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jhsiik · 5 months ago
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Realmente... aquela era uma das memórias mais fortes que tinha do avô do ex-noivo. Sempre que podia estava comendo e, de uns tempos para cá, era somente a comida de Hyunsik que 'servia', o que deixava o rapaz feliz e também achava a situação levemente engraçada. Todas as memórias com o homem dava uma pequena dor no coração então imaginava como ainda poderia ser para Jungjae, mesmo que ainda achasse um absurdo o que ele havia acabado de falar, o que só juntava com o agradecimento em seguida. O ômega já estava negando com a cabeça antes mesmo de terminar de ouvir a frase.
"Você não tem que me agradecer de nada, eu não fiz companhia porque eu era obrigado ou porque ele precisava. Meus dias eram melhores quando eu estava com ele." Não iria confessar que era o senhor que lhe consolava durante os primeiros dias e quem o colocou de pé quando achava que não teria força para isso. Jungjae já estava visivelmente abalado e não achava que tal informação ajudaria de alguma forma. O segundos de silêncio serviram para que Hyunsik tomasse um pouco mais do seu chá esquecido e para sua sorte sabia muito bem disfarçar a surpresa e não cuspiu o líquido no belo rosto a sua frente quando ouviu o convite.
Desde que Jungjae retornou e os dois pareceram se tornar próximos mais uma vez que vem esperando por esse tipo de convite. De início, o corpo todo se aqueceu internamente e o coração deu uma pequena cambalhota, mas pareceu cair em uma piscina congelante ao ver que tinha algo errado. Ser tímido era algo do ex-noivo, mas sempre vinha acompanhado de um sorriso, de um carinho até mesmo no olhar. E olhando agora para ele, tudo o que conseguia enxergar era desconforto. Queria chorar. Ali mesmo, na frente dele e dos que estavam ao redor. Mas não o fez. Ao invés disso deu mais um gole em seu chá, engolindo o nó na garganta para conseguir responder sem transparecer.
"Depende..." Começou, voltando a mexer o lápis entre os dedos. "Se for com o intuito de se redimir por nunca ter me agradecido, então, com todo o pesar do mundo, terei que recusar." Sua voz não tremeu ao falar, o que sentiu como uma vitória. "Eu já disse, eu não fiquei ao lado do seu avô por nenhum tipo de obrigação e sim porque eu o amava tanto quanto você e foi uma honra ter a companhia dele durante esses anos. Eu desejo muito um momento com você, não vou negar. Mas se for por você se sentir culpado, eu prefiro passar." Murmurou, finalizando seu chá, deixando alguns segundos para que ele absorvesse suas palavras. Sentiu-se corajoso por agir assim, mesmo sabendo que poderia estar perdendo tudo de vez.
"Contudo, se a sua intenção for por desejar realmente a minha companhia, por ter um momento que não temos há.. bastante tempo..." Continuou, dando uma pausa para observá-lo. "Então eu estarei livre amanhã depois das 18h e então podemos jantar."
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❝  nunca  vi  alguém  que  gostava  tanto  de  almoçar  quanto  o  harabeoji  ❞  jungjae  comentou,  com  aquele  sorrisinho  nostálgico  que  sempre  vinha  à  tona  quando  falava  do  avô.  era  verdade.  o  velho  costumava  dizer  que  música  e  um  bom  almoço  eram  curas  infalíveis  —  especialmente  quando  se  podia  dividir  a  refeição  com  quem  se  amava.  jae  podia  quase  ouvir  a  risada  dele,  rouca  e  calorosa,  misturada  com  o  som  das  panelas  na  cozinha  e  o  eco  de  uma  melodia  sendo  assobiada.  ele  estava  prestes  a  mergulhar  nessas  lembranças  quando  sentiu  o  peteleco  na  testa.  ❝  ai...  ❞  reclamou  baixinho,  levando  a  mão  até  o  local  com  um  cenho  indignado  —  embora  a  verdade  fosse  que  não  doeu.
mas  era  difícil.  difícil  porque,  toda  vez  que  hyunsik  falava  de  momentos  que  tinha  vivido  com  seu  avô,  jae  sentia  um  nó  no  estômago.  não  era  exatamente  ciúmes  —  ele  nunca  duvidou  do  amor  do  harabeoji  por  ele,  e  muito  menos  do  carinho  que  o  velho  tinha  por  hyunsik,  que  era  quase  como  um  neto  também.  o  incômodo  vinha  de  outro  lugar.  da  culpa.  porque  a  verdade,  nua  e  crua,  era  que  ele  tinha  deixado  os  dois.  escolheu  partir.  escolheu  seguir  os  próprios  sonhos,  subir  nos  palcos,  lançar  clipes,  compor  músicas.  e,  embora  houvesse  orgulho  nisso  tudo,  havia  também  a  constante  dúvida:  valeu  mesmo  a  pena?  às  vezes,  ele  achava  que  não.  porque  o  avô  havia  ficado  doente  e  partido  muito  rápido.  porque  hyunsik  ficou,  e  mesmo  assim  jae  demorou  demais  para  voltar.  porque  agora,  mesmo  com  tudo  que  havia  conquistado,  ele  ainda  se  sentia...  sozinho  e  absolutamente  perdido.
❝  acho  que  nunca  te  agradeci  por  ter  feito  companhia  ao  harabeoji  enquanto  eu  estava  fora  ❞  a  voz  mais  baixa,  mais  contida.  era  raro  vê-lo  assim,  mas  ele  precisava  fazer  aquilo  eventualmente.  não  era  só  por  isso  que  queria  agradecer,  hyunsik  tinha  segurado  sua  mão  e  cuidado  dele  mesmo  quando  não  precisava;  e  só  havia  ganhado  mais  decepção  ❝  que  acha  de  ir  lá  em  casa  amanhã?  ❞  a  pergunta  veio  tímida.  houve  um  pequeno  silêncio  depois,  carregado  de  palavras  que  jae  ainda  não  sabia  como  colocar  em  ordem.  ele  hesitou,  os  dedos  brincando  com  a  borda  da  própria  camisa  ❝  nós  podemos  jantar  e...  ❞  ele  pigarreou,  desviando  o  olhar  por  um  segundo.  por  que  aquilo  parecia  tão  estranho,  se  até  hoje  a  digital  de  hyunsik  ainda  desbloqueava  a  porta  da  frente?
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jhsiik · 5 months ago
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O sorriso não deixava os lábios de Hyunsik, o que já era normal quando estava próximo do namorado. Com a frase melosa que recebeu, tudo o que fez foi dar uma risadinha e continuar comendo, não só porque estava realmente com fome, mas porque ele tinha feito. Mesmo se tivesse satisfeito, iria comer até o fim. Com a boca cheia, tudo o que pode fazer foi assentir com a cabeça e fechar os olhos e dar um sorriso fofo com o beijo em sua testa antes de o observar se afastar. Assim que estava sozinho, esticou-se para pegar o telefone e tirar uma foto do que restava do café e guardou em sua galeria antes de terminar.
Não sabia muito o que Jungjae queria fazer, mas definitivamente não ficariam em casa então deixou a bandeja em cima da cama antes de correr até o armário onde agora compartilhavam - vulgo Hyunsik deixando algumas peças para momentos como aquele - e ficou minutos para decidir o que iria vestir. Depois de escolhido, foi até o banheiro, fazendo uma higiene matinal e tomando um banho. Voltou para o quarto para se trocar, colocar os acessórios, ajeitar um pouco o cabelo, passar perfume e, quando sentiu-se satisfeito, sorriu de novo de frente ao espelho antes de pegar o celular mais uma vez e tirar uma foto própria dessa vez.
Foi até a cozinha com a bandeja na mão e chegou no exato momento em que o namorado retirava o avental. Deixou o objeto na mesa a tempo de aceitar a mão oferecida e deixar ser girado em seu próprio eixo, não deixando de rir. Ao voltar a olhá-lo, já estava negando com a cabeça, automaticamente os braços envolvendo o pescoço do mais velho, a aproximação trazendo uma sensação maravilhosa por todo seu corpo, o sorriso agora diminuindo, tornando-se um pouco mais sensual.
"É um segredo que nunca será revelado. Como você acha que eu te conquistei?" Brincou com ele, não dando espaço para que pudesse responder, aproveitando da proximidade para selar seus lábios em um beijo calmo, mas lascivo, entreabrindo a boca para que pudesse aprofundar o contato.
ㅤㅤ⋆ㅤ⠀›ㅤ⠀reminder  .  .  .   this  is  a  flashback
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o  sorriso  de  jungjae  se  alargou  ainda  mais  quando  ouviu  o  elogio  —  e  era  claro  como  aquilo  o  deixava  todo  bobo,  como  se  tivesse  acabado  de  ganhar  um  prêmio  de  melhor  namorado  do  mundo.  primeira  missão  do  dia:  café  da  manhã  decente.  status:  concluído  com  sucesso.  ❝  viu?  por  você  eu  sou  capaz  de  qualquer  coisa  ❞  declarou,  pegando  uma  torradinha  com  geleia  e  mordendo,  não  por  fome,  mas  só  pra  acompanhar  o  outro  e  agradar.  já  tinha  provado  tanto  cada  pedacinho  enquanto  preparava  a  mais  que  sentia  que  nunca  mais  conseguiria  comer  geleia  e  ovo  de  novo...  mas  se  hyunsik  estava  comendo  feliz,  então  tudo  valia  a  pena.
enquanto  o  namorado  aproveitava  a  comida,  jae  ficou  apenas  observando.  aquele  era  o  tipo  de  cena  simples  que  ele  queria  guardar  pra  sempre.  mas,  pela  primeira  vez  em  muito  tempo,  decidiu  ser  prático.  ou,  pelo  menos,  tentar.  suspirou  teatralmente.  ❝  jagiya,  eu  preciso  organizar  a  cena  de  guerra  que  tá  a  cozinha…  por  que  você  não  termina  e  se  arruma  enquanto  isso?  ❞  sugeriu  com  um  biquinho  manhoso  —  aquele  que  dizia  "me  convence  a  ficar"  —  ao  mesmo  tempo  em  que  já  se  inclinava  para  dar  um  beijo  carinhoso  na  testa  do  namorado  antes  de  se  levantar.  ❝  eu  planejei  o  dia  perfeito,  prometo  não  te  deixar  um  segundo  sozinho  depois  ❞  piscou  para  hyunsik,  já  se  afastando,  antes  que  desistisse  de  tudo  só  pra  se  deitar  de  novo  e  passar  a  manhã  inteira  fazendo  absolutamente  nada  com  ele.
atravessou  o  corredor  com  passos  determinados,  mas  diminuiu  um  pouco  o  ritmo  ao  passar  pela  mochila  encostada  no  canto.  seus  olhos  pousaram  ali  e  um  sorriso  ansioso  se  formou  quase  sem  ele  perceber.  abaixou-se  por  um  segundo,  conferindo  discretamente  o  pacotinho  escondido  no  fundo,  e  murmurou  para  si  mesmo:  ❝  vai  dar  certo  ❞  então  seguiu  até  a  cozinha,  amarrou  o  avental  com  um  laço  torto  e  respirou  fundo  diante  do  caos  que  ele  mesmo  tinha  causado.
jungjae  terminou  de  lavar  a  última  tigela  com  um  suspiro  triunfante.  panelas  limpas,  pratos  no  escorredor,  bancada  brilhando.  ele  tirou  o  avental  com  um  floreio  dramático,  dobrando-o  e  jogando  por  cima  de  uma  das  cadeiras  com  a  leveza  de  quem  merecia  um  troféu.  ouviu  passos  no  corredor,  ergueu  o  olhar  e  ali  estava  hyunsik.  o  sorriso  de  jae  surgiu  automaticamente.  ❝  wow  ❞  ele  assobiou,  encantado.  avançou  dois  passos  rápidos  e  pegou  a  mão  do  namorado,  entrelaçando  os  dedos  antes  de  fazer  ele  dar  uma  voltinha.  ❝  isso  é  algum  tipo  de  mágica?  ❞
quando  hyunsik  voltou  à  posição  inicial  depois  da  girada,  jae  o  puxou  de  leve  pela  cintura,  encurtando  qualquer  distância  que  ainda  restava  entre  eles.  seu  nariz  roçou  o  do  outro  antes  que  ele  sussurrasse,  num  tom  quase  conspiratório:  ❝  como  assim  você  conseguiu  ficar  ainda  mais  lindo  nesse  tempinho  que  eu  não  te  vi?  ❞  os  braços  se  envolveram  ao  redor  de  hyunsik  como  se  já  soubessem  exatamente  onde  deveriam  estar,  e  por  um  momento,  jungjae  esqueceu  que  tinham  uma  viagem,  que  haviam  malas  esperando,  que  o  tempo  passava. 
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jhsiik · 5 months ago
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Hyunsik realmente não conseguia entender porque o ser humano tinha medo de uma ligação telefônica. A internet definitivamente facilitou muito as coisas hoje em dia, mas tinha certeza de que Chanhyuk tinha idade o suficiente para ter pego o momento em que grande parte da comunicação era através de um contato telefônico. "Sim, ligação." Afirmou, finalmente deixando o livro de lado quando percebeu que aquela não seria uma conversa simples e que a atenção do outro estava agora voltada para si.
Um sorriso fofo saiu de seus lábios ao vê-lo com a testa vermelha marcada pelo braço, mas não desfocou tanto assim, prestando a atenção no que o rapaz falava. "Isso não tem nada a ver. Ler mais ou menos não faz de você bom ou ruim com as palavras. O que é claramente seu problema é o nervosismo." Ergueu uma sobrancelha para ele, ousando em esticar a mão para lentamente fazer um movimento circular na testa dele, não apesar para tirar a região vermelha, mas também a dor de cabeça que ele parecia estar sentindo.
"Pode ser que suas palavras não soem naturais mas serão sinceras e é isso que importa. Uma mensagem não transparece nenhum dos dois." Insistiu, descendo o indicador pelo nariz dele e dando um leve toque na ponta antes de se afastar. A pergunta sobre a sua ligação em espera o pegou desprevenido e enrijeceu um pouco o corpo mas deu a ele outro sorriso carinhoso. "Estamos falando de você, não de mim. Você pode também mandar mensagem para se encontrarem... É uma pessoa especial?"
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A verdade era que Chanhyuk estava esperando por algum tipo de reafirmação. Alguém que dissesse exatamente o que ele queria ouvir, porque então as palavras não sairiam da sua boca, o que automaticamente o desobrigaria de qualquer culpa por pensar demais. Por se importar demais. Por se preocupar demais. Por não saber lidar com nenhuma dessas coisas, provavelmente.
Um novo grunhido, comprido e sonoro, numa oitava diferente de desaprovação, se arrastou conforme Hyunsik foi respondendo e acabando pouco a pouco com a sua frágil esperança de se tornar um ser humano mais funcional. Tudo bem. Chanhyuk poderia se contentar em ser um objeto inanimado. Uma pedra. Uma planta. Uma– 
“Uma ligação?” Ele resumiu, a mente voltando à realidade como se Hyunsik tivesse tomado o controle de súbito do volante metafórico dessa conversa e feito uma curva abrupta sem avisar, o jogando pra fora de eixo. “Não tem como eu fazer isso,” a reação foi espontânea, automática, assim como a voz que vibrou contra a mesa, longe de ser convincente. Existia algo cru nela, quase escancarado, quando Chanhyuk decidiu elaborar. “Eu não sou... Bom. Falando o que penso,” o que é engraçado, porque eu penso pra caralho, o tempo todo. “Sempre sai errado, acho.”
Eles não tinham aquele tipo de relação, de intimidade o suficiente pra compartilhar assuntos mais sérios que a problemática juvenil mais recente no BookTok, mas pelo visto Chanhyuk estava determinado a mudar isso. Ou talvez fosse só uma consequência direta da dor de cabeça incômoda despontando e a náusea residual embrulhando o estômago. De toda forma, ele suspirou, descruzou os braços, puxou o capuz de cima da cabeça e finalmente se virou, pronto a enfrentar qualquer expressão que Hyunsik tivesse no rosto.
“É mais fácil pra você,” Chanhyuk apoiou o cotovelo na mesa e a bochecha na mão, encarando. O cabelo ficou amassado, apontando pra todas as direções possíveis, e uma mancha vermelha foi lentamente aparecendo no meio da testa, onde antes estava apoiada nos braços. Era uma aparência meio ridícula pro tom da conversa. “Você tem todo um arsenal pra escolher,” os seus olhos desceram até o livro aberto entre as mãos de Hyunsik, depois subiram de novo, como quem queria provar um ponto. “Parece, não sei, natural quando você fala. Sincero. Meio direto também,” a realização o fez mexer inconscientemente uma sobrancelha. Então, mais cuidadoso: “Você... ‘Tá esperando por uma ligação? De alguém em específico?”
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jhsiik · 5 months ago
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Talvez fosse suspeito para falar das qualidades de Jungjae, mas no que ele realmente era bom era com as palavras, não era a toa que escrevia músicas que nem sempre resolvia publicar, mas não deixava de serem ótimas. Mesmo querendo brigar com ele, ouvi-lo dizer que queria ver seu sorriso já tinha quebrado qualquer argumento, o beijo veio apenas para enterrar de vez, no qual Hyunsik não se importou nem um pouco, apenas retribuiu, fechando os olhos brevemente e soltando um suspiro baixo quando ele se afastou.
Em outras circunstâncias teria segurado o namorado e prolongado aquele carinho que gostava bastante, mas não podia mentir que estava empolgado em provar do café da manhã. Assim que teve espaço, não hesitou em se ajeitar na cama, encostando as costas na cabeceira, as pernas esticadas e um sorriso enorme no rosto. Mesmo que estivesse ruim, Hyunsik estava feliz, principalmente pelo carinho dele em proporcionar tal momento, colocando até mesmo a jarra que usava com o próprio.
Uma risada escapou de seus lábios com a explicação e lembrança de tais acontecimentos e não hesitou em esticar a mão para tocar o rosto do namorado e fazer um carinho com o polegar. "Eu tenho certeza que sim." Tranquilizou ele antes de pegar uma das torradas com uma mão, a faca com a outra e passar a geleia de morango e mordeu. Seus olhos fecharam mais uma vez, agora para saborear o prato. Logo em seguida soltou a faca, pegou a colher e comeu um pouco do ovo que estava do jeitinho que gostava e sem nenhuma surpresa. Por fim, pegou o suco e bebeu, sentindo refrescante e doce. "Está tudo ótimo, yeobo, parabéns." Sorriu largo, inclinando para deixar um beijo na ponta do nariz dele e voltar para seu café, agora misturando a torrada com o ovo. "Vá, prove um pouco. Está realmente bom." Falou com a boca um pouco cheia, rindo baixinho.
ㅤㅤ⋆ㅤ⠀›ㅤ⠀reminder  .  .  .   this  is  a  flashback
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era  engraçado  como,  depois  de  tanto  tempo  juntos,  jung  ainda  conseguia  sentir  o  coração  bater  rápido  só  de  ver  o  rosto  de  hyunsik  pela  manhã.  não  precisava  de  muito  —  às  vezes  bastava  um  olhar  sonolento,  o  cabelo  bagunçado,  a  respiração  ainda  lenta  pelo  sono.  ver  o  namorado  daquele  jeito  o  fazia  lembrar,  dia  após  dia,  da  sorte  que  tinha.  como  ele,  com  todos  os  seus  defeitos  e  dramas  exagerados,  tinha  conseguido  alguém  tão  gentil,  bonito  e  paciente  como  hyunsik?
foi  com  esse  pensamento  que  abriu  um  sorriso  largo,  balançando  os  ombros  num  gesto  animado  e  apaixonado.  ❝  nunca  está  cedo  demais  pra  ver  esse  seu  sorriso  ❞  murmurou  antes  de  selar  os  lábios  do  outro,  interrompendo  qualquer  possível  reclamação  matinal  com  um  beijo  preguiçoso,  cheio  de  carinho  ❝  sim  senhor  ❞  completou  antes  de  deixar  mais  um  beijo  delicado  no  alto  da  maçã  do  rosto  dele  e  sair  de  cima,  permitindo  que  hyun  se  ajeitasse  entre  os  travesseiros.
quando  ele  enfim  estava  confortável,  jungjae  pegou  a  bandeja  que  havia  deixado  sobre  a  mesinha  e,  com  toda  a  expectativa  de  quem  estava  prestes  a  apresentar  uma  obra-prima,  colocou  no  colo  do  namorado.  seu  sorriso  era  quase  infantil,  cheio  de  ansiedade  e  orgulho.  ele  tinha  considerado  fazer  um  café  da  manhã  mais  tradicional  —  arroz,  sopa,  acompanhamentos  —  mas  sua  habilidade  culinária  tinha  limites  muito  bem  estabelecidos. 
❝  prometo  que  hoje  não  tem  casca  no  ovo  nem  tá  salgado  demais  ❞  disse,  levantando  as  mãos  como  se  jurasse  e  então,  com  uma  careta  divertida,  acrescentou:  ❝  também  não  tem  açúcar  no  ovo,  eu  até  provei  um  pedacinho  pra  garantir…  dessa  vez,  acho  que  acertei  ❞  ficou  ali,  sentado  ao  lado  dele,  esperando  qualquer  reação  como  se  aquilo  fosse  a  coisa  mais  importante  do  mundo.  e,  para  jungjae,  era  mesmo.
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jhsiik · 5 months ago
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A pequena cesta que carregava junto a um pequeno sorriso nos lábios poderia indicar que Hyunsik estava em direção a um piquenique, mas não poderia estar mais errado. Tinha a manhã de folga e só precisava aparecer na casa de massagem mais tarde então aproveitou para aparecer em dos locais que adorava: a horta comunitária. Alguns conhecidos passavam e o rapaz cumprimentava e até parava para conversar um pouco até encontrar a plantação de manjericão; tinha pouco em casa e estavam precisando para cozinhar. Parou em frente as plantas procurando por um lugar vazio e assim que encontrou, foi até lá e agachou, não demorando a tirar uma muda de tomate cereja. Gostava de pegar algo e retribuir com outro para sempre estar o local abastecido, não só para si mas para os outros. Hyunsik botou um par de luvas, suas ferramentas na cesta e começou a abrir um buraco quando sentiu uma presença próxima a si. Sem virar, apenas respondeu. "Bom dia. Veio plantar também ou só pegar algo?"
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Ou responde com um emoji que eu abro um starter baseado nele.
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jhsiik · 5 months ago
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Começar a noite sozinho e acordar acompanhado já era uma rotina no qual Hyunsik estava acostumado. Desde que começou a namorar Jungjae, tinha ciência da rotina de trabalho e não se importava. Na verdade, o ômega não se importava com muita coisa que era consequência do trabalho do outro pelo simples fato de que, no fim, era para os seus braços que o Dj voltava.
Remexendo-se de leve na cama, Hyun deitou de lado e esticou o dígito com a intenção de espalmar no peito do namorado, mas tudo o que encontrou foi o colchão macio. Por um momento chegou a abrir um olho e fitar o nada e pensou em levantar e ver se Jae estava pela casa, mas a preguiça falou um pouco mais alto e voltou a relaxar na cama. Mais 5 minutinhos, pensou e essa realmente foi a contagem até ouvir a voz dele e o peso atrás de si.
Seu disfarce não durou quase nada e logo Hyunsik estava sorrindo com os beijos, esticando o pescoço para que tivesse mais espaço para o carinho antes de virar e deitar de costas, os braços envolvendo a cintura. "Bom dia, yeobo." Roubou um selinho dele, o sorriso ainda maior. "Não está muito cedo pra você? Tenho certeza que não dormiu quase nada." Reclamou, observando as pequenas olheiras que se formavam abaixo do olho. Estava prestes a falar que não dormir fazia mal quando sentiu um cheiro gostoso de café da manhã, o que o fez esticar o pescoço e observar por cima dele por um segundo antes de voltar a encará-lo, agora com o carinho transbordando em suas feições.
"Você fez café da manhã pra mim?" Questionou. O ato do café na cama era comum por parte do alfa, mas ambos sabiam da falta de habilidade na cozinha vinda por parte de Jae e Hyunsik não se importava quando era comprado. Mas aquele ali era claramente feito e olhos brilhavam com a expectativa.
⋆ㅤ⠀›ㅤ⠀starter fechado  com @jhsiik  em  casa ( flashback )
 jungjae  tinha  dormido  pouco  —  menos  de  quatro  horas,  para  ser  exato.  o  corpo  ainda  estava  cansado  da  noite  anterior,  depois  de  mais  uma  longa  jornada  no  trabalho,  mas  ele  acordou  naturalmente  às  6h10.  havia  uma  animação  contida  ali,  entre  as  olheiras  e  o  cabelo  bagunçado.  talvez  fosse  a  expectativa  do  dia.  talvez  fosse  o  simples  fato  de  abrir  os  olhos  e  ver  o  namorado  dormindo  tão  profundamente  ao  seu  lado,  com  aquele  rosto  calmo  que  o  fazia  sentir  que  tudo  no  mundo  estava  no  lugar  certo.  por  um  segundo,  só  um  segundo,  jae  pensou  em  não  se  mexer.  pensou  em  ficar  ali,  enroscado  naquele  abraço  quente,  deixando  o  tempo  escorrer  devagar  enquanto  ouvia  a  respiração  tranquila  do  outro.  o  cheiro  dele  era  suficiente  para  fazê-lo  suspirar;  mas  ele  tinha  planos  e  se  conhecia  o  bastante  para  saber  que,  se  ficasse  mais  cinco  minutos  ali,  perderia  o  timing  de  tudo.
então  se  levantou  em  silêncio,  vestiu-se  fora  do  quarto,  pegando  as  roupas  já  separadas  no  canto  da  sala.  começou  a  organizar  tudo  o  que  precisariam  para  a  pequena  viagem  até  udo  island  —  roupas  leves,  protetor  solar,  toalhas  extras,  um  par  de  tênis  confortáveis  e,  claro,  o  pacote  especial.  ele  parou  por  um  instante  olhando  para  aquilo.  estava  dentro  de  uma  caixinha  discreta,  embrulhada  com  carinho,  e  guardada  no  fundo  da  mochila.  decidido,  foi  para  a  cozinha  preparar  o  café  da  manhã.  manteve  as  coisas  simples:  torradas  douradinhas,  um  pouco  de  geleia  de  morango,  suco  de  tangerina  gelado  e  dois  ovos  feitos  do  jeito  que  o  namorado  gostava.  jae  sabia  que  não  era  exatamente  um  mestre  na  cozinha,  então  preferia  não  inventar.  fez  com  calma,  com  amor  e  finalizou  tudo  com  um  toque  que  era  geralmente  hyun  que  fazia  para  ele:  um  vasinho  com  umas  flores  amarelinhas  —  mas  que,  diferente  do  namorado,  ele  roubou  do  quintal  do  vizinho  da  frente  na  maior  cara  de  pau.
quando  tudo  estava  pronto  na  bandeja,  ele  sorriu  de  leve.  respirou  fundo.  era  agora,  só  precisava  não  derrubar.  voltou  para  o  quarto  com  passos  leves,  equilibrando  a  bandeja  com  uma  das  mãos.  o  outro  ainda  dormia,  virado  para  o  lado,  com  o  rosto  meio  escondido  no  travesseiro.  ❝  ei,  dorminhoco  ❞  jae  chamou,  encostando  o  joelho  na  beira  da  cama  e  apoiando  a  bandeja  na  mesinha  de  cabeceira.  ❝  hora  de  acordar  ❞  sua  voz  era  baixa,  quase  preguiçosa,  carregada  de  carinho.  ele  se  deitou  de  leve  sobre  o  corpo  adormecido.  então  começou  a  distribuir  beijos  lentos  entre  o  pescoço  e  o  ombro  do  outro,  seus  toques  suaves  e  sem  pressa.
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jhsiik · 5 months ago
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"Nesse caso a culpa não é nem um pouco minha." Deu de ombros, um sorriso pairando em seus lábios. Normalmente Hyunsik é uma pessoa simpática mas não muito sociável. A taça de vinho era o que fazia ele se soltar e sorrir com mais frequência.
Seus olhos continuaram ali focados na comida que realmente parecia maravilhosa enquanto ouvia o amigo explicaria como havia feito. Se Hunt não fosse um ótimo fotógrafo, diria para ele seguir a carreira de chef de cozinha, com certeza se daria bem. O hamburguer a sua frente estava pedindo para ser comido, porém ergueu a cabeça para fitá-lo e franziu o cenho. "Você não espera que eu coma sozinho né? Eu vou esperar você. Vai, faz aí." Indicou o cooktop, apoiando o cotovelo na bancada o rosto na mão, esperando.
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— Tá, okay, okay, eu posso ter me expressado mal. Não ruim, talvez eu não tivesse prestando atenção o suficiente. — Hunt tentou justificar com o sorriso crescendo, alternando entre fazer as coisas no cooktop e se virar pra lavar as mãos na pia, depois secar no avental.
E quanto a ser comparado com aquele cara, Hunt também decidiu não comentar sobre. Ao menos não agora, a noite de filmes era justamente pro Hyunsik se distrair e, principalmente, se divertir. Então, seguindo com o hambúrguer, Hunt começou a tostar os pães na frigideira, descrevendo com muito orgulho o que eles iriam comer enquanto montava o prato.
— Pode se preparar para comer esse hambúrguer que eu mesmo fiz o blend, com os legumes salteados bem picadinhos, esse molho pesto de manjericão, picles de cebola roxa e bastaaante queijo. As batatinhas tão no airfryer, porque não pode faltar batata. — O primeiro hambúrguer montado e finalizado no prato foi empurrado pelo balcão na direção do mais velho, os olhos do Hunt até crescendo cheio de expectativa pra saber se tava gostoso.
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jhsiik · 5 months ago
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Será que tinha sido muito grosso? Ou sincero demais? Talvez não tenha utilizado as palavras corretamente... Era visível que Jungjae havia se afetado com o que dissera mas não foi sua atenção atacá-lo de qualquer forma. O tempo em silêncio deixava a situação mais angustiada para o ômega que chegou a abrir a boca e reformular sua frase, mas então o lindo som de sua voz apareceu e tudo o que fez foi assentir com a cabeça. Realmente eram... Até agora estava tentando lidar com fato de que talvez esse momento seja tudo o que eles seriam dali para frente: amigos conversando e tomando chá. Tal pensando fez uma dor incômoda passar por seu peito. Por mais que fosse maduro de aceitar tal destino, não significaria que não machucaria.
Aquele parecia o limite de se ter uma conversa profunda pois o silêncio reinou novamente e, dessa vez, Hyunsik não iria insistir. Em partes por querer dar espaço para Jae, mas também porque era ligeiramente covarde e não queria que acabasse ganhando uma resposta definitiva ali. Por esse momento voltou a rabiscar coisas aleatórias em seu caderno enquanto pensava em um modo de continuar aquele encontro de maneira mais leve. Não foi preciso, no entanto. Logo Jungjae retornou sua fala e parecia ainda mais transtornado que antes. Parecia... "Parece confuso?" Terminou a frase por ele. Inconscientemente, uma mão deslizou pela mesa, pousando na alheia que segurava o garfo e, de maneira sutil, deixou que seu aroma de camomila invadisse a conversasse, buscando acalmá-lo. Não sabia se ainda surtia efeito, mas valia a pena tentar.
A menção ao avô deixou um sorriso triste transparecer nas feições de Hyunsik. Sabia que não era da mesma forma que o outro, mas sentia falta do senhor que tanto o apoiou nos momentos em que só sabia existir. Foi quase possível ouvir a voz do patriarca na imitação de Jungjae, arrancando uma pequena risada de si. "E ainda sairia andando pedindo pelo almoço." Assentiu. As palavras a seguir o pegaram de surpresa e até mesmo o deixou um pouco sem graça, mesmo sabendo que ele realmente diria algo assim. O que veio logo depois, no entanto, deixou as feições de Hyunsik graciosamente irritada e com a mão livre, deu um peteleco na testa do alfa.
"Que frase mais absurda que eu acabei de ouvir." Reclamou, olhando sério para ele. "Seu avô tinha muito orgulho de ter você como neto. Ele me pedia quase todo dia para colocar sua playlist pra tocar e mesmo sem entender nada ele fazia um monte de comentário." A lembrança dos dois na varanda conversando veio de imediato, trazendo um sentimento bom no peito. "Ele só queria eu..." Fosse da família, era como iria terminar a frase mas não o fez, mordendo o lábio inferior ao invés disso.
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jungjae  podia  sentir  o  peso  do  olhar.  era  o  tipo  de  olhar  que  não  precisava  pedir  uma  resposta,  mas  que  fazia  seu  peito  apertar,  como  se  cada  segundo  de  silêncio  fosse  uma  corda  tensionando  ao  redor  da  garganta,  implorando  para  que  ele  simplesmente  falasse.  mas  ele  escolheu  algo  mais  evasivo.  desviou  os  olhos,  fingiu  estar  muito  ocupado  com  o  bolo.  a  resposta  veio.  simples.  direta.  cortante.  e  foi  como  se  todo  o  ar  tivesse  sido  empurrado  para  fora  dos  pulmões  dele.  jae  se  engasgou  levemente,  levando  a  mão  à  boca  e  tossindo  baixinho,  tentando  manter  alguma  dignidade.  tomou  um  gole  de  chá  às  pressas  —  que  antes  tinha  um  gosto  reconfortante,  mas  agora  parecia  mais  amargo,  como  se  a  água  tivesse  guardado  ressentimento  da  chaleira. 
não  havia  mais  como  escapar  da  sensação  de  estar  despido  ali,  diante  da  frustração  não  dita  de  hyunsik.  jae  respirou  fundo.  os  dedos  brincavam  com  o  anel  no  próprio  dedo  mínimo,  girando  o  metal  distraidamente,  como  se  aquilo  fosse  lhe  dar  uma  resposta  melhor  do  que  a  sua  própria  cabeça.  ❝  algumas  realidades  são  mais  difíceis  de  encarar  ❞  disse,  por  fim,  a  voz  baixa,  mas  firme  o  suficiente  para  não  parecer  um  sussurro.  não  olhou  de  imediato.  manteve  o  olhar  perdido  em  algum  ponto  da  xícara  vazia.  palavras  assim  não  se  diziam  com  facilidade,  mas  também  não  eram  desculpas.  era  o  mais  próximo  de  uma  confissão  que  conseguiria  chegar  naquela  manhã.
jae  odiava  aquele  tipo  de  silêncio  —  o  tipo  que  o  fazia  se  perguntar  se  havia  dito  demais,  ou  de  menos,  ou  se  o  tempo  todo  estava  apenas  tentando  proteger  algo  que  já  não  existia  mais.  às  vezes,  hyunsik  era  uma  lembrança.  outras,  era  uma  promessa  que  ele  nunca  soube  se  podia  ou  devia  cumprir.  o  problema  é  que  ele  sempre  parecia  ser  os  dois  ao  mesmo  tempo.  por  isso,  jungjae  demorou  um  pouco  mais  antes  de  continuar.  era  como  se  a  própria  garganta,  apertada  pelo  peso  de  tudo  que  não  conseguia  dizer,  resistisse  a  liberar  as  palavras.  mas,  uma  vez  que  elas  começaram  a  sair,  fluíram  como  um  rio  estreito  e  torto,  carregando  cansaço  e  saudade.
❝  nada  tem  feito  muito  sentido  ultimamente  ❞  ele  disse,  finalmente  levantando  o  olhar,  ainda  que  por  um  segundo  apenas  —  tempo  suficiente  para  reconhecer  a  sombra  de  preocupação  nos  olhos  de  hyunsik,  tempo  suficiente  para  desejar  não  ter  dito  nada.  voltou  a  encarar  a  xícara,  agora  quase  fria.  ❝  antes  eu  achava  que  sabia  o  que  tava  fazendo,  sabe?  eu  tinha  um  plano...  um  lugar.  uma  direção.  agora...  ❞  eu  só  sinto  que  estou  perdido.  não  sei  se  eu  devia  continuar  aqui  em  jeju  ou  se  devia  voltar  pra  vida  que  construí.  também  não  sei  se  aquilo  ainda  é  pra  mim  ou  talvez  eu  só  esteja  cansado  demais  pra  tentar  descobrir  —  mas  ele  não  falou  nada  disso. 
❝  se  o  harabeoji  estivesse  aqui...  ❞  jungjae  sorriu  de  lado,  mas  não  havia  alegria  ali  —  só  aquele  tipo  de  saudade  que  fazia  o  peito  doer  devagar.  o  sorriso  era  um  reflexo  pálido  do  que  já  fora,  um  gesto  automático  de  alguém  que  se  acostumou  a  disfarçar  falta  com  humor  ❝  ele  provavelmente  diria  alguma  coisa  completamente  aleatória,  tipo…  se  você  não  sabe  se  tá  no  caminho  certo,  para  de  andar  e  toca  uma  música  até  descobrir  ❞  a  frase  soou  com  a  entonação  exata  do  avô:  meio  absurda,  meio  genial.  o  tipo  de  coisa  que  jae  sempre  escutava  rindo,  mas  acabava  pensando  sobre  por  dias  depois.  ❝  ou  ele  me  diria  pra  escutar  você  ❞  ele  deixou  o  silêncio  se  acomodar  por  um  instante  antes  de  voltar  a  olhar  hyunsik.  um  novo  sorriso  se  desenhou,  pequeno,  mas  muito  mais  sincero  que  o  anterior  ❝  às  vezes  eu  achava  que  ele  preferia  que  você  fosse  o  neto  dele  ❞
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jhsiik · 5 months ago
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Com uma taça de vinho em mãos, Hyunsik caminhava lentamente pela sala, observando cada detalhe que deixava a casa de Hunt única. Um porta retrato com a foto do rapaz lhe arrancou um sorriso pois era a única exposta ali que não era profissional. Encarou por alguns segundos antes do cheiro da comida lhe enfeitiçar e fazer virar na direção da cozinha e caminhar até um dos bancos, tomando um gole de seu vinho.
"Ei, eu perguntei se você queria escolher o gênero. Você disse que poderia ser qualquer um." Respondeu, devolvendo com um dar de ombros simples. Hyunsik possuía um carinho por filmes antigos e ouvir que Conduzindo Miss Daisy era um filme ruim doía mais do que podia imaginar. "Sim, você roncou do meu lado. Mas não é como se eu não estivesse acostumado. Você ao menos durou uma hora, o Jung não durava nem vinte minutos."
As palavras saíram com tão suavidade de seus lábios que só percebeu quando já tinha falado. Pigarreou brevemente, dando mais um gole em seu vinho, olhando para o cooktop e as bancadas. "Enfim, vai me dizer o que você está fazendo?"
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a closed starter with @jhsiik ; movie night.
A cozinha do Hunt era daquelas abertas e com cara de que se você tirar um saleiro do lugar, ele iria perceber. O cooktop ficava na ilha no centro do cômodo, porque ele gostava de ter bastante espaço pra cozinhar, e a ilha também tinha uma sessão de balcão com os bancos altos, assim dava pra cozinhar e conversar de boa com as visitas ao mesmo tempo.
Com os cabelos presos e o avental de kiss the cook, ele tava no processo de selar os hambúrgueres e terminar de preparar o molho, porque os vegetais ja estavam picados, e os pães brioche esperando para tostar na frigideira no final. Mesmo sendo um lanchinho simples pro filme, Hunt cuidava de cada detalhe pra ser mais especial. Podia ser só ketchup, mas ao invés disso ele fez um molho com especiarias. Podia ser só um alface, mas ele salteou legumes e pegou o picles de cebola roxa também.
— Hyung, aquele último filme que você escolheu, não é por nada não, mas foi meio... ruim. — O sorrisinho apareceu quando ele virou as carnes na frigideira, pressionando com a espátula. Não tinha maldade nenhuma na frase, pelo humor na voz do Hunt também. — Eu dormi no final? Eu não lembro o que aconteceu. Só que hoje é minha vez de escolher, e eu não quero decepcionar.
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jhsiik · 5 months ago
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O dar de ombros já era o sinal de que as coisas não estavam certas e por isso a fala do mais velho não surtiu efeito nenhum em Hyunsik que continuou encarando o ex-novio, esperando pelo resto. Era um golpe baixo que anos atrás Jungjae reclamava por acabar não resistindo e ali estava Hyun recriando, mas por um bem maior. Vê-lo e senti-lo angustiado o deixava da mesma forma e cuidar dele sempre vai ser a prioridade do massagista.
Acenou com a mão em direção ao bolo em uma forma de deixá-lo saborear, mesmo que já estivesse a caminho disso, o que tirou um sorriso maior de Hyunsik, automaticamente empurrando de leve o pires para mais perto dele. "Pode ficar. Eu sabia que você ia gostar mais do que eu." Respondeu, girando o lápis entre os dedos.
Em algum momento Jungjae iria ceder, o rapaz tinha ciência disso. Contudo, estava esperando algo relacionado ao seu avô ou até mesmo o trabalho no nightclub, mas não uma pergunta profunda como aquela e que mexia não só com ele mas com Hyunsik também. Não era preciso responder a pergunta porque tinha certeza de que ele sabia a resposta. Estava em todo corpo do massagista que até mesmo se ajeitou de leve na cadeira para continuar a conversa. Queria poder gritar algumas palavras a direção do ex-novio mas não seria justo então simplesmente começou a rabiscar coisas aleatórias antes de responder. "Talvez seja porque não seguiu em frente de verdade, apenas fingi que sim para não enfrentar a realidade." Então voltou a encará-lo. Tinha feito questão de não incluir nenhum pronome para demonstrar que tal frase servia para qualquer um dos dois.
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era  engraçado  —  talvez  irônico  —  ouvir  hyunsik  falar  sobre  conforto.  porque,  pra  jae,  bastava  ouvir  aquele  apelido  saindo  da  boca  dele  pra  sentir  os  ombros  relaxarem,  como  se  a  pressão  do  mundo  inteiro  se  dissolvesse  por  um  segundo.  a  presença  de  hyun  era  um  paradoxo:  deixava  sua  pele  elétrica  e,  ao  mesmo  tempo,  sua  mente  em  silêncio.  era  alerta  e  aconchego.  era  o  nó  e  o  laço.  ele  respirou  fundo,  tentando  escolher  as  palavras  certas,  mas  o  corpo  respondeu  antes  da  mente.  deu  de  ombros,  mesmo  que  não  precisasse  disfarçar  com  ele.  ❝  tem  dias  que  já  começam  mais  difíceis  ❞  foi  só  o  que  disse,  porque  explicar  o  resto  era  mais  complicado. 
às  vezes,  ainda  esquecia  que  o  avô  se  fora.  pegava-se  pensando  em  contar  a  ele  alguma  coisa  —  uma  música  nova  que  descobriu,  uma  reforma  que  queria  fazer  na  loja,  uma  fofoca  qualquer.  às  vezes,  fazia  comida  demais,  colocava  dois  pares  de  hashis  na  mesa.  e,  pra  piorar,  a  psicóloga  insistia  que  ele  precisava  pensar  no  que  queria  pra  si.  futuro.  planos.  palavras  grandes  demais  pra  alguém  que  só  queria  respirar  direito.  mas  ele  não  falou  nada  disso.  apontou  para  o  bolo  sobre  a  mesa  com  o  dedo  indicador,  como  se  estivesse  falando  de  um  assunto  seríssimo.  ❝  posso?  ❞  a  pergunta  era  mais  educação  do  que  necessidade.  jae  já  sabia  a  resposta.  hyunsik  quase  nunca  lhe  negava  coisas  simples,  especialmente  doces.  sem  pensar  muito,  puxou  a  colher  já  usada,  como  se  aquilo  fosse  a  coisa  mais  natural  do  mundo,  e  pegou  um  pedaço  pequeno.  os  olhos  brilharam  antes  mesmo  do  sorriso  vir.  ❝  acho  que  hoje  tá  especialmente  doce  ❞
ficou  ali,  um  tempinho,  só  olhando  pro  prato,  pro  bolo,  pra  colher.  talvez  pra  não  encarar  hyunsik  diretamente  —  ou  porque,  se  olhasse  demais,  poderia  acabar  dizendo  mais  do  que  devia.  mas  então,  depois  de  engolir,  ele  girou  levemente  a  colher  entre  os  dedos  e  finalmente  levantou  o  olhar.  ❝  você  já...  ❞  fez  uma  pausa.  franziu  um  pouco  o  cenho.  recomeçou:  ❝  você  já  sentiu  que  tá  andando  sem  sair  do  lugar?  tipo…  você  faz  as  coisas,  segue  em  frente,  mas  parece  que  só  tá  fingindo  movimento,  sabe?  ❞
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jhsiik · 5 months ago
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A ansiedade dominava o corpo de Hyunsik durante os segundos antes do toque do sino. Ficava difícil saber se a marca ajudava ou dificultava toda a questão de 'vamos tentar ser amigos', mas nada disso importou no momento em que sentiu o cheiro familiar adentrar suas narinas e todo seu corpo relaxar de imediato, até mesmo a maneira de sentar. Os lábios, no entanto, foram os únicos que precisaram ser contidos a fim de evitar um constrangimento de gemer baixo de satisfação.
Precisava se concentrar. Demonstrar que nada mais passava do que um encontro casual entre os dois. A aproximação pode ser sentida, mas manteve seu rosto no desenho até a cadeira da frente ser ocupada, então ergueu para lhe dar seu sorriso de sempre: sem abrir os lábios e um pouco de canto. "Bom dia, Jun." O apelido foi a forma que encontrou de não chamá-lo por nomes fofos de casal mas querendo se manter diferente dos outros. Deixou o caderno um pouco de lado para observar a reação diante do chá escolhido, as orbes brilhando em expectativa e depois em excitação ao saber que, mais uma vez, tinha acertado. "Senti que talvez um pouco de conforto e felicidade fosse uma boa pedida." Respondeu, ele mesmo tomando seu próprio chá. "Aliás... Tem algo lhe incomodando?" Não era preciso dizer que ele sentia através da conexão, mas não era só isso. Era um dos poucos que poderia dizer que conhecia mais Jungjae do que a si mesmo.
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jungjae  amarrou  os  cadarços  com  calma,  o  fone  pendurado  no  pescoço  e  uma  playlist  instrumental  baixa  tocando  só  pra  enfeitar  o  silêncio  da  manhã.  optou  pelo  caminho  a  pé  até  a  casa  de  chá  —  mesmo  que  o  metrô  fosse  mais  rápido.  o  passeio  tinha  virado  hábito  e,  como  todo  hábito,  carregava  um  ritual.  cada  passo,  cada  esquina  dobrada,  cada  folha  caída  nas  calçadas  familiares.  e,  claro,  cada  pensamento  que  insistia  em  surgir.  não  importava  o  quanto  tentasse  evitar,  sempre  que  se  dirigia  pra  lá.  hyunsik  ainda  ocupava  espaço  demais  na  mente.  a  expectativa  de  vê-lo  era  uma  presença  silenciosa,  quase  teimosa.  ele  repetia  constantemente:  era  só  o  costume,  só  a  nostalgia.  a  verdade  é  que,  quando  você  conhece  alguém  até  os  detalhes  mais  pequenos,  o  silêncio  entre  vocês  nunca  é  simples.  jungjae  e  hyunsik  haviam  decidido  não  fingir  que  eram  estranhos.  isso  parecia  mais  saudável.  mais...  gentil.
o  som  suave  do  sino  tocou  quando  empurrou  a  porta,  e  ele  manteve  o  olhar  longe  das  mesas  com  esforço  treinado.  focou  na  caixa.  ❝  olá,  noona  ❞  o  sorriso  veio  fácil  quando  a  atendente  —  sempre  simpática  —  respondeu  do  mesmo  jeito  de  sempre,  e  eles  trocaram  algumas  palavras.  ‘já  levo  o  seu  na  mesa,  tá?’  disse  a  mulher.  ele  arqueou  uma  sobrancelha,  fingido,  como  se  não  pudesse  sentir  que  o  ex-noivo  estava  apenas  a  alguns  metros  de  distância.  ❝  eu  nem  pedi  nada  ainda...  ❞  ela  só  riu,  como  se  fosse  um  segredo  entre  os  dois,  e  indicou  algo  com  o  olhar.  jae  seguiu.  e  lá  estava  ele.  hyunsik.  aquela  luz  da  manhã  que  passava  pelas  janelas  fazia  as  coisas  ao  redor  parecerem  quase  etéreas,  mas  não  precisava  de  muita  iluminação  pra  jae  notar  como  o  ex-noivo  continuava  absurdamente  bonito.  às  vezes,  achava  até  injusto.  ele  balançou  a  cabeça,  afastando  o  pensamento  como  se  sacudisse  as  palavras  para  longe,  e  se  aproximou  devagar.  parou  alguns  centímetros  atrás,  observando  a  mão  que  segurava  o  lápis,  a  leveza  dos  traços,  a  concentração  no  rosto.
e  foi  aí  que  sentiu  o  coração  fazer  aquele  movimento  estranho.  respirou  fundo.  não  podia  se  permitir  ser  derrubado  por  uma  mão  segurando  grafite.  então  caminhou  até  a  outra  ponta  da  mesa,  sentou  no  próprio  lugar.  ainda  era  “a  mesa  deles”.  e,  talvez,  por  isso  mesmo...  ❝  bom  dia  ❞  a  voz  saiu  num  tom  entre  o  formal  e  o  familiar.  ❝  o  que  será  que  você  pediu  hoje?  ❞  a  pergunta  foi  acompanhada  de  um  olhar  risonho,  como  se  já  soubesse  a  resposta.  a  jovem  apareceu  segundos  depois,  colocando  o  chá  em  sua  frente  com  precisão  quase  ensaiada.  ele  puxou  a  xícara  e  a  cheirou  antes  de  provar.  ❝  oh,  boa  escolha  ❞  e  sorriu  —  porque  hyunsik  sempre  acertava  o  que  ele  precisava. 
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jhsiik · 5 months ago
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Saber aproveitar mas com moderação era algo que Hyunsik sabia dominar com maestria. O baile de máscara foi um evento maravilhoso e o rapaz soube utilizar da dose certa para se divertir entre beber, dançar e aproveitar de boas conversas. Era por esse motivo que, em uma plena tarde de domingo, Hyun estava ótimo, sentado em uma cadeira mais afastada da sessão de autoajuda para ler seu livro com calma e sem ser incomodado. Ou pelo menos era isso que esperava.
A presença pode ser sentida antes mesmo de ouvir o ranger da cadeira, mas a cabeça não se ergueu. Não era preciso pois só havia uma pessoa que abordava Hyunsik a qualquer momento. Esperou a conversa aleatória chegar, mas ela não veio. Ao invés disso, o jeito como se remexia indicava que algo o incomodava, o que não era normal. Ao primeiro chamado, o rapaz finalmente ergueu a cabeça para observar o amigo, permanecendo em silêncio durante a tentativa de explicação. Poderia até implicar com ele, mas era visível o quanto Chanhyuk estava angustiado e não era de piorar a situação.
"Eu acho que eu ligaria. Mandar mensagem é atencioso, mas frio. Fora que a pessoa pode não interpretar suas palavras de maneira correta. Ouvir a voz é reconfortante e deixa claro o quanto você está arrependido." Finalmente respondeu, olhando agora para o capuz do outro. "Se eu fosse a outra pessoa..." Parou um momento, voltando a atenção para o livro e deixando absorver aquela pequena frase que o atingia de diversas formas diferentes. "Eu ia gostar de ter meu espaço.. mas uma ligação no final do dia seria bom."
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@jhsiik reagiu 😵‍💫 + reverse para um starter !!
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A biblioteca estava silenciosa e vazia àquela hora da tarde. Claro, era domingo, mas não qualquer um – era o dia depois do Baile das Máscaras e Chanhyuk supôs que grande parte do bairro havia se recolhido pra se recuperar da noite anterior. Ele deveria ter feito o mesmo, alguma parte remotamente consciente da sua cabeça apontou, mas ao invés disso estava gastando tempo esparramando numa mesa de canto, aos fundos, perto da seção de autoajuda.
Que pertinente.
Hyunsik ocupava a cadeira ao seu lado, parecendo muito entretido com a sua mais nova obsessão – um livro grosso com letrinhas minúsculas que Chanhyuk tentou ler por cima dos seus ombros e desistiu depois de dois minutos. Achou mais interessante ficar ali, metade sentado metade deitado por cima da mesa, batucando inconscientemente os dedos num tique nervoso enquanto a sua atividade cerebral gradualmente diminuía a zero. Num dia normal, Chanhyuk teria puxado conversa de elevador aos sussurros ou passado o celular aberto com algum comentário no bloco de notas, mas agora tinha alguma coisa o incomodando, coçando o fundo da sua mente.
“Hyunsik-ah,” ele chamou, quando o silêncio se tornou insuportável demais pra aguentar. Cruzou os braços e deitou uma bochecha no vão entre eles, o rosto virado na direção da sua companhia. “Supondo que você… Fez algo errado. Com alguém que você se importa,” uma pausa pra coletar os pensamentos, engolir a secura da boca. “E depois tentou consertar a situação, mas não tem certeza se funcionou ou não,” outra pausa, as sobrancelhas se juntando naquele seu hábito de sempre, como se raciocinar fosse algo genuinamente penoso. “Você… Uhm. Você mandaria mensagem pra essa pessoa? Só… Sei lá. Pra se certificar?” Chanhyuk terminou, meio sem reação, processando com atraso o que escapou da sua boca.
Nem deu tempo de escutar nenhuma resposta e o seu rosto virou pra se esconder entre os braços, um grunhido derrotado ressoando através da massa de capuz de moletom e cabelo bagunçado que ele acabou se tornando. “Urgh. Quer saber, deixa pra lá. A minha cabeça vai explodir.”
Ok. Talvez Chanhyuk precisasse mesmo de ajuda.
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jhsiik · 5 months ago
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Na casa de chá com @alfadjae
Naquele dia em específico, Hyunsik havia se dado uns momentos de folga. Em qualquer outro dia, o rapaz já estaria em sua casa de massagem, administrando o local e observando de longe se sua tia estava exagerando no trabalho ao invés de abrir a porta da casa de chá com um sorriso nos lábios para os funcionários já o conheciam muito bem, afinal, há alguns anos que o estabelecimento era como um point para o ômega e... bem, só para ele agora.
"Bom dia." Disse com um sorriso nos lábios para o caixa, não hesitando em pedir o blend doce, um que se tornou seu favorito recentemente, e um bolo simples. A mão foi automaticamente para a carteira pagar quando parou e pensou. O braço esquerdo se ergueu e ao olhar para a hora, uma sensação de ansiedade passou por seu corpo no qual conhecia muito bem. Com um suspiro, virou docemente para a caixa novamente. "Poderia acrescentar um blend solar ao pedido? E se puder começar a fazê-lo daqui uns vinte minutos, por favor? É para outra pessoa." Hyunsik tinha quase certeza que a caixa até mesmo sabia para quem era, com o sorriso que deu. Aquela não era a primeira vez que fazia tal coisa e provavelmente não seria a última.
Agradeceu depois de pagar e foi até a sua mesa de sempre com seu pedido, aproveitar o sol que entrava com pequeno sorriso nos lábios. Ajeitou o chá, o bolo e seu caderno de desenho ao seu redor e não demorou a se concentrar no hobbie que sempre lhe trazia uma certa paz e conforto. Sentimentos esse que, naquele instante, não era mais transmito pela folha e o lápis e sim por quem se aproximava da casa de chá.
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jhsiik · 5 months ago
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ABOUT ME
CHA EUNWOO? até que parece, mas não é. aquele é JIN HYUNSIK, classificado como ÔMEGA. ele tem TRINTA ANOS e é natural de JEJU, COREIA, mas atualmente está residindo aqui perto em JINJUSEONG. atualmente, trabalha como DONO DE UMA CASA DE MASSAGEM. dizem que é muito ORGANIZADO e CASEIRO. e também pode ser INDECISO e TEIMOSO, acredita? mas quando passa, deixa para trás aquela essência de ESSÊNCIA DE CAMOMILA COM NOTA DE ALCAÇUZ que é difícil ignorar.
HEADCANONS
Não há ninguém na ilha que não conheça o rapaz. Nasceu, cresceu e viveu boa parte de sua vida em Jeju e é onde mais se sente feliz. Desde pequeno sempre teve um sorriso gentil nos lábios e uma personalidade prestativa, querendo sempre ajudar e fazer o que fosse necessário para ajudar ao próximo, ao contrário dos pais que nunca lhe deixaram faltar nada, nem mesmo carinho, mas tinham uma pequena tendência a querer pensar grande, tanto que, quando tiveram a oportunidade, foram morar longe da ilha, deixando o rapaz com a tia.
Foi com ela que Hyunsik aprendeu a cuidar do bem estar de terceiros com técnicas de massagem. A mulher, que trabalhava com isso, o fez tomar gosto e querer aprender, por isso o rapaz se formou em fisioterapia, se especializou em quiropraxia e ainda fez alguns cursos de massagens. Com o dinheiro que recebia dos pais, juntou para abrir um estabelecimento com a tia e é dessa forma que ganha a vida. Hoje em dia é apenas o CEO e comando tudo, mas gosta ele mesmo de atender de vez em quando.
Para não dizer que só viveu em Jeju, Hyunsik saiu pelo mundo, viajando para alguns países acompanhado do relacionamento que tinha. Estava bastante apaixonado e achava que formariam uma família junto, mas chegou um momento que o rapaz sentiu que nunca seria prioridade na vida do parceiro e decidiu terminar mesmo cheio de sentimentos. Por esse motivo, Hyunsik ainda é um pouco fechado quando o quesito é amor. Acredita estar feliz com o trabalho e morando em Jeju do que procurando um companheiro.
마음의 향기 (Maeum-ui Hyanggi)
Hyunsik é dono do Perfume da Alma, uma casa de massagem e quiropraxia em Jeju. Um local amplo, quase como uma casa de spa, com espaço para divisão de classificação caso alguém não se sinta confortável em ficar relaxado perto de outro, mas com também a área em conjunto. Possui preços acessíveis para todos e ele vive fazendo promoções. Sua tia, que já era uma massagista conhecida na cidade, também trabalha por lá, mesmo a contra gosto dele.
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jhsiik · 5 months ago
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Cha Eunwoo for W Korea (September 2024 Issue)
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