I thought of angels, choking on their halos, get them drunk on rose water. see how dirty I can get them pulling out their fragile teeth and clip their tiny wings.
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church-boy:
já podia sentir aquela discreta queimação percorrer sua barriga, descendo pelo baixo ventre, e coincidentemente as poucas vezes em que experienciara tal sensação fora enquanto via ou imaginava seokhwa e jinsoo. tinha que admitir, ao menos para si mesmo, que havia acontecido mais de uma vez, e noah não se sentia mais tão culpado pelos pensamentos impuros. e por um momento até se passou por sua mente como seria se seokhwa também estivesse em meio àquela bagunça de mãos e beijos molhados. o perigo eminente só aumentava a cada vez que o moon se movia em seu colo, e o sullivan sabia bem que todo singelo movimento feito por ele era exclusivamente para se insinuar. já havia pegado o jeito. desta vez o afastou com propriedade, mas não soltou-se do aperto que seus dedos criaram no tecido da camiseta que o garoto vestia. —— isso… o seokhwa hyung ainda não fez. as palavras saíram murmuradas e entre suspiros que tentavam recuperar o fôlego perdido, não só pelo beijo, mas por todo aquele contato exacerbado que colocou o corpo de noah em alerta, que agora agarrara-se à sua última gota de sanidade para controlar jinsoo.
⋙ Jinsoo não podia negar e dizer que permanecia não afetado por Noah. Quando ele se afastou um pouco, o Moon aproveitou e respirou fundo, tentando retomar o controle do próprio corpo, por assim dizer. “Eu me empolguei um pouco”, admitiu, as bochechas já coradas avermelhando um pouco mais (como se ele tivesse algum tipo de vergonha). “O hyung é mais contido do que eu.”, completou. Bem mais. Até demais, quis dizer, mas deixou quieto. Encostou a testa na de Noah, roubando rapidamente um beijo. Talvez tivesse gostado mais do que deveria. Jinsoo sorriu e deitou ao lado do mais velho no piso frio, uma cena engraçada para quem visse de fora: dois jovens ofegantes deitados no chão.
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church-boy:
todas as possibilidades de tragédias que poderiam acontecer naquele momento passaram pela cabeça de noah assim que sentira o chão entrar em contato com suas costas. mas mesmo com 99% de chance de serem pegos por qualquer staff ou mesmo por seokhwa, o americano não queria sair dali. apesar do medo das coisas estarem indo rápido. havia uma voz em sua mente que lhe dizia para confiar no mais novo. só não sabia ser o anjinho ou o diabinho sussurrando em seu ouvido. precisou desesperadoramente de ar quando o quadril de jinsoo entrara em contato com o seu de modo tão indiscreto, e uma lufada de oxigênio fora puxada assim que seus lábios foram libertos do cárcere do par alheio, o que não lhe dera folga, já que mais suspiros pesados e descontrolados descompassavam sua respiração enquanto os cheios hábeis do moon abusavam de sua pele que arrepiava ao mais singelo toque. —— wait… empurrou-o levemente, não para afastá-lo, mas para que seus olhos pudessem fitar os alheios diretamente, desta vez jogando fora todos os resquícios de vergonha que noah ainda guardava, o que provavelmente aconteceu porque todo aquele calor precisava de lugar para ficar. o contato visual durou não mais do que três segundos, pois o sullivan puxara o mais novo pela camisa para que seus lábios finalmente voltassem a colar-se aos do garoto, num beijo que agora dividia liderança, como se o rapaz estivesse aprendendo com o outro e colocando em prática.
⋙ O jeito como Noah o olhara ficaria marcado em sua mente por um bom tempo. Jinsoo sentiu um arrepio percorrer-lhe a coluna ao perceber que o outro não só estava aprendendo como estava colocando em prática. Não se importava em ser paciente e ensinar o que sabia, mas tinha que admitir que vê-lo por em prática assim tão rápido era no mínimo excitante. Não que Jinsoo fosse ceder. Não tão fácil pelo menos. Retribuiu o beijo com igual intensidade, espelhando Noah e puxando-o também pela gola da camisa. Uma das mãos voltou a nuca do mais velho, enrolando-se nos fios, dessa vez mais empolgados em eventualmente puxar uma mecha ou outra com uma pouco mais de vontade. Jinsoo mordeu levemente o lábio inferior de Noah, afastando um pouco o rosto para provocá-lo.
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church-boy:
se noah soubesse como era voar, diria que a sensação que tinha naquele momento era o mais próximo disso. de flutuar. havia poucas vezes em sua vida que ele se sentira tão especial, fazendo parte de algo especial. essa era provavelmente a segunda vez em muito tempo, e a primeira estava mais do que óbvia. ainda inquieto e incerto do que fazer, as mãos do mais velho repousaram sobre os ombros de jinsoo, e curtos suspiros escapavam por suas narinas a cada novo selar delicado que lhe era oferecido, cuidadoso para que os retribuísse do mesmo modo, como se ensaiasse seus movimentos contra os lábios do menor. sua sanidade durou só até o momento em que o moon segurou-o pela nuca, e assim, sua mente se embranqueceu, e tudo dali em diante fora feito pela força do instinto. as palmas do americano se encaixaram contra o peito do garoto enquanto se ajoelhava para que seu corpo ficasse, de alguma forma um pouco mais próximo do semelhante, pois algo em sua mente estalava, gritava por mais contato. os lábios macios contra os seus, finos e despreparados, deixaram a sensação de formigamento, como da primeira vez. era como se jinsoo e seokhwa se complementassem na medida certa para deixá-lo fora de si.
⋙ Ao sentir Noah ajoelhar, Jinsoo sorriu instintivamente contra os lábios do garoto. Era bom sentir que, apesar da vergonha, eles estavam ambos secos por contato. Queria dizer que Jinsoo podia ousar um pouco mais. Suas mãos percorreram brevemente o torso do mais velho, arrancando um suspiro dele próprio. Jinsoo também ajoelhou, ambas as mãos espalmadas no peito do americano para que pudesse pressioná-lo a voltar para o lugar. Queria um pouco mais, na verdade. Podia ser um pouco adiantado, mas escapou ao controle de Jinsoo. Empurrou lentamente Noah até sua coluna encostasse no piso encerado. O mais novo subiu em seu colo sem cerimônia e sem mesmo interromper o beijo. “Bem melhor”, murmurou contra os lábios de Noah antes de beijá-lo mais uma vez e direcionar seus beijos para a mandíbula do garoto, traçando lentamente seu caminho até o pescoço. Jinsoo estava literalmente fazendo tudo que sempre tivera vontade de fazer, mas nunca conseguira.
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church-boy:
conseguia sentir seus olhos ardendo tamanha a vontade de fechá-los para não encarar jinsoo diretamente nos olhos, o que fazia com que seu rosto parecesse prestes a explodir. queria se encolher, e provavelmente entrar pra dentro do magma interno da Terra mas os dedos delicados contra seu queixo fizeram o sullivan recuar. não do toque em si, não do pedido do mais novo, mas recuar por seu óbvio constrangimento e inexperiência. —— você vai se decepcionar… apertou os lábios novamente, mas desta vez não tentara desviar seu olhar dos alheios; os orbes morenos prenderam-no como magnetismo. estava cansado de se sentir uma criança, mas não havia nenhuma outra alternativa além de ser sincero com jinsoo, ou teriam uma péssima experiência por culpa da trava que impedia noah de ser um ser humano normal - ou só a falta de experiência mesmo, mas ser dramático fazia parte do americano. —— eu quero… mas… contorceu os músculos de seu rosto ao encarar a luz forte que iluminava toda a sala, o que destacava a curvatura dos lábios bem desenhados e tão desejados do mais baixo, mas ao mesmo tempo que provavelmente deixava em evidência seu rosto que queimava desesperadoramente, puxando para baixo qualquer auto-estima e coragem que pudesse habitar noah sullivan.
⋙ “Noah”, Jinsoo chamou, ignorando totalmente qualquer honorífico. “Existem poucas coisas que você pode fazer que me deixaria decepcionado. Essa com certeza não é uma delas.”, disse, tentando ao máximo tentando transmitir segurança para o outro. Desde mais novo Jinsoo sempre fora mais impulsivo do que a maioria, portanto tudo que aprendera na vida em todos os aspectos fora por tentativa e erro. Queria que pelo menos isso Noah entendesse como era.
Jinsoo aproximou o rosto do de Noah, um sorriso ainda em suas feições, porém mais suave. Tinha que admitir que queria fazer aquilo há um bom tempo já. Pois bem. O Moon fechou o espaço entre eles, segurando delicadamente o rosto do americano. Ficou assim por alguns segundos, apenas apreciando a sensação de finalmente ter o contato que tanto esperava, dando alguns beijinhos como que para acalmar Noah. Não durou muito. Uma das mãos passou para a nuca do mais velho, puxando para perto no ângulo perfeito para poder aprofundar o beijo.
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church-boy:
estava absorvendo as ideias colocadas por jinsoo, e seu coração aos poucos se acalmava. o que não durou mais do que alguns segundos, já que o garoto desfez o contato para pôr-se em sua frente, não lhe dando nem chance de reação ao súbito movimento, e a pergunta veio como um chicote batendo em suas costas e o punindo por sua boca grande. —— hn…? não havia jeito de noah não gaguejar, e aquele era só o começo. parecia que todo o seu sangue havia subido para o rosto, onde sentira esquentar e com certeza deveria estar vermelho como um tomate. um respirar fundo deixou suas narinas, como se o americano tivesse trancado a respiração, o que de fato aconteceu pelos segundo seguintes enquanto ele tentava não entrar em colapso. —— eu… não… sei? fazia um tempo desde a última vez, mas lá estava o sullivan misturando o coreano com inglês, os olhos confusos e arregalados e a face completamente rubra. parecia o noah de 2016. se falasse mais, provavelmente diria frases desconexas, portanto seu reflexo mais rápido fora o de abaixar a cabeça, estendendo as mãos por cima de seu colo, as pernas dobradas em posição de índio. —— why are you like this, moon jinsoo… rosnou baixinho, ainda que sua voz nunca deixasse de ser suave.
⋙ Noah Sullivan era totalmente fora do seu tipo. Não físico, afinal o garoto era muito bonito. Mas toda a pegada mais alternativa e bad boy que Jinsoo costumava gostar e coincidentemente era bem parecido com Seokhwa passava longe de Noah. Ainda assim o Moon se viu sorrindo com a confusão alheia, claramente entretido. Segurou delicadamente o queixo do mais velho e levantou seu rosto. “Porque eu quero também.”, disse com toda naturalidade do mundo e um sorriso de canto. “Só se você quiser também, é claro.”, completou logo. Não queria que Noah se sentisse obrigado a nada. Era tudo escolha dele afinal. Jinsoo estava apenas vendo uma oportunidade e tentando aproveitá-la.
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church-boy:
não queria mesmo deixar o clima estranho, mas as vezes as coisas saltavam como pipoca de sua boca. —— é normal gostar de duas pessoas ao mesmo tempo? as coisas que lhe foram ensinadas durante toda sua vida eram completamente diferentes do que noah vivenciava agora, e era assustador, porque definitivamente não havia sido preparado para situações como aquela. perdido em pensamentos, quando viu, tinha acabado de se declarar. apertou o par de lábios, uns nos outros, esfregando-os nervosamente. esperava que jinsoo deixasse passar aquilo em branco, que não notasse. encostou então sua cabeça sobre o ombro do mais novo, controlando o ímpeto de enroscar seus próprios dedos uns nos outros, como fazia quando estava tímido ou nervoso, e não queria revelar aquele sentimento logo agora. aquele tipo de mania já deveria ter sido decorado pelo moon que convivia há tanto tempo consigo, e agir assim agora seria como jogar pedra no vespeiro.
⋙ Devia ser humanamente proibido qualquer revelação bombástica antes de meio-dia, duas então nem se fala. Jinsoo piscou algumas vezes, absorvendo a pergunta do outro sentado ao seu lado. Seu coração parecia querer pular do peito e não sabia explicar o motivo (mentira, sabia muito bem, pois o motivo estava logo ali). Jinsoo segurou uma das mãos de Noah, interrompendo o hábito nervoso do garoto. Fitou seus olhos através do espelho, tentando transmitir qualquer coisa que suas palavras pudessem deixar escapar. “Não sou um bom parâmetro de normalidade, mas... Por mim, sim.”, sorriu. “Na verdade, eu queria saber uma coisa.”, um sorriso mais característico de Jinsoo brincou em seus lábios. Era sinônimo de problema. Colocou-se sentado de frente para Noah. “Como assim o Seokhwa te beijou e eu não?”, perguntou como quem tem realmente uma grande dúvida.
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church-boy:
—— geral. sentou-se no chão, dando-se por vencido, e claramente exasperado com a revelação do qual já havia se arrependido de fazer. puxou carinhosamente jinsoo pela mão, como quem puxa uma cordinha, olhando-o de baixo e esperando que ele se sentasse ao seu lado. queria sentir que ainda estava tudo bem. a frase seguinte pareceu pesar ainda mais o clima. coçou a nuca, pendendo levemente o pescoço para o lado para então apoiar sua cabeça contra a mão. —— cada dia eu faço menos ideia do que está acontecendo. suspirou baixinho, desviando seu olhar do chão amadeirado para o reflexo espelhado.
⋙ Certo, agora sim Jinsoo estava surpreso. Noah era surpreendente e adorável e o mais novo tinha certeza de que não se cansaria disso tão cedo. Sentou-se ao lado do outro como lhe foi pedido, mesmo que nenhum palavra tivesse sido trocada. Conseguia sentir o clima pesado e não gostava disso, não gostava nem um pouco. “Ninguém faz”, deu de ombros. “É mais empolgante assim”, Jinsoo sorriu, tentando aliviar a tensão. Estava sendo sincero. Nunca na vida tinha se envolvido tão intensamente assim com ninguém quanto da maneira que estava agora e, apesar de assustador, não podia negar o quão empolgante parecia. Era simplesmente diferente de tudo que já havia visto ou sentido.
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church-boy:
conseguira sentir a estranheza nas próximas palavras de jinsoo, o que causou no americano um rápido ataque de pânico. —— hmm… semicerrou os olhos, desviando-os do contato direto com o par alheio. —— não sei se tenho palavras para descrever. além disso, foi rápido e um pouco estranho. I mean… não queria mesmo ter que confessar aquilo, mas seria melhor do que o mais novo pensar que ele era ruim beijando. o que não deixava de ser verdade. —— foi meu primeiro beijo, então…? não era bem uma pergunta, entretanto não estava conseguindo fazer com que aquela conversa ficasse confortável. num súbito movimento, virou-se para o espelho, encarando o reflexo do moreno. deveria funcionar como no dia anterior. —— jinsoo-ah, você também gosta dele? discretamente esticou sua mão para que seus dedos enroscassem-se nos alheios, acarinhando os nós das falanges do garoto.
⋙ Jinsoo franziu o cenho. Primeiro beijo? Imaginava que Noah fosse inexperiente, mas não a esse ponto. Era adorável apesar do claro desconforto do americano. “Primeiro beijo com um garoto ou primeiro beijo num geral?”, ele tentou. Às vezes era apenas o primeiro beijo com alguém do mesmo sexo e lá estava Jinsoo julgando. Não podia simplesmente partir do princípio que a maioria era como ele, apesar da idade.
A pergunta de Noah o pegou desprevenido e ficou claro nos olhos do mais novo. Sentiu o carinho dele em sua mão, porém ainda assim desviou o olhar, subitamente sem saber o que dizer. Depois daquela noite em que Seokhwa havia admitido gostar dele não sabia colocar em palavras o que sentia. Jinsoo abriu a boca, assim como uma peixe fora d’água. “Tanto quanto você, provavelmente”, admitiu. Não queria dizer aquilo como algo ciumento, mais como empatia. Entendia o que Noah estava passando mais do que gostaria.
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church-boy:
—— por quê?! diante da fala do rapaz, indagou com indignação em seu tom de voz, este que fora logo substituído pelo riso sapeca do americano preenchendo a sala de treinos. soltou jinsoo para que pudesse ficar de frente para ele. o constrangimento que sempre se mostrava em noah ainda permanecia lá, mas ambos estavam em um nível de intimidade que a sensação de corar na frente do moon não era mais nenhum incômodo, e tampouco era notada na maioria das vezes. —— well… por um momento ponderou sobre como falaria aquilo, e se seria mesmo certo dizer, já que ambos ali tinham certos sentimentos por seokhwa, coisa que ainda era muito confusa em sua cabeça. a ideia de estarem em um triângulo amoroso lhe era extremamente estranha. ainda mais quando o mais velho entre os três parecia boboca demais para notar a relação de jinsoo e noah. —— depois do que você me contou, ontem, eu tentei pressionar o hyung a me contar algo da própria boca e. gaguejou. teve a impressão de que jinsoo deveria estar sentado para ouvir o que viria a seguir, ou cairia de costas. —— do nosso jeito, certo. e ele me calou de um jeito bem confuso. moveu as sobrancelhas, e um discreto franzido se formou em sua testa, demonstrando a real confusão do sullivan. —— ele me beijou. a sobrancelha esquerda ergueu-se ainda mais, como se esperasse por alguma reação do mais novo.
⋙ “Ainda é cedo demais para ficar animado”, disse com um pequeno beiço. A verdade é que ainda estava operando em modo avião, pode-se assim dizer. Que foi automaticamente desligado pelas próximas frases de Noah. Jinsoo ergueu as sobrancelhas. Ah, aquilo sim era interessante. Sabia que o americano tinha interesse em Seokhwa (sinceramente ninguém sabia o que tanto viam nele, mas tinha Noah e Jinsoo na palma da mão), porém a informação de que o interesse era mútuo? Definitivamente nova. Seokhwa era uma pessoa difícil de identificar qualquer tipo claro de afeto, veja bem. Estranhamente, Jinsoo não se sentia nem um pouco ameaçado pela descoberta. Talvez devesse sentir ciúmes (nem sabia ao certo se por Noah ou por Seokhwa), mas sua mente só consegui processar que sim, Seokhwa estava interessado em Noah e, deus, aquilo podia ser tão interessante.
“Ah?”, emitiu algo entre surpresa e animação. “Isso é ótimo?”, a frase soou mais como uma pergunta do que Jinsoo gostaria. “Quer dizer, você gosta dele. Como foi?”, perguntou animado.
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⋙ Várias coisas estavam estranhas naquela manhã. Primeiro Seokhwa havia saído para comprar café para eles três e aquilo por si só já seria o bastante para fazer com que Jinsoo estranhasse. Entretanto no momento em que pousou os olhos em Noah, sabia que algo havia acontecido. Era de manhã ainda, a última folga que teriam antes do tão esperado debut, mas o americano parecia ligado na tomada. Estava não só agitado, como também animado e Jinsoo ergueu uma sobrancelha desconfiada. “Ok, você tá me assustando.”, brincou, reclinando levemente o corpo contra o corpo do outro. Como o grande fã de contato físico que era, começar a manhã assim, mesmo que Noah tivesse motivos, era ótimo.
hot news.
@jinsooarin
“você é o nosso mais velho e mais responsável, hyung, vai lá!” falou entusiasmado para seokhwa, assim que entregara o dinheiro que tinha em suas mãos, a fim de comprar cafés para os três. não é que queria livrar-se do ruivo, mas precisava de um tempo sozinho com jinsoo para que pudesse contar as novidades. a noite passada havia sido a coisa mais absurda do mundo para si e queria entender o que exatamente havia acontecido e ele sabia bem pois ainda sentia o formigar em seus lábios; portanto, o mais novo era a única pessoa com quem ele poderia contar tudo sem parecer um doido depravado ou um adolescente iludido.
assim que o mais velho dos três fez-se ausente, noah debruçou-se contra as costas do mais baixo, passando seus braços pela cintura macia, o apertando em um abraço terno e carinhoso. —— preciso te contar uma coisa. ainda era de manhã, mas o americano estava vibrando de animação. fitou jinsoo pelo reflexo do espelho enquanto apoiava seu queixo sobre o ombro do mesmo, mantendo um sorrisinho contido em seus lábios, que parecia prestes a florescer e se transformar em um riso descontrolado.
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church-boy:
o americano já estava quase naquele ponto do ressonar em que se apagava completamente, mas o movimento na cama fê-lo piscar algumas vezes, sem coragem de abrir os olhos de vez. um quentinho a mais não seria problema, pensou. quando a voz baixinha de jinsoo invadiu sua audição, um sorrisinho curto e satisfeito brincou nas feições de noah, que preguiçosamente virou-se de frente para o rapaz, passando o braço pela cintura do mesmo, onde enlaçou, aconchegando-o junto ao próprio corpo logo após deixar um beijinho úmido sobre a testa do moreno. —— uhum… murmurou, sonolento, mas não deixando-se cair no sono novamente. queria curtir a presença do mais novo ali tão próximo, sem que houvessem bochechas rosadas demais e a necessidade de esconder os próprios olhos. no escuro todos os gatos são pardos, sua mãe dizia, e só então ele entendera o ditado popular. não se intimidou em enroscar suas pernas às do moon, comprovando a teoria de que ele era confy as fuck, permitindo-se até soltar um rosnadinho de satisfação.
⋙ Jinsoo sorriu ao sentir Noah enroscar-se em seu corpo. Fossem os braços em sua cintura, ou as pernas entrelaçadas, ele estava confortável como nunca e o beijo em sua testa simplesmente foi tudo que poderia pedir. Riu baixinho ao ouvir o som emitido pelo mais velho, feliz por saber que ele estava tão satisfeito quanto o próprio Jinsoo. Uma onda de afeto o tomou, fazendo com que o Moon pressionasse o rosto contra o ombro de Noah. “Você é o melhor, hyung”, murmurou, sorrindo contra a pele do outro. Espalmou uma das mãos contra o peito de Noah, o indicador preguiçosamente traçando o contorno de sua clavícula. Poderia facilmente adormecer e sonhar e não saberia distinguir entre sonho e realidade, tamanha era sua satisfação com o estado de ambos.
cuddlebug
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cuddlebug
⋙ Jinsoo não era do tipo que reclamava. Aceitava que o caminho que escolhera era cheio de dias pesados e cansativos, mas, porra, tinha ganhado o prêmio de dia mais exaustivo. Estavam na fase final antes do debut, já gravando programas, intercalando gravações e treinos, correndo de um lado para o outro e encerrando o dia quando o outro já estava praticamente nascendo. Jinsoo naquele ponto só queria cama. E talvez um pouco de carinho.
Quase adormecera no banho. A água quente batendo sobre sua pele era extremamente relaxante e deus sabia como ele precisava daquilo. Jinsoo seguiu então como uma criança sonolenta para o quarto que dividia com @church-boy e Seokhwa, passando direto por sua cama. Chegara num ponto de seu relacionamento com Noah que achava que já tinha intimidade o suficiente para invadir a cama do mesmo sem precisar de autorização. Talvez não tivesse. Não importava. Jinsoo o fez mesmo assim, rapidamente se colocando debaixo das cobertas. “Hyung”, chamou no tom de voz mais manhoso que tinha. “Posso ficar?”
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seokhrist:
foi um pouco confuso ver jinsoo de olhos abertos em sua frente, assim, após a sua confissão em segredo — que agora já não poderia mais carregar este título. observou-o sem saber o que dizer; queria mentir, dizer que era brincadeira, sair correndo, mas nada parecia realmente viável. estava nas mãos do mais novo, e o odiava tanto por estar apaixonado por ele quanto o odiava por ter mentido, por tê-lo irritado, por ter se sentado em seu colo em uma festa um tempo atrás e desencadeado um número insuportável de sentimentos de uma vez só. era isso. odiava jinsoo por tudo, inclusive por ser dono de tamanha bagunça.
quando finalmente pensou em algo bom para dizer, não pôde. não pôde porque os lábios que o tiravam o chão haviam sido grudados contra os seus e não havia entidade que o fosse tirar daquilo. queria ser cristão apenas para orar e pedir para parar de ser tão estranho. aqueles sentimentos diferentes, que não vinham carregados se grosseria alguma, pensamento impuro algum… aqueles eram novos e seria mentira dizer que não se importava com o quanto aquilo era distinto e distante de si. mas se preocuparia alguns minutos depois, quem sabe. agora estava ocupado demais beijando jinsoo.
mantivera os lábios contra os alheios por alguns segundos antes de prender o inferior do rapaz entre os dentes, puxando de leve antes de sugar. os dígitos encaixados na lateral do do rosto alheio o mantinham perto de si, como se não quisesse deixar de senti-lo daquela maneira, e embora fosse verdade, sentia como se devesse explicações. —— era para você estar dormindo, seu merda — murmurou contra a boca alheia, e mesmo que estivesse falando de maneira estúpida como de costume, o sorriso idiota que se deslizou por seus lábios mesmo quando estes estavam grudados aos de outrem demonstrava o quanto era verdade o que havia dito alguns minutos antes.
⋙ No mundo em que estava acostumado, Jinsoo estaria com os lábios de Seokhwa junto aos seus apenas em situações nas quais haviam se estressado o bastante para que toda a tensão sexual cuidadosamente construída ao redor deles desmoronasse. Incrivelmente, a realidade era bem diferente e ainda assim encontravam-se numa posição parecida, porém dessa vez tudo parecia diferente. Ou não, visto pelo apelido carinhoso usado pelo mais velho. Jinsoo sentiu-o sorrir contra si e não conseguiu evitar em replicar o gesto. Eram dois patetas sorrindo como os dois bons idiotas que eram. “Eu estava quase dormindo, ok?”, defendeu-se quase que sem muita vontade. A verdade é que estava feliz por estar acordado.
Jinsoo afastou levemente então o rosto, permitindo-se fazer uso da proximidade para realmente olhar para Seokhwa. O olhos passearam por cada parte do rosto do outro, seguidos pelos dedos delicados e curiosos. Já haviam estado perto assim antes, porém com a sobriedade do momento Jinsoo pôde realmente apreciar cada segundo. O mais novo suspirou, beijando Seokhwa novamente. “Você não faz ideia das coisas que faz comigo.”, admitiu em voz baixa contra os lábios de outrem. Falava com mais honestidade do que achava ser capaz. “Desde aquele show idiota há 2 anos.”, completou.
trying not to love you.
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⋙ Exausto começava a definir o estado em que Jinsoo se encontrava. Não sabia que horas eram, apenas que era tarde o bastante e que sua cama o esperava. Ainda assim, ali estava ele, deitado no sofá, uma pequena parada pós banho. Pretendia inicialmente apenas sentar um pouco, responder algumas mensagens no celular. Falhou miseravelmente. Em poucos minutos Jinsoo jazia deitado, no que chamava de apenas descansando os olhos. Provavelmente adormeceria ali mesmo.
Passos ao seu redor indicavam a aproximação de alguém e, honestamente, Jinsoo não sabia o que esperar. Era incrível o que o cansaço era capaz de fazer com as pessoas. Não soube ao certo porque não se moveu ao sentir Seokhwa chamando-o. Talvez fosse pelo fato que aquele era o mais delicado que ouvira o outro falar com ele desde muito tempo provavelmente desde o incidente do sofá na festa. A questão era que o mais novo não se moveu, nem mesmo com o chamado mais rude. Estava preparado para levantar com um cutucão nas costelas até que o que ocorreu foi bem o oposto.
As palavras eram tão contrastantes com tudo que estava acostumado a pensar por tanto tempo que Jinsoo não foi capaz nem mesmo de manter o fingimento. Piscou algumas vezes, os olhos confusos focando no rosto perto do seu. Seokhwa gostava dele? Isso era uma ideia da qual Jinsoo tinha dificuldade em acreditar. Passavam tanto tempo implicando e trocando farpas, todo tipo de interação que possuíam era baseado exclusivamente em indignação ou tensão sexual. Quase todo. Sua mente vagou até a noite em que ficaram juntos no sofá. Vinha desde então tentando reprimir a todo custo aquela memória em específico e tudo que sentira naquele momento. Entretanto, naquele momento tudo pareceu consumi-lo de uma vez. Jinsoo sentiu a boca secar, o ar faltar. Quantas vezes na vida tinha sentido algo tão intensamente? Não conseguia lembrar. Fez então a única coisa possível: colou seus lábios nos de Seokhwa num beijo bem breve. Não queria que ele saísse dali, não queria se mover, não conseguia formular nenhuma frase coerente, porém precisava expor o que sentia de alguma forma, por mais impulsiva que fosse.
trying not to love you.
‘ estava na metade do caminho até o quarto que dividia agora com os outros dois patetas quando encontrou o mais jovem dos três deitado no sofá, em algo que parecia um cochilo tranquilo. passou reto de primeira, mas sua mente que agora carregava o fato de ser o mais velho e ter que cuidar o fazia sentir o peso na consciência, afinal, quando era o mais jovem em sua casa, todos cuidavam de si com atenção. respirou fundo, dando alguns passos de costas antes de dar a volta no sofá, ajoelhando-se em frente ao corpo relaxado de @jinsooarin para apoiar uma das mãos cuidadosamente em seu ombro, o chacoalhando com leveza, indo contra a maneira que sempre agiam um com o outro. —— jinsoo, vá dormir na cama! está tarde, não pode passar a noite aqui —— murmurou, ainda balançando o corpo miúdo para os lados num tentativa de acordá-lo. —— vamos, criatura —— um pouco mais rude, agora lembrando bem quem eram. a falta de respostas vinda do garoto levava seokhwa na direção de diversos pensamentos, e um deles veio junto de um cotovelo apoiado no estofado enquanto observava o rosto despreocupado do menor. suspirou como um adolescente, fechando os olhos por alguns segundos antes de tornar a encará-lo. —— era mais fácil ser assim quando eu achava que era só ódio —— desabafou para ele e para si mesmo, aproveitando do estado desacordado do rapaz. —— gostar de você assim tem sido uma montanha-russa que, essa sim, é bem odiosa —— amassou a própria bochecha com a mão, pronto para tentar voltar às suas tentativas de acordar o rapaz.
#: revolution : (paras)#: i wanna do bad things to you : (seokhwa)#: i licked it so it's mine : (seoksoo)#feat seokhwa
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church-boy:
whispers no more.
jinsoo podia ser teimoso quando bem entendia, mas o fato era que a ideia de seokhwa entrar ali e vê-los curtindo o momento era, de alguma forma, appealing. o americano surpreendeu-se mais uma vez ao que o moon moveu-se para seu colo, mas não hesitou em recebê-lo, abraçando-o carinhosamente pela cintura, mesmo que seu corpo fosse um pouco mais musculoso que o próprio. noah não tinha nenhuma massa muscular, mas queria ser generoso consigo mesmo. —— você tem razão, nós precisamos descansar e ele precisa fazer a média de reclamação diária dele. riu, aproveitando a proximidade para esfregar levemente a ponta de seu nariz à bochecha do mais novo, ao seu alcance quando ele resguardou o rosto na curvatura do pescoço do sullivan.
⋙ Agora sim. Perfeito. Jinsoo riu com o comentário de Noah, satisfeito ao ver que não era o único a pensar que Seokhwa era um tanto quanto rabugento. “Viu? Gosto quando entramos em sintonia.”, disse e sua expressão era comparável a de um felino satisfeito ao ver que o dono havia acatado seus pedidos. Talvez Jinsoo realmente agisse como o maknae afinal de contas. Deixou o corpo pesar contra o de Noah, a pele esfriando no ambiente gelado após finalmente pausar o exercício físico. Talvez fosse esse o motivo pelo qual se arrepiou. Talvez fosse a ponta do nariz do mais velho em contato com sua bochecha.
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church-boy:
whispers no more.
—— oh não, meu maknae está fazendo manha! não pôde fazer nada senão esticar seu braço para acarinhar as madeixas castanhas, encolhendo-se discretamente ao receber a respiração quente de jinsoo na derme de seu pescoço, arrepiando-se. —— você sabe o que vai acontecer se seokhwa chegar aqui e nos ver just chillin’. vai ser chato e ranzinza. e eu seeei que você não quer isso. riu, mas tinha sinceridade em suas palavras. estava habituado ao temperamento de seokhwa, mas não conseguia se acostumar a ver os dois alfinetando-se o tempo todo até estarem cansados demais para discutir. como se aquela coisa toda não fosse tensão sexual retraída. revirou os olhos com o pensamento, mas o afastou para dar prioridade ao carinho que fazia nos cabelos macios do moon.
⋙ “Meu maknae”, hm? Jinsoo não tinha problema algum em ouvir aquelas palavras milhares de vezes se fosse necessário, mesmo que o sentido original fosse apenas para enfatizar que ele era o mais novo. O Moon sorriu contra o pescoço de Noah. “Que ele entre e reclame o quanto quiser.”, Jinsoo murmurou, passando os braços ao redor do outro. Não estava no clima para discussões, talvez quem sabe chamasse Seokhwa para se juntar a eles (mesmo que achasse que sua ideia fosse ser prontamente negada). “Velho e ranzinza ele já é”, implicou por fim. Era divertido mesmo que Seokhwa não estivesse ali para se defender. Como se por desafio final, Jinsoo se afastou brevemente de Noah, apenas para que pudesse ir para o colo do mais velho. Encostou o rosto novamente no pescoço do outro, aproveitando silenciosamente o contato.
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church-boy:
whispers no more.
—— eu nunca minto. sua expressão não era exatamente a mais séria, mas noah estava realmente sendo sincero. não tinha um histórico de mentirinhas. —— e idosa é sua vovozinha! e aquele era o máximo de xingamento que o americano tinha a ousadia de dizer em voz alta. estava verdadeiramente coçando-se para pular de uma vez no colo do rapaz e ficar ali, aconchegado, como daquela vez. mas tinha certeza que sua timidez não o permitiria ser aquele mesmo noah da noite em que experimentou bebida alcoólica pela primeira vez, portanto limitou-se a sorrir, dando esperanças a si mesmo. —— você acha que eu sou tão fácil assim? empurrou-o com o braço, mas não ousou desgrudar-se do mais jovem. antes que acabasse caindo de verdade na conversa do garoto, deu uma leve batidinha em sua coxa, logo apontando para o meio do estúdio. —— devíamos voltar a treinar antes que seu esforço nos leve mais longe, dongsaeng-ah. levantou a sobrancelha esquerda, e mesmo a rápida menção do colo de jinsoo, naquele tom usado por ele era tentadora.
⋙ A gama variada de xingamentos de Noah nunca falhava em entretê-lo. Jinsoo riu. Compreendia plenamente a honestidade disfarçada naquelas palavras e não se importava. Sabia que o mais velho estava começando a viver a vida de outro modo só agora e ele estava mais do que disposto a ajudar. Nem mesmo o jogo duro de Noah seria capaz de dissuadi-lo. “Hyung...”, Jinsoo chamou, manhoso. Sabia que o americano tinha razão, tinham que voltar a treinar, porém ao mesmo tempo aquela havia sido a primeira pausa em tanto tempo... Jinsoo escondeu o rosto no pescoço de Noah, claramente adepto da ideia de que, se ele não pudesse enxergar a sala de treino, o treino não existia e portanto não era hora de treinar.
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