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Vento cedo,
todo o medo
toda a onipresença.
Vida turva
traição,
condolênscia.
Palavra dura,
a tua censura
não me causa urgência.
Vento lento,
abraço,
alento.
Mão fria,
voz tranquila,
língua na minha.
E leva o vento,
sem pensamento,
eu quero tudo sem fim.
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Charmant.
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Litro se agita, na calçada
estrada.
E uma coruja, observa
terna.
Logo, eu vejo o sol brilhando na lagoa,
veio depois da chuva,
que nos molhou de leve
a árvore nos abrigou.
E ali foi nosso primeiro beijo.
Um barquinho, logo ali,
teus olhos, pertinhos
e olha só
estou usando diminutivos
eu nem os gosto.
Mas, aposto que tu lembrará disso:
Uma flor rosa
uma brincadeira depois.
Uma for no teu cabelo.
o espelho da alma.
Meus braços estão abertos,
eu sou uma porta pro absurdo,
uma poesia sem valor.
Eu sou um poema perdido.
Jean Fabricio Kolb Krause
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vient l'amour
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Pinot Nóir.
Hoje eu acordei com vontade de abraçar o mundo
De ser gentil até com os politicos
com os banqueiros de cara fechada.
Não me importar com os buracos na calçada,
e até tirar meus fones e curtir as buzinas e gritos da rua,
sabendo, é claro, que logo voltaria aos fones.
Mas, hoje, contudo eu acordei feliz e tolerante,
e se tenho problemas quero mais é que eles se fodam,
eu tenho café e livros na estante
não posso reclamar da apatia
eu mesmo me entreguei as ondas
e elas que levem pra onde for.
Eu não vou me importar, eu aceito o destino
que as parcas escolheram
desde que não seja o mesmo destino do pobre Sísifo,
mas se for pra carregar uma pedra montanha acima
que seja com uma boa garrafa do melhor Pinot Noir
uma boa música, um bom vento, e tudo que há de melhor.
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E como um bom covarde que sou
outra vez
mais uma vez
nada eu fui
nada o tive
nada o senti.
Sombra besta
consciência.
Tendensiosamente
a estagnação.
O tempo
que passa e não passa.
Tudo é nada
e tu
jamais entenderá do meu.
Jean Fabricio Kolb Krause.
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ça me fait de l'espoir.
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que le vent venant de la mer.
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lembrança
Suavidade úmida e clara de seus lábios fofinhos
saíram da minha boca, um sabor de fruta,
Que a tortura e expõe ao meio da noite
Como chamadas vagas, bandolins.
Eu me sinto triste e sozinho e eu preciso de você,
Como uma criança doente precisa de sua mãe
E se Deus quiser, para toda a luz
Dá-me os olhos, acendendo a fé!
Por enquanto, a dor nas sombras evocativa
Acorda, como o espectro da morte,
E minhas mãos não são fortes, e minha alma adormece
Quebrado por sua beleza ainda libertadora!
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Meu amor...
Eu estive tão perto de tudo
tão perto do nada.
Eu vi o escuro
vi as estrelas
de perto, eu toquei em Deus.
Isso foi tudo quando eu estive com voce.
NÓS fomos ao céu, ao inferno,
do paraiso do seu pau, do seu rabo,
dos nossos gemidos.
Dos nossos suspiros.
Fomos risos.
Fomos violencia,
Fomos cortes e hematonas,
e feridas na alma.
Fomos a desgraçada,
da trapaça, mágoa.
Eu só posso dizer, perdão.
Jean Fabricio Kolb Krause.
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agora é para sempre
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"Nossos sonhos podem mudar o mundo, se você acreditar nisso, verá que digo a verdade."
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crème glacée.
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Je suis fait de revês.
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O garoto do capuz.
Havia um garoto que morava na lua,
ele usava uma capa e um capuz.
Sonhava com o amor verdadeiro;
Tinha uma vida simles
tinha uma vista bonita.
Tinha sonhos de amor.
Um dia,olhando as estrelas
ele notou que poderia não alcançar o amor.
O mundo era grande demais.
Mas,ele tinha mais que sonhos
ele tinha esperança,
seu coração era cheio dela
Ela esteve com ele desde sempre,
desde suas vidas antigas.
Um dia ele encontraria,
sabia, ele via tudo do mundo em que vivia.
Jean Fabricio Kolb Krause,
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"Na saude que foi recuperada
nos perigos dos velhos dias
na esperança sem passado
eu escrevo seu nome:
liberdade."
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