Projeto Sergipanidade 2015 do Instituto Luciano Barreto Júnior
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Instituto Luciano Barreto Júnior em culminância do subprojeto Sergipanidade 2015: J. Inácio, no dia 13 de abril.
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Num dia de trevas Sem cor sem beleza A esposa querida Morreu, se apagou. Vivia sombria Imersa em tristeza No meio das águas E da correnteza Num dia de chuvas A morte a levou. A minha filhinha Mais nova e travessa A tia querida No braço a levou. Eu quase enlouqueço Ou perco a cabeça E as nuvens mais negras As trevas mais densas Aos poucos, aos poucos O tempo apagou. Meu filho mais velho Seguiu rumo incerto E a filha mais velha O vento a levou. Só resta no mundo Meu filho Roberto Roberto Ventura Que Deus me deixou. Porém, de repente, Num dia nublado Meu filho querido Saiu por aí Tocando uma flauta De bambu queimado O pobre inocente Tão triste e isolado Tocando uma flauta Saiu sem destino Sem rumo e sem fim. Agora pergunto Aos ventos que sopram Vindos do Himalaia Ou dos Pireneus Agora pergunto Cm os olhos molhados Dizei-me senhores Que é dos meus filhos? Dizei-me Senhor Onde anda Roberto Aquele meu filho Que andava calado E às vezes cantava Tão desconsolado Dizei me Senhor Onde anda Ventura Com a sua inocência Meu Deus, que tristeza! Eu morro de dor.
“Estradas dos Destinos”, J. Inácio (sob o pseudônimo de Inácio Ventura).
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Alunos do Instituto Luciano Barreto Júnior dos módulos de Língua Portuguesa, Matemática e Informática, desenvolvendo as atividades do Projeto Sergipanidade 2015 - J. Inácio na manhã do dia 08/04.
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“Lavadeiras”.
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Alunos do Instituto Luciano Barreto Júnior dos módulos de Língua Portuguesa, Cidadania e Trabalho, Matemática e Informática, desenvolvendo as atividades do Projeto Sergipanidade 2015 - J. Inácio na tarde do dia 08/04.
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Pascoal Maynard fala sobre J. Inácio para os educandos do ILBJ
Na quarta-feira (8 de abril de 2015), o ILBJ recebeu a visita de Pascoal Maynard , jornalista e apresentador do programa Expressão, transmitido pela Aperipê TV (afiliada a TV Brasil), falando um pouco mais sobre J. Inácio no terceiro dia do subprojeto Sergipanidade 2015.

O jornalista Pascoal Maynard, conhecendo J. Inácio pessoalmente, procurou se aprofundar mais sobre a sua história. Como jornalista, procurou estudar a vida do pintor, entrevistando várias pessoas e até mesmo o próprio pintor (pouco tempo antes de seu falecimento). A partir da pesquisa feita, Maynard montou o roteiro do que viria a ser o mais completo documentário sobre a vida de J. Inácio.
Segundo Maynard, uma das maiores características de J. Inácio foi a humildade, totalmente desprovido de vaidade mundanas, o artista nunca dirigiu um carro, morava em um casa muito simples, nunca teve luxo, dedicava a maior parte do seu tempo a pintura. O dinheiro que ele adquiria com suas obras, investia em seu projeto “A pintura”, abrindo mão de todo luxo.

Ao longo do tempo, J. Inácio nunca teve nenhum sentimento de arrependimento com tudo que fez, mesmo fazendo muitas peripécias, ele não tinha nenhuma maldade, não tinha vaidade, gostava de sua vida, não se apegava as coisas materiais e gostava muito de conversar. “Ele criou o mundo dele! O que importava eram suas obras e seus poemas, a poesia brincava com ele, inclusive uma poesia em forma de rap, além de ser muito divertido”, finalizou Pascoal Maynard.
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Ave da treva densa, ó tu, negra coruja, que vais ferindo os céus, com a gargalhada cuja voz nos vem desta, que turvas noites calmas, carrega em cada uma das penas as penas de outras almas. Matrona Pachorrenta, ó tu, velha matraca, que vves percorrendo a ta via sacra para expurgar do ventre a dor que recolhera na tarde lacrimal em que jesus morreta. Ontem de madrugada, ouvi essa canalha rasgando no telhado estridente mortalha, na hora em que relia as folha do Evangelho ela cruzara céu rompendo um pano velho e tremeu no meu corpo um forte calafrio sentindo a sensação de um mergulho num rio. Não sei dier por que não gosto de escutar esta voz tagarela, esta voz tremular; pareço ouvir, assim dentro da noite escura minha alma gargalhando em trágica tortura e cada vez cresce mais o horror desta tuba augural que ensombra a noite negra em seu canto letal...
“A Coruja”, J. Inácio (sob o pseudônimo de Inácio Ventura).
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Pergunta:
- O que você acha da simplicidade de J. Inácio?
Quem responde:
- Rita de Cássia (assistente da coord. pedagógica do ILBJ)
- Marcelo Leite (educador do módulo de Informática)
- Valéria Freire (coordenadora pedagógica e gerente do ILBJ)
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“Santa Ceia”, pintada por J. Inácio em 1996.
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J. Inácio, o artista
J. Inácio teve escola e suas obras, embora pareçam anárquicas, são as mais próxima expressão da alma sergipana. Não apenas pelas cores fortes e repetidas, mas pelos objetos - tanto os externos da casa, da cozinha, como os externos, bananeiras, jaqueiras, outras fruteiras, que se fundem nas paisagens típicas da terra sergipana.
O artista não quis ser cubista, dadaísta, fauvista, impressionista, pontilhista ou surrealista, quis mesmo ser artista. Pintor das casas de taipa, dos casarios interioranos, das igrejas, de Cristo e do calvário, das cozinhas pobres e da fartura das frondosas jaqueiras, das garças e dos manguezais, dos rios, das serras dos alagados, da seca, da fome e da Santa Ceia, o cultor da natureza, o eterno pintor das bananeiras.

Entre as suas maiores fontes de inspiração estavam as garças, as jaqueiras, as casas de farinha, os pântanos, as paisagens urbanas e rurais e diversos municípios sergipanos, retratos de amigos e personalidades. Suas bananeiras, objeto de desejo de todos os colecionadores, são símbolo maior de sua iconografia.
Cada obra de J. Inácio é um demonstrativo do seu inquestionável talento, um bom punhado da alma sergipana, uma bandeira pintada com o patriótico verde-amarelo, tremulando no topo da liberdade.
Fonte: “J. Inácio, vida e obra”
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Alunos do Instituto Luciano Barreto Júnior dos módulos de Língua Portuguesa, Cidadania e Trabalho, Matemática e Informática, desenvolvendo as atividades do Projeto Sergipanidade 2015 - J. Inácio na tarde do dia 07/04.
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Pergunta:
- O que você acha das obras de J. Inácio?
Quem responde:
Thiego Cruz (educador do módulo de Cidadania e Trabalho)
Geane Vieira ( assistente da coord. pedagógica do ILBJ )
Cléber da Silva (educador do módulo de Informática)
Patrícia Santana (educadora do módulo de Matemática)
Marcelo Leite (educador do módulo de Informática)
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J. Inácio foi um pintor Como um peregrino, muito viajou Suas obras nos imprecionou Em 2007, dessa vida ele passou
Isley Menezes, aluna do módulo de Português do projeto Conectando com a Vida do ILBJ
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Todas as cores são boas, mas o verde é vida, é clorofila.
J. Inácio
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Alunos e educadores do Instituto Luciano Barreto Júnior dos módulos de Língua Portuguesa, Cidadania e Trabalho, Matemática e Informática, desenvolvendo as atividades do Projeto Sergipanidade 2015 - J. Inácio na manhã do dia 09/04.
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Praça da Matriz – São Cristóvão-SE, pintada por J. Inácio em 1943.
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