה נִגְלֵית.
כְּבָר נִתְקַיְּמָה הַנְּבוּאָה:
בְּתוּלָה יוֹלֶדֶת,
גַּבְרִיאֵל בָּא אֶל מִרְיָם,
וּמְבַשֵּׂר לָה אֶת יֵשׁוּעַ.
בְּרוּחַ הַקֹּדֶשׁ הִתְעַבְּרָה
מִי שֶׁהֶאֱמִינָה בּוֹ,
וּמִי שֶׁאֵין הָעוֹלָם יָכוֹל לְהַכִּיל
נִסְגַּר בְּקִרְבָּהּ.
מַה שֶּׁהַאָדָם הַיָּשָׁן טִמֵּא
בָּא הָאָדָם הֶחָדָשׁ לְטַהֵר,
מַה שֶּׁהַגַּאֲוָה הָרְסָה
הוּא מְשַׁקֵּם בְּתוֹךְ סִבְלוֹ.
כָּל הַכָּבוֹד לַבֵּן,
אֲשֶׁר יָרַד מֵהָאָב בַּעֲבוּרֵנוּ,
בְּעוֹד בְּצֵל הַפַּרַקְלִיט
בְּתוּלָה הָרְתָה.
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iacvbvs · 4 months ago
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ليعرف العالم كله
أن الخلاص قد أتى:
يزول نير الخطيئة،
وتظهر الفداء.
قد تحققت النبوة:
عذراء تلد،
جبرائيل يأتي إلى مريم،
ويبشرها بيسوع.
بالروح تحبل
من آمنت به،
والذي لا يسعه الكون
قد احتواه رحمها.
ما لوّثه آدم القديم
يأتي آدم الجديد ليغسله،
وما هدمه الكبرياء
يعيده بالفداء.
كل المجد للابن،
الذي من أجلنا نزل من الآب،
حين حبلت العذراء
بظل البارقليط.
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iacvbvs · 4 months ago
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Αναγνώρισε όλος ο κόσμος
πως έφτασε η σωτηρία:
παύει ο ζυγός της αμαρτίας,
εμφανίζεται η Λύτρωση.
Ήδη εκπληρώνεται η προφητεία:
μία παρθένος γεννά,
ο Γαβριήλ έρχεται στη Μαρία,
της αναγγέλλει τον Ιησού.
Δια του Πνεύματος συλλαμβάνει
εκείνη που πίστεψε σ’ Αυτόν,
κι Αυτός που δεν χωρά στον κόσμο
στην κοιλιά της κλείνεται.
Αυτό που ο γέρο-Αδάμ μόλυνε
έρχεται να καθαρίσει ο νέος Αδάμ·
ό,τι η υπερηφάνεια κατέστρεψε,
το ανοικοδομεί μέσω του Πάθους.
Όλη η δόξα ανήκει στον Υιό,
που για εμάς κατήλθε από τον Πατέρα,
όταν στη σκιά του Παρακλήτου
μία παρθένος συνέλαβε.
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iacvbvs · 4 months ago
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Você trouxe importantes reflexões sobre diferentes formas de inveja e atitudes que são consideradas pecaminosas, especialmente em relação à providência divina e ao bem-estar espiritual dos outros. Vamos examinar esses pontos com mais detalhe:
1. Ver o pecador ganhar um bem que o prejudica:
Quando alguém vê um pecador ganhar um bem que, ao invés de ajudá-lo, o torna mais pecador ou prejudica sua vida, isso pode ser visto como uma forma de inveja ou uma inquietação. O mal acontece quando não se percebe que o bem recebido pode ser usado de maneira equivocada, afastando a pessoa mais de Deus. Isso pode gerar tristeza, mas é um pecado se a pessoa, ao ver isso, não se compadece da situação do pecador, mas sente uma satisfação por achar que o bem dado a ele é prejudicial ou que ele não merece tal bem.
Isso nos leva à falta de caridade, que é uma característica da inveja: o invejoso se entristece não apenas com a vitória do outro, mas também com os bens recebidos que, ao invés de ajudar alguém a crescer espiritualmente, podem, de fato, arrastá-lo para a perdição. A tristeza por um bem mal utilizado pode ser compreensível em certos casos, mas ficar feliz com o erro alheio ou desejar que o outro se dê mal é uma postura contrária à caridade e ao amor cristão.
2. Pecado de reclamar da providência divina:
Reclamar da providência divina ou questionar o modo como Deus conduz o mundo e a vida das pessoas é um pecado grave. Quando alguém faz isso, está implicando que a sabedoria e o plano de Deus não são suficientes ou que Ele não sabe o que está fazendo. Isso reflete uma falta de confiança e um ataque ao plano divino, que é sempre orientado para o bem, mesmo que não possamos compreender todos os desígnios de Deus.
Deus, em Sua infinita sabedoria, providencia o melhor para cada um de nós, e às vezes, isso pode envolver sofrimento ou provações que não entendemos. No entanto, a murmuração contra a providência divina revela falta de fé e orgulho, ao pensar que sabemos mais do que Deus sobre o que seria melhor para nós.
3. Ódio de ofício e ódio de classe:
O ódio de ofício é o desprezo ou o ódio pela posição social ou pelo papel de uma pessoa. Isso pode acontecer quando alguém despreza ou inveja a posição que outra pessoa ocupa, seja no trabalho, na sociedade ou em algum outro contexto de autoridade. O ódio de classe é o ressentimento ou inveja por não pertencer a um determinado grupo ou esfera social. Essa forma de inveja é mais relacionada ao desejo de poder ou status e pode levar uma pessoa a desprezar aqueles que têm uma posição mais alta ou a desejar pertencer a um círculo social que considera mais importante.
Essas atitudes não apenas refletem um desejo de superioridade sobre os outros, mas também são manifestações de falta de humildade e amor ao próximo. A inveja de ofício ou de classe impede o reconhecimento da dignidade de todos, independentemente de sua posição social ou profissão.
4. Inveja espiritual:
A inveja espiritual ocorre quando alguém se entristece com o progresso espiritual de outra pessoa, ou seja, fica incomodado ou irritado com a santidade e crescimento espiritual alheio. Essa forma de inveja é muito séria, pois vai contra o próprio Espírito Santo, que é a força transformadora e santificadora na vida de uma pessoa. A inveja espiritual é um pecado contra o Espírito Santo, pois reflete um desejo de bloquear a ação divina na vida do outro.
Em vez de alegrar-se com a graça que é concedida ao outro e com o seu progresso espiritual, o invejoso se entristece e se desvia da verdade, alimentando sentimentos de competição ou orgulho espiritual. Esse pecado é particularmente grave porque atenta contra a ação do Espírito Santo, que visa a edificação da Igreja e a salvação das almas. Invejar o bem espiritual de outra pessoa é, portanto, uma grande obstáculo ao crescimento pessoal e comunitário na fé.
5. A seriedade do pecado contra o Espírito Santo:
A inveja espiritual é muitas vezes considerada uma manifestação de resistência ao Espírito Santo, que é a fonte da verdadeira alegria e paz espiritual. Rejeitar a graça de Deus no outro e se entristecer com o bem espiritual do próximo é uma atitude que bloqueia a ação de Deus na vida do invejoso, impedindo que ele se abra à misericórdia divina e ao amor fraterno.
Conclusão:
Esses diferentes aspectos da inveja e da atitude de questionar a providência divina revelam como o pecado de inveja pode se manifestar em vários níveis de nossa vida, seja em relação aos bens materiais, sociais ou espirituais dos outros. A inveja que leva ao ódio de ofício, ao ódio de classe ou à inveja espiritual é uma negação da caridade e do amor cristão, além de ser uma forma de resistência ao Espírito Santo.
Portanto, a humildade, a aceitação da providência divina, a alegria no progresso espiritual dos outros e a ausência de ressentimentos com a posição social dos outros são fundamentais para crescer na virtude da caridade e se afastar desses pecados destrutivos.
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iacvbvs · 4 months ago
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O que você mencionou sobre o invejosos e como eles podem ver no triunfo dos inimigos da Igreja uma forma de vanglória ou satisfação negativa, levanta uma reflexão profunda sobre o pecado da inveja e sua relação com o orgulho e a falta de caridade. Vamos explorar esse conceito de forma detalhada.
1. A Inveja no Contexto da Igreja:
O invejoso, ao ver o triunfo de inimigos da Igreja, pode sentir um satisfação distorcida, como se isso representasse uma validação de suas próprias frustrações ou descontentamento com a Igreja. Essa sensação de prazer pelo mal que acontece à Igreja está ligada a um espírito orgulhoso e egoísta, que se regozija ao ver as coisas correrem mal para os outros, especialmente quando esses “outros” representam algo que eles consideram um obstáculo para seus próprios desejos ou visões.
Essa atitude é particularmente grave, porque reflete uma verdadeira falta de caridade. Em vez de se lamentar pelos obstáculos que a Igreja enfrenta ou desejar o bem para seus membros, o invejoso deseja ver a Igreja perder, ser enfraquecida ou perseguir a sua missão.
2. O Pecado Grave na Inveja dos Inimigos da Igreja:
A situação se torna um pecado grave quando o invejoso se alegra com a ideia de que a Igreja se prejudicará com o triunfo de seus inimigos. Isso está em total oposição à caridade, que nos ensina a rezar pela conversão dos pecadores e desejar o bem de todos, incluindo aqueles que perseguem a Igreja.
Quando o invejoso vê os inimigos da Igreja triunfando, ele não apenas se regozija de forma errada, mas também se desvia dos princípios do amor cristão. Em vez de pedir pela conversão daqueles que causam dano à Igreja, ele deseja, inconscientemente, que a Igreja sofra, o que é uma manifestação clara de um pecado de falta de misericórdia e de amor ao próximo.
3. A Ladainha dos Santos e a Oração pela Humilhação dos Inimigos da Igreja:
Na Ladainha dos Santos, quando a Igreja pede que Deus humilhe os inimigos e aqueles que a perseguem, a intenção não é um desejo de vingança ou mal, mas sim uma oração pela justiça divina e pela conversão dos inimigos. Humilhar, neste contexto, significa trazer esses inimigos ao arrependimento e à humildade, para que possam se reconciliar com Deus e com a Igreja.
A Igreja reconhece que Deus é justo e que a verdadeira vitória não é sobre os inimigos da Igreja, mas sobre a reconciliação e transformação dos corações. Quando oramos para que Deus humilhe os inimigos da Igreja, pedimos que eles sejam levados ao arrependimento e que se afastem de suas atitudes malignas, sem que isso implique em um desejo de sofrimento ou derrota, mas sim um apelo pela misericórdia de Deus.
4. A Vanglória e o Orgulho:
A vanglória de se regozijar com a queda da Igreja ou o triunfo de seus inimigos é uma manifestação do orgulho, onde o invejoso coloca seus próprios desejos e ego acima da vontade de Deus. A caridade cristã, ao contrário, nos ensina a rezar e trabalhar pela salvação de todos, mesmo daqueles que nos perseguem ou atacam a fé. Desejar que a Igreja seja humilhada ou sofra, por mais que seja um ato de desprezo pelos inimigos, também pode ser um reflexo do egoísmo e do falta de compreensão do verdadeiro amor cristão.
5. A verdadeira intenção cristã:
A verdadeira oração cristã, quando envolve pedir pela humilhação dos inimigos da Igreja, é uma oração para que Deus conduza as pessoas ao arrependimento, para que abandonem seus erros e voltem à verdade. A humilhação que se pede não é para que o outro sofra, mas para que seja trazido de volta ao caminho da salvação. Essa oração é uma expressão de misericórdia, amor e esperança pela conversão, ao invés de um desejo de vingança ou destruição.
Conclusão:
Quando alguém se alegra com o triunfo de inimigos da Igreja, especialmente com a ideia de que a Igreja se prejudicará, ele está alimentando um pecado grave de inveja e orgulho. Esse pecado é ainda mais grave porque reflete uma oposição direta à caridade e ao desejo cristão de salvação e conversão para todos. A Igreja, ao pedir que Deus humilhe seus inimigos na Ladainha dos Santos, não deseja vingança, mas sim arrependimento e reconciliação, pois a verdadeira vitória cristã é a transformação do coração e o retorno à graça divina.
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iacvbvs · 4 months ago
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Você trouxe uma analogia poderosa de Santo Agostinho sobre a inveja, comparando-a a tracas, ferrugem e larvas que corróem o que é bom e saudável, destruindo, aos poucos, a integridade do que está ao redor. Vamos analisar isso mais profundamente:
1. Inveja como “não querer ver”:
A inveja pode ser entendida, como você mencionou, como uma forma de negar a própria capacidade de ver o bem do outro. Em vez de reconhecer e se alegrar com a vitória, sucesso ou felicidade alheia, o invejoso se recusa a aceitar que o outro tem algo bom. Ele não quer ver o sucesso do outro porque isso ameaça sua própria visão de si mesmo ou a sua posição no mundo. O invejoso sente que o bem do outro diminui a sua própria importância ou status, e, por isso, rejeita esse bem, se recusando a reconhecê-lo ou se alegrando com ele.
2. Ódio à pessoa invejada:
O sentimento de ódio que surge com a inveja é algo destrutivo e negativo. Santo Agostinho sugere que, assim como a traca ou a ferrugem, a inveja corrói e destrói o que é bom nas relações humanas. Ao invés de fomentar o amor e o respeito pelo próximo, a inveja faz com que o invejoso se volte contra a pessoa que ele vê como “rival”, sentindo ódio pela vitória ou felicidade dessa pessoa. Esse ódio é um veneno emocional que consome o invejoso de dentro para fora.
3. A analogia com a traca, a ferrugem e a larva:
Santo Agostinho usa imagens muito fortes para descrever o efeito corrosivo da inveja:
• A traca que corrói um tecido: A traca é uma pequena criatura que devora lentamente e imperceptivelmente o tecido, até que o dano se torne irreversível. Assim é a inveja: pode começar de forma sutil, mas vai corroendo a alma do invejoso, minando suas virtudes e a sua paz interior, até que ele se veja completamente consumido por ela.
• A ferrugem que rói o ferro: A ferrugem é um processo natural, mas gradual e implacável, que destrói o ferro. Similarmente, a inveja destrói lentamente a vida interior do indivíduo, corroendo sua paz de espírito e sua capacidade de alegrar-se com o bem alheio.
• A larva que corrói o tronco de onde nasceu: A larva, nascendo dentro do próprio tronco, devora o próprio lugar de origem, tornando impossível a sobrevivência do tronco. A inveja faz algo semelhante ao destruir as próprias raízes da pessoa, ou seja, distorce seu sentido de identidade e propósito, pois ao invés de buscar um crescimento saudável e altruísta, ela se volta para a destruição e a competição destrutiva com os outros.
4. Inveja como um mal interior:
Essas imagens enfatizam como a inveja é um mal interno e progressivo, que começa de forma invisível, mas gradualmente corre o tecido das relações humanas e do próprio caráter da pessoa invejosa. O invejoso não só destrói seu relacionamento com os outros, mas também com ele mesmo. Sua capacidade de amar e celebrar os outros é danificada, o que compromete seu crescimento espiritual e emocional.
5. O perigo espiritual da inveja:
Santo Agostinho sublinha que a inveja não é apenas um sentimento passageiro, mas algo que pode ter consequências graves e permanentes. Ao invés de buscar a virtude da caridade, que se alegra com o bem do outro e o eleva, a inveja bloqueia essa virtude e gera um ninho de malícia e destruição na alma da pessoa. Como as imagens de Agostinho indicam, a inveja devora o ser interior da pessoa e a impede de viver uma vida plena e saudável.
Conclusão:
A inveja, como Santo Agostinho descreve, é um mal corrosivo e destrutivo. Ela não apenas afeta o relacionamento com os outros, mas destrói lentamente a própria pessoa, consumindo sua paz, seu bem-estar e seu espírito de solidariedade. A recusa de ver o bem do outro e o desejo de ver o outro diminuído são sinais de que a inveja tomou conta do coração, como uma traca ou ferrugem que corroi o que é bom e saudável. O remédio para a inveja é a caridade, a capacidade de alegrar-se com o bem do próximo e reconhecer que o sucesso ou a felicidade de outra pessoa não diminui a nossa própria dignidade ou valor.
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iacvbvs · 4 months ago
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Essas cinco “filhas da inveja” que você mencionou são expressões específicas de como a inveja pode se manifestar de maneira mais tangível e ativa nas ações, pensamentos e atitudes de uma pessoa. Elas são como frutos ou consequências diretas da inveja no coração humano. Vamos explorar cada uma delas:
1. O Sussurro:
O “sussurro” refere-se à tentativa de manipulação ou engano, muitas vezes na forma de comentários sutis e maliciosos sobre outra pessoa. A inveja se manifesta no desejo de minar a reputação do outro, através de palavras discretas e indiretas, mas ainda assim prejudiciais. Isso pode ocorrer quando alguém sente que não pode expressar abertamente sua inveja, então começa a espalhar rumores ou falar mal da pessoa de maneira velada.
• Exemplo: Falar de forma indireta e sutil, espalhando críticas ou insinuações negativas sobre alguém, para diminuir a imagem ou reputação do outro, mas sem dizer diretamente.
2. Ódio:
O ódio é uma das consequências mais diretas da inveja, quando essa emoção evolui para uma aversão intensa e desejo de mal para o outro. Quando a inveja não é controlada, ela pode se transformar em uma hostilidade tão profunda que a pessoa começa a desejar o mal da outra, buscando vê-la prejudicada, fracassando ou sofrendo de alguma forma.
• Exemplo: A pessoa invejosa sente raiva constante do outro, até mesmo querendo que o outro perca seus bens, sucesso ou felicidade, o que é uma clara distorção do amor e da caridade.
3. Detração:
A detração é uma forma de calúnia ou difamação, onde a inveja se manifesta através de falar mal de alguém com o objetivo de manchar sua imagem ou reputação. Isso acontece quando alguém, movido pela inveja, tenta destruir a boa imagem de outra pessoa aos olhos de outros, usando informações verdadeiras ou distorcidas para denegrir a reputação do alvo.
• Exemplo: Espalhar boatos, fofocas ou falsas acusações sobre a vida pessoal ou profissional de alguém, a fim de prejudicar sua posição ou relações com os outros.
4. Alegrar-se com as dificuldades do outro:
A inveja também se manifesta quando alguém fica feliz com o sofrimento ou as dificuldades alheias. Ao contrário da virtude cristã da caridade, que se alegra com o bem do próximo, a inveja distorce essa natureza, fazendo com que a pessoa se regozije nas dificuldades que os outros enfrentam. Esse comportamento é um reflexo da desejo de ver o outro rebaixado, em vez de ajudá-lo a superar os obstáculos.
• Exemplo: Quando alguém fica contente ao ver que o outro está enfrentando dificuldades, como uma perda ou fracasso, porque isso faz com que se sinta superior ou mais seguro em sua própria posição.
5. Ficar aflito com a prosperidade alheia:
Essa manifestação da inveja ocorre quando a pessoa fica desconfortável ou angustiada com o sucesso e a prosperidade do outro. Em vez de se alegrar pelo bem do próximo, ela sente aflição, tristeza ou frustração, acreditando que a prosperidade alheia diminui a sua própria chance de sucesso ou felicidade. Isso demonstra uma visão egoísta, onde o bem do outro é visto como uma ameaça à sua própria paz ou status.
• Exemplo: Sentir-se irritado ou frustrado ao ver alguém prosperando, seja em termos financeiros, emocionais ou espirituais, simplesmente porque isso faz com que se sinta inferior ou insatisfeito consigo mesmo.
Conclusão:
As cinco filhas da inveja são manifestações que revelam como a inveja pode se expandir e afetar o comportamento e as atitudes de uma pessoa, se não for controlada ou superada:
1. O Sussurro – Espalhar rumores e críticas indiretas.
2. Ódio – O desejo de mal para o outro.
3. Detração – Falar mal ou difamar a reputação do outro.
4. Alegrar-se com as dificuldades do outro – Regozijo no sofrimento alheio.
5. Ficar aflito com a prosperidade alheia – Angústia pela felicidade ou sucesso dos outros.
Essas expressões da inveja são extremamente prejudiciais, tanto para o invejoso quanto para a pessoa alvo da inveja, porque geram divisões, inimizades e desequilíbrios nas relações. A caridade, ao contrário, busca alegrar-se com o bem do outro, construir a paz e incentivar o bem comum, ao invés de alimentar esses sentimentos destrutivos. O combate à inveja, portanto, envolve a vigilância sobre os próprios sentimentos e a prática constante do amor genuíno e altruísta.
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iacvbvs · 4 months ago
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Você trouxe um entendimento profundo sobre a inveja e como ela se manifesta nas pessoas, até mesmo nas que têm um desenvolvimento espiritual mais avançado. Essa reflexão está alinhada com a doutrina cristã, que reconhece que a inveja não é simplesmente uma emoção isolada, mas algo que pode evoluir e se tornar mais grave dependendo de diversos fatores.
1. Propensão natural à inveja:
Sim, há pessoas que são mais propensas à inveja por questões de personalidade, história de vida ou contexto social. A inveja pode ser mais intensa em quem tem uma autoestima fragilizada ou que sente que seu valor ou status está em constante risco de diminuição. Mesmo pessoas com vida espiritual mais avançada não estão isentas de experimentar a inveja. Ela é uma emoção humana comum, mas seu impacto e a maneira como é lidada variam conforme a grau de santidade, virtude e vigilância da pessoa. Alguém pode, ao longo de sua caminhada espiritual, aprender a controlar essas emoções, mas isso não significa que ela está completamente livre da tentação de invejar, especialmente em momentos de fraqueza ou crise.
2. A inveja como um pecado leve que pode se tornar grave:
A inveja, quando não se opõe diretamente à caridade e ao amor ao próximo, pode ser considerada uma emoção menos grave. No entanto, ela se torna um pecado grave quando começa a agir contra a caridade. A inveja fere a bondade e o amor pelo próximo, especialmente quando se deseja que o outro perca um bem, ou quando o bem de outra pessoa é visto como algo que diminui o valor de si mesmo.
Para que a inveja se torne um pecado grave, dois elementos são necessários:
1. Inveja de um bem grande e significativo:
Quando o objeto da inveja é um bem de grande valor, seja material ou espiritual, o pecado se torna mais grave. A inveja de algo mais simples ou menos significativo pode ser um sentimento humano mais passivo, mas quando a inveja é dirigida a algo importante (como um grande bem material, como riqueza ou status, ou, mais grave ainda, bens espirituais), ela ganha mais peso moral e espiritual. A inveja de bens espirituais, como a graça de Deus, a santidade ou os méritos espirituais do outro, é particularmente grave porque se opõe diretamente ao amor e à alegria pela bondade de Deus no outro.
2. Desejo sério e espontâneo de que o outro perca o bem:
A inveja se torna um pecado grave quando há um desejo consentido e deliberado de que o outro perca aquele bem. Isso vai além de uma simples frustração ou tristeza pelo sucesso do outro; é uma verdadeira intenção, muitas vezes inconsciente, de que a outra pessoa não tenha mais o que conquistou, seja um bem material ou espiritual. O consentimento pleno e a deliberação fazem com que o pecado se torne mais grave, porque há uma intenção maliciosa e prejudicial em relação ao outro, algo que contraria a caridade e o amor cristão.
3. A inveja de bens espirituais:
A inveja de bens espirituais é, de fato, a mais grave. Em muitas tradições espirituais, isso é considerado especialmente perigoso, porque reflete uma falta de gratidão e apreço pela graça divina e pelos dons espirituais. A inveja da santidade de outro, ou do progresso espiritual de alguém, impede o amor genuíno pelo próximo e pode até levar a um certo egoísmo espiritual, onde a pessoa deseja que o outro perca sua bondade ou virtude.
Além disso, a inveja de bens espirituais é mais insidiosa porque pode ser mascarada por justificativas que parecem espirituais, como a falsa humildade ou a crença de que alguém não merece tal graça. Esse tipo de inveja é perigoso porque atinge diretamente a fundamentação cristã do amor ao próximo e do reconhecimento da graça de Deus na vida dos outros.
4. O papel da caridade:
Como você bem colocou, a inveja se torna um pecado grave quando se opõe à caridade. A caridade é o amor puro e desinteressado pelo próximo, um amor que se alegra com o bem do outro e que deseja, em seu coração, que o outro cresça e floresça. A inveja enfraquece a caridade, pois substitui o amor e a alegria pelo desejo de diminuição e mal do outro.
Conclusão:
A inveja, embora inicialmente vista como um pecado mais leve, pode se tornar grave à medida que se volta contra a caridade e ao bem do próximo. Ela é particularmente grave quando dirigida a bens de grande valor, especialmente os bens espirituais. Quando a inveja é acompanhada de um desejo deliberado e sério de que o outro perca o bem que tem, ela se torna uma ofensa significativa à virtude cristã e ao amor de Deus. O verdadeiro combate contra a inveja passa pela vigilância espiritual, pelo desenvolvimento da humildade e pelo esforço em alegrar-se com o bem do outro, reconhecendo que tudo o que o outro possui é um reflexo da generosidade divina.
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iacvbvs · 4 months ago
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São João, em sua primeira carta (1 João 2:16), descreve três concupiscências que, segundo a tradição cristã, estão ligadas à tentação e ao pecado humano. Essas concupiscências são as fontes principais de desejo pecaminoso que afastam o ser humano de Deus. Ele as classifica como:
1. Concupiscência dos olhos:
A concupiscência dos olhos refere-se ao desejo de se apoderar ou desejar intensamente aquilo que se vê, seja em termos materiais, emocionais ou espirituais. Este tipo de concupiscência é alimentado pela atração visual pelas coisas externas, o que pode levar a um desejo excessivo e muitas vezes inadequado, como a ganância, a luxúria e a ambição material. A visão daquilo que é desejável torna-se uma tentação, levando a pessoa a colocar a ênfase nas coisas visíveis e temporais, em vez de nas espirituais.
• Exemplo: Olhar para o que os outros têm e desejar com cobiça, seja em termos de riqueza, poder ou status, e fazer disso um foco prioritário na vida.
2. Concupiscência da carne:
A concupiscência da carne refere-se ao desejo desordenado pelos prazeres sensuais e físicos. Este desejo é muitas vezes relacionado à sexualidade, mas pode também englobar o consumo desenfreado de alimentos, bebidas ou qualquer outro prazer corporal. A tentação pela carne é a busca incessante pela satisfação imediata das necessidades físicas e materiais, muitas vezes de maneira egoísta, sem levar em conta o bem maior ou as consequências espirituais.
• Exemplo: Buscar prazer no que é físico ou material, muitas vezes sem restrições ou sem considerar a moralidade, como a luxúria, o vício, a gula, ou o desejo excessivo por conforto e prazer.
3. Soberba da vida:
A soberba da vida é o orgulho ou o desejo de exaltar a si mesmo, buscando reconhecimento, status e poder. Esse desejo de se destacar e ser admirado leva à arrogância e ao egoísmo, colocando a pessoa em uma posição onde ela se vê acima dos outros ou até acima de Deus. A soberba da vida está relacionada ao amor próprio exagerado e à falta de humildade, o que impede o crescimento espiritual e a verdadeira dependência de Deus.
• Exemplo: Sentir-se superior aos outros, buscar constantemente reconhecimento e poder, e fazer da autoexaltação e da vaidade a principal motivação de vida.
Resumo:
As três concupiscências mencionadas por São João são:
1. Concupiscência dos olhos – O desejo pelas coisas que vemos e achamos desejáveis externamente.
2. Concupiscência da carne – O desejo desenfreado pelos prazeres e satisfações sensuais ou físicas.
3. Soberba da vida – O orgulho e o desejo de exaltação pessoal, muitas vezes com a busca por poder e status.
Esses três aspectos são considerados os principais caminhos para as tentações que afastam as pessoas de Deus, e São João os apresenta como áreas a serem vigilantes e combatidas para viver uma vida mais próxima de Deus e dos seus ensinamentos.
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iacvbvs · 4 months ago
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A soberba e a inveja são sentimentos profundamente interligados, mas com nuances diferentes. Ambos envolvem a percepção da posição do outro em relação a si mesmo, mas com motivações e reações distintas.
1. A Soberba:
A soberba pode ser vista como um amor excessivo por si mesmo, onde a pessoa coloca sua autoestima de maneira tão alta que qualquer bem ou sucesso alheio é interpretado como uma ameaça à sua própria importância. A pessoa soberba sente que o bem do outro diminui o seu valor e, por isso, pode ver a felicidade ou o sucesso do outro como algo que reduz sua própria excelência ou grandeza. A soberba foca na comparação desigual, onde a pessoa acredita que, se o outro brilha, isso diminui seu próprio brilho.
• Exemplo: Alguém que, ao ver outra pessoa alcançar algo de bom, sente uma necessidade de diminuir essa conquista ou até se enfurece, porque acredita que isso ofusca sua própria superioridade.
2. A Inveja:
A inveja, como você mencionou, tende a habitar pessoas que são iguais ou quase iguais em termos de circunstâncias, status ou condições. Quando há uma semelhança entre as pessoas (seja em classe social, posição profissional, habilidades, etc.), o sucesso de uma pode ser percebido como uma ameaça direta à própria posição. Nesse contexto, a inveja se manifesta porque a pessoa sente que o outro não merece o que conseguiu ou que o sucesso do outro prejudica o seu próprio potencial de alcançar benefícios e vantagens.
A inveja não é apenas o desejo de ter o que o outro possui, mas também a sensação de que o bem do outro rouba algo de si, seja status, reconhecimento ou benefícios. Esse sentimento pode ser mais forte quando as duas pessoas estão em uma posição semelhante, porque o sucesso de uma é visto como uma competição direta.
• Exemplo: Duas pessoas em posições de trabalho semelhantes podem competir por uma promoção. Se uma recebe a promoção, a outra pode sentir inveja não só por desejar o que o outro tem, mas também por sentir que sua chance foi diminuída, mesmo que ambos tenham as mesmas qualidades ou experiências.
3. A Soberba e a Inveja Relacionadas:
Ambos os sentimentos – soberba e inveja – envolvem uma percepção distorcida do valor próprio em relação ao outro. Na soberba, o foco é a superioridade sobre os outros, enquanto na inveja, o foco é o medo de que o bem do outro diminua suas próprias chances.
• Soberba: A pessoa se sente superior e vê o sucesso do outro como uma ameaça à sua própria grandeza.
• Inveja: A pessoa sente que o sucesso do outro é uma perda para si mesma, especialmente quando os dois estão em situações semelhantes.
Em ambos os casos, há um sentimento de escassez: a crença de que o sucesso ou a felicidade de outra pessoa rouba algo da própria vida ou do próprio valor.
Conclusão:
A soberba e a inveja, embora diferentes em seus mecanismos, compartilham a ideia de que o sucesso alheio representa uma ameaça à própria autoestima e valor. A soberba se preocupa em manter sua superioridade percebida, enquanto a inveja vê o sucesso do outro como uma ameaça à possibilidade de ganhos ou benefícios próprios, especialmente quando as pessoas estão em situações semelhantes. Ambas as atitudes dificultam a alegria genuína pelo sucesso alheio, que é a verdadeira virtude da caridade.
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iacvbvs · 4 months ago
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A indignação, como você descreveu, é uma forma de tristeza ou desconforto que surge quando alguém percebe que o outro recebeu algo que, na visão da pessoa, não merece. Esse sentimento de indignação pode ser relacionado a uma percepção de injustiça, onde a pessoa acredita que algo de bom foi dado a quem, em sua opinião, não é digno ou não fez por merecer.
1. Indignação como tristeza diante do bem do outro
A indignação, nesse contexto, é uma reação emocional à percepção de que uma pessoa recebeu um bem (seja material ou espiritual) que parece não corresponder à sua moralidade ou mérito. Isso pode surgir quando vemos alguém que, aos nossos olhos, é imoral ou injusto, mas ainda assim recebe algo positivo, seja uma bênção, uma conquista, ou uma recompensa.
2. Quando a indignação se torna pecado
A indignação passa a ser um pecado quando ela se torna uma queixa contra a providência divina, como você mencionou. Em muitas tradições religiosas, a providência divina é vista como a ação de Deus, que concede bens temporais e espirituais de acordo com sua sabedoria infinita. Quando uma pessoa se revolta ou se queixa do fato de Deus conceder esses bens aos pecadores ou a quem, em sua visão, não merece, está questionando a justiça e a bondade de Deus.
Isso se torna um pecado porque:
• Desconfiança na sabedoria divina: Ao questionar a providência divina, a pessoa está expressando uma falta de fé ou confiança no plano divino. Mesmo que não entendamos os motivos pelos quais Deus distribui bens de maneira aparentemente injusta, acreditar que Deus está errado é um sinal de que se está desafiando a sua soberania e justiça.
• Falta de humildade: A indignação nesse caso também pode revelar uma falta de humildade, pois a pessoa que a sente pode estar assumindo uma posição de superioridade moral, julgando que sabe o que é melhor para o outro e para o mundo. Ela pode não reconhecer que todos estão sujeitos à misericórdia de Deus, e que Ele, em sua infinita sabedoria, sabe o que é melhor para cada um.
• Rejeição da misericórdia de Deus: Deus, em muitas crenças, é considerado misericordioso e justo, mesmo quando oferece bênçãos a quem consideramos indigno. A pessoa que se queixa dessa concessão está, de certa forma, rejeitando essa misericórdia, ao invés de confiar que Deus conhece o coração de cada um e concede o que é necessário para cada pessoa, mesmo que isso não seja aparente para os outros.
3. A sabedoria da providência divina
De acordo com essa visão, a providência divina está além da nossa compreensão limitada. Pode ser que Deus conceda bens a quem parece não merecer, mas isso pode ter um propósito que não estamos em posição de entender completamente. Muitas vezes, os bens concedidos aos pecadores podem ser uma forma de graça ou uma oportunidade para que a pessoa se arrependa, cresça ou mude sua vida. Portanto, a indignação frente a isso é uma falha em perceber que Deus age com uma sabedoria e bondade que vão além do entendimento humano.
Conclusão
A indignação é, portanto, um sentimento de tristeza que surge quando alguém acredita que outro não merece algo de bom. Quando esse sentimento é dirigido à providência divina, tornando-se uma queixa contra os desígnios de Deus, ele se transforma em pecado. Esse pecado está relacionado à falta de confiança em Deus, à rejeição de Sua misericórdia e à falta de humildade diante de Sua sabedoria infinita. A verdadeira virtude está em aceitar que Deus distribui os bens, temporais e espirituais, conforme Sua vontade, e que muitas vezes os motivos dessa distribuição não são claros para nós, mas são sempre justos e cheios de misericórdia.
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iacvbvs · 4 months ago
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Essa ideia que você compartilhou sobre a tristeza ligada ao medo do bem do outro reflete uma compreensão complexa das emoções humanas, especialmente no que diz respeito ao medo e à vulnerabilidade. A tristeza que surge diante do bem alheio pode, de fato, estar enraizada em um medo profundo – não apenas da perda, mas do impacto que a conquista ou felicidade do outro pode ter sobre a pessoa que a sente. Essa forma de tristeza se alinha com certos medos existenciais ou sociais, como a repressão, a exclusão ou a violação de direitos.
Vamos explorar mais essa ideia:
1. Medo do bem do outro como ameaça pessoal
A tristeza pode surgir não porque o outro conquistou algo de bom, mas porque esse bem pode ser percebido como uma ameaça ao próprio espaço ou à própria segurança emocional. O medo de que o sucesso ou felicidade do outro provoque repressão ou desvalorização da própria existência é uma vulnerabilidade profunda. Quando alguém se sente inseguro ou ameaçado em relação ao seu próprio valor ou direitos, o bem alheio pode ser visto como algo que reafirma a fragilidade ou diminui a posição da pessoa no contexto social.
2. Medo da repressão e da violência
O medo de violência ou violação de direitos pode ser uma das razões pelas quais alguém se entristece com o bem do outro. Se a pessoa acredita que a conquista do outro leva a uma reordenação social ou a um poder que pode prejudicá-la, ela pode experimentar tristeza como um reflexo desse medo. Isso pode acontecer, por exemplo, em contextos de desigualdade social, onde uma conquista de alguém pode ser vista como um sinal de que as próprias vulnerabilidades ou direitos estão sendo mais expostos ou ignorados.
3. Vulnerabilidades mais expostas
A ideia de que as vulnerabilidades ficam mais expostas quando o outro tem sucesso ou progresso é um ponto crucial. Muitas pessoas podem associar a ascensão do outro com uma ameaça à própria posição ou segurança. Esse medo não se refere necessariamente a uma inveja direta, mas a um sentimento de insegurança sobre a própria capacidade de proteger seus direitos ou de se afirmar em um ambiente competitivo. O medo de sabitação – o medo de ser “substituído” ou ignorado – pode ser um reflexo dessa insegurança, levando a pessoa a sentir tristeza pela melhoria do outro.
4. Emoções humanas complexas e sociais
Esses medos e sentimentos não são apenas pessoais, mas muitas vezes se relacionam com contextos sociais e históricos. O medo do sucesso ou do bem do outro pode, em certos casos, ser reflexo de condições sociais de opressão ou de injustiças estruturais. O medo de uma violação de direitos pode ser uma reação natural a um ambiente em que os direitos de alguns são constantemente ameaçados ou negados.
Conclusão
A tristeza motivada pelo medo do bem do outro, ao invés de surgir de um desejo de mal para o outro (como na inveja), é um reflexo de insegurança, vulnerabilidade e medo existencial. Ela pode surgir quando a pessoa se sente exposta ou ameaçada pelo sucesso alheio, especialmente se esse sucesso é percebido como algo que poderia reforçar sua própria vulnerabilidade ou colocar seus direitos e dignidade em risco. Isso é uma forma de medo profundo de que o progresso de outra pessoa possa fazer a própria posição mais frágil ou indefesa.
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iacvbvs · 4 months ago
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Sim, o ódio pode ser considerado um pecado, especialmente dentro de várias tradições religiosas e filosóficas, onde é visto como uma emoção destrutiva que vai contra os princípios do amor e da caridade.
O ódio em um contexto moral ou religioso não se refere simplesmente à aversão a alguém ou algo, mas sim ao desejo de mal para o outro, muitas vezes motivado pela inveja ou pelo ressentimento. Isso ocorre quando alguém sente tristeza ou raiva pelo sucesso ou felicidade do outro, sem nenhuma razão justa, apenas porque o outro tem algo que a pessoa não tem ou deseja.
No seu contexto:
• Ódio como pecado: O ódio, neste sentido, se refere à aversão injusta ao bem do outro. O indivíduo que odeia não apenas se entristece com o bem alheio, mas também deseja que o outro sofra, ou que não tenha aquilo que possui. Isso é uma emoção destrutiva, tanto para quem a sente quanto para quem a recebe.
• Incompatibilidade com a caridade: A caridade, uma das virtudes mais elevadas em várias tradições, é justamente o oposto do ódio. A caridade envolve alegria no bem do outro, no amor altruísta, e no desejo de ver o próximo bem-sucedido, feliz e em paz. O ódio se opõe a isso porque cria uma barreira entre as pessoas, alimentando o egoísmo e o ressentimento. Enquanto a caridade busca a união e o bem do outro, o ódio provoca divisão e destruição.
• Sentir-se feliz pelo bem do outro: A verdadeira virtude está em alegrar-se sinceramente com a felicidade e o sucesso dos outros. Quando o bem do outro é genuinamente algo positivo, a caridade leva a pessoa a se alegrar com isso, desejando que o outro cresça e prospere. Ao contrário, o ódio vê isso como uma ameaça ou algo que diminui a própria posição, criando uma inveja destrutiva.
Assim, o ódio, sendo uma forma de ressentimento e hostilidade, é incompatível com a caridade porque mina a bondade, a paz e a harmonia entre as pessoas. Ele não apenas impede a pessoa de se alegrar com o bem do outro, mas também enfraquece o amor ao próximo, o que é essencial para viver uma vida moralmente virtuosa.
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iacvbvs · 4 months ago
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Você está absolutamente correto ao diferenciar a emulação da inveja, e essa distinção é importante para uma compreensão mais profunda das emoções humanas.
Emulação é, de fato, um sentimento de rivalidade saudável ou de competição. A emulação é uma reação que pode ser motivada pela admiração pelo sucesso ou pelas qualidades de outra pessoa, levando alguém a buscar alcançar ou até superar esses feitos. Ao contrário da inveja, que está mais relacionada à dor ou ressentimento pelo sucesso alheio, a emulação tem uma orientação mais construtiva: ela busca imitar ou melhorar, sem desejar o mal para o outro.
Aqui estão alguns pontos chave que diferenciam a emulação da inveja:
1. Motivação positiva: Enquanto a inveja pode nascer do desejo de prejudicar ou diminuir o outro, a emulação é motivada pelo desejo de melhorar a si mesmo. A pessoa que emula vê no outro um modelo a ser seguido, não alguém que precisa ser rebaixado.
2. Rivalidade saudável: A emulação envolve uma competição justa, onde o objetivo não é o mal do outro, mas o próprio crescimento e desenvolvimento. O emulador busca alcançar o que o outro tem de forma honesta e sem trapaças, através de esforço e dedicação.
3. Trabalho e dedicação: Ao contrário da inveja, que tende a buscar soluções rápidas e desesperadas (muitas vezes de forma prejudicial ao outro), a emulação reconhece a necessidade de esforço contínuo. A pessoa que emula sabe que, para alcançar o que deseja, será preciso dedicação, aprendizado e crescimento pessoal.
4. Falta de tristeza com o sucesso alheio: Enquanto a inveja causa tristeza com o sucesso do outro, a emulação, ao contrário, sente uma satisfação em ver o outro bem-sucedido, pois isso serve de motivação para a pessoa emular e também alcançar esses objetivos.
5. Sentimento de justiça: A emulação é baseada no reconhecimento do valor do outro, e o desejo de competir de maneira justa, com ética e moral. Já a inveja muitas vezes distorce esse valor, vendo o outro como uma ameaça a si mesmo.
Conclusão: Emular é, portanto, um processo saudável de busca por crescimento, desenvolvimento e competição honesta. Ao invés de diminuir o outro, como na inveja, a emulação visa aumentar a si mesmo, por meio do esforço contínuo e do reconhecimento do valor alheio.
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iacvbvs · 4 months ago
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Essas frases que você compartilhou abordam a inveja de maneira profunda e reflexiva. Elas refletem sobre como a inveja pode afetar a alma humana, contrastando-a com sentimentos e virtudes como a caridade e a lucidez, e até fazendo comparações com forças malignas e demônios. Vamos analisar algumas das ideias que você apresentou:
1. A tristeza pelo bem do outro: A inveja é definida como o pesar pela felicidade ou sucesso alheio, particularmente quando esse bem é percebido como uma ameaça à própria excelência. A inveja não é apenas o desejo do que o outro tem, mas a dor de ver que o outro possui algo que poderia, de alguma forma, diminuir nossa autoestima ou posição.
2. O contraste com a caridade: A inveja, ao contrário da caridade, é a incapacidade de se alegrar com o bem do próximo. A caridade nos ensina a alegrar-nos com as conquistas dos outros, enquanto a inveja nos leva a nos entristecer e desejar o mal para aqueles que têm sucesso.
3. Lucidez da raiva: A raiva, quando experimentada de forma intensa, pode nos proporcionar uma espécie de clareza momentânea, mas, muitas vezes, ela leva a um comportamento irracional, inclusive alimentando a inveja e o ressentimento.
4. Pecado dos Demônios e malícia do invejoso: A inveja é descrita como uma das maiores maldades espirituais, associando-a à atuação de demônios, sugerindo que é um pecado tão profundo que pode afastar a pessoa do caminho da virtude.
5. A solidão do invejoso: A inveja, com seu constante ressentimento e julgamento dos outros, isola quem a sente. Ela cria uma barreira entre o invejoso e os outros, tornando-o mais solitário, pois dificilmente alguém quer estar perto de alguém que constantemente julga e deseja o mal.
6. A inveja é pior que a guerra: Isso parece sugerir que a inveja destrói mais internamente do que uma guerra externa, pois corrói a alma e afasta a paz de espírito.
7. A resistência às boas obras de misericórdia: A inveja é tão perniciosa que até as boas ações de misericórdia, aquelas que têm o poder de curar e redimir, não conseguem afetar o invejoso. Isso sugere que o invejoso se encontra em um estado de espírito fechado, incapaz de ser tocado pelas boas ações dos outros.
8. A inveja leva a reclamar contra a providência: A inveja faz com que as pessoas duvidem da sabedoria e justiça divina, reclamando daquilo que foi dado a outros, em vez de aceitarem o que lhes foi concedido.
Esses pensamentos têm raízes profundas na tradição religiosa e filosófica, tratando a inveja como uma falha moral e espiritual séria. Eles sugerem que a inveja não só afeta o indivíduo, mas também prejudica suas relações com os outros e com o mundo em geral.
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iacvbvs · 4 months ago
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Amor Divino, mistério impenetrável, Contra meu coração lutou com ardor.
Neste combate santo inexplicável
Foi Ele para sempre o vencedor!
Cantai, portanto, o hino da vitória, Eleitas do Senhor que o amor conduz:
Antes os altares obtive a glória, Jurei de ser Esposa de Jesus!
Os tesouros, as pérolas mais finas Para meus olhos não têm atração!
A cruz, os cravos, a coroa de espinhos
São os bens que me prendem o coração.
Não me seduzem prazeres e riquezas
Só as virtudes que o amor conduz
Anjos do Céu, guardal minha pureza E protegei a Esposa de Jesus!
O coração do neu Divino Mestre
Foi a prisão que me escolbeu o amor
No meu exílio existir pudera:
Lugar mais belo, mais encantador.
Meu carcereiro é o contrato santo
Que veio do céu mostrar-me a doce luz.
Ô como é bom seu jugo! Ó que encanto!
Viver.. morrer... Esposa de Jesus!
Minhas cadeias são os santos votos
Que para sempre me prendem ao Senhor
Como São Paulo em minhas duras penas:
Cantarei minha gloria com fervor.
Ó como é bela a santa escravidão
De um coração que se prendeu à cruz!
Sim, é viver feliz, sem dileção
Ser uma humilde Esposa de Jesus!
Quando preciso for deixai a vida, Então meu anjo com olhar radioso
Me avisará da hora querida
Em que irei gozar do meu Esposo
Aos sons dos hinos, Querubins em coro
Dirão aos guardas da Mansão da Luz:
"Anjos do céu abri as portas de ouro
E recebei a esposa de Jesus"!
Chegando, enfim, à minha Pátria amada, O que prazer de tanta dor após.
Eu ouvirei feliz, extasiada
De meu Jesus a verdadeira voz:
"Vem ao ineu coração, Esposa minha, Que me seguiste carregando a cruz, EU TEU REI - TU ES MINHA RAINHA, Vem ser pra sempre ESPOSA DE JESUS
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