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isuttonstrode · 4 months
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Sequer prestou atenção no que o outro estava falando, pois já tinha outra coisa em mente. Um plano. Ela observou a agua, observou o lugar em que Gilbert se encontrava e viu que podia fazer algo muito engraçado. Recentemente havia aprendido a controlar o vento com mais maestria, sua habilidade de aerocinese lhe dada por Hera sempre foi um problema, mas agora conseguia manusear melhor. Entretanto, nem todo mundo sabia sobre esse seu dom, então foi uma surpresa enorme para o outro quando ela simplesmente esticou sua mão e criou um pequeno clicone que foi aumentando e o levantando da agua. "O que está achando agora, senhor piadocas?" perguntou, com Gilbert sendo levado ao ar. Ela então desfez sua magia, o deixando cair com tudo na agua mais uma vez. "Prontinho, isso é pra você aprender a não mexer comigo. Na próxima te coloco muito mais alto"
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FLASHBACK.
a risada de gilbert ecoou pelo lago, não apenas ele parecia feliz, como também expressava estar extremamente satisfeito, afinal, podia não ter conseguido empurrá-la na água mais cedo, mas, no fim das contas, tinha atingido seu objetivo de todo jeito. — você tinha que ter visto a sua cara! — ele continuava rindo, seu rosto já estava até vermelho enquanto tentava não engolir água. aos poucos entretanto, as risadas paravam e o rapaz começava a se recompor. as palavras da filha de atena fizeram o semideus erguer as sobrancelhas, com uma expressão de divertimento em sua face e um olhar travesso que só um filho de hermes teria. — ah, não sei não! — disse, sorrindo e cruzando os braços em baixo d'água. — eu vi você contar uma piada, te surpreendi e ainda foi acompanhado de um gritinho de surpresa! qualquer que seja a consequência eu diria que valeu a pena! mas e aí, como está a água? sua teoria faz sentido, sutty? — mesmo que tivesse reclamado do frio no início, depois de um tempo, o corpo do rapaz havia simplesmente se acostumado à temperatura.
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isuttonstrode · 4 months
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Sutton ouviu as palavras de Hektor com uma mistura de alívio e empatia. Era reconfortante perceber que não estava sozinha em seu fracasso, por mais ridiculo que isso pudesse soar. Não estava acostumada a falhar, odiava falhar, mas agora tinha que lidar com isso. E a sinceridade de Hektor trouxe um certo alívio para sua própria carga de culpa e vergonha.
"Dormiu por dez dias?" Ela ecoou, surpresa com a revelação. "Foi um feitiço, ou você ficou tão mal assim? Eu fiquei sabendo que muitos campistas voltaram em estado grave. E até mesmo vi alguns na enfermaria enquanto fiquei por lá. Em teoria é normal, mas mesmo assim nunca deixa de me preocupar"
Ela assentiu silenciosamente, entendendo a sensação de estar preso em um ciclo interminável de desafios e fracassos. Não foi o que aconteceu com ela literalmente, mas certamente foi como ela se sentiu, de certa maneira. Presa em um loop. O suspiro de Hektor ecoou em sua mente, sua telepatia tomando conta naquele momento. Ela fechou a porta novamente, para não invadir a privacidade do outro.
"Enfrentar harpias e um enxame de myrmekes... Deve ter sido uma experiência e tanto" ela murmurou, sem evitar uma pequena risada. Chegava a ser hilário pensar sobre as missões e compartilhar os fracassos. "Enfrentar Makhai também não foi ótimo, divertido e interessante. Ok, menti, foi interessante ver como a surra que a gente levou foi rápida e fácil." riu mais uma vez.
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Héktor tentou conter o riso que ameaçava escapar de seus lábios. Era irônico, e ao mesmo tempo reconfortante, saber que não foram os únicos a falharem na tentativa de sair do acampamento. Enquanto ouvia atentamente Sutton, seus olhos castanhos se fixavam no céu noturno, desejando secretamente que Hécate dissipasse as núvens e revelasse as estrelas que tanto sentia falta.
-- Bom... - Começou, buscando as palavras certas. -...eu dormi por dez dias, então não tenho muita informação sobre o que aconteceu por aqui. - Admitiu com um sorriso tímido. Superar o fracasso não era fácil, mas expressá-lo em voz alta era constrangedor. - Não conseguimos sair do acampamento também. - Confessou. - Tentamos nos afastar, mas sempre acabávamos voltando no mesmo lugar. Era como um loop. - Explicou, sentindo a necessidade de se esconder atrás das mãos ou virar o rosto para longe. - É engraçado agora, mas enfrentar harpias e um enxhame de myrmekes não foi tão divertido. - Acrescentou com um leve suspiro. - Resumindo, foi um fracasso total aqui também. - Concluiu, parafraseando a semideusa.
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isuttonstrode · 4 months
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"Vamos pela ordem alfabetica pelo nome do autor, porque ai todos ficam juntos automaticamente, sendo coleção" respondeu a pergunta, já organizando os livros que mais gostava e que tinha em mãos. Sentia o seu corpo inteiro ficar tenso a cada segundo em que sua mente parava de se distrair com aquela pequena organização para pensar em qualquer outra coisa que estava acontecendo naquele momento. "Bishop, eu sei que deveriamos estar acostumados a viver com medo de sermos mortos qualquer dia por monstros, mas atualmente as coisas estão muito...." ela não conseguiu terminar. Nem deveria estar falando sobre aquilo, haviam concordado em simplesmente organizar os livros. Sutton parou de mexer nos seus amados livros e se virou para sua amiga. "Tem que existir uma maneira de melhorar, não é?" perguntou, sentindo sua mão começar a suar de nervosismo. Odiava sentir emoções humanas básicas, porque preferia ser um robô, mas estava cada vez mais dificil manter aquela mentira. "Enfim, acho que vou ficar maluca a qualquer segundo. Antes era divertido pensar em matar monstros e ser um grande herói, agora parece apenas que vamos ser massacrados, porque os deuses sequer nos respondem."
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Bishop concordou com a cabeça. Era uma sensação deveras inquietante, a de saber quantas coisas deveriam ser feitas e, ainda assim, ter que esperar pelo próximo comando dos diretores do Acampamento ou pelo próximo desastre que o assolaria. Nos últimos meses, era assim que os campistas viviam: indo de um incêndio a outro, sempre com medo do teto desabar sobre suas cabeças. Como se manter sã em uma situação daquelas? Bem, não se mantinha, ao menos não por completo. Apenas procurava controle nas pequenas situações e tentava se preparar o melhor que podia, o que era difícil quando você não tinha ideia do que estava para acontecer.
“É… Espero que ela esteja conseguindo pagar o aluguel.” Acrescentou à brincadeira. Obviamente, Sutton sabia que seu contato com o mundo mortal havia sido praticamente cortado há dois anos, quando ingressara na Universidade de Nova Roma. Não que tivesse muito ao que voltar em Nova York, já que a relação com seus pais era um tanto… delicada. “Por mais que eu entenda o apelo estético de organizar por cor, acho que eu passaria mal se organizasse meus livros assim, então entendo. Vamos de ordem alfabética!” Ela bateu as mãos em uma única palma, tentando reunir os resquícios de disposição que ainda lhe sobravam. Agachou-se ao lado de uma pilha de livros, apanhou um pano e começou a limpá-los antes de organizá-los na ordem, inevitavelmente reparando no quão bem cuidados eles eram. “Você tem alguma coleção? Quer que os livros dela fiquem juntos, ou separo eles em ordem alfabética também?”
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isuttonstrode · 4 months
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"Infelizmente eu acho que fizemos tudo o que podíamos, mas isso é meio que pior, não é? Significa que o nosso tudo e o nosso melhor ainda foi um fracasso" falou, um pouco sem filtro dessa vez. Ao perceber a seriedade da sua voz teve que soltar uma risadinha para melhorar, não queria ser uma daquelas pessoas que está sempre fazento tudo ficar para baixo. "O clube dos fracassados. É um clube muito exclusivo, mas pelo menos temos biscoitos, bebida quente boa e uma sala bem aconchegante. É VIP, então só as melhores coisas." brincou. Não sabia se sua tentativa de brincadeira teria sucesso, não tinha a melhor noção sobre interações sociais ou o que era realmente engraçado. "Mas ok. O que aconteceu foi simples, na real. Nós fomos tomados por sentimentos, e eu sou uma telepata, então foi complicado não ser totalmente afetado por isso. Tomou conta da minha cabeça por inteiro, acabamos em uma batalha contra nós mesmos e só conseguimos sair... Por sorte." deu de ombros, se ajustando para poder olhar para o outro. "Mas e você? Sente que fez tudo que podia também? O que aconteceu na sua missão?" perguntou, sem se tocar se aquilo era algo que poderia ou não perguntar. Novamente, não tinha noção das regras sociais de uma conversa. E sua telepatia muitas vezes piorava aquilo.
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˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ indigo já evitava as pessoas em situações normais. depois de ser tomado pelo sentimento de falha trazido por sua missão, parecia ainda mais determinado naquela tarefa. por isso, podia facilmente compreender o que sutton fazia ali, já que pareciam ter tido a mesma ideia. justo quando pensou em girar nos calcanhares - que, em um caso raro, estavam mesmo no chão - e ir embora, ouviu a voz dela. a fala fizera o filho de melinoe franzir o cenho em estranheza. sequer tentara olhar para cima, na tentativa de ver a lua, nem se perguntara se tinha perdido alguma coisa, porque sabia que não.
também não tinha esperado pela confissão, mas não tentou pará-la. com tudo o que estavam passando, era bom ver as pessoas colocando as chateações para fora - mesmo que ele não fosse fazer o mesmo. alguém lhe dissera que fazia bem desabafar. quando os olhos dela caíram para as próprias bandagens, indigo fez o mesmo, se perguntando o que teria causado tudo aquilo. outra coisa que também não verbalizaria.
━━ não sei. ━━ respondeu só quando ela perguntou sobre o que tinha acontecido ali. ━━ também estava em missão. que também foi um fracasso total. ━━ comentou brevemente, em seu tom baixo habitual. ━━ acho que "fracasso" é a palavra-chave ultimamente. ━━ acrescentou, sentando-se ao lado dela, mas mantendo uma certa distância entre os dois. ━━ você sente que fez tudo o que podia ou acha que poderia ter feito mais?
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isuttonstrode · 5 months
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ENCERRADO.
a decisão foi fácil de tomar, já que todos no grupo concordaram que deviam ajudar a vila de sátiros e ninfas. violet logo começou a se mobilizar e a dar orientações para sutton e o outro semideus, uma vez que haviam alguns aldeões confusos e outros com ferimentos leves precisando de atenção. o aviso da filha de atena veio a tempo de violet poder dar um passo para trás, trazendo consigo alguns moradores da vila. parecia que os makhai estavam ansiosos e inquietos, tentando possuir o corpo de qualquer um que se distraísse. felizmente, graças a sutton, os espíritos haviam recuado, pelo menos temporariamente. de forma quase imediata, a loira começou a acalmar os sátiros e ninfas, que haviam se agitado novamente com o ataque repentino. eles claramente se sentiam mais seguros agora, com a presença dos semideuses, então não foi difícil desescalar a situação.
a ninfa com quem estava conversando, que parecia ser a responsável no momento, pediu para que ficassem mais um pouco e que tentassem se livrar dos espíritos, que estavam atormentando a vila já há algum tempo. como já tinham concordado em ajudar, violet apenas reforçou o compromisso do grupo: — claro! vamos ver o que podemos fazer para espantar os espíritos, pode ficar tranquila! — assegurou com um sorriso gentil, e logo tirou a mochila de suas costas, abrindo-a para mostrar a ninfa alguns dos suprimentos de primeiros socorros que havia trazido. — vocês podem pegar um pouco do nosso material, já estamos perto do nosso objetivo, e, no momento, vocês precisam mais do que a gente! — depois de entregar a mochila para a mulher, a filha de apolo se voltou para os outros semideuses e, rapidamente, eles começaram a adentrar mais fundo na vila, a fim de encontrar os espectros escondidos.
infelizmente, o grupo foi descoberto cedo demais, ou, melhor dizendo, foi emboscado. violet estava com o arco em mãos e, assim que sutton libertou seu outro companheiro de missão do makhai que tinha o agarrado, a loira começou a atirar nos espíritos. como as flechas tinham pontas de bronze celestial, os projéteis machucavam os fantasmas, fazendo-os desaparecer temporariamente. até que a filha de apolo estendeu a mão para a aljava e não puxou mais nada de lá, não porque estava sem munição, mas porque um dos makhai havia roubado suas flechas restantes. a loira praguejou em grego, olhando os arredores em busca de seus inimigos, conseguiu ver sutton lutando contra o nada e... acertando o nada? de alguma forma, os instintos da filha de atena estavam ajudando-a a enfrentar os espectros. em seguida, ela solicitou para que violet ajudasse o outro campista e a curandeira prontamente obedeceu, esquadrinhando o local pelo garoto.
ao encontrá-lo, ela percebeu que, de fato, ele precisava de cuidados, o pobre coitado estava de cabeça baixa e sequer havia conseguido se levantar do chão, além de ter alguns arranhões pelo corpo. assim que violet se ajoelhou ao seu lado, porém, sentiu a mão dele agarrar seu pescoço e, quando ele ergueu o rosto, seu olhar não era natural.
o semideus estava possuído por um makhai.
violet não conseguia falar direito, visto que sua garganta estava sendo apertada, mas estava tentado fazê-lo voltar à realidade, chamando-o pelo nome e pedindo para que olhasse em seus olhos. foi quando a garota sentiu um enorme frio inundá-la, seguido da maior sensação de ódio que ela já sentiu em sua vida. todos os ressentimentos que guardava em seu peito vieram à tona: mágoas passadas e desgostos de que havia se esquecido retornaram como se fossem ressentes, reabrindo antigas feridas. a semideusa podia praticamente sentir o gosto da raiva que nutria desde criança por sua mãe e, mais forte do que todo o resto, podia ver o rosto daquele que mais odiava no momento: petrus. se aquele menino nojento tivesse continuado morto seu irmão ainda estaria vivo.
o que veio a seguir foi um borrão para filha de apolo, ela torceu o braço do semideus que a segurava e, no lugar do rosto de seus companheiros de equipe, ela passou a ver o rosto de petrus. e todos os seus instintos gritavam para matá-lo. o problema de ser uma curandeira nesse tipo de situação era que violet sabia exatamente onde acertar para doer mais e, como não tinha consciência alguma de suas ações, se utilizou de todos os recursos possíveis: socos, mordidas, puxões de cabelo, até mesmo de pontas de flechas quebradas para machucar o máximo possível tanto a sutton quanto ao semideus. a pior parte é que ela sequer estava sentindo quando machucava e era machucada de volta, como se seus nervos estivessem completamente dormentes. em determinado momento, o semideus que as acompanhava começou a enforcá-la novamente, desta vez com o fio pertencente ao arco da própria filha de apolo. imediatamente, todo o ar deixou seus pulmões e ela tentou gritar, sem sucesso.
embora não estivesse sentindo dor, a sensação de não conseguir respirar era insuportável. provavelmente, era uma das piores maneiras de morrer. sim, morrer. era isso que ia acontecer com ela, violet podia sentir seus membros perdendo a força e sua visão escurecendo. de certa forma, ela não estava triste, pois poderia ver aidan do outro lado.
de repente, a loira sentiu o próprio corpo colidir contra o chão e o aperto em seu pescoço afrouxar, seguido do oxigênio voltando a entrar em seus pulmões. ela tossiu, passou longos momentos apenas tossindo, cuspindo sangue e tentando manter a consciência. a garota só conseguiu se sentar e começar a entender o que estava acontecendo depois de beber um pouco de néctar. agora, ela podia ver sutton, dos três, a filha de atena era a que estava menos machucada e carregava em suas mãos um objeto, que vibrava e emanava uma aura vermelha.
violet tentou falar, mas, logicamente, não conseguiu, sua garganta estava muito machucada, por pouco não tinha morrido. mesmo com o néctar, aquela ferida demoraria bastante a sarar. isso sem falar de todos os outros hematomas e ferimentos que tinha pelo corpo. o campista que havia acompanhado as garotas também estava num estado muito ruim, e a filha de apolo imediatamente se culpou, não apenas por ser a líder da missão e ter deixado tudo correr por água a baixo, mas principalmente por ser a responsável por deixar aquele semideus naquele estado.
"o que aconteceu?" a loira perguntou em ASL para sutton. a filha de atena explicou que, depois de serem afetados por toda sorte de sentimentos ruins provocados pelos makhai — ódio, medo e sede de sangue — ela conseguiu se conectar com outra emoção forte que também era carregada pelos espectros: amor. isso a libertou e, usando um objeto que tinha valor emocional para para ela, conseguiu prender os espíritos ali dentro. violet observou o objeto com atenção por um momento e, em seguida, disse, novamente em língua de sinais: "obrigado". a filha de apolo tentou sorrir, mas tudo o que conseguiu foi entortar levemente os cantos de sua boca.
aquilo era um desastre. do jeito que estavam, não tinham como continuar até o acampamento júpiter, precisariam voltar para casa, ou corriam o risco de se ferirem ainda mais antes de atingirem o seu destino. estando tão perto do túnel caldecott, a loira sentia ainda mais fortemente o peso do fracasso, entretanto, sem poder cantar para usar seu poder de cura e com os suprimentos limitados — agora que tinham dividido com os sátiros e ninfas — decidiu com sutton que iriam retornar para o acampamento meio-sangue. os moradores da vila tentaram ajudar como puderam, em gratidão pelos semideuses terem se livrado dos makhai, auxiliando na preparação ao retorno deles com comida e água, além de providenciarem primeiros socorros básicos.
embora estivessem voltando vivos para casa, violet e o outro semideus estavam gravemente feridos e precisando descansar por dias. naquele passo, jamais chegariam ao seu destino, não importa a distância.
não havia outra maneira de encarar aquilo: a missão havia fracassado.
ENCERRADO.
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isuttonstrode · 5 months
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Não demorou muito para responder a líder da missão, porque já havia decidido o que faria no momento em que percebeu que os sátiros e as ninfas precisavam de ajuda. Sutton ajustou sua roupa, armadura e então partiu em direção ao vilarejo, seguindo as ordens e os comandos de Violet. Ao chegar lá se depararam com Makhai, espíritos de guerra, que estavam aterrorizando a vila. Sutton estava ajudando um sátiro caído quando percebeu um dos espíritos vingativos vindo em sua direção, e por pouco não foi atingida, conseguindo desviar nos últimos segundos. Ela retirou seu escudo de suas costas, pronta para arremessá-lo ou utilizá-lo para proteger os moradores dali, mas os espíritos conseguiam ficar invisíveis quando bem queriam e isso dificultava bastante. "VIOLET! SÃO MAKHAI, CUIDADO!" gritou para sua líder, fazendo questão de se aproximar do outro campista que as acompanhavam para que não fosse acertado. 
Depois de alguns segundos percebeu que Violet estava conversando com uma ninfa e que a situação estava levemente mais calma, pelo menos naquele local da vila. Ela se aproximou a tempo de escutar o pedido da ninfa de que eles ajudassem a se livrar dos makhai, pois estavam tomando conta de tudo por ali. Sutton não respondeu, pois não era seu lugar, apenas olhou para a filha de Apolo com expectativa. Eles tiveram uma pequena demonstração de como esses espíritos são e Sutton quase perdeu um braço, então o que não deveria estar acontecendo com os pobres sátiros daquele lugar? Talvez já tivessem inúmeros mortos ali, não tinham como saber. Ela esperou e felizmente Violet tomou a mesma decisão que ela tomaria. Era o lado bom de ter uma líder com quem se identificava, não perdia cabelo por discordar com suas ordens. 
"Nós vamos fazer o possível para salvar sua vila" acrescentou após sua líder, já se ajustando e planejando uma estratégia para lidarem com aquela situação. Ela observou a vila, com todos se aproximando de forma furtiva para que os espíritos não os vissem. Era difícil, mas não era impossível. Se esconderam atrás de uma casa e puderam ter uma visão melhor. Sutton estava prestes a dar uma ordem quando viu o campista começar a ser puxado pela perna. Ele havia ficado fora de onde as garotas haviam mandado ficar. Merda, merda, merda. "Violet, CORRE!"
Sutton lançou seu escudo na direção do espírito, conseguindo o machucar o suficiente para que ele largasse o outro semideus no chão, mas infelizmente agora já haviam chamado atenção. Ela entrou em um combate corpo a corpo com outro makhai, tendo que utilizar muitas vezes apenas seus instintos e sentidos aguçados para saber onde ele estava. Levou diversos socos, foi acertada muitas vezes principalmente no rosto e na barriga, mas não se deixou cair. Eventualmente recuperou seu escudo e conseguiu acertar o makhai de volta, ao ponto de que ele caiu no chão e foi esmagado. 
"Merda, droga, MERDA" xingou, correndo para ver como Violet e outro campista estavam, mas ambos estavam distantes um do outro e a situação da vila pareceu piorar agora que haviam se metido. Tinham que fazer alguma coisa sobre isso. "Vi, cuida dele, eu não sei curar. Eu sei lutar. Vou tentar invadir a mente deles para saber o que eles realmente querem e o que planejam fazer, assim a gente consegue lutar" e então utilizou sua manipulação do ar para se jogar para o mais distante possível deles, tentando chamar atenção e evitar que os makhai fossem seus companheiros.
quando sutton sinalizou o caminho para a descida, violet começou a ficar mais tranquila, de forma que, apesar de estarem descendo de uma altura muito grande, sua respiração começou a normalizar. era bom poder confiar na experiência da filha de atena e, mesmo que o portal não tivesse funcionado completamente, pelo menos estavam relativamente próximos do acampamento júpiter. a semideusa seguiu as orientações de sutton e, devido a descida perigosa, concentrou-se totalmente naquela ação. quando finalmente chegou ao chão, violet colocou as mãos nos joelhos, respirando fundo enquanto sentia as mãos e os braços tremerem levemente, tanto por causa do esforço quanto por causa da tensão emocional, provocada pelo medo de cair.
as boas notícias eram que todos estavam seguros e tinham conseguido descer sem chamar muita atenção. quando se recompuseram e retomaram o caminho da missão, a loira estava contente em deixar a filha de atena guiar o caminho, tomando a oportunidade para ficar atenta aos arredores. como estavam longe das vias principais, cruzando as áreas arborizadas entre as estradas e o túnel caldecott, era menos provável que fossem atacados, contudo, como líder da missão, a filha de apolo preferiu ficar a postos para possíveis ameaças.
como estava atenta, a garota virou a cabeça primeiro na direção do barulho estranho, vindo mais de dentro da mata. violet seguiu sutton a fim de ver do que se tratava e, ao avistar os sátiros e ninfas, uma expressão de surpresa e confusão cruzou sua face, mas logo foi substituída por uma de determinação. — vamos ver o que está havendo, parece sério! — respondeu a sutton e começou a se aproximar da confusão.
violet identificou o grupo ao se aproximar, os sátiros e ninfas estavam um pouco alarmados com a aproximação de estranhos, mas pereciam aliviados pela aparição de semideuses. logo, usaram a oportunidade para pedir por ajuda e explicaram que a comunidade estava sendo atormentada por makhai, espíritos inquietos caídos em batalha e alimentados por emoções negativas. ajudá-los seria um desvio no objetivo principal da missão, entretanto, não parecia certo simplesmente deixá-los à própria sorte, principalmente quando estavam literalmente no meio do caminho em direção ao júpiter. ainda assim, não podia tomar aquela decisão sozinha, mesmo que fosse a líder da missão, ainda achava importante pedir a opinião dos outros. a filha de apolo virou-se para seus colegas de equipe, após pedir licença para os sátiros e ninfas para deliberar a situação, e os puxou para um lugar mais reservado. — eu acho que devíamos ajudar, não parece algo que vai levar muito tempo e já estamos aqui... mas nossa missão é outra. o que vocês acham? — seu olhar se demorou um pouco mais sobre sutton e sua pergunta também vinha acompanhada da expectativa dos sátiros e ninfas, que, embora estivessem um pouco afastados de onde estavam discutindo, tinham os olhos sobre os semideuses.
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isuttonstrode · 5 months
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Sutton observou o pequeno robô com um brilho de curiosidade nos olhos. Ela era fascinada pela interseção entre tecnologia e estratégia, afinal durante seu tempo em Nova Roma havia se tornado uma estudante de computação. E robôtica também sempre lhe fascinou, principalmente o sistema por trás dos robôs.
"A parte da programação certamente é o meu forte." ela concordou, com um aceno para o pequeno autômato. "Se você quiser, posso levar esse pequeno amiguinho e ver o seu sistema, para programar ele da maneira que você desejar" continuou brincando com o robô como se fosse um pequeno animal de estimação. "Pode ser um projeto em equipe, o que acha?"
Ela sorriu enquanto o robô retornava, admirando sua eficiência desajeitada. "Espionagem, transporte, entretenimento… As possibilidades são infinitas." Ela acariciou gentilmente a cabeça metálica. Fazia um tempo desde que se animava tão abertamente sobre algo, mesmo que estivesse tentando mudar sua imagem de garota fechada e distante depois de sua viagem fracassada para Júpiter.
"Modelos maiores e voltados para batalha?", ela repetiu, os olhos brilhando com a perspectiva. "Acho que é uma ideia excelente. Imagine só, uma frota de autômatos cada um com um comandante de Hefesto, enquanto nós, estrategistas de Atena, lideramos do campo de batalha. Seria uma combinação imbatível." Ela olhou para seu interlocutor, esperando sua resposta com uma mistura de entusiasmo e determinação. "É uma ótima ideia, e se precisar da minha ajuda, o que imagino que vai sim, é só pedir." sorriu, um dos sorrisos mais alegres que já havia lançado e então fez algo que nunca havia feito de livre e espontânea vontade antes. Levantou sua mão para um high-five.
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❛ estou começando algo novo. ━━━━━ comentou, observando o pequeno robô que andava pela grama desajeitado. ❛ a parte da programação definitivamente não é comigo, na verdade preciso de filhos de atena pra ajudar. ━━━━━ complementou, gritando magma, e observando a pequena criatura fazer o caminho de volta, até parar em seus pés, observando a ele e sua companhia com seus olhos laranjados artificiais. ❛ imaginei que seria bom termos alguns desses para espionagem, ou coisas simples como carregar algo ou tocar uma música. ━━━━━ continuou, se abaixando para acariciar a cabeça metálica, com um sorriso paternal. ❛ a ideia é que, se isso der certo, eu consiga fazer modelos maiores e mais voltados para batalha. o que você acha?
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isuttonstrode · 5 months
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Sutton sorriu levemente, observando o canto da boca onde Tadeu apontou. Por alguns segundos se perguntou se deveria apenas responder honestamente ou se poderia se divertir um pouco com aquilo. Desde o fracasso que teve com a missão para o Acampamento Júpiter tinha suas dúvida sobre como agir dali para frente. Ela era conhecida por sua franqueza, mas também por sua habilidade em encontrar soluções criativas para os problemas. E talvez fosse uma chance de usar sua criatividade.
"Ah, isso?", ela disse, tocando o canto da boca com a ponta do dedo indicador. "Apenas um pequeno contratempo de batalha. Nada que uma boa estratégia não resolva." Ela riu, então colocando o dedo que usou para limar a sujeira em sua própria boca "Uma batalha muito acirrada com um sanduíche" adicionou. Não era a melhor com comédia e fazendo piadinhas, mas as vezes se sentia bem engraçada. "Mas quem sabe? Talvez eu esteja apenas treinando para uma grande cena dramática no próximo evento do clube de teatro." Isso certamente explicaria todas as bandagens que estava usando em seu corpo, se não havia realmente se machucado. O outro provavelmente já sabia de como havia ficado alguns dias na enfermaria. "Afinal, é preciso dominar várias artes para liderar com sucesso, não é mesmo? Pelo menos é a lógica da minha mãe."
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open starter!
❛ tá sujo bem aqui. ━━━━━ apontou para o canto de sua própria boca, indicando o local onde havia visualizado o líquido estranho na outra pessoa. devido aos óculos escuros e ao clima nublado, tadeu enxergava as cores de maneira limitada. ❛ e aí, você tava numa briga, comendo ou é parte do clube de teatro? por aqui nunca tem como dar certeza de nada, mas estou intrigado com quase todas as opções. ━━━━━ arqueou uma das sobrancelhas, cruzando os braços por um instante. ❛ se for só molho de tomate você pode mentir e contar uma história melhor.
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isuttonstrode · 5 months
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Sutton sentiu um alívio momentâneo ao passar pelo portal e chegar à ponte de São Francisco, mesmo que a precisão do local não fosse exatamente a esperada. Observou a vastidão de carros e água abaixo, sentindo uma vertigem leve ao encarar a altura. Com um suspiro, virou-se para os outros membros da equipe, seus cabelos esvoaçando com o vento. Se não estivesse adormecida Hera com toda certeza adoraria aquela imagem. "Não sei sobre escada, mas com certeza tem uma maneira de descer", disse, elevando a voz mais que o normal. "Vamos, é só seguir por ali" apontou pelo caminho e segurou a mão dos outros, para que a sua força sobre-humana pudesse ajudar a descer do topo da ponte. Sentia que podia xingar aquele portal por dias, com todos os palavrões que havia aprendido ao longo dos anos. "Tomem cuidado, pelos Deuses."
Foi uma descida complicada, mas eles conseguiram enventualmente chegar no caminho de pedestres da ponte para poder descer de maneira mais tranquila. Sutton, infelizmente, sabia muito bem como sobreviver nas ruas e por isso acabou tomando a frente naquele momento, mas sempre respeitando o papel de Violet como líder da missão.
Após se reorganizarem, uma vez que chegaram no chão, decidiram seguir com a missão e partir em direção ao Acampamento Júpiter, com Sutton liderando o caminho. Ela conhecia a rota com a palma da sua mão, tanto por já ter ido quanto por ser uma das maiores admiradoras do acampamento. E assim como Violet, também estava determinada a levar o grupo em segurança até lá. Violet sugeriu que ficassem longe das vias principais para evitar chamar atenção, e Sutton concordou, guiando-os por caminhos alternativos enquanto mantinha os olhos e os ouvidos atentos a qualquer sinal de perigo. Eram semideuses, então é claro que estavam sempre prestes a entrar em um local errado e serem atacados por monstros. Ou as vezes nem precisavam entrar em local nenhum, os monstros apenas apareciam, guiados pelo seu cheiro especial de semideus. Uma benção ser filho de deus grego e romano, realmente nada melhor.
Enquanto estavam no caminho, Sutton ouviu um barulho estranho e percebeu movimentação nas proximidades. Não era de se deixar distrair, mas parecia como alguma confusão pesada e preocupante. Curiosa e principalmente, com seu instinto de proteção ativado, aproximou-se cautelosamente e avistou sátiros e ninfas reunidos ali. Parecia ser uma vila, mas diversas ninfas estavam gritando e parecendo perturbadas. "Fiquem alertas", murmurou para os outros membros da equipe, preparando-se para qualquer coisa que poderia os atacar. "Devemos ir até lá?" perguntou diretamente para Violet.
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MISSÃO: Viagem ao Acampamento Júpiter
@silencehq
violet não sabia por que havia se dado ao trabalho de rezar para apolo antes de se reunir com os membros de sua equipe, entretanto, havia o feito mesmo assim. àquela altura, o deus, perdido como estava, provavelmente sequer chegaria a ouvir suas palavras e, ainda assim, lá estava ela pedindo pelo auxílio do pai. bom, apolo nunca pareceu atender suas orações antes, em seus onze anos no acampamento meio-sangue a loira sequer havia visto o deus do sol com seus próprios olhos. então era mais do mesmo. só mais um dia sem ouvir a voz de seu pai. constantemente, a semideusa se perguntava o motivo de passar por aquele ritual, no entanto, sem contar os meio-irmãos, o deus era o mais próximo que ela tinha de família, então continuava a enviar-lhe suas preces e, sinceramente, esperava que ele fosse encontrado.
quando terminou, a loira pegou seu arco e flecha, colocou a mochila nas costas e partiu em direção ao ponto de encontro combinado com seus amigos. a bolsa estava um pouco pesada, visto que, além de algumas mudas de roupa e um mapa dos estados unidos, estava cheia de suprimentos medicinais para a viagem. vi havia estocado tudo que a enfermaria conseguia ceder no momento, contando um kit de primeiros socorros, alguns frascos de poções e néctar e algumas bandagens. ela estava apenas sendo cautelosa, uma vez que, com sorte, provavelmente não encontrariam muitos obstáculos no caminho. a filha de apolo estava tentando pensar positivo sobre isso, porque o terceiro membro da equipe era um filho de hades capaz de abrir portais e o local para o qual o teleporte os levaria ficava bem perto da entrada do acampamento júpiter, mas era bom se precaver, por isso a bolsa empacotada com remédios. além do mais, ela meio que era a curandeira do grupo, não podia ficar deixando a desejar justamente nessa categoria.
dito isso, sim, estavam a caminho do acampamento romano a pedido de quíron, uma vez que a última missão para conseguir notícias de lá havia falhado. isso adicionava um peso a mais aos ombros de violet que, como líder da missão, já estava se sentindo pressionada o suficiente. não era a primeira vez da loira em missões, mas era a primeira vez que liderava uma. ela estava começando a se acostumar com toda a questão de ser uma figura de liderança responsável após assumir como conselheira do chalé 7, contudo, como já eram a segunda equipe a ser enviada com o mesmo objetivo, ela sentia uma certa pressão para que tivessem sucesso. pelo menos estava indo para um lugar que já conhecia e tinha @isuttonstrode ao seu lado, que, além de ser uma amiga querida e confiável, também já tinha ido ao acampamento júpiter.
passado um tempo, violet chegou ao local combinado: a colina meio-sangue, onde se reuniu com os outros membros da equipe. a filha de apolo estava um pouco tensa no início, mas começou a relaxar quando interagiu com os amigos. infelizmente, não havia tempo para jogar conversa fora, então, logo a loira puxou o celular do bolso, onde tinha guardado um print da ponte de são francisco. — estão prontos? — indagou de forma meio retórica, mostrando a tela do objeto para o filho de hades. ele disse que conseguia abrir portais nas sombras desde que já tivesse visto o local antes então... uma foto provavelmente funcionaria, certo? certo. violet simplesmente esperou que o rapaz se preparasse e, assim que o portal foi aberto, foi a primeira a atravessá-lo.
a boa notícia? tinha funcionado. a má notícia? não tinha sido do jeito que eles esperavam. — pelos deuses! — ela exclamou encarando a imensidão de carros e de água abaixo dela. sim, abaixo. realmente, hwon havia os teleportado para um lugar que havia visto: o topo de uma das torres da ponte de são francisco. parando para pensar, até fazia sentido que o filho de hades tivesse errado um pouco na precisão do teleporte, levando em conta que nunca tinha estado ali pessoalmente antes. dito isso, vi preferiria ter sido teleportada para o meio do tráfego, pois, pelo menos, estaria no chão e teria sido poupada de uma leve vertigem. naquele momento ser atropelada de fato parecia uma opção menos ruim. a semideusa logo parou de olhar para baixo, tanto para evitar que ficasse mais tonta quanto para avisar aos outros que logo haveriam pessoas apontando para eles, ou pior, chamando os bombeiros. ela já conseguia ver as manchetes: jovens adultos tentam suicídio coletivo na ponte de são francisco. no pouco espaço que tinham para se mexer, ela se virou para os outros semideuses com os cabelos esvoaçando devido ao vento. — por favor me digam que tem uma escada para baixo. é melhor não fazermos uma cena. — disse, erguendo a voz para que fosse ouvida em meio ao som dos carros e do vento cortante.
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isuttonstrode · 5 months
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Sutton observou Deyanira com compaixão, compreendendo a agonia que ela enfrentava ao reviver os traumas do passado. As cicatrizes invisíveis, mas profundas, marcavam não apenas sua pele, mas também sua mente, trazendo à tona lembranças dolorosas e sentimentos de culpa e confusão. Não foi sua intenção ler sua mente, mas havia se preocupado com a semideusa ao lhe ver naquele estado na Arena de Treinamento e enquanto a levava para enfermaria não conseguiu bloquear seus pensamentos para fora de sua cabeça. Pediria desculpas depois pela invasão de privacidade. Ao ouvir as palavras da filha de Nemêsis, Sutton sentiu o peso de sua aflição e desorientação.
"Não, você não fez nada de ruim para ninguém", respondeu Sutton, sua voz calma e reconfortante. Conseguia passar esses sentimentos de vez em quando, apesar de ser tão desengonçada socialmente. "Está tudo bem, Deyanira. Você não está sozinha. Eu estou aqui." Ela se aproximou, segurando sua mão ainda mais forte. Estava mais calma agora que a semideusa estava acordada e falando, apesar de tudo. Nunca havia visto nada como a escuridão que a garota havia emanado naquele momento, e por alguns segundos, achou que iria precisar lutar contra a campista. Felizmente não chegou a isso. "Respire fundo e tente se acalmar. Você está segura agora. O que aconteceu lá? Você pode me falar?"
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ♱
ㅤ ❝Hey, hey, it's okay. Just breathe with me, alright? Nice and slow. You're safe here, I've got you.❞ — @isuttonstrode (Enfermaria)
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As cicatrizes do passado de Deyanira ainda estavam lá, e costumavam reaparecer de tempos em tempos ao longo dos anos fora do Cassino. Não tinha um gatilho específico, até porque era prisioneira da própria mente, e não conseguia se livrar com tanta facilidade como gostaria. Evigheden não se lembrava exatamente o que tinha acontecido, em um minuto estava em treinamento, no seguinte sua visão ficou turva e, em segundos, tudo se tornou escuridão. Eram feridas que sangravam de vez em quando, invocando as sombras ao seu redor, a mantendo no estado de choque que havia chego no acampamento. Em toda a confusão da penumbra, apenas uma voz ficou clara em seus ouvidos, ajudando Nyra a recobrar seus sentidos aos poucos. Quando finalmente afugentou as sombras e seu poder foi desligado, a filha de Nemêsis arregalou os olhos, um pouco assustada por se encontrar na Enfermaria, e não no treinamento, como havia se lembrando. A confusão a deixava completamente desesperada, arfando em busca de ar, mas tentava à todo custo responder aos comandos da filha de Atena, a voz que havia lhe acalmado naquele momento. ⸻ Me... Me desculpa.⸻ Murmurou com a voz um pouco embargada. ⸻ Eu... Eu fiz alguma coisa de ruim para alguém? Sinto muito. Não sei... ⸻
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isuttonstrode · 5 months
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OPEN STARTER. Local: Anfiteatro.
Sutton soltou um suspiro pesado ao ver MUSE se aproximando. Desde que havia voltado da sua missão estava evitando qualquer pessoa, fosse por ter tido seu orgulho ferido ou por ter se ferido fisicamente mesmo, algo que não era comum quando se tratava daquele nível de ferimento. "A lua está linda, não é? Artemis, mesmo silenciosa, continua fazendo um ótimo trabalho" falou, mas a realidade era que o céu continuava tão nublado quanto antes e isso a fez suspirar novamente. Era uma péssima mentirosa. "Tá bom, tá bom. Ok, ok. Não esperava falhar. Não assim. Não na missão de chegar no Acampamento Júpiter. Eu adoro aquele lugar e admiro todos lá. Achei que minha equipe seria a que chegaria, parecia a chance perfeita. Mas foi tudo tão bagunçado… Mal consigo lembrar direito do que aconteceu. Apenas sei que os sentimentos. Nossos sentimentos saíram do controle. Minha telepatia só fez com que eu fosse tomada ainda mais por eles." Ela olhou para as bandagens em seu pescoço, rosto e braço direito, como se buscasse respostas nessas marcas físicas. "Foi um fracasso total." e então começou a rir. "Falando assim parece até meio engraçado, devo admitir." e então virou o rosto para o MUSE "Mas enfim, eu fiquei isolada na enfermaria por uns dias, o que aconteceu enquanto estavamos em missão? Por aqui?"
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isuttonstrode · 5 months
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Sutton observou a cena com admiração enquanto Calista compartilhava suas lembranças das danças da corte inglesa. Gostava de conversar com caçadores exatamente porque podiam lhe contar da melhor maneira como as coisas funcionavam nas epócas de outrora. Ela podia sentir a energia e a graça de sua era emanando da mulher ao seu lado, e isso a fascinava. "Isso é fascinante!" falou, pois não havia um filtro melhor entre sua mente de robô e sua boca.
Ao ouvir a proposta de Calista, Sutton sentiu um sorriso surgir em seus lábios. A ideia de aprender a dançar como na corte inglesa era tentadora, mesmo que parecesse um pouco fora de sua zona de conforto. No entanto, a curiosidade e o desejo de experimentar algo novo superaram qualquer hesitação que ela pudesse sentir.
"Então é um padrão", respondeu Sutton, seu tom de voz revelando um misto de empolgação ao perceber aquilo. Não era nenhum código da vinci, mas para a semideusa era divertido perceber que podia usar matematica para algo tão artistico quanto dança "Ok, eu acho que estou começando a entender" Ela sabia que seria um desafio, mas queria aprender. Nunca foi inclinada as artes, mas talvez pudesse começar. Estendeu a mão e continuou seguindo as ordens da garota.
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OPEN STARTER
"Se eu ainda me lembro das danças da minha época na corte inglesa?", Calista riu, deleitosa, com a pergunta da pessoa ao seu lado. "Queride, claro que sim. Tenho uma memória muito boa, há muito pouco que eu não me lembre das coisas que vivi. Veja só", parou na frente delu e fez uma reverência graciosa. "Antes de tudo, a reverência, como se estivesse cumprimentando seu parceiro. Depois, você se aproxima", fez o que disse, dando alguns passos na direção delu, oferecendo as mãos para elu, "e começa. Um, dois, três, quatro, afasta, um, dois, três, quatro, aproxima...", e mostrou alguns passos, suaves e certeiros como se ela dançasse todos os dias. Acabou por dar um riso divertido e levemente envergonhado pelo que fazia e parou por fim. "É mais ou menos isso, pelo menos uma delas... o que achou? Quer aprender?"
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isuttonstrode · 5 months
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Closed Starter / flashback. Local: Cachoeira Com: @mrrorimage
Sendo amiga do Gilbert, Sutton sempre se perguntava se a Duncan era apenas uma versão feminina do seu amigo. As duas nunca tiveram a chance de se aproximar, mas considerando tudo que estava acontecendo e com todos os outros semideuses no acampamento, ela imaginou que talvez fosse a chance de tentar conversar com a filha de Hermes.
Ela estava sentada em uma pedra, perto da cachoeira e Sutton se aproximou da maneira robótica que sempre fazia. "Oi, olá" falou, talvez de uma maneira esquisita demais. Havia passado mais tempo que o normal presa em seu quarto, no Chalé de Hera e pesquisando mil maneiras para ajudar o pessoal no acampamento. Estava cansada, mas também estava inspirada a tentar fazer tudo que podia pelos outros campistas. Entretanto, estava ali, ilhada, pois não teve a chance de ir para uma das missões. "Eu li em algum lugar que esse é o momento em que eu deveria perguntar 'você vem sempre aqui?', mas é meio sem sentido, pois eu já sei que você vem sempre aqui. Você mora aqui. Assim como eu." deu uma risada da sua própria piadinha.
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isuttonstrode · 5 months
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FLASHBACK. Sutton se aproximou das pedras onde Estelle estava sentada, observando-a com uma mistura de preocupação e um pouco de admiração. Um pouco. Ela entendia o peso que os dias difíceis e os pesadelos podiam deixar sobre alguém.
"Mesmo? Eu foi jogada aí uns dias atrás e foi péssimo, achei que não podia ficar pior do que naquele dia", comentou Sutton, brincando para ver se conseguia melhorar a situação. Ela percebeu as cicatrizes que Estelle tentava esconder sob as roupas e respeitou sua privacidade, evitando olhar e focando na cachoeira. "Descobri também que água gelada pode ser revigorante, para espantar e assustar o cansaço, mas entendo que não é para todos. Na verdade, precisa ter um certo nível de psicopatia para aproveitar" brincou mais uma vez.
Ela se sentou nas pedras ao lado de Estelle, oferecendo-lhe um sorriso reconfortante. "Como você tá? Eu fiquei sabendo sobre sua chegada no acampamento. Está tudo bem?" resolveu perguntar, no final das contas. Estava preocupada e era a pior pessoa com sentimentos, pois ou não os tinha ou precisava expressar da maneira mais estranha.
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STARTER ABERTO local: cachoeira
Após dias desacordada presa em pesadelos e se recuperando, não ter que passar na enfermaria para checarem os ferimentos era uma libertação; a cicatriz que percorria todo braço e parte das costas quase desaparecia na pele agora e tudo o que restava da missão era a experiência nada agradável de quase morte e pesquisas para a produção de uma poção. Antes de cair de cabeça nos livros novamente, a filha de Circe resolveu tirar um dia para respirar o ar livre após dias trancafiada em lugares fechados seja por opção ou obrigação de outros; após um mergulho na água gelada para espantar os pensamentos conflituosos resolveu sentar nas pedras para meditar em uma tentativa de controlar o temperamento que parecia incontrolável em resposta aos últimos dias. Conseguiu ouvir MUSE de longe e cobriu o corpo com a toalha, começando a se vestir em uma tentativa de esconder as cicatrizes recém ganhadas "A água não está numa temperatura muito agradável..." diz após um suspiro, nenhuma expressão no rosto apesar de encarar propositalmente quem chegava.
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isuttonstrode · 5 months
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FLASHBACK. Sutton olhou para Xan com uma mistura de compreensão e respeito. Ela entendia a frustração que Xan expressava, o peso das expectativas sobre os ombros de alguém que sempre foi visto como um líder e um exemplo a ser seguido. Ela mesma era a conselheira de Atena, mas as vezes se perguntava se realmente merecia tal cargo.
"Não é patético, Xan", Sutton respondeu, sua voz suave e reconfortante. Algo que não era muito comum. "Todos nós enfrentamos momentos de dificuldade, mesmo os mais experientes entre nós. Isso não diminui sua habilidade ou sua força como líder."
"Sim, existem coisas mais importantes do que grandes glórias, mas por isso mesmo que você não deveria se preocupar com suas habilidades. Não é apenas sobre a glória." Ela se aproximou de Xan, colocando uma mão reconfortante em seu ombro. "Você não está ficando velha demais, apenas enfrentando novos desafios. E sua preocupação com a segurança dos semideuses mais jovens mostra o verdadeiro valor de um líder: proteger aqueles que dependem de nós, não importa o custo."
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"É meio patético, não é? Uma caçadora, instrutora de caça e rastreio, não ter encontrado o cão." Riu, erguendo levemente as sobrancelhas. "Talvez eu esteja ficando velha demais para essas coisas." Xan reunira os semideuses mais novos para que os mais velhos saíssem atrás do monstro. Tempos atrás, talvez achasse que fosse sua obrigação ir atrás da criatura, e até divertido. "Bom, certas coisas são mais importantes que grandes glórias, não é mesmo?" Olhou para as crianças, em segurança, que protegia.
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starter ABERTO
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isuttonstrode · 5 months
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FLASHBACK. Sutton sentiu seu coração acelerar quando ouviu as batidas suaves na porta do chalé. Ela reconheceu imediatamente a voz de Julian, mas isso não a impediu de sentir uma onda de nervosismo invadir seu corpo. Apesar de sua confiança habitual, a presença dele sempre a deixava um pouco desorientada, incapaz de manter sua habitual calma e racionalidade. Droga, droga, droga.
Ao ouvir a pergunta de Julian, Sutton lutou para encontrar as palavras certas, sua mente se debatendo entre a vontade de se esconder e o desejo de estar perto dele. "Não, você não atrapalha", respondeu finalmente, sua voz soando um pouco mais trêmula do que ela gostaria. "Por favor, entre."
Ela abriu a porta do chalé, mantendo seu olhar baixo, segurando seu livro, incapaz de encarar os olhos de Julian. Ele representava uma mistura complexa de sentimentos para Sutton - uma admiração profunda misturada com uma intensa atração que ela havia tentado, sem sucesso, ignorar ao longo dos anos. Ela voltou para a sua cadeira, colocando o livro em frente ao seu rosto.
À medida que Julian entrava, Sutton lutava para manter sua compostura, sua mente trabalhando freneticamente para encontrar algo para dizer que não revelasse seus sentimentos verdadeiros. No entanto, no fundo, ela sabia que era uma batalha perdida. "Você também vai para uma missão, não é?" perguntou depois de alguns segundos, finalmente levantando seu olhar para encará-lo diretamente. Balançou o livro em suas mãos e sorriu.
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@isuttonstrode, flashback. pouco antes de embarcarem para as missões.
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A brisa fria da noite não era a razão dos arrepios na espinha de Julian. Esses tinham origem na missão que logo embarcaria, ficando sabe-se lá quanto tempo fora do Acampamento. Não ajudava o fato de que seus amigos também estavam indo em outras missões, contudo, o que o deixava mais nervoso era uma certa filha de Atena saindo de suas vistas. Uma de suas missões mais marcantes havia sido para a Sicília e, se não fosse pelo pensamento rápido de Sutton, talvez não estivesse ali para contar história.
Ainda assim, tinha total noção de que ela podia se cuidar sozinha, talvez até melhor do que ele mesmo. Aquela racionalidade não fazia muito sentido para suas emoções, já que havia prometido à si mesmo que faria o possível para mantê-la segura. Era sua melhor amiga, ou pelo menos gostava de pensar que era. Várias vezes pensou que não era o caso, que ela não sentia o mesmo, mas a semideusa nunca o afastara o suficiente para que ele parasse de importuná-la. Batidas leves na porta do chalé basicamente vizinho ao seu, o ato familiar tranquilizava um pouco seus nervos. — Hm, conselheira? Atrapalho muito? — Falou consideravelmente baixinho para a porta, esperando encontrar com olhos de tempestade o mais rápido possível.
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isuttonstrode · 5 months
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FLASHBACK. Sutton ponderou as palavras de Kaito, encontrando nele uma compreensão rara e uma sinceridade reconfortante. Ele não tinha dito nada demais, mas ela conseguia sentir no ar entre eles. Em cada microexpressão. E aparentemente ele conseguia fazer o mesmo com ela. Sutton respeitava a habilidade dele em captar as nuances de suas emoções, pois não era todos que conseguiam.
"Um objeto mágico que impede telepatia? E protege a mente? Eu teria interesse de roubar" Sutton comentou, seu tom de voz carregado de humor. Estave entre uma pequena brincadeira e seriedade com aquilo.
"Mas na realidade a ideia de uma proteção ou um objeto mágico faz sentido", continuou Sutton, refletindo sobre as sugestões de Kaito. "Se Quíron realmente estiver protegendo sua mente de intrusões, é porque o que ele quer esconder é realmente... Nem consigo falar" sentiu calafrios por todo seu corpo. Odiava quebrar regras, mas o responsável pelo acampamento não estava lhe ajudando nos últimos tempos. "Mas estou disposta a tentar de novo. E caso eu não consiga, podemos pegar o que quer que esteja me impedindo de entrar na sua mente emprestado."
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kaito conseguia sentir as emoções de sutton. não literalmente, claro, mas havia muito ali que refletia em suas próprias emoções. o exterior calmo guardava muitos sentimentos que desgostava: frustração, raiva, tristeza. comumente, no perigoso mundo mortal (e seu amado lar) sua calmaria ajudava seus colegas de trabalho a se manterem mais focados, e havia um desejo muito grande de continuar cumprindo esse papel dentro do acampamento. ainda assim, não conseguia reprimir o desejo de extravasar. por isso estava passando cada vez mais tempo nas forjas. na verdade, antes de observar a situação de sutton, era exatamente isso que estava planejando fazer.
❛ entendo.  ━━━━━ provavelmente não deveria tem o mesmo tom do que as reuniões dos ferreiros, mas ultimamente qualquer tipo de reunião era estressante. estavam sendo meses infernais. ❛ huh. ━━━━━ precisava assumir, acima de tudo, que era uma ideia bastante audaciosa, e acabou deixando escapar uma risada. sutton certamente era corajosa. ❛ talvez ele tenha alguma proteção? alguma bênção.  ━━━━━ a sugestão mais comum era essa, pelo menos. já havia visto semideuses que bloqueavam ataques mentais dessa maneira antes. ❛ se tivermos sorte, pode ser um objeto mágico também. em teoria seria mais fácil se fosse.  ━━━━━ normalmente ele não seria o cara que estaria "tramando" contra seu superior, mas a ideia de descobrir mais era tentadora, não só porque quíron se mostrava fechado diante dos campistas, como para que tivessem uma noção melhor de tudo. seja lá o que ele escondia, kaito acreditava que saber poderia dar aos campistas uma chance de ajudar efetivamente. eram muitos, afinal. ❛ adoraria que fosse.  ━━━━━ era um grande fã de magia num geral, especialmente pela noção de como usá-la em suas armas graças aos filhos da magia. estava sempre tentando criar armas mágicas diferentes. ❛ pra analisar, no caso. não para roubar.  ━━━━━ precisou esclarecer mesmo que não tivesse uma acusação audível. sua própria ambição o fez se sentir um pouco culpado. às vezes precisava controlar seu amor por suas invenções.
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