“True friendship takes us by the hand and reminds us we are not alone on the journey.”
— Unknown
(via meineluft)
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I am alive
O que te faz sentir vivo?
O que te faz viver?
O silêncio depois dessas respostas é incontrolável ao mesmo tempo que em nossas mentes talvez um milhão de pensamentos começam a rodar de um lado pro outro. Um conflito de sinapses. Um emaranhado de ideias.
O que te faz sentir vivo?
O que te faz viver?
Dia desses falávamos no curso sobre a expressão “live the life to the fullest”, que em português pode significar viver a vida ao máximo. E como se faz isso? Buscando viver as experiências que nos agradam? E aquelas que não?
Eu sinto que vivo minha vida ao máximo, não todos os dias porque todos os dias implica rotina e não dá para viver ao máximo todos os dias. É utópico. Mas aí entra o cuidado de não vivermos também no automático.
Mas enfim, esse texto assim como o texto publicado aqui em novembro de 2018 é sobre sentimentos, relacionamentos e términos. Diferente de anos atrás o fim para mim não veio em três dias, mas depois de seis meses. E eu não me cobro em relação a isso e vou tentar não mais me cobrar pelos sentimentos que ainda carrego depois de tanto tempo. Eles são parte de mim, são o que eu sou, são a minha história. E eu preciso me orgulhar mais disso. E hoje estou assim como ontem estive.
Ao dividir a decisão que tomei com meus amigos já quando tudo havia se desenrolado eu ouvi o quanto fui corajosa e o quanto eles tiveram orgulho de mim e isso me encheu ainda mais. Porque eu finalmente sou capaz de reconhecer que sim, eu sou corajosa e sim, preciso ter orgulho disso.
Tive que interromper por uns minutos a escrita, a água para o meu chá estava fervendo. Um sachêzinho de camomila com uma folha de hortelã que sobrou na leiteira do chá de ontem. Em seis meses eu me tornei a pessoa que toma mais chá, acende incensos, tenta meditar, assiste assiduamente vídeos sobre astrologia, me cerquei de cristais e mais amigos. Mais espiritual, mais eu. Voltei a terapia com a missão de autocuidado. Eu disse para mim que 2020 seria sobre mim e está realmente sendo. E eu estou feliz. Ainda que os maiores planos para esse ano ainda não se concretizaram. Mas eles estão aqui, à porta, esperando o momento certo.
Que ano, quantas emoções. E ainda é dia sete de junho. Hoje é domingo e eu escrevo isso com um sorriso um tanto sarcástico no rosto. Os domingos dos primeiros meses do ano foram difíceis. Mas o sorriso é também um alívio de perceber que neste em especial é mais leve e sereno.
Ontem, como eu descrevi aos meus amigos, eu estive à beira de um precipício. Na verdade eu fui chegando a ele pouco a pouco. Quanto mais eu reprimia meus sentimentos mais um passo eu dava em direção à beirada. Até que chegou o momento que eu me jogava ou voltava, mas voltar como? Voltar para onde? E ficar ali parada olhando para um abismo até quando? Por quanto tempo eu ainda conseguiria segurar tudo dentro de mim? Todo esforço que eu venho fazendo nos últimos meses seria capaz de me aliviar de alguma forma? Não. Então eu me joguei e foi a decisão mais sensata, cabida e correta da minha vida. E desde então eu estou me sentindo viva. I am alive. Estou viva, cheia de sentimentos, cheia de amor, cheia de vontade de viver. Estou triste e feliz ao mesmo tempo. Afinal eu sou libriana né hihi. Take a chance and don’t ever look back. Eu não poderia deixar de enfiar Katy Perry nessa, afinal ela compôs e compõe a trilha sonora da minha vida.
Não sei mais o que dizer e de que forma terminar isso aqui. Então vou só dizer que com toda leveza que estou sentindo o meu desejo é que todas as pessoas vivam, se joguem pelo menos uma vez, deixem seus medos e suas inseguranças de lado, não saber o que poderia ter sido, viver sem uma resposta ou imaginá-la de várias maneiras o resto da vida é pior do que qualquer “negativa”. Nem sempre a gente vai amar de maneira correspondida. Isso é viver, é a vida. E desculpa ser tão repetitiva, mas é que se sentir vivo é muito bom. Gratidão! Vivam!
(ps: eu não estou magicamente curada da ansiedade e dos sentimentos e pensamentos negativos que muitas vezes carregamos, longe disso, mas por hoje eu decidi falar, escrever e sentir tudo de bom que está aí em cima, amanhã ou depois eu continuo lidando com meus demônios, me sentir viva não quer dizer que todos eles foram embora. A cura é um processo assim como a vida e nenhuma delas é linear.)
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I am not broke
Eu amei e tive as maiores experiências da minha vida que me ensinaram um pouco de tudo que eu quero e principalmente o que eu não quero na vida.
Depois desse amor eu achei que estivesse quebrada, com algum defeito. Que eu não soubesse mais amar. Que eu não conseguiria mais.
E aí veio o segundo amor, aquele que a gente não espera, não planeja, não ver chegar e quando chega. Meu Deus. Quando você chegou. Eu tentei não me jogar porque era loucura demais. Foi loucura demais.
Mas você me fez sentir de novo. Eu não estava quebrada. Eu só não tinha encontrado ninguém que valesse a pena enlouquecer, amar, se apaixonar, desejar.
Eu não estou quebrada. Eu ainda sou capaz de sentir. E mesmo que dê errado de novo, mesmo que o que eu sonhar não se torne realidade, eu ainda vou ser capaz.
Talvez eu esteja um pouquinho quebrada agora, mas não é como um defeito. É só uma parte da gente que não consegue ficar inteiro quando algo bom perde um certo significado. E então se resignifica.
I am going to be ok and I am going to love again. No matter how long it takes. I am becaming the woman I was always wanted to be but I am just discovering it now. And this woman deserve love and to be loved. And she will because I do love and respect her.
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