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O pão nosso de cada dia
significam, respectivamente, arrozal em campo alagado ( ) e solo ( ). A primeira,originariamente, era uma cruz dentro de um círculo; a segunda é expressa damesma forma que o número 11 em algarismos japoneses, ou seja, uma cruz sobreuma linha. O número 11 também tem o sentido de unificação; portanto, “ri” é a açãobásica de todas as coisas e tem o sentido de Perfeição. O nome da Igreja Tenri-kyo,onde também entra essa palavra, é um nome muito bom.“Riho” (lei) é uma palavra bastante usada e, a propósito, vou explicar o sentidoespiritual de “ho”. “Ho” é fogo, e “o” é água. De acordo, porém, com a ciência doespírito das palavras, “o” está incluído em “ho”; isto quer dizer que o fogo ardecontinuamente por ação da água. Graficamente, “ho” compõe-se de duas palavrascujo sentido é: anular a ação da água. Como esta ocorre horizontalmente, há operigo de gerar desordem; portanto, anulada sua ação, fica apenas o vertical, o quesignifica a imobilidade absoluta. Dai se conclui que não podemos infringir o “ho”, queé a Lei.Se juntarmos tudo isso, entenderemos o profundo significado do “Doori”. Em resumo,podemos dizer que “Doori” (Caminho Perfeito) é Deus. Obedecer a ele é obedecer aDeus. O homem, em quaisquer circunstâncias, deve sempre respeitá-lo, obedecer-lhe e jamais desviar-se dele. (...)Alicerce do Paraíso, “Obediência ao caminho perfeito” – (20/11/50)“O ser humano é uma parte do Espírito de Deus. Purificando-o, reconduzamo-lo ao seu estado original.”(Nidai-Sama)Já lhes falei, a propósito do Setsubun (véspera do início da primavera no antigocalendário japonês), que antigamente o mundo era governado por um deus chamadoKunitokotati-no-Mikoto. Como se trata de um tempo muito antigo, embora falemosmundo, não sabemos se era realmente o mundo todo ou não, mas com certeza,centralizado no Japão, esse deus governava uma vasta área.Falamos em deuses, mas na verdade tratava-se de homens, que, na época, eramespiritualmente muito elevados. Essa época era a fase final da Era do Dia. Durante alonga Era da Noite, entretanto, o homem foi maculando seu espírito e regredindo seunível espiritual.Naquela época, quem governava o Japão era o último imperador denominadoAmaterassu. Como eu já disse em outra oportunidade, com a fuga do Imperador Amaterassu do Japão, só ficou a imperatriz Amaterassu Oomikami. Antes dela, aTerra era governada pelo deus Kunitokotati-no-Mikoto. Como ele era muito severo,ou melhor, muito justo e correto, e só permitia realizar aquilo que era extremamentecorreto – no xintoísmo também consta isso – dizem que numerosos deuses entraramem acordo e resolveram aprisioná-lo. Acredita-se que esse fato tenha ocorrido nanoite do Setsubun. Quem o aprisionou foi o líder dos deuses, o deus Ameno-wakahiko-no-Mikoto. Dizem que Kunitokotati-no-Mikoto foi aprisionado num localsituado na direção do “ushitora” (nordeste), para que não mais aparecesse nomundo. Pelo fato de ter sido aprisionado no nordeste, ele passou a ser chamadoDeus Dourado do Ushitora: Kunitokotati-no-Mikoto, o Deus Dourado do Ushitora.Na noite do Setsubun, as pessoas costumam atirar punhados de feijão de sojatorrado, dizendo: “Se o feijão der flores, poderás sair. Caso contrário, ficarás presopara sempre”. Desde então, existe o hábito de atirar feijão torrado.Coletânea de Ensinamentos vol. 31 – (07/02/54) “Aquele que considera o homem um ser realmente elevado e nobre, é umHomem entre os homens.”(...) Deus concedeu ao homem a liberdade infinita. Eis a Verdade. As outrascriaturas, como os animais e os vegetais, gozam de liberdade limitada. Aqui sepercebe a superioridade do homem. Falar da sua liberdade, é dizer que ele ocupa oponto médio entre os dois extremos – o animal e o Divino.Quando ele se eleva, torna-se Divino; quando se corrompe, equipara-se ao animal.Se desenvolvermos esse princípio, veremos que basta o homem querer para que omundo se converta em Paraíso. Caso contrário, ele faz do mundo um inferno. Esta éa Verdade. (...)Alicerce do Paraíso, “Concretização da Verdade” – (16/07/49) O TEMPO“Está se aproximando o grande nó da História. Abram os olhos e vejam asituação do mundo atual.”(...) A felicidade e até o mundo ideal, que eram aspiração inicial de todos os homens,foram esquecidos, não se sabe quando, tendo-se chegado a um momento em quenão se vai nem para frente nem para trás. Assim, quanto mais a cultura progride,mais o homem se distancia da felicidade. É um resultado extremamente irônico.Parece uma gangorra: quando um dos lados sobe, o outro desce.Em termos mais concretos, inicialmente se tentou construir o Paraíso Terrestre coma cultura espiritual, mas, como a sua concretização parecia impossível, apelou-separa a cultura científica. Os homens avançaram com força total. Entretanto,conforme foi exposto anteriormente, ao invés de se alcançar o Paraíso, chegou-se aum estado pior que o do próprio inferno: a iminência da destruição da humanidade,com a descoberta da bomba atômica. O fato é que, embora se tenha chegado a umaépoca tão perigosa como a atual, os homens ainda não despertaram, continuando avenerar a ciência materialista. Em poucas palavras, eles fracassaram recorrendo àcultura espiritual e também à cultura material, mas infelizmente ainda não secansaram das coisas ruins. Como solucionar esse problema? A tarefa maisimportante de toda a humanidade é reconhecer os erros cometidos até agora erecomeçar da estaca zero. Ou seja, a solução é formar uma cultura cruzada, que nãopende nem para o espírito nem para a matéria, mas funde e iguala ambas as partes.Somente assim estará concretizado o Paraíso Terrestre.Por tudo que vimos até o presente, podemos dizer que a época atual é a época damudança da velha para a nova cultura, a era da grande transição mundial a quesempre nos referimos. Será que, na história da humanidade, já foi registrada umamudança tão grande? Em verdade, é um fato inédito. E como será essa nova cultura? Incontestavelmente, trata-se de algo que não pode ser compreendido, ainda queem pequena parcela, pela inteligência do homem contemporâneo. E quem seencarregará de criá-la?Neste momento que estamos vivendo, independentemente de crermos ou não, éimprescindível começarmos a admitir a existência do ser conhecido como Deus. Por conseguinte, darei explicações a respeito.Embora falemos simplesmente Deus, na verdade existem níveis superior, médio einferior – com inúmeras funções. O xintoísmo admite a existência de uma infinidadede deuses. Até hoje, quando se fala em Deus, pensa-se no monoteísmo cristão ouno politeísmo xintoísta. Entretanto, ambas são visões arbitrárias. Na verdade, existeum único e verdadeiro Deus, que se subdivide, transformando-se em vários deuses.Por isso, Ele é um e muitos ao mesmo tempo. Cheguei a essa conclusão através delongos anos de pesquisas sobre o Mundo Divino. Trata-se de um pensamento que jáexistia, mas parece que não se conseguiu dar maiores explicações a respeito. Atéaquele Deus que veio sendo adorado como Supremo está abaixo da segundaclasse. Deus está muito além e só veio sendo venerado de longe pela humanidade.Mas quem é Ele, então? Não é outro senão o Senhor e Criador do Universo, ou seja,o Princípio de tudo. Aquele a quem os povos vêm se referindo como Jeová, Logos,Deus, Tentei, Mukyoku, Segunda Vinda de Cristo, Messias, etc..O objetivo de Deus é a construção do Mundo Ideal de perfeita Verdade, Bem e Belo,e, para tanto, era necessário que todas as condições fossem preenchidas. Ele estava aguardando o tempo certo. Essa hora chegou: é a época atual. Sendo assim,é preciso, antes de mais nada, que a humanidade se conscientize disso e que seprocesse a revolução espiritual de cada indivíduo. (...)Ligeiras noções sobre a I.M.M., “Nascimento da Igreja Messiânica Mundial” –(20/11/50)
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