Text
"Sinto-me dentro de um profundo buraco, com meus braços amarrados Antes eles estivessem cruzados como os desses humanos que vivem parados Que já que não saem do lugar, seria permitido não obter diferentes resultados Engolindo a realidade nua e crua, engasgada de tantos sentimentos Vivendo sempre a um passo da felicidade ou a meio passo do tormento Logo eu que nunca fui pela metade, sinto uma dor a cada lamento Nesse mundo frio, que não permiti mais ao coração diante de tanto cimento Vou dando passos sozinha e contra o vento, o que é bom pra desde sempre ficar atento A vida não é um mar de rosas mas ninguém disse o quão ruim era esse sereno Tudo que eu vejo tem preço, e isso não é justificavel nem com mil argumentos"
0 notes
Quote
Gostaria de escrever, falar e viver como numa poesia a todo instante. De modo que meu coração nunca coubesse no vazio de uma estante, nem vagasse adiante, sozinho e errante rumo a algum horizonte distante…
Raphael Figueiredo (via escrevoasvezes)
12 notes
·
View notes
Text
As vadias platinadas e seus drinques solitários
Tão menos dolorosa suas noites de veludo. Sudário celeste das ninfas Bi, abóbada degenerescente de um sortilégio de absurdos. Como beijar o céu sem levar pipoco na cara? Como viver se a vida é o próprio trauma (?) e esse trauma não passa de uma falsa ideologia alheia. Esse atentado teológico de: “Vá, filosofe, procrie e se mate”. A maratona da vida sobre estes campos minados. Sobre estes Elísios das piores entidades mundanas… A mágica do velho atroz não morre, por isso estou de volta. Subo ao topo das ruínas carregando meus cânceres. Cânceres amargos que diluo nas gargantas em volta. Mas... Nem tudo está perdido, Jack. Segure essa misantropia no bolso por mais alguns segundos. Limpe os estilhaços das minas de outrora. Pois nem a morte cala a insolência de seus pensamentos doentios. Seus fios, sem pavios, que jogam corpos em rios, decapitados, sem o menor arrepio. Sei que já percebeu a regra do jogo – (que é: você, seus blefes, augúrios, suicídios e só) -… Mas há quem desacredite de seus planos, sim. Há quem suma duvidosa. Mas porque se trancar na baleia, mestre Jonas, se tudo não passa de uma interatividade noturna? Noturna e fogosa. (Relaxa). O resto é oco, meu caro. E você... você é uma almôndega em um rio de merda.
0 notes