immortaljuliet - Tumblr blog

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Adorei o seu tumblr :D

Awww obrigada! E eu adorei o seu! Tô seguindo =))

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Platônico

Adoro o jeito que você se despede ao dizer "até amanhã", mesmo sabendo que não nos falamos diariamente. 

Adoro as suas opiniões formadas sobre os diversos assuntos que conversamos e a sua disposição para ouvir tudo o que tenho a dizer.

Adoro como você é leal ao prezar suas amizades.

Adoro as músicas que você ouve e o fato de sempre me fazê-las ouvir, como se soubesse exatamente o que quero escutar a cada momento.

Se ao menos você soubesse o que sinto, se ao menos pudesse dizer que sente o mesmo...

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As vozes me dizem: "Fuja para longe, você não pertence aqui." Mas eu continuo presa a essa música triste, a esse caminho longo, a essa mente vazia.

É só o começo, mas parece ser o fim. 

Fardo pesado. Apatia.

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Eu tô aqui, observando as pessoas irem. Elas passam por mim, deixam suas marcas de alguma maneira e vão embora. Ninguém permanece. Eu continuo aqui, observando se alguém vai voltar. Minha existência foi esquecida? Sinto que sim. Meu coração dói ao bater. Tudo vazio. Quero ocupar a minha mente com o que realmente importa, mas não tenho força: a história se repete.

Eu não quero mais viver assim.

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Ela batia os calcanhares insistentemente. Toda a sua energia estava concentrada em sumir daquele lugar. Tinha tanta vontade, que jurava que poderia sair dali a qualquer segundo. Depositou toda a sua fé naquela promessa desesperada de que, algum dia, conseguiria encontrar o seu mundo ideal. Ela batia os calcanhares porque acreditava.

(Baseado no conto "O Mágico de Oz")

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Eu me perdi.

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Vai mas fique bem Esteja pronta pro que vem Sai do teu lugar Rode o mundo todo até se encontrar Faz parte de alguém que te queira assim como você também Solte a sua mão Feche os olhos e abra a porta do seu coração Vai Veja que a vida te abraçou e que tudo em volta é um bom lugar Sempre tem alguém para contar que a tarde te merece, meu amor e o caminho é o mesmo pra quem vai Vai Quem disse que não pode olhar pra trás?

Esperanza (ex-Sabonetes)

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Chega. Eu vou embora.

Não dá mais. Essa cidade insignificante me atrasa.

As pessoas são as piores. É como se eu já conhecesse cada um dos indivíduos que moram aqui. Por que eu teria interesse em me abrir para fazer amizades se ninguém quer criar verdadeiros laços? Sinto-me deslocada e excluída. 

Eu não quero um ano novo, quero uma vida nova. Parece que o tempo passa rápido demais. Preciso deixar para trás todas essas memórias que me atormentam a cada segundo em que estou sozinha. Cheguei ao ponto de acreditar que tudo o que fiz e planejei para mim e para minha vida não adiantou. Nada é o suficiente e eu nunca estou satisfeita.

Desanimei. 

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Por favor, larga essa mania de brincar com o meu coração. Eu já aguentei demais, eu já sofri demais. E agora eu só preciso que me deixe em paz.

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E se eu pedir, você volta? Volta com vontade? Volta de mala e cuia? Volta com o mesmo perfume? Volta de verdade? Mas é pra voltar mesmo, é pra me deixar dolorido, pra me abraçar com vontade, pra deixar no lençol remexido nada mais do que alguns resquícios da noite anterior. É pra acordar de manhã do meu lado com o mesmo pijama verde, a cara amassada, o cabelo bagunçado e o bom humor irritante às sete da manhã. É pra voltar com o sorriso atrapalhado, a risada que me faz rir, o olhar que me penetra e me leva além das quatro paredes brancas e impregnadas de nicotina e memórias. Volta com sua cara de safado, essa barba mal feita, esse café aguado que você me trazia na cama. É pra entrar no meu banho mais uma vez, para assistirmos nossa maratona de musicais, fazer amor ao som da chuva batendo no telhado, tomar sorvete no inverno e caldo no verão. É pra voltar de corpo e alma, largar tudo e vir correndo, desvirar minha vida do avesso, me jogar no sofá velho, me ligar de madrugada e dizer que não consegue dormir sem ouvir minha voz. Você consegue? Volta com aquele brigadeiro no domingo a tarde, com aquele edredom que nos cobria no sofá, com a barraca para os acampamentos no quintal, volta com a nossa infância tardia e com o a crise de riso nos momentos inapropriados. Volta com o desespero na véspera da prova de cálculo, com o vinho tinto, o queijo temperado, a alergia ao pelo do meu cachorro, as brincadeiras bestas, a pior afinação e com o conforto da sua voz falando eu te amo. Mas volta inteiro, ou não volta. Não meio que volta, não volta só um pouquinho. Volta. Volta e fica. Não volta, dá a volta e volta. Só volta, volta simples, volta intenso, volta você, volta nós dois, como quiser, mas volta.

Ri

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Eu não preciso de muita coisa. Eu preciso de nós dois. Sem mais. Eu e você. Nós-dois. Assim, agarradinhos. Ouvindo qualquer bossa nova. Tomando vinho. Fumando Lucky Strike. Jogando qualquer jogo. Jogando conversa fora. Numa sala com uma lareira qualquer de uma casa de campo qualquer. Eu só preciso me perder no seu sorriso. Esquecer de tudo ao meu redor. Dormir de conchinha. Acordar sorrindo em um dia todo especial. Sentir seu cheiro na minha camisa. Servir almoço pra dois. Com vários filmes quaisquer de terror só pra eu me esconder em você. Olhar o por de qualquer sol. Só preciso do seu abraço apertado. Do seu beijo bem dado. Do sexo bem feito. Do sorriso no meio da "dr". Do seu grude. Da sua escova de dente ao lado da minha. Da sua risada esquisita. Preciso de nós dois berrando no karaokê. Correndo pra ver quem chega primeiro em um ponto qualquer. Brigando pra ver quem viajará na janela. Discutindo quando você come a porra da pipoca toda e não deixa pra mim. Você é o que eu preciso. Só isso, mais nada.

Ri

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Que bobeira, né? Me apaixonar por alguém que eu mal conheço. Quer dizer, eu achava que conhecia até ser decepcionada mais uma vez. Sabe o que mais? Eu também achava que tudo o que eu sentia fazia parte da sua reciprocidade ao me agradecer e dizer que eu sempre estava lá para te salvar. Eu era a sua protetora, lembra? A sua companhia em qualquer momento, o seu apoio...putz, acabei de perceber. Tudo não passou de uma distração, não foi? Eu te ajudei tanto apenas para te ver feliz....eu era a sua heroína e você nem precisava ser o meu herói! Mas e hoje? Quem é que vai me resgatar? Acho que só eu mesma poderei me salvar porque você está ocupado demais tentando salvar a si mesmo.

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Julieta:

Minha vida está uma bagunça imensa. E é aquele tipo de bagunça que você vai deixando acumular até virar um verdadeiro caos.

Aos poucos, até vou consertando os erros que ando cometendo, mas perco muito tempo tentando buscar forças para ajeitar essa tal desordem.

Organização nunca foi a minha praia. Obrigações, então...muito menos.

Não me acho irresponsável. É preguiça, mesmo. E, lá no fundo, uma depressão que me impede de querer viver.

Esse ano foi muito difícil para mim, Julieta. Eu perdi o sono, eu perdi amigos. Continuo morando nessa cidade insignificante. A motivação acabou e a ambição sumiu por aí. Nada vai muito bem. 

Sinto que desisti sem ao menos lutar. O que faço para recuperar a vontade de crescer na vida e de poder sorrir sem sentir uma dor dentro de mim?

Desculpe-me pelas inúmeras reclamações. Parece exagero, eu sei. Eu deveria era agradecer pelo que tenho, mas há a sensação de que sempre falta algo. Como posso preencher esse vazio?

São tantas perguntas, tantos problemas...Ah, estou cansada demais para solucioná-los. E, provavelmente agora, você está se perguntando: "Cansada de quê? Ela acorda, choraminga o restante do dia, só passa o café, lava a louça e depois vai ver TV". A verdade, Julieta, é que me sinto vitoriosa só de conseguir levantar da cama num dia frio, pegar o controle remoto e rir de alguma piada boba contada em uma de minhas séries favoritas enquanto tomo a bebida que me mantém aquecida. Pode acreditar, Julieta, eu estou cansada dessa vida.

Preciso imediatamente de ajuda.

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O transeunte

Você achou uma estrada e, sem mais nem menos, começou a andar por ela. Interessou-se imediatamente após perceber que ela te levaria a um lugar seguro.

Porém, o caminho era árduo. Mesmo cansado, você arranjou forças para continuar adiante. Ao menos, bem de longe, já era possível enxergar um pingo da própria felicidade. 

Quando estava próximo à chegada, deparou-se com um atalho. Ele era simples. Algo naquilo apontava como uma válvula de escape das dificuldades apresentadas, desde o início, no extenso trajeto pelo qual você andava. Foi aí que você resolveu fugir, abandonando o primeiro caminho e optando por ir pelo mais curto e cômodo.

Após certo tempo, percebeu que o atalho era apenas mais um obstáculo de uma estrada diferente para se percorrer, uma estrada na qual você não queria mais estar. Tentou, então, retornar ao primeiro trajeto. Conseguiu, mas agora era diferente. A grande e árdua estrada já não tinha mais estrutura para suportar o seu caminhar. Suas pernas e pés parecem exaustos e você já não sabe mais se deve seguir em frente ou se deve parar antes mesmo de conseguir ir até o final. Era perigoso e arriscado, pois talvez o que se perdesse no caminho nunca mais fosse recuperado. "Será que vale a pena tudo isso?" - repete a pergunta em sua cabeça.

Chegou a hora de se decidir.

(Foto: We Heart It)

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Já não corro mais atrás de ninguém porque simplesmente entendi que não vale a pena. Seja uma amizade ou um amor, se a pessoa é digna de você ela nunca estará nem a frente e nem atrás, ela estará sempre do seu lado. Se você tem que correr atrás, então é porque a pessoa está fugindo de você. Sinceramente? Não vale a pena querer quem não nos quer! O mundo gira, tudo muda o tempo todo e tudo se renova, inclusive as pessoas de nossa vida. Apenas espere pelo melhor e saiba reconhecê-lo quando ele estiver do seu lado…

Pedro Bial

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