jcssies - Tumblr blog

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Jessie agora observava o rapaz surpresa e um pouco assustada. Havia parado a ação de por a colher na boca após ouvir os malefícios que aqueles pobres cereais coloridos e tão deliciosos poderiam trazer para si. Repousando a colher ainda cheia de volta na tigela, Jessica não conseguia tirar os olhos de Dowon e por puro reflexo ou até mesmo medo, aceitou a maçã, enfiando-a na boca em seguida. O rapaz se assemelhava com sua mãe. Jessica lembrava-se da forma como Joyce Murphy costumava explanar sobre os alimentos que ela reprovava mas que eram os favoritos de Jessica. "Sim, mamãe..." Proferiu a última palavra bem baixinho, mastigando o pedaço da maçã lentamente, sem desviar a atenção. "São tão gostosos, não quer provar?" Empurrou a bandeja em direção a ele, mas já estava esperando uma reprovação por conta disso. "Frutas são legais e todos deveriam comê-las mas eu preciso disso aqui para aguentar tudo isso." Referiu-se aos últimos acontecimentos, sem querer aprofundar-se mais ainda. "Sério, você precisa provar! É muito difícil existir um cereal tão bom quanto esse e com gostinho de blueberry!" Não resistindo a tentação, Jessie abocanhou outra colherada de cereal e fez questão de mastigar com gosto na frente de Dowon. "Quer mesmo deixar essa passar? A gente nem sabe se vai estar vivo amanhã para conta alguma história, né? Vamos aproveitar o momento e ingerir o maior número de açúcares possível."

Seu dia tinha tudo para começar bem. Dowon dormiu uma noite completa sem pesadelos e ainda conseguiu acordar cedo o suficiente para treinar e meditar sem ser importunado. De bom humor, ele tinha esperanças de que as coisas continuariam bem e ele teria, no mínimo, um único dia sem que o inferno fizesse festa. Isto, até ver que estavam servindo cereal no café da manhã mais uma vez. A visão das bolinhas coloridas foi o bastante para acabar com sua animação, e ele mal pôde conter a careta desgostosa que fez enquanto se servia unicamente de frutas.

Ninguém em sã consciência deveria comer cereal; Dowon poderia listar os motivos sem sequer pensar muito e talvez enquanto tentava – realmente – numerar as infinitas razões pelas quais comer aquilo, e ainda mais; no café da manhã, era um ultraje, que não notou quando se aproximou da sua mesa habitual e ao invés de se sentar, ficou só olhando para a colher que a colher cheia que ia aos lábios de Jessie. Realmente. Seu dia só ficava mais triste.

“Você sabia que isso mal tem nutrientes?”, Dowon optou por não responder à acusação, afinal de contas, estava olhando para ela, mas queria esclarecer que a acusar estava longe de suas intenções e por isso indicou o alimento enquanto puxava uma cadeira para se sentar também. “Você tem tanta coisa legal por aí, por qual motivo optaria por algo tão... sem graça?”, a pergunta seguiu pesada de preocupação, num tom quase triste e completamente atípico para os ouvidos daqueles que conheciam Dowon, mesmo que só um pouco.

O suspiro que seguiu suas palavras foi profundo e forçado, ele começou a descascar uma maça e enquanto negava os absurdos que a ouvia proferir. “Não precisa ficar tão... Preocupada, Jessie. Ninguém mais está falando disso. E se estiverem, quem liga? Daqui a pouco um novo drama acontece e o pessoal procura outro para culpar... Isso não é importante no momento”, e estendeu metade de sua maça descascada para ela. “E ainda mais! Os açucares! Sinceramente, isso é uma bomba para qualquer semideus”.

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"Eu adoraria ignorar mas eu não aguento mais!" Jessica não costumava demonstrar suas frustrações em público mas nos últimos tempos estava sendo impossível conter a si mesma quanto a isso. "Esquecer em alguns dias? Um garoto morreu quando um estranho foi reclamado para o meu chalé. Tem um monstro solto por aí, além da bela fenda que está quase cortando o acampamento pelo meio. Você tem certeza que eles vão esquecer tão facilmente, loirinha?" Não queria agir com grosserias, mas sua paciência para o assunto beirava o mínimo. "Isso aqui vai ser lembrado por anos a fio. Hades se superou, como sempre... quatro anos para chamar a atenção dele e ser finalmente reclamada e o docinho de coco não preciso disso tudo... De mim, ele não recebera oferendas tão cedo. Dane-se." Desferindo um tapa sob o tampo de madeira da mesa, Jessie demonstrava seu descontentamento. "Desculpa, eu só estou um pouco no meu próprio limite."

Estava sentada tomando o próprio café quando a mulher chegou a sentar na mesa em que estava, sempre foi boa em reconhecer os sentimentos das pessoas antes mesmo que abrissem a boca então nem mesmo reagiu com a forma irritada que foi referida, nem mesmo piscou ou desviou o olhar; levando o morango que tinha na mão a boca antes de esticar o braço para tirar a folha presa em seus fios que estava encarando e pensando se a avisava ou não. "Bem vinda ao clube de ser culpada por coisas estúpidas que seus pais fizeram, não vai ser agradável, tenho que admitir." abre um sorrisinho por fim, voltando a prestar atenção na própria comida. "falar assim com todo mundo que te olhar não vai ajudar com sua situação, só atrai mais olhares de gente insuportável." comenta a primeira coisa que aprendeu quando esteve na mesma situação, olhando em volta para comprovar o que falava "ignora isso até passar, esquecem em alguns dias."

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"Encarando uma bunda?" Achou graça. "Ainda bem que eu estou sentada, né?" Aliviada em saber que a atenção do semideus para ela não se tratava do que ela pensava, Jessica esboçou um sorriso simpático, relaxando a postura que antes estava na defensiva. "Perdão pela grosseria. Eu só não estou muito bem acostumada com toda essa atenção. Antes ninguém se importava com a minha existência e agora... bom, agora todos sabem que eu existo e de algum jeito, decidiram não gostar de mim também. Louco, né?" Jessica não se importava muito com opiniões alheias, mas receber aquele tipo de atenção nem um pouco positiva estava a deixando mais estressada que o normal. Lidar com espíritos maldosos estava sendo mais fácil do quê lidar com pessoas vivas. "Você deveria evitar e parar de fazer isso, hm. Imagina se fosse uma prole de Ares... você estaria completamente ferrado."

❪    👻     ❫ 　⸻ Como uma pessoa extrovertida com bateria social bem sensível, sabia o quanto era desconfortável ser encarado. Principalmente quando só queria paz e sossego. Mas a verdade era: Ele não tinha percebido. Sua mente tinha desligado por alguns segundos enquanto comia. Então mesmo quando percebeu que a semideusa estava falando com ele, precisou piscar algumas vezes para focar a visão. Aquilo já tinha acontecido antes, mas não por tanto tempo. Todas as outras vezes conseguiu desconversar, fingir que nada tinha acontecido, ou até contar a verdade e seguir vida. Mas dada a situação, nenhuma das opções parecia cabível.

Olhou para um lado, depois para o outro, sem mexer a cabeça, desesperado que algum pensamento coerente viesse. Será que seria muita cara de pau dizer que não estava a encarando? Realmente não estava, mas a atmosfera de ter sido pego "no flagra" o deixava desconcertado. " E-eu não sei do que você está falando. " Tomou um gole do café a sua frente. Porra, Rohan. Não tinha como ser um pouco mais suspeito não? Acho que foi pouco. Decidiu contar a verdade. " Desculpa. Olha, eu não estava. De verdade. Sabe quando você se foca em uma coisa na sua cabeça? Se foca tanto que sua mente desliga? Eu poderia estar encarando a bunda de alguém e não iria perceber "

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"Se você um dia precisar de mim, podemos montar um plano infalível para pegar alguns campistas..." Mas desistiu de terminar a própria fala. Apesar de adorar pregar peças e a ideia de ajudar Josh ser tentadora, causar algum tipo de caos no momento estava completamente fora de cogitação. Jessie precisou conter a própria animação. "Podemos bolar algo mais para frente. Vamos praticar a empatia por agora, hein." Disse em voz alta, após notar a presença de outros campistas que passavam por eles, e como de costume, lançavam olhares pouco amistosos para ela. Aproximando-se dele, Jessie abaixou a cabeça e esperou que os outros campistas sumissem do seu campo de visão. Já bastava os rumores que eram criados quase todos os dias por conta da atual situação, dar chance ao acaso para que novos rumores fossem criados era a última coisa que ela queria para si e para seus outros irmãos, exceto Petrus, no momento. Voltando a pegar a mochila e a lançando sob os ombros, Jessica segurou Josh pelos braços: "Que tal você me ajudar com as oferendas? Está muito perigoso para uma donzela como eu ficar por aí sozinha..." Era óbvio que aquilo era apenas uma desculpa para que ele a acompanhasse. Seria melhor poder conversar sem precisar se preocupar como todos aqueles olhares que tanto a julgavam.

Esperava por qualquer campista, inclusive os mais novos, menos Jessie. Tentar qualquer tipo de susto ou algo do gênero com a garota não tinha graça, tanto que fez uma breve careta para a mesma antes de voltar a se sentar contra o tronco da árvore. — Teria ganhado o dia se fosse uma das crianças chegando aqui, mas você... Tsc. — Fingiu desapontamento, mas o sorriso ladino denunciou o seu divertimento quando a outra se sentou e, como implicância, o empurrou pelo ombro. Podia odiar todos naquele lugar, mas não negava a simpatia pelos filhos de Hades. — E tem como não se divertir? Olha esse lugar! Estava um caos, uma zona e para completar quase todo mundo está ficando delulu das ideias por conta da fenda. É tão bom ver a galera contribuindo com aquilo que você deseja sem precisar se esforçar para convencê-los. — Era notório, quase palpável, sua alegria ao comentar de toda a situação. O modo aleatório ao qual Jessie agia arrancava novos risos de Josh que, naquele momento, apenas cruzou os braços e se manteve numa postura bem relaxada enquanto encostado. — Em minha defesa jurei que você era um campista mais novo, isso sempre cola com eles. Em especial os novatos que ainda não sabem de nada. Agora contigo? Sim, preciso rever meu script e pensar em algo mais assustador. Inclusive aceito ideias, não sou bom com palavras, meu estilo de terror é mais psicológico.

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Jessica agarrou a lata de forma desengonçada mas rapidamente antes que esta chegasse acertar o seu rosto. Alguns xingamentos passaram por sua mente mas ela tratou de se conter. Talvez ela "carinhosamente" se expressasse para ele sem uma plateia ao seu redor mais tarde. "Obrigada, sereia." Balançou a lata antes de pousá-la na mesa. "Estou tentando quebrar velhos hábitos, tritão. Decidi que não posso viver a "vida toda" comendo na zona do meu quarto ou em algum canto do bosque. Só não sei se foi o momento mais adequado para isso." Suspirou, largando a colher na bandeja. "Como você consegue se manter esse poço de otimismo? Está bêbado? Comeu alguma erva da felicidade?" Franziu o cenho, observando o filho de Poseidon com atenção. Sendo completamente o seu oposto, Jessie invejava o bom humor do rapaz. Buscando ideias para mudar de assunto, já que provavelmente Petrus seria inserido na conversa, mais cedo ou mais tarde, Jessica aliviou sua expressão facial, substituindo a carranca de antes por um sorrisinho meigo. "Sabia que eu tinha um crush por você alguns anos atrás? Você é muito bonito. Eu sempre te assistia de longe..." Se dando conta que o assunto que havia escolhido não era o mais indicado para se dizer em voz alta, não ali e nem para ele, Jessica desviou o olhar, preferindo voltar a fitar a tigela de cereal. Naquele momento, a filha de Hades queria se jogar no buraco mais próximo que encontrasse pela frente. "É-é... eu não disse isso, tá? Você não ouviu isso."

Depois dos últimos acontecimentos, essa era a primeira vez que Joseph aparecia no refeitório para comer. Claro que evitou transparecer suas inseguranças, consequência da briga com outro campista, e buscou parecer o mais normal possível. Tipo o velho Joseph extrovertido e animado de sempre. A surpresa veio quando, entre uma mordida e outra no seu lanche, viu uma de suas primas passando por si e seguindo para a própria mesa. Foi inevitável não olhar, afinal, era tão raro ver Jessie fora do seu chalé. E o pior, socializando.

O comentário fez Joe ficar sem graça, não tinha notado que ficou ali igual um idiota encarando a prima por tanto tempo. O suficiente para fazê-la deduzir coisas que não condizia com o julgamento do filho de Poseidon. — Qual é, priminha, não é nada disso! — Se defendeu. — Só é raro te ver por aqui, só quis me certificar de que era você mesmo ou uma ilusão. — Brincou buscando quebrar o clima hostil que criou-se sem querer. — Aliás, toma. — Torceu para que Jessie fosse boa no reflexo para pegar a lata de energético lançado por ele. — Você deveria experimentar, vai te deixar com mais disposição. Ao menos para andar por aí.

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Após ouvir as falas da filha de Apolo, Jessica sentia-se um pouco mais aliviada. Os últimos acontecimentos caíram como pedra em seus ombros e viver o hábito introvertido de manter pouco ou nenhum contato com os outros ao seu redor era o o mais certo a se fazer. Pelo menos era o que Jessica achava. Deixando o frenesi de estar sendo observada de lado, a filha de Hades desacelerou e decidiu que era sensato levar pequenas porções do cereal até a boca, além de realizar uma mastigação mais devagar. "Mas ser filha dele já é motivo suficiente para me culparem de algo também." Jessica sabia com quem estava falando e sabia que aquilo poderia implicar incomodo na filha de Apolo. O desastre que ceifou a vida de um dos irmãos dela e em como aquele triste incidente se ligava diretamente ao Chalé 13 era algo que Jessica precisaria carregar até que tudo fosse esclarecido. Se isso ao menos chegasse a um fim. "Meus sentimentos... pelo seu irmão. Sinto muito mesmo." Jessica não tinha culpa alguma, mas ainda assim sentia a necessidade de pedir desculpas. "Eu não o conhecia bem, mas ele parecia ser gente boa. É-é... é isso."

não era intenção de violet encarar, mas, levando em conta os últimos acontecimentos, havia se tornado cada vez mais difícil para ela ir ao refeitório e não olhar para a mesa do chalé treze, onde petrus estaria. quando o menino chegou ao acampamento, todo machucado e completamente perturbado, a filha de apolo tinha sentido compaixão, tinha visto nele o mesmo olhar que ela tinha quando chegou ao acampamento. agora, ela só queria que ele sumisse. o garoto era um lembrete constante da terrível morte de aidan e, verdade seja dita, ela só estava esperando uma brechinha para culpá-lo por tudo o que tinha acontecido. perdida em pensamentos, ela havia fixado o olhar em jessica por acidente, mas o questionamento da outra a fez voltar à realidade. o contato visual não incomodou a loira, que sustentou o olhar da filha de hades. — eu só estava distraída... — tentou esclarecer, mas a outra continuou falando. — você e seus irmãos não tem culpa do que quer que petrus tenha feito ou deixado de fazer. — ela disse, ainda sustentando o olhar de jessica. — não posso dizer o mesmo sobre o pai de vocês, já que ele parecia saber perfeitamente o que estava fazendo, mas vocês não merecem ser responsabilizados injustamente. — embora os nós dos dedos da filha do deus do sol estivessem brancos pela força com que segurava seu prato de comida, seu tom de voz era sereno. — você devia se acalmar, sabia? comer angustiada pode te fazer engasgar.

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[flashback!]

"Eu iria adorar te ajudar! Mas isso não é minha praia. Mas espera, talvez eu consiga conversar com algum espírito que tenha habilidades em jardinagem e essas coisas... a não ser que você esteja com medo de chegar e pedir a um filho de Deméter para lidar com isso." Jessica não queria parecer ser maldosa, mas já estava impossível segurar um riso maior naquela situação. Já era nítido que sua respiração estava pesada e sua face se contorcia em expressões pouco sérias. "O Freddy..." Apontou para o projeto de árvore a sua frente. "Talvez precise de um pouco de sol. Tipo, plantas precisam fazer fotossíntese... no entanto, o tempo não está ajudando, né? Um pouco de água, talvez algum fertilizante. Já pensou ir nos estábulos dos pégasos? Melhor fonte natural possível para o carinha aí embaixo."

❪ ⠀ ⠀ flashback !!! ⠀ ⠀ ❫.

Parecia tão ridículo falar com uma árvore, mas estava sendo melhor do que o dialogo com pessoas. Ou ela recebia olhares de piedade, ou de medo. Preferia evitar ambos porque eram os que a fazia lembrar do seu período mais conturbado no acampamento. Ela acabou revirando os olhos com Jessica falando de modo infantilizado consigo, bufando. ❝ ― Me disseram que era bom conversar pra ajudar crescer saudável, mas... Sei lá. Não parece estar resolvendo nada. ❞ ― Resmungou. E Yas acabou torcendo o nariz. ❝ ― É pra se chamar Freddy. ❞ ― Relevou, encarando a semideusa. ❝ ― Tenho evitado contato humano, mas se você conhecer algum que faça crescer logo, ia adorar. ❞

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Assistindo o então mais novo irmão passar mais adiante, Jessica deu de ombros, voltando sua atenção para a tigela de cereais que não parecia mais apetitosa como antes. Sua fome com certeza havia ido embora e ela evitaria todo aquele desperdício fazendo suas típicas oferendas ao pai e a Hécate mais tarde. "Esse aí? Não sei, não quero saber e pouco me importa quem sabe." Quando se tratava de Petrus, Jessica queria manter uma distância segura. Não o conhecia, não sabia suas intenções e pouco parecia ser confiável. Tudo que o mais novo filho de Hades havia trago para ela e para seus outros irmãos era caos e o mais puro incomodo. Como se importar com alguém que só lhe havia criado empecilhos? "Ele parece um fantasma. Vive caminhando de um lado para o outro, mal fala com ninguém." Disse baixinho, mas audível suficiente para a outra. "Uma pedra em nossos sapatos. Um oferecimento do meu amado pai que sabe muito bem como causar uma boa cena." Uma breve risada sarcástica escapou de Jessica. Ela já sabia que poderia esperar de tudo de Hades, mas um irmão surpresa e um problemão de bagagem como bônus certamente eram situações inesperadas. "Já tentou falar com ele?" Apesar de tudo, Jessica já havia tentado. Sua curiosidade fora maior que sua existência e logo após a reclamação do garoto, ela tentou todo e qualquer contato com o então irmão. Como esperado, não havia atingindo nenhum sucesso. "Ele é esquisito demais! Mais do que eu! Tentei descobrir algo por Atticus, mas nada. Nem ele conhece o fedelho. Como eu disse, um fantasma."

˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ━━ vou. ━━ donna jo respondeu, oferecendo um sorriso simpático à outra. não estava fazendo por mal. o interesse não era particular, no fim das contas. e o seu par de olhos castanhos não era o único voltado para a mesa de hades naquele momento. só acontecia dela estar mais perto, assim fazendo com que o seu gesto fosse capturado. todavia, não a preocupava. ━━ oh, querida! ninguém está culpando você por nada. ━━ talvez alguém estivesse. possivelmente, resumindo todas as crias de hades aos acontecimentos recentes e como sempre havia problema com filhos dos três grandes, mas para a filha de circe, era mais curiosidade. queria tentar entender o que poderia estar se passando na cabeça doso utros filhos de hades tendo que conviver com petrus com uma proximidade maior que o resto deles. pessoalmente falando, ela estaria bastante frustrada. ━━ mas… meio que foi o seu pai que resolveu dar um showzinho no dia da festa, não é? não pode nos culpar por… oh, e lá vai seu lindo irmãozinho… ━━ falava de petrus, obviamente. ━━ sabe para onde ele vai uma hora dessas?

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"Se não fosse você, eu teria fingindo uma possessão na frente dele, tipo real." Falou de boca cheia mas pouco se importando para as reações que seu comportamento criaria. Pelos deuses, ela só queria comer. "Acho que foi uma péssima ideia fazer tudo isso aqui... aqui." Gesticulou em menção a sua bandeja lotada e para o lugar em questão. "Eu deveria ter ficado no meu quarto ou ter me embrenhado em algum canto do bosque. Os seres da florestas costumam ser mais amigáveis que isso aqui." Fitando a tigela de cereais, Jessica fez um breve movimento de negação com a cabeça, empurrando-a como se estivesse se desfazendo. Decidiu agora focar nos gigantes muffins de chocolate. "Você quer um?" Apontou para os bolinhos tentando ser amigável. "Você meteu medo nele? Tipo, medo, medo, medo, tipo o seu pai? Não sei se você já ouviu isso de alguém mas sou fã do seu pai. Parece ser um deus legal." A bateria social de Jessica estava baixa naquele dia, mas ela tentaria um pouco. Não faria mal algum quebrar a rotina de conversar apenas com espíritos e Bishop parecia ser mais amigável que os outros semideuses que cruzavam o seu caminho.

Bishop entrou em cena antes que ela tomasse proporções maiores. Tinha noção do estigma que os filhos de Hades carregavam desde o ataque do cão infernal e da revelação da descendência de Petrus, e, se não fosse filha de quem era — mãe e pai —, talvez compartilhasse dos medos e paranoias dos campistas que olhavam torto para os habitantes do chalé 13. Porém, a empatia pelos filhos do Submundo e o teimoso senso de justiça impediam-na de julgá-los como qualquer coisa que não os coitados que por acaso eram irmãos do semideus mais infame do Acampamento no momento.

“Ok, tonto, acho que já deu, né? Se terminou de comer, vai ser útil para a sociedade em vez de ser um escroto.” Ela pousou a mão sobre o ombro do rapaz que encarava Jessica, alguns bons centímetros mais alto do que sua figura diminuta e coberta por roupas pretas, mas não bravio o suficiente para enfrentar seu olhar repreensivo quando se virou para ela. O semideus se retirou e Bishop soltou um suspiro, voltando-se, então, para a filha de Hades sentada sozinha. “É só rosnar que eles vão embora. Não é o melhor método para convencê-los de que você é inocente, mas é o mais eficaz para comer em paz.”

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Era certo que Jessica preferia realizar suas refeições sozinha e longe dos olhos alheios, mas ouvir tal afirmação da outra a deixou estranhamente animada, a ponto de fazê-la levantar de sua mesa e ir até onde a semideusa estava. Seus passos foram rápidos e ela chegou a sentar ao lado de Hyuna em segundos. Um sorriso estampava os lábios da filha de Hades que agora pouco se importava para o cereal ou qualquer comida que anteriormente havia se servido. "Finalmente alguém que me entende!" Falou em tom alto e vibrante, não podendo deixar de esbarrar seu ombro de forma amigável na outra. "Pessoal por aqui tá um completo saco! Tá, houve mortes, desgraça e etc... mas sair culpando o primeiro por aí, mesmo que todas as pistas apontem para nós, apesar deles esquecerem que os filhos de Tânatos também tinham acesso a qualquer coisa vinda lá debaixo..." Jessica gesticulava sem se importar agora com a atenção que com certeza atrairia dos outros ao redor. "... é tão... chato." Finalizou a própria fala, voltando a mexer na comida. "Aliás..." Seu tom de voz agora era baixo e mais calmo. Jessica não havia esquecido do elogio que havia recebido da semideusa. "Você achou meus olhos bonitos? Tipo, mesmo?"

Os horários da refeição ainda eram quase como um ritual sagrado para Hyuna, afinal ela sempre fazia a mesma coisa há pelo menos um século e velhos hábitos eram difíceis de mudar. Havia servido o prato basicamente com frutas e alguns pãezinhos que gostava de comer com ramyeon, então fez uma caminhada silenciosa até a fogueira e ofereceu um terço do prato para o pai e depois outro terço para Ártemis, logo depois fez uma oração breve em agradecimento ao voltar para a mesa e quando estava prestes a morder aquele pêssego suculento em sua mão, os olhos encontraram a semideusa do outro lado prestes a começar a comer.

Não era como se Hyuna ficasse importunando os outros, mas é que no fim ela era uma observadora nata e observar era realmente como um hobby para si, contudo a garota não parecia ter levado na esportiva e então a caçadora arqueou as sobrancelhas, meio surpresa com a pergunta dela. — Não, não me desculpe não foi minha intenção. — chacoalhou a cabeça ao mesmo tempo em que arrumava a mexa solta atrás da orelha. — Eu só achei seus olhos bonitos, não percebi que estava sendo inconveniente. — se curvou um pouco, mesmo sentada, mas logo voltou a atenção a própria comida. — E não pretendo culpar você por nada, imagino que já tenha muitas pessoas fazendo isso, não é? Todo mundo tem uma visão meio simplista de que alguém da prole de Hades tenha feito isso, não é óbvio que seria uma tolice sem tamanho? — franziu o nariz dando uma risadinha. — Não acho que seja tão fácil assim.

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Jessica parou a mastigação e encarou o outro a sua frente com provavelmente a mais cômica das expressões. Sabia que passava maior parte do tempo enfiada em alguma parte tranquila do acampamento, mas não esperava saber que conseguia passar tão despercebida a ponto de haver pessoas que não soubessem de sua existência. "Você não sabe quem sou eu?" A fala era um pensamento que saiu da boca para fora de forma apressada. Ela tinha certeza que havia cuspido um pouco do cereal para fora. "Bom..." Passou a mão na boca, limpando o que estivesse sujando o seu queixo. "Se você não me conhece então irei me apresentar." Levantando do banco, Jessie arrumou o surrado cardigã no corpo e fez uma esquisita reverência para o semideus. "Me chamo Jessica, Jessica Murphy. Jessie, se você quiser encurtar as coisas." Tornou a sentar e a concentrar-se no que estava fazendo minutos antes: comer o bendito cereal. "E você está certo. Tem uma porrada de gente metendo o 'betelho' onde não são convidados. Quando eu começar a apelar para os espíritos... aí sim, eles vão ter motivo para comentar." Seu tom não era de ameaça, soava mais como um aviso para ele e para os outros que com toda certeza estavam ouvindo.

com uma das sobrancelhas arqueadas, abaixou-se mais ao nível da mesa onde jessie comida seu cereal, pendendo um pouco a cabeça para o lado, antes de dizer qualquer coisa. ❛ e como você sabe que eu estou olhando pra você? ━━━━━ os óculos eram tão escuros que nada além de uma sombra mínima podia ser enxergado deles, e o que se fazia presente só aparecia se ele estivesse assim: bastante próximo, não passando de um esboço dos olhos. embora o seu tom fosse ríspido, acabou o contendo a carranca em seguida. foi somente a irritação de ser atacado antes mesmo de conseguir se pronunciar sobre qualquer coisa. ❛ você não precisa de mim pra te julgar, já tem gente o suficiente achando que sabe demais sem saber porra nenhuma de nada por aqui. ━━━━━ e então deu de ombros. costumava não culpar filhos de deuses obscuros primeiro, já que normalmente esses é quem eram os mais discriminados. ❛ só estava me perguntando quem é você. eu nunca te vi por aqui.

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Não era nem um pouco típico para Jessica realizar suas refeições no refeitório. Sua bateria social para tal situação era mínima e ela odiava ser vista comendo: era um incomodo que ela mal sabia explicar. Mas, naquele dia em questão, Jessica achou uma boa ideia forçar aquele hábito. Aproveitando que o espaço estava quase vazio, a filha de Hades sentou-se a mesa ansiosa para devorar os pratos cheios que havia disposto para si, equivalentes para o tamanho da fome que estava sentindo. Contudo, sua paz fora rapidamente abalada. Lá tinha se ido a privacidade daquele momento que ela tanto ansiava. "Você vai ficar me olhando mesmo?" Falou, enquanto levava uma generosa colher de cereal até a boca. Seus olhos estavam vidrados na pessoa em questão. Se ela seria observada, ela também retribuiria o olhar. Na maioria dos casos, forçar aquele tipo de contato visual incomodava a pessoa e Jessie torcia para isso acontecer. "Virei algum tipo de espetáculo? Você está se preparando para me culpar de algo que eu não fiz? Pelo menos é o que todo mundo está fazendo, né?" Se referiu aos últimos acontecimentos e em como seu chalé estava sendo visto por todos os outros. "Mais uma vez, eu não tenho nada haver com isso. Eu estava dormindo, de novo, quando essa desgraça toda aconteceu, mais uma vez. Agora você poderia virar sua atenção para, sei lá, a pedra atrás de você? Eu estou tentando comer aqui, me deixa."

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Jessica já havia se acostumado com as mais diversas situações no acampamento. Ela mesmo conseguia falar com espíritos, mas ainda assim, ver alguém conversando com uma árvore beirava o cômico para ela. "Olha que bonitinha falando com a arvorezinha!" O tom de sua voz era infantil. Jessica aproximou-se da ruiva, agachou-se a sua frente, fitando a pequena planta e protagonista da situação. "Não vai me dizer que também tem um nome?" Tornou sua atenção para a semideusa, genuinamente curiosa quanto a isso. "Não tem nenhum filho de Deméter disposto a ajudar a 'isso aí' crescer? Pô, vai ser mais normal te ver conversando com um tronco robusto do quê com esse brotinho."

❪ ⠀ ⠀ OPEN STARTER !!! ⠀ ⠀ ❫.

Passando mais tempo enfiada em seu quarto ou treinando sozinha após seu pequeno incidente com a fenda, mesmo que não estivesse ligada diretamente, Yasemin estava preferindo passar mais tempo sozinha do que na presença de outro ser. Com a reforma dos chalés, pareceu que aquele brotinho plantado em seu jardim veio na melhor hora. Sentada ao lado de Freddy, a ruiva conversava com a mini árvore, na esperança que um dia ele fosse como Pietra prometeu: grande, forte e, claro, bem sangrenta. ❝ ― Ai ele disse que eu poderia assumir o cargo e... ❞ ― Yas parou quando notou a presença de MUSE passando em frente ao chalé de Deimos, erguendo uma sobrancelha. ❝ ― Que foi? Nunca viu ninguém conversando com uma árvore? ❞

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"Neles quem?" Cutucando o ombro do filho de Nix, Jessica automaticamente se incluía na discussão, com um sorriso exagerado estampado na face. Ela sabia do que se tratava, mas iria agir da de forma desentendida para ver se aquele assunto seria levado adiante agora com sua presença sendo notada. "Se tiver muitos dracmas em jogo, eu posso até apostar também." Tirou uma pequena bolsinha de cor púrpura do bolso, balançando-a em seguida, com o intuito de mostrar que talvez estivesse mesmo disposta para aquilo. "Se você quer uma tour pelo MEU CHALÉ, era só pedir, gatinho. Eu não faço tanta questão, duh!" Jessica revirou os olhos enquanto sua face era tomada por uma expressão séria. "Você não vai encontrar nada além de uma infinita bagunça. Meu quarto? Talvez alguns pratos sujos e algumas calcinhas rasgadas. Só! Se vai querer levantar mentiras baseada em hipóteses criadas sem fundamento algum, é melhor procurar uma outra forma para isso. Já tentou o chalé de Tânatos? Eles também tinham acesso ao submundo, querido."

‘ Se tivesse que apostar todo o seu dinheiro, não seria neles? Pode ser que eu abra um esquema paralelo só pra saber a opinião dos campistas ’   se recostou na cadeira, negando uma vez com a cabeça, como se fosse óbvio. Fazia um tempo que vinha conjecturando sobre os filhos de Hades, determinado a convencer MUSE de que todos os enigmas levavam a uma única resposta.  ‘  Quem mais tem tanto apego por essas criaturas infernais? Além disso, aquele chalé está praticamente vazio. Podíamos até dar uma olhadinha... ’

@silencehq

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Naquele dia, Jessica havia decidido que tiraria o dia para fazer algo que não parecia ser muito útil nos últimos tempos: oferendas ao pai. Apesar da descrença de todos ao seu redor quanto a isso, Jessie mantinha o seu hábito sem se importar com os julgamentos: uma oferenda aqui e ali não atrapalharia a vida de ninguém. Com uma mochila abarrotada de ingredientes e um sorrisinho confiante nos lábios, a filha de Hades partiu do seu chalé em reformas até o seu lugar favorito floresta adentro. Mas antes de chegar a seu destino final, Jessica esbarrou com Josh e seu sarcasmo quase palpável de sempre. "Aí, Josh... jura?" Jessie não conseguiu conter uma risadinha engraçada. "Sua falsa preocupação me ofende, sabia?" Largando a mochila no chão, Jessie foi ao encontro do outro, dando-lhe um leve e breve esbarrão de ombros. "Como sempre, você está se deliciando com a situação, né? Você parece um espírito zombeteiro que está sempre a espreita e a solta por aí, a procura de uma confusão." Parando em frente a ele, a semideusa simulou alguns movimentos de alongamento de forma despreocupada, sem se preocupar com prováveis comentários que poderiam sair de Josh logo depois. "Hmmmm... Essa outra criatura ainda mais maléfica seria você? Poxa, amigo... você tem que mudar esse repertório aí... Tá muito clichê, qual é! Tá ficando sem ideias? Eu posso te ajudar, eu acho. Agora se você está tentando assustar alguém, tsc tsc, tá muito mal aí, viu. A não ser que seu público alvo seja as chatonildas de Afrodite."

OPEN STARTER!! local: floresta.

Desde que recebeu o chamado de Dionísio, Josh buscou permanecer invisível em meio aos campistas. Seu único alvo todas as manhãs, aquele que buscava torturar reforçando sua presença ali, era Quíron. O filho de Thanatos sempre passava frente a casa grande, com sua bebida quente em mãos, expondo o sorriso mais cínico que era capaz conforme cumprimentava o velho Centauro. Após isso, sumia em meio a floresta ou qualquer outro canto menos frequentado. O caos no acampamento meio sangue já era o suficiente para fazê-lo feliz. Uma fenda quilométrica partindo o lugar em dois, semideuses surtando graças às vozes, um morto e um esquisito já era o suficiente para garantir sua diversão enquanto assistia tudo calado, no seu canto. Sua única lamentação foi que ninguém, em hipótese alguma, suspeitou de si. Talvez se o cão infernal não tivesse roubado a cena do assassinato, provavelmente os deuses estariam apontando para ele outra vez. Oras, já levou três campistas para conhecer seu pai, o que era mais um?

Enquanto descansava e ignorava qualquer tipo de ajuda naquele lugar, incluindo a reconstrução do próprio chalé. Josh notou a aproximação de Muse. Obviamente ninguém era maluco o suficiente para arrumar briga consigo, no máximo tentar um acerto de contas pelo passado ou buscar saber se o que dizem era realmente verdade. De qualquer modo ainda forçou uma falsa preocupação quando seu olhar encontrou o alheio. O sorriso malicioso contornando os lábios. — Coragem a sua de andar sozinhe por aqui. Não tem medo de acabar encontrando uma criatura pior que o próprio Cão por aí? — Sim. Estava se referindo a si mesmo naquele momento.

[jcssies]

SEGUNDA OPÇÃO !

"Estávamos falando..." Jessica abruptamente parou de falar, focando o olhar para um ponto qualquer atrás da loira. "Eu acho que você acabou ouvindo um." Disse com um sorrisinho nos olhos ao identificar a presença crescente de um espírito próximo das duas. "Eu acho que ele quer falar com você... Mas não olha para trás." Agarrou as mãos da outra sem pedir qualquer permissão, com o intuito único de prender a atenção de Eve apenas para si. "Se você quiser podemos falar com ele... é, eu acho que é um homem. Você quer?" Jessica não tinha intenção alguma de assustar a colega, mas quando tratava-se de receber algum tipo de 'chamado do outro lado', a semideusa não conseguia conter a si mesma. Toda nova interação era divertida e uma nova experiência em que ela mal esperava para vivenciar. Eram tantas histórias... Mas já era tarde demais. Da mesma forma que o espírito havia aparecido, ele havia sumido. Puf! "Oh... Ele já foi. Que merda! Eu iria adorar saber o que nosso camaradinha teria para compartilhar. Talvez fosse um admirador seu... você não tem nenhum ex-namorado morto, né?"

OPÇÃO #01.

❛ não sou boa nisso. ━━━━━ resmungou, olhando para sua companhia um pouco depois. em mãos, havia um papel antigo, embora a tinta nele parecesse nova. ❛ minha irmãzinha me entregou isso e me pediu pra resolver pra ela. é um papel antigo com vários enigmas. algumas outras crianças disseram que há um tesouro enterrado, mas ela não quer procurar o tesouro, ela quer o tesouro e pronto. e como ela anda mais murcha que um maracujá, eu resolvi procurar pra ela. ━━━━━ era muito molenga quando se tratava dos irmãos, dos mais novos aos mais velhos. ❛ você podia me ajudar. a troco de nada, no caso, a não ser que você aceite pagamento em vinho.

OPÇÃO #02.

❛ ouviu isso? ━━━━━ se virou abruptamente, interrompendo o diálogo que estavam tendo. após alguns segundos, achou que era seguro sair de alerta. ❛ foi mal, eu ando um pouco paranoica esses dias, totalmente com os chakras desalinhados. ━━━━━ fez um sinal com a mão, indicando desdém. não era só o caos generalizado do acampamento que perturbava sua pqz, mas não podia falar demais sobre aquele outro assunto. ❛ enfim, onde estávamos? se você puder começar no começo.

[jcssies]

"POR ALGUNS MÍSEROS DRACMAS, EU POSSO ENTRAR EM CONTATO COM ALGUÉM QUE VOCÊ GOSTA [...]"

SOPHIE WILDE? não! é apenas JESSICA MURPHY, ela é filha de HADES do chalé TREZE e tem 24 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há 7 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, JESSIE é bastante COPERATIVA mas também dizem que ela é INSTÁVEL. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.

conexões requeridas (em breve).

BÁSICO !

Data de Nascimento: 16 de janeiro.

Apelidos: Jessie ou Jess.

Gênero: Mulher cis.

Pronomes: Ela/Dela.

Orientação Sexual: Assexual-Demissexual.

Parente divino: Hades.

Habilidades: Sentidos aguçados e velocidade sobre-humana.

Atividades: Membra da equipe azul de escalada.

PODER !

Contato Sobrenatural: Sendo a prole do Rei dos Mortos, Jessie possui a capacidade única de enxergar e dialogar com qualquer espírito através do véu que separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos. Essa habilidade se manifesta quando Jessie permite a aproximação do espírito ou quando ela o chama pelo nome, utilizando um objeto que tenha pertencido ao espírito em questão. Os efeitos do uso desse poder podem ser notados a partir do crescimento exagerado das pupilas da semideusa, a mudança da coloração de seus lábios para tons escuros, além da palidez da pele. No entanto, Jessie mantém uma cautela constante durante essas conversas, pois teme a possibilidade de outros espíritos malévolos se aproximarem e se aproveitarem da situação. Por essa razão, a semideusa estabelece um limite máximo de quinze minutos para o uso dessa habilidade e raramente ultrapassa esse tempo.

ARMA !

Jessie carrega consigo um canivete discreto, cuja lâmina é confeccionada em ferro estígio e possui um leve serrilhado na parte cortante, visível apenas de perto. Embora aparente ser uma arma inofensiva, um único golpe pode resultar em consequências fatais. A lâmina tem a capacidade de liberar um veneno que, ao atingir o alvo, reduz drasticamente seus movimentos, deixando-o vulnerável ao golpe final da semideusa.

HEADCANONS !

Jessica foi criada por mulheres que acreditavam na magia. Sua mãe e avó adoravam deuses ligados à magia, e por influência delas, Jessica também se envolveu nessa cultura e estilo de vida. Muito antes de descobrir a verdade sobre seu pai e toda a história por trás de sua origem até então mantida em segredo, Jessie já praticava rituais semanais em homenagem à deusa Hecate.

Sua vida como semideusa teve início quando foi atacada por uma gárgula enfurecida no exato dia de seu décimo sétimo aniversário. O monstro foi repelido por sua mãe, que a partir daquele momento, revelou as origens desconhecidas da filha. Jessie abraçou essa história e partiu em direção ao acampamento logo menos.

Embora soubesse quem era seu pai, Jessica só foi reclamada por Hades após quatro anos de convivência no acampamento. Ela não entendia a razão para tal demora, pois sempre fora considerada uma "semideusa excepcional", apesar de suas habilidades físicas serem mínimas. Enquanto tentava provar a seu pai que era digna de ser reconhecida, Jessica aprimorava ainda mais seus estudos na magia, enquanto competia por espaço dentro do tumultuado chalé de Hermes.

Jessica levou muito tempo para alcançar um equilíbrio neutro com seu poder. Muitas vezes, ela era alvo de espíritos zombeteiros que se aproveitavam da sua habilidade limitada para pregar peças nela. No entanto, hoje em dia, Jessie tem total controle e é frequentemente vista fazendo uso dessa habilidade longe dos chalés, onde realiza pequenos rituais não só para Hécate, mas também para seu pai e para os espíritos com os quais ela busca entrar em contato.

No dia em que a profecia foi revelada ao acampamento, Jessica estava em seu chalé, dormindo. Devido ao seu contato mais recluso com os outros campistas, ela sempre preferiu realizar suas refeições longe de olhos alheios, seja em seu quarto ou dentro do bosque. Na manhã seguinte, a filha de Hades acordou com uma enxurrada de informações, algumas verdadeiras e outras exageradas. Decidida a entender o que havia acontecido, Jessica recorreu à ajuda de alguns espíritos que, por sorte, estavam presentes naquela noite. Por conta própria, ela tenta compreender o que está acontecendo, utilizando não só os espíritos amigáveis, mas também seu conhecimento em magia para isso.