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incongruens · 5 years
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A sua ausência fez mais por mim do que sua presença
Estive em um relacionamento sério com a sua frieza, com a sua falta de modos, com a sua estranha mania de só pensar em si mesmo, com as suas mentiras e com a sua ambiguidade. Estive em um relacionamento sério com a sua falta e esse relacionamento foi tão sério que me fechei em um mundo de difícil acesso e alcance. Eu me fechei para quem quer que fosse.
Quando nos conhecemos, eu estava em um momento calmo e muito bom da minha vida. Me apaixonar não estava nos meus planos. Eu ouvia músicas românticas e não pensava em ninguém. E então, a vida e seus mistérios, permitiu que você surgisse. E você abalou todas as minhas estruturas, antes tão sólidas. Abalou para o bem e para o mal. Você foi terremoto devido a força e intensidade dos sentimentos que provocou em mim. Mas como todo terremoto, depois o que ficou não era bonito de se ver… Uma rocha quando se quebra, se parte em mil pedaços. Eu me quebrei.
E no meio da destruição, eu perdi um pouco a direção dos passos. Eu não sabia mais se andava pra frente, se retornava ao ponto de origem ou se ia para os lados. Perdi, me perdi. E só tempos depois eu fui entender que a sua presença é que havia me tirado dos trilhos. Quando você sumiu, eu voltei a me encontrar. A sua ausência fez muito mais por mim do que a sua presença. As coisas que você nunca disse, o seu silêncio e a sua falta de notícias na verdade eram o melhor que você poderia me dar. E foi só tendo você bem distante que eu fui entender isso. Dentro de mim enfim havia sossego.
Mas quando a gente acha que a lição foi aprendida, a vida nos testa. Você reapareceu. E quando reapareceu eu já não estava mais naquele ponto do caminho. Eu havia andado alguns passos, meu cabelo estava mais curto, meu olhar mais centrado e o mais importante: eu já não era a mesma. Você me disse “Olá. Ando lembrando muito de você, te procurando sem te encontrar” e confesso que por dentro estremeci. Mas não estremecimento de excitação. Estremeci de medo. Medo de que você me intoxicasse de novo com seu egoísmo disfarçado de amor. Medo de que eu acreditasse novamente que o seu egoísmo era realmente amor. Medo de que eu caísse na armadilha de inventar desculpas para as suas falhas e acreditasse que na verdade você é assim, frio, por natureza.
E por um momento eu quase deixei que isso acontecesse. Eu quase deixei que você segurasse a minha mão, eu quase deixei que nossos lábios se encostassem, eu quase deixei que meu coração sentisse a batida do seu, eu quase te amei de novo, quase. E eu resisti por muito tempo, cinco meses para ser exata, devido ao medo. E foi aí que eu soube que o meu medo não era infundado. Eu não era a única na sua vida. O mais provável é que eu nunca houvesse sido a única. O seu egoísmo continuava sendo a sua principal característica; e sem o mínimo de empatia você arriscou machucar mais de um coração simultaneamente. E você quase conseguiu, quase.
Corri na direção oposta, em direção à sua ausência. Em direção a onde você não estivesse. Você se tornou uma ameaça à minha sanidade. Era como se aquele amor fosse um dia terminar na delegacia. Eu corri na direção oposta com todas as forças que eu tinha, sangrando, confesso, mas decidida a nunca mais permitir que mentiras adentrassem em meu coração e que terremotos me tirassem de mim.
E novamente me reencontrei. A sua ausência era de fato o melhor que você poderia me dar. Radioativo, você não me trazia nada de bom. E eu criei a maior distância que poderia haver entre duas pessoas. Um caminho sem volta. Um tratado assinado pelos dois lados. Tratado não de paz, mas de desligamento. De morte de uma relação, seja ela qual for. O impossível entre nós começava ali. Felizmente. Assim dizia a lei!
É difícil recomeçar enquanto seus olhos ainda doem. É difícil acreditar no amor novamente enquanto seu coração têm cicatrizes . Mas dentro de mim aquela certeza: a sua ausência era o melhor que você e a vida poderiam me dar. Eu havia passado no teste, eu realmente havia aprendido a lição!
O próximo passo era me reconstruir do terremoto, das marcas que ficaram na perna e no coração. Mas acima de tudo eu precisava me conscientizar sobre quem eu era e sobre o tipo de pessoa que eu queria que estivesse ao meu lado. Porque só sentimento não basta. É preciso respeito e constância. É preciso verdade e empatia. Eu vi o quanto era preciso a gente se conscientizar das nossas escolhas. E se responsabilizar por elas. Se colocar nas rédeas do próprio destino.
E então, mais uma vez, eu retomei o meu lugar de direito: protagonista da minha própria história. Ciente de cada passo que eu dava e acima de tudo consciente do que eu queria ou não pra minha vida. E então, por um segundo, eu olhei para trás, e te vi cada vez mais distante do meu caminho. Não senti saudosismo, o que eu senti foi muito maior: eu senti alívio. E novamente olhei pra frente e segui firme em busca de amor, o recíproco, mas principalmente: o próprio.
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incongruens · 5 years
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incongruens · 6 years
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incongruens · 7 years
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Bondade tem limite Coração quente, esfria Tô naquele pique Porque vingança vicia Nesse mundo Aprendendo com os tombos Eu sou muito boa amando Mas sou melhor revidando
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incongruens · 7 years
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Ainda bem que NÃO tem volta!
Você estava fazendo jogo comigo, não é? Não é uma piada. Ou melhor, até poderia ser, mas já perdeu a graça. Então, não me mande "rs" como resposta. Aliás, nem me mande qualquer resposta. Visualiza e ignora, como fez com tantas outras mensagens. Porque é triste, tudo isso que a gente perde de viver por escolher manter as relações com joguinhos. Não é? Eu acho. Eu sinto. Sinto muito, muito mesmo. Senti pena por precisar abrir mão de você. Por abrir mão de uma pessoa que não se garante, que não confia no próprio taco a ponto de se valer de meras táticas, desses "10 passos para conquistar alguém". Olha, francamente… Não somos animais selvagens atraindo as presas para o abate. Não somos iscas. Não estamos brincando de caçar. Pelo menos, não eu. Mas se você quiser, é um direito teu, só… Não brinca comigo. Não brinca de fingir que me quer para me fisgar. Eu não sou desse tipo. Canso rápido. Enjoo fácil. Ou melhor, nem é cansaço e enjoo, é NOJO mesmo. Tenho nojo de gente que acha que jogar xadrez e amar alguém são a mesma coisa. Amar não, isso vai além. Gostar! Querer. Desejar. Tanto faz. Tanto fez entre a gente. Pensei em tantos filmes com ótimas críticas, em tantos restaurantes, cafés, adoro a fatia de torta de um lugar, a pizza do outro, você gosta de sushi? Deixa pra lá. Você não me deu espaço para te mostrar quem eu sou, como sou, do que gosto, do que penso, o que quero para a minha vida, os meus desejos profissionais, talvez, quem sabe, até… Sexuais? Ah, saquei. Era isso o tempo todo? Será mesmo que a gente precisa banalizar as relações a ponto de só enquadrá-las ao sexo? Desculpa, mas… Sempre te disse que eu não seria "minha flor" ou "meu bem" de quem me procura só quando convém, eu até sugeri que procurasse alguém egoísta também... Só que você nem deve ter prestado atenção nas mensagens que eu mandava. Eu quero mais para mim. Eu quero alguém que me dê a chance de me encantar. De entender suas qualidades, de tentar ajudar a minimizar os defeitos, que me faça querer passar por cima deles (já que, para a nossa sorte, ninguém é perfeito), superar os medos, dizer e demonstrar que eu não largo a mão em qualquer tempestade, que eu posso tentar e que se não der certo, eu posso tentar mais uma, duas, três, mil vezes até dar certo. Eu quero um relacionamento sadio. Que me traga paz, que me deixe em paz. Eu não quero jogar. Isso não é um Candy Crush do amor. Ops, tá aí. Crush. Eu não queria ser tua crush. Queria ser tua namorada. Sabe o que é namorar alguém? Estar enamorado? Eu não estou falando stalkear, não estou falando combinar os nossos signos e só depois que eles derem macth pensar qual o melhor lugar para irmos. Quero alguém que tope desafiar, comigo, as leis da astrologia, da física. Que role química. Empatia. Disposição. Dedicação. Francamente… Cá entre nós… Já somos maduros o suficiente para vivermos amores e relacionamentos de verdade. Para sabermos lidar como pessoas sensatas com os encontros, desencontros, superar medos, vencer obstáculos, lidar com as ocasiões e sentimentos da vida. E não, eu não estou te pedindo, sei lá, para esperar dois dias e puxar papo. Não estou dizendo que é para você correr atrás de mim. Eu queria você. Simples assim. Mas você não entendeu o tempo verbal. Queria. Passado. Passou. Não quero mais. Porque eu não sei lidar com quem me vê como uma carta no baralho. Eu não sei ser pião e nem boneca inflável. Eu não sou "peito e bunda" numa esquina qualquer. Eu sou de carne, osso e coração. Sou para um sorvete ou um almoço, sentir e agir, falar e fazer, afinidade e reciprocidade, sintonia e não para joguinhos baratos. Esses eu baixo no celular. Desses eu só espero um passatempo. De você, esperava muito, muito, muito mais. Se hoje eu tivesse como escolher, nem teria trocado a primeira mensagem com você. É que eu me via tão rendida ao sentimento que eu tinha por você. E me chateia muito saber que senti algo tão bonito por alguém que nunca fez a menor questão de sequer respeitar. Eu nunca te pedi para gostar de mim. O jeito que me evitava, que me despistava e que me ignorava não me deixava triste, o que me entristecia era o fato de ainda ser por você que era evitada, despistada e ignorada, simplesmente porque era de você quem eu gostava. Eu já havia congelado meu otimismo sobre nós dois, há tempos. Já não era mais sobre quando a gente ia dar certo, era sobre eu querer me libertar dessa história... Mas, eu nem sei porque eu ainda perco meu tempo, escrevendo pra você, coisas que você não lê e nunca fez questão de entender. Me sinto ainda muito idiota por me importar tanto com você, me machuco por dedicar atenção e educação como se para você alguma coisa disso valesse a pena. Como se eu fosse digna da sua atenção. A ponto de você perder seu tempo tão precioso, nessa sua vida tão corrida. Ficava pensando como acontecia: enquanto conversamos, você minimizava minha janela e abria outra que te empolgava mais... De uma nova conquista, com um corpo mais bonito, um rosto mais atraente, menos louca e problemática, ... tanto faz. Tanto fez, que agora, pouco me importa agora. Se eu pudesse escolher, sem dúvidas, desconheceria você. Eu nem falo sobre o quanto eu gostaria que tivesse sentido por mim o que eu sentia ou se envolvido como eu me envolvi. Hoje, minha vida é muito mais sobre como gostar de alguém que usa a sinceridade comigo. Porque o problema é e sempre foi esse, com você: você me jogava migalhas de esperanças como pessoas que alimentam pombos em praças. E eu me via lá desesperada atrás das migalhas, relendo as mensagens e cavando sentimentos seus nas palavras que digitava. Era como se eu lesse os “=)” como um sinal de que estávamos nos resolvendo. Só que eu pensava isso sozinha. Eu amava sozinha e acreditava que tínhamos uma relação, de amor e/ou de amizade. Mas sequer existiu respeito da sua parte. Menos mal que não me arrependo de nada. Não acho que exagerei ao te dizer o que eu sentia, tampouco me importo se te assustei com as minhas boas intenções. Já sofri por não dizer o que sentia e esse problema eu não vivo mais. Acho que quem se assusta e foge com uma declaração não está preparado para viver a parte boa da vida. Não me arrependo mas me frustro porque poderia ser outra pessoa e não você. O que me conforta, agora, é saber que o jeito que lidava comigo me fez gostar cada dia um pouco menos... até que eu te apaguei... da memória, da minha agenda e da minha vida. Afinal, só é cafajeste quem quer.
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incongruens · 7 years
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Você foi na minha vida Como um tronco atravessado Na correnteza da vida Agora você é passado.
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incongruens · 8 years
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E o que restou? Seu cheiro em mim Todas as lembranças E canções que não tem fim
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incongruens · 8 years
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A mulher que restou
Sabe essa mulher que restou depois de mais uma separação? Então. Eu olho pra ela com todas essas feridas à mostra e fraturas expostas e percebo: ela tá muito mais inteira agora. Minha vida está num lugar onde já esteve outras vezes e ao mesmo tempo onde eu nunca estive na vida. Se por um lado eu tenho a sensação de estar me repetindo e me repetindo e me repetindo, por outro, tudo parece novo. Ou velho, mas diferente. Eu já conheço esse lugar, tudo me é familiar, exceto eu mesma. Eu saí despedaçada de um relacionamento porque, ao que tudo indica, eu não consigo sair de outro jeito. Ou não conseguia. Ainda é cedo para dizer. Até hoje foi assim: eu me dando inteira, me partindo ao meio e depois catando os meus caquinhos pelo chão. Só que, dessa vez, eu não consegui juntar todos os cacos. Cheguei a tentar colar os pedaços que trouxe comigo um monte de vezes. Era o que eu sempre fazia. Me colava aqui, me costurava acolá, fazia uma emenda com os fios soltos e voilà, ficava razoavelmente funcional outra vez para amar. Só que, dessa vez, os pedaços de mim que ficaram pelo caminho eram de tal forma essenciais que nada pôde ser feito. Ficou faltando um monte de cacos para colar, de retalhos para costurar e fios para ligar. Não teve como dar jeito. O que se perdeu em mim, se foi para sempre. Para nunca mais. Deixei mobília, objetos pessoais, peças de roupas íntimas e o que eu era para trás. O homem que eu amei conheceu uma mulher que homem nenhum voltará a conhecer. Deixei ela lá, para ele continuar fazendo o que bem entender dela. Ferir. Amar. Maldizer. Possuir. Ela já era muito mais dele do que minha. Como pude ter sido tanto de alguém e tão pouco minha? A parte que ficou de mim sempre questiona isso. Me indaga, magoada. Peço perdão a ela todos os dias. Ela ainda não aceita. Por enquanto só se ressente. A parte que ficou é mais intransigente do que eu gostaria que fosse. “É para o seu próprio bem” – ela se defende. Os buracos que antes me doíam de maneira aguda, as lacunas que jamais voltarão a ser preenchidas, as feridas que ficaram abertas, me deixando febril e inflamada passaram a incomodar menos quando parei de urrar de dor. Quando silenciei, deixei de ouvir o eco que fazia o meu grito estridente no vazio que ficou. Ainda dói. Vai doer por mais algum tempo, mas eu aceitei a dor. Já desisti de ficar tentando juntar os cacos que me faltam. Eles sempre vão me faltar, mas não necessariamente vão me fazer falta para sempre. Fazem menos agora que desisti de me emendar. E eu já não sei se tenho interesse em recuperar o que eu era. Prefiro deixar tudo pra ele, sem divisão de bens. O que eu era vai morrer com ele, a menos que ele decida doar para alguém. Não importa mais. Uma vez eu disse a ele que não tinha heranças para deixar depois que eu partisse dessa para melhor. Eu estava enganada. Ainda não havia me dado conta do valor de tudo que ele herdaria. Ele ficou com tudo que eu perdi. E tinha também um bocado de coisa bonita e valiosa ali. Tinha a doçura das coisas frágeis. Tinha eu com tudo que até então eu conhecia sobre mim. Depois que eu parti (e foi mesmo para melhor), ele quis saber se já havia um novo amor. Há, mas eu não disse. Ele não entenderia. Meu novo amor é essa mulher desfigurada que me encara diante do espelho. Uma quase estranha, que eu tenho me dedicado a conhecer, compreender, respeitar e a gostar. Isso, é claro, quando ela não fica me lembrando que eu fracassei de novo, quando não esfrega na minha cara as cicatrizes que ganhou por minha causa. É doloroso ter de olhar pra ela. Mesmo assim eu olho. Todos os dias. Nos dias bons, quando eu coloco um olhar mais demorado sobre ela, vejo-a através das marcas e das perfurações impossíveis de retocar. Algumas vezes consigo até ver uma certa beleza nessa mulher que restou. Foi tanto o que ela perdeu que ficou mais leve. Mais simples. Mais ela. Desde que eu fui embora, nunca mais estive inteira. Quando me olho no espelho só enxergo uma parte de mim, mas essa parte, a que ficou, eu amo profundamente.
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incongruens · 8 years
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It's a little too late for you to come back Say it's just a mistake Think I'd forgive you like that If you thought I would wait for you You thought wrong...
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incongruens · 8 years
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SINTO MUITO, ELA NÃO VAI VOLTAR.
Quando você terminou tudo, ela se viu diante de um labirinto, feito de paredes negras e altas. Onde a luz não penetrava. Ela sofreu e demorou para encontrar a saída. Apesar de tudo, chegou à conclusão de que você estava certo. O mundo dela é melhor sem você! Nas melhores fantasias, ela os via juntos. Felizes, na casa nova. Em pouco tempo, teriam filhos, almoços em família e viagens românticas, nas férias. Só que ela estava te vendo como ela queria. Não como você era — talvez ainda seja. Aquela moça acreditava que isso também era uma forma de te ama. Vê-lo além dos defeitos, idealizando um futuro que certamente não teriam. Não devido ao chute que você deu nela — como se tivesse a conhecido na semana passada — mas, sim, ao fato de que foi ela quem fez tudo por vocês. Ela é inteligente, e sempre desconfiou de histórias de amor construídas na primeira pessoa do singular. E, obviamente, um dia tudo acabou. Pois é, para você, sempre foi mais fácil pronunciar uma sílaba (fim) a três palavras (eu te amo). O mais engraçado é que a moça apaixonada sempre esteve ao seu lado, independente de qualquer coisa. Relevando todos os seus erros, inúmeras vezes. Te incentivando, motivando e lhe dando todo o amor do mundo. Compartilhou seus sonhos, medos e expectativas. Se apaixonou de verdade, depois te amou. Por fim, quis construir uma vida contigo. Mas que bom que foi isso que você disse. Ela sempre falava que ao contrário da canção "Maior Abandonado", de Cazuza, mentiras sinceras nunca a interessaram. Pelo menos era o que a moça achava. Sem perceber que, por um longo tempo, foi só isso que recebeu: mentiras sinceras. Inverdades proferidas em prol de um sorriso imediato. Aquela menina mulher, ainda se lembra dos dias em que passou perdida naquele labirinto escuro. Lembra de como chorou, como se fosse o fim do mundo — e sente um imenso carinho por si, como se estivesse olhando para uma menina. Uma criança perdida em sua ingenuidade, acreditando que aquilo duraria para sempre. Depois se sentiu orgulhosa da menina que cresceu e soube seguir em frente. Por que ela insistiria em planos que não a incluíam? Enquanto buscava a saída, se recordou das vezes em que vocês se desentenderam e depois tudo ficou bem. Metade dela acreditava que tudo iria voltar ao normal, a outra metade dizia: "Pare de relevar e insistir. Você fez todo o possível. Jamais carregará o fardo de não ter tentado o suficiente...". Surpreendentemente, ela estava duplamente correta. Tudo poderia voltar ao normal, se aceitasse o seu perdão — de novo. E, sim, já estava na hora dela encerrar aquela história. É claro que ela escolheu te perdoar! — sempre foi dona de um coração imenso. Mas não voltou. Perdoar e reatar, nunca foram sinônimos. Escolheu seguir devagar, mas sempre em frente. Sabe, meu amigo, na culinária, queijo combina com goiabada; na canção Violin and Beat, música de rua com violino; na astrologia, signos de fogo com os de ar. O mundo tá cheio de combinações interessantes. Só que têm algumas que nunca dão certo: amor com egoísmo, jogos com sentimentos. E, quando você riu, batendo no peito e dizendo: "Duvido que você não volte". Aí a casa caiu, mesmo. A decisão dela já tava tomada, mas isso soou como um desafio. Amor não é um jogo, lembra? Após tantos anos, na sua cabeça, era inconcebível que ela não voltasse. Em um piscar de olhos, você é que tinha se tornado a criança ingênua. Ela te deu todas as chances do mundo? O que você fez com elas? Você a desafiou e ela se desafiou também. Após encontrar a saída, quis se superar. Conhecer outros amigos, outras cidades, outros países, mudar de trabalho, morar em um lugar diferente. Realizar todos os sonhos que tinha deixado no fundo da gaveta, para ficar com você. Após fazer tudo isso, ela chegou à conclusão de que o mundo dela é melhor sem você! Ela já partiu, e não vai mais voltar. Mas eis aqui algumas palavras do amor que você desperdiçou. "Admito que nunca imaginei dizer que sou mais feliz sem você. Também, não nego que me sinto grata por ter acabado antes de termos ido mais longe. Reconheço que aprendi muitas coisas com o nosso relacionamento, e se você não tivesse batido no peito talvez eu não tivesse ido tão longe. É triste que o seu orgulho tenha me estimulado. No fim das contas eu estou mais feliz, agora. E espero que você fique também. Que o seu erro de hoje, seja o acerto de amanhã. Quando encontrar uma mulher bacana, não peça para ela desistir de seus sonhos por você. Não seja egoísta. Não ache que ela vai te perdoar a vida inteira. Apenas ame-a verdadeiramente, sutilmente e incondicionalmente. Desafie-a a ficar para sempre ao seu lado ao invés de partir. Com carinho, do amor que você desperdiçou".
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incongruens · 8 years
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incongruens · 8 years
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Eu arrisco, quando o assunto é "eu + você = nós". Eu aposto, e exteriorizo de uma maneira contraditória, porque acredito... Mais do que isso: se alguém me pergunta, nego com veemência; mas só Deus sabe o quanto ainda insisto em manter a fé na nossa história.
Eu vivo me iludindo... finjo que desisti, esqueci e te digo que "segui em frente". Tento me convencer e repito isso, em alto e bom som, pra mim mesma, várias vezes ao dia. Mas a verdade, é que eu nunca aprendi a seguir em frente, a vida só me ensinou a ser deixada pra trás.
Eu sei, fico insistindo contra a sua certeza de que nada vai dar certo entre nós. Vivo indo embora, na esperança que irá sentir minha falta, e você nem liga, sei disso. Mas eu posso ir sem medo, porque sei que volto. Eu me conheço e tenho certeza dos meus sentimentos por você (mesmo quando escondo-os,  como forma de me proteger do frio que sai do seu peito).
Mas você não é assim. Você é decidido. Você é e ponto. Então, você... Você foi. E mesmo que tenha sentido arrependimento, mesmo sabendo que foi errado ir e me deixar aqui, quando eu mais precisava de você e do seu abraço... Mesmo tudo torto e da sua maneira complicada, você foi e nunca demonstrou querer voltar.
Você quer mostrar para o mundo que não precisa de ninguém, muito menos de mim, que sabe se cuidar sozinho. Jura que sabe o que quer e que o futuro a Deus pertence, numa forma de amenizar as consequências das suas escolhas. E eu concordo. Só não concordo quando o assunto é "nós" e a nossa história.
Na segunda, de uma forma delicada, você me expulsa da tua vida. Na terça, me invade de silêncios, e eu interpreto eles cheios de quem precisa de mim de volta. Na quarta, teu orgulho te consome. Na quinta, você diz que tá tudo bem e nem parece se importar. Na sexta, teu peito grita.
No sábado, a saudade me bate, escorre pelos olhos e eu corro o mundo, tentando te alcançar... No domingo, encontro uma nova forma de te abordar e um novo jeito de manter nossas vidas interligadas; e você corresponde, de forma positiva, o que me encoraja, renova minhas esperanças e minha fé.
Mas é que você não consegue arrumar essa bagunça dentro de você. Não consegue me colocar na sua vida e eu não consigo te tirar da minha.
#porqueagenteéassim?
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