its-garota-iludida - Tumblr blog

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Sou chata, irônica, boba, idiota, legal, feliz, arrogante, feia, burra e bipolar pra quem não me conhece. Sou tudo mais nunca fui perfeita “ sou humana ” .E os humanos sempre cometem erros! Aprendi a valorizar Aqueles que gostam realmente de mim e a deletar da minha vida pessoas que percebi que seriam uma péssima companhia. Posso não ser o que você quer mais sou o que você precisa e para cada recalcada que aparecer perto de mim, cuidado você pode copiar mais colar vai ser difícil pois sou única e original. Aprendi a me valorizar pois se não for eu que farei isso, quem fará? Mudar é preciso e se algumas pessoas saírem de sua vida não se preocupe é o resultado da oração “ LIVRAI-ME DE TODO O MAL ”. Não se preocupe baby, na vida Deus guarda o melhor pra você, não se rebaixe a quem não merece, e se merecer deixe o orgulho de lado. E as lágrimas que caírem serão novos sorrisos que estarão por vir. * Só mais uma coisa “ ME AGUENTA QUE PUDER ” … *-*

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Eu gosto de você. E gosto de ficar com você. Meu riso é tão feliz contigo.

Tribalistas

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Caro passado,

Eu sinceramente não queria que fosse assim. Não queria ter que te encarar como passado. Não queria ter a obrigação de te deixar empoeirando na minha estante.

Mas honestamente, vejo que é a única opção.

É assim que funciona, né? Cada coisa no seu devido lugar. Onde não se encaixa, não se deve encaixar. Mesmo se for um cilindro num buraco hexagonal.

A estante fica cheia de bolas de vidro, contendo cada passado, cada história e cada pessoa lá dentro. O espaço na estante nunca acaba.

Mas mesmo aqui, sentado, de longe, posso perceber que cada bola de vidro possui um momento. Cada uma delas tem um brilho e uma cor diferente. Algumas até possuem cores que não existem!

Certas lembranças a gente tem que guardar com carinho né? Pra isso serve o passado também: pra embelezar o presente, e encaminhar o futuro.

Quer saber?

Tenho um espanador aqui.

Acho que não te deixarei empoeirar na minha estante.

Mesmo estando longe, tendo você como passado, te limparei todos os dias. te pegarei nas mãos e observarei cada detalhe. Depois te guardarei no mesmo lugar com o um sorriso no rosto, e sensação de dever cumprido.

Algumas bolas até, tem a possibilidade de se abrir e resolver coisas que ficaram em questão. Outras até tem a possibilidade de virar presente outra vez. Mas isso só depende de como as outras bolas, que virão futuramente, vão contribuir.

Outras bolas, como você, eu limparei com cuidado especial. Mesmo observando de longe, vai ser uma bola que quero muito perto. Num lugar da minha estante que seja visível na altura dos olhos. Ou perto da mesa onde sempre sento pra tomar café.

E quando receber essa carta, querido passado, quero que guarde numa bola parecida que eu tenho você aqui. Guarde ela na sua estante, dê um sorriso e separe o material de limpeza. Depois saia pela porta da frente e não se esqueça de trancá-la.

Com amor.

PS: O portão da minha casa continua no mesmo lugar.

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Tenho tanta coisa para escrever, até o momento que aproximo do teclado, coloco minha mãos sobre ele e “tudo” some. Palavras, momentos, raiva, medo e até mesmo o grande motivo de esta ali, olhando para o teclado com as minhas mãos sobre ele. E me pergunto: “O que eu vim fazer aqui”. E derepente me do conta que a vida é feita de perdas e de momentos, temos que saber aproveitar os momentos, e saber aceitar as perdas, seja elas palavras, objetos, pessoas e até mesmo “O que eu comi ontem?”. Valorize mais os momentos e cada detalhe que passa por você. É dos momentos bestas. As grandes experiência da sua vida, que te faz uma pessoa melhor. — Jaqueline Tomaszewski

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Sabe o que eu gostava? Eu gostava de cada detalhe. Cada mínimo e insignificante detalhe.

É um pouco antiquado e clichê falar isso, mas a verdade é que:

“Eu gostava de tudo sobre você.”

Eu gostava de como tua mão se encaixava na minha e de como você a segurava firme como se nunca fosse largar.

Eu gostava dos teus olhos nos meus e de como eles ficavam fixados como se você pudesse enxergar minha alma. Eles eram castanhos; seus olhos. O castanho mais radiante que eu já vi…

… Eu gostava deles também.

Gostava de te abraçar em dias chuvosos e colocar minhas mãos embaixo da tua camisa enquanto você me apertava entre teus braços a fim de me esquentar.

Gostava dos teus lábios nos meus e como você me deixava sempre querendo mais um pedacinho de você.

Gostava de como você me beijava na nuca e no pescoço e de como mordiscava minha orelha porque sabia que isso me deixa arrepiada.

Gostava de quando você, depois de mascar uma goma de menta, me encostava na parede e me dava um beijo estonteante deixando um sabor refrescante em minha boca.

Gostava de…

… Gostava não, amava. Quando você ficava bravinho por eu não ter prestado atenção naquele filme dos polícias aposentados e de como você ficava quando, no final do filme, eu dizia: “Não entendi nada” ou “Esse filme é horrível”.

Gostava de quando você ficava minutos olhando pra mim na tentativa de me decifrar.

Sabe o que eu gostava muito também? Pode parecer mentira, mas eu gostava de como você odiava o meu estilo musical. As músicas que hoje em dia eu ouço livremente sem ter alguem me enchendo o saco porque não entende a letra e por isso me fazendo deletar toda a minha Playlist. Eu deletei minha playlist por você, seu lindo idiota.

Gostava de como você fazia minha noite mais bela e de quando ligava só para dizer “Oi mô, Eu te amo. Tenha uma boa noite”

Gostava de como você odiava quando eu parecia um moleque jogando videogame ou brigava com você por telefone.

Gostava quando você me abraçava por trás e beijava meu pescoço, eu gostava mesmo.

Gostava do calor do teu corpo e gostava de saber que tudo, definitivamente tudo, cada pedaço do seu corpo me pertencia - Principalmente sua bunda.

Sabe o que eu NÃO gostava?

Para ser bem sincera, eu não gostava quando você me ligava de manhã antes das 6:00. Quer me deixar irritada o resto do dia? Me acorde cedo. Cara, como isso me deixava brava…

Não gostava de quando você não apoiava meus sonhos e planos pro futuro.

Não gostava de “não” sentir saudades de você, porque eu te tinha sempre. As vezes, tudo que uma pessoa precisa é sentir falta de alguem.

Eu odiava aqueles filmes polícias que você locava e de quando na melhor parte de um filme de terror que eu havia escolhido você tirava minha atenção com um beijo. Cassete, era a melhor parte, quando os zombies finalmente iam matar os humanos que restavam, tornando aquela cena em um lindo final fatídico. Mas os humanos conseguiram escapar. Eu sei disso porque eu estava olhando. Isso mesmo, eu estava te beijando de olhos abertos, naquele filme foda que eu esqueci o nome.

Odiava quando você não respondia minhas mensagens e quando você chegava na minha casa todo machucado depois de uma pelada com os amigos em uma manhã de sábado. Quando você poderia estar dormindo até a hora do almoço comigo aqui em casa, na minha cama.

Odiava quando você me regulava e queria estar mais certo que eu.

Eu odiava pensar em te perder. Mas, te perdi. Eu te perdi.

Depois de 3 meses eu te perdi.

Agora, sabe o que GOSTO?

Gosto de te olhar e não sentir mais nada.

Gosto de ter vivido novas experiencias depois de você, tenham sidos elas boas ou ruins.

Gosto do sentimento que eu estou sentindo agora. É um sentimento libertador e vital, chega a ser exorbitante e patológico. Um sentimento nocivo à razão. É o sentimento mais lindo e agradável que eu já senti. Mas não é por você. Não mesmo.

É por outro…

… e quer saber?

EU GOSTO DE TUDO NELE!

- Jaque T

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Hoje você sorri, amanhã você chora. Depois você relembra o por que você sorriu. Ah! qual é, sorria sem ter motivos, você não precisa de motivos, sorrir é só um ato de movimentos muscular e mostra os dentes, pois não significa que você esta feliz.

J.Tomaszewski

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Não é preciso muito cuidado, mas respeito. É o mundo dele.

Eu mesmo quando fui, abri a porta por impulso, quase que por curiosidade. Mas tenho que dizer que a porta era deveras bonita, chamava atenção.

A escada era bem iluminada, firme. Me recebeu muito bem, tinha brilho nos olhos. Estendia a mão com os dedos dispostos como uma voluta de violoncelo.

Mas mesmo elegante, era desajeitado. Algo em seu olhar traduzia uma insegurança.

Sentei num sofá vermelho. Um cheiro fresco pendurava-se nas madeiras das vigas. Ele me serviu uma taça de vinho.

Andava curvado para desviar a cabeça do teto. Era alto. E depois de me servir aromas e sintomas de felicidade, me pediu uma dança. Era algo que parecia esperado e atencioso.

Meus olhos estavam tão próximos e tão distantes… Era o mesmo que olhar o reflexo no espelho. Éramos iguais.

A dança parecia ensaiada, pré destinada. A ponta de nossos corpos formavam riscos no ar, como um pincel com tinta florescente. Ele as vezes tropeçava, mas era delicado e conduzia com leveza e rigidez.

Enquanto dançava, pude ver através de sua sombra, uma janela que aparentava nunca ter sido aberta. Tinha os vidros empoeirados e embaçados. Eu quase me distraía mas voltava a encará-lo nos olhos profundos e esperar o próximo passo.

Terminada a dança, o cheiro puro no ar estava mais fresco, era quase palpável, denso. Produzia cores e um som de luz acesa. Mas aos poucos ia se apagando, sugerindo a dança que acabara de acontecer. Se perdia nas entranhas silenciosas e atrapalhadas do porão.

Eu segurei em sua mão e no mesmo momento concretizei a certeza de que era seguro estar ali.

Conduzi-o até a janela empoeirada e antes de apresentar minha ideia, o encarei nos olhos mais uma vez. Eles possuíam uma cor polida e quase cristalina.

Empurrei a janela com uma das mãos e o raio branco nos surpreendeu e envolveu como uma raiz de árvore. Fazia voltas e espirais em nosso corpo. E à medida que nossa pele ia absorvendo aquela energia, a luz entrava cada vez mais forte e foi tomando conta do porão delicado e misterioso. Eu não tinha medo. Ele também não.

Num segundo senti que nossos pés já não tocavam o chão e que mesmo distantes ainda estávamos juntos. Éramos iguais e agora éramos apenas um.

Naquele dia alguém estava no meu porão. E eu não sabia se era eu, ele ou aquilo. Sabia que me fazia bem e que nunca mais a janela se fechou.

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Meu desejo é te ver por entre a sombra de uma persiana, chegando da exaustão de um dia tênue.

Te ver tirando os sapatos e os jogando pra longe, como se não fosse mais útil. Nunca mais.

Te sentir me entrelaçando nas pernas, a rispidez suave de uma pele quente. Cheirar seus cabelos e respirar fundo no perfume que se quebra pelo atrito de meus dedos.

Quero te ver contra a luz de uma lâmpada da rua, enquanto todos dormem, ou então quebrando o Sol com o rosto de quem acabara de acordar.

Quero beijar seus olhos para que a frieza de meus lábios te acalmem o olhar e que volte a enxergar o mundo como sempre viu. Como sempre me viu. Como sempre te vi.

A palma de minhas mãos nos seus joelhos e a saliva de minha língua explorando seu antebraço. Quero ser o lençol que nos envolve no conforto de uma noite intuitiva e com cheiro de lavanda.

Poder desbravar as irrigações de seus olhos e espiar no fundo de um universo de acalanto e fantasia. O atrito de deslizar pelo seu corpo e o estopim de um fogo brando.

Quero te ver por entre a fumaça do chá quente, que contorna as formas de seu rosto num soprar leve e aveludado. Te ver suar e escorrer vontades e segredos.

Quero poder acordar no meio da noite e ver que tudo aquilo ainda está lá. Toda minha felicidade construída num ser único e totalmente crível.

Mas principalmente, quero que tudo isso seja devagar. Gradativo. Algo entre a calmaria do azul e a explosão do vermelho. Quero que seja tudo como o adormecer do cansaço ou amanhecer de um sonho.

Quero abrir as janelas e te ver entrar. Quero sair pela porta e te esbarrar. Quero pisar do lado de fora e te ouvir respirar.

Venha, mesmo que ofegante.

Estou te esperando, já fiz o jantar.

E não se esqueça de tirar os sapatos…

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Quantas vezes já te desenhei flores? As pintei na parede para que te possa alegrar. Você me alega falta de paciência, mas esquece da minha inocência.

Mas eu me senti melhor agora, e como me joguei em meio de céu de pó e poeira de estrelas… Do pó que vim e ao pó que voltei.

Eu voltei pra casa, mãe. Aqui estou com minhas malas e minhas falhas. Só não espere segurar minhas lágrimas. Me sinto mais vivo do que nunca.

Meus dedos eu já nem sei o que fazer com eles. Apenas o de sempre: os deixo levar. Me deixo levar. Deixo levarem. Deixo lavarem. Com suas lágrimas, minha alma.

Mas se ficar tarde demais, espere por mim. Um dia quem sabe o lampião se acenda e eu volte a enxergar. Por enquanto eu vago. No pó que vi e do pó que voei. Era o pó de estrelas.

As estrelas você já sabe.

Nunca me senti tão especial. Tão espacial.

Eu saí de casa, pai. Estou voltando pro mundo. E mesmo que imundo eu continuo a caminhar. Porque de tão amarela a estrada já não me impressiona mais. Nada disso, aliás.

E nem é por causa do meu daltonismo. É a minha apatia à certas coisas que me fazem enxergar acinzentado. É um jeito de encarar a realidade. Sabendo que é colorida, mas fingindo não ser é um modo de proteção.

E mesmo que um dia o lampião se apague e eu volte a enxergar as cores que me lavaram, as cores que me levaram. Sei que o caminho não estará escuro. Terei as estrelas pra me guiar.

Eu não me sinto perdido.

Me sinto em pó.

Em pó de estrelas.

E as estrelas você já sabe.

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Ponho-me, às vezes, a olhar para o espelho e a examinar-me, feição por feição: os olhos, a boca, o modelado da fronte, a curva das pálpebras, a linha da face… E esta amálgama grosseira e feia, grotesca e miserável, saberia fazer versos? Ah, não! Existe outra coisa… mas o quê? Afinal, para que pensar? Viver é não saber que se vive. Procurar o sentido da vida, sem mesmo saber se algum sentido tem, é tarefa de poetas e de neurastênicos. Só uma visão de conjunto pode aproximar-se da verdade. Examinar em detalhe é criar novos detalhes. Por debaixo da cor está o desenho firme e só se encontra o que se não procura. Porque me não esqueço eu de viver… para viver?

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Onde o tempo não existe e minha solidão insiste em te acertar, eu me deito e espero flutuar.

Meu tempo é o agora e meu amanhecer é quando. Talvez seja amanhã que renasça o que eu espero. Mas essa noite a escuridão é despedida. E é tudo numa medida quase inalcançável.

Tudo sempre me pareceu tão contínuo e ao mesmo tempo tão tênue. Mas hoje, que não é longínquo, mais me parece o espaço de sempre.

Me ergo e pego as malas. Lanço em qualquer direção e só depois vejo onde vou me embalar.

Nesse limbo entre o agora e o depois, tudo parece acabar. E eu não vejo a saída apesar de saber da existência dela e que deve estar virando o corredor. O que me espera lá eu não sei.

Sempre fui daqueles de não me imaginar com outra vida. Mas se existem tantas, por que não uma outra?

Outro caminho, outra viagem, outra praia. Outro quarto, outro par de sapatos, outro sabor de pizza.

O mais estranho é a casa vazia. É como desmontar as peças de lembranças e encaixotar sentimentos. O eco é o que mata.

E o que resta é poeira, um cheiro de mofo e não se esqueça de regar as plantas. O fim de todas as coisas nunca me pareceu uma coisa fácil.

Mas não disse ser impossível. Não disse ainda ser o fim de todas as coisas.

Veja só, não é ali que termina o corredor?

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Lembro que quando me falaram desse tal “tumblr”, e resolvi criar uma conta aquii, bom no começo não gostei muito, achei até chato … Mais veja só tem quatro anos que tenho ele kk’ acho que não e tão chato assim como parecia. E sei que a maioria das pessoas sentiram o mesmo que eu senti. Vejo postagens antigas, e lembro de cada momento que vivi em minha vida, cada decepção, cada choro, cada sorriso, cada seguidor adquirido  ♥  Comecei o tumblr por um motivo, que nem lembro qual é kk’ Mas hoje tenho um motivo maior para continuar nele, “eu mesma” rsrs, e aqui que eu venho quando quero chorar :/ o tumblr e o único que me entende mesmo, aqui eu posso postar o que sinto e não ser criticada ♥ Tenho os seguidores mais lindo do mundo ♥ As vezes parece que é até eu postando no tumblr da maioria deles, cada postagem e uma identificação minha ♥ Ah lembrei o motivo pelo qual eu criei este tumblr ¬¬ … Tumblr todo mundo acha que é só lugar de postar “mulheres bonitas, paisagens perfeitas, frases de filmes, textos deprimentes, pessoas falando de sexo, indireta para ex” sim o tumblr e isso mesmo kk, para quem não tem um e claro, porque sei que meus seguidores, me entendem neste requisito, tumblr também e um lugar onde vamos para esquecer do mundo, como eu estou fazendo agora kk’ escrevendo um texto sem sentido que nem eu sei se vai ter algum “rebloge, ou um lindo coraçãozinho nele” mais mesmo assim eu sinto vontade de continuar aqui ♥

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Como lidar com a vontade de te vê? Como lidar com a vontade de gritar pra o mundo que te quero? Como me segurar, quando sua boca está tão perto? Como controlar as lágrimas da saudade de coisas que não existiram? Como controlar o pensamento de que elas não irão existir? São muitas questões. Sabe aquela dor que você sente no peito? a dor da perda de alguém, o fator inexistente dos fatos. Você lá com ela, ela feliz, você feliz, vocês formando um casal feliz. E nós? Nós o que? Eu e você, você e eu? Desculpa meu bem, mas isso está longe, até dos meus melhores sonhos. Estou esperando, não esperando um nós, estou esperando um você, um você pra ter um pouco de nós, só pra mim.

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Eu queria não ter olhos. Assim eu não poderia te ver passando. Nos teus passos calmos e precisos. Sempre a circular pelas minhas lembranças.

Eu queria não ter ouvidos. Assim eu não poderia te ouvir falar bem baixinho os planos da tarde de domingo. Com sua voz de sono e aveludada. Sempre a me suspirar na luz do sol.

Eu queria não ter mãos. Assim eu não poderia te tocar e sentir como seu corpo se tranquiliza e o seu sangue corre depressa. Seu equilíbrio sempre muito presente.

Eu queria não ter lábios. Assim eu não poderia te beijar a boca que sempre promete e cumpre. Seus beijos que conduzem um ritmo perfeito de como dois corpos podem conversar.

Eu queria não ter pernas. Assim eu não poderia te prender nas minhas enquanto você se agarra no meu peito e finge odiar. Seu corpo sempre num movimento equalizado.

Eu poderia listar tudo que eu não gostaria de ter. Mas a única coisa que não quero, é não ter coração. Porque assim eu seria como você.

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Quando acordei de manhã, tudo estava vazio. A cortina leve flutuava no branco do arrebol.

Meus olhos tentavam focar os seus, mas eram apenas íris espalhadas no sereno. Tudo em seu tom fresco de amanhecer. E eu sem você.

Minhas mãos pairavam em frente ao meu rosto, tentando tocar o teto. Eu estava flutuando. A ponta dos dedos raspando as partículas do ar e desenhando arabescos imaginários.

Pela primeira vez eu duvidara se sonhava, já que um sonho sem você, é como despertar de um pesadelo.

Mas foi aí que quase num ritmo progressivo, senti braços me puxarem de volta. Eu estava descendo.

Sua respiração já se pendurava no meu ouvido e eu percebi que era mesmo um sonho. Um sonho de primavera.

Me conduziu até meu leito novamente e como uma pluma, repousei no seu peito. Adormeci.

Quando acordei de manha, tudo estava vazio. A cortina leve flutuava no branco do arrebol.

Meus olhos tentavam focar os seus.

Conseguiram.

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