journalistapprentice
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journalistapprentice · 6 years ago
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No penúltimo semestre da graduação tive uma pequena desilusão criativa que me fez desistir de um tema que eu desejava muito construir no Trabalho de Conclusão de Curso. Meus planos era de conseguir, de alguma forma, conciliar o Teatro com o Jornalismo. O Teatro por um motivo muito óbvio: é a paixão da minha vida. Desde que me entendo por gente sempre fiz Teatro. E hoje eu trabalho com isso. E o jornalismo pelo simples fato de estar fazendo uma graduação com habilitação em Jornalismo, rs Logo na primeira aula da disciplina de Pré-projeto (disciplina que antecede o trabalho final) a professora me deu uma grande luz, digo, uma grande ideia - de trabalhar o Teatro Jornal, uma das vertentes do Teatro do Oprimido, conceituado por Augusto Boal <3 Pronto! Naquele momento havia decidido que iria fazer um documentário sobre o assunto e tudo certo. Me livraria da bendita monografia. SQN!!!! Cheguei até a conversar com um professor, que talvez pudesse me orientar nessa missão, mas acabei desistindo do tema. E a desistência chegou acontecer porque fui consultar as anotações dos semestres passados, fazer uma retrospectiva das coisas que havia absorvido durante a graduação, e notei que muitos dos trabalhos que realmente tive prazer em construir tinham muito a ver com a minha escrita. Até mesmo os escritos formais, acadêmicos - por mais iniciantes e rasos que sejam, ao meu ver. Mas, principalmente, os textos produzidos nas disciplinas da professora Élica Paiva - Gêneros Jornalísticos, Narrativas Jornalísticas, Semiótica e Comunicação e Educação. Foram disciplinas que realmente deixaram marcas e possibilitaram mudanças significativas para minha vida. E foram disciplinas que me possibilitou ver o Jornalismo de uma maneira mais cuidadosa. De ser vigilante e afetuoso. Tanto para o ato de ler como de escrever. Percebendo os pequenos sinais que o universo comunicava a mim - ou eu comigo mesmo rs -, resolvi me desafiar como nunca havia feito na vida ainda.
Um adendo: Depois de 2 anos na graduação, comecei a ter consciência do que realmente gostava e do que não gostava na área. Foi quando aceitei que não gostava do jornalismo, em si. Da rotina e das funções que um jornalista precisa exercer, basicamente. Por outro lado, notei a grande intimidade e tesão pela Comunicação Social. Passado tudo isso, fui tranquilizando mais a mente e me aceitando. Resolvi então, há quase 5 meses, escrever um livro-reportagem como TCC. O resultado de tudo isso? Em breve eu volto e conto mais!
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